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Francelma Maria de Moura Macêdo FM3 SELF: FERRAMENTA PARA E-BUSINESS DE AUTOMÓVEIS Natal - RN 2021 Francelma Maria de Moura Macêdo FM3 SELF: FERRAMENTA PARA E-BUSINESS DE AUTOMÓVEIS Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ciência, Tecnologia e Inovação. Área de concentração: Gestão da Inovação e da Informação Orientador: Prof. Dr. Jamerson Viegas Queiroz Coorientador: Prof. Dr. Marciano Furukava Natal - RN 2021 MACÊDO, Francelma. FM3 Self: Ferramenta para E-Business de Automóveis Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ciência, Tecnologia e Inovação. Área de concentração: Gestão da Inovação e da Informação. Trabalho aprovado em 04 de Novembro de 2021, pela banca examinadora: Prof. Dr Jamerson Viegas Queiroz - presidente Prof. Dr. Eduardo Lopes Marques - externo à Instituição Prof. Dr. Henrique Rocha de Medeiros- interno ao Programa Prof. Dr. Zulmara Virgínia de Carvalho - interno ao Programa. Conforme ata registrada pelo número de protocolo UFRN: 23077.127430/2021-12 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Macêdo, Francelma Maria de Moura. FM3 self: ferramenta para e-business de automóveis / Francelma Maria de Moura Macêdo. - 2021. 118 f.: il. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciência e Tecnologia, Programa de Pós- Graduação em Ciência Tecnologia e Inovação. Natal, RN, 2021. Orientador: Prof. Dr. Jamerson Viegas Queiroz. Coorientador: Prof. Dr. Marciano Furukava. 1. Automóveis - Tecnologia - Dissertação. 2. Consumidor - Dissertação. 3. E-commerce - Dissertação. 4. E-business - Dissertação. I. Queiroz, Jamerson Viegas. II. Furukava, Marciano. III. Título. RN/UF/BCZM CDU 658.138:004 Elaborado por FERNANDA DE MEDEIROS FERREIRA AQUINO - CRB-15/301 Este trabalho está dedicado a todos os profissionais de vendas que procuram entender os desejos e necessidades dos clientes. E aos consumidores que buscam por decisões mais assertivas através da tecnologia. 6 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu Deus, memorial de geração em geração. Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador. O SENHOR é a Rocha na qual estou firmada. À Jorge por todo amor e companheirismo nos bons e maus momentos. Pelo apoio e encorajamento na minha trajetória pessoal e profissional. Por me permitir fazer o mesmo por você. À minha mãe, pelo exemplo de vida e amor incondicional. Agradeço igualmente ao meu falecido pai, em eterna memória de sua determinação no trabalho, profissionalismo, carisma e honestidade. Às minhas duas irmãs, por se preocupar comigo. Igualmente aos seus companheiros, meus cunhados – agora irmãos, por fazer parte da minha família. Às minhas três sobrinhas pelo carinho e por existirem – Amo todos vocês. Aos professores do PPgCTI, pela troca, contribuição e ensinamentos. Em especial agradeço ao Prof. Dr. Jamerson que orientou meu trabalho de mestrado. Agradeço por concluir junto comigo este trabalho. E por sua paciência, sabedoria, conhecimento de mercado e profissionalismo. Aos colegas de turma, pelas trocas de conhecimento e tantas experiências. À todas as empresas onde tive experiências profissionais, em especial aos anos que estive na Redenção Nissauto, Nissan Natal/RN e Japan Veículos, Nissan Teresina/PI. À disponibilidade das igrejas evangélicas de Natal, onde encontrei fé e esperança para todas as áreas da minha vida. Em especial aos pastores/amigos Marco & Mari pela amizade e orações. 7 “Os consumidores estão online para obter informações, e a escola de pensamento não precisa ser separada de onde estão comprando”. Katia Beauchamp. 8 RESUMO A globalização da informação e multiplicação de inovações tecnológicas transformam o cotidiano das relações entre consumidores e vendedores em diversos setores, especialmente o de automóveis. Movido por mudanças no comportamento de compra dos consumidores e dos modelos de negócios das concessionárias de automóveis novos, no Brasil, este mercado tem sido fortemente impulsionado pela tecnologia. Diante disso este trabalho objetiva explorar a criação, desenvolvimento, testes e avaliações da plataforma web FM3Self, um e-business. O E-business é rede de sistemas interligados de negócios efetuados por meios eletrônicos. A plataforma busca oferecer ao consumidor uma solução ágil, precisa e completa para a consultoria digital da compra de automóveis, sob a perspectiva do desenvolvimento socioeconômico, tendo como base a seguinte problemática: como a tecnologia poderia inovar, melhorar e contribuir para melhores tomada de decisão na consultoria de compra automotiva? Para tanto, foi disponibilizado aos usuários um questionário de identificação de perfil de compra. Os resultados são armazenados e analisados juntamente com a base de informações estatísticas do fm3self.com. Entre outras informações, observou-se que há acessos globais. Adicionado com indicadores financeiros aceitáveis, a pesquisa se mostrou viável e inovadora. Palavras-chave: automóveis; consumidor, e-commerce; e-business. 9 ABSTRACT The globalization of information and the multiplication of technological innovations are transforming the daily relationships between consumers and sellers in various sectors, especially in the automobile sector. Driven by changes in consumer buying behavior and in the business models of new car dealerships in Brazil, this market has been strongly driven by technology. Therefore, this work aims to explore the creation, development, testing and evaluation of the FM3Self web platform, an e-business. E- business is a network of interconnected business systems carried out by electronic means. The platform seeks to offer the consumer an agile, precise and complete solution for the digital consulting of car purchases, from the perspective of socioeconomic development, based on the following issues: how could technology innovate, improve and contribute to better decision-making in automotive purchase consulting? For this purpose, a purchase profile identification questionnaire was made available to users. The results are stored and analyzed along with the fm3self.com statistical information base. Among other information, it was observed that there are global accesses. Added with acceptable financial indicators, the research proved to be viable and innovative. It was observed that there are global accesses. Added with acceptable financial indicators, the research proved to be viable and innovative. It was observed that there are global accesses. Added with acceptable financial indicators, the research proved to be viable and innovative. Keywords: automobiles; consumer, e-commerce; e-business. 10 LISTA DE FIGURASFigura 1: Método 6-3-5 .............................................................................................. 23 Figura 2: Revoluções da Indústria Automotiva .......................................................... 25 Figura 3: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1898 – 1949 ................................ 31 Figura 4: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1951 – 1959 ................................ 32 Figura 5: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1960 – 1969 ................................ 33 Figura 6: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1970 – 1986 ................................ 34 Figura 7: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1990 – 1999 ................................ 35 Figura 8: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2000 – 2008 ................................ 37 Figura 9: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2009 – 2014 ................................ 38 Figura 10: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2015 – 2020 .............................. 39 Figura 11: Processo decisório do cliente .................................................................. 42 Figura 12: Passos de vendas de automóveis 2021 ..................................................... 47 Figura 13: Detalhes da Logomarca FM3Self ............................................................. 68 Figura 14: Principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves ..................... 69 Figura 15: FM3Self e Marktplace Amazom Seller Central ......................................... 71 Figura 16: Home- Tela FM3 Self ............................................................................... 72 Figura 17: Simulação FM3Self - de Perfil do Consumidor ......................................... 73 Figura 18: Resultados de simulação do perfil............................................................ 74 Figura 19: Função notícias ........................................................................................ 75 Figura 20: Desempenho do Instagram @FM3Self Automobil∈ ................................. 77 Figura 21: Planejamento Estratégico ....................................................................... 93 11 LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1: Composição da equipe de vendas |2019 – Brasil x Estados Unidos ....... 45 Gráfico 2: Patamar Histórico das Vendas E-commerce de 2010 a 2021 .................. 54 Gráfico 3 : Evolução dos meses por faturamento 1S20 vs 1S21 .............................. 55 Gráfico 4: Análise do Volume de Consumidores e Ticket Médio Gasto .................. 56 Gráfico 5: Variação do número de pedidos e faturamento 1S20x1S21 ..................... 57 Gráfico 6: Uso de Sites de Busca e Redes Sociais Antes de Pesquisar Loja .......... 58 Gráfico 7: Faturamento e Pedidos: Mobile X Desktop ............................................... 59 Gráfico 8: Representação do E-commerce Brasil por Regionalidade ...................... 60 Gráfico 9: Registros de patentes automobile e-commerce - 1974 a 2021 ................. 61 Gráfico 10: Levantamento de Patentes no Brasil de 1974 a 2021 ............................ 62 Gráfico 11: Levantamento de patentes – automobile e-commerce ......................... 63 Gráfico 12: Quantidade de acessos por Estado ........................................................ 78 Gráfico 13: Valor de renda por Estado ...................................................................... 78 Gráfico 14: Histórico de acessos ao FM3 Self em 2021 ............................................ 79 Gráfico 15: Estatística de Acesso ao FM3Self no mundo ......................................... 79 Gráfico 16: Páginas da URL/ Top 25 ......................................................................... 80 Gráfico 17: Análise do Valor Presente Líquido ......................................................... 91 12 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Nove Pilares da Industria 4.0 .................................................................. 28 Quadro 2: Expressões utilizadas nas consultas às bases de dados. ........................ 65 Quadro 3: Canva Model Business ............................................................................ 81 Quadro 4: Sumário Executivo FM3 Self .................................................................... 82 Quadro 5: Riscos ....................................................................................................... 84 Quadro 6: Estratégias Inbound & Outbound FM3Self ............................................... 94 13 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Carro por Assinatura vs Financiado vs à Vista .......................................... 51 Tabela 2: Custos iniciais ........................................................................................... 85 Tabela 3: Custos Fixos ............................................................................................. 86 Tabela 4: Custos Variáveis ....................................................................................... 87 Tabela 5: Dados utilizados para a análise financeira ................................................ 86 Tabela 6: Resumo da simulação de Receitas e Despesas ...................................... 87 Tabela 7: Valoração FM3Self ................................................................................... 88 14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 16 1.1 Objetivo ......................................................................................................... 18 1.2 Objetivo Geral ............................................................................................... 18 1.3 Objetivos Específicos .................................................................................... 18 1.4 Justificativa ..................................................................................................... 19 2 FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICO- EMPREENDEDORA .................................. 21 2.1 Ciência Empreendedora ................................................................................ 22 2.2 História da Evolução da Industria Automotiva ............................................... 24 2.3 História do Automobilismo no Brasil .............................................................. 30 2.4 Consumidores: conceito, segmentação e comportamento ............................ 41 2.5 Modalidades de atendimento dos vendedores .............................................. 44 2.6 Processos de Vendas no Mercado Automobilístico ....................................... 46 2.7 Carros por assinatura .................................................................................... 50 2.8 Comércio Eletrônico brasileiro ....................................................................... 53 2.9 Mapeamento de Patente ................................................................................ 60 3 METODOLOGIA ................................................................................................. 64 4 FM3 SELF: Escolha Você Mesmo .................................................................... 66 4.1 Cenarização do problema/ oportunidade ....................................................... 67 4.1.1 Escolha da marca ................................................................................... 67 4.2 Desenvolvimento Tecnológico ........................................................................ 68 4.2.1 Aplicação das Técnicas de Criação ..................................................... 68 4.2.2 Desenvolvimento Técnico ....................................................................70 4.3 Validação Tecnológica ................................................................................... 71 4.3.1 Funcionalidades do site ........................................................................ 72 4.3.2 Resultados do FM3 Self ....................................................................... 76 4.3.2.1 Desempenho em Redes Sociais ............................................ 76 4.3.2.2 Dados do Painel de Controle FM3Self................................... 77 4.4 Modelo de Negócios ...................................................................................... 81 4.4.1 Canva Model Business ......................................................................................... 81 4.4.2 Sumário Executivo .................................................................................................. 82 4.4.3 Valoração Do Negócio .......................................................................................... 83 15 4.4.3.1 Levantamento de riscos ........................................................... 84 4.4.3.2 Simulação de Investimentos Iniciais, fixos e variáveis ............... 85 4.4.3.3 Resultados Financeiros Projetados ........................................... 87 4.5 Estratégia de Inovação ............................................................................. 92 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 94 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 96 APÊNDICE A ......................................................................................................... 112 16 1 INTRODUÇÃO A globalização da informação e disseminação das inovações tecnológicas transformam o cotidiano das relações entre consumidores e vendedores, independente do setor em que se relacionam. Postman (1994, p. 27) acredita que “uma nova tecnologia não acrescenta nem subtrai coisa alguma. Ela muda tudo”. Essas novidades tecnológicas estão deixando de ser fonte de informação fria e racional para ser um meio de interatividade pessoal ou profissional (BORGES, 2021; CORTESE, 2018). Segundo Galdino & Stouthuysen (2020), as empresas se esforçam para adequar práticas do ambiente físico ao ambiente virtual, haja vista necessidade de restauração do elo de comunicação e informação um tanto perdido com situações ocasionadas pelo isolamento social, em meio a uma pandemia de Covid-19. O termo e-business, acrônimo do inglês Eletronic Business, no sentido amplo, se refere à rede de sistemas interligados de negócios efetuados por meios eletrônicos, geralmente na internet (DALEVSKA et. al, 2019; CRISTOFARO, 2020). Os negócios estão sendo remodelados. Com isto surge a junção de múltiplas funcionalidades. As vendas de produtos por meio digital, publicidade, locação, propaganda e outras ferramentas digitais que automatizam cálculos ou até mesmo decisão podem, juntos, formar subconjuntos de um e-business para determinado setor de mercado, como é o caso dos setores de vendas de automóveis. Segundo Tidd e Bessant (2018), a inovação assume diferentes formas, mas pode ser sintetizada em quatro diferentes tipos: (i) inovação de produtos; (ii) inovação de processos; (iii) inovação de posição; e (iv) inovação de paradigma. Portanto, assim como automóveis evoluem, também se faz necessário que haja inovações tecnológicas para facilitar a pesquisa de compra dos seus consumidores. Quando se trata de e-business, pode-se afirmar que há envolvimento de todos os tipos de inovação, uma vez que, elas podem ser provenientes das mudanças disruptivas no comportamento de consumidores e empresas. Este trabalho de mestrado buscou analisar e comparar diversas referências bibliográficas acerca dos principais temas que envolvem tecnologia e inovação no mercado de vendas de automóveis e com isto buscou desenvolver um e-business 17 capaz de auxiliar nas tomadas de decisões e outras demandas do consumidor e concessionárias de veículos automotores. A transformação tecnológica da indústria automobilística, bem como as relações comerciais a partir dela, avançam à medida em que se investe e aplica tempo e recursos na pesquisa e desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. Atualmente, além da indústria 1.0, indústria 2.0, indústria 3.0, indústria 4.0 e indústria 5.0, já se especula sobre indústria 6.0, que busca o equilíbrio entre tecnologia e ética. Acerca da metodologia, é descrito o estado da arte e o estado da técnica bem como métodos, ferramentas e abordagens que foram utilizados na construção dessa plataforma FM3Self. Quanto a valoração do negócio e-business, durante o estudo, foram analisados possíveis riscos, custos (iniciais, fixos, variáveis) e retorno do investimento. De tal modo, compreende-se que consumidores de automóveis necessitam de um sistema mais completo para tomada de decisão, visto que as montadoras ofertam diversos segmentos com inúmeras características próprias (CARRONDO, 2018). Diante disso este trabalho objetiva, criar, desenvolver e testar uma plataforma e- business que ofereça ao consumidor uma solução ágil, precisa e completa para a consultoria digital da compra de automóveis, sob a perspectiva do desenvolvimento socioeconômico, tendo como base a seguinte problemática: como a tecnologia pode inovar, melhorar e contribuir para melhorias na tomada de decisão na consultoria de compra automotiva? A organização do presente estudo inicia-se com essa abordagem introdutória, seguida pela seção 2, fundamentação científico- empreendedora na qual são exploradas abordagens, metodologias e ferramentas de criação de soluções tecnológicas aplicadas na solução FM3 Self, até chegar no protótipo da defesa. Além disso, também é explorado a história da evolução da indústria automobilística no Brasil e no mundo, conceitos e comportamentos dos consumidores e vendedores, processos de vendas, conceitos e comparativos do uso de carros por assinatura, e-commerce como realidade e tendência de mercado e, por fim, levantamento de patentes. A seção 3, metodologia, traz os meios de pesquisa utilizados durante o atual estudo. Posteriormente, a seção 4 expõe o desenvolvimento tecnológico do e-business FM3Self. Na seção 5, encontram-se as considerações finais do estudo, além de sugestões para trabalhos futuros. Na seção Referência, são apresentadas as 18 bibliografias utilizadas na pesquisa. E, finalmente no apêndice A, é descrita a lógica de programação dos resultados obtidos na identificação do perfil do cliente. 