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Psicoterapias - Resumo G2

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Psicoterapias - Resumo G2
Abordagem: Existencialismo
Aula: Existencialismo + Sartre: Vida e Obra
· Uma das vertentes da psicologia é a humanista-existencial
· Autor: Sartre - psicanálise existencial. Ele dialoga com Freud, apesar de suas críticas a psicanálise
Humanismo	Existencialismo
· No existencialismo, “a existência precede a essência” - A essência é construída; o homem tem liberdade e capacidade de se mudar.
· Fenomenologia
· Toda consciência é consciência de alguma coisa
· A fenomenologia aborda a individualidade - cada um percebe de forma diferente
· Sarte: “o ser e o nada” - dividido em partes
1. Introdução: A procura do ser - síntese de seu estudo sobre a transcendência do ser e suas relações e a consciência
2. O problema do nada - o poder da nadificação da consciência a partir da capacidade de criar julgamentos negativos e da faculdade de rejeição da consciência
3. O ser-para-si - realidade humana: “o ser pelo qual o nada vem para o mundo”. Liberdade radical e má-fé
4. O ser-para-outro - relação do para-si com outros para-si
5. Ter, fazer e ser - análise da ação; questão da liberdade
6. Conclusão: elaboração da moral
Ontologia
[a consciência humana]
· Um dos dois modos essenciais de ser é a consciência
· A consciência não é nada, ela consiste em puro deslizamento para as coisas
· Ao intencionar um objeto apreende-se a si própria como consciência, embora não se coloque como objeto
· O ser que tem a consciência como o modo de ser é o ser-para-si; O ser das coisas materiais é o ser-em-si
· A consciência só pode dirigir-se ao mundo mesmo, só pode visar a ele, uma vez que nela nada existe. Não é conhecimento, mas apenas posição de um mundo e não se define por essa posição.
· Não há um mundo em que a consciência estaria diante dele
· A consciência não é nada senão essa falha, essa fenda no ser, que possibilita a separação, o recuo e produzirá um conhecimento.
· A consciência nadifica, e esse nada fundamenta o juízo negativo e não o contrário.
· “A consciência recusa o ser”
· Tem capacidade de negação. A negação não é apenas uma função de nosso julgamento do mundo, mas de todas as nossas atitudes frente a ele
[o ser-para-si e o ser-em-si]
· Estamos sempre em busca da construção sólida do ser-em-si
· O ser-para-si não é, mas existe. O ser em si é.
· Cartesianismo fenomenológico: interesse pelas relações entre os dois modos de ser
· Existe um vazio no para-si que deve ser completado. Por isso, ele desliza para o em-si. Este vazio é a liberdade fundamental do para-si.
· O vazio do para-si faz com que apareça no mundo do em-si o possível, o conhecimento, a ação.
· O para-si traz o nada ao mundo, e é isso que o torna humano. A consciência nadifica, e esse nada fundamenta o juízo negativo e não o contrário.
· O juízo negativo é condicionado e mantido pelo não-ser
· A negação fundamenta a ideia do nada, pois ela o supõe. [Liberdade]
· O homem no mundo - está sempre em situação
· Indeterminação humana
· Condenação - responsável e engajada no mundo.
· O para-si vazio é pura indeterminação, portanto radicalmente livre. Essa liberdade move-o através de suas possibilidades, procura criar-lhe um conteúdo.
[Angústia]
· A liberdade tem inveja das coisas em-si, mas não quer ser um objeto, quer ser em-si e para-si (Deus)
· Dimensão de identidade: quem é você?
· Aquilo que mais te identifica, te escapa
· Aquilo que é minha identidade, é o que o outro vê - grande espelho que nos devolve a nossa imagem
· O inferno: queimarei eternamente diante do olhar do outro
· Espécie de mentira que conto para mim mesma - a má-fé.
· Determinismo que crio para mim - uma “tampa” - procura no amor, no outro
· Ao sentir-se como um vazio, o para-si experiência uma angústia característica: a angústia da escolha, de ser obrigado a optar por uma entre todas as possibilidades.
· O homem procura uma maneira de fugir dessa angústia, denominada má-fé.
· A angústia é a apreensão reflexiva da liberdade
· Para escapar da angústia eu nego minhas possibilidades, e fujo de responsabilidades
[Má-fé]
· Ao fugir da angústia, eu caio em má-fé
· Ilusão de que eu tenho um destino semelhante ao do ser-em-si, um destino fixado.
· Primeira estrutura da má-fé - com o abandono, nos livramos da exigência de decisão e deixamos o outro escolher por nós, guardamos o segredo da nossa liberdade.
· Segunda estrutura da má-fé - mecanismo com o qual o para-si finge ser apenas um ser-para-outro, representando o papel que os outros designaram a ele da maneira mais perfeita possível. O para-si vê-se pelos olhos dos outros e se sente um em-si.
· A liberdade inveja as coisas em si, mas não quer ser um objeto, quer ser um ser em si e para si - Deus.
· Dimensão de identidade - quem sou eu?
· Aquilo que mais me identifica, me escapa
· Aquilo que é minha identidade, é o que o outro vê - grande espelho que nos devolve essa imagem.
