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Estágio Pedagógica de Fisica

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	Jacob Luís Charles
Instalação eléctricas residenciais
Universidade Punguè
Chimoio
2010
Jacob Luís Charles
Instalação eléctricas residenciais
Licenciatura em ensino de Física 
	O presente relatório inerente da cadeira de Laboratório de Electrizada e Magnetismo a ser entregue no Departamento de Ciências Naturais e Matemática no curso de Física sob orientação do docente: Msc Sidonio Mabunda 
Universidade Punguè
Chimoio
2010
Índice
1.	Introdução	6
1.1.	Objectivos	7
1.1.1.	Objectivo geral;	7
1.1.2.	Objectivos específicos:	7
1.2.	Metodologia	7
2.	Fundamentação teórica	7
2.1.	Instalação eléctricas	7
2.2.	Grandezas eléctricas fundamentais	7
2.2.1.	Circuito Eléctrico	7
2.2.3.	Tensão eléctrica	9
2.2.4.	Lei de Ohm – resistência eléctrica	9
2.2.5.	Potência eléctrica	10
2.2.6.	Factor potencia	10
3.	Metodologia	11
3.1.	Modularidade	11
3.1.1.	Instalações eléctricas	11
3.2.	Critério de dimensionamento de condutores	13
3.2.1.	Circuito de iluminação	14
3.2.2.	Circuito de tomadas	14
3.2.3.	Tomadas de uso geral	14
3.2.4.	Tomadas de uso específico	15
3.3.	Desenvolvimento	16
3.3.1.	Esquema arquitectural na planta de habitação	16
3.3.2.	Pontos de utilização recomendados numa habitação	17
3.3.3.	Dimensionamento dos circuitos	18
3.3.4.	Potência previsível com base na área dos compartimentos	19
4.	Referência bibliográfica	22
	
