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CONTESTAÇÃO - Dominique

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Dominique Walquíria Ribeiro Santos 
Matrícula: 201902120795 
AO DOUTO JUÍZO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
(5 linhas) 
 
Processo nº 11111111111 
 
(5 linhas) 
 
 MARCOS ..., nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., portador da carteira de 
identidade nº ..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado à ..., nº ..., bairro ..., cidade ..., 
estado ..., CEP ..., e-mail ..., por seu advogado, abaixo assinado, com endereço profissional 
localizado à ..., nº ..., bairro ..., cidade ..., estado ..., CEP ..., e-mail ...., endereço que indica para 
os fins de intimações e notificações, vêm perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 
335, do CPC, apresentar 
 
(2 linhas) 
 
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO 
 
(1 linha) 
 
em face da ação trabalhista proposta por JULIA ..., já devidamente qualificada nos autos do 
processo em epígrafe, pelas razões de fato e de direito que passo a expor. 
 
(1 linha) 
 
PRELIMINARES 
DA TEMPESTIVIDADE 
O aviso de recebimento da carta de citação aos autos se deu no dia 04 de fevereiro de 2019, 
sendo tempestiva à presente contestação, protocolada no prazo estabelecido conforme os 
artigos 335, III, do CPC, combinado com o artigo 231, I, do CPC. 
DA DEFESA 
A parte autora alega ter uma despesa R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para o conserto de seu 
automóvel após o acidente de trânsito, contudo atribuiu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum 
mil reais), valor este evidentemente inferior ao que pretendia ganhar de indenização por danos 
materiais, contrariando o artigo 292, V, do CPC. Logo, requer a retificação do valor da causa para 
o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), que é o pretendido pela autora. Além da 
determinação pelo juízo à complementação de custas processuais, conforme o artigo 293, do 
CPC, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, conforme artigo 485, III e IV, 
do CPC. 
 
(1 linha) 
 
DOS FATOS 
A autora alega que, ao dirigir seu automóvel na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, sofreu 
uma colisão com o veículo do contestante, por estar, este, acima da velocidade permitida na via. 
O acidente causou um dano de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) à parte autora, que postula 
indenização pelos gastos obtidos para o conserto de seu automóvel, alegando que a parte ré 
Dominique Walquíria Ribeiro Santos 
Matrícula: 201902120795 
teria sido responsável pela batida. A mesma manifestou desinteresse pela audiência de 
conciliação e mediação e atribuiu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). 
 
(1 linha) 
 
DO MERITO 
O réu, na ocasião do acidente, e conforme apurado, trafegava cerca de 5% acima do limite 
estipulado na via. O Regulamento Técnico Metrológico (RTM) para medidores de velocidade de 
veículos automotores, na Portaria Inmetro nº 544/14, estabelece tolerância para erros de 
medidores fixos de, aproximadamente, 7km/h, para velocidades até 100km/h, e, 
aproximadamente, 10km/h, para velocidades até 100km/h, para medidores móveis. Sabendo 
que o acidente ocorreu em uma Rua, ou seja, com velocidade máxima permitida abaixo de 
100km/h, o equipamento que registrou a velocidade em que o réu dirigia deixa claro que o 
mesmo não cometeu infração alguma. 
Conforme o artigo 186, do CC combinado com o artigo 927, do CC, o agente que causa o dano 
deve indenizar a vítima. No caso em tela, a parte ré se mostra vítima e a parte autora o agente 
causador do acidente, já que a contestada dirigia embriagada, confirmado pelo teste do 
bafômetro, além de ter ultrapassado o sinal vermelho. Fica esclarecido que a autora tem 
responsabilização subjetiva e demanda, para a condenação na obrigação de reparação, por 
conta de sua conduta culposa negligente e imprudente. 
Logo, pela parte autora ter conduzido seu automóvel alcoolizada e não respeitar a sinalização 
de trânsito, requer a condenação única e exclusiva da mesma, conforme os artigos 165, e 208, 
do CTB. 
 
(1 linha) 
 
DA RECONVENÇÃO 
Considerado os fatos da exordial e o evidente prejuízo causado ao contestante, em razão de 
conduta lesiva, negligência e imprudência da parte contestada, apresenta reconvenção. 
A autora, na ocasião da colisão dos veículos, se encontrava embriagada, conforme boletim de 
ocorrência. Além de dirigir sob influência alcoólica, houve, simultaneamente, o desrespeito à 
sinalização de trânsito, avançando o sinal vermelho. Consequentemente, conforme os artigos 
165 e 208, do CTB, cometeu 2 (duas) infrações de natureza gravíssima. 
Já o réu não cometeu infração de trânsito alguma, pois trafegava dentro dos limites permitidos, 
considerando o erro de aferição dos medidores, conforme Portaria Inmetro nº 544/14 e os 
argumentos já expostos acima. 
Resta evidente que a batida entre os veículos se deu por culpa exclusiva da autora, não tendo o 
réu nenhum ato que contribuísse para o acidente, que lhe causou dano material de R$ 30.000,00 
(trinta mil reais), devendo, desse modo, ser integralmente ressarcido pelo prejuízo suportado, 
conforme artigo 186 e 927, do CC. 
Dá-se a reconvenção o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 
 
(1linha) 
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Requer a Vossa Excelência o benefício da justiça gratuita, com fundamento no artigo 98, do CPC, 
tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas processuais, sem 
prejuízo do sustento próprio ou de sua família. 
Dominique Walquíria Ribeiro Santos 
Matrícula: 201902120795 
 
(1 linha) 
 
DO PEDIDO 
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência: 
1 – o deferimento da preliminar de incorreção do valor da causa, para equivaler o real valor 
pretendido pela autora, além da determinação de pagamento de custas processuais, sob pena 
de extinção do feito, sem resolução do mérito; 
2 – a improcedência do pedido, pela ausência de culpa do réu; Caso não seja acolhida, que a 
culpa seja considerada concorrente, onde cada parte arque com seus danos; 
3 – a concessão da gratuidade de justiça; 
4 – a intimação da reconvinda, para apresentar resposta à reconvenção, no prazo legal, 
conforme artigo 343, § 1º do CPC; 
5 – a procedência do pedido de reconvenção, condenando a reconvinda ao pagamento de 
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), acrescidos de juros, 
correção monetária e honorários advocatícios e sucumbenciais; 
6 – a intimação do patrono que subscreve a petição acerca de todos os atos processuais, sob 
pena de nulidade, conforme artigo 272, § 2º do CPC. 
 
(1 linha) 
 
DAS PROVAS 
Requer provas o alegado, com todas aos meios de prova em direito admitido, especialmente 
depoimento pessoal da contestada, provas documentais e testemunhais. 
 
(2 linhas) 
 
termos em que, 
pede deferimento. 
 
(1 linha) 
 
Local ..., data... 
Advogado ... 
OAB nº ...

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