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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DE CONTAGEM ANA PAULA VILAS BOAS REIS GIOVANNA BARBOSA MAGALHÃES LARISSA GABRIELLE SILVA CARMONE LETÍCIA CAROLINE DOS SANTOS FERREIRA GONÇALVES LETÍCIA MOTA LIMA MELINA KARLA NATYELLE MARQUES PAULA CRISTINE FREDERICO MIRANDA RAYANE DE SOUZA SANTOS REGINA PEREIRA GOMES SABRINA FERREIRA ARAÚJO TAYNARA EDUARDA GOMES DA SILVA TOXOPLASMA NA GESTAÇÃO Belo Horizonte - MG 2020 ANA PAULA VILAS BOAS REIS GIOVANNA BARBOSA MAGALHÃES LARISSA GABRIELLE SILVA CARMONE LETÍCIA CAROLINE DOS SANTOS FERREIRA GONÇALVES LETÍCIA MOTA LIMA MELINA KARLA NATYELLE MARQUES PAULA CRISTINE FREDERICO MIRANDA RAYANE DE SOUZA SANTOS REGINA PEREIRA GOMES SABRINA FERREIRA ARAÚJO TAYNARA EDUARDA GOMES DA SILVA TOXOPLASMA NA GESTAÇÃO Trabalho de intervenção social apresentado como requisito de avaliação da Unidade Curricular Saúde Única do Centro Universitário Una de Contagem. Orientadores: Agnes Casali Bruno Warley Belo Horizonte - MG 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 5 3 OBJETIVO ............................................................................................................ 6 3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 6 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 6 4 METODOLOGIA ................................................................................................... 7 4.1 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ..................................................................... 7 4.2 MONTAGEM DO QUESTIONÁRIO ....................................................................... 9 4.3 INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA ....................................................................... 11 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 16 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 18 3 1 - INTRODUÇÃO A Toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado de Toxoplasma gondii. Apresenta quadro clínico variado, desde infecção assintomática a manifestações sistêmicas extremamente graves (BRASIL,2019). A Toxoplasmose congênita é decorrência da trasmissão do Toxoplasma gondii da mãe infectada para o feto. A transmissão da toxoplasmose pode ocorrer pela ingestão de cistos por contato direto com fezes de gato ou manipulação de água ou alimentos contaminados. Também pode ocorrer por ingestão de cistos teciduais em carnes cruas ou mal cozidas. Entre o grupo de risco, incluem-se os receptores de órgãos, indivíduos em tratamento quimioterápico, gestantes e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) positivos (RE, 2008; NEVES, 2011; LOPES & BERTO; 2012). A principal forma de detecção do parasito é através de diagnóstico laboratorial, visto que o clínico se confunde com sintomas de diversas doenças. Porém o encontro do parasita em fluidos, excretas ou tecido humano, é de certa forma inviável, restando às técnicas imunológicas o papel da atribuição dos sintomas observados à presença ou não do parasito em questão. Como em outras patologias a forma de combate à parasitose se dá através de medida profilática para a mesma, para tal é necessário conhecê-la a fundo, inclusive sua ocorrência, através de estudo epidemiológico da mesma em determinada população, identificação das principais fontes e casos. Estudos mostram que o maior índece de gestantes contaminadas é decorrente do consumo de carne crua ou contado com o solo infectado (VARRELLA et al. 2003). A Toxoplasmose é uma zoonose que afeta aproximadamente 1/3 da população mundial. Com os seguintes fatores contribuintes: socioeconômicos, ambientes culturais geográficos e alimentares (VALENTE, 2008). Cerca de 50 a 80% das gestantes e das mulheres em idade fértil já foram infectadas pelo Toxoplasma gondii e 4 a 5% podem se infectar no período gestacional (BRASIL, 2006). A possibilidade de trasmissão vertical aumenta com o decorrer da idade gestacional, contudo, o risco de desenvolvimento de sequelas graves após o nascimento diminui quando a infecção