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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA O USO PROLONGADO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E A OCORRÊNCIA DE DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Natal/RN 2021 Silvânia Félix de Araújo O USO PROLONGADO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E A OCORRÊNCIA DE DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Farmácia. Orientador (a): Dr. Rand Randall Martins Natal/RN 2021 Silvânia Félix de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS Araújo, Silvânia Félix de. O uso prolongado de inibidores da bomba de prótons e a ocorrência de demência: uma revisão integrativa da literatura / Silvânia Félix de Araújo. - 2022. 21f.: il. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Farmácia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia. Natal, RN, 2022. Orientador: Dr. Rand Randall Martins. 1. Inibidores da bomba de prótons - TCC. 2. Demência - TCC. 3. Uso prolongado - TCC. I. Martins, Rand Randall. II. Título. RN/UF/BS-CCS CDU 615.24 Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263 O USO PROLONGADO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E A OCORRÊNCIA DE DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Farmácia. Aprovação: Local, _______ de _____________________ de 2022. Nota: ____________ Banca examinadora: _________________________________________________ Dr. Rand Randall Martins – Orientador _________________________________________________ Jessica Escorel Chaves Cavalcante - Farmacêutica _________________________________________________ Amanda Gomes Pereira - Farmacêutica O USO PROLONGADO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E A OCORRÊNCIA DE DEMÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA RESUMO Introdução: os inibidores da bomba de prótons (IBP) são bastante prescritos no mundo, possuem alta efetividade e baixa ocorrência de reações adversas. Essas características estimulam seu uso prolongado com potencias riscos, entre eles, a ocorrência de demência. Metodologia: foi realizada uma ampla busca de artigos, publicados na principal base de dados pubmed, que incluíssem em seu resumo informações sobre o uso de IBPs e a ocorrência de demência. Os termos utilizados para pesquisa foram “Inhibitors, Proton Pump” AND “Long term use” AND “Demence”. A pesquisa abrangeu o período de 2015 a 2021. Resultados: houve predomínio de estudos observacionais e com pouco detalhamento em relação ao tempo de uso e tipo de IBP. Contudo, apontaram potencial associação entre o uso de IBP e a demência via acúmulo de peptídeo β-amiloide e deficiência de vitamina B12. Conclusão: Em relação a demência relacionada ao uso de IBPs, a literatura não apresenta publicações robustas (ensaios clínicos) que possa corroborar essa associação. Palavras-chave: Inibidores da bomba de prótons, uso prolongado, demência. INTRODUÇÃO Os inibidores da bomba de prótons (IBP)`s representam uma das classes de medicamentos mais prescritas no mundo e estão em um momento de crescente consumo (1, 2, 3). Podem ser comprados com facilidade, custo acessível, e apresentam baixa ocorrência de reações adversas (4, 5, 6). Estas características facilitam o seu uso prolongado, assim como o uso de outras medicações (7). Há situações crônicas que podem justificar o uso contínuo de IBPs, porém, para a maioria dos pacientes cujos sintomas gastrintestinais são persistentes, é possível o tratamento intermitente com tal medicamento (8, 9). O seu uso contínuo é importante na ocorrência de doença do refluxo gastresofágico, esôfago de Barret e úlceras induzidas por AINE (10). Nas situações de menor gravidade devem abranger mudanças nos hábitos de vida (11). O uso prolongado de IBP fora das indicações preconizadas, mesmo aqueles com um perfil relativamente seguro, pode ter consequências negativas (12, 13). Destaca-se a potencial relação entre o uso de IBP e demência, pneumonia, doenças renais, fragilidade óssea e deficiência de micronutrientes (13, 14, 15, 16). Dentre esses potenciais desfechos, a demência merece destaque por sua gravidade e comprometimento da qualidade de vida. A demência é uma doença mental progressiva com prejuízo cognitivo grave multifatorial, que impacta negativamente tanto o indivíduo quanto seu entorno familiar (17). Tendo em vista a gravidade do assunto, foi feita uma avaliação na literatura sobre o uso prolongado de IBP e a ocorrência de demência. METODOLOGIA Utilizou-se a Revisão Integrativa da Literatura, método de revisão específico que sumariza a literatura teórica ou empírica anterior para prover o entendimento compreensivo de um fenômeno particular ou problema relacionado à saúde (18). Foi realizada uma ampla busca de artigos, publicados nas principais bases de dados descritas abaixo, que incluíssem em seu resumo informações sobre o uso de IBPs e a ocorrência de demência. Os termos utilizados para pesquisa foram “Inhibitors, Proton