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Francelma Maria de Moura Macêdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FM3 SELF: FERRAMENTA PARA E-BUSINESS DE AUTOMÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal - RN 
 2021 
 
 
 
 
Francelma Maria de Moura Macêdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FM3 SELF: FERRAMENTA PARA E-BUSINESS DE AUTOMÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em 
Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte, como parte dos requisitos para a obtenção do 
título de Mestre em Ciência, Tecnologia e Inovação. 
 
Área de concentração: Gestão da Inovação e da Informação 
 
Orientador: Prof. Dr. Jamerson Viegas Queiroz 
Coorientador: Prof. Dr. Marciano Furukava 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal - RN 
2021 
 
 
 
 
 
MACÊDO, Francelma. FM3 Self: Ferramenta para E-Business de Automóveis 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e 
Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos 
para a obtenção do título de Mestre em Ciência, Tecnologia e Inovação. Área de 
concentração: Gestão da Inovação e da Informação. 
 
Trabalho aprovado em 04 de Novembro de 2021, pela banca examinadora: 
 
Prof. Dr Jamerson Viegas Queiroz - presidente 
Prof. Dr. Eduardo Lopes Marques - externo à Instituição 
Prof. Dr. Henrique Rocha de Medeiros- interno ao Programa 
Prof. Dr. Zulmara Virgínia de Carvalho - interno ao Programa. 
 
Conforme ata registrada pelo número de protocolo UFRN: 23077.127430/2021-12 
 
 
 
 
 
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio 
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 
Sistema de Bibliotecas - SISBI 
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede 
 
 Macêdo, Francelma Maria de Moura. 
 FM3 self: ferramenta para e-business de automóveis / 
Francelma Maria de Moura Macêdo. - 2021. 
 118 f.: il. 
 
 Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande 
do Norte, Centro de Ciência e Tecnologia, Programa de Pós-
Graduação em Ciência Tecnologia e Inovação. Natal, RN, 2021. 
 Orientador: Prof. Dr. Jamerson Viegas Queiroz. 
 Coorientador: Prof. Dr. Marciano Furukava. 
 
 
 1. Automóveis - Tecnologia - Dissertação. 2. Consumidor - 
Dissertação. 3. E-commerce - Dissertação. 4. E-business - 
Dissertação. I. Queiroz, Jamerson Viegas. II. Furukava, Marciano. 
III. Título. 
 
RN/UF/BCZM CDU 658.138:004 
 
 
 
 
 
Elaborado por FERNANDA DE MEDEIROS FERREIRA AQUINO - CRB-15/301 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho está dedicado a todos os profissionais de vendas que procuram 
entender os desejos e necessidades dos clientes. E aos consumidores que buscam 
por decisões mais assertivas através da tecnologia.
6 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço ao meu Deus, memorial de geração em geração. Único, 
Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador. O SENHOR é a Rocha na qual estou 
firmada. 
À Jorge por todo amor e companheirismo nos bons e maus momentos. 
Pelo apoio e encorajamento na minha trajetória pessoal e profissional. Por me 
permitir fazer o mesmo por você. 
À minha mãe, pelo exemplo de vida e amor incondicional. Agradeço 
igualmente ao meu falecido pai, em eterna memória de sua determinação no 
trabalho, profissionalismo, carisma e honestidade. 
Às minhas duas irmãs, por se preocupar comigo. Igualmente aos seus 
companheiros, meus cunhados – agora irmãos, por fazer parte da minha família. 
Às minhas três sobrinhas pelo carinho e por existirem – Amo todos vocês. 
Aos professores do PPgCTI, pela troca, contribuição e ensinamentos. Em 
especial agradeço ao Prof. Dr. Jamerson que orientou meu trabalho de mestrado. 
Agradeço por concluir junto comigo este trabalho. E por sua paciência, sabedoria, 
conhecimento de mercado e profissionalismo. 
Aos colegas de turma, pelas trocas de conhecimento e tantas experiências. 
À todas as empresas onde tive experiências profissionais, em especial aos 
anos que estive na Redenção Nissauto, Nissan Natal/RN e Japan Veículos, 
Nissan Teresina/PI. 
À disponibilidade das igrejas evangélicas de Natal, onde encontrei fé e 
esperança para todas as áreas da minha vida. Em especial aos pastores/amigos 
Marco & Mari pela amizade e orações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Os consumidores estão online 
para obter informações, e a escola de 
pensamento não precisa ser separada de 
onde estão comprando”. 
 
 Katia Beauchamp. 
 
 
8 
 
 
 
RESUMO 
 
A globalização da informação e multiplicação de inovações tecnológicas transformam 
o cotidiano das relações entre consumidores e vendedores em diversos setores, 
especialmente o de automóveis. Movido por mudanças no comportamento de compra 
dos consumidores e dos modelos de negócios das concessionárias de automóveis 
novos, no Brasil, este mercado tem sido fortemente impulsionado pela tecnologia. 
Diante disso este trabalho objetiva explorar a criação, desenvolvimento, testes e 
avaliações da plataforma web FM3Self, um e-business. O E-business é rede de 
sistemas interligados de negócios efetuados por meios eletrônicos. A plataforma 
busca oferecer ao consumidor uma solução ágil, precisa e completa para a consultoria 
digital da compra de automóveis, sob a perspectiva do desenvolvimento 
socioeconômico, tendo como base a seguinte problemática: como a tecnologia 
poderia inovar, melhorar e contribuir para melhores tomada de decisão na consultoria 
de compra automotiva? Para tanto, foi disponibilizado aos usuários um questionário 
de identificação de perfil de compra. Os resultados são armazenados e analisados 
juntamente com a base de informações estatísticas do fm3self.com. Entre outras 
informações, observou-se que há acessos globais. Adicionado com indicadores 
financeiros aceitáveis, a pesquisa se mostrou viável e inovadora. 
 
Palavras-chave: automóveis; consumidor, e-commerce; e-business. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The globalization of information and the multiplication of technological innovations are 
transforming the daily relationships between consumers and sellers in various sectors, 
especially in the automobile sector. Driven by changes in consumer buying behavior 
and in the business models of new car dealerships in Brazil, this market has been 
strongly driven by technology. Therefore, this work aims to explore the creation, 
development, testing and evaluation of the FM3Self web platform, an e-business. E-
business is a network of interconnected business systems carried out by electronic 
means. The platform seeks to offer the consumer an agile, precise and complete 
solution for the digital consulting of car purchases, from the perspective of 
socioeconomic development, based on the following issues: how could technology 
innovate, improve and contribute to better decision-making in automotive purchase 
consulting? For this purpose, a purchase profile identification questionnaire was made 
available to users. The results are stored and analyzed along with the fm3self.com 
statistical information base. Among other information, it was observed that there are 
global accesses. Added with acceptable financial indicators, the research proved to be 
viable and innovative. It was observed that there are global accesses. Added with 
acceptable financial indicators, the research proved to be viable and innovative. It was 
observed that there are global accesses. Added with acceptable financial indicators, 
the research proved to be viable and innovative. 
 
Keywords: automobiles; consumer, e-commerce; e-business. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
LISTA DE FIGURASFigura 1: Método 6-3-5 .............................................................................................. 23 
Figura 2: Revoluções da Indústria Automotiva .......................................................... 25 
Figura 3: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1898 – 1949 ................................ 31 
Figura 4: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1951 – 1959 ................................ 32 
Figura 5: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1960 – 1969 ................................ 33 
Figura 6: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1970 – 1986 ................................ 34 
Figura 7: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1990 – 1999 ................................ 35 
Figura 8: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2000 – 2008 ................................ 37 
Figura 9: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2009 – 2014 ................................ 38 
Figura 10: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2015 – 2020 .............................. 39 
Figura 11: Processo decisório do cliente .................................................................. 42 
Figura 12: Passos de vendas de automóveis 2021 ..................................................... 47 
Figura 13: Detalhes da Logomarca FM3Self ............................................................. 68 
Figura 14: Principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves ..................... 69 
Figura 15: FM3Self e Marktplace Amazom Seller Central ......................................... 71 
Figura 16: Home- Tela FM3 Self ............................................................................... 72 
Figura 17: Simulação FM3Self - de Perfil do Consumidor ......................................... 73 
Figura 18: Resultados de simulação do perfil............................................................ 74 
Figura 19: Função notícias ........................................................................................ 75 
Figura 20: Desempenho do Instagram @FM3Self Automobil∈ ................................. 77 
Figura 21: Planejamento Estratégico ....................................................................... 93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICO 
 
Gráfico 1: Composição da equipe de vendas |2019 – Brasil x Estados Unidos ....... 45 
Gráfico 2: Patamar Histórico das Vendas E-commerce de 2010 a 2021 .................. 54 
Gráfico 3 : Evolução dos meses por faturamento 1S20 vs 1S21 .............................. 55 
Gráfico 4: Análise do Volume de Consumidores e Ticket Médio Gasto .................. 56 
Gráfico 5: Variação do número de pedidos e faturamento 1S20x1S21 ..................... 57 
Gráfico 6: Uso de Sites de Busca e Redes Sociais Antes de Pesquisar Loja .......... 58 
Gráfico 7: Faturamento e Pedidos: Mobile X Desktop ............................................... 59 
Gráfico 8: Representação do E-commerce Brasil por Regionalidade ...................... 60 
Gráfico 9: Registros de patentes automobile e-commerce - 1974 a 2021 ................. 61 
Gráfico 10: Levantamento de Patentes no Brasil de 1974 a 2021 ............................ 62 
Gráfico 11: Levantamento de patentes – automobile e-commerce ......................... 63 
Gráfico 12: Quantidade de acessos por Estado ........................................................ 78 
Gráfico 13: Valor de renda por Estado ...................................................................... 78 
Gráfico 14: Histórico de acessos ao FM3 Self em 2021 ............................................ 79 
Gráfico 15: Estatística de Acesso ao FM3Self no mundo ......................................... 79 
Gráfico 16: Páginas da URL/ Top 25 ......................................................................... 80 
Gráfico 17: Análise do Valor Presente Líquido ......................................................... 91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1: Nove Pilares da Industria 4.0 .................................................................. 28 
Quadro 2: Expressões utilizadas nas consultas às bases de dados. ........................ 65 
Quadro 3: Canva Model Business ............................................................................ 81 
Quadro 4: Sumário Executivo FM3 Self .................................................................... 82 
Quadro 5: Riscos ....................................................................................................... 84 
Quadro 6: Estratégias Inbound & Outbound FM3Self ............................................... 94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Carro por Assinatura vs Financiado vs à Vista .......................................... 51 
Tabela 2: Custos iniciais ........................................................................................... 85 
Tabela 3: Custos Fixos ............................................................................................. 86 
Tabela 4: Custos Variáveis ....................................................................................... 87 
Tabela 5: Dados utilizados para a análise financeira ................................................ 86 
Tabela 6: Resumo da simulação de Receitas e Despesas ...................................... 87 
Tabela 7: Valoração FM3Self ................................................................................... 88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 16 
1.1 Objetivo ......................................................................................................... 18 
1.2 Objetivo Geral ............................................................................................... 18 
1.3 Objetivos Específicos .................................................................................... 18 
1.4 Justificativa ..................................................................................................... 19 
2 FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICO- EMPREENDEDORA .................................. 21 
2.1 Ciência Empreendedora ................................................................................ 22 
2.2 História da Evolução da Industria Automotiva ............................................... 24 
2.3 História do Automobilismo no Brasil .............................................................. 30 
2.4 Consumidores: conceito, segmentação e comportamento ............................ 41 
2.5 Modalidades de atendimento dos vendedores .............................................. 44 
2.6 Processos de Vendas no Mercado Automobilístico ....................................... 46 
2.7 Carros por assinatura .................................................................................... 50 
2.8 Comércio Eletrônico brasileiro ....................................................................... 53 
2.9 Mapeamento de Patente ................................................................................ 60 
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 64 
4 FM3 SELF: Escolha Você Mesmo .................................................................... 66 
4.1 Cenarização do problema/ oportunidade ....................................................... 67 
4.1.1 Escolha da marca ................................................................................... 67 
4.2 Desenvolvimento Tecnológico ........................................................................ 68 
4.2.1 Aplicação das Técnicas de Criação ..................................................... 68 
4.2.2 Desenvolvimento Técnico ....................................................................70 
4.3 Validação Tecnológica ................................................................................... 71 
4.3.1 Funcionalidades do site ........................................................................ 72 
4.3.2 Resultados do FM3 Self ....................................................................... 76 
4.3.2.1 Desempenho em Redes Sociais ............................................ 76 
 4.3.2.2 Dados do Painel de Controle FM3Self................................... 77 
4.4 Modelo de Negócios ...................................................................................... 81 
4.4.1 Canva Model Business ......................................................................................... 81 
4.4.2 Sumário Executivo .................................................................................................. 82 
4.4.3 Valoração Do Negócio .......................................................................................... 83 
15 
 
 
 
 4.4.3.1 Levantamento de riscos ........................................................... 84 
4.4.3.2 Simulação de Investimentos Iniciais, fixos e variáveis ............... 85 
4.4.3.3 Resultados Financeiros Projetados ........................................... 87 
4.5 Estratégia de Inovação ............................................................................. 92 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 94 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 96 
APÊNDICE A ......................................................................................................... 112 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A globalização da informação e disseminação das inovações tecnológicas 
transformam o cotidiano das relações entre consumidores e vendedores, 
independente do setor em que se relacionam. Postman (1994, p. 27) acredita que 
“uma nova tecnologia não acrescenta nem subtrai coisa alguma. Ela muda tudo”. 
Essas novidades tecnológicas estão deixando de ser fonte de informação fria e 
racional para ser um meio de interatividade pessoal ou profissional (BORGES, 2021; 
CORTESE, 2018). 
Segundo Galdino & Stouthuysen (2020), as empresas se esforçam para 
adequar práticas do ambiente físico ao ambiente virtual, haja vista necessidade de 
restauração do elo de comunicação e informação um tanto perdido com situações 
ocasionadas pelo isolamento social, em meio a uma pandemia de Covid-19. 
O termo e-business, acrônimo do inglês Eletronic Business, no sentido amplo, 
se refere à rede de sistemas interligados de negócios efetuados por meios eletrônicos, 
geralmente na internet (DALEVSKA et. al, 2019; CRISTOFARO, 2020). Os negócios 
estão sendo remodelados. Com isto surge a junção de múltiplas funcionalidades. 
As vendas de produtos por meio digital, publicidade, locação, propaganda e 
outras ferramentas digitais que automatizam cálculos ou até mesmo decisão podem, 
juntos, formar subconjuntos de um e-business para determinado setor de mercado, 
como é o caso dos setores de vendas de automóveis. 
Segundo Tidd e Bessant (2018), a inovação assume diferentes formas, mas 
pode ser sintetizada em quatro diferentes tipos: (i) inovação de produtos; (ii) inovação 
de processos; (iii) inovação de posição; e (iv) inovação de paradigma. Portanto, assim 
como automóveis evoluem, também se faz necessário que haja inovações 
tecnológicas para facilitar a pesquisa de compra dos seus consumidores. Quando se 
trata de e-business, pode-se afirmar que há envolvimento de todos os tipos de 
inovação, uma vez que, elas podem ser provenientes das mudanças disruptivas 
no comportamento de consumidores e empresas. 
Este trabalho de mestrado buscou analisar e comparar diversas referências 
bibliográficas acerca dos principais temas que envolvem tecnologia e inovação no 
mercado de vendas de automóveis e com isto buscou desenvolver um e-business 
17 
 
 
 
capaz de auxiliar nas tomadas de decisões e outras demandas do consumidor e 
concessionárias de veículos automotores. 
A transformação tecnológica da indústria automobilística, bem como as 
relações comerciais a partir dela, avançam à medida em que se investe e aplica tempo 
e recursos na pesquisa e desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. 
Atualmente, além da indústria 1.0, indústria 2.0, indústria 3.0, indústria 4.0 e indústria 
5.0, já se especula sobre indústria 6.0, que busca o equilíbrio entre tecnologia e ética. 
Acerca da metodologia, é descrito o estado da arte e o estado da técnica bem 
como métodos, ferramentas e abordagens que foram utilizados na construção dessa 
plataforma FM3Self. 
Quanto a valoração do negócio e-business, durante o estudo, foram analisados 
possíveis riscos, custos (iniciais, fixos, variáveis) e retorno do investimento. 
De tal modo, compreende-se que consumidores de automóveis necessitam de 
um sistema mais completo para tomada de decisão, visto que as montadoras ofertam 
diversos segmentos com inúmeras características próprias (CARRONDO, 2018). 
Diante disso este trabalho objetiva, criar, desenvolver e testar uma plataforma e-
business que ofereça ao consumidor uma solução ágil, precisa e completa para a 
consultoria digital da compra de automóveis, sob a perspectiva do desenvolvimento 
socioeconômico, tendo como base a seguinte problemática: como a tecnologia pode 
inovar, melhorar e contribuir para melhorias na tomada de decisão na consultoria de 
compra automotiva? 
A organização do presente estudo inicia-se com essa abordagem introdutória, 
seguida pela seção 2, fundamentação científico- empreendedora na qual são 
exploradas abordagens, metodologias e ferramentas de criação de soluções 
tecnológicas aplicadas na solução FM3 Self, até chegar no protótipo da defesa. Além 
disso, também é explorado a história da evolução da indústria automobilística no Brasil 
e no mundo, conceitos e comportamentos dos consumidores e vendedores, processos 
de vendas, conceitos e comparativos do uso de carros por assinatura, e-commerce 
como realidade e tendência de mercado e, por fim, levantamento de patentes. A seção 
3, metodologia, traz os meios de pesquisa utilizados durante o atual estudo. 
Posteriormente, a seção 4 expõe o desenvolvimento tecnológico do e-business 
FM3Self. Na seção 5, encontram-se as considerações finais do estudo, além de 
sugestões para trabalhos futuros. Na seção Referência, são apresentadas as 
18 
 
 
 
bibliografias utilizadas na pesquisa. E, finalmente no apêndice A, é descrita a lógica 
de programação dos resultados obtidos na identificação do perfil do cliente. 
 
1.1 Objetivo 
 
O objetivo desse trabalho de mestrado é a apresentação do e-business 
FM3Self. Um conglomerado de negócios que visa oferecer ao consumidor uma 
solução inovadora para a consultoria digital da compra de automóveis, sob a 
perspectiva do desenvolvimento socioeconômico. As ações realizadas nesse 
trabalho seguiram conforme os objetivos descritos a seguir. 
 
1.2 Objetivo Geral 
 
O objetivo geral consistiu-se em apresentar o e-business FM3Self, uma 
plataforma digital que oferece uma solução inovadora para a consultoria de 
compra automotiva. 
 
1.3 Objetivos Específicos 
 
a) Criar, desenvolver e testar uma plataforma e-business aplicado ao setor de 
automóveis; 
b) Fomentar e Disponibilizar uma solução ágil, precisa e completa para a 
consultoria de compra automotiva; 
c) Incentivar automatização nos processos de compra e venda dos automóveis; 
d) Contribuir para a relevância da publicidade e propaganda no setor 
automobilístico, isto é, promover divulgação de notícias e debater assuntos 
relevantes acerca dos produtos e serviços. 
 