Índice de figura 
Figure 1 - Representação de um circuito eléctrico	7
Figure 2 - Diagrama de desfasagem entre tensão e corrente em um circuito indutivo.	9
Figure 3 - Diagrama esquemático de método de previsão de carga de circuitos de iluminação e tomadas.	14
Figure 4 - esquema da planta habitacional	15
Figure 5 - esquema de instalação para casa de banho	16
Índice de tabela
tabela 1 - A potência específicas indicadas	19
tabela 2 - Orçamento	19
1. Introdução
De uma forma forma generalizada, o trabalho aborda sobre instalação eléctrica residencial. Portanto, segundo Cavalin e Cervelin (2006) definem o circuito de uma instalação eléctrica como sendo o conjunto de elementos da própria instalação, incluindo condutores e demais equipamentos a ele ligados, alimentados pela mesma fonte de tensão e ligados ao mesmo dispositivo de protecção. Tal característica de protecção é a principal, já que protege os condutores de sobre correntes, que pode ser garantida por dois ou apenas um dispositivo, guardando de correntes de sobrecarga e de curto-circuito, assim sendo o trabalho tem como o principal objectivo descrever a instalação eléctricas de uma residência habitacional.
De acordo com Cavalin e Cervelin (2006), corrente eléctrica é o movimento ordenado de electrões livres no interior de um condutor eléctrico sob a influência de uma fonte de tensão eléctrica. Porem, aqui está abordado as modalidades de instalação eléctricas.
1.1. Objectivos 
1.1.1. Objectivo geral;
· Familiarizar-se com as instalações eléctricas de residência habitacional. 
1.1.2. Objectivos específicos:
· Analisar uma instalação eléctricas de uma residência;
· Descrever os passos de uma instalação eléctricas de uma residência;
· Desenvolver os passos de uma instalação eléctricas residenciais. 
1.2. Metodologia 
Para tais conhecimentos recorri para biblioteca virtual onde consegui obter alguns livros assim como alguns manuais que ajudou-me a vencer alguns entraves sobre os conteúdos abordados.
2. Fundamentação teórica 
2.1. Instalação eléctricas 
2.2. Grandezas eléctricas fundamentais 
Neste tópico serão apresentados conceitos iniciais para a melhor compreensão no que se refere à electricidade, consequentemente à instalação eléctrica.
2.2.1. Circuito Eléctrico
Cavalin e Cervelin (2006) definem o circuito de uma instalação eléctrica como sendo o conjunto de elementos da própria instalação, incluindo condutores e demais equipamentos a ele ligados, alimentados pela mesma fonte de tensão e ligados ao mesmo dispositivo de protecção. Tal característica de protecção é a principal, já que protege os condutores de sobre correntes, que pode ser garantida por dois ou apenas um dispositivo, guardando de correntes de sobrecarga e de curto-circuito.
A figura 1 representa um circuito eléctrico.
Figure 1 - Representação de um circuito eléctrico
Em uma instalação, existem dois tipos de circuitos: os de distribuição e os terminais. O circuito de distribuição é o circuito que alimenta, com energia eléctrica, um ou mais quadros de distribuição. Já os circuitos terminais são aqueles que vêm do quadro de distribuição e são ligados directamente às lâmpadas e tomadas, de uso geral ou específico (CAVALIN; CERVELIN, 2006).
2.2.2. Corrente eléctrica 
Para Creder (2007) corrente eléctrica é o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença de potencial (ddp) entre suas extremidades. De acordo com Cavalin e Cervelin (2006), corrente eléctrica é o movimento ordenado de electrões livres no interior de um condutor eléctrico sob a influência de uma fonte de tensão eléctrica.
A corrente eléctrica é definida pela letra "I" e sua unidade de medida é o Ampére (A), que representa o fluxo de carga eléctrica (C) por unidade de tempo (s) em determinado condutor. Assim a corrente eléctrica só poderá ser vista em um circuito fechado.
2.2.3. Tensão eléctrica
Cavalin e Cervelin (2006) conceituam tensão eléctrica como a força exercida nos extremos do circuito, para movimentar de forma ordenada os electrões livres. Para haver corrente eléctrica, é preciso que haja diferença de potencial e um condutor de circuito fechado. Se esse circuito estiver aberto, veremos apenas a diferença de potencial eléctrico, mas não a corrente (CREDER, 2007). A diferença de potência é denominada pela letra "U" ou "E", sendo o trabalho realizado contra as forças eléctricas ao se deslocar uma carga de dois pontos. A unidade de medida é o Volt (V), que é a relação de trabalho sobre carga, ou seja, Joule por Coulomb.
2.2.4. Lei de Ohm – resistência eléctrica 
O físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854) propôs os primeiros estudos das resistividades eléctricas de materiais, relacionando grandezas relativas à corrente eléctrica. Ele percebeu que a cada diferença de potencial (ddp) aplicada a um circuito por onde passava uma corrente, variando a tensão também era variado a corrente. Isso ocorre de tal modo que do quociente entre a tensão e a corrente também se obtém uma constante. Foi então que surgiu a lei de ohm dada pela equação.