Pump” AND “Long term use” AND “Demence”. A pesquisa abrangeu o período de 2015 a 2021. Os limites utilizados na busca foram: publicações em inglês, espanhol e português, estudos observacionais e de intervenção em seres humanos. Foram excluídas revisões, artigos de opinião e artigos originais que o texto completo não estava disponível gratuitamente. A busca por literatura foi realizada na base de dados: PubMed; Google Scholar; scielo. Os estudos incluídos tiveram registrados os seus títulos, ano de publicação, autor, local, sexo, idade, quantidade de participantes, medicamento, dosagem e tempo de uso. Os dados foram expressos descritivamente na forma de tabelas. RESULTADOS Houve predomínio de estudos feitos com a população americana e, na maioria dos casos, com amostras bem representativas e com totalidade de desenhos observacionais (tabela 01). Em média, os pacientes apresentavam 56 anos e, com exceção do estudo de TAI (2017), predominando mulheres(37,38,39,40,41,42,43). Artigo País Amostra Desenho do estudo Idade (anos) Proporção entre os sexos (H/M) LOCHHEAD, 2017 EUA 13864 Coorte 61 0/100 AKTER, 2015 Bangladesh 60 Coorte 23 ? GOMM, 2016 Alemanha 73679 Coorte 75 0/100 GRAY, 2017 EUA 3484 Coorte 65 43/57 OTREMBA, 2016 Polônia 675 Transversal 79 34/66 TAI, 2017 Taiwan 15726 Coorte 40 59/41 GOLDSTEIN, 2017 EUA 10486 Coorte 50 39/61 Tabela 01 – Perfil metodológico e sócio demográfico dos estudos avaliados A maioria dos estudos descrevem de forma precária quais os IBPs e respectivas doses diárias foram utilizadas para avaliar a potencial relação com demência. Exceto os estudos de Akter e colaboradores (2015) e Gray e colaboradores (2017) (tabela 02). Artigo IBP e dose diária utilizada no estudo (mg) Esomeprazol Lanzopra zol Omeprazol Pantoprazol Rabeprazol LOCHHEAD, 2017 ND ND ND ND AKTER, 2015 40 MG 30 MG 40 MG 40 MG 20 MG GOMM, 2016 ND ND ND ND GRAY, 2017 20 MG 30 MG 20 MG 40 MG 20 MG OTREMBA, 2016 ND ND ND ND TAI, 2017 ND ND ND ND ND GOLDSTEIN, 2017 ND ND ND ND NDTabela 02 – IBPs avaliados nos diferentes estudos. ND – NÃO DEMONSTRADO Na tabela 03, destacam-se as conclusões dos artigos pesquisados quanto à ocorrência entre o uso de IBP e demência. Observa-se que a grande maioria mostra uma potencial correlação, propondo o IBP como capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e induzir a produção da proteína beta- amiloide no cérebro, além de induzir a deficiência de vitamina B12. Contudo, os estudos de Gray e colaboradores Oldstein e colaboradores (2017) também cogitam a ocorrência destes mecanismos, mas sem relevância clínica. Artigo Associação com a ocorrência de demência? Mecanismo proposto LOCHHEAD, 2017 Sim A produção de β-amiloide / Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 AKTER, 2015 Sim A produção de β-amiloide GOMM, 2016 Sim A produção de β-amiloide / Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 GRAY, 2017 Não Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 OTREMBA, 2016 Sim produção de β-amiloide / Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 TAI, 2017 Sim A produção de β-amiloide / Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 GOLDSTEIN, 2017 Não A produção de β-amiloide / Má absorção de micronutrientes, como a vitamina B12 Tabela 03 – Ocorrência de relação entre uso de IBPs e alterações demenciais na literatura avaliada. DISCUSSÃO Como achados principais, destacamos o predomínio de estudos observacionais e retrospectivos. No geral, os estudos não descrevem adequadamente o tempo e o tipo de IBPs administrados. Já sobre o mecanismo proposto para a potencial demência associada ao uso prolongado de IBP, predomina a hipótese da deposição amiloide como principal fator para progressão de quadros de demência. A totalidade de estudos observacionais identificados é um limitador importante para o estabelecimento de uma relação de causalidade entre uso de IBPs e demência. A superioridade de ensaios clínicos randomizados (ECR) sobre os estudos observacionais é justamente o estabelecimento de causalidade com menor potencial de viés de seleção (19). Além disso, a maiorias dos estudos foram retrospectivos implicando em desvantagens metodológicas como ausência de planejamento prévio, dados omissos e viés de memória (19, 11). Logo, os artigos disponíveis na literatura e que indicam essa potencial relação são metodologicamente vulneráveis. Outro aspecto que chama atenção na literatura consultada é a grande variedade de IBPs e doses avaliadas. Apesar dos IBPs apresentarem similar eficácia, características farmacocinéticas distintas poderiam impactar em seus possíveis efeitos adversos a curto e a longo prazo (20, 21). De acordo com os mesmos autores, os IBPs diferem, sobretudo quanto ao pKa (constante de ionização), pois são bases fracas onde acabam sendo permeáveis à membrana plasmática em sua forma não ionizada e relativamente impermeáveis na forma ionizada. No geral, os artigos descrevem precariamente a posologia e o