1.1 Objetivo O objetivo desse trabalho de mestrado é a apresentação do e-business FM3Self. Um conglomerado de negócios que visa oferecer ao consumidor uma solução inovadora para a consultoria digital da compra de automóveis, sob a perspectiva do desenvolvimento socioeconômico. As ações realizadas nesse trabalho seguiram conforme os objetivos descritos a seguir. 1.2 Objetivo Geral O objetivo geral consistiu-se em apresentar o e-business FM3Self, uma plataforma digital que oferece uma solução inovadora para a consultoria de compra automotiva. 1.3 Objetivos Específicos a) Criar, desenvolver e testar uma plataforma e-business aplicado ao setor de automóveis; b) Fomentar e Disponibilizar uma solução ágil, precisa e completa para a consultoria de compra automotiva; c) Incentivar automatização nos processos de compra e venda dos automóveis; d) Contribuir para a relevância da publicidade e propaganda no setor automobilístico, isto é, promover divulgação de notícias e debater assuntos relevantes acerca dos produtos e serviços. 1.4 Justificativa No Brasil, o setor de vendasde automóveis novos vem buscando recuperar-se desde que se instaurou a crise sanitária de Covid-19. Os últimos anos têm sido desafiadores. Em comparação com 2019, o ano de 2020 teve queda de 26,6% no faturamento de veículos comerciais e leves. Já o primeiro mês do ano de 2021, teve 19 uma queda de 30,17%, se comparado a dezembro de 2020 e, 11,7% se comparado a janeiro de 2020 (FENABRAVE, 2021). De acordo com o Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), até 2020 o setor automobilístico dispunha de 67 fábricas em 10 estados do Brasil, sendo 38,08% dessas fábricas no estado de São Paulo. Esta grande concentração de unidades na região se deve a fatos, como a boa infraestrutura e localização. Na última década houve inauguração de 16 novas fábricas de veículos automotores no Brasil, sendo que oito delas correspondem a marcas que iniciaram a produção no país (COSTA 2021 apud ANFAVEA, 2020). Com a pandemia de Covid- 19, por determinações governamentais, no início do segundo trimestre de 2020 quase todas as fábricas fecharam temporariamente. Medida esta que gerou uma grave crise e queda de 77% nos emplacamentos de veículos novos, se comparado ao mesmo período do ano anterior (ANFAVEA, 2020). Outro agravante que tem contribuído com a diminuição no volume de faturamento de automóveis é a crise dos semicondutores na produção dos carros novos. O Semicondutor é uma peça fundamental para a indústria de transformação, sendo matéria-prima na fabricação dos mais variados bens de consumo. (GAMA, 2021). Na indústria automobilística é usado desde a produção de freio até sistemas de entretenimento. Sua complexa produção também afeta a produção de outros bens (FERREIRA, 2021). De acordo com dados da Anfavea - Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores (2021) entre 100 mil e 120 mil veículos deixaram de ser produzidos no Brasil devido à crise de falta de semicondutores. A entidade prevê que até final de 2022 a indústria automotiva deixe de produzir 420 mil automóveis, estabilizando-se somente no terceiro trimestre. A nível global, entre 5 e 7 milhões de automóveis deixaram de ser fabricados (ANFAVEA, 2021). A falta de abastecimento dos semicondutores é a principal razão pelo qual fábricas atrasam a produção, faturamento e consequentemente a oferta de seus carros, apesar da demanda existente. Essa relação de baixa oferta e alta demanda ocasiona preços mais altos e mudanças no comportamento de compra no consumidor. (DE SOUZA e HIROI, 2021). 20 Em pesquisa feita pela ANFAVEA (2021) sobre intenção de troca do carro neste ano, 75% dos entrevistados afirmaram que querem trocar/comprar de carro em 2021. Mas devido à demora na fabricação, 86% responderam que devem recorrer ao mercado de usados. Nos períodos de guerras houve um desvio de foco de produção por parte das montadoras de veículos comerciais para a fabricação de veículos, motores de caminhão e aviões. Com o fim das guerras as montadoras se esforçam em atender ao público. Nesse sentido, entende-se que o maior esforço das montadoras é a constante inovação dos seus produtos e processos pois as ideias, normalmente, são copiáveis e, por vezes, até aprimorada. Por isto elas devem entender a sociedade. Os conceitos mudam, antes uma geração priorizava o acúmulo de bens, atualmente a nova geração prioriza mobilidade, economia, otimização do tempo. O comportamento do consumidor é, portanto, volátil e as empresas precisam se adequar a ele, pois não existe empresa sem cliente (PINNA, et. al, 2019). Crises podem ser oportunidades para surgimento de soluções (ROSSETTO, 2020). A justificativa deste trabalho, portanto, consiste na necessidade do mercado automobilístico em dispor de uma aplicação personalizada que facilite ao consumidor a consultoria de pesquisa e compra de automóveis através da definição de perfil para tomadas de decisões mais assertivas. A implantação de ferramentas digitais utilizando o e-business é um diferencial competitivo que irá integrar áreas da pesquisa e compra de automóveis. Isto otimiza a pesquisa e gera novos negócios, podendo aperfeiçoar o poder de decisão do cliente final, além de entregar uma experiência de compra online com maior qualidade. Com base no exposto, este trabalho buscará evidenciar as funcionalidades do e-business no mercado automotivo. Para o consumidor, a função e-commerce é importante pois aproveita o tempo que está online para realizar suas compras quando e onde quiser, bastando ter acesso a internet e um dispositivo móvel. Mas apenas isto não basta para uma pesquisa completa. Um e-business pode ser melhor ao interligar informações para análise da compra (GONÇALVES, 2016). O e-business pode ser, portanto, um tipo de negócio de suporte para decisões mais assertivas, uma vez que, mostra a opção mais adequada ao usuário. 21 2 FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICO- EMPREENDEDORA Este capítulo apresenta conceitos acerca de temas relevantes para a concepção do trabalho e, consequentemente, para criação da proposta de valor para FM3 Self, e-business para automóveis. Inicialmente é explorado a ciência empreendedora, um esboço teórico sobre abordagens, metodologias e ferramentas de criação tecnológicas aplicadas a solução FM3Self desde a ideação até a prototipagem. Em seguida é apresentado o histórico da evolução da indústria automobilística. Compreende-se que, os processos evolutivos de máquinas e processos na produção tem correlação direta ou indireta com o melhoramento ou inovação tecnológica. Vale ressaltar que, certos países podem estar adiantados ou atrasados em relação às fases da evolução industrial em relação a outros. Isto porque, o problema da industrialização é cumulativo às situações econômicas, cultural e política. De modo particular, no tópico 2.3, o caso da industrialização automobilística no Brasil é estudado. O autor teve o cuidado de reunir em figuras os principais momentos deste mercado desde 1898, quando chegou o primeiro automóvel até o ano de 2021. O que se percebe é o crescente investimento por parte das fábricas no país, apesar das crises políticas e lentidão no desenvolvimento da industrialização automotiva nacional. Algo, no entanto, não mudou na comercialização de automóveis: alguém vende e outro alguém compra. O que muda é o produto e a forma como é vendido. Entre muitos fatores, as mudanças são influenciadas pelo comportamento dos consumidores. Em busca de melhorar a escolha de compra do consumidor outro relevante assunto a ser estudado são os indicadores da escolha de compra do automóvel. A autora apresenta o conhecimento baseado em pesquisas bibliográficas e sua vivência profissional na área de vendas em duas concessionárias japonesas do nordeste do Brasil. Nisto fica entendido a investigação da necessidade e desejo do consumidor, adicionado às fases do processo de vendas. Nos últimos tópicos (Carros por assinatura, Comércio Eletrônico brasileiro e Mapeamento de Patente) são discutidas novas tendências de uso dos automóveis, conceitos e dados atuais sobre e-commerce e, por fim, estudo sobre a quantidade de registros de patentes para e-commerce de automóveis. 22 2.1 Ciência Empreendedora A inovação é a criação ou aprimoramento de soluções para atender mercados ou gerar valor para a sociedade, isto é, criar ou desenvolver novos produtos, serviços ou mercados, métodos de produção ou sistemas de gestão (GRÜTZMANN, 2019 apud OECD, 2005; CROSSAN & APAYDIN, 2010). A inovação no contexto do empreendedorismo é um elemento essencial para o crescimento econômico de Países e sociedades (FIATES, 2014). Os autores entendem a inovação como a transformação de ideias em produtos, serviços e processos de maneira inovadora. Entretanto a inovação também pode se fazer presente no princípio, ou seja, na forma como asideias são criadas. A criação de ideias ou criatividade pode ser discutida por diversas abordagens, metodologias e ferramentas de criação. Nisto, não há definição exata para o termo criatividade, devido sua natureza plurifacetada que se distancia da ideia de ser apenas notável ou definido com exatidão (Sharma & Teper, 2008). Contudo, segundo Karkockiene (2005), apesar do conceito inexato, pode-se verificar pontos similares nos trabalhos investigativos em escala global. A criatividade pode, ainda, ter correlação com outros termos, é o que acontece com a temática entre criatividade e inovação. No relatório Future of Work (2018), publicado pelo Fórum Econômico Mundial, é afirmado que a criatividade ou criação de ideias é uma das três habilidades essenciais para o trabalho e para as profissões, juntamente com resolução de problemas complexos e pensamento crítico. Já no último relatório do Fórum Econômico Mundial (2021), sobre tecnologias do futuro, a facilidade de acesso à informação é apontada como responsável pelo surgimento de inovações tecnológicas como, por exemplo, o setor de educação que apresenta crescimento de 10% ano a ano dos cursos massivos online abertos. A criação de ideias para uma solução empreendedora, portanto, acontece de várias maneiras. Uma delas é um método executado de maneira coordenada: O método 6-3-5, comummente conhecido como Brainwriting. Trata-se de uma dinâmica para criação de ideias em coletividade. Um grupo de seis pessoas apresentam três soluções, no tempo máximo de cinco minutos. Este processo se repete de acordo com 23 a necessidade do objetivo (CLOQUELL BALLESTE, 2008; GAIÃO FILHO e CAMPOS 2016; ALEMANY DÍAZ, María del Mar et al, 2017), conforme Figura 1: Figura 1: Método 6-3-5 Fonte: InnoSkill (2008) Métodos que utilizem inteligência coletiva são benéficos, uma vez que, segundo Minuano (2020) apud Lévy (2003, p. 28) a “Inteligência Coletiva é distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. O objetivo principal deste método consiste em reconhecer e enriquecer mutuamente as pessoas em prol da coletividade. O método 6-3-5 pode ser associado com diversas ferramentas de comunicação para criar ideias de maneira presencial e/ou virtual. O Framework Criativo desenvolvido pelo designer Cristiano Alves da Universidade Federal de Santa Catarina, é uma abordagem que utiliza esse método. As equipes desenvolvem ideias de maneira presencial, expondo-as em postites ou virtualmente através de plataformas digitais. A plataforma Miro, por exemplo, é um quadro branco que permite a interação de várias pessoas, ao mesmo tempo, no ambiente virtual. A interação permite a inserção de vídeos, notas, links e figuras (MACÊDO et. al, 2021). A maior dificuldade encontrada ao utilizar o Framework Criativo pode ser a definição de conceitos originais, acerca das ideias. De acordo com Baxter (2011) para que as ideias fluam, torna-se necessário superar os bloqueios à criatividade, que surgem em consequência dos pensamentos convencionais. O framework Criativo, associado ao método 6-3-5 em uma plataforma digital, permite a liberdade de expressão aos seus participantes. Quanto às metodologias utilizadas para desenvolvimento de software, os modelos tradicionais são mais estáticos e menos flexíveis para mudanças de escopo. Os mais conhecidos são Cascata, que se trata de uma sequência lógica e detalhada 24 acerca do problema e suas resoluções. Há também a Prototipação, que consiste em suscinta demonstração do software. Outro modelo de metodologia são as do tipo Ágeis. Mais flexível quanto aos prazos e alterações. (DOS SANTOS SILVA, DE SOUZA, & CAMARGO, 2013). As mais conhecidas são: Scrum e Kanban. O Scrum tem como fundamento a transparência, inspeção e adaptação. Ideal para equipes com dificuldade de disciplina. Já no Kanban a ideia é que as tarefas sejam executadas em etapas, e sob demanda, a fim de otimizar recursos, sem desperdício e mantendo o fluxo de trabalho em funcionamento constante (ALQUDAH e RAZALI, 2017). Entende-se que a preferência pela técnica de metodologias ágeis, pode ocorrer, devido a necessidade de alterações no projeto ao logo do seu desenvolvimento. Quando se trata de negócios voltadas à tecnologia, facilidade de mudança pode ser um aspecto positivo, devido às constantes evoluções neste setor. A seguir, o tópico 2.2 descreve a história da evolução da indústria de automóveis. Este conhecimento é relevante para conhecer a evolução do produto experimentado no e- business. 2.2 História da Evolução da Indústria Automotiva Ao decorrer de toda história, incontáveis inovações tecnológicas foram relevantes para a formação de áreas de pesquisas e desenvolvimento, desde a invenção do motor a vapor que representou a base para o início da indústria, o que levou à revolução industrial. Um acontecimento de suma relevância, que até os dias atuais, gera resultados na evolução da tecnologia, buscando uma eficiência e eficácia nos processos (FENERICK & VOLANTE, 2020). O produto – automóveis é o “ensaio” ou experimento deste projeto. Os automóveis evoluem assim como os telefones e computadores. Em evidência, estes se tornaram sistemas embarcados na vida das pessoas e nos automóveis. Especialistas e leigos no assunto, ainda que em diferentes percepções, têm vivido constantes inovações dos automóveis todos os anos. Lançamentos que, adicionado às repaginações estéticas e inovações tecnológicas, têm empregado novos sistemas que contribuem para preservação do meio ambiente e interesses socioeconômicos. Um exemplo comum são os motores turbo que combinam potência (alto desempenho na aceleração), (economia) e (baixo consumo de combustível). 25 Vale ressaltar, no tocante a preservação do meio ambiente, automóveis que funcionam com fontes alternativas: hidrogênio, eletricidade e sistemas híbridos. Nas revoluções da indústria, do setor automotivo, nota-se uma curvatura que indica o crescimento exponencial em complexidade de produção, produtividade, automatização, inovação, consumo, segurança e ética, conforme Figura2: Figura 2: Revoluções da Indústria Automotiva Fonte: Autora (2021) Para observar a dimensão em que se encontra o mercado atual e tendências futuras, é importante analisar os acontecimentos passados. Conhecer a evolução do mercado de automóveis é conhecer a evolução da indústria. A primeira revolução industrial ou indústria 1.0 teve início na Inglaterra, no século XVIII, entre os anos de 1760 e 1860. Posteriormente, disseminou-se para França, Bélgica, Países Baixos, Rússia, Alemanha e Estados Unidos e outros países (BOETTCHER, 2015). O período da Indústria 1.0, quanto aos avanços tecnológicos, foi caracterizado pela invenção da máquina a vapor e utilização do carvão como principal fonte de energia (HOFFMANN, 2018). Partindo da lógica do autor, o primeiro projeto de um carro, no mundo, teria surgido entre o final da indústria 1.0 e início da indústria 2.0. 26 Segundo relata Godinho (2018), no ano de 1876 o francês Nicolas-Joseph Cugnot realizou um aperfeiçoamento da máquina a vapor e criou a primeira carruagem a vapor do mundo, uma das versões que tempos depois iria originar os automóveis. Pasquini (2020) acrescenta que novas fontes de energia, utilização de máquinas a vapor, desenvolvimento dos meios de comunicação (telégrafos) e a divisão e especialização do trabalho provocaram perda de autonomia e mudanças radicais na vida dos trabalhadores afetados. A segunda revolução industrial ou Indústria 2.0 ocorreu entre segunda metade do século XIX e início do século XX, terminando durante a segunda guerra mundial (SAKURAI & ZUCHI, 2018; PASQUINI, 2020). Essa fase foi marcada por processos semiautomatizados além da produção e consumoem massa. As invenções estavam relacionadas ao uso do petróleo como fonte de energia e motores a combustão. No ano de 1885, o alemão Karl Benz criou o primeiro carro movido a gasolina, que tinha apenas três rodas. Desde esse período iniciou-se a corrida pela produção e vendas de automóveis. É o caso da empresa francesa Panhard e Lavassor e grandes nomes que permanecem até os dias atuais (SIQUEIRA, 2015; HEINISCH, 2020; RAMOS, 2020). A energia elétrica também passou a ser fonte para os motores. Com os avanços tecnológicos surgem as indústrias Ford ou Fordismo, com foco em inovações técnicas e organizacionais. A terceira revolução industrial - revolução tecno científica ou Indústria 3.0, surge na segunda metade do século XX, após a segunda guerra mundial. Os avanços ultrapassam o campo da indústria atingindo significativas melhorias na ciência (SANTANA, 2021; MACÊDO, 2019). De acordo com Beduka (2019) foi o tempo da “introdução da biotecnologia, robótica, avanços na área da genética, telecomunicações, eletrônica, transporte, entre outras áreas, transformaram não somente a produção, como também as relações sociais, o modo de vida da sociedade e o espaço geográfico”. Os avanços científicos seriam, portanto, resultado da globalização dessa terceira fase da revolução. Herança criada por necessidade na segunda guerra mundial, muitas ferramentas tecnológicas dessa fase foram integradas na dinâmica da indústria automobilística. Tanto no processo como nos produtos: robôs para montagem de veículos, GPS embarcado sem contar com circuitos elétricos, tablet integrado e outros aparatos que até hoje fazem parte dos automóveis. 