1.4 Justificativa 
 
No Brasil, o setor de vendasde automóveis novos vem buscando recuperar-se 
desde que se instaurou a crise sanitária de Covid-19. Os últimos anos têm sido 
desafiadores. Em comparação com 2019, o ano de 2020 teve queda de 26,6% no 
faturamento de veículos comerciais e leves. Já o primeiro mês do ano de 2021, teve 
19 
 
 
 
uma queda de 30,17%, se comparado a dezembro de 2020 e, 11,7% se comparado a 
janeiro de 2020 (FENABRAVE, 2021). 
De acordo com o Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos 
Automotores (Anfavea), até 2020 o setor automobilístico dispunha de 67 fábricas em 
10 estados do Brasil, sendo 38,08% dessas fábricas no estado de São Paulo. Esta 
grande concentração de unidades na região se deve a fatos, como a boa infraestrutura 
e localização. 
Na última década houve inauguração de 16 novas fábricas de veículos 
automotores no Brasil, sendo que oito delas correspondem a marcas que iniciaram a 
produção no país (COSTA 2021 apud ANFAVEA, 2020). Com a pandemia de Covid-
19, por determinações governamentais, no início do segundo trimestre de 2020 quase 
todas as fábricas fecharam temporariamente. Medida esta que gerou uma grave crise 
e queda de 77% nos emplacamentos de veículos novos, se comparado ao mesmo 
período do ano anterior (ANFAVEA, 2020). Outro agravante que tem contribuído com 
a diminuição no volume de faturamento de automóveis é a crise dos semicondutores 
na produção dos carros novos. 
O Semicondutor é uma peça fundamental para a indústria de transformação, 
sendo matéria-prima na fabricação dos mais variados bens de consumo. (GAMA, 
2021). Na indústria automobilística é usado desde a produção de freio até sistemas 
de entretenimento. Sua complexa produção também afeta a produção de outros bens 
(FERREIRA, 2021). 
De acordo com dados da Anfavea - Associação Nacional dos fabricantes de 
Veículos Automotores (2021) entre 100 mil e 120 mil veículos deixaram de ser 
produzidos no Brasil devido à crise de falta de semicondutores. A entidade prevê que 
até final de 2022 a indústria automotiva deixe de produzir 420 mil automóveis, 
estabilizando-se somente no terceiro trimestre. A nível global, entre 5 e 7 milhões de 
automóveis deixaram de ser fabricados (ANFAVEA, 2021). 
A falta de abastecimento dos semicondutores é a principal razão pelo qual 
fábricas atrasam a produção, faturamento e consequentemente a oferta de seus 
carros, apesar da demanda existente. Essa relação de baixa oferta e alta demanda 
ocasiona preços mais altos e mudanças no comportamento de compra no consumidor. 
(DE SOUZA e HIROI, 2021). 
20 
 
 
 
Em pesquisa feita pela ANFAVEA (2021) sobre intenção de troca do carro neste 
ano, 75% dos entrevistados afirmaram que querem trocar/comprar de carro em 2021. 
Mas devido à demora na fabricação, 86% responderam que devem recorrer ao 
mercado de usados. 
Nos períodos de guerras houve um desvio de foco de produção por parte das 
montadoras de veículos comerciais para a fabricação de veículos, motores de 
caminhão e aviões. Com o fim das guerras as montadoras se esforçam em atender 
ao público. Nesse sentido, entende-se que o maior esforço das montadoras é a 
constante inovação dos seus produtos e processos pois as ideias, normalmente, são 
copiáveis e, por vezes, até aprimorada. Por isto elas devem entender a sociedade. 
Os conceitos mudam, antes uma geração priorizava o acúmulo de bens, 
atualmente a nova geração prioriza mobilidade, economia, otimização do tempo. O 
comportamento do consumidor é, portanto, volátil e as empresas precisam se adequar 
a ele, pois não existe empresa sem cliente (PINNA, et. al, 2019). 
Crises podem ser oportunidades para surgimento de soluções (ROSSETTO, 
2020). A justificativa deste trabalho, portanto, consiste na necessidade do mercado 
automobilístico em dispor de uma aplicação personalizada que facilite ao consumidor 
a consultoria de pesquisa e compra de automóveis através da definição de perfil para 
tomadas de decisões mais assertivas. 
A implantação de ferramentas digitais utilizando o e-business é um diferencial 
competitivo que irá integrar áreas da pesquisa e compra de automóveis. Isto otimiza 
a pesquisa e gera novos negócios, podendo aperfeiçoar o poder de decisão do cliente 
final, além de entregar uma experiência de compra online com maior qualidade. Com 
base no exposto, este trabalho buscará evidenciar as funcionalidades do e-business 
no mercado automotivo. 
Para o consumidor, a função e-commerce é importante pois aproveita o tempo 
que está online para realizar suas compras quando e onde quiser, bastando ter acesso 
a internet e um dispositivo móvel. Mas apenas isto não basta para uma pesquisa 
completa. Um e-business pode ser melhor ao interligar informações para análise da 
compra (GONÇALVES, 2016). O e-business pode ser, portanto, um tipo de negócio 
de suporte para decisões mais assertivas, uma vez que, mostra a opção mais 
adequada ao usuário. 
 
21 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICO- EMPREENDEDORA 
 
Este capítulo apresenta conceitos acerca de temas relevantes para a 
concepção do trabalho e, consequentemente, para criação da proposta de valor para 
FM3 Self, e-business para automóveis. 
Inicialmente é explorado a ciência empreendedora, um esboço teórico sobre 
abordagens, metodologias e ferramentas de criação tecnológicas aplicadas a solução 
FM3Self desde a ideação até a prototipagem. 
Em seguida é apresentado o histórico da evolução da indústria automobilística. 
Compreende-se que, os processos evolutivos de máquinas e processos na produção 
tem correlação direta ou indireta com o melhoramento ou inovação tecnológica. Vale 
ressaltar que, certos países podem estar adiantados ou atrasados em relação às fases 
da evolução industrial em relação a outros. Isto porque, o problema da industrialização 
é cumulativo às situações econômicas, cultural e política. 
De modo particular, no tópico 2.3, o caso da industrialização automobilística no 
Brasil é estudado. O autor teve o cuidado de reunir em figuras os principais momentos 
deste mercado desde 1898, quando chegou o primeiro automóvel até o ano de 2021. 
O que se percebe é o crescente investimento por parte das fábricas no país, apesar 
das crises políticas e lentidão no desenvolvimento da industrialização automotiva 
nacional. Algo, no entanto, não mudou na comercialização de automóveis: alguém 
vende e outro alguém compra. O que muda é o produto e a forma como é vendido. 
Entre muitos fatores, as mudanças são influenciadas pelo comportamento dos 
consumidores. 
Em busca de melhorar a escolha de compra do consumidor outro relevante 
assunto a ser estudado são os indicadores da escolha de compra do automóvel. A 
autora apresenta o conhecimento baseado em pesquisas bibliográficas e sua vivência 
profissional na área de vendas em duas concessionárias japonesas do nordeste do 
Brasil. Nisto fica entendido a investigação da necessidade e desejo do consumidor, 
adicionado às fases do processo de vendas. 
Nos últimos tópicos (Carros por assinatura, Comércio Eletrônico brasileiro e 
Mapeamento de Patente) são discutidas novas tendências de uso dos automóveis, 
conceitos e dados atuais sobre e-commerce e, por fim, estudo sobre a quantidade de 
registros de patentes para e-commerce de automóveis. 
22 
 
 
 
 
2.1 Ciência Empreendedora 
 
A inovação é a criação ou aprimoramento de soluções para atender mercados 
ou gerar valor para a sociedade, isto é, criar ou desenvolver novos produtos, serviços 
ou mercados, métodos de produção ou sistemas de gestão (GRÜTZMANN, 2019 
apud OECD, 2005; CROSSAN & APAYDIN, 2010). A inovação no contexto do 
empreendedorismo é um elemento essencial para o crescimento econômico de 
Países e sociedades (FIATES, 2014). Os autores entendem a inovação como a 
transformação de ideias em produtos, serviços e processos de maneira inovadora. 
Entretanto a inovação também pode se fazer presente no princípio, ou seja, na forma 
como asideias são criadas. 
A criação de ideias ou criatividade pode ser discutida por diversas abordagens, 
metodologias e ferramentas de criação. Nisto, não há definição exata para o termo 
criatividade, devido sua natureza plurifacetada que se distancia da ideia de ser apenas 
notável ou definido com exatidão (Sharma & Teper, 2008). Contudo, segundo 
Karkockiene (2005), apesar do conceito inexato, pode-se verificar pontos similares 
nos trabalhos investigativos em escala global. A criatividade pode, ainda, ter 
correlação com outros termos, é o que acontece com a temática entre criatividade e 
inovação. 
No relatório Future of Work (2018), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, 
é afirmado que a criatividade ou criação de ideias é uma das três habilidades 
essenciais para o trabalho e para as profissões, juntamente com resolução de 
problemas complexos e pensamento crítico. Já no último relatório do Fórum 
Econômico Mundial (2021), sobre tecnologias do futuro, a facilidade de acesso à 
informação é apontada como responsável pelo surgimento de inovações tecnológicas 
como, por exemplo, o setor de educação que apresenta crescimento de 10% ano a 
ano dos cursos massivos online abertos. 
A criação de ideias para uma solução empreendedora, portanto, acontece de 
várias maneiras. Uma delas é um método executado de maneira coordenada: O 
método 6-3-5, comummente conhecido como Brainwriting. Trata-se de uma dinâmica 
para criação de ideias em coletividade. Um grupo de seis pessoas apresentam três 
soluções, no tempo máximo de cinco minutos. Este processo se repete de acordo com 
23 
 
 
 
a necessidade do objetivo (CLOQUELL BALLESTE, 2008; GAIÃO FILHO e CAMPOS 
2016; ALEMANY DÍAZ, María del Mar et al, 2017), conforme Figura 1: 
Figura 1: Método 6-3-5 
 
Fonte: InnoSkill (2008) 
 
Métodos que utilizem inteligência coletiva são benéficos, uma vez que, segundo 
Minuano (2020) apud Lévy (2003, p. 28) a “Inteligência Coletiva é distribuída por toda 
parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma 
mobilização efetiva das competências”. O objetivo principal deste método consiste em 
reconhecer e enriquecer mutuamente as pessoas em prol da coletividade. 
O método 6-3-5 pode ser associado com diversas ferramentas de comunicação 
para criar ideias de maneira presencial e/ou virtual. O Framework Criativo 
desenvolvido pelo designer Cristiano Alves da Universidade Federal de Santa 
Catarina, é uma abordagem que utiliza esse método. As equipes desenvolvem ideias 
de maneira presencial, expondo-as em postites ou virtualmente através de 
plataformas digitais. A plataforma Miro, por exemplo, é um quadro branco que permite 
a interação de várias pessoas, ao mesmo tempo, no ambiente virtual. A interação 
permite a inserção de vídeos, notas, links e figuras (MACÊDO et. al, 2021). A maior 
dificuldade encontrada ao utilizar o Framework Criativo pode ser a definição de 
conceitos originais, acerca das ideias. 
De acordo com Baxter (2011) para que as ideias fluam, torna-se necessário 
superar os bloqueios à criatividade, que surgem em consequência dos pensamentos 
convencionais. O framework Criativo, associado ao método 6-3-5 em uma plataforma 
digital, permite a liberdade de expressão aos seus participantes. 
Quanto às metodologias utilizadas para desenvolvimento de software, os 
modelos tradicionais são mais estáticos e menos flexíveis para mudanças de escopo. 
Os mais conhecidos são Cascata, que se trata de uma sequência lógica e detalhada 
24 
 
 
 
acerca do problema e suas resoluções. Há também a Prototipação, que consiste em 
suscinta demonstração do software. Outro modelo de metodologia são as do tipo 
Ágeis. Mais flexível quanto aos prazos e alterações. (DOS SANTOS SILVA, DE 
SOUZA, & CAMARGO, 2013). As mais conhecidas são: Scrum e Kanban. O Scrum 
tem como fundamento a transparência, inspeção e adaptação. Ideal para equipes com 
dificuldade de disciplina. Já no Kanban a ideia é que as tarefas sejam executadas em 
etapas, e sob demanda, a fim de otimizar recursos, sem desperdício e mantendo o 
fluxo de trabalho em funcionamento constante (ALQUDAH e RAZALI, 2017). 
Entende-se que a preferência pela técnica de metodologias ágeis, pode 
ocorrer, devido a necessidade de alterações no projeto ao logo do seu 
desenvolvimento. Quando se trata de negócios voltadas à tecnologia, facilidade de 
mudança pode ser um aspecto positivo, devido às constantes evoluções neste setor. 
A seguir, o tópico 2.2 descreve a história da evolução da indústria de automóveis. Este 
conhecimento é relevante para conhecer a evolução do produto experimentado no e-
business. 
 
2.2 História da Evolução da Indústria Automotiva 
 
Ao decorrer de toda história, incontáveis inovações tecnológicas foram 
relevantes para a formação de áreas de pesquisas e desenvolvimento, desde a 
invenção do motor a vapor que representou a base para o início da indústria, o que 
levou à revolução industrial. Um acontecimento de suma relevância, que até os dias 
atuais, gera resultados na evolução da tecnologia, buscando uma eficiência e eficácia 
nos processos (FENERICK & VOLANTE, 2020). 
O produto – automóveis é o “ensaio” ou experimento deste projeto. Os 
automóveis evoluem assim como os telefones e computadores. Em evidência, estes 
se tornaram sistemas embarcados na vida das pessoas e nos automóveis. 
Especialistas e leigos no assunto, ainda que em diferentes percepções, têm 
vivido constantes inovações dos automóveis todos os anos. Lançamentos que, 
adicionado às repaginações estéticas e inovações tecnológicas, têm empregado 
novos sistemas que contribuem para preservação do meio ambiente e interesses 
socioeconômicos. Um exemplo comum são os motores turbo que combinam potência 
(alto desempenho na aceleração), (economia) e (baixo consumo de combustível). 
25 
 
 
 
Vale ressaltar, no tocante a preservação do meio ambiente, automóveis que 
funcionam com fontes alternativas: hidrogênio, eletricidade e sistemas híbridos. 
Nas revoluções da indústria, do setor automotivo, nota-se uma curvatura que 
indica o crescimento exponencial em complexidade de produção, produtividade, 
automatização, inovação, consumo, segurança e ética, conforme Figura2: 
Figura 2: Revoluções da Indústria Automotiva 
 
Fonte: Autora (2021) 
 
Para observar a dimensão em que se encontra o mercado atual e tendências 
futuras, é importante analisar os acontecimentos passados. Conhecer a evolução do 
mercado de automóveis é conhecer a evolução da indústria. 
A primeira revolução industrial ou indústria 1.0 teve início na Inglaterra, no 
século XVIII, entre os anos de 1760 e 1860. Posteriormente, disseminou-se para 
França, Bélgica, Países Baixos, Rússia, Alemanha e Estados Unidos e outros 
países (BOETTCHER, 2015). 
O período da Indústria 1.0, quanto aos avanços tecnológicos, foi caracterizado 
pela invenção da máquina a vapor e utilização do carvão como principal fonte de 
energia (HOFFMANN, 2018). Partindo da lógica do autor, o primeiro projeto de um 
carro, no mundo, teria surgido entre o final da indústria 1.0 e início da indústria 2.0. 
26 
 
 
 
Segundo relata Godinho (2018), no ano de 1876 o francês Nicolas-Joseph 
Cugnot realizou um aperfeiçoamento da máquina a vapor e criou a primeira carruagem 
a vapor do mundo, uma das versões que tempos depois iria originar os automóveis. 
Pasquini (2020) acrescenta que novas fontes de energia, utilização de 
máquinas a vapor, desenvolvimento dos meios de comunicação (telégrafos) e a 
divisão e especialização do trabalho provocaram perda de autonomia 
e mudanças radicais na vida dos trabalhadores afetados. 
A segunda revolução industrial ou Indústria 2.0 ocorreu entre segunda metade 
do século XIX e início do século XX, terminando durante a segunda guerra mundial 
(SAKURAI & ZUCHI, 2018; PASQUINI, 2020). Essa fase foi marcada por processos 
semiautomatizados além da produção e consumoem massa. 
As invenções estavam relacionadas ao uso do petróleo como fonte de energia 
e motores a combustão. No ano de 1885, o alemão Karl Benz criou o primeiro carro 
movido a gasolina, que tinha apenas três rodas. Desde esse período iniciou-se a 
corrida pela produção e vendas de automóveis. É o caso da empresa francesa 
Panhard e Lavassor e grandes nomes que permanecem até os dias atuais 
(SIQUEIRA, 2015; HEINISCH, 2020; RAMOS, 2020). A energia elétrica também 
passou a ser fonte para os motores. Com os avanços tecnológicos surgem as 
indústrias Ford ou Fordismo, com foco em inovações técnicas e organizacionais. 
A terceira revolução industrial - revolução tecno científica ou Indústria 3.0, 
surge na segunda metade do século XX, após a segunda guerra mundial. Os avanços 
ultrapassam o campo da indústria atingindo significativas melhorias na ciência 
(SANTANA, 2021; MACÊDO, 2019). 
De acordo com Beduka (2019) foi o tempo da “introdução da biotecnologia, 
robótica, avanços na área da genética, telecomunicações, eletrônica, transporte, entre 
outras áreas, transformaram não somente a produção, como também as relações 
sociais, o modo de vida da sociedade e o espaço geográfico”. Os avanços científicos 
seriam, portanto, resultado da globalização dessa terceira fase da revolução. 
Herança criada por necessidade na segunda guerra mundial, muitas 
ferramentas tecnológicas dessa fase foram integradas na dinâmica da indústria 
automobilística. Tanto no processo como nos produtos: robôs para montagem de 
veículos, GPS embarcado sem contar com circuitos elétricos, tablet integrado e 
outros aparatos que até hoje fazem parte dos automóveis. 
27 
 
 
 
O Sistema Toyota de Produção – Toyotismo, surgiu nessa época como 
inovadora técnica e método revolucionário com intuito de aumentar a produção e 
eficiência além de, minimizar desperdícios (DIAS, 2018; PINTO & ANTUNES, 2018; 
PAULO, 2020). No entanto, consequências na vida dos trabalhadores também foram 
destaque, uma vez que, o trabalho do homem, cada vez mais, passou a ser substituído 
por máquinas acarretando desvalorização e exploração da mão de obra. Nas fases 
iniciais da indústria, as máquinas complementavam o trabalho do homem, nesta o 
homem passa a ser o complemento do trabalho das máquinas. 
O aprimoramento das máquinas e inovação na produção, “um novo conceito 
surgiu, como parte da estratégia do governo alemão para o desenvolvimento de alta 
tecnologia para a manufatura do país: Indústria 4.0, do alemão Industrie 4.0.” 
Segundo a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o conceito da Indústria 4.0 
pode ser definido como “a transformação completa de toda a esfera da produção 
industrial através da fusão da tecnologia digital e da internet com a indústria 
convencional”. (FIRJAN, 2016, p.7 apud EUROPEAN PARLIAMENT, 2015). 
A indústria 4.0 surgiu em meados de 2010 (PORTES, 2021), marcado por 
integração entre as tecnologias iniciadas na terceira revolução industrial, ou seja, trata 
da relação entre o mundo físico e virtual. 
As mudanças ocasionadas pela quarta revolução industrial são profundas 
(QUEIROZ et al., 2018) e quando observadas sobre a perspectiva humana, podem 
ser promissoras ou perigosas. 
As tecnologias digitais não foram novas, mas causaram ruptura à revolução 
anterior, à medida que se tornaram mais integradas e sofisticadas. O que causou 
transformação na sociedade e economia global (WERNER, 2019; SCHWAB, 2016). 
O autor correlaciona o período com impactos da inteligência artificial para analisar 
textos jurídicos como forma de contribuição no processo de categorização preditiva 
de acórdãos. 
O início de indústrias inteligentes tende a associação de funções, que segundo 
Matos (2018, p.15) “este novo paradigma tecnológico consiste em incorporar as 
inovações do mundo digital, virtual e super conectado às grandes redes de 
comunicação global, com diversos e sofisticados sensores em máquinas e 
equipamentos.” Dada essa importância da inovação, é válido detalhar características 
da Indústria 4.0. Rüßmann et. al (2015), no relatório da BCG (Boston Consulting 
28 
 
 
 
Group), apresenta nove pilares de tecnologias disruptivas responsáveis pela 
transformação da produção industrial, conforme Quadro 1: 
Quadro 1: Nove Pilares da Industria 4.0 
 
Robôs Autônomos – realizam, variavelmente, tarefas sem ajuda 
constante de humanos. Podem ser flexíveis e cooperativos e aprender 
com seus criadores. Eg.: robô móvel para carregamento de elétricos, 
desenvolvida pela VW Group Components. 
 
Simulações – Simulações 3-D de produtos, materiais e processos de 
produção. Usa dados em tempo real para espelhar o mundo físico em 
um modelo virtual. E.g.: CNC Shopfloor Management Software Suíte da 
Siemens; 
 
Integrações de Sistemas – Integração coesa entre de Empresas, 
clientes e, fornecedores através das redes de dados universais. O que 
permite cadeias de valor automatizadas. E.g.: AirDesign, plataforma de 
colaboração para a indústria aeroespacial e de defesa europeia. 
 
Internet das Coisas – Computação incorporada por sensores e 
máquinas que estão em rede, interagindo entre si, com controladores 
mais centralizados, conforme necessário. Descentraliza análise e 
tomada de decisões, permitindo respostas em tempo real. E.g.: Hector, 
o primeiro carro de internet da Índia; 
 
Cibersegurança - Sistemas de gestão e produção conectados tendem 
a optar por mais proteção contra ameaças à segurança cibernética 
devido ao aumento da conectividade e uso de protocolos de 
comunicação padrão. E.g.: Kaspersky Proteção de Carros Conectados; 
 
Computação em Nuvem - Com maior compartilhamento de dados 
entre locais e limites da empresa, a computação em nuvem 
alcança tempos de reação de apenas alguns milissegundos. 
E.g.: Qualcomm Technologies lançou a 
plataforma Snapdragon Automotive - conectar veículos à nuvem. 
 
Impressão 3D/ Manufatura Aditiva – A produção de pequenos lotes de 
produtos customizados oferece vantagens por complexidade e 
leveza. O que reduz distâncias de transporte e o estoque 
disponível. E.g.: Impressora 3D da Stratasys na linha de montagem da 
Ford. 
 
Realidade Aumentada – Suporte a uma variedade de serviços, como a 
seleção de peças, envio de instruções de reparo por meio de 
dispositivos móveis. Entre as inovações está o conceito Digital Twin – 
testar antes de montar. E.g.:  óculos 3D, joysticks e a tela de 
projeção na fábrica da Fiat Chrysler Automóveis – MG. 
 