tempo de uso entre os diferentes IBPs avaliados, isso dificulta o entendimento do fenômeno. Nos artigos avaliados, a hipótese abordada para explicar a relação entre uso prolongado de IBP e demência envolve a proteína precursora amiloide (PPA) e a deficiência de vitamina B12. A PPA é uma glicoproteína presente nas membranas neurais importante para o desenvolvimento, crescimento e sobrevivência neuronal (22). Contudo, enzimas proteolíticas atuantes sob o PPA acarretam liberação do peptídeo β-amiloide. (22, 23). A micróglia, sistema de defesa fagocitário do cérebro, fagocita as β-amiloide e digere-as com suas proteases lisossômicas que dependem de um pH ácido para atuar (24). Os IBPs atuariam bloqueando bombas de prótons vacuolares (VATPases) que impediriam a proteólise ácida nos lisossomos gerando acúmulo do peptídeo β- amiloide (25, 26). Em relação à deficiência de vitamina B12, Os ibp´s diminuem a secreção do suco gástrico, diminuindo a liberação da Proteína usada para ligar-se a Vitamina B12, ocasionando danos à absorção da vitamina B12 (27, 28). CONCLUSÃO Em relação a demência relacionada ao uso de IBPs, a literatura não apresenta publicações robustas (ensaios clínicos) que possa corroborar essa associação. Os artigos analisados são observacionais na sua totalidade e retrospectivos em sua maioria, apresentam poucos detalhes quanto ao tempo de uso e tipo de IBP. Apesar das teorias acerca do acúmulo de peptídeo β- amiloide e deficiência de vitamina B12 serem plausíveis, faltam estudos clínicos consistentes que corroborem esses achados. Logo, é necessário intensificar a pesquisas sobre o tema. De qualquer forma, o uso indiscriminado e por longos períodos de tempo dos IBPs não deixa de ser uma prática controversa que exige cautela e racionalidade. EXTENDED USE OF PROTON-PUMP INHIBITORS AND DEMENTIA OCCURENCE: A LITERATURE INTEGRATIVE REVIEW ABSTRACT Introduction: The Proton-Pump Inhibitors (PPIs) are often prescribed throughout the world, having high efectiveness and a low occurence of adverse reactions. Those characteristics encourage an extended use with potential risks, among them, occurence of dementia. Methodology: It was performed an extended paper research, published at the main Database PubMed, in which would be included onto their abstracts information towards the usage of PPIs and dementia occurence. The used therms for such research were "PROTON-PUMP INHIBITORS", "LONG- THERM USE" and "DEMENTIA". The research took place between the years 2015 and 2021. Results: There was a prevalence of observational studies, with little detailing towards usage time and PPI type. However, it was indicated an association between PPI usage and dementia by β-amyloid peptide and B12 vitamin deficiency. Conclusion: Regarding PPI usage related dementia, literature does not propone relevant publications (clinical trials) that might endorse this association. Keywords: Proton-Pump Inhibitors, Long-therm Use, Dementia. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus que me carregou quando faltaram forças. Por orquestrar a vida com perfeição. Por abençoar meus passos, permitindo que eu chegasse á conquista de um grande sonho. Agradeço aos meus pais Sebastiana Felix e Francisco Maciel, por desempenharem com excelência a arte de criar e educar filhos com tanto amor e dedicação, sou grata pelo companheirismo nos momentos de necessidade, por terem me ensinado os primeiros passos no caminho correto. A minha irmã que me incentivava sempre me aconselhando a sempre buscar o conhecimento como forma de ganhar uma batalha. Agradeço ao meu esposo Atila Pierre e ao meu filho Heitor Pierre, que conseguiram entender os momentos de ausencia de casa, me fornecendo tanto amor e compreensão que me proporcionavam a sensação de ser a esposa e a mãe mais feliz do mundo. Meu esposo é, pai, amigo, companheiro, que me ajudou desde o inicio até o final, obrigada por existir em minha vida. Aos meus amigos que contribuiram com momentos mais leves quando estavamos sobrecarregados com tantas atividades da faculdade, amizade sinceras que me abracaram por diversas vezes me mostrando o quanto é maravilhoso a conquista de uma batalha dificil. Meus sinceros agradecimentos ao meu orientador Prof. Dr Rand Randall pelo comprometimento em totas as etapas deste trabalho, pelo otimismo, paciencia e profissionalismo. Obrigada por me orientar tão bem, mostrando sua extrema vocação em ensinar, que veio me ajudar como verdadeiro mestre a seguir um tema tão atual e desafiador. REFERÊNCIAS 1. Mazer-Amirshahi M, Mullins PM, Van Den Anker J, Meltzer A, Pines JM. Taxas crescentes de prescrição de inibidores da bomba de prótons nos departamentos de emergência dos EUA. 2. Hollingworth S, Duncan EL, Martin JH. Aumento marcante no uso de inibidores da bomba de prótons na Austrália.Pharmacoepidemiol Drug Saf. 3. Forgacs I, Loganayagam A. Overprescribing proton pump inhibitors. 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