27 O Sistema Toyota de Produção – Toyotismo, surgiu nessa época como inovadora técnica e método revolucionário com intuito de aumentar a produção e eficiência além de, minimizar desperdícios (DIAS, 2018; PINTO & ANTUNES, 2018; PAULO, 2020). No entanto, consequências na vida dos trabalhadores também foram destaque, uma vez que, o trabalho do homem, cada vez mais, passou a ser substituído por máquinas acarretando desvalorização e exploração da mão de obra. Nas fases iniciais da indústria, as máquinas complementavam o trabalho do homem, nesta o homem passa a ser o complemento do trabalho das máquinas. O aprimoramento das máquinas e inovação na produção, “um novo conceito surgiu, como parte da estratégia do governo alemão para o desenvolvimento de alta tecnologia para a manufatura do país: Indústria 4.0, do alemão Industrie 4.0.” Segundo a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o conceito da Indústria 4.0 pode ser definido como “a transformação completa de toda a esfera da produção industrial através da fusão da tecnologia digital e da internet com a indústria convencional”. (FIRJAN, 2016, p.7 apud EUROPEAN PARLIAMENT, 2015). A indústria 4.0 surgiu em meados de 2010 (PORTES, 2021), marcado por integração entre as tecnologias iniciadas na terceira revolução industrial, ou seja, trata da relação entre o mundo físico e virtual. As mudanças ocasionadas pela quarta revolução industrial são profundas (QUEIROZ et al., 2018) e quando observadas sobre a perspectiva humana, podem ser promissoras ou perigosas. As tecnologias digitais não foram novas, mas causaram ruptura à revolução anterior, à medida que se tornaram mais integradas e sofisticadas. O que causou transformação na sociedade e economia global (WERNER, 2019; SCHWAB, 2016). O autor correlaciona o período com impactos da inteligência artificial para analisar textos jurídicos como forma de contribuição no processo de categorização preditiva de acórdãos. O início de indústrias inteligentes tende a associação de funções, que segundo Matos (2018, p.15) “este novo paradigma tecnológico consiste em incorporar as inovações do mundo digital, virtual e super conectado às grandes redes de comunicação global, com diversos e sofisticados sensores em máquinas e equipamentos.” Dada essa importância da inovação, é válido detalhar características da Indústria 4.0. Rüßmann et. al (2015), no relatório da BCG (Boston Consulting 28 Group), apresenta nove pilares de tecnologias disruptivas responsáveis pela transformação da produção industrial, conforme Quadro 1: Quadro 1: Nove Pilares da Industria 4.0 Robôs Autônomos – realizam, variavelmente, tarefas sem ajuda constante de humanos. Podem ser flexíveis e cooperativos e aprender com seus criadores. Eg.: robô móvel para carregamento de elétricos, desenvolvida pela VW Group Components. Simulações – Simulações 3-D de produtos, materiais e processos de produção. Usa dados em tempo real para espelhar o mundo físico em um modelo virtual. E.g.: CNC Shopfloor Management Software Suíte da Siemens; Integrações de Sistemas – Integração coesa entre de Empresas, clientes e, fornecedores através das redes de dados universais. O que permite cadeias de valor automatizadas. E.g.: AirDesign, plataforma de colaboração para a indústria aeroespacial e de defesa europeia. Internet das Coisas – Computação incorporada por sensores e máquinas que estão em rede, interagindo entre si, com controladores mais centralizados, conforme necessário. Descentraliza análise e tomada de decisões, permitindo respostas em tempo real. E.g.: Hector, o primeiro carro de internet da Índia; Cibersegurança - Sistemas de gestão e produção conectados tendem a optar por mais proteção contra ameaças à segurança cibernética devido ao aumento da conectividade e uso de protocolos de comunicação padrão. E.g.: Kaspersky Proteção de Carros Conectados; Computação em Nuvem - Com maior compartilhamento de dados entre locais e limites da empresa, a computação em nuvem alcança tempos de reação de apenas alguns milissegundos. E.g.: Qualcomm Technologies lançou a plataforma Snapdragon Automotive - conectar veículos à nuvem. Impressão 3D/ Manufatura Aditiva – A produção de pequenos lotes de produtos customizados oferece vantagens por complexidade e leveza. O que reduz distâncias de transporte e o estoque disponível. E.g.: Impressora 3D da Stratasys na linha de montagem da Ford. Realidade Aumentada – Suporte a uma variedade de serviços, como a seleção de peças, envio de instruções de reparo por meio de dispositivos móveis. Entre as inovações está o conceito Digital Twin – testar antes de montar. E.g.: óculos 3D, joysticks e a tela de projeção na fábrica da Fiat Chrysler Automóveis – MG. Big Data - A análise baseada em grandes conjuntos de dados através de sua coleta e avaliação de fontes diferentes, utilizando equipamentos e sistemas. E.g.: A Tesla reúne todos os dados do usuário através de sistemas embarcados. Fonte: Adaptado de relatório do BCG (Boston Consulting Group). (2015) 29 Alfaro & Sachuk (2006, p. 8) relatam sobre a importância da inovação tecnológica ao afirmar que “a inovação desempenha importante papel como instrumento de vantagem competitiva”. Porter (1989, p.1) acrescenta que a “estratégia competitiva [através da inovação] visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria”. Esta visão é lógica tendo em vista que as organizações estão em busca de melhorias para otimizar, processos, recursos, aperfeiçoar produtos e vender mais. Portanto, obter mais destaque a fim de aumentar seu valor de mercado. A quinta revolução industrial, tema recente, busca potencializar as tecnologias presentes na indústria 4.0. Sua principal característica é equilibrar inteligência artificial e inteligência humana, colocando o trabalho humano como mola propulsora que move todo o processo (AVENDAÑO, 2019; GLÓRIA, 2021). Em 2015, o cientista americano David Hanson criou a robô Sophia, criada com o uso da inteligência artificial. Sua inovação ganhou destaque mundial por imitar habilidades humanas. A robô reproduz até sessenta e duas expressões faciais. Alémdisso, conta piadas e debate alguns assuntos cotidianos. Em 2017, a robô Sophia foi o primeiro robô a receber título de cidadania, concedido pela Arabia Saudita. De acordo com Zatta (2020), em artigo publicado na Revista Êxito, o aumento na demanda por produtos personalizados, investimentos na Indústria 5.0 mostram-se coerentes com esta realidade, em que o toque humano volta à manufatura. Segundo Pancini (2021), em artigo da Revista Exame, a empresa chinesa Hanson Robotic, que produziu Sophia, iniciou a produção em massa destes robôs com finalidade primordial em auxiliar profissionais de saúde e amenizar a solidão de indivíduos isolados pela pandemia de Covid-19. Segundo a autora, outras finalidades estão inclusas na capacidade destes robôs como, cuidar de idosos, doentes e prestar assistência no setor varejista e aéreo. Trazendo esta inovação para a realidade do setor automotivo, entende-se que a inteligência artificial de Sophia poderia ser adaptada, no mínimo na recepção de clientes em concessionárias de veículos. O exemplo citado mostra que a quinta revolução industrial já se iniciou para alguns países. Aconselha-se ao leitor, que assista vídeos demonstrativos do robô Sophia, ativamente, expressando gestos humanos em seus discursos. 30 A proposta da indústria 5.0 é deixar o trabalho repetitivo para máquinas e trabalhos de inteligência para os humanos. Elon Musk, CEO da Tesla, admitiu que a automação excessiva da linha de produção do Modelo 3 foi um erro, ao divulgar em suas redes sociais que “os seres humanos são subestimados”. Para concluir esta análise sobre revoluções industriais, um tema carente de publicações exclusivas, em acervos bibliográficos atualmente, é a sexta revolução industrial ou indústria 6.0. O propósito desta fase tecnológica, por assim afirmar é, tratar do alinhamento entre os padrões de tecnologia aos padrões de ética humana. O compartilhamento de habilidades entre humanos e tecnologia, exige o desenvolvimento dos processos que torne a experiência mais segura para pessoas e empresas (SCHWAB & DAVI, 2016). Diante do exposto, observa-se que há, contudo, imprevisibilidade e incerteza quanto ao futuro da produção, produtividade e consumo na indústria com um todo, consequentemente, ele é válido para a indústria automotiva. Segundo Zatta (2020) a ética na relação entre humanos e máquinas, pode ser um assunto central independente do período em que a indústria se encontra, uma vez que, a tecnologia é, supostamente, criada para satisfazer primeiramente anseios humanos e depois à tecnologia propriamente dita. Definir, com precisão, o período em que ocorre cada fase da revolução da indústria automobilística, é complexo. Especialmente porque países apresentam diferentes níveis de desenvolvimento. O Brasil, por exemplo, teve industrialização tardia, se comparado aos demais países capitalistas. Isto se deve ao fato de o Brasil estar no regime de economia colonial enquanto outros países viviam a primeira revolução industrial (SAKURAI; ZUCHI, 2018). Para que haja entendimento mais didático, o subcapítulo a seguir mostra os principais acontecimentos da indústria automobilística nacional a partir do ano de 1898, com a chegada do primeiro veículo automotor. 2.3 História do Automobilismo no Brasil Em termos de evolução na indústria do Brasil, a história inicia com o verbo “montar. De acordo com Pereira (2016, p. 1) isso se justifica pelo fato de que “por muito tempo as empresas não tinham intenção nem incentivos para a fabricação de carros”. 31 Entre as principais entidades do Brasil, está a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ela é responsável por estudar, compilar e divulgar dados relacionados ao setor automotivo. Além disso, coordena e defende os interesses das empresas associadas. A Figura 3 mostra os principais registros do setor, com foco em automóveis comerciais e leves: Figura 3: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1898 – 1949 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 1925 • É registrada a Companhia Geral de Motores S.A., cujo nome muda pouco tempo depois para General Motors of Brasil S.A, em SP. 1898 • Desembarque do primeiro veículo no Brasil – um Peugeot. 1910 • Agentes importadores começam a vender carros no Brasil. 1919 • A Ford se instala no Brasil. 1922 • A Ford adquire, nos EUA a Lincoln e inicia a importação desses modelos de luxo para o Brasil. 1930 • Fundada a empresa Indústrias Romi S.A. produtor do modelo Romi-Isetta - 1º veículo produzido no Brasil. 1938 • Indústrias Romi S.A. passa a se chamar Máquinas Agrícolas Romi S.A. 1943 • É criada e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 1945 • Criação Superintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC. 1948 • É criado o Plano SALTE pelo presidente Gal. Eurico Gaspar Dutra para investimentos em diversas áreas, entre elas a do transporte. 1949 • É constituída a empresa Distribuidores Unidos do Brasil S.A. para desenvolver atividades como representante da Daimler-Benz Aktiengesellschaft e outras empresas. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 32 Entre os anos 1947 e 1952, o governo JK chegou a investir mais na indústria automobilística do que na importação de petróleo e trigo (SILVA, 2017). Porém, devido ao câmbio favorável para estrangeiros, marcas importadas continuaram a adentrar no mercado brasileiro. O infográfico da Figura 4 mostra os acontecimentos na década de 50: Figura 4: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1951 – 1959 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 1952 • O Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, proíbe a importação de autopeças com similar nacional. • É criado o BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. 1951 • Getúlio Vargas retornou à presidência da República. • É criada a Comissão de Desenvolvimento Industrial – CDI – por Getúlio Vargas. • Em Abril, devido ao temor de que a Coréia degenerasse em guerra mundial, foram novamente abertas as portas da importação de modo irrestrito, para permitir que o País fizesse estoque 1955 • Ocorre a fundição do 1º bloco de motor em série na Sofunge com a presença do presidente Juscelino Kubitschek. 1953 • A Volkswagen do Brasil Ltda. inicia suas atividades no País em SP. • O presidente Getúlio Vargas proíbe a importação de veículos completos e montados. • Fundação da Petrobras. 1956 • Anfavea é fundada em 15 de maio. • Criação do GEIA – Grupo Executivo da Indústria Automobilística por Juscelino Kubitschek, com o objetivo de estimular a fabricação local de veículos. • Mercedes-Benz inaugura fábrica em São Bernardo do Campo, SP. 1959 • General Motors inaugura fábrica de veículos em São José dos Campos, SP. Na época, produzia somente motores e peças para caminhões. • Volkswagen inaugura fábrica de São Bernardo do Campo, SP. 1958 • Início das operações da Toyota no Brasil em São Paulo. A empresa é oficialmente criada como Toyota do Brasil Indústria e Comércio S.A. • É fundada a Sociedade Anônima Industrial de Motores, Caminhões e Automóveis, a SIMCA do Brasil. • Inauguração da fábrica da Willys Overland do Brasil. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 33 A atitude do presidente Getúlio Vargas em proibir importação de autopeças com similar nacional, foi importante porque fez com que fábricas estrangeiras fossem motivadas a instalar sede no Brasil. Durante este governo, um dos incentivos à produção foi a inauguração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Fábrica Nacional deMotores (FNM), ambas no estado do Rio de Janeiro. Outro incentivo foi o programa intitulado como Fundo Rodoviário, cujo objetivo era melhorar a mobilidade de veículos com aumento do conjunto de vias terrestres e, consequentemente, alargar os horizontes da produção, uma vez que, o Brasil teria melhores condições e mais demanda por veículos (D’ARAUJO, 2017). No ano de 1956, no governo de Juscelino Kubitschek (JK), a indústria brasileira consolidou fabricantes com o programa Plano de Metas. Isto possibilitou a nacionalização da produção. Houve aumento na política de tarifas de importação e por isso era mais viável a fabricação no país. No mesmo ano o governo JK criou o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), pelo decreto nº 39.412, com intuito de viabilizar as atividades da produção de veículos nacionais. Ainda em 1956, a Romi – indústria de tornos e equipamentos agrícolas, cria Isetta: O primeiro carro nacional (LEITE, 2006; (CATTO, 2015; NASCIMENTO, 2016). Os anos 60 evidenciam outros marcos importantes, conforme a Figura 5: Figura 5: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1960 – 1969 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 1960 • A indústria promove a primeira edição do Salão do Automóvel no Parque do Ibirapuera, SP. 1964 • Criação do Banco Central do Brasil. 1966 • A Chrysler adquire controle acionário da SIMCA na França e no Brasil. 1965 • Suspensão da SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito. 1969 • A Mercedes-Benz do Brasil adquire o controle acionário da Sofunge; Ocorre a primeira exportação brasileira de veículos leves para o Chile. 1967 • Aquisição da Willys Overland do Brasil pela Ford. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 34 No final da década de 60, o Brasil contava com uma população de 65.755.000 habitantes e um total de 321.150 veículos produzidos desde o início da implantação do parque industrial automotivo (LEITE, 2006, p. 58). De 1977 a 1995 houve a chegada de outras marcas, importadas, conforme figuras 6: Figura 6: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1970 – 1986 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 1970 • A General Motors inaugura uma nova linha de montagem em São José dos Campos, SP. • Início da obrigatoriedade do extintor de incêndio em veículos. • VW lançou Variant, o TL, o Karmann Ghia TC, todos com o novo motor “deitado” de 1600cm3 e dupla carburação. 1971 • Volkswagen inaugura o Laboratório de crash-teste da marca no Brasil. 1974 • Inauguração da fábrica de componentes e fundição da Ford em Taubaté, SP. • Ampliação da fábrica da Toyota em São Bernardo do Campo, SP. 1975 • Criação do Programa Nacional do Álcool: Proálcool. • Acontece a primeira edição da Fenatran – Feira Nacional dos Transportes. • Início da obrigatoriedade de ancoragem dos assentos nos veículos. 1976 • Inauguração da fábrica da Fiat Automóveis em Betim, MG. • Volkswagen inaugura nova fábrica em Taubaté, SP. • Início da obrigatoriedade de deslocamento de coluna de direção e de integridade do sistema de combustível 1979 • Assinatura do acordo comercial automotivo com Uruguai. 1985 • Volvo produz o primeiro motor e o primeiro ônibus na planta brasileira de Curitiba, PR. • Criada a Lei Renato Ferrari que regulamenta o setor de distribuição de veículos. • Encerrada as operações da Fábrica Nacional de Motores – FNM – no Brasil. 1986 • Criação da Autolatina, joint- venture da Ford com a Volkswagen do Brasil. • Criação do PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 35 A década de 90, entre outros acontecimentos é marcada pela liberação das importações de veículos, conforme marcos da Figura 7: Figura 7: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 1990 – 1999 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 1990 • Assinatura do primeiro acordo comercial automotivo com Argentina e Liberação das importações de veículos pelo Governo Brasileiro. • 1991 • Os primeiros veículos Mitsubishi desembarcam no País. 1992 • Início das importações de automóveis Honda para o Brasil. 1993 • Introdução do carro popular no Brasil. 1995 • A BMW do Brasil inicia suas operações no País. • Toyota prepara a fábrica de São Bernardo do Campo, SP, para produzir componentes. • Volvo Construction Equipment se integra aos negócios da marca no Brasil. 1994 • Início das operações da Audi no Brasil. • Anfavea inaugura Centro de Documentação da Indústria Brasil. 1996 • Ford inaugura Fábrica de Motores e Transmissões em Taubaté, SP. • Inauguração da fábrica de motores da Volkswagen em São Carlos, SP. • Assinatura do acordo comercial automotivo entre Mercosul e Chile. 1997 • Honda inaugura sua primeira fábrica de automóveis no Brasil, em Sumaré, SP. • Criação da Peugeot Citroën do Brasil Automóveis S.A. • Assinatura do acordo comercial automotivo entre Mercosul e Bolívia. 1999 • É inaugurada a fábrica da Volkswagen-Audi no Brasil, em São José dos Pinhais, PR. • CAOA passa a representar a Hyundai no Brasil. • GM oficializa o Complexo Industrial e Comercial Automotivo de Mogi das Cruzes, SP. • Mercedes-Benz inaugura sua nova unidade produtiva em Juiz de Fora, MG • Inauguração da Fábrica de Motores da Renault em Curitiba, PR. 1998 • Inauguração da fábrica da Mitsubishi Motors do Brasil, em Catalão, GO. • Inauguraçãoda fábrica da Renaul, veículos de passeio em Curitiba, PR. • Toyota inaugura fábrica em Indaiatuba, SP. • Início da obrigatoriedade de cinto de segurança e apoio de cabeça pelo Governo Brasileiro. • Criação do Código de Trânsito Brasileiro. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 36 Devido às normas desfavoráveis a importação de carros além da Volkswagen outras marcas instalaram-se no Brasil, a exemplo de Mercedes Benz e Willys- Overland. Nas décadas de 80 e 90 houve a reestruturação produtiva. Grandes empresas almejaram expandir suas vantagens no mercado por meio da redução de custos e flexibilização. Então, o processo de fragmentação produtiva expandiu-se (HIRATUKA; SARTI, 2017). Isto fez com que as empresas optassem em não mais produzir internamente determinados produtos. Ao invés disso, terceirizavam atividades. A vantagem competitiva origina-se ao identificar produtos e mercados oportunos. “A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria” (PORTER, 1989, p.1). Para Bateman; Snell (1998) a tecnologia surge e impacta na competitividade; e as organizações continuamente procuram descobrir como integrar a tecnologia em estratégia competitiva. Para o Brasil, a indústria automotiva foi sempre economicamente relevante. Nos anos 2000, a indústria automotiva passou por uma nova fase de investimentos devido ao crescimento do mercado doméstico (SARTI; BORGHI, 2015; MIGUEZ, 2018). Isto trouxe mais investimentos em novas plantas e desenvolvimento de produtos e processos. Em 2007 A CAOA Montadora de Veículos – Hyundai inaugurou sua primeira fábrica no Brasil com investimento de R$1,2 bilhão, em Anápolis, GO. Outras montadoras também investiram quantias significativas. A exemplo da Ford, que em 2008 investiu R$ 600 milhões no Complexo Industrial de Taubaté, SP, para dobrar a capacidade e produzir nova família de motores. No ano seguinte, a Ford anuncia investimento de R$ 4 bilhões (ANFAVEA, 2020). Em 2008, houve uma crise financeira no setor. A política monetáriabrasileira foi caracterizada pela elevação do custo do crédito e aumento dos spreads bancários”. Isto causou dificuldades às empresas e desacelerou o ritmo da economia. Tal ocorrido teve como consequência, no final do ano de 2008, a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI. No ano seguinte as vendas aumentaram mais de 50%. (GERACY, 2018). O infográfico da Figura 8 detalha o período que compreende os anos de 2000 a 2008: 37 Figura 8: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2000 – 2008 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 2001 • Inauguração da fábrica do Grupo PSA Peugeot Citroën em Porto Real, RJ. • Renault inaugura a fábrica de comerciais leves em Curitiba, PR – a primeira da Aliança Renault Nissan. • Inauguração do escritório comercial da Toyota em SP. 2000 • BMW investe em uma joint-venture com a Chrysler – Tritec – com foco na produção de motores em Campo Largo, PR. • Nissan inicia suas operações no País. • Assinado primeiro acordo de cota comercial do Brasil com o México. 