· O inferno: “queimarei eternamente diante do olhar do outro”
· A má-fé é uma espécie de mentira que conto a mim mesmo
· O inconsciente é uma expressão de má-fé - a consciência não tem interior. Critica a instância que mente para si mesmo
· Determinismo que crio para mim mesmo - uma “tampa” - procura no outro, no amor
· O que eu quero que o outro me forneça, me escapa. Por mais que o outro me faça ser, isso que ele me faz ser é carregado com o outro quando ele me escapa.
· Existimos a partir da relação com o mundo
· O amor nunca me empresta aquilo que eu preciso A clínica
· Psicanálise existencial - bebe da fonte de Freud
· Eu sou aquilo que eu faço com o que o mundo (o outro) faz de mim
· O que me produz é a relação com o mundo
· Ajudar a pessoa a se ver como um cubo: o que você vê depende do ângulo que você vê
- o terapeuta ajuda o paciente a ‘dar a volta’	no cubo e enxergar e entender as diferentes possibilidades da existência - A liberdade é sua. Invente-se.
· Produzir dimensão de percepção
· Aspectos humanistas: empatia; aqui-agora; relação terapêutica
· Como viver na angústia (?)
· Questionar se a vida é ou não
Abordagem: Terapia Narrativa
Aula - Terapia narrativa
· O problema é como a gente nomeia a nossa vida
· Sistema colaborativo entre terapeuta e família, à mesmo nível
· Livro: pragmática da comunicação humana (1 virada) / Terapia como construção social (2 virada)
· É uma terapia pós-moderna: consciência de que jamais chegará à verdade, pois quem vê é uma pessoa, com sua subjetividade
· Terapias pós-modernas: narrativas e colaborativas.
· Livro: playful approaches to serious problems
· Foco nas histórias das pessoas - trauma, abuso - crianças ou adultos.
· Ferramenta principal: externalização do problema - a pessoa não é o problema! O problema e a pessoa são separados
· Documentação: escrever, desenhar
· O que tem que ser acessado é a vivência subjetiva interna do indivíduo em relação ao acontecimento
· A experiência e o conhecimento de uma pessoa pode ajudar outra
· Valoriza ideias - Livro das grandes ideias - muitos terapeutas fazem um livro, no qual quando os pacientes têm grandes ideias, eles as colocam lá. Esse livro pode ser acessado por qualquer paciente para incorporar essas ideias
· A ideia de que sua dor pode ajudar outras pessoas com dores semelhantes traz um conforto
· Sempre somos capazes de responder àquilo que aconteceu. Foco na resposta, não no problema.
· Respeita a construção da pessoa
· Propósito: olhar para a pessoa e entender como a experiência e o conhecimento dela podem contribuir com outras pessoas.
· Tem coisas que não existem em si, só existem na relação. Ex. o doce só existe no encontro da bala com a boca
Premissa 1
· Nos tornamos quem somos através dos relacionamentos
· Através dos significados que atribuímos as percepções que os outros fazem de si mesmos e de nós como interagimos uns com os outros
Premissa 2
· Todo conceito é uma notícia de diferença. Se fundamenta em alguma referência . Conjuntos de conceitos, em relação, organizam os discursos
· Discursos sustentam visões de mundo Premissa 3: ao entendimento terapêutico pós-moderno
· Podemos atribuir muitos significados diferentes e contarmuitas histórias diferentes sobre o mesmo fato
· Nós organizamos nossas vidas através das histórias que contamos sobre nós mesmos e os significados que às atribuímos
Em resumo…
· Buscar aproximar as pessoas de seus mundos experienciais particulares, não educá-las sobre o nosso modo de ver o mundo
· Escutar o que as pessoas falam como histórias e não “fatos” ou “pistas” para significados profundos ou sintomas
· Tentar entender as histórias pelas quais as pessoas organizam sua vida e o que elas consideram problemático nessas histórias
· Entender que qualquer pessoa é mais que sua história e separá-la do problema
· Essa postura facilita o desmascaramento das histórias e dos discursos pessoais e sociais que dão suporte ao problema
· Inicia a ‘desconstrução’ da história dominante e saturada de problemas e abre espaço para construções de vidas mais produtivas e preferidas pelas pessoas que nos procuram
Texto: O que é terapia narrativa?
· Formas particulares de entender as identidades das pessoas, de entender os problemas e efeitos na vida das pessoas.
· Formas específicas de falar com as pessoas sobre suas vidas e os problemas que estão sendo enfrentados
· Enfoque respeitoso e sem culpa para aconselhamento e trabalho comunitário - as pessoas são peritas das suas próprias vidas
· Sempre manter uma postura de curiosidade e fazer perguntas cujas respostas você genuinamente desconhece
· Vê os problemas separados das pessoas e assume que essas têm diversas aptidões, competências, crenças, valores, compromissos e habilidades que ajudam a diminuir a influência dos problemas em suas vidas
Colaboração
· Conversas narrativas são integrativas e sempre feitas em colaboração entre paciente e terapeuta
· O terapeuta procura entender o que é de interesse das pessoas a consultá-lo e como a viagem está se adaptando às preferências delas
· As conversas narrativas são guiadas pelos interesses do paciente Entendendo e vivendo nossas vidas através de histórias
· Histórias são cruciais para o entendimento de métodos narrativos de trabalho
· Histórias consistem de eventos interligados em sequência através do tempo, de acordo com um enredo
· Histórias que temos a respeito das nossas vidas são criadas por uma interligação de eventos em uma sequência particular, em um período de tempo, e do encontro de uma maneira de lhes dar sentido
· Damos significados a nossas experiências conforme vivemos nossas vidas.
