A1- gestão escolar

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Ao longo do tempo e na evolução histórica, percebemos uma transformação no tipo de administração, nos discursos e nos conceitos apresentados pelas escolas, o que se reflete significativamente nas práticas e no cotidiano organizacional. 
A escola clássica tinha como objetivo aumentar a produtividade do trabalhador por meio de técnicas que reduziam o desperdício. Seus princípios fundamentais incluíam o planejamento, que consistia no uso de métodos cientificamente comprovados para substituir o critério individual do trabalhador; o preparo, que envolvia a seleção do trabalhador de acordo com suas aptidões e seu treinamento para aumentar sua produção; o controle, que garantia a execução correta do trabalho de acordo com o plano estabelecido; e a execução, que atribuía responsabilidades distintas para tornar o trabalho mais organizado.
Com o tempo, a escola clássica começou a enfrentar problemas relacionados à insatisfação dos trabalhadores e outras questões humanas nas organizações. Surgiu então a escola das relações humanas, com o objetivo de humanizar as relações de trabalho. Essa abordagem estudou as relações sociais e sua implicação na produção, fundamentando-se em princípios como segurança, aprovação social, prestígio e autorrealização; autonomia, colaboração e confiança no trabalhador; e foco nos aspectos emocionais e psicológicos. Além disso, enfatizou-se a participação dos trabalhadores nas decisões comunitárias dentro da empresa.
A escola estruturalista, por sua vez, enxerga a organização como uma grande unidade social integrada. Sua estrutura é baseada em normas, regulamentos e procedimentos burocráticos. Essa abordagem proporcionou uma nova visão para a administração das organizações, caracterizada por uma compreensão tanto do todo quanto das partes, através de uma visão sistêmica. Esse modelo burocrático exerceu a maior influência sobre a administração escolar brasileira.