da mãe ocorre no terceiro trimestre da gestação (BRASIL, 2006; MINAS GERAIS, 2006; CARELLOS; ANDRADE; AGUIAR; 2008). Como em 80 a 90% dos casos a infecção é assintomática, o diagnóstico da infecção aguda na gestante é realizado por meio de exames sorológicos para 4 detecção e quantificação de anticorpos da classe IgM e IgG (imunofluorescência indireta, ELISA e teste imunoenzimático de micropartículas - Meia). O diagnóstico de infecção aguda materna pode ser confirmado quando os títulos de IgG previamente negativos tornam-se positivos e/ou ocorrer elevação em pelo menos quatro vezes, se comparados os títulos iniciais de IgG, obtidos por meio de um mesmo teste laboratorial, em duas amostras de sangue. Na primeira ou segunda semana após a infecção aguda a IgM pode ser detectada, sendo que os títulos permanecem elevados por 2 a 3 meses. No entanto, existem relatos de positividade por período de até 12 anos. Se IgM positiva no exame deve ser instituído o tratamento (BRASIL, 2006; BRASIL, 2013). A maioria dos recém-nascidos infectados durante a gestação são assintomáticos. Sem diagnóstico e tratamento adequado, muitos desenvolverão sequelas graves da infecção que pode causar complicações cerebrais, neurológicas, visuais, auditivas, renais, hepáticas e retardo mental. No entanto, o risco de passar a infecção para o feto desaparece, quando a mãe apresenta sorologia positiva contra o T. gondii, porque desenvolveu anticorpos contra ele. Isso significa que ela já foi infectada pelo protozoário, que permanece adormecido no tecido muscular e nervoso, mas é controlado pelo sistema imune. Portanto, não oferece risco de passar a infecção para o feto. (VARRELA, 2016) 5 2 - JUSTIFICATIVA O estudo da toxoplasmose é uma oportunidade de desenvolver medidas preventivas a fim de conscientizar as gestantes sobre a doença. A disciplina Saúde Única favorece a formação de equipes para o desenvolvimento de intervenções promovendo equelibrío entre os componentes do meio ambiente. 6 3 - OBJETIVO 3.1 OBJETIVO GERAL Conscientizar e desenvolver medidas preventivas sobre os principais fatores relacionados á toxoplasmose gestacional e toxoplasmose congênita. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) realizar levantamento bibliográficos b) ampliar o conhecimento sobre a toxoplasmose c) aplicar questionário para levantamento de dados junto a população d) elaborar material educativo para concientização da população 7 4 - METODOLOGIA 4.1 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO Foram utilizados artigos disponíveis online, além de consultas aos acervos das bibliotecas acadêmicas online e sites específicos do governo. A secretaria de Estado de Saúde é responsável pelo programade controle de toxoplasmose congênita e faz parte do programa Mães de Minas que garante a todas as gestantes a realização do teste e tratamento da toxoplasmose nos casos positivos. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde incluiu a detecção da toxoplasmose no teste do pezinho, possibilitando o diagnostico o quando antes, evitando assim a morte e desenvolvimento de sintomas graves desde que o tratamento se inicie de forma imediata. Os pacientes do Sistema Único de Saúde são diagnosticados por meio de exames enzimaimunoensaio de captura de IgM (ELISA-IgM), MEIA e ELFA, ISAGAIgM que identificam os anticorpos IgM. Na maioria dos casos, a Toxoplasmose é diagnosticada pela sorologia, o que significa que é preciso uma dosagem de anticorpos contra o Toxoplasma gondii. Uma vez que os anticorpos do nosso corpo só são produzidos através do contato com o germe em si, para ter anticorpos que possam trabalhar contra o germe da Toxoplasmose, o organismo precisa ter contato com o mesmo. E é neste processo em que o diagnóstico da toxoplasmose pode ser obtido. Resumidamente, o organismo humanopossui dois tipos de anticorpos: IgG e IgM. ● Ao ter contato com o germe o sistema imune passa a produzir o anticorpo IgM logo nas primeiras semanas, e após 4 semanas (aproximadamente), o corpo entra em um processo de substituição do igM para IgG. ● O