· Temos muitas histórias sobre as nossas vidas e relações ocorrendo simultaneamente. O modo com que desenvolvemos essas, foi determinado por como interligamos certos eventos em uma sequência e os significados que atribuímos a eles
· Há outros eventos que estão fora da história dominante, que permanecem escondidos ou menos significativos à luz do tema dominante
Os efeitos das histórias dominantes
· Afeta no presente e tem implicações para as minhas futuras ações
· Os significados que sou a esses eventos não são neutros em seus efeitos sobre a minha vida. Eles constituirão e darão forma à minha vida no futuro
· Todas as histórias são construtivas da vida e dão forma às nossas vidas Vivendo muitas histórias de uma só vez
· Há muitas histórias acontecendo ao mesmo tempo, e diferentes histórias podem ser contadas sobre os mesmos eventos. Nenhuma pode estar livre de ambiguidade ou contradição.
Diferentes tipos de histórias
· Histórias sobre passado, presente e futuro que podem pertencer a indivíduos e/ou comunidades.
· Todas essas podem ocorrer ao mesmo tempo, e os fatos, quando ocorrem, serão interpretados de acordo com o significado (tema) que é dominante no momento. O ato de viver exige que estejamos engajados na mediação entre as histórias dominantes e as alternativas de nossas vidas
O contexto social mais amplo das histórias nas quais nós vivemos nossas vidas
· Os modos pelos quais entendemos nossas vidas são influenciados pelas amplas histórias de cultura em que vivemos
· Os significados que damos a esses eventos, que ocorrem em sequência através do tempo, não ocorrem no vácuo. Há sempre um contexto no qual as histórias de nossas vidas são formadas. Esse contribui para as interpretações e significados que damos aos eventos.
· Exemplos de contexto; classe, raça, cultura e preferência sexual.
· As crenças, as ideias e as práticas da cultura na qual vivemos tem uma contribuição importante nos significados que fazemos de nossas vidas
Conversas de externalização
· Tem o intuito de separar a identidade da pessoa do problema
· Conversas de externalização - maneiras de falar que separam os problemas das pessoas. Uma atitude e uma orientação nas conversas, não simplesmente uma técnica
· Conversas internalizadas - tem efeito negativo sobre a vida das pessoas e resultam em conclusões estreitas
· Os problemas são sempre falados como separados da pessoa, como sendo a “coisa” que está sentada em algum lugar da sala
· A linguagem do terapeuta, a escolha das palavras e a maneira como eles formam frases e perguntas são cruciais.
· O terapeuta ouve uma palavra/frase que descreva o que está atrapalhando a vida do paciente, essas serão usadas e fraseadas diferentemente para esclarecer que o problema está fora da pessoa de sua identidade
Nomeando o problema
· A linguagem e o nome vêm da pessoa que está consultando o terapeuta e são selecionados por ela
O que pode ser externalizado
· Sentimentos - Ansiedade, preocupação, medo, culpa… podem ser o foco das conversas externalizadas
· Os problemas entre as pessoas - Aspectos das relações interpessoais podem ser externalizados
· Práticas culturais e sociais - Podem ser nomeados como práticas que ajudaram o problema a aumentar sua influência na vida das pessoas
· Metáforas também podem ser externalizadas
· Mais de um problema por vez - o terapeuta pode listá-los e pedir para que o paciente prioritize-os
Tendo cuidado para considerar o contexto mais amplo
· Cuidado quando se escolhe as palavras pra representar o problema. A linguagem escolhida não pode reforçar as ideias dominantes que sustentam o problema
· É importante que o contexto da vida de uma pessoa seja sempre endereçado
· É importante que o nome do problema combine com a vivência da pessoa que consulta o terapeuta; que essa pessoa esteja ativamente envolvida em decidir como o problema será referido e que o nome escolhido faça com que as políticas de vivência sejam examinadas
Por que escolhemos nos envolver em conversas de externalização?
· Estabelecem um contexto onde as pessoas se vêem separadas do problema
· Os problemas parecem menos fixos e restritivos quando externalizados
· Reduz a culpa e a censura e deixa lugar para a responsabilidade
· Começam a enfraquecer os efeitos da rotulação, patologização e diagnóstico
· Abrem possibilidades para que as pessoas se descrevam, umas às outras e sua relação de uma nova e não problemática situação saturada
· Facilitam a renomeação da história saturada do problema que uma vez dominou nossas vidas.