Big Data - A análise baseada em grandes conjuntos de dados através 
de sua coleta e avaliação de fontes diferentes, utilizando equipamentos 
e sistemas. E.g.: A Tesla reúne todos os dados do usuário através de 
sistemas embarcados. 
Fonte: Adaptado de relatório do BCG (Boston Consulting Group). (2015) 
 
29 
 
 
 
Alfaro & Sachuk (2006, p. 8) relatam sobre a importância da inovação 
tecnológica ao afirmar que “a inovação desempenha importante papel como 
instrumento de vantagem competitiva”. Porter (1989, p.1) acrescenta que a “estratégia 
competitiva [através da inovação] visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável 
contra as forças que determinam a concorrência na indústria”. Esta visão é lógica 
tendo em vista que as organizações estão em busca de melhorias para otimizar, 
processos, recursos, aperfeiçoar produtos e vender mais. Portanto, obter mais 
destaque a fim de aumentar seu valor de mercado. 
A quinta revolução industrial, tema recente, busca potencializar as tecnologias 
presentes na indústria 4.0. Sua principal característica é equilibrar inteligência artificial 
e inteligência humana, colocando o trabalho humano como mola propulsora que move 
todo o processo (AVENDAÑO, 2019; GLÓRIA, 2021). 
Em 2015, o cientista americano David Hanson criou a robô Sophia, criada com 
o uso da inteligência artificial. Sua inovação ganhou destaque mundial por imitar 
habilidades humanas. A robô reproduz até sessenta e duas expressões faciais. Alémdisso, conta piadas e debate alguns assuntos cotidianos. Em 2017, a robô Sophia foi 
o primeiro robô a receber título de cidadania, concedido pela Arabia Saudita. 
De acordo com Zatta (2020), em artigo publicado na Revista Êxito, o aumento 
na demanda por produtos personalizados, investimentos na Indústria 5.0 mostram-se 
coerentes com esta realidade, em que o toque humano volta à manufatura. 
Segundo Pancini (2021), em artigo da Revista Exame, a empresa 
chinesa Hanson Robotic, que produziu Sophia, iniciou a produção em massa destes 
robôs com finalidade primordial em auxiliar profissionais de saúde e amenizar a 
solidão de indivíduos isolados pela pandemia de Covid-19. Segundo a autora, outras 
finalidades estão inclusas na capacidade destes robôs como, cuidar de idosos, 
doentes e prestar assistência no setor varejista e aéreo. Trazendo esta inovação para 
a realidade do setor automotivo, entende-se que a inteligência artificial de Sophia 
poderia ser adaptada, no mínimo na recepção de clientes em concessionárias de 
veículos. 
O exemplo citado mostra que a quinta revolução industrial já se iniciou para 
alguns países. Aconselha-se ao leitor, que assista vídeos demonstrativos do robô 
Sophia, ativamente, expressando gestos humanos em seus discursos. 
30 
 
 
 
A proposta da indústria 5.0 é deixar o trabalho repetitivo para máquinas e 
trabalhos de inteligência para os humanos. Elon Musk, CEO da Tesla, admitiu que a 
automação excessiva da linha de produção do Modelo 3 foi um erro, ao divulgar em 
suas redes sociais que “os seres humanos são subestimados”. 
Para concluir esta análise sobre revoluções industriais, um tema carente de 
publicações exclusivas, em acervos bibliográficos atualmente, é a sexta revolução 
industrial ou indústria 6.0. O propósito desta fase tecnológica, por assim afirmar é, 
tratar do alinhamento entre os padrões de tecnologia aos padrões de ética humana. 
O compartilhamento de habilidades entre humanos e tecnologia, exige o 
desenvolvimento dos processos que torne a experiência mais segura para pessoas e 
empresas (SCHWAB & DAVI, 2016). 
Diante do exposto, observa-se que há, contudo, imprevisibilidade e incerteza 
quanto ao futuro da produção, produtividade e consumo na indústria com um todo, 
consequentemente, ele é válido para a indústria automotiva. Segundo Zatta (2020) a 
ética na relação entre humanos e máquinas, pode ser um assunto central 
independente do período em que a indústria se encontra, uma vez que, a tecnologia 
é, supostamente, criada para satisfazer primeiramente anseios humanos e depois à 
tecnologia propriamente dita. 
Definir, com precisão, o período em que ocorre cada fase da revolução da 
indústria automobilística, é complexo. Especialmente porque países apresentam 
diferentes níveis de desenvolvimento. O Brasil, por exemplo, teve industrialização 
tardia, se comparado aos demais países capitalistas. Isto se deve ao fato de 
o Brasil estar no regime de economia colonial enquanto outros países viviam a 
primeira revolução industrial (SAKURAI; ZUCHI, 2018). 
Para que haja entendimento mais didático, o subcapítulo a seguir mostra os 
principais acontecimentos da indústria automobilística nacional a partir do ano de 
1898, com a chegada do primeiro veículo automotor. 
 
2.3 História do Automobilismo no Brasil 
 
Em termos de evolução na indústria do Brasil, a história inicia com o verbo 
“montar. De acordo com Pereira (2016, p. 1) isso se justifica pelo fato de que “por 
muito tempo as empresas não tinham intenção nem incentivos para a fabricação de 
carros”. 
31 
 
 
 
Entre as principais entidades do Brasil, está a ANFAVEA (Associação Nacional 
dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ela é responsável por estudar, compilar e 
divulgar dados relacionados ao setor automotivo. Além disso, coordena e defende os 
interesses das empresas associadas. A Figura 3 mostra os principais registros do 
setor, com foco em automóveis comerciais e leves: 
Figura 3: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1898 – 1949 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
1925 
• É registrada a Companhia 
Geral de Motores S.A., cujo nome 
muda pouco tempo depois para 
General Motors of Brasil S.A, em SP. 
1898 
• Desembarque do primeiro 
veículo no Brasil – um Peugeot. 
1910 
• Agentes importadores 
começam a vender carros no Brasil. 
1919 
• A Ford se instala no Brasil. 
1922 
• A Ford adquire, nos EUA a 
Lincoln e inicia a importação desses 
modelos de luxo para o Brasil. 
1930 
• Fundada a empresa 
Indústrias Romi S.A. produtor do 
modelo Romi-Isetta - 1º veículo 
produzido no Brasil. 
1938 
• Indústrias Romi S.A. passa a 
se chamar Máquinas Agrícolas Romi 
S.A. 
1943 
• É criada e sancionada pelo 
presidente Getúlio Vargas a 
Consolidação das Leis do Trabalho 
– CLT. 
1945 
• Criação Superintendência da 
Moeda e do Crédito - SUMOC. 
1948 
• É criado o Plano SALTE 
pelo presidente Gal. Eurico Gaspar 
Dutra para investimentos em 
diversas áreas, entre elas a do 
transporte. 
1949 
• É constituída a empresa 
Distribuidores Unidos do Brasil S.A. 
para desenvolver atividades como 
representante da Daimler-Benz 
Aktiengesellschaft e outras empresas. 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
32 
 
 
 
 
Entre os anos 1947 e 1952, o governo JK chegou a investir mais na indústria 
automobilística do que na importação de petróleo e trigo (SILVA, 2017). Porém, devido 
ao câmbio favorável para estrangeiros, marcas importadas continuaram a adentrar no 
mercado brasileiro. O infográfico da Figura 4 mostra os acontecimentos na década de 
50: 
Figura 4: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1951 – 1959 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
 
1952 
• O Presidente do Brasil, Getúlio 
Vargas, proíbe a importação de 
autopeças com similar nacional. 
• É criado o BNDE – Banco 
Nacional de Desenvolvimento 
Econômico. 
 
1951 
• Getúlio Vargas retornou 
à presidência da República. 
• É criada a Comissão de 
Desenvolvimento Industrial – CDI 
– por Getúlio Vargas. 
• Em Abril, devido ao 
temor de que a Coréia 
degenerasse em guerra mundial, 
foram novamente abertas as 
portas da importação de modo 
irrestrito, para permitir que o País 
fizesse estoque 
 
1955 
• Ocorre a fundição do 1º bloco de 
motor em série na Sofunge com a 
presença do presidente Juscelino 
Kubitschek. 
1953 
• A Volkswagen do Brasil 
Ltda. inicia suas atividades no 
País em SP. 
• O presidente Getúlio 
Vargas proíbe a importação de 
veículos completos e montados. 
• Fundação da Petrobras. 
 
1956 
• Anfavea é fundada em 15 de 
maio. 
• Criação do GEIA – Grupo 
Executivo da Indústria Automobilística 
por Juscelino Kubitschek, com o 
objetivo de estimular a fabricação local 
de veículos. 
• Mercedes-Benz inaugura 
fábrica em São Bernardo do Campo, 
SP. 
1959 
• General Motors inaugura 
fábrica de veículos em São José dos 
Campos, SP. Na época, produzia 
somente motores e peças para 
caminhões. 
• Volkswagen inaugura fábrica 
de São Bernardo do Campo, SP. 
1958 
• Início das operações da 
Toyota no Brasil em São Paulo. A 
empresa é oficialmente criada 
como Toyota do Brasil Indústria e 
Comércio S.A. 
• É fundada a Sociedade 
Anônima Industrial de Motores, 
Caminhões e Automóveis, a 
SIMCA do Brasil. 
• Inauguração da fábrica 
da Willys Overland do Brasil. 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
33 
 
 
 
A atitude do presidente Getúlio Vargas em proibir importação de autopeças com 
similar nacional, foi importante porque fez com que fábricas estrangeiras fossem 
motivadas a instalar sede no Brasil. Durante este governo, um dos incentivos à 
produção foi a inauguração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Fábrica 
Nacional deMotores (FNM), ambas no estado do Rio de Janeiro. Outro incentivo foi o 
programa intitulado como Fundo Rodoviário, cujo objetivo era melhorar a mobilidade 
de veículos com aumento do conjunto de vias terrestres e, consequentemente, alargar 
os horizontes da produção, uma vez que, o Brasil teria melhores condições e mais 
demanda por veículos (D’ARAUJO, 2017). 
No ano de 1956, no governo de Juscelino Kubitschek (JK), a indústria brasileira 
consolidou fabricantes com o programa Plano de Metas. Isto possibilitou a 
nacionalização da produção. Houve aumento na política de tarifas de importação e 
por isso era mais viável a fabricação no país. No mesmo ano o governo JK criou o 
Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), pelo decreto nº 39.412, com 
intuito de viabilizar as atividades da produção de veículos nacionais. Ainda em 1956, 
a Romi – indústria de tornos e equipamentos agrícolas, cria Isetta: O primeiro carro 
nacional (LEITE, 2006; (CATTO, 2015; NASCIMENTO, 2016). 
Os anos 60 evidenciam outros marcos importantes, conforme a Figura 5: 
Figura 5: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1960 – 1969 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
1960 
• A indústria promove a 
primeira edição do Salão do 
Automóvel no Parque do 
Ibirapuera, SP. 
1964 
• Criação do Banco Central do 
Brasil. 
1966 
• A Chrysler adquire controle 
acionário da SIMCA na França e no 
Brasil. 
1965 
• Suspensão da SUMOC – 
Superintendência da Moeda e do 
Crédito. 
 
1969 
• A Mercedes-Benz do Brasil 
adquire o controle acionário da 
Sofunge; Ocorre a primeira 
exportação brasileira de veículos 
leves para o Chile. 
 
1967 
• Aquisição da Willys 
Overland do Brasil pela Ford. 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
34 
 
 
 
 
No final da década de 60, o Brasil contava com uma população de 65.755.000 
habitantes e um total de 321.150 veículos produzidos desde o início da implantação 
do parque industrial automotivo (LEITE, 2006, p. 58). 
 De 1977 a 1995 houve a chegada de outras marcas, importadas, conforme 
figuras 6: 
Figura 6: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1970 – 1986 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
1970 
• A General Motors inaugura 
uma nova linha de montagem em 
São José dos Campos, SP. 
• Início da obrigatoriedade do 
extintor de incêndio em veículos. 
• VW lançou Variant, o TL, o 
Karmann Ghia TC, todos com o 
novo motor “deitado” de 1600cm3 e 
dupla carburação. 
1971 
• Volkswagen inaugura o 
Laboratório de crash-teste da marca no 
Brasil. 
1974 
• Inauguração da fábrica de 
componentes e fundição da Ford em 
Taubaté, SP. 
• Ampliação da fábrica da 
Toyota em São Bernardo do Campo, 
SP. 
1975 
• Criação do Programa 
Nacional do Álcool: Proálcool. 
• Acontece a primeira edição 
da Fenatran – Feira Nacional dos 
Transportes. 
• Início da obrigatoriedade de 
ancoragem dos assentos nos 
veículos. 
1976 
• Inauguração da fábrica da Fiat 
Automóveis em Betim, MG. 
• Volkswagen inaugura nova 
fábrica em Taubaté, SP. 
• Início da obrigatoriedade de 
deslocamento de coluna de direção e 
de integridade do sistema de 
combustível 
 
 
1979 
• Assinatura do acordo 
comercial automotivo com Uruguai. 
1985 
• Volvo produz o primeiro motor 
e o primeiro ônibus na planta 
brasileira de Curitiba, PR. 
• Criada a Lei Renato Ferrari 
que regulamenta o setor de 
distribuição de veículos. 
• Encerrada as operações da 
Fábrica Nacional de Motores – FNM – 
no Brasil. 
1986 
• Criação da Autolatina, joint-
venture da Ford com a Volkswagen 
do Brasil. 
• Criação do PROCONVE - 
Programa de Controle da Poluição 
do Ar por Veículos Automotores. 
 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
35 
 
 
 
A década de 90, entre outros acontecimentos é marcada pela liberação das 
importações de veículos, conforme marcos da Figura 7: 
Figura 7: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1990 – 1999 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
1990 
• Assinatura do primeiro acordo 
comercial automotivo com Argentina 
e Liberação das importações de 
veículos pelo Governo Brasileiro. 
 
•
1991 
• Os primeiros veículos 
Mitsubishi desembarcam no País. 
 
1992 
• Início das importações de 
automóveis Honda para o Brasil. 
 
1993 
• Introdução do carro popular 
no Brasil. 
1995 
• A BMW do Brasil inicia suas 
operações no País. 
• Toyota prepara a fábrica de 
São Bernardo do Campo, SP, para 
produzir componentes. 
• Volvo Construction Equipment 
se integra aos negócios da marca no 
Brasil. 
1994 
• Início das operações da Audi 
no Brasil. 
• Anfavea inaugura Centro de 
Documentação da Indústria Brasil. 
1996 
• Ford inaugura Fábrica de 
Motores e Transmissões em 
Taubaté, SP. 
• Inauguração da fábrica de 
motores da Volkswagen em São 
Carlos, SP. 
• Assinatura do acordo 
comercial automotivo entre 
Mercosul e Chile. 
1997 
• Honda inaugura sua primeira 
fábrica de automóveis no Brasil, em 
Sumaré, SP. 
• Criação da Peugeot Citroën 
do Brasil Automóveis S.A. 
• Assinatura do acordo 
comercial automotivo entre Mercosul 
e Bolívia. 
 
1999 
• É inaugurada a fábrica da 
Volkswagen-Audi no Brasil, em São 
José dos Pinhais, PR. 
• CAOA passa a representar 
a Hyundai no Brasil. 
• GM oficializa o Complexo 
Industrial e Comercial Automotivo 
de Mogi das Cruzes, SP. 
• Mercedes-Benz inaugura 
sua nova unidade produtiva em Juiz 
de Fora, MG 
• Inauguração da Fábrica de 
Motores da Renault em Curitiba, 
PR. 
1998 
• Inauguração da fábrica da 
Mitsubishi Motors do Brasil, em 
Catalão, GO. 
• Inauguraçãoda fábrica da 
Renaul, veículos de passeio em 
Curitiba, PR. 
• Toyota inaugura fábrica em 
Indaiatuba, SP. 
• Início da obrigatoriedade de 
cinto de segurança e apoio de 
cabeça pelo Governo Brasileiro. 
• Criação do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
36 
 
 
 
Devido às normas desfavoráveis a importação de carros além da Volkswagen 
outras marcas instalaram-se no Brasil, a exemplo de Mercedes Benz e Willys-
Overland. 
Nas décadas de 80 e 90 houve a reestruturação produtiva. Grandes empresas 
almejaram expandir suas vantagens no mercado por meio da redução de custos e 
flexibilização. Então, o processo de fragmentação produtiva expandiu-se (HIRATUKA; 
SARTI, 2017). Isto fez com que as empresas optassem em não mais produzir 
internamente determinados produtos. Ao invés disso, terceirizavam atividades. 
A vantagem competitiva origina-se ao identificar produtos e mercados 
oportunos. “A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e 
sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria” (PORTER, 
1989, p.1). Para Bateman; Snell (1998) a tecnologia surge e impacta na 
competitividade; e as organizações continuamente procuram descobrir como integrar 
a tecnologia em estratégia competitiva. 
Para o Brasil, a indústria automotiva foi sempre economicamente relevante. 
Nos anos 2000, a indústria automotiva passou por uma nova fase de investimentos 
devido ao crescimento do mercado doméstico (SARTI; BORGHI, 2015; MIGUEZ, 
2018). Isto trouxe mais investimentos em novas plantas e desenvolvimento de 
produtos e processos. 
Em 2007 A CAOA Montadora de Veículos – Hyundai inaugurou sua primeira 
fábrica no Brasil com investimento de R$1,2 bilhão, em Anápolis, GO. Outras 
montadoras também investiram quantias significativas. A exemplo da Ford, que em 
2008 investiu R$ 600 milhões no Complexo Industrial de Taubaté, SP, para dobrar a 
capacidade e produzir nova família de motores. No ano seguinte, a Ford anuncia 
investimento de R$ 4 bilhões (ANFAVEA, 2020). 
Em 2008, houve uma crise financeira no setor. A política monetáriabrasileira 
foi caracterizada pela elevação do custo do crédito e aumento dos spreads bancários”. 
Isto causou dificuldades às empresas e desacelerou o ritmo da economia. Tal ocorrido 
teve como consequência, no final do ano de 2008, a redução do Imposto Sobre 
Produtos Industrializados – IPI. No ano seguinte as vendas aumentaram mais de 50%. 
(GERACY, 2018). O infográfico da Figura 8 detalha o período que compreende os 
anos de 2000 a 2008: 
 
37 
 
 
 
Figura 8: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2000 – 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
2001 
• Inauguração da fábrica do 
Grupo PSA Peugeot Citroën em Porto 
Real, RJ. 
• Renault inaugura a fábrica de 
comerciais leves em Curitiba, PR – a 
primeira da Aliança Renault Nissan. 
• Inauguração do escritório 
comercial da Toyota em SP. 
2000 
• BMW investe em uma 
joint-venture com a Chrysler – 
Tritec – com foco na produção 
de motores em Campo Largo, 
PR. 
• Nissan inicia suas 
operações no País. 
• Assinado primeiro 
acordo de cota comercial do 
Brasil com o México. 
2003 
• Inauguração do Polo de 
Desenvolvimento Giovanni Agnelli da 
Fiat em Betim, MG. 
• Início da comercialização dos 
veículos flex no Brasil. 
• Assinatura do acordo comercial 
automotivo entre Mercosul e México. 
2002 
• Grupo PSA Peugeot 
Citroën inaugura fábrica de 
motores em Porto Real, RJ. 
• Nissan inicia a 
produção em São José dos 
Pinhais, PR, em fábrica 
compartilhada pela Aliança 
Renault-Nissan. 
 
2005 
• Ford inaugura Terminal 
Portuário Privativo Miguel de Oliveira 
na Bahia. 
• Toyota inaugura Centro de 
Distribuição de Guaíba, RS. 
• Assinatura do acordo comercial 
automotivo entre Mercosul e Bolívia, 
Colômbia, Equador e Peru. 
2004 
• Criação do Árvore da 
Vida, principal plataforma de 
responsabilidade social da Fiat. 
2007 
• É instalado o Renault 
Tecnologia Américas - centro 
estratégico de engenharia do 
Grupo - em Curitiba, PR. 
• Assinatura do acordo 
comercial automotivo entre 
Mercosul e Cuba. 
• Novos requisitos para 
instalação dos dispositivos de 
iluminação, espelhos 
retrovisores, vidros de 
segurança, integridade do 
sistema de combustível, 
proteção ao ocupante, 
ancoragem dos assentos e 
apoio de cabeça. 
 
2008 
• General Motors anuncia a 
implantação de uma fábrica de 
motores em Joinville, SC, e a de um 
novo centro logístico em Porto de 
Suape, PE. 
• Honda inaugura nova unidade 
de Power Train em Sumaré, SP. 
• Volkswagen inaugura o 
Centro de Realidade Virtual (VRC) na 
fábrica Anchieta em São Bernardo do 
Campo- SP. 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
38 
 
 
 
 
Entre os anos 2009 e 2014 vários complexos de fábricas foram montados. 
Outros fatos relevantes ocorreram nos anos seguintes, marcados principalmente por 
acordos comerciais, conforme figura 9, marcos entre os anos de 2009 e 2014: 
Figura 9: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2009 – 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
 
2009 
• Inauguração da Unidade 
Industrial de Usinagem do Grupo PSA 
Peugeot Citroën em Porto Real, RJ. 
• Toyota dá início a construção da 
fábrica em Sorocaba, SP, com aporte de 
cerca de US$ 600 milhões, inaugura o 
Centro de Distribuição de Vitória, ES, e 
cria a Fundação Toyota do Brasil. 
• Obrigatoriedade de: airbag, ABS 
e requisitos de segurança para veículos 
de transporte coletivo de passageiro. 
2010 
• General Motors inaugura 
central logística no Porto de Suape, 
PE. Também expande a capacidade 
produtiva do complexo de Gravataí, 
RS. 
• Mitsubishi expande fábrica 
em Catalão, GO. 
• Criação do Instituto Renault. 
2012 
• Inauguração da fábrica da 
Hyundai em Piracicaba, SP. 
• Início da produção de 
veículos comerciais Mercedes-
Benz na planta de Juiz de Fora, 
MG. 
• Início das operações da 
unidade da Toyota em Sorocaba, 
SP, e inauguração do Centro de 
Distribuição de peças em 
Votorantim, SP. 
2011 
• General Motors inicia as obras 
de construção da nova fábrica de 
motores e cabeçotes em Joinville, SC. 
• Volkswagen apresenta o novo 
Design Center para abrigar todo o 
processo de criação de novos projetos. 
• quinto recorde consecutivo 
anual, somando 3.633.006 automóveis, 
comerciais leves, caminhões e ônibus 
• Volvo revela o S60, primeiro 
híbrido plug-in a diesel. 
• Governo adota medidas 
contracionistas: aumento do Imposto 
sobre Operações Financeiras (IOF) e a 
restrição de crédito para o 
financiamento de veículos. 
2014 
• Criação da Fiat Chrysler 
Automobiles (FCA). 
• A Ford inaugura a primeira 
fábrica de motores no Nordeste 
brasileiro. 
• Inauguração do Complexo 
Industrial da Nissan em Resende, 
RJ. 
• Inauguração de nova linha 
de produção na fábrica da 
Volkswagen em Taubaté, SP. 
2013 
• Volkswagen e Audi anunciam 
investimentos para retomada da 
produção na fábrica da VW em São José 
dos Pinhais, PR. 
• DAF celebra o início oficial de 
suas operações comerciais no País. 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo
39 
 
 
 
 Nos últimos anos, continua sendo destaque a assinatura de acordos 
comerciais, inauguração de fábricas, e, recentemente em 2019, a crise causada por 
pandemia de Covid-19, conforme Figura 10, que trata dos anos entre 2015 e 2020: 
Figura 10: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2015 – 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 
2015 
• Publicada Resoluções do 
Contran que estabelece a 
instalação como item de série do 
sistema de controle de estabilidade, 
ESC, nos veículos leves 
comercializados no Brasil a partir 
2020, e os requisitos de instalação 
e os procedimentos de ensaios de 
cintos de segurança, apoios de 
cabeça e ancoragem, incluindo o 
sistema Isofix, dos automóveis, 
comerciais leves e caminhões. 
• Assinatura do acordo de 
livre comércio para o setor 
automotivo entre Brasil e Uruguai. 
 