Na equação acima, temos "R" que é a resistência eléctrica, dada em ohm (), "" tensão eléctrica em volt (V) e "I" a corrente eléctrica em Ampére (A). Contudo a resistência eléctrica não é dada apenas pela Lei de Ohm. Cada material possui a sua resistividade eléctrica (). A expressão da resistência em função dos dados relativos do condutor é dada pela equação a baixo Creder (2007).
Onde, na equação acima têm-se que "R" é a resistência eléctrica em ohm (), ""a resistividade do material (/), "L" o comprimento (m) e "A" a seção recta do condutor ().
2.2.5. Potência eléctrica 
Segundo Creder (2007), "a energia aplicada por segundo chamamos de potência. Em electricidade, a potência é o produto da tensão pela corrente". Para fins práticos, têm-se a equação a baixo.
,
Na qual "P" é a potência aparente (V A), ""é a tensão elétrica em volt (V) e "" a corrente eléctrica em Ampére (A). Em circuitos de corrente alternada, existem três tipos de potência: activa, reactiva e aparente. A potência reactiva, cuja unidade é o V Ar, é aquela que foi transformada em campo magnético, já a potência activa é aquela que é transformada em trabalho mecânico, térmico ou energia luminosa, sua unidade de medida é o Watt (W). 
A potência aparente é a soma vectorial destas duas grandezas que por serem compostas por corrente e tensão, variam de acordo com o ângulo entre as duas grandezas. Em uma instalação residencial deve existir a potência de alimentação, que corresponde ao máximo de potência solicitada da instalação em um período de 24 horas. Para tanto, deve-secalcular as potências nominais de todos os equipamentos que serão utilizados no ambiente, bem como o factor de potência (a ser definido a seguir) de cada ponto de utilização previsto.
2.2.6. Factor potencia 
Cavalin e Cervelin (2006) definem o factor de potência como sendo a percentagem de energia eléctrica realmente utilizada, ou seja, a quantidade da energia aparente requerida da concessionária que está convertida em potência activa. O factor de potência é o co-seno do ângulo de desfasagem existente entre a tensão e a corrente, que, teoricamente, pode variar entre 0 e 1, como pode ser visto na figura 2 O valor 0, indica um circuito puramente indutivo e valor 1, um circuito puramente resistivo. Vale salientar que é impraticável um circuito ser puramente indutivo, já que é impossível um fio não oferecer nenhuma resistência (CREDER, 2007).
Figure 2 - Diagrama de desfasagem entre tensão e corrente em um circuito indutivo.
Segundo a ANEEL, na Portaria DNAEE no 085, foi informado o limite mínimo para o factor de potência de 0,92. Para a elaboração de projectos, geralmente aplicam-se factores de potência diferentes, para tomadas de uso geral de 0,8 e para a iluminação de 0,85 por se tratar de lâmpadas fluorescentes e LEDs, visto que as lâmpadas incandescentes que tinham factor de potência igual a 1, saíram de mercado em 2015.
3. Metodologia
3.1. Modularidade
O conceito a ser adequado ao projecto é o de modularidade. Este conceito, o qual compõe os conceitos de customização em massa, anteriormente definidos, trabalha com a concepção de um projecto base e a inserção de outros módulos pré definidos.
Para que isso ocorra da melhor maneira, o projecto base deve estar pronto para receber esses novos módulos, de forma a suprir toda e qualquer necessidade dos mesmos. É possível encontrar conceitos de modularidade diversos segmentos: em tecnologia, onde um sistema ou software é dividido em partes distintas; indústrias, como por exemplo na montagem de carros e caminhões; além de empreendimentos habitacionais, conceito que será aplicado neste trabalho.
Faz-se necessária a aplicação desta ideia pelo facto de que, ao se utilizar customização em massa, o conceito de modularidade deve atender as diversas variações de projecto, para que haja a satisfação do cliente e o atendimento às suas necessidades.
3.1.1. Instalações eléctricas
Em todos os países existem normas que apresentam directrizes básicas de como utilizar/ aplicar/trabalhar com a energia eléctrica em suas distintas aplicações. Estas normas visam a padronização de procedimentos de forma que pesquisadores, educadores, projectistas, executores, fornecedores, etc., possam manter um diálogo em torno do mesmo tema. Os projectos de instalações eléctricas devem seguir as normas condizentes ao tipo de instalação que será feita. 
Moçambique, segundo o Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia Eléctrica (RSIUEE) no seu art.º.425 estabelece que a queda de tensão admissível ao consumidor mais distante do Posto de Transformação (PT) não devera exceder 5%, tomando como referencia uma tensão de saída do transformador de 400/230V nas condições normais de fornecimento. Por outras palavras os nossos aparelhos domésticos estão preparados para funcionar sem nenhuma fadiga eléctrica ou anomalia numa faixa de tensão desde os 220 a 230V quando monofásicos (tensão entre fase e neutro) e de 380 a 400V quando trifásicos (tensão entre fases).