· Permitem o desenvolvimento de uma história alternativa para a vida familiar que é mais atraente para os membros
· Diminui a quantidade de conflito improdutivo que pode ter surgido entre as pessoas desde a existência do problema
Algumas diferenças entre conversas externalizadas e internalizadas:
	Conversas Internalizadas
	Conversas externalizadas
	Vêem a pessoa como problema
	Vêem o problema como problema
	Localizam os problemas dentro da pessoa
	O problema é falado como fora da pessoa, criando espaço para discussão sobre a relação
pessoa-problema
	Procuram pelo que está “errado” ou “deficiente com os indivíduos
	Localizam os problemas em um contexto fora da pessoa e de sua identidade
	Ações vistas como manifestações de superfície de um núcleo central ou self
	Ações vistas como eventos que ocorreram em sequência, através de um período de tempo, de acordo com um enredo particular
	Procuram as opiniões de outros para explicar os comportamentos e problemas
	Convidam as pessoas para discernir seu próprio significado e explicações para os eventos
	As descrições tendem a totalizar a pessoa e sua identidade,deixando pouco espaço para outras descrições ou identidade
	Permitem múltiplas descrições de identidade
	Tornam invisíveis as práticas sociais que sustentam e nutrem a vida do paciente
	Deixam visíveis as práticas sociais que promovem, sustentam e nutrem a vida do paciente
	Conduzem às conclusões estreitas sobre vida, self ou relacionamento
	Conduzem à descrições ricas de vidas e relações
	Examinam as influências sobre as pessoas que buscam ajuda
	Examinam as histórias culturais e sociopolíticas que influenciam a vida dessas pessoas
	Conduzem à categorização em termos de como elas são “diferentes da norma”. Usam rótulos ou termos elaborados para descrever a experiência ou o problema
	Celebram a diferença e desafiam as noções de “normas”. Abraçam a diferença e buscam deixar visíveis as práticas discriminatórias
	Entendem os problemas como “parte das pessoas”. As conversas são centradas em volta dos modos de “viver com” os efeitos das diagnoses
	Envolvem consultar as pessoas sobre a mudança ou renegociar as relações com os problemas
	Aqueles fora da influência do problema são vistos como os entendidos (ex. profissionais)
	As pessoas se mantêm como especialistas sobre suas vidas e relações
	O agente da mudança é considerado como sendo as estratégias elaboradas por outros que “consertarão” o problema
	O agente de mudança é feito em conjunto. As conversas externalizadas buscam descobrir que capacidades e conhecimentos estão presentes
	A linguagem usada é “eu sou…”
	A linguagem usada é “isso é..”
	Muitas vezes, envolvem falar muito sobre o problema e seus detalhes
	Buscam descrições alternativas e histórias fora da descrição do problema
Abordagem: Terapia Cognitivo-Comportamental
Aula - Terapia Cognitiva Comportamental
· Paradigma dominante: behaviorismo
· Aprendizagem respondente - Watson Ei (barulho)	Ri (medo)
En (coelho)	Ri
Ec (coelho)	Rc (medo)
· Psicologia: ciência do comportamento. Não estuda a mente, estuda o comportamento observável
· O ambiente constrói
· Aprendizagem: condicionamento operante - Skinner
· Behaviorismo radical - exclui o dualismo
· Um pensamento é só um comportamento
· Causas do comportamento: hereditariedade e interação com o ambiente (condicionamento respondente e operante)
· Inclui o comportamento verbal
· Neobehaviorismo - transição para o modelo:
Estímulo ---------- Organismo	Resposta
· Bandura: teoria de aprendizagem social - modelagem. Variáveis cognitivas também influenciam o comportamento
· Mudança de paradigma: terapia cognitivo-comportamental
· Cognição influencia o comportamento
· O processamento cognitivo pode ser monitorado e alterado
· A mudança de comportamento pode ser influenciada por mudança cognitiva
· Terapias de terceira geração - hoje em dia - buscam aprimorar o entendimento do funcionamento humano e aumentar a taxa de eficácia dos tratamentos oferecidos
· O modelo cognitivo de Beck
· Mesma situação, interpretada de forma diferente, influencia o ambiente à partir do meu comportamento
· Modelo dinâmico: pensamentos automáticos
Situação	Sentimento	Pensamento	Comportamento
· Eu crio esquemas cognitivos de como interpretar o mundo a partir da minha história de vida
· Sistema cognitivo - emocional - motivacional - comportamental - metacognitivo (pensar sobre a sua cognição)
· Influência de fatores biológicos e ambientais
· Na psicopatologia um dos esquemas bloqueia os outros - sistema orientativo (percepção) implícita e explícita - energia.
· Distorções cognitivas: pensamento dicotômico; abstração seletiva; interferência arbitrária; erro oracular; raciocínio emocional; rotulação; tirania do “deveria”; personalização; leitura mental; catastrofização.