2016 
• Inauguração das fábricas: 
Mercedes-Benz em Iracemápolis, 
SP; Toyota em Porto Feliz, SP, e 
seu primeiro Centro de Pesquisa 
em São Bernardo do Campo, SP; 
Jaguar Land Rover em Itatiaia, RJ. 
• Brasil firma acordo de livre 
comércio para o setor automotivo 
com o Peru e renova acordo 
comercial com Argentina para o 
setor automotivo até 2020. 
• Ocorre a 29ª edição do 
Salão Internacional do Automóvel 
localizado em novo local: o São 
Paulo Expo. 
 
2017 
• O Ministério da Indústria, 
Comércio, Exterior e Serviços, 
MDIC, apresenta o Novo Processo 
de Exportações do Portal Único de 
Comércio Exterior. 
• Anfavea é eleita como novo 
membro do Conselho da 
Organização Internacional dos 
Construtores de Autoveículos, 
OICA. 
• acordo de cooperação para 
criar uma marca de veículos no 
Brasil: a CAOA Chery. 
• Acordo automotivo entre 
Brasil e Colômbia entra em vigor. 
2018 
• Prisão do franco-brasileiro, 
Carlos Ghosn, CEO da aliança 
Renault- Nissan- Mitsubishi, sob 
suspeita de sonegação fiscal e uso 
indevido dos recursos corporativos. 
• Morte de Marchionne, 
famoso por salvar a Fiat da falência 
e foi o responsável pela compra da 
falida Chrysler, em 2014. 
• Greve dos caminhoneiros 
fez a indústria parar. Só não sofreu 
tanto impacto, quem tinha carro a 
gás. 
• Escândalo mundial dos 
Airbags defeituosos da Takata. 
 
2019 
• Ministério da Fazenda e 
Ministério da Ciência, Tecnologia, 
Inovações e Comunicação lançam 
oficialmente os Programas 
Prioritários do Rota 2030, com apoio 
da Anfavea e do Sindipeças 
• Ford encerra produção de 
caminhões na fábrica de São 
Bernardo do Campo (SP) 
2020 
• Crise sanitária Covid-19 
• Produção caiu para 2 
milhões em 2020, queda de 31,6% 
• Abril/20 Pandemia faz com 
que maioria das fábricas do país seja 
parada. 
 
https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempohttp://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf
40 
 
 
 
 
Em 2019 houve o acordo comercial para o setor automotivo entre Brasil, Peru 
e Argentina, conforme dados divulgados no site oficial do governo brasileiro, o 
portal.gov (2019): 
 
1O acordo foi assinado na sede da Associação Latino-Americana de 
Integração (ALADI) e foi denominado de 43° Protocolo Adicional ao Acordo 
de Complementação Econômica Nº 14 (ACE-14) entre Brasil e Argentina. 
Firmaram o instrumento, pelo lado brasileiro, o embaixador Bruno Bath e, pelo 
lado Argentino, o embaixador Mauricio Devoto. Os diplomatas são 
representantes permanentes de seus respectivos países junto à ALADI e ao 
MERCOSUL. Para entrar em vigor, o tratado deverá agora ser incorporado 
aos ordenamentos jurídicos dos dois países. 
O comércio de produtos automotivos corresponde à metade do intercâmbio 
de bens entre os dois países. Em 2018, as exportações brasileiras desse 
setor para a Argentina chegaram a US$ 7,5 bilhões. 
O novo tratado prevê o livre comércio de bens automotivos, a partir de 1º de 
julho de 2029, sem quaisquer condicionalidades. (Ver Nota de Rodapé) 
 
Esse acordo teve por objetivo trazer segurança jurídica e previsibilidade de 
investimentos para importante parcela da indústria nacional, tornando mais fácil 
adequação do setor automotivo à união aduaneira do MERCOSUL. O ano de 2019 
termina, então, com um marco de quase 14 % de aumento nas vendas. 
Em 2020, a crise causada pela pandemia de Covid-19 afetou todo o setor 
automotivo nacional com quedas expressivas de até 70% nas vendas, durante o 
primeiro semestre (FENABRAVE, 2020; DOS SANTOS & NASSIF, 2021). 
Já o corrente ano de 2021, tem como destaque: (i) Com a taxa Selic mais baixa, 
houve aumento nos financiamentos de veículos; (ii) O setor automotivo fechou o 
primeiro semestre de 2021 com emplacamento de 74 mil veículos, um crescimento de 
33% sobre 2020; (iii) Em junho de 2020 iniciou-se a escassez de chips na indústria 
automobilística, adiando a recuperação do setor; (iv) Crescimento nas vendas de 
automóveis usados: sem peças nas fábricas, mercado de usados cresce; (v) Ford 
oficializa o fim da produção no Brasil e desativação de fábricas. Segundo Raasch e 
Sousa Junior (2021, p. 137) apud Costa; Henkin (2016) “as redes de concessionárias 
autorizadas são o canal de distribuição das montadoras, responsáveis pela oferta de 
 
1 Até que se atinja o livre comércio em definitivo, o pacto prevê aumentos graduais, com efeitos 
imediatos, dos volumes intercambiados sem a cobrança de tarifas. (Itamaraty.gov.br/pt-BR, 2019). 
Acordo comercial Brasil-Argentina para o setor automotivo, Portal Gov.br. Disponível em: 
https://www.gov.br/economia/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/2019/10/acordo-
comercial-brasil-argentina-para-o-setor-automotivo 
 
https://veja.abril.com.br/economia/faltam-carros-novos-sem-pecas-nas-fabricas-mercado-de-usados-cresce/
41 
 
 
 
veículos ao consumidor; são, portanto, a principal via de venda dos veículos 
produzidos ao longo da cadeia”. 
Vale ressaltar que a Ford, uma das primeiras montadoras a chegar no País e 
uma das primeiras a sair, fechou fábricas não somente no Brasil como também em 
outros países. 
Com o fechamento das unidades, muitos funcionários perdem os empregos. 
Entretanto, existem programas nacionais de proteção ao emprego. DE AGUIAR 
BORGES; FIGUEIREDO e DE SOUZA, 2021; FERNANDES, Raphael et al; (2021). E 
segundo Lima & Dulci (2021): 
 
Considerando apenas, o período da Nova República, quatro iniciativas 
pontuais de incentivos ao setor automotivo foram elaboradas: a Câmara do 
Setor Automotivo, o Novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto e, mais 
recentemente, o Rota 2030. Tais programas e pacotes de incentivos possuem 
como unidade certo grau de protecionismo à indústria instalada em solo 
nacional, visando principalmente as indústrias core, isto é, aquelas que 
finalizam a produção do veículo. 
 
Mesmo com o fechamento de fábricas o que se percebe é a continuidade na 
evolução do e-commerce, uma vez que, este trata não apenas do segmento de 
automóveis, mas de diversos outros produtos e serviços. É importante analisar como 
os automóveis estão posicionados nesse cenário. 
 
2.4 Consumidores: Conceito, Segmentação e Comportamento 
 
O Código de Defesa do Consumidor de 1990 a partir do Art. 2º traz definições 
sobre o que é um consumidor: 
 
2Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda 
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
 Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, 
mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de 
crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
 
2 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm 
42 
 
 
 
 
Para Efing (2020) o consumidor é um ser que vive numa era de 
ultramodernidade, onde sua vulnerabilidade é aumentada na medida em que o 
mercado estimula o supérfluo das aquisições fluidas contemporâneas, onde o 
consumidor é o instrumento de interação com a sociedade consumista, com seus 
riscos, onde estar perto fisicamente não significa estar perto do outro, ao passo que, 
estar longe, atualmente, pode significar estar perto e dessas novas relações depende 
a aquisição de novos aparelhos tecnológicos. Estes são almejados e essenciais para 
estares ativos em sociedade. 
O processo decisório do cliente de acordo com Sheth, Mittal e Newman (2001) 
é determinado por cinco fases, conforme Figura 11 acerca do processo decisório: 
Figura 11: Processo decisório do cliente 
Fonte: Autora (2021) adaptado de Sheth, Mittal e Newman (2001) 
 
No reconhecimento do problema, o consumidor busca suprir uma falta existe. 
Para isto ele tem a ideia de que é necessário comprar algo para sentir-se confortável. 
Nesta fase existe um estímulo interno, por exemplo, rapidez na locomoção ou 
simplesmente um estímulo externo, como o desejo criado por uma propaganda 
comercial. 
Após percepção do problema, o consumidor pesquisa soluções para resolver o 
suposto problema. As buscas por informações podem acontecer de maneira virtual ou 
presencial. 
Na fase de avaliação de alternativas os consumidores fazem comparativos para 
determinar o peso das características entre as opções encontradas. De acordo com 
Busca por 
informação
Avaliação de 
alternativas
Compra
Experiencia 
pós- compra
Reconhecimento 
do Problema 
 
Percepção da 
necessidade/ 
desejo 
 
Analisar se a 
escolha de foi 
assertiva. 
 
Escolha entre 
as alternativas 
 
Classificação do 
grau de 
importância das 
vantagens e 
desvantagens 
 
Soluções 
capazes de sanar 
as necessidades/ 
desejos 
43 
 
 
 
Semenik e Bamossy (1995) é na fase de avaliação de alternativas que os 
consumidores decidemonde comprar. 
A compra, é o momento em que o consumidor expressa na prática o resultado 
da escolha entre as alternativas. Schiffman e Kanuk (1997, p. 412) confirmam a 
existência de três tipos de comportamento de compra: (i) compras experimentais 
(aquelas com apelos promocionais); (ii) compras repetidas (baseadas em uma 
experimentação de sucesso) e (iii) compras de comportamento de longo prazo (bens 
duráveis). 
A experiência pós-compra comprova se a decisão da compra foi assertiva, ou 
seja, se o consumidor se sente satisfeito ou não, se as expectativas foram atendidas 
ou não, se novamente compraria tal produto ou serviço. 
Consumidores podem ser segmentados por variáveis demográfica, geográfica, 
psicográfica ou comportamental. É complexo definir com precisão a quantidade de 
variáveis pois há, além destas, a segmentação de volume, mais utilizada pela 
indústria, para categorizar o porte ou tamanho do cliente, visando atender de forma 
adequada a cada um deles. 
 Com a globalização torna-se mais complexo distinguir os segmentos. O estudo 
do comportamento do consumidor é uma área multidisciplinar (BANOV, 2020). Nas 
tarefas de marketing, os consumidores são estimulados pelos 4Ps: Produto, Praça, 
Preço, Promoção. (KOTLER, 2000; DIAS, 2003; KOTLER & KELLER, 2006;). Para 
entender qual produto ou serviço oferecer, é necessário entender aquele que 
demanda. Para Engel, Blackwell e Miniard (2005) alguns fatores influenciam na 
tomada de decisão de compra dos consumidores: (i) Diferenças individuais: 
demografia, psicografia, valores e personalidade; (ii) Recursos do consumidor; (iii) 
Motivação; (iv) Conhecimento; e, (v) Atitude. Oliveira et. al. (2019) acrescenta além 
destas, influências ambientais – cultura, classe social, família, influência pessoal e, 
realidade situacional. 
A segmentação de consumidores no mercado, portanto, é a seleção de um 
grupo de consumidores que compartilham as mesmas necessidades ou desejos, uma 
vez que, a empresa interessada estará empenhada em criar, desenvolver e 
aperfeiçoar produtos e serviços para o grupo escolhido. Já nichos de mercado, seriam 
segmentações de segmentação, ou seja, grupos menores. (BANOV, 2020). Na 
segmentação podem ser escolhidas mais de uma variável, por exemplo, sexo, faixa 
44 
 
 
 
salarial, bairro e outras. Segundo a autora, a percepção é outro fator que pode 
influenciar o comportamento do consumidor. Ela é praticada através dos cinco órgãos 
dos sentidos: 
a) Visão: estratégia de interface do canal virtual – boa combinação de cores 
e boa resolução de imagens, vídeos, textos e outros. 
b) Olfato: este é o maior desafio, pois na visita física à concessionaria, o 
cliente, ao entrar no veículo, sente o cheiro de carro novo. 
c) Audição: boa sonoridade em anúncios e conversas por vídeo. 
d) Tato: assim como olfato, este é um dos sentidos mais difíceis de 
reproduzir na experiência virtual. 
e) Paladar: Assim como olfato e tato, o paladar é mais bem explorado numa 
visita in loco, ao tomar um bom capuchino ou uma água enquanto negocia com o 
vendedor. 
Normalmente a partir do conhecimento da segmentação de clientes, são 
definidas as estratégias para captar clientes e vender produtos a estes. 
Conclui-se que o consumidor tem consciência dos estímulos que pode receber. 
Sua exposição é opcional. As variáveis capazes de chamar a atenção do consumidor 
no comércio eletrônico é outro assunto que deve ser estudado para aprofundar 
conhecimento acerca do comportamento, nessa modalidade de mercado. Visto todo 
referencial relevante na construção deste trabalho, o capítulo seguinte trata dos 
métodos utilizados para encontrar tais referências e desenvolvimento da pesquisa. 
 
2.5 Modalidades de Atendimento dos Vendedores 
 
A Implementação estratégica de uma empresa é influenciada pela estrutura da 
força de vendas. A atribuição de clientes a vendedores é um dos componentes mais 
complexos desta, afetando estratégias, rentabilidade, relacionamento com os clientes 
e performance da força de vendas. E, de acordo com Melo (2019, p.1) faz-se 
necessário analisar os perfis de vendedores e clientes para melhorar atividades como 
negociação: 
 
A conjugação do estilo de negociação integrador no vendedor com o estilo de 
negociação integrador no cliente é a que gera melhor eficácia negocial em 
todos os parâmetros considerados: “percepção sobre o resultado”, 
“percepção sobre o processo”, “percepção sobre si próprio” e “percepção 
45 
 
 
 
sobre a relação”. Portanto, as diferentes conjugações de estilos de 
negociação entre vendedor e clientes têm influência no resultado negocial e, 
sendo este critério válido tanto como modelo único ou misto de atribuição de 
clientes a vendedores. Abrem-se, assim, novas perspectivas nesta área que 
são mais adequadas às necessidades atuais das empresas. 
 
Além de observar o comportamento de vendedores e clientes, na atualidade é 
necessário preparar o vendedor para o ambiente online. Conforme apresentado 
anteriormente, estão surgindo ferramentas de vídeo para aproximar a experiência 
física no e-commerce. 
Para Roldan & de Souza Ferraz (2017) a empresa deve estar disposta a investir 
em novos mercados e, se necessário, em produtos e serviços que causem 
diferenciação da concorrência. 
 Dados da Autoforce (2019) mostram que no Brasil, antes da pandemia, em 
2019, 90% dos vendedores eram de showroom (presencial) e apenas 10% eram 
encantadores de leads (online). Enquanto nos Estados Unidos os encantadores de 
leads representavam 80% da equipe e somente 20% estavam disponíveis em 
showroom, conforme Gráfico 1 da composição da equipe de vendas, comparando-se 
Brasil e Estados Unidos: 
Gráfico 1: Composição da equipe de vendas |2019 – Brasil x Estados Unidos 
 
Fonte: autora (2019) adaptado de Autoforce.com 
 
Segundo Ventura (2020) a pandemia fez surgir a era do e-commerce de carros 
e já está presente no Brasil. Mudança que, certamente, provocará realocação de 
estratégias quanto ao emprego de vendedores online. Segundo o autor, em 2020 
46 
 
 
 
marcas como Renault, Ford e Nissan já comercializavam seus veículos pela internet, 
no Brasil. Com essa mudança no mercado automotivo brasileiro, o número de 
encantadores de leads deve crescer significativamente, tendo em vista maiores 
percentuais de “Market Share”, termo que significa “participação de mercado” no País. 
Em concordância com Begamo (2017), acredita-se que, a sociedade da 
informação e todas as suas peculiaridades têm mudado quanto à forma como a 
organização se coloca ante a seu ambiente, isto acontece devido a ascensão da 
utilização cotidiana da internet e a consequente mudança de cultura no espaço virtual, 
denominada, cibercultura. Na cibercultura, a relação comprador-vendedor também 
precisa ser mudada. 
 
2.6 Processos de Vendas no Mercado Automobilístico 
 
O mercado está cada vez mais competitivo, para que uma organização se 
mantenha competitiva é preciso inovar ou pelo menos acompanhar as tendências. O 
fim da burocracia exagerada e digitalização dos processos são principais tendencias 
no mercado automobilístico (NERY, 2021). Isto pode implicar mudanças em todas as 
fases da compra de um automóvel. Desde a pesquisa ou prospecção até o 
acompanhamento pós-vendas. Para entender melhor sobre o mercado de vendas 
automotivas, é preciso saber que a maioria das concessionárias possui um processo 
que visa excelência em vendas: 
1. Gestão da marca 
2. Gestão de planos 
3. Gestão de pessoas 
4. Gestão de instalações 
5. Gestão de atendimento aos clientes 
5.1. Processo de Vendas – PV 
5.2. Processo de satisfação 
6. Gestão de marketing 
7. Gestão do estoque e Pipeline e 
8. Gestão da comunicação com fornecedor 
A informação acima não apresenta menção de outros autores porque trata-se de 
aprendizado adquirido pela autora em concessionárias Nissan entre os anos de 2015 e 
47 
 
 
 
2020. Todos osprocessos devem ser obedecidos pelo concessionário. A equipe de 
vendas tem como foco o Processo de Vendas – PV, que, normalmente, possui nove 
etapas: 
Figura 12: Passos de vendas de automóveis 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de Processos de Vendas Nissan 
 
A prospecção tem por objetivo atrair possíveis clientes ao negócio. Em vez de 
tentar escolher a melhor forma de prospectar, é mais interessante buscar aumentar a 
precisão, (ARMSTRONG, 2001). Já Popper e Korte (2004) observam que por outro lado, 
o tempo é uma restrição que obriga a equipe de prospecção a conduzir a análise dos 
resultados e a elaboração de relatórios parciais e finais em menos tempo (VIDAL, 2019). 
A segunda etapa do PV é Recepção. A recepção é muito mais do que porta de 
entrada da loja, pois é neste momento que a recepcionista poderá causar uma boa 
impressão no cliente desde o início, gerando relacionamento comercial sólido entre o 
cliente e o consultor de vendas. Nesta etapa as expectativas do cliente são ser notado 
imediatamente, ser atendido prontamente e de forma personalizada, ter liberdade para 
1. Prospecção
6. Negociação
7. Fechamento
8. Entrega do 
Produto
9. Acompanhamento
2. Recepção 
5. Test Drive 
4. Apresentação 
de Produto 
3.Qualificação 
48 
 
 
 
escolher o profissional que irá atendê-lo. Já no ambiente on-line, segundo Rogowski 
(2018, p. 2) no atendimento digital existem gaps quanto “a facilidade de entrar em contato 
com um humano, bem como a performance online, que foram os atributos com maior 
diferença entre as respostas de usuários e gestores”. 
A terceira etapa do PV é uma das mais importantes: Qualificação. Inicia-se o 
relacionamento entre o consultor de vendas e o cliente. É o momento em que deverá 
identificar conhecer e entender os desejos e necessidades quanto ao carro que pretende 
comprar. No tocante a essa experiência no ambiente virtual, é necessário que um 
consultor on-line faça essa identificação de perfil ou que haja um sistema de auto 
qualificação, que é o caso do FM3Self. 
Segundo Kotler e Armstrong (2007) afirmam que as necessidades humanas são 
situações de privação percebidas. Os desejos são a forma que as necessidades humanas 
assumem quando moldadas pela cultura e pelas personalidades individuais. As empresas 
que se destacam por sua orientação de marketing procuram aprender e entender as 
necessidades, os desejos e as demandas de seus clientes. Elas conduzem pesquisas 
como seus clientes e analisam montanhas de dados. O intuito da qualificação é 
justamente indicar ao cliente o produto mais adequado ao seu perfil e que atenda suas 
expectativas por meio da oferta de mercado. De acordo com os autores, as necessidades 
dos clientes são satisfeitas por uma oferta de mercado, uma combinação de produtos, 
serviços, informações ou experiências oferecidas a um mercado para satisfazer uma 
necessidade ou um desejo. 
A quarta etapa do PV é a apresentação do produto. A apresentação deve envolver 
o cliente com os benefícios do veículo, apresentando de forma clara e prática conforme 
as informações obtidas na etapa de qualificação. Geralmente o consultor de vendas 
enfatiza as principais características que o cliente valoriza. No ambiente on-line, de acordo 
com Santos (2020) os componentes de apresentação do produto mais relevantes são os 
métodos de identificação, a descrição do produto e a referência de materiais. Quanto às 
imagens o autor afirma que o mais importante é alta resolução e quantidade de imagens. 
E por fim, tecnologias de interatividade de imagem. 
O Test Drive é a quinta etapa do PV, onde demonstra-se de forma prática os 
benefícios citados na apresentação do produto. O objetivo do Test Drive é fazer o cliente 
sentir-se “dono” do veículo. Esta pode ser uma das etapas mais difíceis de reproduzir no 
ambiente digital, porque aqui há percepções de cheiro, tato, audição e outros. Acredita-se 
49 
 
