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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios doutrinários do SUS → Refere-se às ideias que permeiam a implantação do sistema e personificam o conceito ampliado de saúde e o princípio do direito à saúde. Universalidade - Acesso às ações e serviços devem ser garantidos a todas as pessoas independente de: ● Sexo, Raça, Renda, Ocupação, entre outras caracteristicas sociais ou pessoais. Nota: existia SISTEMA antes disso, o que não havia era um sistema organizado com doutrinas como atualmente. Equidade ● É o princípio da justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie ● As redes de serviços devem estar atentas às necessidades reais da população a ser atendida. ● A equidade nos diferencia “privilegiando” aqueles que mais necessitam, ofertando mais para aqueles que mais precisam. Igualdade: todo mundo é igual perante a lei. São termos diferentes. Nota: não está no artigo sétimo da lei, não faz parte do mapa jurídico, mas é um princípio. Integralidade ● Significa considerar a pessoa como um todo, devendo as ações de saúde procurar atender a todas as suas necessidades. Lembrando que isso não significa estar ligado à doença, pode ser de caráter a melhorar a saúde ou prevenir doenças. ● Acesso a todos os níveis de complexidade. Principios organizativos → Orienta a forma como o sistema deve funcionar, tendo, como eixo norteador, os princípios doutrinários. Hierarquia e Regionalização ● Entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços: - Preventivos e curativos - Individuais e Coletivos ● Exigidos em TODOS os níveis de complexidade dos sistemas referência e contrarreferência. Nota: muito ligado a descentralização. A diferença entre os pontos de atenção é o tipo de processo de trabalho e o grau de densidade tecnológica, não existe um ponto melhor que o outro. Participação popular ● Democratização dos processos decisórios na participação dos usuários dos serviços de saúde nos chamados Conselhos de Saúde. Descentralização política administrativa ● Consolidada com a municipalização das ações de saúde, tornando o município gestor administrativo e financeiro do SUS. Antes o sistema era verticalizado, a decisão vinha do ministério da saúde e o município colocava em prática, mas isso gerava conflito, pois a ação não era planejada de acordo com as necessidades daquela região. Controle social O SUS conta com as seguintes instâncias colegiadas: - Conselhos de saúde, que são permanentes e deliberativos - Conferências de saúde, de forma ordinária, ocorrem a cada 4 anos Deve existir em cada esfera de governo: federal, estadual e municipal, sem prejuízo das funções do poder legislativo. O conselho não legisla, ele aprova ou não, e justifica suas decisões, sinalizando o que deve ser mudado. Conferência de saúde ● É a representação de vários segmentos sociais, visando avaliar a situação de saúde, ocorre a cada 4 anos, de forma ordinária. ● Propor diretrizes para a formulação da política de saúde, nos níveis correspondentes. ● Convocada pelo poder executivo ou extraordinariamente por esta (conferência de saúde) ou pelo conselho de saúde. ● Organização: ocorre a conferência municipal, depois estadual e depois nacional de saúde. Quem pode convocar? de forma ordinária é o poder executivo (gestor), de forma extraordinária ela mesma ou conselho de saúde. Conselho de saúde ● Caráter permanente e deliberativo (os municípios, estados e UBS só recebem recursos regulares se houver a existência dos conselhos). ● Atua na formulação de estratégias e é composto por: - Usuários - Governo - Profissionais de saúde - Prestadores de serviço ● Atua controlando (e não executando em si) a execução das políticas de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. ● As decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo.
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