· A ideia é flexibilizar o pensamento, para regular a emoção Caso Clínico
· Trabalho de resistência: colocar o elefante na sala
· Relação terapêutica transparente
· Importante: autoconhecimento do terapeuta
· A relação terapêutica é central no processo
· Postura acolhedora, empática e de interesse genuíno
· Avaliar os próprios pensamentos automáticos e sentimentos em relação ao caso
· A relação é um ingrediente ativo de mudança
· Conceitualização do caso: organização, bússola do caso que guia o processo
· Incluir as forças do paciente O caso: Transtorno de pânico
· Psicoeducação e sessões dedicadas ao transtorno do pânico
· Fortalecer relação terapêutica
· Identificação de pensamentos automáticos e distorções para a reestruturação cognitiva
· Estratégia ACALME-SE e exposição interceptiva
· Exposições graduais
· Saber lidar com o transtorno diminui a frequência dele, porém não cura
Texto: Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva
· Historicamente havia um modelo behaviorista S-R que passa para um S-O-R
· A TCC tem o objetivo de ver como um comportamento se formou e poder, assim, modificá-lo. O comportamento é influenciado por um processamento cognitivo, a mudança de comportamento pode ser influenciada por uma mudança cognitiva
· Três proposições fundamentais:
1. O papel mediacional da cognição, há sempre um processamento cognitivo e avaliação de eventos internos e externos que podem afetar a resposta a esses eventos
2. A atitude cognitiva pode ser monitorada, avaliada e medida
3. A mudança de comportamento pode ser mediada por essas avaliações, podendo ser uma evidência das mudanças cognitivas
· Sua natureza focada em problemas reflete um esforço contínuo para documentar efeitos terapêuticos e identificar a terapia mais eficaz
· O paciente é agente ativo de mudança no seu tratamento - ele aprenderá sobre o processo terapêutico ao longo da terapia de modo a aprender e prevenir recorrências
· A maneira como os indivíduos percebem e processam a realidade influenciará a maneira como eles se sentem e se comportam - reestruturar e corrigir pensamentos distorcidos
· Pensamentos automáticos: são uma interpretação imediata de qualquer situação, estão nas fronteiras da consciência e ocorrem espontânea e rapidamente
· Esquemas: são estruturas cognitivas internas relativamente duradouras de armazenamento de características genéricas ou prototípicas de estímulos, ideias ou experiências que são utilizadas para organizar novas informações
· São adquiridos precocemente no desenvolvimento, agindo como “filhos”
· Crenças nucleares estão embutidas nessas estruturas e modelam o pensamento
· Possuem propriedades como: permeabilidade, flexibilidade, amplitude, densidade e nível de carga emocional
· Distorções cognitivas sistemáticas ocorrem a medida que sistemas disfuncionais são ativados
· Empirismo colaborativo: estabelecer uma boa relação de trabalho com o paciente. Trabalham como uma equipe para auxiliar as crenças do paciente. Terapeuta usa o questionamento socrático como um meio de guiar o paciente (descoberta guiada)
· O tratamento inicial é focado no aumento da consciência por parte do paciente de seus pensamentos automáticos e um trabalho posterior terá como foco as crenças nucleares e subjacentes. Podem aprender a rastrear os P.A.
Abordagem: Gestalt-Terapia
Aula - Gestalt terapia
· “O todo é mais que a soma das partes”
· Gestalt: forma, configuração, totalidade, situação.
· O contexto determina o que vai ser - as mesmas partes, em diferentes contextos, são coisas diferentes
· O que importa é a relação entre as partes
· Nós funcionamos com pontos de transformação dos opostos
· Possibilidade + existencialismo
· Psicanalistas influenciados pelo existencialismo: responsabilizam mais o homem que o inconsciente pelo seus atos; abrem mão do divã por valorizar as expressões não verbais
· União de diversas abordagens, recusando o inconsciente
· Awareness (atenção) - terapeuta presente na relação
· Contato - diferente de transferência/ contratransferência =; valoriza o olhar
· Influência de William James - contínuo de consciente
· Trabalho aqui, agora A clínica da Gestalt
· Relação dialógica e experimento
· Terapia relacional, acontece no entre
· Experiência - base fenomenológica - vai atrás daquilo que acontece, não tem redução
· Relação eu-tu e eu-isso - o outrote importa como pessoa (nível pessoa-pessoa)
· Base da confiança
· Relação dialógica - diálogo verbal - presença, inclusão e confirmação do outro
· O cliente faz experimento (tirar do ‘só verbal’) para facilitar uma vivência
· Relação em si - cada sessão é uma experiência real, algo acontece nela
· Não existe mecanismo de resistência
· Utiliza da criatividade
Texto: Gestalt-terapia
· Holismo - funcionamos como um todo, um organismo sem separação
· Processo - somos sempre processo, ser-aí, relação com o mundo. Não dá para tentar achar as causas, temo que entender como as coisas estão no momento
· Método fenomenológico de awareness - estar em contato com a própria existência, com aquilo que é, sempre aqui-e-agora
· Awareness total - processo de estar em contato vigilante com os eventos mais importantes do campo indivíduo-ambiente
· Insight como uma forma de awareness
· Ciclo de auto-regulação (anexo) - estamos sempre buscando movimentos de homeostase, equilíbrio
· Contato - é a maneira como se encontra o mundo externo. A qualidade é definida pela capacidade de entrar em contato com o que está sentindo
· Funções: olhar, ouvir, tocar, falar, mover-se, cheirar e provar
· Disfunções: reduzem a possibilidade da interação plena do contato do sujeito com o seu ambiente. Podem ser funcionais para aquele sujeito em determinado momento. Muitas vezes acontece uma falta de atualização em relação aos ajustamentos criativos de antes, continua numa forma adaptativa mesmo quando ela não é mais adaptativa - cristalização. 5 principais disfunções:
1. Introjeção - crenças + experiências que damos significado, incorporação passiva daquilo que o ambiente proporciona
2. Projeção - atribui algo característico de si ao outro, ocorre através das introjeções de cada um. Não se dá conta das características e as atribui ao outro
3. Retroflexão - não entra em contato com os outros em termos de troca, faz a ele o mesmo que gostaria que os outros fizessem a ele. A pessoa aprende e se acostuma a ser autossuficiente. Não faz contato externo.