Segundo Borges Nhamire João Mosca (Coordenação), o mínimo que se exige para a segurança de pessoas e equipamentos de uma instalação de utilização de energia eléctrica e a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos e, com uma pequena sofisticação do consumidor, a protecção diferencial. Estes mínimos são estabelecidos com a premissa de que a concessionária cumpra com a sua obrigação de fornecer electricidade nos limites de tensão regulamentados.
Sendo assim, os circuitos terminais devem ser diferenciados de acordo com os equipamentos a ele ligados. Portanto os pontos de iluminação e de tomadas devem possuir circuitos distintos. A norma não estabelece a quantidade de circuitos que a instalação deve possuir, no entanto, em caso de seccionamento, um circuito não deve oferecer riscos ao outro. Além disso, existem pontos que devem ser atendidos para garantir a confiabilidade da instalação. O primeiro aspecto que deve ser levado em consideração no circuito é a segurança. Deste modo, pode-se evitar a carência de demais pontos de instalação. O segundo ponto é a conservação de energia, o qual permite que as cargas sejam solicitadas segundo as necessidades.
De acordo com o que é solicitado na norma são realizados os cálculos de projecto. Será utilizado o auxílio de planei-lhas para o cálculo dos factores para as instalações eléctricas e com isso a disposição na planta do projecto a ser executado.
3.2. Critério de dimensionamento de condutores
São dois os critérios para o dimensionamento de condutores em um projecto eléctrico: Critério da capacidade de corrente e critério da queda de tensão. 
A partir do critério de capacidade de corrente, o dimensionamento tem como objectivo a verificação da seção mais apropriada do condutor, de forma que possibilite o percurso da corrente sem um grande aquecimento do mesmo (CAVALIN; CERVELIN, 2006).
Este aquecimento se dá devido a resistência eléctrica do material isolante, que aliado ao meio onde está instalado e o agrupamento de condutores, ajudará na dissipação do calor, por efeito Joule. Quanto à aplicação do critério de capacidade de corrente, é necessário o acesso à tabela 40 da NBR 5410. 
Esses valores variam de acordo com a temperatura onde se encontra a instalação, seja ela subterrânea ou não. Também é relacionado o tipo de isolante do condutor. Outro factor importante, é o factor de agrupamento dos circuitos. Esse factor está presente na tabela 42 da NBR 5410, disposta no anexo B, figura 10.
Esses dois factores são usados para calcular a corrente corrigida (I corrigida), sendo a mesma o quociente entre a corrente do circuito e a multiplicação entre o factor de temperatura e o factor de agrupamento, representado na equação. Na equação, é a potência do circuito dividido pela tensão do mesmo , o factor de temperatura e Factor do agrupamento.
O critério de queda de tensão, por sua vez, é calculado de acordo com a equação:
Onde; A é a seção nominal do condutor (mm2); _ é a resistividade do material do condutor (geralmente cobre: ); , distancia percorrido pelo condutor (m); P, potência da carga (W); V é a tensão de alimentação (V); V % é a queda de tensão admissível em valor % (de acordo com a seção 6.2.7.1 da ABNT e conforme norma técnica da Copel: 4%); cos _, fator de potência da carga. 
A partir destes critérios, comparados ao valor mínimo exigido em norma para cada tipo de circuito, é escolhido a maior seção do condutor entre estes. Geralmente, para pequenas distâncias, o valor da seção do condutor calculado pelo critério da queda de tensão é muito menor do que os outros dois comparados.
3.2.1. Circuito de iluminação
Para o circuito de iluminação, de acordo com a ABNT NBR 5410 (2004), a potência mínima é dada pela área do ambiente. Em uma área igual ou inferior a 6, deve-se atribuir no mínimo 100 VA. Em uma área superior a 6, deve-se atribuir 100 VA nos primeiros 6 acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4m2 inteiros. Através disso, é possível levantar a potência activa do circuito, de acordo com o factor de potência.
3.2.2. Circuito de tomadas
Para os circuitos de tomadas, são usadas duas divisões: tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. As tomadas de uso geral (TUG) são destinadas à ligação de mais de um equipamento (não simultaneamente) e cuja corrente não seja superior a 10 A, como por exemplo, liquidificador, ventilador, televisão, equipamento de som, etc. Já tomadas de uso específico (TUE), são usadas para alimentar de modo exclusivo um equipamento com corrente superior a 10 A ou que é utilizado constantemente, como por exemplo, máquina de lavar roupas, chuveiroeléctrico, torneira eléctrica, ar-condicionado, etc.
3.2.3. Tomadas de uso geral
O circuito de tomadas de uso geral, terá sua quantidade de tomadas definidas também pela ABNT NBR 5410 (2004), bem como seus valores de potência aparente, definida agora pelo perímetro do ambiente. A norma define que para banheiros (local com banheiro e/ou chuveiro), exista um ponto de 600VA junto ao lavatório. 