IgG é mais forte e mais específico para a doença alvo. ● Para o diagnóstico, o resultado do IgM deve ser positivo, o que significa que o paciente possui toxoplasmose aguda. E no caso de um parasito inativo, o resultado do IgG será positivo ● Uma pessoa com ambos negativos, nunca foi exposto ao germe. ● Já em um caso onde tanto o IgG quanto o IgM são positivos, não é possível definir quando foi o primeiro contato. Para estes casos,são feitos testes de avidez do IgG: se o valor for alto, o contato foi feito há mais tempo, e se for baixo, não se pode dizer se o contato foi recente ou não. Diagnóstico IgM e IgG A IgM apresenta a primeira defesa do corpo contra vírus e bactérias maligna no organismo. É através dessa molécula, formada 8 rapidamente para uma determinada infecção, que o corpo estabelece o acesso inicial para destrui-la. Essa molécula apresenta vida curta, consequentemente não dura muito tempo no nosso corpo. A IgG por conseguinte é uma molécula, que cujo o tempo para ser formada é mais demorado. É responsável pelo impedimento da re- infecção. Funciona no reconhecimento e combate, bloqueando dessa maneira uma nova infecção, caso o agente causador inicie em contato com o corpo. Os exames sorológicos estão se resultando cada vez mais sofisticado e com uma atuação simples. Porém para se obter melhor atributo dos resultados é de extrema importância controles rigorosos e cuidadosas interpretações. Deve-se ressaltar também que os exames sorológicos são utilizados com prosperidade em pesquisa de anticorpos. Se tornando importantes contribuintes em processos que buscam um diagnóstico individual e de pesquisa epidemiológica. O principal uso do exame sorológico é para identificar se o organismo já teve relação com algum dos determinados agente infecciosos: vírus HIV (causador da AIDS); arbovírus do gênero Flavivirus (causador da Dengue); vírus RNA do gênero Lyssavirus (causador da Raiva); vírus HSV-2 do tipo 2 (causador da Herpes Simples); protozoários parasitas do gênero Leishmania (causadores da Leishmaniose); protozoário Toxoplasma gondii (causador da Toxoplasmose). IgG negativo (não reagente) e IgM negativo (não reagente): demonstra que o paciente ou a paciente nunca entrou em contato com o agente patogênico (agente causador da doença), ou seja, não foi vacinado e contaminado. A planilha abaixo mostra todos as cidades de MG que tiveram óbitos por ocorrência e residência entre os anos de 2010 a 2018: 9 4.2 MONTAGEM DO QUESTIONÁRIO Um questionário submetido e aprovado pelos professores da unidade curricular Saúde Única do Centro Universitário Una de Contagem no Google Docs, foi divulgado em redes sociais a fim de conhecer mais sobre a percepção da população. 1- Dentre as seguintes alternativas, você se reconhece ou se identifica como de cor ou raça: ( ) Negro ( ) Branco ( ) Indígena ( ) Pardo ( ) Preto 2- Qual seu sexo? ( ) Feminino ( ) Masculino ( ) Prefiro não opinar 3- Em qual cidade você reside atualmente? 4- Qual sua idade? ( ) 15 a 17 anos ( ) 18 a 24 anos ( ) 25 a 29 anos ( ) 30 a 39 anos ( ) 40 a 49 anos ( ) 50 anos ou mais 5- Qual o seu grau de escolaridade? ( ) Analfabeto ( ) Ensino fundamental I completo (1º ao 5º ano) ( ) Ensino fundamental I incompleto ( ) Ensino fundamental II completo (6º ao 9º ano) ( ) Ensino 10 fundamental II incompleto ( ) Ensino Médio completo (1º ao 3º ano) ( ) Ensino Médio incompleto 6- Quantas pessoas compõem a família na residência? ( ) Moro sozinho ( ) 1 a 3 ( ) 3 a 5 ( ) 6 ou mais 7- Qual a faixa (média) salarial familiar? ( ) até 1 salário mínimo ( ) De 1 a 3 salários mínimos ( ) Acima de 3 salários mínimos1 8- Qual pet você tem em casa? ( ) Gato ( ) Cachorro ( ) Passarinho ( ) Outros 9- Você tem algum conhecimento sobre a toxoplasmose? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 10- Na sua cidade/bairro tem saneamento básico? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 11- A água utilizada para beber é potável? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 12- Você tem o costume de lavar frutas/verduras/legumes antes de comer? ( ) Sim ( ) Não ( ) As vezes 13- Tem hábito de consumir embutidos crus ou mal cozidos (linguiça,salsicha,hambúrguer,etc.) ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 14- Tem contato com o solo sem uso de luvas? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 15- Possui contato com fezes de gato? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 16- Há presença de roedores no domicílio? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 17- Já foi diagnosticado com essa doença? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 11 4.3 INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA A partir dos dados obtidos, percebe-se a necessidade de estimular a percepção sobre os cuidados a fim de reduzir a contaminação. Nesse sentido, a criação de cartilha pode contribuir como ferramenta de aprendizagem, estimulando o interesse e desenvolvendo os cuidados com a higiene dos envolvidos. A cartilha foi elaborada de acordo com os dados obtidos através dos formulários aplicados à comunidade e site oficial, TabNet. A concepção da cartilha surgiu após a identificação da falta de conhecimento sobre as consequências do consumo de alimentos mal higienizados ou crus. No intuito de levar ao conhecimento as consequências da contaminação, apresentamos nesta cartilha os principais cuidados. Primeiramente foi feita uma breve abordagem sobre ambientes que podem estar contaminados. Em seguida, caracterizamos as principais formas de contágio. Por último, lembramos como pode ser prejudicial ser portador do parasita. 11 Imagem 1 - Cartilha da Gestante Fonte: Os autores (2020) 12 Imagem 2 - Cartilha da Gestante Fonte: Os autores (2020) 13 5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir da realização do questionário foram obtidas 100 respostas de residentes de Minas Gerais: (Tabela 1) TABELA 1 – Padrões de respostas obtidas para o questionário aplicado a 100 residentes de Minas Gerais. TABELA 2 – Padrões de respostas obtidas para o questionário aplicado a 100 residentes de Minas Gerais. 14 Com base nos dados coletados, correlacionamos os resultados referentes a toxoplasmose com os artigos utilizados no trabalho. De acordo com o Centro Geral de Pediatria, Fundação Hospitalar de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais aproximadamente 82% da população não consome carne crua ou ovos crus. Deve-se ressaltar também que mais de 80% da população prefere cachorrosdo que gatos, tendo um número de aproximadamente 15% de pessoas com gato em casa, cujo o contato com a urina desse animal é apresentado. Entretanto, na pesquisa realizada nas redes sociais, a porcentagem de pessoas que não consomem carne ou ovos crus cai para 71%. Ressalta-se que as ingestões de hortaliças cruas também demonstram quantidade de indivíduos que consomem, tendo um número aproximado de 36%. Conclui-se que, devido a comparação dos artigos e pesquisas realizadas, há um número elevado de pessoas que possuem o conhecimento da doença e os problemas que acarretam, cerca de 66%. Porém, é mostrado também dados de uma parcela da população que não conhecem e não tomam os devidos cuidados para evitar a contaminação, como por exemplo: a higienização das mãos antes das refeições, ingestão de alimentos crus, e a higienização adequada dos alimentos, tais como carnes, vegetais e os demais . Isso evidencia a necessidade de informar a população sobre a doença e sua forma de prevenção, principalmente às gestantes, onde a doença pode ocasionar problemas sérios ao bebê. A gestação é um evento fisiológico da vida da mulher que ocasiona diversas alterações e as torna suscetíveis a adquirir zoonoses e doenças vetoriais que podem oferecer risco à gestação. Um estudo sobre Triagem Neonatal para toxoplasmose congênita em Minas Gerais, realizado em novembro de 2006, mostra que dentre dos 146.307 recém nascidos triados (correspondente a 95% dos nascidos vivos no período) foi confirmado o diagnóstico para toxoplasmose congênita para 190 crianças, sendo assim, obtem uma prevalência de 13 infectados para cada 10.000 nascidos