4. Diflexão - tenta amenizar o contato, é uma forma de proteção para evitar o contato com a dor. É problemático mesmo quando se cristaliza
5. Confluênca - há uma relação simbiótica, duas pessoas formam uma, não há uma delimitação clara das fronteiras entre o eu e o não-eu
· Resistência não existe, é uma forma de ser da pessoa. Se organizou daquela maneira por conta das experiências que viveu, não é um mecanismo.
Abordagem: Terapia Centrada na Pessoa
Aula - Terapia Centrada na Pessoa
· Carl Rogers
· Cada pessoa traz a abordagem da sua forma, a partir das ideias de rogers. Não exite terapeuta “rogeriano”
· Se difere um pouco da psicologia humanista, mas se identifica com ela Forças em Psicologia
· Psicanálise - acesso não imediato/ direto; inconsciente; estruturas; pulsões em conflito; determinismo psicogenético
· Behaviorismo - determinismo ambiental; comportamento; condicionamento; ciência natural
· Humanismo - auto determinismo; ser humano: autor responsável, capaz de escolhas e livre; gestalt, psicodrama, corporais, existenciais
Conceito de ser humano
· Psicanálise - perverso X psicótico X neurótico - DSM
· Behaviorismo - comportamento ajustado X desajustado - DSM
· Humanismo - menos/mais saudável; rigidez/fluidez
· O ser humano como “ser em processo”; não vê como alguém doente que precisa de cura
· A fluidez permite melhor adaptação
Teoria
· Tendência atualizante - as estruturas do universo tendem a se atualizar. Todo ser humano tem capacidade de alcançar o auge de seu desenvolvimento (desenvolvimento pleno, tendência realizadora)
· Tratar esquizofrênicos/psicóticos como pessoas
· Fluxo de movimento em direção às realizações construtivas
· Não busca um diagnóstico imediato - antes do diagnóstico, tem a pessoa
· Atitudes psicológicas facilitadoras
· Empatia - capacidade de se colocar no lugar do outro como se fosse o outro, buscando a forma como aquela pessoa enxerga e sente; sentir-se o outro não é o mesmo.
· Estado de consciência - experimenta um fluxo de pensamentos e sentimentos e seus significados com outra pessoa
· Consideração positiva incondicional - não-julgamento; não-avaliação; não passa
por nenhuma condição
· Aceitação calorosa de cada aspecto da experiência do cliente como sendo parte daquele cliente
· Entender que o outro, da sua forma e nas suas experiências, está procurando encontrar suas próprias saídas dentro das condições que ele consegue enxergar
· NÃO-diretividade - parte do princípio que a pessoa tem recursos para fazer mudanças em si
· Congruência - os clientes bem sucedidos consideram a interação pessoal com o
terapeuta a parte mais importante do tratamento
· Sintonia de forma inteira e intensa, por estar tentando me colocar em sua pele, algumas das minhas percepções poderão ajudá-la em seus sentimentos, reflexões e percepções de si mesma
· Acordo interno entre o que a pessoa experiencia o que percebe e a sua ação
· Incongruência - falta de sintonia
· Congruência é estar direto no caminho: Sensação ---------- Percepção	Expressão
· O trabalho do psicoterapeuta é levar as 3 atitudes para o atendimento Condições:
· Contato psicológico
· Incongruência/ vulnerabilidade do cliente
· Congruência/ autenticidade do terapeuta
· Consideração positiva incondicional
· Compreensão empática
· Percepção do cliente
Texto: As condições necessárias e suficientes para a mudança terapêutica da personalidade O problema
· É possível estabelecer, em termos claramente definíveis e mensuráveis, as condições psicológicas, tanto necessárias quanto suficientes, para levar a efeito mudanças construtivas da personalidade?
· Conhecemos com algum nível de precisão os elementos essenciais para que a mudança psicoterapêutica ocorra?
· Mudança na estrutura da personalidade de um indivíduo, tanto a nível superficial quanto mais profundo, numa direção que os clínicos consideram maior integração, menor conflito interno, mais energia utilizável para um viver efetivo
· Mudança de comportamento, no sentido de um afastamento de comportamentos considerados imaturos e na direção dos amadurecidos
As condições
· Para que uma mudança construtiva da personalidade ocorra, é necessário que as seguintes condições persistam por um período de tempo:
1. Que as duas pessoas estejam em contato psicológico
2. Que o cliente esteja num estado de incongruência, estando vulnerável ou ansiosa
3. Que o terapeuta esteja congruente ou integrado na relação
4. Que o terapeura experiencie consideração positiva incondicional pelo cliente
5. Que o terapeuta experiencie uma compreensão empática do esquema de referência interno do cliente e se esforce por comunicar esta ao cliente
6. Que a comunicação ao cliente da compreensão empática do terapeuta e da consideração positiva incondicional seja efetivada, pelo menos num grau mínimo
Uma Relação
· Primeira condição - em uma relação mínima um contato psicológico deve existir. Estabelece que as duas pessoas estejam em contato, em um certo grau. Que cada uma registre alguma experiência percebida no mundo experiencial da outra.