2003 • Inauguração do Polo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli da Fiat em Betim, MG. • Início da comercialização dos veículos flex no Brasil. • Assinatura do acordo comercial automotivo entre Mercosul e México. 2002 • Grupo PSA Peugeot Citroën inaugura fábrica de motores em Porto Real, RJ. • Nissan inicia a produção em São José dos Pinhais, PR, em fábrica compartilhada pela Aliança Renault-Nissan. 2005 • Ford inaugura Terminal Portuário Privativo Miguel de Oliveira na Bahia. • Toyota inaugura Centro de Distribuição de Guaíba, RS. • Assinatura do acordo comercial automotivo entre Mercosul e Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. 2004 • Criação do Árvore da Vida, principal plataforma de responsabilidade social da Fiat. 2007 • É instalado o Renault Tecnologia Américas - centro estratégico de engenharia do Grupo - em Curitiba, PR. • Assinatura do acordo comercial automotivo entre Mercosul e Cuba. • Novos requisitos para instalação dos dispositivos de iluminação, espelhos retrovisores, vidros de segurança, integridade do sistema de combustível, proteção ao ocupante, ancoragem dos assentos e apoio de cabeça. 2008 • General Motors anuncia a implantação de uma fábrica de motores em Joinville, SC, e a de um novo centro logístico em Porto de Suape, PE. • Honda inaugura nova unidade de Power Train em Sumaré, SP. • Volkswagen inaugura o Centro de Realidade Virtual (VRC) na fábrica Anchieta em São Bernardo do Campo- SP. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 38 Entre os anos 2009 e 2014 vários complexos de fábricas foram montados. Outros fatos relevantes ocorreram nos anos seguintes, marcados principalmente por acordos comerciais, conforme figura 9, marcos entre os anos de 2009 e 2014: Figura 9: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2009 – 2014 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 2009 • Inauguração da Unidade Industrial de Usinagem do Grupo PSA Peugeot Citroën em Porto Real, RJ. • Toyota dá início a construção da fábrica em Sorocaba, SP, com aporte de cerca de US$ 600 milhões, inaugura o Centro de Distribuição de Vitória, ES, e cria a Fundação Toyota do Brasil. • Obrigatoriedade de: airbag, ABS e requisitos de segurança para veículos de transporte coletivo de passageiro. 2010 • General Motors inaugura central logística no Porto de Suape, PE. Também expande a capacidade produtiva do complexo de Gravataí, RS. • Mitsubishi expande fábrica em Catalão, GO. • Criação do Instituto Renault. 2012 • Inauguração da fábrica da Hyundai em Piracicaba, SP. • Início da produção de veículos comerciais Mercedes- Benz na planta de Juiz de Fora, MG. • Início das operações da unidade da Toyota em Sorocaba, SP, e inauguração do Centro de Distribuição de peças em Votorantim, SP. 2011 • General Motors inicia as obras de construção da nova fábrica de motores e cabeçotes em Joinville, SC. • Volkswagen apresenta o novo Design Center para abrigar todo o processo de criação de novos projetos. • quinto recorde consecutivo anual, somando 3.633.006 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus • Volvo revela o S60, primeiro híbrido plug-in a diesel. • Governo adota medidas contracionistas: aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a restrição de crédito para o financiamento de veículos. 2014 • Criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). • A Ford inaugura a primeira fábrica de motores no Nordeste brasileiro. • Inauguração do Complexo Industrial da Nissan em Resende, RJ. • Inauguração de nova linha de produção na fábrica da Volkswagen em Taubaté, SP. 2013 • Volkswagen e Audi anunciam investimentos para retomada da produção na fábrica da VW em São José dos Pinhais, PR. • DAF celebra o início oficial de suas operações comerciais no País. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 39 Nos últimos anos, continua sendo destaque a assinatura de acordos comerciais, inauguração de fábricas, e, recentemente em 2019, a crise causada por pandemia de Covid-19, conforme Figura 10, que trata dos anos entre 2015 e 2020: Figura 10: Marcos do Automobilismo Brasileiro de 2015 – 2020 Fonte: Autora (2021). Adaptado de https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempo 2015 • Publicada Resoluções do Contran que estabelece a instalação como item de série do sistema de controle de estabilidade, ESC, nos veículos leves comercializados no Brasil a partir 2020, e os requisitos de instalação e os procedimentos de ensaios de cintos de segurança, apoios de cabeça e ancoragem, incluindo o sistema Isofix, dos automóveis, comerciais leves e caminhões. • Assinatura do acordo de livre comércio para o setor automotivo entre Brasil e Uruguai. 2016 • Inauguração das fábricas: Mercedes-Benz em Iracemápolis, SP; Toyota em Porto Feliz, SP, e seu primeiro Centro de Pesquisa em São Bernardo do Campo, SP; Jaguar Land Rover em Itatiaia, RJ. • Brasil firma acordo de livre comércio para o setor automotivo com o Peru e renova acordo comercial com Argentina para o setor automotivo até 2020. • Ocorre a 29ª edição do Salão Internacional do Automóvel localizado em novo local: o São Paulo Expo. 2017 • O Ministério da Indústria, Comércio, Exterior e Serviços, MDIC, apresenta o Novo Processo de Exportações do Portal Único de Comércio Exterior. • Anfavea é eleita como novo membro do Conselho da Organização Internacional dos Construtores de Autoveículos, OICA. • acordo de cooperação para criar uma marca de veículos no Brasil: a CAOA Chery. • Acordo automotivo entre Brasil e Colômbia entra em vigor. 2018 • Prisão do franco-brasileiro, Carlos Ghosn, CEO da aliança Renault- Nissan- Mitsubishi, sob suspeita de sonegação fiscal e uso indevido dos recursos corporativos. • Morte de Marchionne, famoso por salvar a Fiat da falência e foi o responsável pela compra da falida Chrysler, em 2014. • Greve dos caminhoneiros fez a indústria parar. Só não sofreu tanto impacto, quem tinha carro a gás. • Escândalo mundial dos Airbags defeituosos da Takata. 2019 • Ministério da Fazenda e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação lançam oficialmente os Programas Prioritários do Rota 2030, com apoio da Anfavea e do Sindipeças • Ford encerra produção de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) 2020 • Crise sanitária Covid-19 • Produção caiu para 2 milhões em 2020, queda de 31,6% • Abril/20 Pandemia faz com que maioria das fábricas do país seja parada. https://www.anfavea.com.br/linha-do-tempohttp://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf http://www.anfavea.com.br/docs/20.09.19_Press_Lan%C3%A7amento_Programas%20Priorit%C3%A1rios_Rota%202030.pdf 40 Em 2019 houve o acordo comercial para o setor automotivo entre Brasil, Peru e Argentina, conforme dados divulgados no site oficial do governo brasileiro, o portal.gov (2019): 1O acordo foi assinado na sede da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) e foi denominado de 43° Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica Nº 14 (ACE-14) entre Brasil e Argentina. Firmaram o instrumento, pelo lado brasileiro, o embaixador Bruno Bath e, pelo lado Argentino, o embaixador Mauricio Devoto. Os diplomatas são representantes permanentes de seus respectivos países junto à ALADI e ao MERCOSUL. Para entrar em vigor, o tratado deverá agora ser incorporado aos ordenamentos jurídicos dos dois países. O comércio de produtos automotivos corresponde à metade do intercâmbio de bens entre os dois países. Em 2018, as exportações brasileiras desse setor para a Argentina chegaram a US$ 7,5 bilhões. O novo tratado prevê o livre comércio de bens automotivos, a partir de 1º de julho de 2029, sem quaisquer condicionalidades. (Ver Nota de Rodapé) Esse acordo teve por objetivo trazer segurança jurídica e previsibilidade de investimentos para importante parcela da indústria nacional, tornando mais fácil adequação do setor automotivo à união aduaneira do MERCOSUL. O ano de 2019 termina, então, com um marco de quase 14 % de aumento nas vendas. Em 2020, a crise causada pela pandemia de Covid-19 afetou todo o setor automotivo nacional com quedas expressivas de até 70% nas vendas, durante o primeiro semestre (FENABRAVE, 2020; DOS SANTOS & NASSIF, 2021). Já o corrente ano de 2021, tem como destaque: (i) Com a taxa Selic mais baixa, houve aumento nos financiamentos de veículos; (ii) O setor automotivo fechou o primeiro semestre de 2021 com emplacamento de 74 mil veículos, um crescimento de 33% sobre 2020; (iii) Em junho de 2020 iniciou-se a escassez de chips na indústria automobilística, adiando a recuperação do setor; (iv) Crescimento nas vendas de automóveis usados: sem peças nas fábricas, mercado de usados cresce; (v) Ford oficializa o fim da produção no Brasil e desativação de fábricas. Segundo Raasch e Sousa Junior (2021, p. 137) apud Costa; Henkin (2016) “as redes de concessionárias autorizadas são o canal de distribuição das montadoras, responsáveis pela oferta de 1 Até que se atinja o livre comércio em definitivo, o pacto prevê aumentos graduais, com efeitos imediatos, dos volumes intercambiados sem a cobrança de tarifas. (Itamaraty.gov.br/pt-BR, 2019). Acordo comercial Brasil-Argentina para o setor automotivo, Portal Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/economia/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/2019/10/acordo- comercial-brasil-argentina-para-o-setor-automotivo https://veja.abril.com.br/economia/faltam-carros-novos-sem-pecas-nas-fabricas-mercado-de-usados-cresce/ 41 veículos ao consumidor; são, portanto, a principal via de venda dos veículos produzidos ao longo da cadeia”. Vale ressaltar que a Ford, uma das primeiras montadoras a chegar no País e uma das primeiras a sair, fechou fábricas não somente no Brasil como também em outros países. Com o fechamento das unidades, muitos funcionários perdem os empregos. Entretanto, existem programas nacionais de proteção ao emprego. DE AGUIAR BORGES; FIGUEIREDO e DE SOUZA, 2021; FERNANDES, Raphael et al; (2021). E segundo Lima & Dulci (2021): Considerando apenas, o período da Nova República, quatro iniciativas pontuais de incentivos ao setor automotivo foram elaboradas: a Câmara do Setor Automotivo, o Novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto e, mais recentemente, o Rota 2030. Tais programas e pacotes de incentivos possuem como unidade certo grau de protecionismo à indústria instalada em solo nacional, visando principalmente as indústrias core, isto é, aquelas que finalizam a produção do veículo. Mesmo com o fechamento de fábricas o que se percebe é a continuidade na evolução do e-commerce, uma vez que, este trata não apenas do segmento de automóveis, mas de diversos outros produtos e serviços. É importante analisar como os automóveis estão posicionados nesse cenário. 2.4 Consumidores: Conceito, Segmentação e Comportamento O Código de Defesa do Consumidor de 1990 a partir do Art. 2º traz definições sobre o que é um consumidor: 2Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 2 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm 42 Para Efing (2020) o consumidor é um ser que vive numa era de ultramodernidade, onde sua vulnerabilidade é aumentada na medida em que o mercado estimula o supérfluo das aquisições fluidas contemporâneas, onde o consumidor é o instrumento de interação com a sociedade consumista, com seus riscos, onde estar perto fisicamente não significa estar perto do outro, ao passo que, estar longe, atualmente, pode significar estar perto e dessas novas relações depende a aquisição de novos aparelhos tecnológicos. Estes são almejados e essenciais para estares ativos em sociedade. O processo decisório do cliente de acordo com Sheth, Mittal e Newman (2001) é determinado por cinco fases, conforme Figura 11 acerca do processo decisório: Figura 11: Processo decisório do cliente Fonte: Autora (2021) adaptado de Sheth, Mittal e Newman (2001) No reconhecimento do problema, o consumidor busca suprir uma falta existe. Para isto ele tem a ideia de que é necessário comprar algo para sentir-se confortável. Nesta fase existe um estímulo interno, por exemplo, rapidez na locomoção ou simplesmente um estímulo externo, como o desejo criado por uma propaganda comercial. Após percepção do problema, o consumidor pesquisa soluções para resolver o suposto problema. As buscas por informações podem acontecer de maneira virtual ou presencial. Na fase de avaliação de alternativas os consumidores fazem comparativos para determinar o peso das características entre as opções encontradas. De acordo com Busca por informação Avaliação de alternativas Compra Experiencia pós- compra Reconhecimento do Problema Percepção da necessidade/ desejo Analisar se a escolha de foi assertiva. Escolha entre as alternativas Classificação do grau de importância das vantagens e desvantagens Soluções capazes de sanar as necessidades/ desejos 43 Semenik e Bamossy (1995) é na fase de avaliação de alternativas que os consumidores decidemonde comprar. A compra, é o momento em que o consumidor expressa na prática o resultado da escolha entre as alternativas. Schiffman e Kanuk (1997, p. 412) confirmam a existência de três tipos de comportamento de compra: (i) compras experimentais (aquelas com apelos promocionais); (ii) compras repetidas (baseadas em uma experimentação de sucesso) e (iii) compras de comportamento de longo prazo (bens duráveis). A experiência pós-compra comprova se a decisão da compra foi assertiva, ou seja, se o consumidor se sente satisfeito ou não, se as expectativas foram atendidas ou não, se novamente compraria tal produto ou serviço. Consumidores podem ser segmentados por variáveis demográfica, geográfica, psicográfica ou comportamental. É complexo definir com precisão a quantidade de variáveis pois há, além destas, a segmentação de volume, mais utilizada pela indústria, para categorizar o porte ou tamanho do cliente, visando atender de forma adequada a cada um deles. Com a globalização torna-se mais complexo distinguir os segmentos. O estudo do comportamento do consumidor é uma área multidisciplinar (BANOV, 2020). Nas tarefas de marketing, os consumidores são estimulados pelos 4Ps: Produto, Praça, Preço, Promoção. (KOTLER, 2000; DIAS, 2003; KOTLER & KELLER, 2006;). Para entender qual produto ou serviço oferecer, é necessário entender aquele que demanda. Para Engel, Blackwell e Miniard (2005) alguns fatores influenciam na tomada de decisão de compra dos consumidores: (i) Diferenças individuais: demografia, psicografia, valores e personalidade; (ii) Recursos do consumidor; (iii) Motivação; (iv) Conhecimento; e, (v) Atitude. Oliveira et. al. (2019) acrescenta além destas, influências ambientais – cultura, classe social, família, influência pessoal e, realidade situacional. A segmentação de consumidores no mercado, portanto, é a seleção de um grupo de consumidores que compartilham as mesmas necessidades ou desejos, uma vez que, a empresa interessada estará empenhada em criar, desenvolver e aperfeiçoar produtos e serviços para o grupo escolhido. Já nichos de mercado, seriam segmentações de segmentação, ou seja, grupos menores. (BANOV, 2020). Na segmentação podem ser escolhidas mais de uma variável, por exemplo, sexo, faixa 44 salarial, bairro e outras. Segundo a autora, a percepção é outro fator que pode influenciar o comportamento do consumidor. Ela é praticada através dos cinco órgãos dos sentidos: a) Visão: estratégia de interface do canal virtual – boa combinação de cores e boa resolução de imagens, vídeos, textos e outros. b) Olfato: este é o maior desafio, pois na visita física à concessionaria, o cliente, ao entrar no veículo, sente o cheiro de carro novo. c) Audição: boa sonoridade em anúncios e conversas por vídeo. d) Tato: assim como olfato, este é um dos sentidos mais difíceis de reproduzir na experiência virtual. e) Paladar: Assim como olfato e tato, o paladar é mais bem explorado numa visita in loco, ao tomar um bom capuchino ou uma água enquanto negocia com o vendedor. Normalmente a partir do conhecimento da segmentação de clientes, são definidas as estratégias para captar clientes e vender produtos a estes. Conclui-se que o consumidor tem consciência dos estímulos que pode receber. Sua exposição é opcional. As variáveis capazes de chamar a atenção do consumidor no comércio eletrônico é outro assunto que deve ser estudado para aprofundar conhecimento acerca do comportamento, nessa modalidade de mercado. Visto todo referencial relevante na construção deste trabalho, o capítulo seguinte trata dos métodos utilizados para encontrar tais referências e desenvolvimento da pesquisa. 2.5 Modalidades de Atendimento dos Vendedores A Implementação estratégica de uma empresa é influenciada pela estrutura da força de vendas. A atribuição de clientes a vendedores é um dos componentes mais complexos desta, afetando estratégias, rentabilidade, relacionamento com os clientes e performance da força de vendas. E, de acordo com Melo (2019, p.1) faz-se necessário analisar os perfis de vendedores e clientes para melhorar atividades como negociação: A conjugação do estilo de negociação integrador no vendedor com o estilo de negociação integrador no cliente é a que gera melhor eficácia negocial em todos os parâmetros considerados: “percepção sobre o resultado”, “percepção sobre o processo”, “percepção sobre si próprio” e “percepção 45 sobre a relação”. Portanto, as diferentes conjugações de estilos de negociação entre vendedor e clientes têm influência no resultado negocial e, sendo este critério válido tanto como modelo único ou misto de atribuição de clientes a vendedores. Abrem-se, assim, novas perspectivas nesta área que são mais adequadas às necessidades atuais das empresas. Além de observar o comportamento de vendedores e clientes, na atualidade é necessário preparar o vendedor para o ambiente online. Conforme apresentado anteriormente, estão surgindo ferramentas de vídeo para aproximar a experiência física no e-commerce. Para Roldan & de Souza Ferraz (2017) a empresa deve estar disposta a investir em novos mercados e, se necessário, em produtos e serviços que causem diferenciação da concorrência. Dados da Autoforce (2019) mostram que no Brasil, antes da pandemia, em 2019, 90% dos vendedores eram de showroom (presencial) e apenas 10% eram encantadores de leads (online). Enquanto nos Estados Unidos os encantadores de leads representavam 80% da equipe e somente 20% estavam disponíveis em showroom, conforme Gráfico 1 da composição da equipe de vendas, comparando-se Brasil e Estados Unidos: Gráfico 1: Composição da equipe de vendas |2019 – Brasil x Estados Unidos Fonte: autora (2019) adaptado de Autoforce.com Segundo Ventura (2020) a pandemia fez surgir a era do e-commerce de carros e já está presente no Brasil. Mudança que, certamente, provocará realocação de estratégias quanto ao emprego de vendedores online. Segundo o autor, em 2020 46 marcas como Renault, Ford e Nissan já comercializavam seus veículos pela internet, no Brasil. Com essa mudança no mercado automotivo brasileiro, o número de encantadores de leads deve crescer significativamente, tendo em vista maiores percentuais de “Market Share”, termo que significa “participação de mercado” no País. Em concordância com Begamo (2017), acredita-se que, a sociedade da informação e todas as suas peculiaridades têm mudado quanto à forma como a organização se coloca ante a seu ambiente, isto acontece devido a ascensão da utilização cotidiana da internet e a consequente mudança de cultura no espaço virtual, denominada, cibercultura. Na cibercultura, a relação comprador-vendedor também precisa ser mudada. 