Quanto a cozinha, copa, área de serviço, lavandeira e similares, 1 ponto para cada 3,5 metros de perímetro, sendo que: se forem até 6 pontos, 600 VA por ponto para os 3 primeiros pontos e 100 VA por ponto adicional; para uma quantidade maior de pontos, 600 VA para os 2 primeiros e 100 VA para os demais. A norma ainda observa que se deve ter acima de cada bancada no mínimo 2 pontos no mesmo ponto ou em pontos distintos. Para varanda, se a área: for menor que 2,5 metros, não haverá ponto; estiver entre 2,5 metros e 6 metros, 1 ponto de 100 VA; for maior que 6 metros, 1 ponto de 100 VA para cada 5 metros de perímetro. Para salas e dormitórios, pede-se 1 ponto de 100 VA a cada 5 metros de perímetro, levando em conta a quantidade de aparelhos que poderão ser ligados ali.
O factor de potência para esse determinado tipo de circuito para se descobrir a potência activa é de 0,8.
3.2.4. Tomadas de uso específico
Para esse tipo de circuito deve-se utilizar o valor de potência de cada equipamento a ser instalado. Geralmente tomadas de uso específico são utilizadas para equipamentos como chuveiros, condicionador de ar, máquinas de lavar, lava-louças, etc. Com esses valores de potência, geralmente dadas em Watts (W), deve-se multiplicar pelo factor de potência de cada aparelho, fornecido junto ao aparelho. Os detalhes de instalação podem ser encontrados de forma esquemática na figura
Figure 3 - Diagrama esquemático de método de previsão de carga de circuitos de iluminação e tomadas.
3.3. Desenvolvimento
3.3.1. Esquema arquitectural na planta de habitação
Localização 
· Quadro de entrada (junto à entrada da habitação, no interior) 
· Pontos de utilização (iluminação, tomadas, etc.) 
· Equipamentos (interruptores, comutadores, caixas de derivação, etc.) 
Desenhar um esquema arquitectural para: 
· Iluminação 
· Tomadas de uso geral 
· Sinalização 
· Equipamentos específicos (máquinas de lavar, forno, cilindro, placa vitrocerâmica, etc.) 
NOTA: O traçado dos circuitos deve ser feito com linhas horizontais e verticais e também se deve representar o número de condutores por circuito (em cada troço).
Figure 4 - esquema da planta habitacional
3.3.2. Pontos de utilização recomendados numa habitação
Sala: 
· 1 Tomada de usos gerais por cada 5m de parede;
· 1 Ou 2 pontos de iluminação; 
· 1 Caixa terminal para ligação do aparelho de climatização (ar condicionado ou aquecedor eléctrico). 
Quartos: 
· 3 Tomadas para usos gerais; 
· 1 Ponto de iluminação; 
· 1 Caixa terminal para ligação do aparelho de climatização (ar condicionado ou aquecedor eléctrico). 
Cozinhas: 
· 5 Tomadas para usos gerais; 
· 1 Tomada para máquina de lavar louça; 
· 1 Ou 2 pontos de iluminação; 
· 1 Caixa terminal para ligação da placa vitrocerâmica; 
· 1 Caixa terminal para ligação do forno; 
· 1 Caixa terminal para ligação do exaustor; 
· 1 Caixa terminal para ligação do aparelho de climatização (ar condicionado ou aquecedor eléctrico). 
Lavandaria: 
· 1 Tomada para usos gerais; 
· 1 Tomada para máquina de lavar roupa; 
· 1 Tomada para máquina de secar roupa; 
· 1 Ponto de iluminação. 
Casa de banho: 
· 2 Pontos fixos de iluminação; 
· 2 Tomadas de uso geral (uma junto ao lavatório - volume 2 - e outra no volume 3). 
Corredores e vestíbulos: 
· 1 Ou 2 pontos de iluminação; 
· 1 Tomada de usos gerais por cada 6 metros. 
Arrecadações e garagens: 
· 1 Tomada de usos gerais; 
· 1 Ponto de iluminação.
Figure 5 - esquema de instalação para casa de banho
3.3.3. Dimensionamento dos circuitos 
a) Potência previsível com base no número de compartimentos 
São considerados compartimentos todas as áreas superiores a 4 com excepção das cozinhas, casas de banho e corredores. Na ausência de informação mais precisa relativamente aos equipamentos a considerar e com base no número de compartimentos podem-se considerar as seguintes potências mínimas em monofásico:
a) Locais de habitação 
· 3,45 KVA, (15 A, em 230 V), com 1 compartimento. 
· 6,90 KVA, (30 A, em 230 V), de 2 a 6 compartimentos. 
· 10,35 KVA, (45 A, em 230 V), com mais de 6 compartimentos.
b) Locais anexos às habitações (caves, arrecadações, garagens, etc.) 
· 3,45 KVA, (15 A, em 230 V); 
c) Locais não destinados à habitação e não incluídos na alínea b 
· 3,45 KVA, (15 A, em 230 V). 
Nota: São considerados compartimentos todas as áreas superiores a 4 m2, excepto cozinhas, casas de banho e corredores. As instalações de locais de habitação são em regra monofásicas até 13,8KVA.
Para uma avaliação mais precisa da potência eléctrica deve-se calcular a potência a instalar com base na área dos compartimentos. 
3.3.4. Potência previsível com base na área dos compartimentos 
Secção mínima dos condutores: 
· Sinalização e comando: 0,5 mm2 
· Iluminação e estores eléctricos: 1,5 mm2 
· Tomadas, termoacumulador, máquinas de lavar/secar, climatização ambiente, portão eléctrico, banheira de hidromassagem: 2,5 mm2 
· Fogão/forno: 4 mm2 ou 6 mm2
Disjuntores 
· Intensidades estipuladas: 6 10 16 20 25 32 40 50 63 (A) 
· Poder de corte estipulado normalizado: 1,5 3 4,5 6 10 (KA) 
· Os aparelhos de corte e protecção contra sobreintensidades dos circuitos de saída dos quadros devem ter os seguintes calibres.
	Tipo de iluminação 
	Potência específica
	Iluminação em forma de uso geral 
	25 
	Climatização ambiental eléctrica 
	80 
	Maquina de lavar 
	3,3 KVA
	