· Cada um deles deve estar consciente de estar em contato pessoal e psicológico
com o outro
· Pré-suposição, pré-condição. Sem ela, os itens seguintes não têm significado
· Condições de dois a seis - características da relação consideradas como essenciais, pois definem características necessárias para cada integrante da relação
O Estado do Cliente
· Incongruência - discrepância entre a experiência real do organismo e a imagem de self do indivíduo, até o ponto em que esta representa aquela experiência
· Discrepância entre o significado experienciado da situação, da forma como é registrado pelo organismo, e a representação simbólica daquela experiência na consciência, de maneira que não entre em conflito com a imagem que ele mantém sobre si mesmo.
· Admitir um medo de inadequação iria contradizer com a imagem que ele mantém sobre si mesmo. Admitir medos incompreensíveis não contradiz seu auto-conceito
· Quando o indivíduo não está consciente de tal incongruência emsi mesmo, a possibilidade de ansiedade e desorganização torna-o vulnerável. Uma determinada experiência pode ocorrer de forma repentina ou óbvia, de forma que esta incongruência não pode ser negada. A pessoa está vulnerável a tal possibilidade.
· Ansiedade - estado de tensão quando o indivíduo percebe um grau de incongruência em si. A incongruência é discriminada como ameaçadora para o self.
· Não é fácil definir a segunda condição, diversos pesquisadores definiram o auto-conceito por uma classificação pela técnica-Q, feita pelo indivíduo por uma lista de itens auto-referentes. Isso dá uma imagem operacional do self. Outro autor definiu essa experimentação como uma classificação pela técnica-Q que seleciona os mesmos itens auto-referentes independentemente, baseando-se na imagem obtida a partir de testes projetivos aplicados no indivíduo. Sua classificação inclui elementos conscientes e inconscientes da experiência do indivíduo.
· A correlação entre estas classificações fornece uma medida operacional bruta da incongruência entre self e experiência - correlações baixas ou negativas apresentam um alto grau de incongruência.
A autenticidade do terapeuta na relação
· O terapeuta deveria ser, nos limites da relação, uma pessoa integrada, genuína e congruente. Ele não deve ser um modelo de perfeição, sim ser ele mesmo.
· O terapeuta deve ser ele mesmo de maneiras que até mesmo não sejam consideradas ideias para a psicoterapia (ex. “Estou com medo desse cliente”)
· O objetivo não é que o terapeuta expresse seus sentimentos, sim que ele não engane nem a ele nem ao cliente
· Se o terapeuta selecionar uma série de itens relevantes para a relação isso revelará sua percepção da própria experiência na relação. Uma alta correlação entre a classificação do terapeuta e a de um observador representaria uma definição operacional da congruência ou integração do terapeuta na relação; uma baixa correlação implicaria o oposto.
Consideração positiva incondicional
· O terapeuta se encontra experienciando uma aceitação calorosa de cada aspecto da experiência do cliente como sendo uma parte daquele cliente
· Não há condições para a aceitação, nem sentimentos do tipo “gosto de você apenas se você for desta ou daquela maneira”. Implica uma apreciação da pessoa.
· Não é uma avaliação seletiva (ex. Você é bom em X aspectos e mau em Y aspectos)
· Sentimentos de aceitação em relação a sentimentos negativos e positivos do cliente
· Forma de apreciar o cliente como uma pessoa individualizada, a quem se permite ter os próprios sentimentos, suas próprias experiências
· Quarta condição - na medida em que itens que expressam consideração positiva incondicional são selecionados como característicos da relação, pelo terapeuta e por observadores, a CPI poderia ser tomada como existindo.
Empatia
· Quinta condição - estabelece que o terapeuta experiencie uma compreensão empática precisa da conscientização do cliente, a partir de sua própria experiência. Sentir o mundo privado do cliente como se ele fosse o seu.
· O mundo do cliente é suficientemente claro para o terapeuta e este move-se livremente
· O terapeuta é perfeitamente capaz de compreender os sentimentos do paciente
· O terapeuta não tem qualquer dúvida sobre o significado do que o paciente quer dizer
· Os comentários do terapeuta adequam-se perfeitamente ao estado de espírito e conteúdo do cliente
· O tom de voz do terapeuta contém a habilidade completa para compartilhar os sentimentos do paciente
· Classificação-Q - na medida em que itens que descrevem empatia fossem selecionados como caracterizando a relação, tanto pelo terapeuta como pelos observadores, esta condição estaria presente
· Outra forma de definir a empatia - tanto o cliente quanto o terapeuta selecionam uma lista de itens descritivos dos sentimentos do cliente. Se a correlação estiver alta, a empatia está presente.
· Outra forma de medir empatia é pedir a juízes treinados para que medissem a taxa de profundidade da empatia do terapeuta, com base em entrevistas gravadas
A Percepção do cliente sobre o terapeuta
· Condição final - o cliente perceba a aceitação e empatia do terapeuta
· Definição operacional - cliente, após entrevista, selecionar uma lista da técnica-Q com itens que se referissem a qualidades representativas de uma relação entre ele e o terapeuta. Se diversos itens de aceitação e empatia fossem selecionados, então esta condição poderia ser considerada como estando presente.
As hipóteses resultantes
· Se estas seis condições (da forma como foram operacionalmente definidas) estiverem presentes, então uma mudança construtiva da personalidade (como foi definida) ocorrerá no cliente
· Se uma ou mais destas condições não estiver presente, a mudança construtiva da personalidade não ocorrerá
· Apenas a condição 1 é dicotômica (ou está presente, ou não), as outras ocorrem em graus variados
· Quanto maior o grau de presença das outras condições, mais marcante será a mudança na personalidade do cliente
Algumas implicações
Omissões significativas
· Não está proposto que essas condições se aplicam a um determinado tipo de cliente, e que outras condições são necessárias para produzir mudança psicoterapêutica na personalidade em outros tipos de clientes.