2.6 Processos de Vendas no Mercado Automobilístico O mercado está cada vez mais competitivo, para que uma organização se mantenha competitiva é preciso inovar ou pelo menos acompanhar as tendências. O fim da burocracia exagerada e digitalização dos processos são principais tendencias no mercado automobilístico (NERY, 2021). Isto pode implicar mudanças em todas as fases da compra de um automóvel. Desde a pesquisa ou prospecção até o acompanhamento pós-vendas. Para entender melhor sobre o mercado de vendas automotivas, é preciso saber que a maioria das concessionárias possui um processo que visa excelência em vendas: 1. Gestão da marca 2. Gestão de planos 3. Gestão de pessoas 4. Gestão de instalações 5. Gestão de atendimento aos clientes 5.1. Processo de Vendas – PV 5.2. Processo de satisfação 6. Gestão de marketing 7. Gestão do estoque e Pipeline e 8. Gestão da comunicação com fornecedor A informação acima não apresenta menção de outros autores porque trata-se de aprendizado adquirido pela autora em concessionárias Nissan entre os anos de 2015 e 47 2020. Todos osprocessos devem ser obedecidos pelo concessionário. A equipe de vendas tem como foco o Processo de Vendas – PV, que, normalmente, possui nove etapas: Figura 12: Passos de vendas de automóveis Fonte: Autora (2021) Adaptado de Processos de Vendas Nissan A prospecção tem por objetivo atrair possíveis clientes ao negócio. Em vez de tentar escolher a melhor forma de prospectar, é mais interessante buscar aumentar a precisão, (ARMSTRONG, 2001). Já Popper e Korte (2004) observam que por outro lado, o tempo é uma restrição que obriga a equipe de prospecção a conduzir a análise dos resultados e a elaboração de relatórios parciais e finais em menos tempo (VIDAL, 2019). A segunda etapa do PV é Recepção. A recepção é muito mais do que porta de entrada da loja, pois é neste momento que a recepcionista poderá causar uma boa impressão no cliente desde o início, gerando relacionamento comercial sólido entre o cliente e o consultor de vendas. Nesta etapa as expectativas do cliente são ser notado imediatamente, ser atendido prontamente e de forma personalizada, ter liberdade para 1. Prospecção 6. Negociação 7. Fechamento 8. Entrega do Produto 9. Acompanhamento 2. Recepção 5. Test Drive 4. Apresentação de Produto 3.Qualificação 48 escolher o profissional que irá atendê-lo. Já no ambiente on-line, segundo Rogowski (2018, p. 2) no atendimento digital existem gaps quanto “a facilidade de entrar em contato com um humano, bem como a performance online, que foram os atributos com maior diferença entre as respostas de usuários e gestores”. A terceira etapa do PV é uma das mais importantes: Qualificação. Inicia-se o relacionamento entre o consultor de vendas e o cliente. É o momento em que deverá identificar conhecer e entender os desejos e necessidades quanto ao carro que pretende comprar. No tocante a essa experiência no ambiente virtual, é necessário que um consultor on-line faça essa identificação de perfil ou que haja um sistema de auto qualificação, que é o caso do FM3Self. Segundo Kotler e Armstrong (2007) afirmam que as necessidades humanas são situações de privação percebidas. Os desejos são a forma que as necessidades humanas assumem quando moldadas pela cultura e pelas personalidades individuais. As empresas que se destacam por sua orientação de marketing procuram aprender e entender as necessidades, os desejos e as demandas de seus clientes. Elas conduzem pesquisas como seus clientes e analisam montanhas de dados. O intuito da qualificação é justamente indicar ao cliente o produto mais adequado ao seu perfil e que atenda suas expectativas por meio da oferta de mercado. De acordo com os autores, as necessidades dos clientes são satisfeitas por uma oferta de mercado, uma combinação de produtos, serviços, informações ou experiências oferecidas a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo. A quarta etapa do PV é a apresentação do produto. A apresentação deve envolver o cliente com os benefícios do veículo, apresentando de forma clara e prática conforme as informações obtidas na etapa de qualificação. Geralmente o consultor de vendas enfatiza as principais características que o cliente valoriza. No ambiente on-line, de acordo com Santos (2020) os componentes de apresentação do produto mais relevantes são os métodos de identificação, a descrição do produto e a referência de materiais. Quanto às imagens o autor afirma que o mais importante é alta resolução e quantidade de imagens. E por fim, tecnologias de interatividade de imagem. O Test Drive é a quinta etapa do PV, onde demonstra-se de forma prática os benefícios citados na apresentação do produto. O objetivo do Test Drive é fazer o cliente sentir-se “dono” do veículo. Esta pode ser uma das etapas mais difíceis de reproduzir no ambiente digital, porque aqui há percepções de cheiro, tato, audição e outros. Acredita-se 49 que tecnologia de realidade virtual, como simuladores de dirigibilidade podem auxiliar nesse problema. A sexta etapa do PV é a negociação, onde o ideal é existir um acordo satisfatório para ambas as partes, preparando a negociação para o fechamento do negócio. Conforme Lacombe (2004) negociação é o uso de habilidades de comunicação e de trocas para administrar conflitos e obter resultados aceitáveis pelas partes que desejam chegar a um acordo. Segundo Barbosa et. al (2017) as redes sociais podem ser utilizadas como ferramentas digitais de negociação. A sétima etapa do PV é o fechamento. Nesse passo podem ser revistos os compromissos assumidos durante a negociação antes de emitir a Nota Fiscal do veículo e começar a preparação do mesmo para a entrega. De acordo com Gaudêncio e Junqueira (2019), o campo eletrônico é a evolução do fechamento do varejo tradicional. O autor explica que o cliente pode analisar e fechar o negócio de um produto ou serviço on-line sem sair de casa e que esta seria, portanto, cada vez mais uma tendência do mercado de varejo moderno. A oitava etapa do PV: Entrega do produto, o cliente deverá saber sobre as funcionalidades e cuidados para melhor utilização do seu veículo conforme os padrões de entrega, garantindo a satisfação e fidelização do cliente. No ambiente digital, o cliente preza pela entrega rápida de produtos e serviços. E isto faz com que o negócio seja um e-commerce de excelência (CHIUSOLI e BONFIM, 2020). E, finalmente, a última etapa do PV é o acompanhamento dos clientes. O consultor busca saber do cliente se ele está satisfeito com o que ocorreu nas etapas anteriores, demostrando sua preocupação em melhor atendê-lo e a valorização do relacionamento da marca para com seus clientes. No comércio eletrônico a nona etapa não deve ser diferente. Não basta só prospectar clientes e vender algo para eles, é preciso realizar um acompanhamento para medir sua satisfação e buscar sua fidelização após a venda. Os nove passos de atendimento são uma sequência, uma vez que, no ambiente físico, ao inverter a ordem de qualquer um deles faz com que, geralmente, a concessionária tenha dificuldade de controlar o processo de vendas e certamente isso acarretará a insatisfação do cliente. Nos negócios digitais, a empresa deve buscar aproximar as percepções, na medida do possível, neste novo ambiente. 50 Segundo Laurentis (2009), “toda organização tem como propósito criar e manter clientes satisfeitos e, embora as empresas tenham de lucrar, o dinheiro não é tido como um objetivo, mas sim como uma necessidade”. Portanto, a experiência do cliente é formada com base em muitas etapas. E, no caso da compra de automóveis, o preço, definitivamente, não é o único fator de decisão de compra. 2.7 Carros por Assinatura Desde o modelo mais básico até versões de luxo, os automóveis assumiram uma nova modalidade de chegar aos consumidores: veículos por assinatura. Nem alugado, nem comprado, os automóveis são utilizados por um valor mensal. Assim como canais de TV, revistas, planos de ligação e outros. De acordo com Costa & Nishimura et. al (2021) assinar pelo uso de automóveis, ao invés de comprá-los, é uma tendência. Esses tipos de mercado, atualmente, são praticados por várias empresas, inclusive, fabricantes dos veículos. O argumento da maioria deles é o fim da burocracia, pois o cliente deixa de arcar diretamente com os impostos e não precisa se preocupar tanto com outra vertente como, desvalorização patrimonial. Em contrapartida, geralmente, o cliente assume um valor fixo mensal pelo veículo. Diferentemente do aluguel, essa modalidade exige a permanência com o bem adquirido por um período entre doze e trinta e seis meses. No entanto, assim como nas locadoras, a empresa ou montadora pode estipular um limite de quilometragem mensal. Os Impostos sobre propriedade de Veículo Automotor – IPVA, licenciamento, seguros e manutenção preventiva podem estar inclusos na assinatura(NERY, 2021). Sutto (2021) também concorda que veículos por assinatura são tendências, principalmente com as mudanças no comportamento do consumidor, devido a pandemia de Covid-19. De acordo com Costa (2021) o desinteresse dos consumidores, especialmente o público mais jovem, em comprar um carro pode também ser observado devido à queda no número de pedidos de habilitação. Para Hidalgo Jr. et al (2020), pensando na questão da mobilidade, há uma ampliação no compartilhamento de carros como forma de explorar melhor essa tendência, e o carro por assinatura tem se adequado 51 a essa nova realidade, que segundo o autor, trata-se de um sistema capaz de contribuir com a diminuição de propriedade dos veículos. Para verificar se ter um veículo por assinatura é mais interessante que optar por tradicionais formas de comprar ou alugar, na Tabela 1 é apresentado um comparativo criado na plataforma Unidas Livre: Tabela 1: Carro por Assinatura vs Financiado vs à Vista Simulação: Jeep Renegade Longitude 1.8 Automático Flex Zero KM ✓ Condições: 36 meses de permanência rodando no máximo 1.000 km/mês Carro por Assinatur a Carro próprio financiado Carro próprio à vista Custo TOTAL em 36 meses R$ 61.922,40 R$ 134.930,1 3 R$ 117.641,6 9 Custo total de compra do veículo ------- R$ 126.590,0 0 R$ 126.590,0 0 Valor de entrada (30%) R$ 0,00 R$ 37.977,00 R$ 0,00 Valor total financiado (com juros) R$ 0,00 R$ 130.341,4 4 R$ 0,00 Documentação (IPVA, DPVAT/Licenciamento.) Incluso R$15.410,50 R$15.410,50 Seguro Incluso R$ 15.061,87 R$ 15.061,87 Manutenção Incluso R$ 2.315,00 R$2.315,00 Emplacamento Incluso R$450,00 R$ 450,00 Custo de oportunidade R$ 34.914,00 R$ 10.474,00 R$ 34.914,00 Valor de venda do veículo ------- R$ 77.099,68 R$ 77.099,68 Custo médio mensal R$ 2.689,90 R$ 3.748,06 R$ 3.267,82 Fonte: Autora (2021). Adaptado de Livre Unidas. https://livre.unidas.com.br/calculadora O custo total em 36 meses é a soma de todos os gastos do carro calculados nesta tabela durante o período de 36 meses subtraído do valor de venda do carro. O custo total da compra do carro é o preço ofertado do carro pela Montadora. Na modalidade de assinatura, não há custo de compra do carro. Considerou-se a entrada do financiamento de 30% do preço ofertado pela montadora. Na compra do carro à vista e modalidade de carro por assinatura, não há valor de entrada. 52 No valor total financiado com juros foi considerado o valor de compra do carro somado aos juros do financiamento (juros de 1,3% ao mês em 36 parcelas) subtraído pelo valor de entrada do financiamento (30%). Na compra da modalidade assinatura e à vista, não há financiamento, logo, não há taxa de juros. O custo da documentação é anual. Sendo: o IPVA em média 4% do valor de compra do veículo (varia conforme estado), o licenciamento em média R$100,00 (isto varia conforme o Estado). Já o DPVAT custa R$ 16,21, independente da localidade. Na modalidade de carro por assinatura, todos os custos de manutenção estão inclusos na mensalidade. O custo do seguro é em média de 4% do preço de compra do carro. No carro por assinatura o custo está incluso, mas depende do perfil do cliente. O custo de manutenção são as revisões previstas em manual, a cada 10.000 KM para a maioria dos carros e a cada 12.000 KM para Jepp Renegade e Compass, feitas na concessionária somado a troca dos pneus a cada 40.000 KM. Se o carro é usado por assinatura, não há despesas de manutenção preventiva. O valor do emplacamento e despachante é cobrado somente no 1° ano do carro e custa em média R$ 450,00. Somente no plano por assinatura não há este custo. O custo de oportunidade é o valor que se ganharia caso tivesse investido o valor da compra do carro ou da entrada, em caso de financiamento, no tesouro direto. A vantagem de optar pelo carro por assinatura neste caso, é que o cliente não se preocupa com o alto investimento de comprar um carro e pode utilizar seu dinheiro em investimentos. O valor de venda do carro é o preço que se consegue vender o carro após o uso para um lojista. Para o cálculo, utilizou-se os valores referência na Tabela FIPE do modelo escolhido. O custo médio mensal é o custo total dos gastos dividido pelo período de 36 meses. Na modalidade de carro por assinatura, só se paga um valor fixo mensal que termina ao final do contrato. As vantagens seriam, portanto, menos burocracias, menos despesas, possibilidade de estar de carro novo ao final do contrato e não sofre risco de depreciação. Quanto às desvantagens de o consumidor optar pelo carro por assinatura seriam: (i) em algumas situações comprar à vista pode sair mais barato se, por 53 exemplo, o cliente consegue negociar desconto na compra, caso se enquadre para algum tipo de desconto maior, direto de fábrica; (ii) se ultrapassar o limite de km mensal, pode sair mais caro. O que pode ser uma grande desvantagem para quem transita muito; (iii) Diferente do financiamento e compra à vista em que o cliente fica com o carro, no uso por assinatura não há essa possibilidade por enquanto e por fim, (iv) não está disponível para motoristas de aplicativos e taxistas, cujo motivo é obvio: normalmente, eles transitam muito e fazem uso severo do veículo. 2.8 Comércio Eletrônico Brasileiro A inovação tecnológica no setor de vendas de automóveis é importante desde a modernização dos produtos e processos fabris até a venda e acompanhamento pós- vendas, nas concessionárias. Com desenvolvimento tecnológico e aproximação do consumidor com as marcas, as empresas necessitam de novos métodos para relações on-line. Nesta relação empresa-consumidor, o cliente utiliza meios digitais nos processos de compra. (GUAY; ETTWEIN, 1998; ALBERTIN, 1999; TURBAN; KING, 2004). Ao longo dos anos o consumidor tem aderido aos recursos virtuais para ler, comparar e realizar suas transações. Ou seja, há muitos negócios on-line multifuncionais. A intenção dos negociantes é, certamente, atender e sanar ao máximo dúvidas e anseios de seus clientes, evitando assim perder clientes para a concorrência. Nesse sentido negócios que antes eram tratados como e-commerce, tornam e-business. O termo e-commerce vem do inglês, que significa comércio eletrônico. De acordo com muitos autores, conceituá-lo é complexo. De acordo com Cavalcante & Doneux (2021, p. 8), o comércio eletrônico pode ser definido como qualquer transação econômica em que compradores e vendedores se comunicam por meio de mídias eletrônicas da Internet. Há muitos tipos de e-commerce para atender a muitos públicos: (i) B2B ou business-to-business, termo em inglês, que significa transação comercial de uma empresa para outra; (ii) B2C business-to-consumer, que define o comércio entre empresa e cliente final ou consumidor; (iii) C2C consumer-to-consumer, que estabelece o comércio entre dois consumidores (ALBERTIN 1999). 54 Um dos maiores benefícios dos negócios em comercio eletrônico é relatado por Silva & Oliveira (2019); Kotler (2006) afirmam que entender o comportamento do consumidor reflete tanto nas vendas, quanto na adaptação do negócio para melhor atendê-lo. Silva & Oliveira (2019) acrescentam que essa percepção é tendência mundial decorrente da globalização. Segundo Cavalcante e Doneux (2021) apud Panda; Swar, (2013) isto ocorre seja para adaptação de negócios ao ambiente virtual ou criação a partir deste. O crescimento nos lucros ajustados do comércio eletrônico pode ser observado nas estatísticas de Ebit|Nielsen, 44ª edição webshoppers (2021), conforme Gráfico 2: Gráfico 2: Patamar Histórico das Vendas E-commerce de 2010 a 2021 Fonte: Adaptado de Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por mês, Var% mês contra o mesmo período do semestre anterior. Até 2019 a evolução do e-commerce brasileiro foiestável. O processo de virtualização dos negócios teve seu ritmo acelerado com o surto de Sars-Cov-2, no primeiro semestre do ano de 2020, onde o caso sanitário foi elevado, pela Organização Mundial de Saúde – OMS, ao nível de pandemia. A mudança de ambiente ocorreu porque praticamente todo comércio físico não essencial, assim titulados pelas autoridades governamentais do Brasil, foi submetido às normas especiais de funcionamento. 55 No tocante ao crescimento de faturamento, ao comparar o primeiro semestre de 2021 com o primeiro semestre de 2020, a evolução concentra-se nos meses de janeiro a abril, apresentando desaceleração nos meses de maio e junho de 2021, conforme Ebit | Nielsen (2021, conforme Gráfico 3): Gráfico 3: Evolução dos meses por faturamento 1S20 vs 1S21 Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por mês, Var% mês contra o mesmo período do semestre anterior. No primeiro semestre de 2021, o percentual de pedidos online cresceu 7% e houve aumento do ticket médio em 22%. Estes indicadores contribuíram para a continuação da participação do e-commerce na preferência dos consumidores brasileiros. Isto porque, o percentual de novos consumidores que aderiram às compras online aumentou em apenas 3%, ou seja, não foi tão significativo quanto o percentual do primeiro semestre de 2020, mas garantiu o retorno a estabilidade desta 56 modalidade de comércio. E, tanto new shoppers quanto consumidores recorrentes, tiveram um ticket médio maior que o primeiro semestre de 2020. (EBIT|NIELSEN, 2021). Mariani e Lamarauna (2017) descrevem o termo “new shoppers” como sendo os novos compradores, que não necessariamente consomem o produto. O Gráfico 4 mostra a análise do volume de consumidores em relação do ticket médio gasto: Gráfico 4: Análise do Volume de Consumidores e Ticket Médio Gasto Fonte: Autora (2021) adaptado do relatório Ebit|Nielsen 2021 Os dados supracitados denotam crescente adesão dos compradores e consumidores ao e-commerce. O gráfico 5, abaixo, apresenta os segmentos de destaque na variação entre o número de pedidos e faturamento do período pesquisado: 57 Gráfico 5: Variação do número de pedidos e faturamento 1S20x1S21 Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 l Brasil – Var% Vendas de Faturamento, por segmento de Loja semestre contra semestre anterior Pode-se concluir que, a partir dos dados observados, os segmentos são correlatos e podem interagir entre si (POLZL, 2002) inclusive representando concorrência entre setores diferentes (LIRA E ALBUQUERQUER, 2020). A pesquisa caracteriza como segmento automotivo, lojas online com predominância na venda de acessórios automotivos, como rodas, pneus, faróis, alarmes de segurança e outros. E, como segmento de departamento, lojas online com variedades de sortimento, caracterizada pela diversidade de categorias distintas anunciadas. Vale ressaltar este segmento com o maior responsável do crescimento performado pelo e-commerce no primeiro semestre de 2021 (EBIT| NIELSEN, 2021). O levantamento de dados, indica que os clientes utilizam sites de busca e redes sociais para encontrar e pesquisar as lojas, antes de se direcionar ao canal do produto ou serviço desejado. Entende-se que este comportamento é adotado a fim de comparar, primeiramente, as empresas e produtos e/ou serviços dentro do que se está buscando, numa espécie de filtro do que é disponibilizado. Segundo Barreiros P, Barreiros R. & Okada (2018) a mobilidade tecnológica contribui para esse comportamento do cliente, uma vez que, ela “tem incentivado o uso simultâneo do canal online e off-line, propiciando o incremento do uso de buscadores, aumento no acesso de sites de comparação de preços e possibilidade de mais conversões em 58 vendas”. Conforme verifica-se no Gráfico 6 sobre o uso de sites de busca e redes sociais antes de pesquisar lojas: Gráfico 6: Uso de Sites de Busca e Redes Sociais Antes de Pesquisar Loja Fonte: Ebit | Nielsen (2021) -Webshoppers 44 l Brasil – Motivador de compra para o segmento de loja Um dado que chama muita atenção nesta figura é que o segmento automotivo tem o maior percentual de 50%, somando redes sociais e site de busca, enquanto departamento representa 36% no total. Isto pode significar, em relação à figura 13, que apesar do cliente não estar adaptado a comprar categorias de produtos e serviços online, antes ele realiza uma pesquisa digital, principalmente, em redes sociais e sites de busca, para posteriormente tomar a decisão de comprar ou não o objeto pesquisado. O e-commerce tem inovado. O live commerce é um artificio para comprar online, utilizado em alguns canais, que permite vendedores e influenciadores conversarem por vídeo com seus clientes. Essa ferramenta já é utilizada na China desde 2016, enquanto empresas brasileiras começaram a usá-la apenas em 2020. De acordo com estatísticas da Live Sales, primeira plataforma de live commerce da América Latina, o Brasil teve cerca de 10% em conversões de vendas no ano de 2020, e a tendência é que esse número cresça nos próximos anos dado o ritmo com que o e-commerce vem crescendo. Ebit| Nielsen (2021). Assim como há muitos tipos de e-commerce, existem muitas plataformas de compra digital em que pode ser inserido. Esta é, portanto, uma das decisões mais 59 importantes para o e-commerce (MORANA, 2018; VILANOVA, 2019 GILIOLI & GHIGGI, 2020), uma vez que, comanda o contexto e define o público-alvo do canal do negócio. Desse modo, uma boa decisão pode alavancar as vendas e obter informações-chaves sobre o comportamento do consumidor, a fim de gerar estratégias para aumentar o valor da empresa. A estrutura de códigos pode ser simples ou complexa, que segundo Gilioli & Ghiggi (2020) podendo gerar uma possível troca de plataforma no futuro, ocasionando problemas para o negócio. No Brasil compras por aplicações do tipo mobile estão à frente do e-commerce por desktops, tanto em faturamentos como em pedidos, conforme dados Ebit| Nielsen (2021), conforme Gráfico 7: Gráfico 7: Faturamento e Pedidos: Mobile X Desktop Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 (2021) l Faturamento, Share de Faturamento, Número de Pedidos, Share de Faturamento e Ticket Médio | Mobile | T. Brasil | 1ºS 2021 vs 1ºS 2020 A análise ilustrativa acima, mostra a superioridade da preferência mobile sobre plataformas em computador de mesa ou desktop. No entanto, deve-se admitir que a diferença não é tão significativa, pois o uso de desktop para pedidos foi 12% menor que mobile, enquanto o faturamento por desktop foi 6% menor que o faturamento mobile. Quanto às regionalidades de maior representação do e-commerce no Brasil, a região sudeste foi a mais importante, ao contribuir com 51% do percentual de crescimento dos números no País, conforme Gráfico 8, que mostra esta representação: 60 Gráfico 8: Representação do E-commerce Brasil por Regionalidade Fonte: Ebit | Nielsen - Webshoppers 44 (2021) Com base na pesquisa Ebit| Nielsen (2021), que analisou dados do comércio eletrônico brasileiro em 2021, pode-se concluir que este ainda é um nicho que está sendo cada vez mais aceito utilizado pelas empresas e aceito pelos clientes, sejam eles consumidor final ou apenas compradores. O estudo menciona a pesquisa somente na relação entre empresa e cliente e não entre os demais tipos de e- commerce já identificados no início deste subcapitulo. 