vivos. Esses dados foram analisados pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HCUFMG) onde crianças com resultado positivo ou indeterminado para o rastreamento para toxoplasmose em sangue seco tiveram que realizar testes confirmatórios em soro. 15 Os dados realizados entre os anos de 2013 a 2017 pela NUPAD (Núcleo de Ações e Pesquisa em apoio Diagnóstico) para o programa de controle da toxoplasmose congênita em Minas Gerais mostra mulheres gestantes que foram convocadas para a identificação da doença e sua consequência ao bebê. Obteve-se um total de 806 gestantes com sorologia positiva confirmada para toxoplasmose aguda durante a gestação, 538.312 gestantes triadas e 277.712 recém-nascidos triados de gestantes suscetíveis e positivas. As amostras em papel filme recebidas de gestantes totalizaram 803.300, sendo assim possível descrever a condição imunológica da gestante em três aspectos: Gestantes com provável imunidade adquirida antes da atual gestação (214.126 gestantes); Gestantes com provável toxoplasmose aguda identificada durante a gestação (1.916); Gestantes sem imunidade para Toxoplasma gondii e em risco de adquirir a infecção na gestação (314.452). Realizou-se um questionário junto a população, notou-se que grande porcentagem das gestantes desconheciam várias das medidas de prevenção contra a toxoplasmose, com isso foi desenvolvida uma cartilha informativa direcionada as gestantes. Contribuindo assim para um melhor conhecimento quanto a prevenção desta doença. 16 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Inicialmente a busca de informações completas e confirmadas pelos órgãos e profissionais reconhecidos pela área da saúde foi um processo complexo para o grupo responsável, principalmente pelo fato de que muitas das informações necessitadas eram escassas de detalhes mais ricos, e também atualizados, bem como de uma variedade de acervos para consultas e pesquisas relacionadas ao protozoário Toxoplasma gondii. Todos os dados e pesquisas referem-se á doença conhecida como Toxoplasmose, que é em sua maioria adquirida pelo contato direto com fezes de gatos, que são um dos principais hospedeiros do germe, além da ingestão de alimentos mal lavados ou de carnes cruas e mal passadas. A Toxoplasmose congênita é decorrência da trasmissão do Toxoplasma gondii da mãe infectada para o feto. Pessoas como gestantes, quimioterápicos e infectados pelo vírus HIV se encontram como membros da poluição tida em área de risco da doença. O estudo da Toxoplasmose é indispensável para a população geral, pois se trata de um tema relacionado a qualidade de vida dos cidadões além de ser uma doença de fácil contaminação e difícil diagnosticação. Uma vez que, por haver um número considerável de pacientes tidos como assintomáticos o número de casos confirmados é preocupante. Visto que muitos são contaminados, mas poucos reconhecem o perigo de tal parasita em seu organismo. Dito isto, os poucos sintomas confirmados são muitas vezes confundidos com outras doenças, necessitando de exames laboratoriais específicos. Logo, o assunto mostra-se um tema de elevada importância para a ciência em geral, recorrendo em especial ao ramo da saúde única. Pois como foi discorrido ao longo da pesquisa, a toxoplasmose está inserida na saúde humana e animal, além de ser diretamente afetada pelas condições do meio ambiente e saneamento básico. A ideia da relevância deste estudo está comprovada nos dados confirmados que afirmam que cerca de 50% á 80% das mulheres gestantes em idade fértil já foram infectadas pelo Toxoplasma gondii. E como foram comprovadas pelas pesquisas feitas em redes sociais, ainda que 66% dos entrevistados afirmam ter conhecimento prévio da doença, muitos se mostraram negligentes com relação às noções básicas de higiene pessoal como lavar bem as mãos antes das refeições, e preocupações diárias como a lavagem dos alimentos recém adquiridos. Sendo assim, o estudo da toxoplasmose é uma chance de desenvolver medidas preventivas a fim de conscientizar as gestantes sobre a doença, bem como a população