· Não está proposto que essas seis condições são as condições essenciais para a Terapia Centrada no Cliente, e que outras condições são essenciais para os outros tipos de psicoterapia. Se aplica a qualquer cenário psicoterapêutico.
· Não está proposto que psicoterapia é um tipo especial de relação. A relação terapêutica é uma ampliação das qualidades construtivas que existem parcialmente nas outras relações.
· Não está proposto que determinado conhecimento intelectual, profissional, é necessário ao terapeuta. O treinamento experiencial não precisa fazer parte de um treinamento profissional.
· Não está proposto que o terapeuta tenha um diagnóstico do cliente
Abordagem: Psicodrama
Aula - Psicodrama + Slides
· Abordagem existencialista e fenomenológica
· Teorias do psicodrama
· Desenvolvimento de papel
· Espontaneidade
· Aprender com a diferença, com o novo - criatividade
· Mapeamento Princípios do Psicodrama
· Empoderamento - Desenvolver junto ao indivíduo a conscientização de que sua vida está em suas mãos. Desenvolver o hábito de pensar e sentir produtivamente.
· Método: ação dramática - Propicia maior integração entre o agir e o pensar. Promove experiência vivencial como forma de aprendizagem.
· Espontaneidade - Capacidade de responder de formas diferentes a situações antigas, bem como saber responder adequadamente a situações novas. É preciso acionar recursos internos para acessar respostas criativas
Visão de saúde emocional
· Capacidade de desempenhar diversos papéis com espontaneidade e criatividade. Na vida, exercemos diversos papéis e esses se tornam mais complexos com o amadurecimento.
· Quanto mais papéis forem desenvolvidos com qualidade e adequação, maior a saúde emocional.
· A doença emocional é evidenciada pela ausência de espontaneidade
Linha do tempo
	Psicodrama
	X
	Sociodrama
	Relações interpessoais
	
	Relações intergrupais
	Ideologias particulares
Utilização do psicodrama
	
	Ideologias coletivas
· Recursos de apoio social por ONGs
· Conscientização em hospitais
· Imunização psíquica em crises/ tragédias - apoio emocional
· Organizações: seleção, etc. Metodologia
· Contexto: social; grupal; dramático
· Etapas: aquecimento; dramatização; compartilhar
· Instrumentos: diretor; protagonista; ego-auxiliar; grupo e cenário
· O diretor faz a organização da cena
· O ego-auxiliar dá o suporte com o embasamento teórico de dentro da cena
· O protagonista exerce um papel na cena
· O grupo escolhe um tema e um cenário
❕ É importante para o psicodrama saber aceitar a realidade e ter recursos para vivenciá-la Psicoeducação Sociodramática
· Sociodrama didático
· Intervenção estruturada e orientada
· Foco na pessoa, não no “problema”
· Capacita os portadores e suas famílias a lançarem mão de recursos emocionais bem como lutarem por seus direitos sociais.(ex. Portadores de neurofibroamtose).
Texto: Psicodrama X Sociodrama Psicodrama
· O psicodrama é uma forma de terapia em grupo, na qual o protagonista representa o presente, o passado ou o futuro daquilo visto como problemático
· Teatro dramático - papéis
· Encenador - terapeuta
· Protagonista - membro do grupo, papel principal
· Outros membros e terapeutas auxiliares participam com outros papéis de pessoas significativas para o protagonista
· Modificar o comportamento das pessoas através do teatro, da representação
· Marco da passagem do tratamento individual para o tratamento em grupo
· Foco: indivíduo e suas relações. Deixa um pouco de lado a cultura, valores e normas sociais
· Visa espontaneidade e criatividade para ação e intervenção no meio social
· Privilegia o role-playing com seu desdobramento pedagógico e terapêutico. Tem como finalidade proporcionar ao ator uma visão do olhar dos outros, atuando como eles.
Principais técnicas
· Duplo
· Espelho
· Inversão de papéis Três etapas do jogo dramático
1. Aquecimento - conjunto de procedimentos que intervêm na preparação da pessoa para a dramatização
2. Representa-se o que o protagonista propõe. Concretizar em atos os pensamentos e fantasias. Aqui se revela a espontaneidade, capacidade de adaptação e de dar respostas adequadas a situações mesmo antigas. Esse exercício enriquece o indivíduo, permitindo uma melhor adaptação ao ambiente, sem imposições que possam limitar sua personalidade
3. Comentários - opinião dos participantes em relação à dramatização. Debate da representação e do tema/acontecimento em que se baseia a dramatização.
Sociodrama
· Relativo ao psicodrama
· Técnica de intervenção pedagógica e terapêutica dirigida à mudança de comportamento de grupos
· Procura chegar em formas adequadas de resolução das situações e conflitos mais delicados
· Dramatização das experiências individuais dos vários indivíduos do grupo
· A vida, a cultura do grupo, é dramatizada para permitir ao grupo ganhar consciência, como num jogo de espelhos, dos problemas e refletir sobre as formas adequadas de intervenção

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