2.9 Mapeamento de Patente Para se realizar uma prospecção tecnológica de patentes são necessárias ferramentas e habilidades que, usualmente, não estão ainda bem detalhadas e que não foram incorporadas à formação profissional. No entanto, a demanda mundial de mercado e o desenvolvimento tecnológico vêm buscando, cada vez mais, recursos humanos qualificados. A Prospecção Tecnológicadeve ser desmistificada, tornando-se ferramenta rotineira, influenciando os processos de tomada de decisão, podendo facilitar a apropriação com qualidade da Propriedade Intelectual (PI) e melhorar a gestão da inovação, ao aumentar o senso crítico e ampliar a visão dos gargalos tecnológicos e das oportunidades a eles associadas em cada aspecto técnico do setor de e-commerce ou e-business automobilístico, além de outras áreas. Patentes são definidas como “um documento que descreve uma invenção e cria uma situação legal na qual a invenção pode ser explorada somente com a 61 autorização do titular da patente” (WIPO, 2016). Embora essa exploração tenha uma duração definida, as patentes são importantes para o avanço tecnológico, uma vez que invenções que antes eram mantidas em segredo, passam a ser reveladas no processo de patenteamento. Os ativos intangíveis são responsáveis pela supervalorização de grandes empresas, e dentre estes ativos intangíveis destacam-se as marcas, patentes, propagandas e publicidades, knowhow, confiança dos clientes, qualidade dos produtos oferecidos, pesquisa e desenvolvimento, goodwill, capital intelectual, dentre outros. Esses e outros fatores vão sendo acrescidos na medida em que os ativos intangíveis aumentam proporcionalmente aos demais ativos devido à sofisticação dos negócios (MONOBE, 1986). Os ativos intangíveis citados podem, portanto, fazer com que a empresa de tecnologia, no caso, o aplicativo tenha uma super valoração. Garantir a exclusividade ao explorar comercialmente sua criação é preocupação dos titulares das tecnologias. Conforme levantamento de dados da Pesquisa de Patentes – Espacenet (2021), de 1974 a 2021, há 4.106 registros de patentes em todo o mundo para “automobile e-commerce” ou “comércio eletrônico de automóveis”, conforme Gráfico 9, sobre registros de patentes automobile e-commerce - 1974 a 2021: Gráfico 9: Registros de patentes automobile e-commerce - 1974 a 2021 Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ Essa análise constata o volume de pessoas ou empresas interessadas em https://worldwide.espacenet.com/patent/ 62 proteger suas criações. É perceptível que o maior volume se encontra no ano de 2018. No âmbito nacional, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é a instituição responsável pela concessão das patentes. Classificadas em: (i) Patente de invenção: caracterizada por ser novidade, possuir atividade inventiva, suficiência descritiva, aplicação industrial e não ter impedimento legal, sendo protegida por 20 anos, contados a partir da data de depósito. (ii) Patente de modelo de utilidade: caracterizada por ser um ato inventivo que resulte em melhoria funcional no seu uso ou fabricação do objeto protegido, sendo protegida por 15 anos, contados a partir da data de depósito. Após o prazo de proteção, não prorrogável nas duas categorias, a patente se torna de “domínio público e a sociedade fica livre para utilizá-la em seu próprio benefício” (WIPO, 2016). Na totalidade, entre 1974 e 2021, o Brasil tem 9 pedidos para o automobile e-commerce, conforme gráfico, na Gráfico 10 do levantamento de patentes do Brasil de 1974 a 2021: Gráfico 10: Levantamento de Patentes no Brasil de 1974 a 2021 Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ O Brasil muito se interessa pelo assunto de e-commerce. No entanto, a burocracia ou custo não o fazem perder nessa disputa sobre registros de patentes, uma vez que, patentes podem demorar até 10 anos para serem aprovadas, depois disso, dependendo de como estão classificadas, duram mais 15 ou 20 anos. Após https://worldwide.espacenet.com/patent/ 63 esse período passa a ter somente domínio. De acordo com Pavanelli e Oliveira (2017) no contexto da internacionalização da ciência, o Brasil pode ganhar espaço em consequência do convênio entre universidades e, inclusive, parcerias entre universidades e empresas. Ou seja, avança “com disponibilização e acesso da publicação e invenções, geradas no Brasil, por meio de patentes e artigos científicos em base de dados internacionais. O autor entende que é fundamental a cooperação entre os pesquisadores para que possam incrementar suas pesquisas e inovações. Na totalidade de pedidos, apresenta-se especificamente entre 27 de setembro de 2020 e 27 de setembro de 2021, 439 registros. O gráfico 11, detalha estas proporções: Gráfico 11: Levantamento de patentes – automobile e-commerce Fonte: Autora (2021). Adaptado https://worldwide.espacenet.com/patent/ No período específico, o levantamento de patentes a nível global mostra que China e Estados Unidos continuam como líderes em registros de suas produções. Os números destes dois países são demasiadamente superiores aos demais. Quanto ao Brasil, não foi encontrado no período pesquisado (2020 e 2021) nenhum registro de patentes. https://worldwide.espacenet.com/patent/ 64 3 METODOLOGIA Não basta descobrir o que fazer, deve-se procurar entender como fazê-lo. A autora reforça que é preciso entender a eficácia da inovação no estado em que ela se encontra, ou seja, o estado da arte aplicável ou não aplicável à realidade de cada empresa em particular. É importante criar métodos para avaliar o progresso técnico e fazer com que a equipe esteja envolvida e comprometida. O papel do arcabouço metodológico de criação deste trabalho é potencializar a proposta de valor do modelo de negócio ao direcionar o itinerário investigativo e desse modo alcançar um fim determinado. A metodologia está embasada em pesquisa exploratória de caráter científico, tecnológico e mercadológico para a construção da ferramenta de negócios FM3 Self, um modelo e-Business para automóveis, produtos e serviços afins. O estado da arte e o estado da técnica são duas vertentes que se combinam para ensejar a metodologia. A escolha do referencial teórico teve como base assuntos relevantes para o bom funcionamento de um e-business. Relativo ao caráter bibliográfico o estado da arte é o mapeamento do conhecimento acerca de uma produção acadêmica em diversos campos de estudo, na intenção de visualizar e analisar aquilo que está sendo ressaltado sobre determinado assunto. Essa análise produz a compreensão do cenário além de apontar problemas e possíveis demandas. Normalmente, o pesquisador não tem total conhecimento sobre a área de estudo que apontam, a evolução tanto quantitativa quanto qualitativa do mesmo. De acordo com esse conceito, aplica-se o estado da arte ao tema FM3Self: Ferramenta e-business para automóveis, no intuito de ensejar o conhecimento sobre cenário desta temática a fim de viabilizar inovações no setor de pesquisas e compras de automóveis. No tocante às bases de pesquisas, utilizou-se bases Periódicos Capes (acesso exclusivo eCafe), Scielo e Google acadêmico além de, livros e revistas que auxiliaram no levantamento científico e mercadológico. Vale ressaltar que o Periódico Capes e Scielo apresentam uma busca mais refinada que o Google acadêmico, o que facilita a localização de trabalhos mais relacionados aos assuntos de interesse. 65 A plataforma Espacenet Patents foi utilizada para o levantamento de registro de patentes com tema referente ao e-commerce de automóveis. A consulta às bases científicas e mercadológicas ocorreu em 27 de setembro de 2021. O termo mencionado gerou um resultado de 4.100 patentes em toda base de dados da Espacenet, ou seja, entre os anos de 1974 e 2021. Se utilizado o filtro para dez anos atrás, 2011-2021, a pesquisa apresenta 2.800 resultados e de 2019 a 2021, 820 resultados. Optou-se por utilizar dados de um ano atrás para construção de gráficos, ou seja, de 2020 a 2021. Este período apresentou como resultado 439 patentes para “automobile e-commerce”. Esta escolhafoi baseada na importância de foco na pesquisa para viabilidade do negócio no tempo presente. Mas é claro que, todo o histórico tem sua importância secundária. De posse dos dados da pesquisa de patentes, as informações foram convertidas em gráfico. No Quadro 2, encontram-se as expressões utilizadas em cada base: Quadro 2. Expressões utilizadas nas consultas às bases de dados. Base de dados Expressão Periódicos Capes (TITLE-ABS-KEY (sales) AND (e-business) Scielo TÓPICO:( sales, e-business) Google acadêmico e-business e-commerce AND sales apps Espacenet Patents automobile e-commerce Fonte: Autora (2021) O cruzamento de termos entre o assunto, dados semelhantes em estimativas de tendências e visão comum entre os autores evidenciam uma maior confiabilidade acerca das tendências, ou seja, novas tecnologias para o comercio eletrônico de veículos. Como fonte de dados secundários utilizou-se estatísticas do hospedeiro do site https://fm3self.com/index.php. Conforme disposto na Lei da Propriedade Intelectual (9.279/96), o estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado público antes da data de depósito do 66 pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o previsto nos artigos 12, 16 e 17 da referida lei. Existem diversos repositórios de patentes. Dentre muitas funções eles podem quantificar a região que contém mais registros no título pesquisado. O repositório examinado foi o Espacenet - desenvolvido pelo Escritório Europeu de Patentes em conjunto com os estados membros da Organização Europeia de Patentes. No repositório, a busca foi realizada no seguinte passo-a-passo: a) Inserção do Termo “automobile e-commerce” no campo geral de busca; b) Após encontrar 4.106 resultado, seleciona-se os cem primeiros resultados. Em seguida manualmente seleciona o restante, pois a plataforma limita a quantidade máxima de seleção à cem resultados. c) Após selecionar todos os resultados é feito download da lista em formato csv. Isto se faz necessário para facilitar a junção dos dados coletados. Nessa pesquisa foram selecionadas as colunas de País e Data de publicação. 4 FM3 SELF Escolha Você Mesmo Este capítulo tem como objetivo apresentar um histórico, desde a ideação até o MVP - Produto Mínimo Viável, da plataforma digital FM3Self. FM3Self é um canal e-business que busca integrar atividades voltadas para o comércio automobilístico, contendo as seguintes funcionalidades: (i) publicidade e propaganda; (ii) avaliação do perfil do consumidor; (iii) auxílio na compra ou venda de automóveis por meio da geração de leads; (iv) e-marketplace, de souvenirs e vestuário, entre outros produtos automotivos personalizados. Esta pesquisa científico-empreendedora foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A autora entende que tanto uma invenção quanto uma inovação de uma invenção, necessitam de estudo científico no intuito de empreender para a construção de um negócio com mais solidez e menor risco de insucesso futuro. A pesquisa tornou-se empreendimento oficialmente no dia 16 de outubro de 2019, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Brasileira nº 35.198.288/0001- 35. Cuja atividade principal é a promoção de vendas. 67 Este tipo de CNPJ para microempreendedores pertence ao regime Simples Nacional – SIMEI, sistema de tributação simplificada criado em 1996, Lei nº 9.317/1996, pelo governo do Brasil cujo objetivo é facilitar o recolhimento de contribuições das microempresas e médias empresas. 4.1 Cenarização do Problema/ Oportunidade Todo o trabalho para melhorar a experiência de compra, descrito na sessão da metodologia anteriormente apresentada, pode ser aplicado, inclusive, para auxiliar na escolha de diversos outros produtos/serviços que envolvam necessidade de identificação de perfil do cliente para indicar a alternativa mais adequada, tais como: bicicletas, compra ou aluguel de imóveis, smartfones, computadores, colchões, eletrodomésticos, seguros e produtos de departamento. Para que isso aconteça basta seguir a mesma linha de raciocínio, substituindo o produto e o público-alvo pelo segmento em que se deseja aplicar. A problemática está em como a tecnologia pode inovar, melhorar e contribuir para melhorias na tomada de decisão na consultoria de compra automotiva. A oportunidade vista no conjunto de sistemas da FM3Self, entre outras possibilidades, está na necessidade de maior assertividade nas decisões de compras do produto - automóveis. Entende-se, portanto, que produtos semelhantes, como, por exemplo, uma lista de picapes pertencentes a marcas diferentes, apresentam suas particularidades nas versões e nos mínimos detalhes. Uma informação chave pode ser o ponto indicativo de escolha mais adequada a um determinado perfil. 4.1.1 Escolha da Marca O Design da forma ou imagem, que representa uma empresa ou uma mensagem acerca do produto ou serviço, excedem aspectos visuais estéticos dos produtos, envolvendo projeto, plano, propósitos, estratégias e soluções. (VEIGA, 2017; LUCCA, 2019; CAMEIRA, 2020). Segundo Villas-Boas (2000, p.45) “a palavra Design tem origem inglesa proveniente do termo Designo, que em latim significa designar, representar, marcar.” Os detalhes da logomarca são significativos: 68 Figura 13: Detalhes da Logomarca FM3Self Fonte: Autora (2021) A primeira letra refere-se ao nome da autora: Francelma. A letra M com número 3, representam as três iniciais do seu sobrenome: Maria [de] Moura Macêdo. O sufixo “Self” tem um conceito complexo porque tem várias definições. Vem do inglês, que se traduz em “auto” no intuito de “faça você mesmo”. Nessa proposta se traduz em: “escolha você mesmo” ou “escolha/decisão automatizada”. E “automobile” é automóvel em inglês. A última letra neste nome “e” foi trocada pelo símbolo “∈” (pertence) – símbolo matemático com ideia de elemento incluso em determinado conjunto. Segundo Azambuja e Mecca (2017, p.3), intuitivamente, “a identidade de marca especificamente, representa as associações que a marca deseja gerar na mente dos consumidores”. Não menos importante, a figura em movimento ao redor da letra “e” (do nome self), representa uma lupa – instrumento óptico precursor de todos os instrumentos de observação de grande alcance da ciência moderna (SANTIAGO, 2021). O movimento traz a ideia de automatização robô, em funcionamento ou movimento constante. 4.2 Desenvolvimento Tecnológico 4.2.1 Aplicação das Técnicas de Criação A pandemia de Covid-19, além de acelerar o crescimento da inteligência coletiva de forma online, trouxe também outras evidências: modelos de liderança precisam atualizar-se junto com as novas tendências, no intuito de aproximar diferentes stakeholders no processo de criação de soluções inovadoras. [ Prefixo ] [ Sufixo ] [ automóvel + simbolo ∈ ] [ Lupa digital ] 69 A criatividade e a criação de ideias, portanto, são ao mesmo tempo, novas e úteis (REVILLA, 2019). Elas intimamente ligam a inovação, que envolve a conversão de ideias em novos produtos, serviços ou maneiras de fazer as coisas em ambientes criativos. De acordo com Vasconcelos e Malagolli (2015, p.3) “uma ideia pode nascer de algo cuidadosamente estudado ou de coisas simples, um momento de epifania que surge de repente ao se deparar com algo promissor.” A necessidade pode ser algo inerente à percepção do cliente. De acordo com os autores, na falta de um protótipo pode-se desenhar as ideias a fim de, mostrar o produto (VASCOCELOS & MALAGOLLI, 2015). A criação de ideias para o negócio FM3Self, como dito na metodologia, foi concedida através do Framework Criativo desenvolvido pelo designer Cristiano Alves da Universidade Federal de Santa Catarina, elemento de interaçãopara o incremento da criatividade e novas ideias, a partir da sua aplicação a um modelo de negócios voltado ao setor de vendas de automóveis, detalhado no tópico da metodologia. Logo abaixo, verifica-se principais propostas resultantes na Figura 14 das principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves: Figura 14: Principais ideias do Framework Criativo de Cristiano Alves Fonte: Adaptado de Macêdo et. al (2021)3 3 Macêdo, Francelma Maria de Moura, et al. "Processos de Criatividade Aplicados à Gestão da Inovação de Showroom Digital de Automóveis." IJEGCC vol.2, no.1 2021: pp.14- 28. http://doi.org/10.4018/IJEGCC.2021010102 Foco público de Pessoas com Deficiencia Física Escolha do produto por crowdsourcing Apresentação virtual Computação em nuvem Uso de Wirefrimes para prototipo Estratégias Marketing digital http://doi.org/10.4018/IJEGCC.2021010102 70 Nem todas as ideias da fase de ideação são aceitas. Ficou entendido, por exemplo, que ter como público-alvo pessoas com deficiência física pode não ser coerente para o sistema com base dados da tabela Fipe, uma vez que, esta fonte não disponibiliza valores calculados com descontos de isenções de impostos Federal e/ou estadual. A apresentação de veículos por realidade virtual já está sendo utiliza por algumas plataformas. No caso desta, é mais adequada para quem de fato irá negociar os automóveis na concessionária. Computação em nuvem é uma tendência, como visto nos conceitos da indústria 4.0. A criação de ideias por coletividade gera um número elevado de soluções, mas muitas delas são inviáveis ou desprovidas de lógica. Essas ideias deixam de ser priorizadas e são descartadas. O ato de criar ideias em coletividade, utilizando o Framework Criativo e método 6-3-5, gerou propostas para intervir no problema (CARRETA, 2019). Já a escolha da ideia de armazenamento de dados em nuvem, é considerado uma boa ideia. De acordo com Goodman (2017), a utilização de armazenamento em nuvem ou crowdsourcing na pesquisa do consumidor tem grandes benefícios de eficiência para pesquisadores individuais ou em campo, entretanto apresenta novos desafios e questões sobre como a pesquisa deve ser projetada, conduzida, analisada e avaliada. 