 
 
que tecnologia de realidade virtual, como simuladores de dirigibilidade podem auxiliar 
nesse problema. 
A sexta etapa do PV é a negociação, onde o ideal é existir um acordo satisfatório 
para ambas as partes, preparando a negociação para o fechamento do negócio. Conforme 
Lacombe (2004) negociação é o uso de habilidades de comunicação e de trocas para 
administrar conflitos e obter resultados aceitáveis pelas partes que desejam chegar a 
um acordo. Segundo Barbosa et. al (2017) as redes sociais podem ser utilizadas como 
ferramentas digitais de negociação. 
A sétima etapa do PV é o fechamento. Nesse passo podem ser revistos os 
compromissos assumidos durante a negociação antes de emitir a Nota Fiscal do 
veículo e começar a preparação do mesmo para a entrega. De acordo com Gaudêncio 
e Junqueira (2019), o campo eletrônico é a evolução do fechamento do varejo 
tradicional. O autor explica que o cliente pode analisar e fechar o negócio de um 
produto ou serviço on-line sem sair de casa e que esta seria, portanto, cada vez mais 
uma tendência do mercado de varejo moderno. 
A oitava etapa do PV: Entrega do produto, o cliente deverá saber sobre as 
funcionalidades e cuidados para melhor utilização do seu veículo conforme os padrões 
de entrega, garantindo a satisfação e fidelização do cliente. No ambiente digital, o 
cliente preza pela entrega rápida de produtos e serviços. E isto faz com que o negócio 
seja um e-commerce de excelência (CHIUSOLI e BONFIM, 2020). 
E, finalmente, a última etapa do PV é o acompanhamento dos clientes. O 
consultor busca saber do cliente se ele está satisfeito com o que ocorreu nas etapas 
anteriores, demostrando sua preocupação em melhor atendê-lo e a valorização do 
relacionamento da marca para com seus clientes. No comércio eletrônico a nona 
etapa não deve ser diferente. Não basta só prospectar clientes e vender algo para 
eles, é preciso realizar um acompanhamento para medir sua satisfação e buscar sua 
fidelização após a venda. 
Os nove passos de atendimento são uma sequência, uma vez que, no ambiente 
físico, ao inverter a ordem de qualquer um deles faz com que, geralmente, a 
concessionária tenha dificuldade de controlar o processo de vendas e certamente isso 
acarretará a insatisfação do cliente. Nos negócios digitais, a empresa deve buscar 
aproximar as percepções, na medida do possível, neste novo ambiente. 
50 
 
 
 
Segundo Laurentis (2009), “toda organização tem como propósito criar e 
manter clientes satisfeitos e, embora as empresas tenham de lucrar, o dinheiro não é 
tido como um objetivo, mas sim como uma necessidade”. Portanto, a experiência do 
cliente é formada com base em muitas etapas. E, no caso da compra de automóveis, 
o preço, definitivamente, não é o único fator de decisão de compra. 
 
2.7 Carros por Assinatura 
 
Desde o modelo mais básico até versões de luxo, os automóveis assumiram 
uma nova modalidade de chegar aos consumidores: veículos por assinatura. Nem 
alugado, nem comprado, os automóveis são utilizados por um valor mensal. Assim 
como canais de TV, revistas, planos de ligação e outros. De acordo com Costa & 
Nishimura et. al (2021) assinar pelo uso de automóveis, ao invés de comprá-los, é 
uma tendência. 
Esses tipos de mercado, atualmente, são praticados por várias empresas, 
inclusive, fabricantes dos veículos. O argumento da maioria deles é o fim da 
burocracia, pois o cliente deixa de arcar diretamente com os impostos e não precisa 
se preocupar tanto com outra vertente como, desvalorização patrimonial. Em 
contrapartida, geralmente, o cliente assume um valor fixo mensal pelo veículo. 
Diferentemente do aluguel, essa modalidade exige a permanência com o bem 
adquirido por um período entre doze e trinta e seis meses. No entanto, assim como 
nas locadoras, a empresa ou montadora pode estipular um limite de quilometragem 
mensal. Os Impostos sobre propriedade de Veículo Automotor – IPVA, licenciamento, 
seguros e manutenção preventiva podem estar inclusos na assinatura(NERY, 2021). 
Sutto (2021) também concorda que veículos por assinatura são tendências, 
principalmente com as mudanças no comportamento do consumidor, devido a 
pandemia de Covid-19. 
De acordo com Costa (2021) o desinteresse dos consumidores, especialmente 
o público mais jovem, em comprar um carro pode também ser observado devido à 
queda no número de pedidos de habilitação. Para Hidalgo Jr. et al (2020), pensando 
na questão da mobilidade, há uma ampliação no compartilhamento de carros como 
forma de explorar melhor essa tendência, e o carro por assinatura tem se adequado 
51 
 
 
 
a essa nova realidade, que segundo o autor, trata-se de um sistema capaz de 
contribuir com a diminuição de propriedade dos veículos. 
Para verificar se ter um veículo por assinatura é mais interessante que optar 
por tradicionais formas de comprar ou alugar, na Tabela 1 é apresentado um 
comparativo criado na plataforma Unidas Livre: 
Tabela 1: Carro por Assinatura vs Financiado vs à Vista 
 
Simulação: Jeep Renegade 
Longitude 
1.8 Automático Flex Zero KM 
✓ Condições: 36 meses de permanência 
rodando no máximo 1.000 km/mês 
Carro 
por 
Assinatur
a 
Carro 
próprio 
financiado 
Carro 
próprio 
à vista 
Custo TOTAL em 36 meses R$ 61.922,40 
R$ 134.930,1
3 
R$ 117.641,6
9 
Custo total de compra do veículo ------- 
R$ 126.590,0
0 
R$ 126.590,0
0 
Valor de entrada (30%) R$ 0,00 R$ 37.977,00 R$ 0,00 
Valor total financiado (com juros) R$ 0,00 
R$ 130.341,4
4 
R$ 0,00 
Documentação (IPVA, DPVAT/Licenciamento.) Incluso R$15.410,50 R$15.410,50 
Seguro Incluso R$ 15.061,87 R$ 15.061,87 
Manutenção Incluso R$ 2.315,00 R$2.315,00 
Emplacamento Incluso R$450,00 R$ 450,00 
Custo de oportunidade R$ 34.914,00 R$ 10.474,00 R$ 34.914,00 
Valor de venda do veículo ------- R$ 77.099,68 R$ 77.099,68 
Custo médio mensal R$ 2.689,90 R$ 3.748,06 R$ 3.267,82 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de Livre Unidas. https://livre.unidas.com.br/calculadora 
 
O custo total em 36 meses é a soma de todos os gastos do carro calculados 
nesta tabela durante o período de 36 meses subtraído do valor de venda do carro. 
O custo total da compra do carro é o preço ofertado do carro pela Montadora. 
Na modalidade de assinatura, não há custo de compra do carro. 
Considerou-se a entrada do financiamento de 30% do preço ofertado pela 
montadora. Na compra do carro à vista e modalidade de carro por assinatura, não há 
valor de entrada. 
52 
 
 
 
No valor total financiado com juros foi considerado o valor de compra do carro 
somado aos juros do financiamento (juros de 1,3% ao mês em 36 parcelas) subtraído 
pelo valor de entrada do financiamento (30%). 
Na compra da modalidade assinatura e à vista, não há financiamento, logo, não 
há taxa de juros. O custo da documentação é anual. Sendo: o IPVA em média 4% do 
valor de compra do veículo (varia conforme estado), o licenciamento em média 
R$100,00 (isto varia conforme o Estado). Já o DPVAT custa R$ 16,21, independente 
da localidade. Na modalidade de carro por assinatura, todos os custos de manutenção 
estão inclusos na mensalidade. 
O custo do seguro é em média de 4% do preço de compra do carro. No carro 
por assinatura o custo está incluso, mas depende do perfil do cliente. 
O custo de manutenção são as revisões previstas em manual, a cada 10.000 
KM para a maioria dos carros e a cada 12.000 KM para Jepp Renegade e Compass, 
feitas na concessionária somado a troca dos pneus a cada 40.000 KM. Se o carro é 
usado por assinatura, não há despesas de manutenção preventiva. 
O valor do emplacamento e despachante é cobrado somente no 1° ano do carro 
e custa em média R$ 450,00. Somente no plano por assinatura não há este custo. 
O custo de oportunidade é o valor que se ganharia caso tivesse investido o 
valor da compra do carro ou da entrada, em caso de financiamento, no tesouro direto. 
A vantagem de optar pelo carro por assinatura neste caso, é que o cliente não se 
preocupa com o alto investimento de comprar um carro e pode utilizar seu dinheiro 
em investimentos. 
O valor de venda do carro é o preço que se consegue vender o carro após o 
uso para um lojista. Para o cálculo, utilizou-se os valores referência na Tabela FIPE 
do modelo escolhido. 
O custo médio mensal é o custo total dos gastos dividido pelo período de 36 
meses. Na modalidade de carro por assinatura, só se paga um valor fixo mensal que 
termina ao final do contrato. 
As vantagens seriam, portanto, menos burocracias, menos despesas, 
possibilidade de estar de carro novo ao final do contrato e não sofre risco de 
depreciação. 
Quanto às desvantagens de o consumidor optar pelo carro por assinatura 
seriam: (i) em algumas situações comprar à vista pode sair mais barato se, por 
53 
 
 
 
exemplo, o cliente consegue negociar desconto na compra, caso se enquadre para 
algum tipo de desconto maior, direto de fábrica; (ii) se ultrapassar o limite de km 
mensal, pode sair mais caro. O que pode ser uma grande desvantagem para quem 
transita muito; (iii) Diferente do financiamento e compra à vista em que o cliente fica 
com o carro, no uso por assinatura não há essa possibilidade por enquanto e por fim, 
(iv) não está disponível para motoristas de aplicativos e taxistas, cujo motivo é obvio: 
normalmente, eles transitam muito e fazem uso severo do veículo. 
 
2.8 Comércio Eletrônico Brasileiro 
 
A inovação tecnológica no setor de vendas de automóveis é importante desde 
a modernização dos produtos e processos fabris até a venda e acompanhamento pós-
vendas, nas concessionárias. Com desenvolvimento tecnológico e aproximação do 
consumidor com as marcas, as empresas necessitam de novos métodos para 
relações on-line. Nesta relação empresa-consumidor, o cliente utiliza meios digitais 
nos processos de compra. (GUAY; ETTWEIN, 1998; ALBERTIN, 1999; TURBAN; 
KING, 2004). 
Ao longo dos anos o consumidor tem aderido aos recursos virtuais para ler, 
comparar e realizar suas transações. Ou seja, há muitos negócios on-line 
multifuncionais. A intenção dos negociantes é, certamente, atender e sanar ao 
máximo dúvidas e anseios de seus clientes, evitando assim perder clientes para a 
concorrência. Nesse sentido negócios que antes eram tratados como e-commerce, 
tornam e-business. 
O termo e-commerce vem do inglês, que significa comércio eletrônico. De 
acordo com muitos autores, conceituá-lo é complexo. De acordo com Cavalcante & 
Doneux (2021, p. 8), o comércio eletrônico pode ser definido como qualquer transação 
econômica em que compradores e vendedores se comunicam por meio de mídias 
eletrônicas da Internet. 
Há muitos tipos de e-commerce para atender a muitos públicos: (i) B2B ou 
business-to-business, termo em inglês, que significa transação comercial de uma 
empresa para outra; (ii) B2C business-to-consumer, que define o comércio entre 
empresa e cliente final ou consumidor; (iii) C2C consumer-to-consumer, que 
estabelece o comércio entre dois consumidores (ALBERTIN 1999). 
54 
 
 
 
Um dos maiores benefícios dos negócios em comercio eletrônico é relatado por 
Silva & Oliveira (2019); Kotler (2006) afirmam que entender o comportamento do 
consumidor reflete tanto nas vendas, quanto na adaptação do negócio para melhor 
atendê-lo. Silva & Oliveira (2019) acrescentam que essa percepção é tendência 
mundial decorrente da globalização. Segundo Cavalcante e Doneux (2021) apud 
Panda; Swar, (2013) isto ocorre seja para adaptação de negócios ao ambiente virtual 
ou criação a partir deste. 
O crescimento nos lucros ajustados do comércio eletrônico pode ser observado 
nas estatísticas de Ebit|Nielsen, 44ª edição webshoppers (2021), conforme Gráfico 2: 
Gráfico 2: Patamar Histórico das Vendas E-commerce de 2010 a 2021 
Fonte: Adaptado de Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por mês, 
Var% mês contra o mesmo período do semestre anterior. 
 
Até 2019 a evolução do e-commerce brasileiro foiestável. O processo de 
virtualização dos negócios teve seu ritmo acelerado com o surto de Sars-Cov-2, no 
primeiro semestre do ano de 2020, onde o caso sanitário foi elevado, pela 
Organização Mundial de Saúde – OMS, ao nível de pandemia. A mudança de 
ambiente ocorreu porque praticamente todo comércio físico não essencial, assim 
titulados pelas autoridades governamentais do Brasil, foi submetido às normas 
especiais de funcionamento. 
55 
 
 
 
No tocante ao crescimento de faturamento, ao comparar o primeiro semestre 
de 2021 com o primeiro semestre de 2020, a evolução concentra-se nos meses de 
janeiro a abril, apresentando desaceleração nos meses de maio e junho de 2021, 
conforme Ebit | Nielsen (2021, conforme Gráfico 3): 
Gráfico 3: Evolução dos meses por faturamento 1S20 vs 1S21 
Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por mês, Var% mês 
contra o mesmo período do semestre anterior. 
 
No primeiro semestre de 2021, o percentual de pedidos online cresceu 7% e 
houve aumento do ticket médio em 22%. Estes indicadores contribuíram para a 
continuação da participação do e-commerce na preferência dos consumidores 
brasileiros. Isto porque, o percentual de novos consumidores que aderiram às 
compras online aumentou em apenas 3%, ou seja, não foi tão significativo quanto o 
percentual do primeiro semestre de 2020, mas garantiu o retorno a estabilidade desta 
56 
 
 
 
modalidade de comércio. E, tanto new shoppers quanto consumidores recorrentes, 
tiveram um ticket médio maior que o primeiro semestre de 2020. (EBIT|NIELSEN, 
2021). Mariani e Lamarauna (2017) descrevem o termo “new shoppers” como sendo 
os novos compradores, que não necessariamente consomem o produto. O Gráfico 4 
mostra a análise do volume de consumidores em relação do ticket médio gasto: 
Gráfico 4: Análise do Volume de Consumidores e Ticket Médio Gasto 
 
Fonte: Autora (2021) adaptado do relatório Ebit|Nielsen 2021 
 
Os dados supracitados denotam crescente adesão dos compradores e 
consumidores ao e-commerce. O gráfico 5, abaixo, apresenta os segmentos de 
destaque na variação entre o número de pedidos e faturamento do período 
pesquisado: 
57 
 
 
 
Gráfico 5: Variação do número de pedidos e faturamento 1S20x1S21 
Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Var% Vendas de Faturamento, por segmento de 
Loja semestre contra semestre anterior 
 
 Pode-se concluir que, a partir dos dados observados, os segmentos são 
correlatos e podem interagir entre si (POLZL, 2002) inclusive representando 
concorrência entre setores diferentes (LIRA E ALBUQUERQUER, 2020). 
 A pesquisa caracteriza como segmento automotivo, lojas online com 
predominância na venda de acessórios automotivos, como rodas, pneus, faróis, 
alarmes de segurança e outros. E, como segmento de departamento, lojas online com 
variedades de sortimento, caracterizada pela diversidade de categorias distintas 
anunciadas. Vale ressaltar este segmento com o maior responsável do crescimento 
performado pelo e-commerce no primeiro semestre de 2021 (EBIT| NIELSEN, 2021). 
O levantamento de dados, indica que os clientes utilizam sites de busca e redes 
sociais para encontrar e pesquisar as lojas, antes de se direcionar ao canal do produto 
ou serviço desejado. Entende-se que este comportamento é adotado a fim de 
comparar, primeiramente, as empresas e produtos e/ou serviços dentro do que se 
está buscando, numa espécie de filtro do que é disponibilizado. Segundo Barreiros P, 
Barreiros R. & Okada (2018) a mobilidade tecnológica contribui para esse 
comportamento do cliente, uma vez que, ela “tem incentivado o uso simultâneo do 
canal online e off-line, propiciando o incremento do uso de buscadores, aumento no 
acesso de sites de comparação de preços e possibilidade de mais conversões em 
58 
 
 
 
vendas”. Conforme verifica-se no Gráfico 6 sobre o uso de sites de busca e redes 
sociais antes de pesquisar lojas: 
Gráfico 6: Uso de Sites de Busca e Redes Sociais Antes de Pesquisar Loja 
Fonte: Ebit | Nielsen (2021) -Webshoppers 44 l Brasil – Motivador de compra para o segmento de loja 
 
Um dado que chama muita atenção nesta figura é que o segmento automotivo 
tem o maior percentual de 50%, somando redes sociais e site de busca, enquanto 
departamento representa 36% no total. Isto pode significar, em relação à figura 13, 
que apesar do cliente não estar adaptado a comprar categorias de produtos e serviços 
online, antes ele realiza uma pesquisa digital, principalmente, em redes sociais e sites 
de busca, para posteriormente tomar a decisão de comprar ou não o objeto 
pesquisado. 
O e-commerce tem inovado. O live commerce é um artificio para comprar 
online, utilizado em alguns canais, que permite vendedores e influenciadores 
conversarem por vídeo com seus clientes. Essa ferramenta já é utilizada na China 
desde 2016, enquanto empresas brasileiras começaram a usá-la apenas em 2020. 
De acordo com estatísticas da Live Sales, primeira plataforma de live commerce da 
América Latina, o Brasil teve cerca de 10% em conversões de vendas no ano de 2020, 
e a tendência é que esse número cresça nos próximos anos dado o ritmo com que o 
e-commerce vem crescendo. Ebit| Nielsen (2021). 
Assim como há muitos tipos de e-commerce, existem muitas plataformas de 
compra digital em que pode ser inserido. Esta é, portanto, uma das decisões mais 
59 
 
 
 
importantes para o e-commerce (MORANA, 2018; VILANOVA, 2019 GILIOLI & 
GHIGGI, 2020), uma vez que, comanda o contexto e define o público-alvo do canal 
do negócio. Desse modo, uma boa decisão pode alavancar as vendas e obter 
informações-chaves sobre o comportamento do consumidor, a fim de gerar 
estratégias para aumentar o valor da empresa. A estrutura de códigos pode ser 
simples ou complexa, que segundo Gilioli & Ghiggi (2020) podendo gerar uma 
possível troca de plataforma no futuro, ocasionando problemas para o negócio. 
No Brasil compras por aplicações do tipo mobile estão à frente do e-commerce 
por desktops, tanto em faturamentos como em pedidos, conforme dados Ebit| Nielsen 
(2021), conforme Gráfico 7: 
Gráfico 7: Faturamento e Pedidos: Mobile X Desktop 
Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 (2021) l Faturamento, Share de Faturamento, Número de 
Pedidos, Share de Faturamento e Ticket Médio | Mobile | T. Brasil | 1ºS 2021 vs 1ºS 2020 
 
A análise ilustrativa acima, mostra a superioridade da preferência mobile sobre 
plataformas em computador de mesa ou desktop. No entanto, deve-se admitir que a 
diferença não é tão significativa, pois o uso de desktop para pedidos foi 12% menor 
que mobile, enquanto o faturamento por desktop foi 6% menor que o faturamento 
mobile. 
Quanto às regionalidades de maior representação do e-commerce no Brasil, a 
região sudeste foi a mais importante, ao contribuir com 51% do percentual de 
crescimento dos números no País, conforme Gráfico 8, que mostra esta 
representação: 
60 
 
 
 
Gráfico 8: Representação do E-commerce Brasil por Regionalidade 
Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 (2021) 
 
Com base na pesquisa Ebit| Nielsen (2021), que analisou dados do comércio 
eletrônico brasileiro em 2021, pode-se concluir que este ainda é um nicho que está 
sendo cada vez mais aceito utilizado pelas empresas e aceito pelos clientes, sejam 
eles consumidor final ou apenas compradores. O estudo menciona a pesquisa 
somente na relação entre empresa e cliente e não entre os demais tipos de e-
commerce já identificados no início deste subcapitulo. 
 