	 De compartimentos
	
	Cozinha eléctrica 
	Até 3
	3 KVA
	
	4
	4 KVA
	
	5
	5 KVA
	
	6 ou mais
	15 KVA
	Aquecimento de água eléctrica
	Até 3
	2 KVA
	
	4 e 5
	2 KVA
	
	6 ou mais
	3 KVA
tabela 1 - A potência específicas indicadas
Orçamento
tabela 2 - Orçamento
	Materiais 
	Quantidade
	Preço (MZN)
	Disjuntor 
	1
	200
	Disjuntor uni potente 
	1
	100
	Interruptores bipolares 
	2
	60
	Tomadas 
	12
	700
	Bocais
	13
	350
	Caixas de derivação 
	5
	250
	Quadro geral 
	1
	200
	Fios PVT
	100m
	2500
	Fios de 1/5mm
	80m
	1200
	Cabo de entrada 
	1
	100
	Abraçadeira
	10 Embalagens
	300
	Lâmpada 
	9
	1350
	Interruptor unipolar 
	6
	200
	Prego 
	2 Kg
	100
	Total 
	
	7,760
4. Referência bibliográfica 
1. ABNT NBR 5410. Instalações eléctricas de baixa tensão. 2004
2. CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações eléctricas prediais: conforme norma NBR 5410: 2004. [S.l.]: Ed. Érica, 2006. 
3. CREDER, H. Instalações eléctricas. [S.l.]: Livros Técnicos e Científicos, 2007
4. ESPíNDOLA, L. d. R. et al. Simulação de eficiência Energética em projeto para habitação social em madeira. 2016
5. HIROTA, E. H. Processo de projecto de empreendimento habitacional de interesse social com conceitos de customização em massa e eficiência energética: directrizes e proposta metodológica. 2014. 
6. NOGUCHI, M. ZEMCH Zero Energy Mass Custom Home Network. 2004.
7. NTC 841001. Projecto de Redes de Distribuição Urbana. [S.l.]: Copel, 1999.
8. NTC 901100. Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição. [S.l.]: Copel, 2012
9. OLIVEIRA, P. R. de. Customização em massa: prototipagem e elaboração de protótipo em pequena escala. 2013.
10. PINE, B Joseph. Mass customization: the new frontier in business competition. [S.l.]: Harvard Business Press, 1993.
11. SCHEIDT, F. S. da S. et al. Consideração de requisitos ambientais em empreendimentos Habitacionais de interesse social: um estudo de caso. 2005.
Anexo 1,
Rede pública de baixa tensão
Anexo 2.

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