4.2.2 Desenvolvimento Técnico No campo da programação existem inúmeras linguagens que podem ser utilizadas para a construção de um site. Trata-se de métodos padronizados, constituídos por regras sintáticas e semânticas, de implementação de um código fonte - que pode ser compilado e transformado em um programa de computador, ou usado como script interpretado - que informará instruções de processamento ao computador. A HTML - HyperText Markup Language, é conhecida por ser uma linguagem de marcação e indispensável. Considerada o componente mais básico de estruturação de um sistema da web (VANURA & KRIZ 2018; PIETRO & PETRUCELLI, 2019). A HTML serve para definir o conteúdo e a estrutura básica de uma página web. 71 Além do HTML, há outras estruturas, como CSS que descreve a aparência ou funcionalidades. Java Script e PHP são linguagem básicas. No caso da FM3self, o estilo de página foi desenvolvido com o apoio de ferramentas como CSS, Framework Buma, Botsthap. Já a conexão com o banco de dados foi estabelecida através da ferramenta de banco de dados SQL Workbank. No site, funções e-commerce de vestuário e souvenirs estão em fase de desenvolvimento. Provisoriamente, sistemas independentes e, já programados, como Amazom Seller, foram adicionados ao modelo de negócio. Onde há registro de parceiro-chave, ou seja, um Marketplace, conforme Figura 15: Figura 15: FM3Self e Marktplace Amazom Seller Central Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://sellercentral.amazon.com.br/ Por parceiros-chave entende-se primordialmente a terceirizações (fornecedores). Trata de quesitos operacionais, portanto parcerias com outras empresas que ajudam seu negócio a entregar a oferta de valor. O FM3Self atua com marketplace da Amazom, mas para o futuro está desenvolvendo e-commerce na plataforma web e Aplicativo. 4.3 Validação Tecnológica As novas tecnologias disruptivas transformam o cotidiano das pessoas, e o uso de meios digitais chega a substituir ou tomar parte da rotina dos métodos tradicionais, como o deslocamento às lojas físicas para consulta de informação ou aquisição de serviços. É, por este motivo que, Duarte (2020 p.15) “afirma que é, “fundamental que https://sellercentral.amazon.com.br/ 72 as empresas se adaptem à realidade digital e possam responder às novas tendências de mercado e desejos do consumidor” (DUARTE, 2020). De acordo com Santos (2020, p. 15) a plataforma digital de vendas “funciona como uma plataforma que permite de forma fácil e simples a compra e venda de produtos online”. Segundo o autor, a preocupação do cliente seria somente carregar os seus produtos no website e decidir quais os métodos de pagamento. Contudo, deve-se se considerar que antes do cliente carregar o produto, ele passa por um processo de decisão. Neste sentido, o e-business oferece outras funcionalidades no mesmo sistema no intuito de colaborar para experiências de compra mais completas, em um mesmo lugar. 4.3.1 Funcionalidades do Site Através do endereço website https://fm3self.com é possível acessar a tela inicial, conforme figura 16: Figura 16: Tela Inicial - Tela FM Fonte: autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/index.php https://fm3self.com/ 73 O Acesso a homepage se dá através do endereço eletrônico https://fm3self.com/index.php ou botão “home” que direciona o usuário para a tela acima. Nisto é possível visualização de anúncios, atalhos para redes sociais (no rodapé) e demais funcionalidades. De acordo com Marcomini (2017, p1), “o comportamento do consumidor sempre foi um desafio para os gestores das empresas, pelo qual é possível compreender como o consumidor se comporta sobre determinado produto, marca ou mercado.” Estudar o comportamento de compra do consumidor é uma estratégia da maioria das empresas. No segmento digital não é diferente. Isto pode acontecer até mesmo, em um nível maior do que no ambiente físico. Os critérios de compra podem ser o ponto chave na identificação durante os processos de vendas. A função “simulação” seria uma das maiores propostas de valor da plataforma. Confirme Figura 17: Figura 17: Simulação FM3Self - de Perfil do Consumidor Fonte: autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/Escolher.php https://fm3self.com/index.php https://fm3self.com/Escolher.php 74 Após preenchimento de todas as lacunas, conforme na figura 18, ao clicar em “buscar”. Na Figura 18, tem-se o resultado de sugestões mais adequadas ao perfil. Figura 18: Resultados de simulação do perfil Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/Seu-Resultado.php Mais detalhes sobre a lógica de programação dos resultados podem ser verificados no ANEXO A, embora não seja somente esta classe, o sistema segue uma sequência lógica: I. Identificar a resposta do usuário, por exemplo estado civil. Nisto determina uma nota, ou seja, quanto maior a nota, mais caro será o bem. Atributos como, por exemplo, “motor mais potente” e “usar carro com muitas pessoas” recebem notas mais altas. Ao passo que respostas contendo “baixo consumo de combustível, ser solteiro representa uma nota menor. II. Dada a classificação, o sistema realiza uma consulta e colhe dados diretamente da tabela FIPE, isto é, dados que combinem a referida nota. III. O sistema armazena essas informações no banco de dados do servidor do FM3Self. IV. O sistema carrega as especificações armazenadas tais como: valor, imagem do carro e descrição e apresenta como resultado ao usuário. V. Os resultados são armazenados no painel de gestão do administrador. Nisto o e-businesspode direcionar produtos e serviços àquele usuário, enviar notícias e futuramente convertê-lo em leads para as concessionárias de automóveis. 75 O resultado gerado, três opções de veículos contendo imagem e descrição básica é, portanto, condizendo não somente se as respostas forem baseadas em necessidade, como também o cliente apresenta um desejo, ou seja, se o usuário quer ter um veículo muito potente, mesmo sendo solteiro, ele poderia. Neste caso não estaria usando o veículo por necessidade (peso) e sim por vaidade (velocidade). Pode-se, portanto afirmar, que o sistema tem uma inteligência na medida em que utiliza um robô que classifica o cliente e busca, de forma tratada, base de dados em outros locais. Outra importante função são as notícias. Por meio delas mantém-se o cliente atualizado. O questionário não leva em consideração fatos relevantes sobre fabricantes. Por exemplo, se a identificação de perfil do cliente resulta em picapes, o sistema filtra picapes, mas não leva em consideração escândalos ou casos de sucessos dos modelos. A figura 19 mostra a função notícias: Figura 19: Função notícias Fonte: Autora (2021) Adaptado de https://fm3self.com/blog-page.html# 76 Na função “contatos” o usuário encontra localização, telefone e e-mail de suporte. Já a função “sobre nós” retrata a história da empresa, visão e valor. 4.3.2 Resultados do FM3 Self Este subcapítulo apresenta as discussões e resultados acerca da pesquisa e desenvolvimento do e-business para consultoria digital da compra de automóveis, onde se percebe a importância da tecnologia no cotidiano de consumidores e organizações. Para avaliação foram utilizadas ferramentas de análises de desempenho das redes sociais (Instagram), além de informações estatísticas contidas no painel administrativo do site e dados do hospedeiro do site. 4.3.2.1 Desempenho em Redes Sociais A empresa tem contas ativas nas seguintes plataformas: Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e LinkedIn. Vale ressaltar que, entre estas, somente Instagram teve divulgação de conteúdo e interação com usuários. As demais contas citadas estão apenas ativas para uso futuro. O Instagram, quando bem utilizado, promove resultados muito eficazes especialmente para as empresas. (MORAIS & BRITO, 2020). Trata-se de uma ferramenta do marketing influenciador, isto é, um instrumento que pode fortalecer a marca e a relação com consumidores e seguidores (KAVA, 2018). Já para os consumidores ela funciona na filtragem de informações, opiniões de outros clientes e para busca de maiores detalhes sobre um produto ou serviço, que muitas vezes não são encontrados na loja física e digital. Segundo Sousa & Soares (2019) o marketing de conteúdo baseia-se no desenvolvimento de conteúdo educacional, que tem por objetivo principal atrair e/ou reter os consumidores. O Instagram pode ser utilizado como ferramenta educativa digital para divulgação do site, conteúdo relevantes e visão da empresa. A Figura 20 mostra o que se chama de insights, ferramenta de desempenho do Instagram, isto é, desempenho do Instagram @FM3Self Automobil∈: 77 Figura 20: Desempenho do Instagram @FM3Self Automobil∈ Fonte: Autora (2021) Adaptado de Instagram.com/fm3self Conforme ilustrado, de 2019 a 2021, esta conta gerou cerca de 14mil seguidores, sendo quase 3mil alcançados entre junho e setembro de 2021. Atualmente, encontra-se com mais de 10mil seguidores. A perda de 3,1% do total é considerada natural ao longo do tempo em decorrência de uma renovação de seguidores: alguns deixam de seguir e outros novos seguidores passam a seguir o perfil. 4.3.2.2 Dados do Painel de Controle FM3Self O FM3Self oferece um painel de controle de onde o administrador consegue gerenciar o site. Entre as opções de edição estão configurações de designer do banner principal, imagens de anúncios, texto de rodapé, texto de pergunta e outras frases da página principal. Além disso, as oito perguntas do questionário de identificação do perfil do cliente também são editáveis. O site foi desenvolvido no primeiro trimestre de 2021. Desde então e até 78 setembro de 2021 constam os seguintes números de interações: 59 recados na caixa de mensagem e 87 respostas ao questionário de avaliação de perfil. O Gráfico 12 retrata o total de acessos ao questionário por localidade: Gráfico 12: Quantidade de acessos por Estado Fonte: Autora (2021). Adaptado de: https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php# O maior número de visitantes pertente ao Rio Grande do Norte, local onde a empresa está sediada. Acredita-se que esse número se deve principalmente à região da maioria do público dos seguidores do Instagram. Outro fator que é levado em consideração é a renda Conforme Gráfico 13 do Valor de renda por Estado: Gráfico 13: Valor de renda por Estado Fonte: Autora (2021). Adaptado de: https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php# A informação de renda varia entre R$ 1.500,00 (Goiás) e R$ 160.000,00 (Bahia). Isto não necessariamente representa uma realidade ou totalidade dos Estados. Para avaliar melhor essa questão da renda, seria necessária uma amostra https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php https://fm3self.com/app/app-adm/adm.php 79 da população maior. Outro painel que serve como ferramenta de estudo são as estatísticas do HostFlix, hospedeiro do site, conforme Gráfico 14: Gráfico 14: Histórico de acessos ao FM3 Self em 2021 Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com O alcance foi a Nível global, conforme Gráfico 15: Gráfico 15: Estatística de Acesso ao FM3Self no mundo Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com 80 O Gráfico 16 representa “/” (home) e “/escolher.php” (escolher meu carro) as principais telas acessadas: Gráfico 16: Páginas da URL/ Top 25 Fonte: Autora (2021) Adaptado de HostFlix: Estatísticas de fm3self.com Verifica-se que pessoas em países do mundo inteiro acessaram a plataforma. Em parceria com o Jornal IGI Global, a autora deste trabalho, juntamente com outros autores, publicou um artigo sobre processos de criatividade aplicados à gestão de inovação de showroom digital para carros, onde o artigo discute o processo de criação de ideias para o e-business FM3Self. Essa publicação pode ter contribuído para que o site recebesse acessos globais. A duração do acesso pode variar em menos de 30 segundos até mais de 1hora. Sendo os períodos de curta duração aqueles mais recorrentes. Windows e Google Chrome foram os principais sistemas operacionais e navegadores, respectivamente, utilizados pelos usuários. Houve, portanto, entre os dias 11 de fevereiro de 2021 e 03 de Outubro de 2021, 1.812 visitas ao site. Destas, 245 acessaram a tela do questionário onde 109 responderam. 81 Conclui-se que os resultados do MVP do FM3 Self foram satisfatórios. Mas vale ressaltar que tanto os acessos quanto a quantidade de indivíduos que responderam ao questionário, pode ser repetida, isto é, uma mesma pessoa pode ter acessado e respondido várias vezes. 4.4 Modelo de Negócios 4.4.1 Canva Model Business No intuito de ajudar o empreendedor a visualizar melhor as questões estratégicas do seu negócio, o Canva é uma solução bastante eficiente — e incrivelmente simples. O Quadro 3 mostra o Canva Business Model aplicado ao negócio e-business automotivo no início do Trabalho: Quadro 3: Canva Model Business Fonte: Autora (2019) Disponível em: https://sebraecanvas.com/#/dashboard/meus-canvas/517020 Essa esquematização tem como principal objetivo estruturar um modelo inovador de plano de negócios, trazendo praticidade e principalmente dinamicidade 82 na análise das organizações. O modelo de negócios trata-se, portanto, de um mapa visual elaboradopara perceber se cada um dos pilares do negócio está obtendo a devida atenção, já que o método é um padrão capaz de oferecer uma visão prática da formatação do modelo. 4.4.2 Sumário Executivo No formato conciso e de fácil compreensão, o sumário executivo é uma ferramenta didática para visão do negócio, conforme quadro 4 abaixo: Quadro 4: Sumário Executivo FM3 Self Fonte: Autora (2021) Diversas informações podem ser cruciais sobre um trabalho. Seus participais podem se beneficiar de otimização do tempo e especificação de informações chave, como custo do projeto (MARTINS, 2020). O tópico 4.4.3, a seguir traz mais detalhes sobre a valoração. 83 4.4.3 Valoração do Negócio A criação de uma plataforma virtual para diversos negócios exige conhecimento especializado em desenvolvimento. Cada sistema operacional possui as suas particularidades além da tradicional plataforma Web. Há alguns anos para se fazer uma valoração de um site, por exemplo, era muito complexo. Com a popularização da programação HTML, o conhecimento disseminou- se e a mão de obra especializada tornou-se mais abrangente. Contudo, a procura por estes profissionais também têm sido recorrentes. Projetos em apenas uma plataforma custam menos que projetos multiplataformas com mais escalabilidade. E, projetos com integração de dados externos, funcionalidade de e-commerce estariam entre os de maiores custos. Por este motivo faz-se necessário a valoração detalhada sobre o negócio em questão. A fim de, comparar custos e retorno para avaliar a viabilidade da ideia proposta. Conforme PEREIRA et. Al (2012) O quanto a empresa vale financeiramente pode não ser o seu valor de mercado. A diferença entre valor de mercado e valor financeiro é medida pelos ativos intangíveis. Segundo os autores: Existem vários métodos para valoração dos ativos intangíveis, tais como: Lawrence R. Dicksee, Hatfield, New York, Valor Atual dos Superlucros, Custo de Reposição ou Custo Corrente, Valor Econômico, Valor de Realização, Excesso do Valor Econômico sobre o Valor Corrente e Modelo Residual de Avaliação de Ativos Intangíveis cada um apresentando vantagens e desvantagens no seu uso. (PEREIRA et. Al, p.1 2012). Outros autores antes de Pereira, como Hendriksen e Breda (2007), também descrevem os bens intangíveis que sem levar em conta a legislação, poderiam ser lançados em categorias específicas, mas sabendo-se que não é regra identificá-los independente dos demais. Segundo a ALDABRA (2019), “Pensar no simples é fundamental para preservar o investimento. Na maioria dos casos um simples teste com uma versão básica da ideia já demonstra o engajamento do público. Caso tenha sucesso, invista, caso contrário desista.” Essa linha de pensamento também é praticada por Bill Gates, proprietário da Microsoft. que diz: “pense rápido, faça rápido e desista rápido.” Quanto ao investimento para uma empresa produzir uma plataforma de vendas que seja diferenciada, já incluindo um plano de negócios e escopo funcional. ALDABRA (2019) 84 afirma que o custo para desenvolvimento de sistemas para aplicativos e plataformas web varia, dependendo de funcionalidades. O negócio de e-business automobilístico, FM3 Self, até o presente momento está disponível na versão de site, mas possui planejamento para implementação do projeto mobile aplicativo em multiplataformas. A valoração do negócio foi realizada com base em simulação. A análise aponta como principal fonte de receitas um percentual de comissão sobre indicação de produtos indicados para leads. Estipulado em 0,5% a 0,05% das compras efetivadas. Este acompanhamento do fechamento da venda, junto aos parceiros do negócio, pode ser viável em aprimoramento futuro da plataforma, onde o faturamento pode 4.4.3.1 Levantamento de Riscos Ainda que incorporado ao dicionário dos negócios, a gestão de risco deve ir além da teoria sendo necessária sua incorporação ao cotidiano dos negócios. (ASSI, 2019; 2020). A deficiência ou ausência de controle interno pode levar a desfalques ou dificuldade de constatação destes. (CALIXTO, 2020; OLIVEIRA, 2020). A tabela 5 classifica o impacto e probabilidade dos riscos e contramedidas que devem ser tomadas, conforme riscos descritos no Quadro 5: Quadro 5: Riscos RISCO PROBABILIDADE IMPACTO CONTRAMEDIDA Equipamentos defeituosos Média Alto Comprar novos equipamentos com mais qualidade Mão-de-obra desqualificada Alto Alto Contratar nova mão-de- obra Alteração no escopo do projeto Médio Alto Convocar equipe e criar um novo escopo com menor número de alterações possíveis Complexidade maior que a percebida no início do projeto Alto Alto Contratar consultoria com especialistas no assunto para capacitar equipe e realizar benchmarking Gasto financeiro maior que o previsto Alto Médio Reduzir gastos desnecessários Fonte: Elaborada pela autora (2021) 85 A classificação dos riscos serve, portanto, para eficiência na aplicação de medidas preventivas ou corretivas de modo a reduzir ineficiências no processo. E, de acordo com Pereira (2021, p. 1), “obter o maior número de informações sobre o ramo de atuação e os aspectos que fazem parte da organização” é primordial para análise dos riscos. Um plano financeiro deve levar em consideração não apenas aspectos financeiros, mas também pontos de alavancagem de resultados (DORNELAS, 2018). Alterações no escopo e mão de obra desqualificada podem gerar gastos que não estavam previstos. No caso da criação de negócios e-business, um dos maiores riscos pode ser maior complexidade além do previsto em seu desenvolvimento. 