2.9 Mapeamento de Patente 
 
Para se realizar uma prospecção tecnológica de patentes são necessárias 
ferramentas e habilidades que, usualmente, não estão ainda bem detalhadas e que 
não foram incorporadas à formação profissional. No entanto, a demanda mundial de 
mercado e o desenvolvimento tecnológico vêm buscando, cada vez mais, recursos 
humanos qualificados. A Prospecção Tecnológicadeve ser desmistificada, 
tornando-se ferramenta rotineira, influenciando os processos de tomada de 
decisão, podendo facilitar a apropriação com qualidade da Propriedade Intelectual (PI) 
e melhorar a gestão da inovação, ao aumentar o senso crítico e ampliar a visão dos 
gargalos tecnológicos e das oportunidades a eles associadas em cada aspecto 
técnico do setor de e-commerce ou e-business automobilístico, além de outras áreas. 
Patentes são definidas como “um documento que descreve uma invenção e 
cria uma situação legal na qual a invenção pode ser explorada somente com a 
61 
 
 
 
autorização do titular da patente” (WIPO, 2016). Embora essa exploração tenha uma 
duração definida, as patentes são importantes para o avanço tecnológico, uma vez 
que invenções que antes eram mantidas em segredo, passam a ser reveladas no 
processo de patenteamento. 
Os ativos intangíveis são responsáveis pela supervalorização de grandes 
empresas, e dentre estes ativos intangíveis destacam-se as marcas, patentes, 
propagandas e publicidades, knowhow, confiança dos clientes, qualidade dos 
produtos oferecidos, pesquisa e desenvolvimento, goodwill, capital intelectual, dentre 
outros. Esses e outros fatores vão sendo acrescidos na medida em que os ativos 
intangíveis aumentam proporcionalmente aos demais ativos devido à sofisticação dos 
negócios (MONOBE, 1986). Os ativos intangíveis citados podem, portanto, fazer com 
que a empresa de tecnologia, no caso, o aplicativo tenha uma super valoração. 
Garantir a exclusividade ao explorar comercialmente sua criação é 
preocupação dos titulares das tecnologias. Conforme levantamento de dados da 
Pesquisa de Patentes – Espacenet (2021), de 1974 a 2021, há 4.106 registros de 
patentes em todo o mundo para “automobile e-commerce” ou “comércio eletrônico de 
automóveis”, conforme Gráfico 9, sobre registros de patentes automobile e-commerce 
- 1974 a 2021: 
Gráfico 9: Registros de patentes automobile e-commerce - 1974 a 2021 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ 
 
Essa análise constata o volume de pessoas ou empresas interessadas em 
https://worldwide.espacenet.com/patent/
62 
 
 
 
proteger suas criações. É perceptível que o maior volume se encontra no ano de 2018. 
No âmbito nacional, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é a 
instituição responsável pela concessão das patentes. Classificadas em: (i) Patente de 
invenção: caracterizada por ser novidade, possuir atividade inventiva, suficiência 
descritiva, aplicação industrial e não ter impedimento legal, sendo protegida por 20 
anos, contados a partir da data de depósito. (ii) Patente de modelo de utilidade: 
caracterizada por ser um ato inventivo que resulte em melhoria funcional no seu uso 
ou fabricação do objeto protegido, sendo protegida por 15 anos, contados a partir da 
data de depósito. Após o prazo de proteção, não prorrogável nas duas categorias, a 
patente se torna de “domínio público e a sociedade fica livre para utilizá-la em seu 
próprio benefício” (WIPO, 2016). Na totalidade, entre 1974 e 2021, o Brasil tem 9 
pedidos para o automobile e-commerce, conforme gráfico, na Gráfico 10 do 
levantamento de patentes do Brasil de 1974 a 2021: 
Gráfico 10: Levantamento de Patentes no Brasil de 1974 a 2021 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ 
 
O Brasil muito se interessa pelo assunto de e-commerce. No entanto, a 
burocracia ou custo não o fazem perder nessa disputa sobre registros de patentes, 
uma vez que, patentes podem demorar até 10 anos para serem aprovadas, depois 
disso, dependendo de como estão classificadas, duram mais 15 ou 20 anos. Após 
https://worldwide.espacenet.com/patent/
63 
 
 
 
esse período passa a ter somente domínio. 
De acordo com Pavanelli e Oliveira (2017) no contexto da internacionalização 
da ciência, o Brasil pode ganhar espaço em consequência do convênio entre 
universidades e, inclusive, parcerias entre universidades e empresas. Ou seja, 
avança “com disponibilização e acesso da publicação e invenções, geradas no Brasil, 
por meio de patentes e artigos científicos em base de dados internacionais. O autor 
entende que é fundamental a cooperação entre os pesquisadores para que possam 
incrementar suas pesquisas e inovações. 
Na totalidade de pedidos, apresenta-se especificamente entre 27 de setembro 
de 2020 e 27 de setembro de 2021, 439 registros. O gráfico 11, detalha estas 
proporções: 
Gráfico 11: Levantamento de patentes – automobile e-commerce 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ 
 
 No período específico, o levantamento de patentes a nível global mostra que 
China e Estados Unidos continuam como líderes em registros de suas produções. Os 
números destes dois países são demasiadamente superiores aos demais. Quanto ao 
Brasil, não foi encontrado no período pesquisado (2020 e 2021) nenhum registro de 
patentes. 
 
https://worldwide.espacenet.com/patent/
64 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
Não basta descobrir o que fazer, deve-se procurar entender como fazê-lo. A 
autora reforça que é preciso entender a eficácia da inovação no estado em que ela se 
encontra, ou seja, o estado da arte aplicável ou não aplicável à realidade de cada 
empresa em particular. É importante criar métodos para avaliar o progresso técnico e 
fazer com que a equipe esteja envolvida e comprometida. 
O papel do arcabouço metodológico de criação deste trabalho é potencializar a 
proposta de valor do modelo de negócio ao direcionar o itinerário investigativo e desse 
modo alcançar um fim determinado. 
A metodologia está embasada em pesquisa exploratória de caráter científico, 
tecnológico e mercadológico para a construção da ferramenta de negócios FM3 Self, 
um modelo e-Business para automóveis, produtos e serviços afins. O estado da arte 
e o estado da técnica são duas vertentes que se combinam para ensejar a 
metodologia. 
A escolha do referencial teórico teve como base assuntos relevantes para o 
bom funcionamento de um e-business. 
Relativo ao caráter bibliográfico o estado da arte é o mapeamento do 
conhecimento acerca de uma produção acadêmica em diversos campos de estudo, 
na intenção de visualizar e analisar aquilo que está sendo ressaltado sobre 
determinado assunto. Essa análise produz a compreensão do cenário além de apontar 
problemas e possíveis demandas. Normalmente, o pesquisador não tem total 
conhecimento sobre a área de estudo que apontam, a evolução tanto quantitativa 
quanto qualitativa do mesmo. 
De acordo com esse conceito, aplica-se o estado da arte ao tema FM3Self: 
Ferramenta e-business para automóveis, no intuito de ensejar o conhecimento sobre 
cenário desta temática a fim de viabilizar inovações no setor de pesquisas e compras 
de automóveis. 
No tocante às bases de pesquisas, utilizou-se bases Periódicos Capes (acesso 
exclusivo eCafe), Scielo e Google acadêmico além de, livros e revistas que auxiliaram 
no levantamento científico e mercadológico. Vale ressaltar que o Periódico Capes e 
Scielo apresentam uma busca mais refinada que o Google acadêmico, o que facilita 
a localização de trabalhos mais relacionados aos assuntos de interesse. 
65 
 
 
 
A plataforma Espacenet Patents foi utilizada para o levantamento de registro 
de patentes com tema referente ao e-commerce de automóveis. A consulta às bases 
científicas e mercadológicas ocorreu em 27 de setembro de 2021. 
O termo mencionado gerou um resultado de 4.100 patentes em toda base de 
dados da Espacenet, ou seja, entre os anos de 1974 e 2021. Se utilizado o filtro para 
dez anos atrás, 2011-2021, a pesquisa apresenta 2.800 resultados e de 2019 a 2021, 
820 resultados. 
Optou-se por utilizar dados de um ano atrás para construção de gráficos, ou 
seja, de 2020 a 2021. Este período apresentou como resultado 439 patentes para 
“automobile e-commerce”. 
Esta escolhafoi baseada na importância de foco na pesquisa para viabilidade 
do negócio no tempo presente. Mas é claro que, todo o histórico tem sua importância 
secundária. 
De posse dos dados da pesquisa de patentes, as informações foram 
convertidas em gráfico. No Quadro 2, encontram-se as expressões utilizadas em cada 
base: 
Quadro 2. Expressões utilizadas nas consultas às bases de dados. 
Base de dados Expressão 
Periódicos Capes (TITLE-ABS-KEY (sales) AND (e-business) 
Scielo TÓPICO:( sales, e-business) 
Google acadêmico e-business e-commerce AND sales apps 
Espacenet Patents automobile e-commerce 
Fonte: Autora (2021) 
 
O cruzamento de termos entre o assunto, dados semelhantes em estimativas 
de tendências e visão comum entre os autores evidenciam uma maior confiabilidade 
acerca das tendências, ou seja, novas tecnologias para o comercio eletrônico de 
veículos. Como fonte de dados secundários utilizou-se estatísticas do hospedeiro do 
site https://fm3self.com/index.php. 
Conforme disposto na Lei da Propriedade Intelectual (9.279/96), o estado da 
técnica é constituído por tudo aquilo tornado público antes da data de depósito do 
66 
 
 
 
pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no 
Brasil ou no exterior, ressalvado o previsto nos artigos 12, 16 e 17 da referida lei. 
Existem diversos repositórios de patentes. Dentre muitas funções eles podem 
quantificar a região que contém mais registros no título pesquisado. O repositório 
examinado foi o Espacenet - desenvolvido pelo Escritório Europeu de Patentes em 
conjunto com os estados membros da Organização Europeia de Patentes. No 
repositório, a busca foi realizada no seguinte passo-a-passo: 
a) Inserção do Termo “automobile e-commerce” no campo geral de busca; 
b) Após encontrar 4.106 resultado, seleciona-se os cem primeiros 
resultados. Em seguida manualmente seleciona o restante, pois a plataforma limita a 
quantidade máxima de seleção à cem resultados. 
c) Após selecionar todos os resultados é feito download da lista em formato 
csv. Isto se faz necessário para facilitar a junção dos dados coletados. Nessa pesquisa 
foram selecionadas as colunas de País e Data de publicação. 
 
4 FM3 SELF 
Escolha Você Mesmo 
 
Este capítulo tem como objetivo apresentar um histórico, desde a ideação até 
o MVP - Produto Mínimo Viável, da plataforma digital FM3Self. 
FM3Self é um canal e-business que busca integrar atividades voltadas para o 
comércio automobilístico, contendo as seguintes funcionalidades: (i) publicidade e 
propaganda; (ii) avaliação do perfil do consumidor; (iii) auxílio na compra ou venda de 
automóveis por meio da geração de leads; (iv) e-marketplace, de souvenirs e 
vestuário, entre outros produtos automotivos personalizados. 
Esta pesquisa científico-empreendedora foi desenvolvida em parceria com a 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A autora entende que tanto uma 
invenção quanto uma inovação de uma invenção, necessitam de estudo científico no 
intuito de empreender para a construção de um negócio com mais solidez e menor 
risco de insucesso futuro. 
A pesquisa tornou-se empreendimento oficialmente no dia 16 de outubro de 
2019, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Brasileira nº 35.198.288/0001-
35. Cuja atividade principal é a promoção de vendas. 
67 
 
 
 
Este tipo de CNPJ para microempreendedores pertence ao regime Simples 
Nacional – SIMEI, sistema de tributação simplificada criado em 1996, Lei nº 
9.317/1996, pelo governo do Brasil cujo objetivo é facilitar o recolhimento de 
contribuições das microempresas e médias empresas. 
 
4.1 Cenarização do Problema/ Oportunidade 
 
Todo o trabalho para melhorar a experiência de compra, descrito na sessão da 
metodologia anteriormente apresentada, pode ser aplicado, inclusive, para auxiliar na 
escolha de diversos outros produtos/serviços que envolvam necessidade de 
identificação de perfil do cliente para indicar a alternativa mais adequada, tais como: 
bicicletas, compra ou aluguel de imóveis, smartfones, computadores, colchões, 
eletrodomésticos, seguros e produtos de departamento. Para que isso aconteça basta 
seguir a mesma linha de raciocínio, substituindo o produto e o público-alvo pelo 
segmento em que se deseja aplicar. 
A problemática está em como a tecnologia pode inovar, melhorar e contribuir 
para melhorias na tomada de decisão na consultoria de compra automotiva. 
A oportunidade vista no conjunto de sistemas da FM3Self, entre outras 
possibilidades, está na necessidade de maior assertividade nas decisões de compras 
do produto - automóveis. 
Entende-se, portanto, que produtos semelhantes, como, por exemplo, uma lista 
de picapes pertencentes a marcas diferentes, apresentam suas particularidades nas 
versões e nos mínimos detalhes. Uma informação chave pode ser o ponto indicativo 
de escolha mais adequada a um determinado perfil. 
 
4.1.1 Escolha da Marca 
 
O Design da forma ou imagem, que representa uma empresa ou uma 
mensagem acerca do produto ou serviço, excedem aspectos visuais estéticos dos 
produtos, envolvendo projeto, plano, propósitos, estratégias e soluções. (VEIGA, 
2017; LUCCA, 2019; CAMEIRA, 2020). Segundo Villas-Boas (2000, p.45) “a palavra 
Design tem origem inglesa proveniente do termo Designo, que em latim significa 
designar, representar, marcar.” Os detalhes da logomarca são significativos: 
68 
 
 
 
Figura 13: Detalhes da Logomarca FM3Self 
 
Fonte: Autora (2021) 
 
A primeira letra refere-se ao nome da autora: Francelma. A letra M com número 
3, representam as três iniciais do seu sobrenome: Maria [de] Moura Macêdo. O sufixo 
“Self” tem um conceito complexo porque tem várias definições. Vem do inglês, que se 
traduz em “auto” no intuito de “faça você mesmo”. Nessa proposta se traduz em: 
“escolha você mesmo” ou “escolha/decisão automatizada”. E “automobile” é 
automóvel em inglês. A última letra neste nome “e” foi trocada pelo símbolo “∈” 
(pertence) – símbolo matemático com ideia de elemento incluso em determinado 
conjunto. Segundo Azambuja e Mecca (2017, p.3), intuitivamente, “a identidade de 
marca especificamente, representa as associações que a marca deseja gerar na 
mente dos consumidores”. 
Não menos importante, a figura em movimento ao redor da letra “e” (do nome self), 
representa uma lupa – instrumento óptico precursor de todos os instrumentos de 
observação de grande alcance da ciência moderna (SANTIAGO, 2021). O movimento 
traz a ideia de automatização robô, em funcionamento ou movimento constante. 
 
4.2 Desenvolvimento Tecnológico 
 
4.2.1 Aplicação das Técnicas de Criação 
 
A pandemia de Covid-19, além de acelerar o crescimento da inteligência 
coletiva de forma online, trouxe também outras evidências: modelos de liderança 
precisam atualizar-se junto com as novas tendências, no intuito de aproximar 
diferentes stakeholders no processo de criação de soluções inovadoras. 
[ Prefixo ]
[ Sufixo ]
[ automóvel + 
simbolo ∈ ]
[ Lupa digital ]
69 
 
 
 
A criatividade e a criação de ideias, portanto, são ao mesmo tempo, novas e 
úteis (REVILLA, 2019). Elas intimamente ligam a inovação, que envolve a conversão 
de ideias em novos produtos, serviços ou maneiras de fazer as coisas em ambientes 
criativos. 
De acordo com Vasconcelos e Malagolli (2015, p.3) “uma ideia pode nascer de 
algo cuidadosamente estudado ou de coisas simples, um momento de epifania que 
surge de repente ao se deparar com algo promissor.” A necessidade pode ser algo 
inerente à percepção do cliente. De acordo com os autores, na falta de um protótipo 
pode-se desenhar as ideias a fim de, mostrar o produto (VASCOCELOS & 
MALAGOLLI, 2015). 
A criação de ideias para o negócio FM3Self, como dito na metodologia, foi 
concedida através do Framework Criativo desenvolvido pelo designer Cristiano Alves 
da Universidade Federal de Santa Catarina, elemento de interaçãopara o incremento 
da criatividade e novas ideias, a partir da sua aplicação a um modelo de negócios 
voltado ao setor de vendas de automóveis, detalhado no tópico da metodologia. 
Logo abaixo, verifica-se principais propostas resultantes na Figura 14 das 
principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves: 
Figura 14: Principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves 
 
Fonte: Adaptado de Macêdo et. al (2021)3 
 
 
3 Macêdo, Francelma Maria de Moura, et al. "Processos de Criatividade Aplicados à Gestão da 
Inovação de Showroom Digital de Automóveis." IJEGCC vol.2, no.1 2021: pp.14-
28. http://doi.org/10.4018/IJEGCC.2021010102 
 
Foco público de 
Pessoas com 
Deficiencia Física
Escolha do produto 
por crowdsourcing
Apresentação 
virtual
Computação em 
nuvem
Uso de Wirefrimes 
para prototipo 
Estratégias 
Marketing digital
http://doi.org/10.4018/IJEGCC.2021010102
70 
 
 
 
Nem todas as ideias da fase de ideação são aceitas. Ficou entendido, por 
exemplo, que ter como público-alvo pessoas com deficiência física pode não ser 
coerente para o sistema com base dados da tabela Fipe, uma vez que, esta fonte não 
disponibiliza valores calculados com descontos de isenções de impostos Federal e/ou 
estadual. 
A apresentação de veículos por realidade virtual já está sendo utiliza por 
algumas plataformas. No caso desta, é mais adequada para quem de fato irá negociar 
os automóveis na concessionária. Computação em nuvem é uma tendência, como 
visto nos conceitos da indústria 4.0. 
A criação de ideias por coletividade gera um número elevado de soluções, mas 
muitas delas são inviáveis ou desprovidas de lógica. Essas ideias deixam de ser 
priorizadas e são descartadas. O ato de criar ideias em coletividade, utilizando o 
Framework Criativo e método 6-3-5, gerou propostas para intervir no problema 
(CARRETA, 2019). 
Já a escolha da ideia de armazenamento de dados em nuvem, é considerado 
uma boa ideia. De acordo com Goodman (2017), a utilização de armazenamento em 
nuvem ou crowdsourcing na pesquisa do consumidor tem grandes benefícios de 
eficiência para pesquisadores individuais ou em campo, entretanto apresenta novos 
desafios e questões sobre como a pesquisa deve ser projetada, conduzida, analisada 
e avaliada. 
 
4.2.2 Desenvolvimento Técnico 
 
No campo da programação existem inúmeras linguagens que podem ser 
utilizadas para a construção de um site. Trata-se de métodos padronizados, 
constituídos por regras sintáticas e semânticas, de implementação de um código fonte 
- que pode ser compilado e transformado em um programa de computador, ou usado 
como script interpretado - que informará instruções de processamento ao computador. 
A HTML - HyperText Markup Language, é conhecida por ser uma linguagem 
de marcação e indispensável. Considerada o componente mais básico de 
estruturação de um sistema da web (VANURA & KRIZ 2018; PIETRO & PETRUCELLI, 
2019). A HTML serve para definir o conteúdo e a estrutura básica de uma página 
web. 
71 
 
 
 
Além do HTML, há outras estruturas, como CSS que descreve a aparência ou 
funcionalidades. Java Script e PHP são linguagem básicas. No caso da FM3self, o 
estilo de página foi desenvolvido com o apoio de ferramentas como CSS, Framework 
Buma, Botsthap. Já a conexão com o banco de dados foi estabelecida através da 
ferramenta de banco de dados SQL Workbank. 
No site, funções e-commerce de vestuário e souvenirs estão em fase de 
desenvolvimento. Provisoriamente, sistemas independentes e, já programados, como 
Amazom Seller, foram adicionados ao modelo de negócio. Onde há registro de 
parceiro-chave, ou seja, um Marketplace, conforme Figura 15: 
Figura 15: FM3Self e Marktplace Amazom Seller Central 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://sellercentral.amazon.com.br/ 
 
Por parceiros-chave entende-se primordialmente a terceirizações 
(fornecedores). Trata de quesitos operacionais, portanto parcerias com outras 
empresas que ajudam seu negócio a entregar a oferta de valor. O FM3Self atua com 
marketplace da Amazom, mas para o futuro está desenvolvendo e-commerce na 
plataforma web e Aplicativo. 
 
4.3 Validação Tecnológica 
 
As novas tecnologias disruptivas transformam o cotidiano das pessoas, e o uso 
de meios digitais chega a substituir ou tomar parte da rotina dos métodos tradicionais, 
como o deslocamento às lojas físicas para consulta de informação ou aquisição de 
serviços. É, por este motivo que, Duarte (2020 p.15) “afirma que é, “fundamental que 
https://sellercentral.amazon.com.br/
72 
 
 
 
as empresas se adaptem à realidade digital e possam responder às novas tendências 
de mercado e desejos do consumidor” (DUARTE, 2020). 
De acordo com Santos (2020, p. 15) a plataforma digital de vendas “funciona 
como uma plataforma que permite de forma fácil e simples a compra e venda de 
produtos online”. Segundo o autor, a preocupação do cliente seria somente carregar 
os seus produtos no website e decidir quais os métodos de pagamento. Contudo, 
deve-se se considerar que antes do cliente carregar o produto, ele passa por um 
processo de decisão. Neste sentido, o e-business oferece outras funcionalidades no 
mesmo sistema no intuito de colaborar para experiências de compra mais completas, 
em um mesmo lugar. 
 