como um todo. Informar e deselvolver medidas preventivas sobre os principais fatores 17 relacionados à Toxoplasmose gestacional e Toxoplasmose congênita foram os objetivos centrais da pesquisa, e ao término desta, eles foram alcançados em sua maioria, porém a relevância deste estudo está em longa escala principalmente pela questão de haver poucos estudos aprofundados sobre os casos abordados. A elaboração do material para a concientização da população foi, em suma, um compilado de todos meios de prevenções e informações já computados pelos órgãos oficiais e estudiosos da área. Por fim, sugere-se que haja mais foco na área de informações relacionadas ao bom uso dos meios de prevenção, maior acervo de informações atualizadas para a consulta da população, em especial as gestantes, através de medidas socioeducativas institucionais e governamentais. 18 REFERÊNCIAS Brasil, 2020. Ampliação do uso do teste do pezinho para a detecção da toxoplasmose congênita. Relatório para a sociedade - Conitec. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2019/Sociedade/ReSoc185_teste_p ezinho_toxoplasmose.pdf>. Acesso em: 07 de maio de 2020. Brasil, 2020. Mortalidade – Minas gerais. Notas técnicas - DataSUS. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10mg.def>. Acesso em 03 de junho de 2020. Brasil, 2020. Toxoplasmose atinge 1 em cada 3 pessoas no Brasil. Instituto Adolfo Lutz. Disponível em: <http://www.ial.sp.gov.br/ial/centros-tecnicos/centro-de- parasitologia-e-micologia/noticias/toxoplasmose-atinge-1-em-cada-3-pessoas-no- brasil>. Acesso em: 05 de abril de 2020. Brasil, 2020. Toxoplasmose: sintomas, tratamento e como prevenir. Ministério da Saúde,2019. Disponível em: <https://saude.gov.br/saude-de-a-z/toxoplasmose>. Acesso em: 05 de abril de 2020. CRISTO, Alícia. Diagnóstico molecular da toxoplasmose: revisão. Artigo de revisão – Review paper. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n4/a03v41n4.pdf>. Acesso em: 09 de abril de 2020. Exame sorológico: conheça os seus benefícios. Hermes Pardini. Disponível em: <http://hermespardini.com.br/blog/?p=435>.Acesso em: 08 de maio de 2020. FREITAS, Keilla. Toxoplasmose: saiba mais. Keilla Freitas infectologia. Disponível em: <https://www.drakeillafreitas.com.br/toxoplasmose-em-humanos>. Acesso em: 12 de junho de 2020. Ocorrência de toxoplasmose em pacientes atendidos no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Repositório Institucional da UFPB,2014. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/562>. Acesso em: 05 de abril de 2020. PINHEIRO, Pedro. Toxoplasmose – transmissão, sintomas e tratamento. MD Saúde. Disponível em: <https://www.mdsaude.com/doencas- infecciosas/parasitoses/toxoplasmose/>. Acesso em: 12 de junho de 2020. Programa de controle da toxoplasmose congênita de Minas Gerais. NUPAD- Faculdade de Medicina. Disponível em: <https://www.nupad.medicina.ufmg.br/nupad- em-numeros-toxoplasmose/>. Acesso em: 14 de maio de 2020 VARELLA, Ivana. Prevalência de soropositividade para toxoplasmose em gestantes. Jornal de pediatria. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n1/v79n1a12.pdf>. Acesso em: 08 de abril de 2020. VIANA, Ericka. Epidemiologia da toxoplasmose congênita em Minas Gerais: um estudo populacional. Repositório UFMG, 2012. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/BUBD-92MP8K>. Acesso em: 14 de maio de 2020. http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2019/Sociedade/ReSoc185_teste_p http://www.ial.sp.gov.br/ial/centros-tecnicos/centro-de- http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n4/a03v41n4.pdf http://hermespardini.com.br/blog/?p=435 http://www.drakeillafreitas.com.br/toxoplasmose-em-humanos http://www.drakeillafreitas.com.br/toxoplasmose-em-humanos http://www.mdsaude.com/doencas- http://www.mdsaude.com/doencas- http://www.nupad.medicina.ufmg.br/nupad- http://www.nupad.medicina.ufmg.br/nupad- http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n1/v79n1a12.pdf http://hdl.handle.net/1843/BUBD-92MP8K
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