4.4.3.2 Simulação de Investimentos Iniciais, Fixos e Variáveis As tomadas de decisões podem conduzir um negócio ao sucesso ou ao fracasso, antes mesmo de sua abertura. As decisões, nesse sentido, devem ser planejadas e estudadas pelo empreendedor. A tabela 2, a seguir retrata os custos iniciais do FM3Self: Tabela 2: Custos Iniciais CUSTOS INICIAIS 1 Desenvolvimento do sistema R$ 5.500,00 1 Registros de Domínio R$ 64,61 1 Hospedagem de Site R$ 70,89 1 Taxa de registro de domínio R$60,74 1 Correções no desenvolvimento R$ 1034,76 2 Investimento em divulgação redes sociais R$ 1147,00 TOTAL R$7.439,24 Fonte: Elaborada pela autora (2021) A identificação dos fatores que podem causar a repetição de atividades é necessária para que haja medidas gerenciais a serem aplicadas, com finalidade diminuir e, se possível, eliminar o retrabalho. (NETO e Moreira, 2018). Diante dos 86 custos iniciais descritos, o que se constata é que o desenvolvimento de software é maior deles. A mudança de escopo do desenvolvimento e mão de obra desqualificada no início desse projeto, foi um risco que custou a esta pesquisa o custo de correção de falhas no desenvolvimento e operação da plataforma virtual. O estudo da viabilidade financeira tem como objetivo descobrir a forma como um negócio pode ser lucrativo e viável (CHIAVENATO, 2007). Para que isso aconteça, além dos riscos, deve-se analisar custos fixos, que são despesas necessárias para manter a estrutura produtiva. Independe do volume de produção (GARBIN, et. Al, 2018 apud MEGLIORINI (2007). A Tabela 3 exemplifica custos fixos do e-business FM3Self: Tabela 3: Custos Fixos PREVISÃO DE CUSTOS FIXOS 1 Contribuição fiscal MEI (aproximado) mensal R$ 60,00 1 Telefonia R$ 40,00 1 Amazom.com - Plataforma para Marketplace R$ 20,00 - Outros: Pró-labore, espaço físico e manutenção R$3.540 TOTAL R$3.640,00 Fonte: Elaborada pela autora (2021) De acordo com recomendações governamentais brasileira, todo negócio precisa estar registrado. Até o momento, FM3Self pode negócio pode ser enquadrado na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), pelo fato de não possuir funcionários e seu faturamento ainda é inferioraos R$81.000,00. No futuro, porém a empresa, ao atingir previsões de faturamento pode ser classificada em outra categoria. O MEI é pago mensalmente e para o setor do comércio a taxa de aproximadamente R$ 60,00. Tributos fiscais e custos de manutenção e salários estão entre os principais custos fixos deste e-business. O marketing do negócio, no entanto pode ser caracterizado tanto como custo fixo, se acordado por assinatura mensal, como custo variável. Os custos variáveis são despesas que aumentam ou diminuem, dependendo do volume de produção 87 (GARBIN, et. Al, 2018 apud MEGLIORINI (2007). A Tabela 4 descreve uma representação de custos variáveis do e-business FM3Self: Tabela 4: Custos Variáveis PREVISÃO DE CUSTOS VARIÁVEIS 1 Publicidade R$ 2.000,00 1 Correção de falhas R$ 6.900 1 Contador Agilize R$ 100,00 1 Manutenção R$ 1.500 TOTAL R$10.500,00 Fonte: Elaborada pela autora (2021) As informações descritas na tabela 2,3, 3 4 são uma estimativa de preço dos custos e as informações dos preços dos custos relatados é baseada em simulação de mercado, uma vez que a empresa está desenvolvimento. 4.4.3.3 Resultados Financeiros Projetados O estímulo de toda organização é aumentar seu valor de mercado. Em prol disso elas necessitam de aportes financeiros com o intuito de investir nos planos, implementações e avaliação de ideias. A FM3Self, opera com estimativa de 300.000 consumidores, baseando-se nas pesquisas da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE (2020), onde informa que foram emplacados 328.233 veículos no Brasil. Considerando-se que o custo médio de carros comerciais leves vendidos seja em torno de 50 mil reais. A plataforma visa parceria por indicação de clientes baseadas em comissão sobre o valor do produto escolhido na concessionária de veículos. A projeção financeira, tomou como base as seguintes prerrogativas: (i) De 300.000mil consumidores que testar a aplicação, se 1% fechar negócio, ou seja, 3mil usuários, tomando como base de simulação um gasto médio de R$ 50.000,00 por veículo. (ii) A indicação seria firmada em 0,05% do valor do carro, ou seja, R$ 25; (iii) se destes, um 88 percentual 20% desses usuários fechar seguro auto e, (iv) 80% optar por financiamento em banco privado. A tabela 5 abaixo mostra um resumo dessas condições: Tabela 5: Dados utilizados para a análise financeira Fonte: Elaborada pela autora (2021) De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização - CNSeg (2021), no primeiro trimestre de 2021 a arrecadação do setor de seguros, sem considerar os seguros de saúde e o DPVAT, foi de R$ 24,7 bilhões, o que representou um crescimento de 41,1% em relação a maio de 2020. 40% do setor de seguros foi representado pelo seguro automóvel. Este setor também aumentou, porém em menor proporção, apresentando apenas 5,8% de crescimento nos primeiros cinco meses do ano e 14,1% em relação ao ano anterior. Justifica-se tal aumento pela ampliação das vendas, entretanto, previsões para os próximos períodos podem ser mais difíceis face a crise de semicondutores. FM3 Self simula que, se apenas 20% dos proprietários de veículo fazem seguro de proteção. Por isso aplicou a arrecadação de 0,5% somente sobre a parcela de 600 usuários, que é 20% de 3.000 usuários (SILVA, et. al, 2019). Não foram encontrados estudos estatísticos exatos sobre a média de opção por financiamento na compra. Estimou-se que 80% dos usuários optem por financiamento e apenas 20% comprem à vista. DADOS VALOR/ PERCENTUAL Número de usuários convertidos 3.000 (1% de 300.000 clientes) Preço médio gasto na compra de carro por usuário R$ 50.000,00 Porcentagem de arrecadação compra do carro 0,05% Porcentagem de arrecadação seguro auto 0,5% Porcentagem de arrecadação financiamento 0,05% Valor de acesso as plataformas ou custo de download R$ 0,00 – Grátis http://cnseg.org.br/ 89 A valoração de um negócio, produto ou serviço permite a investigação da atratividade de um investimento, uma vez que é através da análise dos principais indicadores financeiros que se conclui simulações de fluxos de caixa gerados pelo investimento e determinando, portanto, se serão atrativos ou não para o investidor. A Tabela 6 mostra o resumo das simulações de receitas e despesas: Tabela 6: Resumo da simulação de Receitas e Despesas DESCRIÇÃO CÁLCULO DE RECEITA PROVENTOS Receita inicial % leads Quant. usuário X valor gasto X 0,05% R$ 75000,00 Receita inicial % seguro auto Quant. usuário X valor gasto X 0,5% R$ 6000,00 Receita inicial financiamento % Quant. usuário X valor contratado X 0,05% R$ 18000, 00 TOTAL R$ 99.000,00 DESCRIÇÃO DE CUSTOS VALOR Custos Variáveis R$ 700 Custos Fixos R$ 120,00 Investimento Inicial R$ 7.004,24 TOTAL R$ 7.824,24 Fonte: Elaborada pela autora (2021) O investimento é a troca de algo certo (recursos econômicos) por algo incerto (fluxos de caixas a serem gerados pela aplicação do capital), na expectativa de colher benefícios futuros. O empreendedor, ao investir para desenvolver determinado empreendimento, perde liquidez, pois imobiliza seus recursos e insumos, no ambiente do empreendimento (BALDASSO, 2021) A seguir pode-se mensurar os principais indicadores do projeto a que se propõe, considerando o tempo de 48 meses. Considera-se a taxa desconto de 40%, 90 uma vez que uma série de estudos apontam para uma variação de 30% a 70% em startups. A Tabela 7 mostra a simulação do valor total da empresa no fluxo de caixa de 4 anos: Tabela 7: Valoração FM3Self VALORAÇÃO G (Taxa de Crescimento Perpétua) 1,00% Crescimento da receita 2,00% Crescimento da despesa 1,00% Alíquota de Imposto Simples 1 11,20% Data focal 1/out Dedução 1 R$ 780,00 Taxa de Desconto anual 40% Alíquota de Imposto Simples 2 13,50% Taxa Equivalente mensal 2,8436% Dedução 2 R$ R$ 1.470,00 Valor Presente Líquido (VPL) R$ R$ 2.919.114,94 Investimento R$ R$ 7.439,00 Perpetuidade de Gordon R$ R$ 10.636.632,43 Valor Total R$ R$ 13.555.747,37 Fonte: Elaborada pela autora (2021) A Taxa Interna de Retorno (TIR), é um termo inglês Internal Rate of Return (IRR). Ahrens (2017, p. 2) A TIR é um índice financeiro que considera uma taxa para igualar o fluxo de caixa antecipado para o valor do investimento. Pode-se dizer que, essa taxa visa mostrar a média do retorno de um projeto para a empresa. O indicativo de viabilidade do negócio é que a TIR deve exceder o custo do capital. (SAMANEZ, 2009, p.39). Bordeaux-Rego (2010, p.45) e Samanez (2009, p.54) afirmam que esse índice objetiva apontar qual a taxa intrínseca de rendimento do projeto e se esta taxa supera a taxa de retorno requerida para compensar o custo de capital. Os resultados na tabela apresentam Taxa Interna de Retorno maior que o custo de capital, o VPL maior que zero, mostrando que o projeto é viável em todos os métodos. Logo, pode-se concluir que a premissa de maior peso são as parcerias no 91 aplicativo e que os maiores investimentos são manutenção e atualização da plataforma e em publicidade. A orçamentação de capital se utiliza de equações matemáticas que simulam investimentos e retornam resultados que auxiliam a tomada de decisão por meio das entradas futuras nos fluxos de caixa. (SAMANEZ, 2009) O Valor Presente Líquido (VPL) de um investimento “tem como finalidade calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento”. (SAMANEZ 2009, p.36) Bordeaux-Rêgo (2010, p.45) define que o VPL leva em consideração: “quanto foi investido, quanto ele gera de fluxo de caixa, quando deve ocorrer o fluxo de caixa e o risco associado a este fluxode caixa”. O VPL positivo mostra que o investimento é economicamente viável. E VPL negativo aponta a inviabilidade do negócio. (BORDEAUX-RÊGO 2010, p.45; SAMANEZ, 2009, p.37). O valor presente líquido é uma das variáveis destaque que mostra tendencia de crescimento para o e-business FM3Self, conforme Gráfico 17: Gráfico 17: Análise do Valor Presente Líquido Fonte: Elaborada pela autora (2021) 92 Conclui-se que, referente a escolha das fontes de financiamento deve estar pautada em atributos específicos do negócio que priorizarem o menor custo do capital investido e, dessa forma, adicione criação de valor consistente e real para a empresa. Para auxiliar nessas escolhas, afirma-se que as equações para os indicadores financeiros: Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) apresentam-se eficientes em mostrar se o negócio é viável ou se é inviável. No caso do e-business FM3Self mostra se, portanto, não apenas viável, mas altamente lucrativo se concretizadas as projeções de custos e receitas. 4.5 Estratégia de Inovação Há muito tempo o espaço digital deixou de ser “o futuro” e se tornou o presente. Um bom trabalho de comunicação digital faz com empresas faturem milhões com venda de bens e serviços (MORAIS, 2018). As pessoas não somente vão às lojas físicas compra o que viram na web, mas hoje em dia ela compram na web. Estratégias que duram anos, podem ser destruídas por um potencial influenciador digital, comunidades nas redes sociais, comentários negativos de clientes. São muitos os detalhes a serem observados para obter êxito nas estratégias de vendas dos produtos e serviços. O Posicionamento estratégico diz respeito a imagem que a empresa deseja passar ao público de interesse. Entende-se, portanto, que planejamento digital seriam os meios para atingir o posicionamento desejado. A estratégia é uma das palavras mais usadas nos negócios. Sua tipologia varia de acordo com o assunto. É de grande importância identificar quais estratégias podem ser diferenciais para competir eficientemente no mercado. Identificar e implementar estratégias. O planejamento estratégico é a estruturação, organização das informações para que a empresa alcance seus objetivos. É a ferramenta física para identificar, monitor e avaliar constantemente os resultados. São as estratégias de como a empresa vai alcançar os objetivos, cumprindo sua missão e realizando a visão de futuro (SEBRAE, 2016). O SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, define a seguinte estrutura para implementar estratégias, conforme figura 21: 93 Figura 21: Modelo de Planejamento Estratégico Fonte: SEBRAE (2016) O planejamento estratégico pontua a implementação por meio de análise de ambientes, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, orçamentação e tomada de decisão, como afirma Sousa e Camargo Dias (2017, p.17) : Assim, a finalidade do planejamento estratégico é integrar o pensamento estratégico por meio do envolvimento de pessoas com intuição, criatividade e inovação viabilizando as estratégias operacionais no âmbito de organizações complexas. Enfim, as corporações devem primeiramente alinhar o pensamento estratégico, criando um sentido comum e um campo aberto para as ideias de forma a mover para um estado futuro de sustentabilidade do negócio, ao passo que, o planejamento estratégico é pontuado como o locus para desenvolver ações rotineiras, estruturadas e programáticas. (SOUSA E CAMARGO DIAS, (2017, p.17) De acordo com o autor estratégias planejadas integrada ao pensamento estratégico pode viabilizar estratégias operacionais. Este trabalho buscou definir estratégias Inbound e Outbound do negócio. O termo inbound (entrada), outbound (saída) se refere a fluxo de conhecimento e apresentaram fortes correlações entre si. Isto evidencia quando a empresa adota as estratégias inbound e outbound, simultaneamente, elas apresentam melhoria no desempenho de inovação. (SPRAKEL 94 e MACHADO, 2021 apud CASSIMAN e VALENTINI (2016; CHENG HUIZINGH, 2014). No Quadro 6 verificam-se estratégias de entrada e saídas aplicadas ao modelo de negócio: Quadro 6: Estratégias Inbound & Outbound FM3Self Inbound Marketing Outbound Marketing • Foco na construção de conteúdo da plataforma, artigos e notícias; • Cliente encontra a empresa em mídias sociais; • Parceria pagas na plataforma • Foco em divulgação ativa por Redes sociais; • Divulgação por Google Ads; • Stand e Banner em concessionários. Fonte: Autora (2021) A FM3 Self, portanto, comunica valor para os clientes através da publicidade de conteúdos relacionados ao tema automobilístico através de redes sociais e do próprio site. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização do estudo, nota-se que a comercialização de automóveis e produtos ou serviços correlatos, por meios eletrônico, ainda não é tão presente no mercado brasileiro, apesar que muitas fabricantes de veículos, a partir das dificuldades enfrentadas pelo isolamento social, começaram a implementar soluções digitais para continuar os processos de vendas com seus clientes. Tal adequação pode repercutir no desempenho da organização frente à concorrência, tornando-se referência no setor automobilístico. O trabalho desenvolvido conseguiu alcançar os objetivos propostos, na medida em que, como previsto, chegou-se à conclusão de que, há evidências da eficácia competitiva por implantação do sistema e-business automotivo FM3Self. Torna-se possível assim, a condução de uma solução ágil, concisa e preparada para atender demandas do consumidor de automóveis. Para a condução e auxílio à pesquisa e compra de automóveis, o FM3Self, mostrou-se eficiente, visto que com a mesma ferramenta desenvolvida, a plataforma e-business, é possível alcançar os diversos objetivos almejados nessa mesma proposta, de maneira que, o FM3Self, ao mesmo tempo melhora a tomada de decisão 95 de compra ao identificar o perfil do consumidor, fomenta melhorias à pesquisa de compra dos automóveis, incentiva a automatização nos processos de compra e venda de automóveis e contribui para a relevância da publicidade e propaganda no setor automobilístico, ao promover divulgação de notícias e debater assuntos relevantes acerca dos produtos e serviços. Percebeu-se nessa pesquisa a presença de algumas evidências: organizações que não possuem uma visão estratégica voltada ao ambiente virtual, não buscando posicionar e alinhar a empresa nesse mercado perdem vantagem competitiva. Por outro lado, organizações que buscam estar presentes no ambiente virtual, atendendo maior número possível de demandas concernentes ao ramo de negócios em que atua, não somente ganham vantagem competitiva como deixam de ser um simples e- commerce e tornam-se e-business. Vale ressaltar que, as redes sociais apresentam- se essenciais como objeto de influência na pesquisa de compra. No tocante aos métodos utilizados para o desenvolvimento de ideias de negócio, os métodos utilizados mostraram-se eficientes, visto que, a criação de ideias em coletividade no Framework Criativo de Cristiano Alves, possibilitou a inovação na consultoria de pesquisa e compra automotiva através da apresentação de soluções que atendem à diferentes perfis de consumidores. Esse método, o 6-3-5, reuniu indivíduos com diferentes habilidades. Além disso, o uso metodologias ágeis permitiram maior flexibilidade na realização do desenvolvimento tecnológico. Ao analisar o mercado automobilístico desde seu início, o estudo aponta para constante evolução da indústria. Isto reflete, inclusive, nos elementos abastecidos pela indústria, tais como vendedores concessionários e consumidores finais dos produtos. O e-business seria, portanto, consequência indireta dessas transformações. Assim, para as empresas tradicionais que atuamno mundo real, ingressar no e-business é um desafio, porém é a alternativa mais viável para elas se manterem competitivas. Já para o consumidor essas mudanças representam maior poder de decisão de compra e maior otimização do tempo. Atuar com consultoria de compra e ferramenta de vendas automotivas é uma alternativa viável, conforme demonstrado no tópico 4.4.3. (Valoração). Mas para que isso aconteça é necessário desenvolver uma rede de parcerias para representação de produtos e serviços. 96 Outro aspecto observado e analisado foi o levantamento de patentes no tema pretendido: “automobile e-commerce”. A pesquisou mostrou, através de dados do espacenet, que apenas no último ano houve 439 patentes e, infelizmente, não foi encontrada participação do Brasil, exceto em anos anteriores contendo 9 patentes entre os anos de 2007 e 2011. É interessante que o País invista mais em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) no intuito de proteger os direitos das ideias tecnológicas. Dada a complexidade do setor em estudo, devido às mudanças no comportamento do consumidor e constantes inovações tecnológicas dos automóveis e processos que envolvem sua fabricação, sugere-se para projetos futuros a continuidade de estudos que busquem inovar tecnologicamente os processos de vendas dos automóveis, isto é, automatizar funções nos segmentos correlatos aos automóveis, tais como, vestuários personalizados, autopeças, estética automotiva e financeiras de veículos. REFERÊNCIAS AHRENS, Rudy. Coletânea nacional sobre engenharia de produção 3: gestão da produção – Curitiba (PR): Atena Editora, 2017. ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: aspectos e benefícios. São Paulo, SP. 1999. ALDABRA. Qual o custo para criar um aplicativo? São Paulo [s.d, 2019]. Disponível em: https://aldabra.com.br/artigo/qual-o-custo-para-criar-um-aplicativo. Acesso em 14 set. 2020. ALEMANY DÍAZ, María del Mar et al. SCAMPER-3-6-5 para generación de ideas y su análisis de valor. In: In-Red 2017. 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$pg5=$_POST['pg5']; $pg6=$_POST['pg6']; $pg7=$_POST['pg7']; $estado=$_POST['estado']; $nomecarro=""; $marca=""; $ano=""; $preco=""; $img=""; 113 $km=""; $potencia=""; $calc= ($pg1+$pg2+$pg3+$pg4+$pg5+$pg6+$pg7); ?> <!---HTML--> <p class="txt1escolher"> <?php echo("Sr. ".$nome);?> selecionamos estes carros para você ! </p> <!------> <?php if ($renda>=1800) { ///salario acima de 1800 reais if ($calc<=8){ //basico for ($i=0; $i <3; $i++) { $gerarResul= rand(1, 10); $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carbasic where idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; $marca=$dados_basicos['marca']; $preco=$dados_basicos['preco']; $ano=$dados_basicos['ano']; $img=$dados_basicos['img']; $km=$dados_basicos['km']; $potencia=$dados_basicos['potencia']; $sql="INSERT INTO cliente (idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va lues (NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p reco','$estado')"; 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$sql="INSERT INTO cliente (idcliente,nome,telefone,email,renda,marcacar,modelo,ano,potencia,preco,estado)va lues (NULL,'$nome','$celular','$email','$renda','$marca','$nomecarro','$ano','$potencia','$p reco','$estado')"; mysqli_query($conexao,$sql); ?> <!--html do for ---> <div class="caixacar"> <img src="img/<?php echo($img);?>" class="imgcaixacar"> 115 <p class="cxtx1"><?php echo($nomecarro); ?> </p> <p class="cxtx2"><?php echo("Ano: ".$ano); ?> </p> <p class="cxtx3"><?php echo("Marca: ".$marca); ?> </p> <p class="cxtx3"><?php echo("Quilômetros: ".$km); ?> </p> <p class="cxtx3"><?php echo("Potência: ".$potencia); ?> </p> <p class="cxtx3"><?php echo("Preço: ".$preco); ?> </p> </div> <!------> <?php } mysqli_close($conexao); } elseif ($calc<=18){ for ($i=0; $i <3; $i++) { $gerarResul= rand(1, 9); $query_basicos= mysqli_query($conexao ,"select * from carfamily where idcarbasic ='$gerarResul'; ") or die ("ops 201 consultar carros"); $dados_basicos=mysqli_fetch_assoc($query_basicos); $nomecarro=$dados_basicos['nomecar']; 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