4.3.1 Funcionalidades do Site 
 
Através do endereço website https://fm3self.com é possível acessar a tela 
inicial, conforme figura 16: 
Figura 16: Tela Inicial - Tela FM 
Fonte: autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/index.php 
https://fm3self.com/
73 
 
 
 
 
O Acesso a homepage se dá através do endereço eletrônico 
https://fm3self.com/index.php ou botão “home” que direciona o usuário para a tela 
acima. Nisto é possível visualização de anúncios, atalhos para redes sociais (no 
rodapé) e demais funcionalidades. 
De acordo com Marcomini (2017, p1), “o comportamento do consumidor 
sempre foi um desafio para os gestores das empresas, pelo qual é possível 
compreender como o consumidor se comporta sobre determinado produto, marca ou 
mercado.” 
Estudar o comportamento de compra do consumidor é uma estratégia da 
maioria das empresas. No segmento digital não é diferente. Isto pode acontecer até 
mesmo, em um nível maior do que no ambiente físico. Os critérios de compra podem 
ser o ponto chave na identificação durante os processos de vendas. 
A função “simulação” seria uma das maiores propostas de valor da plataforma. 
Confirme Figura 17: 
Figura 17: Simulação FM3Self - de Perfil do Consumidor 
 
Fonte: autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/Escolher.php 
 
https://fm3self.com/index.php
https://fm3self.com/Escolher.php
74 
 
 
 
Após preenchimento de todas as lacunas, conforme na figura 18, ao clicar em 
“buscar”. Na Figura 18, tem-se o resultado de sugestões mais adequadas ao perfil. 
Figura 18: Resultados de simulação do perfil 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/Seu-Resultado.php 
 
Mais detalhes sobre a lógica de programação dos resultados podem ser 
verificados no ANEXO A, embora não seja somente esta classe, o sistema segue uma 
sequência lógica: 
I. Identificar a resposta do usuário, por exemplo estado civil. Nisto 
determina uma nota, ou seja, quanto maior a nota, mais caro será o bem. Atributos 
como, por exemplo, “motor mais potente” e “usar carro com muitas pessoas” recebem 
notas mais altas. Ao passo que respostas contendo “baixo consumo de combustível, 
ser solteiro representa uma nota menor. 
II. Dada a classificação, o sistema realiza uma consulta e colhe dados 
diretamente da tabela FIPE, isto é, dados que combinem a referida nota. 
III. O sistema armazena essas informações no banco de dados do servidor 
do FM3Self. 
IV. O sistema carrega as especificações armazenadas tais como: valor, 
imagem do carro e descrição e apresenta como resultado ao usuário. 
V. Os resultados são armazenados no painel de gestão do administrador. 
Nisto o e-businesspode direcionar produtos e serviços àquele usuário, enviar notícias 
e futuramente convertê-lo em leads para as concessionárias de automóveis. 
75 
 
 
 
 O resultado gerado, três opções de veículos contendo imagem e descrição 
básica é, portanto, condizendo não somente se as respostas forem baseadas em 
necessidade, como também o cliente apresenta um desejo, ou seja, se o usuário quer 
ter um veículo muito potente, mesmo sendo solteiro, ele poderia. Neste caso não 
estaria usando o veículo por necessidade (peso) e sim por vaidade (velocidade). 
Pode-se, portanto afirmar, que o sistema tem uma inteligência na medida em que 
utiliza um robô que classifica o cliente e busca, de forma tratada, base de dados em 
outros locais. 
Outra importante função são as notícias. Por meio delas mantém-se o cliente 
atualizado. O questionário não leva em consideração fatos relevantes sobre 
fabricantes. Por exemplo, se a identificação de perfil do cliente resulta em picapes, o 
sistema filtra picapes, mas não leva em consideração escândalos ou casos de 
sucessos dos modelos. A figura 19 mostra a função notícias: 
Figura 19: Função notícias 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/blog-page.html# 
 
76 
 
 
 
Na função “contatos” o usuário encontra localização, telefone e e-mail de 
suporte. Já a função “sobre nós” retrata a história da empresa, visão e valor. 
 
4.3.2 Resultados do FM3 Self 
 
Este subcapítulo apresenta as discussões e resultados acerca da pesquisa e 
desenvolvimento do e-business para consultoria digital da compra de automóveis, 
onde se percebe a importância da tecnologia no cotidiano de consumidores e 
organizações. 
Para avaliação foram utilizadas ferramentas de análises de desempenho das 
redes sociais (Instagram), além de informações estatísticas contidas no painel 
administrativo do site e dados do hospedeiro do site. 
 
4.3.2.1 Desempenho em Redes Sociais 
 
A empresa tem contas ativas nas seguintes plataformas: Facebook, Twitter, 
YouTube, Instagram e LinkedIn. Vale ressaltar que, entre estas, somente Instagram 
teve divulgação de conteúdo e interação com usuários. As demais contas citadas 
estão apenas ativas para uso futuro. 
O Instagram, quando bem utilizado, promove resultados muito eficazes 
especialmente para as empresas. (MORAIS & BRITO, 2020). Trata-se de uma 
ferramenta do marketing influenciador, isto é, um instrumento que pode fortalecer a 
marca e a relação com consumidores e seguidores (KAVA, 2018). Já para os 
consumidores ela funciona na filtragem de informações, opiniões de outros clientes e 
para busca de maiores detalhes sobre um produto ou serviço, que muitas vezes não 
são encontrados na loja física e digital. 
 Segundo Sousa & Soares (2019) o marketing de conteúdo baseia-se no 
desenvolvimento de conteúdo educacional, que tem por objetivo principal atrair e/ou 
reter os consumidores. 
O Instagram pode ser utilizado como ferramenta educativa digital para 
divulgação do site, conteúdo relevantes e visão da empresa. A Figura 20 mostra o que 
se chama de insights, ferramenta de desempenho do Instagram, isto é, desempenho 
do Instagram @FM3Self Automobil∈: 
77 
 
 
 
Figura 20: Desempenho do Instagram @FM3Self Automobil∈ 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de Instagram.com/fm3self 
 
Conforme ilustrado, de 2019 a 2021, esta conta gerou cerca de 14mil 
seguidores, sendo quase 3mil alcançados entre junho e setembro de 2021. 
Atualmente, encontra-se com mais de 10mil seguidores. A perda de 3,1% do total é 
considerada natural ao longo do tempo em decorrência de uma renovação de 
seguidores: alguns deixam de seguir e outros novos seguidores passam a seguir o 
perfil. 
 
4.3.2.2 Dados do Painel de Controle FM3Self 
 
 
O FM3Self oferece um painel de controle de onde o administrador consegue 
gerenciar o site. Entre as opções de edição estão configurações de designer do 
banner principal, imagens de anúncios, texto de rodapé, texto de pergunta e outras 
frases da página principal. Além disso, as oito perguntas do questionário de 
identificação do perfil do cliente também são editáveis. 
O site foi desenvolvido no primeiro trimestre de 2021. Desde então e até 
78 
 
 
 
setembro de 2021 constam os seguintes números de interações: 59 recados na caixa 
de mensagem e 87 respostas ao questionário de avaliação de perfil. O Gráfico 12 
retrata o total de acessos ao questionário por localidade: 
Gráfico 12: Quantidade de acessos por Estado 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de: https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php# 
 
 O maior número de visitantes pertente ao Rio Grande do Norte, local onde a 
empresa está sediada. Acredita-se que esse número se deve principalmente à região 
da maioria do público dos seguidores do Instagram. Outro fator que é levado em 
consideração é a renda Conforme Gráfico 13 do Valor de renda por Estado: 
Gráfico 13: Valor de renda por Estado 
 
Fonte: Autora (2021). Adaptado de: https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php# 
 
A informação de renda varia entre R$ 1.500,00 (Goiás) e R$ 160.000,00 
(Bahia). Isto não necessariamente representa uma realidade ou totalidade dos 
Estados. Para avaliar melhor essa questão da renda, seria necessária uma amostra 
https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php
https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php
79 
 
 
 
da população maior. Outro painel que serve como ferramenta de estudo são as 
estatísticas do HostFlix, hospedeiro do site, conforme Gráfico 14: 
Gráfico 14: Histórico de acessos ao FM3 Self em 2021 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com 
 
O alcance foi a Nível global, conforme Gráfico 15: 
Gráfico 15: Estatística de Acesso ao FM3Self no mundo 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com 
 
80 
 
 
 
O Gráfico 16 representa “/” (home) e “/escolher.php” (escolher meu carro) as 
principais telas acessadas: 
Gráfico 16: Páginas da URL/ Top 25 
 
Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com 
 
Verifica-se que pessoas em países do mundo inteiro acessaram a plataforma. 
Em parceria com o Jornal IGI Global, a autora deste trabalho, juntamente com outros 
autores, publicou um artigo sobre processos de criatividade aplicados à gestão de 
inovação de showroom digital para carros, onde o artigo discute o processo de criação 
de ideias para o e-business FM3Self. Essa publicação pode ter contribuído para que 
o site recebesse acessos globais. A duração do acesso pode variar em menos de 30 
segundos até mais de 1hora. Sendo os períodos de curta duração aqueles mais 
recorrentes. 
Windows e Google Chrome foram os principais sistemas operacionais e 
navegadores, respectivamente, utilizados pelos usuários. 
Houve, portanto, entre os dias 11 de fevereiro de 2021 e 03 de Outubro de 
2021, 1.812 visitas ao site. Destas, 245 acessaram a tela do questionário onde 109 
responderam. 
81 
 
 
 
Conclui-se que os resultados do MVP do FM3 Self foram satisfatórios. Mas vale 
ressaltar que tanto os acessos quanto a quantidade de indivíduos que responderam 
ao questionário, pode ser repetida, isto é, uma mesma pessoa pode ter acessado e 
respondido várias vezes. 
 
4.4 Modelo de Negócios 
 
4.4.1 Canva Model Business 
 
No intuito de ajudar o empreendedor a visualizar melhor as questões 
estratégicas do seu negócio, o Canva é uma solução bastante eficiente — e 
incrivelmente simples. O Quadro 3 mostra o Canva Business Model aplicado ao 
negócio e-business automotivo no início do Trabalho: 
Quadro 3: Canva Model Business 
 
Fonte: Autora (2019) Disponível em: https://sebraecanvas.com/#/dashboard/meus-canvas/517020 
 
Essa esquematização tem como principal objetivo estruturar um modelo 
inovador de plano de negócios, trazendo praticidade e principalmente dinamicidade 
82 
 
 
 
na análise das organizações. O modelo de negócios trata-se, portanto, de um mapa 
visual elaboradopara perceber se cada um dos pilares do negócio está obtendo a 
devida atenção, já que o método é um padrão capaz de oferecer uma visão prática da 
formatação do modelo. 
 
4.4.2 Sumário Executivo 
 
No formato conciso e de fácil compreensão, o sumário executivo é uma 
ferramenta didática para visão do negócio, conforme quadro 4 abaixo: 
Quadro 4: Sumário Executivo FM3 Self 
 
Fonte: Autora (2021) 
Diversas informações podem ser cruciais sobre um trabalho. Seus participais 
podem se beneficiar de otimização do tempo e especificação de informações chave, 
como custo do projeto (MARTINS, 2020). O tópico 4.4.3, a seguir traz mais detalhes 
sobre a valoração. 
 
83 
 
 
 
4.4.3 Valoração do Negócio 
 
A criação de uma plataforma virtual para diversos negócios exige conhecimento 
especializado em desenvolvimento. Cada sistema operacional possui as suas 
particularidades além da tradicional plataforma Web. 
Há alguns anos para se fazer uma valoração de um site, por exemplo, era muito 
complexo. Com a popularização da programação HTML, o conhecimento disseminou-
se e a mão de obra especializada tornou-se mais abrangente. Contudo, a procura por 
estes profissionais também têm sido recorrentes. 
Projetos em apenas uma plataforma custam menos que projetos 
multiplataformas com mais escalabilidade. E, projetos com integração de dados 
externos, funcionalidade de e-commerce estariam entre os de maiores custos. Por 
este motivo faz-se necessário a valoração detalhada sobre o negócio em questão. A 
fim de, comparar custos e retorno para avaliar a viabilidade da ideia proposta. 
Conforme PEREIRA et. Al (2012) O quanto a empresa vale financeiramente 
pode não ser o seu valor de mercado. A diferença entre valor de mercado e valor 
financeiro é medida pelos ativos intangíveis. Segundo os autores: 
 
Existem vários métodos para valoração dos ativos intangíveis, tais como: 
Lawrence R. Dicksee, Hatfield, New York, Valor Atual dos Superlucros, Custo 
de Reposição ou Custo Corrente, Valor Econômico, Valor de Realização, 
Excesso do Valor Econômico sobre o Valor Corrente e Modelo Residual de 
Avaliação de Ativos Intangíveis cada um apresentando vantagens e 
desvantagens no seu uso. (PEREIRA et. Al, p.1 2012). 
 
Outros autores antes de Pereira, como Hendriksen e Breda (2007), também 
descrevem os bens intangíveis que sem levar em conta a legislação, poderiam ser 
lançados em categorias específicas, mas sabendo-se que não é regra identificá-los 
independente dos demais. 
Segundo a ALDABRA (2019), “Pensar no simples é fundamental para preservar 
o investimento. Na maioria dos casos um simples teste com uma versão básica da 
ideia já demonstra o engajamento do público. Caso tenha sucesso, invista, caso 
contrário desista.” Essa linha de pensamento também é praticada por Bill Gates, 
proprietário da Microsoft. que diz: “pense rápido, faça rápido e desista rápido.” Quanto 
ao investimento para uma empresa produzir uma plataforma de vendas que seja 
diferenciada, já incluindo um plano de negócios e escopo funcional. ALDABRA (2019) 
84 
 
 
 
afirma que o custo para desenvolvimento de sistemas para aplicativos e plataformas 
web varia, dependendo de funcionalidades. 
O negócio de e-business automobilístico, FM3 Self, até o presente momento 
está disponível na versão de site, mas possui planejamento para implementação do 
projeto mobile aplicativo em multiplataformas. 
A valoração do negócio foi realizada com base em simulação. A análise aponta 
como principal fonte de receitas um percentual de comissão sobre indicação de 
produtos indicados para leads. Estipulado em 0,5% a 0,05% das compras efetivadas. 
Este acompanhamento do fechamento da venda, junto aos parceiros do negócio, pode 
ser viável em aprimoramento futuro da plataforma, onde o faturamento pode 
 
4.4.3.1 Levantamento de Riscos 
 
Ainda que incorporado ao dicionário dos negócios, a gestão de risco deve ir 
além da teoria sendo necessária sua incorporação ao cotidiano dos negócios. (ASSI, 
2019; 2020). A deficiência ou ausência de controle interno pode levar a desfalques ou 
dificuldade de constatação destes. (CALIXTO, 2020; OLIVEIRA, 2020). A tabela 5 
classifica o impacto e probabilidade dos riscos e contramedidas que devem ser 
tomadas, conforme riscos descritos no Quadro 5: 
Quadro 5: Riscos 
RISCO PROBABILIDADE IMPACTO CONTRAMEDIDA 
Equipamentos 
defeituosos 
Média Alto 
Comprar novos 
equipamentos 
com mais qualidade 
Mão-de-obra 
desqualificada 
Alto Alto Contratar nova mão-de-
obra 
Alteração no escopo 
do projeto 
Médio Alto 
Convocar equipe e criar um 
novo escopo com menor 
número de alterações 
possíveis 
Complexidade maior 
que a percebida no 
início do projeto 
Alto Alto 
Contratar consultoria com 
especialistas no assunto 
para capacitar equipe e 
realizar benchmarking 
Gasto financeiro 
maior que o 
previsto 
Alto Médio Reduzir gastos 
desnecessários 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
85 
 
 
 
 
 A classificação dos riscos serve, portanto, para eficiência na aplicação de 
medidas preventivas ou corretivas de modo a reduzir ineficiências no processo. E, de 
acordo com Pereira (2021, p. 1), “obter o maior número de informações sobre o ramo 
de atuação e os aspectos que fazem parte da organização” é primordial para análise 
dos riscos. 
 Um plano financeiro deve levar em consideração não apenas aspectos 
financeiros, mas também pontos de alavancagem de resultados (DORNELAS, 2018). 
Alterações no escopo e mão de obra desqualificada podem gerar gastos que não 
estavam previstos. No caso da criação de negócios e-business, um dos maiores riscos 
pode ser maior complexidade além do previsto em seu desenvolvimento. 
 
4.4.3.2 Simulação de Investimentos Iniciais, Fixos e Variáveis 
 
As tomadas de decisões podem conduzir um negócio ao sucesso ou ao 
fracasso, antes mesmo de sua abertura. As decisões, nesse sentido, devem ser 
planejadas e estudadas pelo empreendedor. A tabela 2, a seguir retrata os custos 
iniciais do FM3Self: 
Tabela 2: Custos Iniciais 
CUSTOS INICIAIS 
1 Desenvolvimento do sistema 
 
R$ 5.500,00 
1 Registros de Domínio R$ 64,61 
1 Hospedagem de Site R$ 70,89 
1 Taxa de registro de domínio R$60,74 
1 Correções no desenvolvimento R$ 1034,76 
2 Investimento em divulgação redes sociais R$ 1147,00 
TOTAL R$7.439,24 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
A identificação dos fatores que podem causar a repetição de atividades é 
necessária para que haja medidas gerenciais a serem aplicadas, com finalidade 
diminuir e, se possível, eliminar o retrabalho. (NETO e Moreira, 2018). Diante dos 
86 
 
 
 
custos iniciais descritos, o que se constata é que o desenvolvimento de software é 
maior deles. A mudança de escopo do desenvolvimento e mão de obra desqualificada 
no início desse projeto, foi um risco que custou a esta pesquisa o custo de correção 
de falhas no desenvolvimento e operação da plataforma virtual. 
O estudo da viabilidade financeira tem como objetivo descobrir a forma como 
um negócio pode ser lucrativo e viável (CHIAVENATO, 2007). Para que isso aconteça, 
além dos riscos, deve-se analisar custos fixos, que são despesas necessárias para 
manter a estrutura produtiva. Independe do volume de produção (GARBIN, et. Al, 
2018 apud MEGLIORINI (2007). A Tabela 3 exemplifica custos fixos do e-business 
FM3Self: 
Tabela 3: Custos Fixos 
PREVISÃO DE CUSTOS FIXOS 
1 Contribuição fiscal MEI (aproximado) mensal R$ 60,00 
1 Telefonia R$ 40,00 
1 Amazom.com - Plataforma para Marketplace R$ 20,00 
- Outros: Pró-labore, espaço físico e manutenção R$3.540 
TOTAL R$3.640,00 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
De acordo com recomendações governamentais brasileira, todo negócio 
precisa estar registrado. Até o momento, FM3Self pode negócio pode ser enquadrado 
na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), pelo fato de não possuir 
funcionários e seu faturamento ainda é inferioraos R$81.000,00. No futuro, porém a 
empresa, ao atingir previsões de faturamento pode ser classificada em outra 
categoria. O MEI é pago mensalmente e para o setor do comércio a taxa de 
aproximadamente R$ 60,00. Tributos fiscais e custos de manutenção e salários estão 
entre os principais custos fixos deste e-business. 
O marketing do negócio, no entanto pode ser caracterizado tanto como custo 
fixo, se acordado por assinatura mensal, como custo variável. Os custos variáveis são 
despesas que aumentam ou diminuem, dependendo do volume de produção 
87 
 
 
 
(GARBIN, et. Al, 2018 apud MEGLIORINI (2007). A Tabela 4 descreve uma 
representação de custos variáveis do e-business FM3Self: 
 Tabela 4: Custos Variáveis 
PREVISÃO DE CUSTOS VARIÁVEIS 
1 Publicidade R$ 2.000,00 
1 Correção de falhas R$ 6.900 
1 Contador Agilize R$ 100,00 
1 Manutenção R$ 1.500 
TOTAL R$10.500,00 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
As informações descritas na tabela 2,3, 3 4 são uma estimativa de preço dos 
custos e as informações dos preços dos custos relatados é baseada em simulação de 
mercado, uma vez que a empresa está desenvolvimento. 
 
4.4.3.3 Resultados Financeiros Projetados 
 
O estímulo de toda organização é aumentar seu valor de mercado. Em prol 
disso elas necessitam de aportes financeiros com o intuito de investir nos planos, 
implementações e avaliação de ideias. 
A FM3Self, opera com estimativa de 300.000 consumidores, baseando-se nas 
pesquisas da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – 
FENABRAVE (2020), onde informa que foram emplacados 328.233 veículos no 
Brasil. Considerando-se que o custo médio de carros comerciais leves vendidos seja 
em torno de 50 mil reais. 
A plataforma visa parceria por indicação de clientes baseadas em comissão 
sobre o valor do produto escolhido na concessionária de veículos. A projeção 
financeira, tomou como base as seguintes prerrogativas: (i) De 300.000mil 
consumidores que testar a aplicação, se 1% fechar negócio, ou seja, 3mil usuários, 
tomando como base de simulação um gasto médio de R$ 50.000,00 por veículo. (ii) A 
indicação seria firmada em 0,05% do valor do carro, ou seja, R$ 25; (iii) se destes, um 
88 
 
 
 
percentual 20% desses usuários fechar seguro auto e, (iv) 80% optar por 
financiamento em banco privado. A tabela 5 abaixo mostra um resumo dessas 
condições: 
Tabela 5: Dados utilizados para a análise financeira 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, 
Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização - CNSeg (2021), no 
primeiro trimestre de 2021 a arrecadação do setor de seguros, sem considerar os 
seguros de saúde e o DPVAT, foi de R$ 24,7 bilhões, o que representou um 
crescimento de 41,1% em relação a maio de 2020. 40% do setor de seguros foi 
representado pelo seguro automóvel. Este setor também aumentou, porém em menor 
proporção, apresentando apenas 5,8% de crescimento nos primeiros cinco meses do 
ano e 14,1% em relação ao ano anterior. Justifica-se tal aumento pela ampliação das 
vendas, entretanto, previsões para os próximos períodos podem ser mais difíceis face 
a crise de semicondutores. 
FM3 Self simula que, se apenas 20% dos proprietários de veículo fazem seguro 
de proteção. Por isso aplicou a arrecadação de 0,5% somente sobre a parcela de 600 
usuários, que é 20% de 3.000 usuários (SILVA, et. al, 2019). Não foram encontrados 
estudos estatísticos exatos sobre a média de opção por financiamento na compra. 
Estimou-se que 80% dos usuários optem por financiamento e apenas 20% comprem 
à vista. 
DADOS VALOR/ PERCENTUAL 
Número de usuários convertidos 3.000 (1% de 300.000 clientes) 
Preço médio gasto na compra de carro por usuário R$ 50.000,00 
Porcentagem de arrecadação compra do carro 0,05% 
Porcentagem de arrecadação seguro auto 0,5% 
Porcentagem de arrecadação financiamento 0,05% 
Valor de acesso as plataformas ou custo de 
download 
R$ 0,00 – Grátis 
http://cnseg.org.br/
89 
 
 
 
A valoração de um negócio, produto ou serviço permite a investigação da 
atratividade de um investimento, uma vez que é através da análise dos principais 
indicadores financeiros que se conclui simulações de fluxos de caixa gerados pelo 
investimento e determinando, portanto, se serão atrativos ou não para o investidor. A 
Tabela 6 mostra o resumo das simulações de receitas e despesas: 
Tabela 6: Resumo da simulação de Receitas e Despesas 
DESCRIÇÃO CÁLCULO DE RECEITA PROVENTOS 
Receita inicial % leads 
Quant. usuário X valor gasto X 
0,05% 
R$ 75000,00 
Receita inicial % seguro auto Quant. usuário X valor gasto X 0,5% R$ 6000,00 
Receita inicial financiamento % 
Quant. usuário X valor contratado X 
0,05% 
R$ 18000, 00 
TOTAL R$ 99.000,00 
DESCRIÇÃO DE CUSTOS VALOR 
Custos Variáveis R$ 700 
Custos Fixos R$ 120,00 
Investimento Inicial R$ 7.004,24 
TOTAL R$ 7.824,24 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
O investimento é a troca de algo certo (recursos econômicos) por algo incerto 
(fluxos de caixas a serem gerados pela aplicação do capital), na expectativa de colher 
benefícios futuros. O empreendedor, ao investir para desenvolver determinado 
empreendimento, perde liquidez, pois imobiliza seus recursos e insumos, no ambiente 
do empreendimento (BALDASSO, 2021) 
A seguir pode-se mensurar os principais indicadores do projeto a que se 
propõe, considerando o tempo de 48 meses. Considera-se a taxa desconto de 40%, 
90 
 
 
 
uma vez que uma série de estudos apontam para uma variação de 30% a 70% em 
startups. A Tabela 7 mostra a simulação do valor total da empresa no fluxo de caixa 
de 4 anos: 
Tabela 7: Valoração FM3Self 
VALORAÇÃO 
G (Taxa de Crescimento Perpétua) 1,00% 
Crescimento da receita 2,00% 
Crescimento da despesa 1,00% 
Alíquota de Imposto Simples 1 
 
11,20% 
 
Data focal 1/out Dedução 1 R$ 780,00 
Taxa de Desconto 
anual 40% 
Alíquota de Imposto 
Simples 2 13,50% 
Taxa Equivalente 
mensal 
2,8436% Dedução 2 R$ R$ 1.470,00 
 
Valor Presente Líquido (VPL) R$ R$ 2.919.114,94 
Investimento R$ R$ 7.439,00 
Perpetuidade de Gordon R$ R$ 10.636.632,43 
Valor Total R$ R$ 13.555.747,37 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
A Taxa Interna de Retorno (TIR), é um termo inglês Internal Rate of Return 
(IRR). Ahrens (2017, p. 2) A TIR é um índice financeiro que considera uma taxa para 
igualar o fluxo de caixa antecipado para o valor do investimento. Pode-se dizer que, 
essa taxa visa mostrar a média do retorno de um projeto para a empresa. O indicativo 
de viabilidade do negócio é que a TIR deve exceder o custo do capital. (SAMANEZ, 
2009, p.39). 
Bordeaux-Rego (2010, p.45) e Samanez (2009, p.54) afirmam que esse índice 
objetiva apontar qual a taxa intrínseca de rendimento do projeto e se esta taxa supera 
a taxa de retorno requerida para compensar o custo de capital. 
Os resultados na tabela apresentam Taxa Interna de Retorno maior que o custo 
de capital, o VPL maior que zero, mostrando que o projeto é viável em todos os 
métodos. Logo, pode-se concluir que a premissa de maior peso são as parcerias no 
91 
 
 
 
aplicativo e que os maiores investimentos são manutenção e atualização da 
plataforma e em publicidade. 
A orçamentação de capital se utiliza de equações matemáticas que simulam 
investimentos e retornam resultados que auxiliam a tomada de decisão por meio das 
entradas futuras nos fluxos de caixa. (SAMANEZ, 2009) 
O Valor Presente Líquido (VPL) de um investimento “tem como finalidade 
calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos futuros associados a 
uma alternativa de investimento”. (SAMANEZ 2009, p.36) Bordeaux-Rêgo (2010, 
p.45) define que o VPL leva em consideração: “quanto foi investido, quanto ele gera 
de fluxo de caixa, quando deve ocorrer o fluxo de caixa e o risco associado a este 
fluxode caixa”. 
O VPL positivo mostra que o investimento é economicamente viável. E VPL 
negativo aponta a inviabilidade do negócio. (BORDEAUX-RÊGO 2010, p.45; 
SAMANEZ, 2009, p.37). O valor presente líquido é uma das variáveis destaque que 
mostra tendencia de crescimento para o e-business FM3Self, conforme Gráfico 17: 
Gráfico 17: Análise do Valor Presente Líquido 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2021) 
 
92 
 
 
 
Conclui-se que, referente a escolha das fontes de financiamento deve estar 
pautada em atributos específicos do negócio que priorizarem o menor custo do capital 
investido e, dessa forma, adicione criação de valor consistente e real para a empresa. 
Para auxiliar nessas escolhas, afirma-se que as equações para os indicadores 
financeiros: Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) 
apresentam-se eficientes em mostrar se o negócio é viável ou se é inviável. No caso 
do e-business FM3Self mostra se, portanto, não apenas viável, mas altamente 
lucrativo se concretizadas as projeções de custos e receitas. 
 
4.5 Estratégia de Inovação 
 
Há muito tempo o espaço digital deixou de ser “o futuro” e se tornou o presente. 
Um bom trabalho de comunicação digital faz com empresas faturem milhões 
com venda de bens e serviços (MORAIS, 2018). As pessoas não somente vão às lojas 
físicas compra o que viram na web, mas hoje em dia ela compram na web. 
 Estratégias que duram anos, podem ser destruídas por um potencial 
influenciador digital, comunidades nas redes sociais, comentários negativos de 
clientes. São muitos os detalhes a serem observados para obter êxito nas estratégias 
de vendas dos produtos e serviços. 
 O Posicionamento estratégico diz respeito a imagem que a empresa 
deseja passar ao público de interesse. Entende-se, portanto, que planejamento digital 
seriam os meios para atingir o posicionamento desejado. 
 A estratégia é uma das palavras mais usadas nos negócios. Sua 
tipologia varia de acordo com o assunto. É de grande importância identificar quais 
estratégias podem ser diferenciais para competir eficientemente no mercado. 
Identificar e implementar estratégias. 
O planejamento estratégico é a estruturação, organização das informações 
para que a empresa alcance seus objetivos. É a ferramenta física para identificar, 
monitor e avaliar constantemente os resultados. São as estratégias de como a 
empresa vai alcançar os objetivos, cumprindo sua missão e realizando a visão de 
futuro (SEBRAE, 2016). O SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas, define a seguinte estrutura para implementar estratégias, conforme figura 
21: 
93 
 
 
 
Figura 21: Modelo de Planejamento Estratégico 
 
Fonte: SEBRAE (2016) 
 
O planejamento estratégico pontua a implementação por meio de análise de 
ambientes, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, orçamentação e 
tomada de decisão, como afirma Sousa e Camargo Dias (2017, p.17) : 
 
Assim, a finalidade do planejamento estratégico é integrar o pensamento 
estratégico por meio do envolvimento de pessoas com intuição, criatividade 
e inovação viabilizando as estratégias operacionais no âmbito de 
organizações complexas. Enfim, as corporações devem primeiramente 
alinhar o pensamento estratégico, criando um sentido comum e um campo 
aberto para as ideias de forma a mover para um estado futuro de 
sustentabilidade do negócio, ao passo que, o planejamento estratégico é 
pontuado como o locus para desenvolver ações rotineiras, estruturadas e 
programáticas. (SOUSA E CAMARGO DIAS, (2017, p.17) 
 
De acordo com o autor estratégias planejadas integrada ao pensamento 
estratégico pode viabilizar estratégias operacionais. Este trabalho buscou definir 
estratégias Inbound e Outbound do negócio. O termo inbound (entrada), outbound 
(saída) se refere a fluxo de conhecimento e apresentaram fortes correlações entre si. 
Isto evidencia quando a empresa adota as estratégias inbound e outbound, 
simultaneamente, elas apresentam melhoria no desempenho de inovação. (SPRAKEL 
94 
 
 
 
e MACHADO, 2021 apud CASSIMAN e VALENTINI (2016; CHENG HUIZINGH, 
2014). No Quadro 6 verificam-se estratégias de entrada e saídas aplicadas ao modelo 
de negócio: 
Quadro 6: Estratégias Inbound & Outbound FM3Self 
Inbound Marketing Outbound Marketing 
• Foco na construção de conteúdo da 
plataforma, artigos e notícias; 
• Cliente encontra a empresa em mídias 
sociais; 
• Parceria pagas na plataforma 
• Foco em divulgação ativa por Redes 
sociais; 
• Divulgação por Google Ads; 
• Stand e Banner em concessionários. 
Fonte: Autora (2021) 
 A FM3 Self, portanto, comunica valor para os clientes através da publicidade 
de conteúdos relacionados ao tema automobilístico através de redes sociais e do 
próprio site. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a realização do estudo, nota-se que a comercialização de automóveis e 
produtos ou serviços correlatos, por meios eletrônico, ainda não é tão presente no 
mercado brasileiro, apesar que muitas fabricantes de veículos, a partir das 
dificuldades enfrentadas pelo isolamento social, começaram a implementar soluções 
digitais para continuar os processos de vendas com seus clientes. Tal adequação 
pode repercutir no desempenho da organização frente à concorrência, tornando-se 
referência no setor automobilístico. 
O trabalho desenvolvido conseguiu alcançar os objetivos propostos, na medida 
em que, como previsto, chegou-se à conclusão de que, há evidências da eficácia 
competitiva por implantação do sistema e-business automotivo FM3Self. Torna-se 
possível assim, a condução de uma solução ágil, concisa e preparada para atender 
demandas do consumidor de automóveis. 
Para a condução e auxílio à pesquisa e compra de automóveis, o FM3Self, 
mostrou-se eficiente, visto que com a mesma ferramenta desenvolvida, a plataforma 
e-business, é possível alcançar os diversos objetivos almejados nessa mesma 
proposta, de maneira que, o FM3Self, ao mesmo tempo melhora a tomada de decisão 
95 
 
 
 
de compra ao identificar o perfil do consumidor, fomenta melhorias à pesquisa de 
compra dos automóveis, incentiva a automatização nos processos de compra e venda 
de automóveis e contribui para a relevância da publicidade e propaganda no setor 
automobilístico, ao promover divulgação de notícias e debater assuntos relevantes 
acerca dos produtos e serviços. 
Percebeu-se nessa pesquisa a presença de algumas evidências: organizações 
que não possuem uma visão estratégica voltada ao ambiente virtual, não buscando 
posicionar e alinhar a empresa nesse mercado perdem vantagem competitiva. Por 
outro lado, organizações que buscam estar presentes no ambiente virtual, atendendo 
maior número possível de demandas concernentes ao ramo de negócios em que atua, 
não somente ganham vantagem competitiva como deixam de ser um simples e-
commerce e tornam-se e-business. Vale ressaltar que, as redes sociais apresentam-
se essenciais como objeto de influência na pesquisa de compra. 
No tocante aos métodos utilizados para o desenvolvimento de ideias de 
negócio, os métodos utilizados mostraram-se eficientes, visto que, a criação de ideias 
em coletividade no Framework Criativo de Cristiano Alves, possibilitou a inovação na 
consultoria de pesquisa e compra automotiva através da apresentação de soluções 
que atendem à diferentes perfis de consumidores. Esse método, o 6-3-5, reuniu 
indivíduos com diferentes habilidades. Além disso, o uso metodologias ágeis 
permitiram maior flexibilidade na realização do desenvolvimento tecnológico. 
Ao analisar o mercado automobilístico desde seu início, o estudo aponta para 
constante evolução da indústria. Isto reflete, inclusive, nos elementos abastecidos 
pela indústria, tais como vendedores concessionários e consumidores finais dos 
produtos. O e-business seria, portanto, consequência indireta dessas transformações. 
Assim, para as empresas tradicionais que atuamno mundo real, ingressar no 
e-business é um desafio, porém é a alternativa mais viável para elas se manterem 
competitivas. Já para o consumidor essas mudanças representam maior poder de 
decisão de compra e maior otimização do tempo. 
Atuar com consultoria de compra e ferramenta de vendas automotivas é uma 
alternativa viável, conforme demonstrado no tópico 4.4.3. (Valoração). Mas para que 
isso aconteça é necessário desenvolver uma rede de parcerias para representação 
de produtos e serviços. 
96 
 
 
 
Outro aspecto observado e analisado foi o levantamento de patentes no tema 
pretendido: “automobile e-commerce”. A pesquisou mostrou, através de dados do 
espacenet, que apenas no último ano houve 439 patentes e, infelizmente, não foi 
encontrada participação do Brasil, exceto em anos anteriores contendo 9 patentes 
entre os anos de 2007 e 2011. É interessante que o País invista mais em Pesquisa & 
Desenvolvimento (P&D) no intuito de proteger os direitos das ideias tecnológicas. 
Dada a complexidade do setor em estudo, devido às mudanças no 
comportamento do consumidor e constantes inovações tecnológicas dos automóveis 
e processos que envolvem sua fabricação, sugere-se para projetos futuros a 
continuidade de estudos que busquem inovar tecnologicamente os processos de 
vendas dos automóveis, isto é, automatizar funções nos segmentos correlatos aos 
automóveis, tais como, vestuários personalizados, autopeças, estética automotiva e 
financeiras de veículos. 
 
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https://econpapers.repec.org/article/wsiijimxx/v_3a22_3ay_3a2018_3ai_3a05_3an_3as1363919618400078.htm
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https://www.revistaexito.com.br/subject/show/28/a-ind%C3%BAstria-6.0-j%C3%A1-%C3%A9-hoje
https://www.revistaexito.com.br/subject/show/28/a-ind%C3%BAstria-6.0-j%C3%A1-%C3%A9-hoje112 
 
 
 
ANEXO A: Algoritmo Seu-Resultado.php 
 
<?php 
require_once("head.php"); 
include_once('app/app-adm/class/conn.php'); 
///PROCESSAMENTO 
 
$nome=""; 
if(isset($_POST['nome'])){ 
 $nome=$_POST['nome']; 
} else { 
 echo("<script>window.location='index.php' </script>"); 
 exit(); 
 
} 
 
 
 
 // $nome=$_POST['nome']; 
 $email=$_POST['email']; 
 $celular=$_POST['celular']; 
 $renda=$_POST['renda']; 
 $pg1=$_POST['pg1']; 
 $pg2=$_POST['pg2']; 
 $pg3=$_POST['pg3']; 
 $pg4=$_POST['pg4']; 
 $pg5=$_POST['pg5']; 
 $pg6=$_POST['pg6']; 
 $pg7=$_POST['pg7']; 
 $estado=$_POST['estado']; 
 $nomecarro=""; 
 $marca=""; 
 $ano=""; 
 $preco=""; 
 $img=""; 
113 
 
 
 
 $km=""; 
 $potencia=""; 
 $calc= ($pg1+$pg2+$pg3+$pg4+$pg5+$pg6+$pg7); 
 
 
?> 
<!---HTML--> 
<p class="txt1escolher"> <?php echo("Sr. ".$nome);?> selecionamos estes carros 
para você ! </p> 
<!------> 
<?php 
 if ($renda>=1800) { 
 ///salario acima de 1800 reais 
 if ($calc<=8){ 
 //basico 
 for ($i=0; $i <3; $i++) { 
 $gerarResul= rand(1, 10); 
 $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carbasic where 
idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); 
 $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); 
 $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 
 $marca=$dados_basicos['marca']; 
 $preco=$dados_basicos['preco']; 
 $ano=$dados_basicos['ano']; 
 $img=$dados_basicos['img']; 
 $km=$dados_basicos['km']; 
 $potencia=$dados_basicos['potencia']; 
 $sql="INSERT INTO cliente 
(idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va
lues 
(NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p
reco','$estado')"; 
 mysqli_query($conexao,$sql); 
 ?> 
<!--html do for ---> 
<div class="caixacar"> 
 <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 
114 
 
 
 
 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p> 
 <p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> 
 
</div> 
<!------> 
<?php 
 } 
 mysqli_close($conexao); 
 } 
 elseif($calc<=14){ 
 for ($i=0; $i <3; $i++) { 
 $gerarResul= rand(1, 11); 
 $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carmediopessoal 
where idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); 
 $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); 
 $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 
 $marca=$dados_basicos['marca']; 
 $preco=$dados_basicos['preco']; 
 $ano=$dados_basicos['ano']; 
 $img=$dados_basicos['img']; 
 $km=$dados_basicos['km']; 
 $potencia=$dados_basicos['potencia']; 
 $sql="INSERT INTO cliente 
(idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va
lues 
(NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p
reco','$estado')"; 
 mysqli_query($conexao,$sql); 
 ?> 
<!--html do for ---> 
<div class="caixacar"> 
 <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 
115 
 
 
 
 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p> 
 <p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> 
 
</div> 
<!------> 
<?php 
 } 
 mysqli_close($conexao); 
 } 
 elseif ($calc<=18){ 
 for ($i=0; $i <3; $i++) { 
 $gerarResul= rand(1, 9); 
 $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carfamily where 
idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); 
 $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); 
 $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 
 $marca=$dados_basicos['marca']; 
 $preco=$dados_basicos['preco']; 
 $ano=$dados_basicos['ano']; 
 $img=$dados_basicos['img']; 
 $km=$dados_basicos['km']; 
 $potencia=$dados_basicos['potencia']; 
 $sql="INSERT INTO cliente 
(idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va
lues 
(NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p
reco','$estado')"; 
 mysqli_query($conexao,$sql); 
 ?> 
<!--html do for ---> 
<div class="caixacar"> 
 <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 
116 
 
 
 
 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p> 
 <p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> 
 
</div> 
<!------> 
<?php 
 } 
 mysqli_close($conexao); 
 } 
 elseif ($calc>=19){ 
 for ($i=0; $i <3; $i++) { 
 $gerarResul= rand(1, 16); 
 $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from cartop where 
idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); 
 $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); 
 $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 
 $marca=$dados_basicos['marca']; 
 $preco=$dados_basicos['preco']; 
 $ano=$dados_basicos['ano']; 
 $img=$dados_basicos['img']; 
 $km=$dados_basicos['km']; 
 $potencia=$dados_basicos['potencia']; 
 $sql="INSERT INTO cliente 
(idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va
lues 
(NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p
reco','$estado')"; 
 mysqli_query($conexao,$sql); 
 ?> 
<!--html do for ---> 
<div class="caixacar"> 
 <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 
117 
 
 
 
 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p> 
 <p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> 
 
</div> 
<!------> 
<?php 
 } 
 mysqli_close($conexao); 
 } 
 
 }else { 
 for ($i=0; $i <3; $i++) { 
 $gerarResul= rand(1, 10); 
 $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carbasic where 
idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); 
 $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); 
 $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 
 $marca=$dados_basicos['marca']; 
 $preco=$dados_basicos['preco']; 
 $ano=$dados_basicos['ano']; 
 $img=$dados_basicos['img']; 
 $km=$dados_basicos['km']; 
 $potencia=$dados_basicos['potencia']; 
 $sql="INSERT INTO cliente 
(idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va
lues 
(NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p
reco','$estado')"; 
 mysqli_query($conexao,$sql); 
 ?> 
<!--html do for ---> 
<div class="caixacar"> 
118 
 
 
 
 <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 
 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p><p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> 
 <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> 
</div> 
<!------> 
<?php 
 } 
 mysqli_close($conexao); 
 
 } 
 
 
?> 
 
 <!-- JQuery v1.11.3 --> 
 <script src="js/jquery.min.js"></script> 
 <!--script src="js/jquery.knob.js"></script--> 
 
 <!-- Library - Js --> 
 <script src="libraries/lib.js"></script><!-- Bootstrap JS File v3.3.5 --> 
 <!-- Library - Google Map API --> 
 <script src="https://maps.googleapis.com/maps/api/js?v=3.exp"></script> 
 
 <!-- Library - Theme JS --> 
 <script src="js/functions.js"></script>

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