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Sistema de Gestão Ambiental 
Aula 01 - Fatores indutores da gestão ambiental – Governo 
 
 
Tecnologia em Gestão Ambiental a Distância 
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GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministro da Educação
FERNANDO HADADD
Secretário de Educação a Distância
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY
Diretor Geral do CEFET/RN
BELCHIOR DA SILVA ROCHA
Coordenador da COTED/UAB
ERIVALDO CABRAL
Coordenadora Adjunta da UAB
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE
Coordenadora do Curso de Tecnologia em
Gestão Ambiental
NARLA SATHLER MUSSE
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – 
AULA 01 
 
Professor Pesquisador/Conteudista 
HANDSON CLAUDIO DIAS PIMENTA 
 
Coordenação da Produção de Material 
Didático 
ARTEMILSON LIMA 
 
Design Instrucional 
ILANE CAVALCANTE 
 
Revisão Linguística 
KLÉBIA DE SOUZA 
 
Formatação Gráfica 
KENJI YOKOIGAWA 
MARCELO POLICARPO 
EDICLEIDE PINHEIRO 
 
Ilustrador 
KENJI YOKOIGAWA 
MARCELO POLICARPO 
EDICLEIDE PINHEIRO 
 
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Aula 01 
 
 
Conteúdo: FATORES INDUTORES DA GESTÃO 
AMBIENTAL - GOVERNO 
 
 
APRESENTANDO A AULA 
 
A Política Nacional de Meio Ambiente, instituída pela 
Lei n° 6.938/1981, foi um marco para a gestão ambiental no 
Brasil. A partir dessa lei, foi estabelecido o Princípio do 
Poluidor-Pagador, o qual determina a responsabilidade das 
atividades poluidoras (representadas aqui, pelas atividades 
empresariais, tais como indústrias, hotéis, agronegócios, 
dentre outras) em controlar as suas interações com o meio 
ambiente, seja pelo uso de recursos naturais, seja pela 
emissão de poluentes, além da responsabilidade em reparar 
áreas degradadas pelo desenvolvimento de suas atividades. 
Nesse contexto, as empresas passaram a ser 
obrigadas a inserir, de uma forma ou de outra, a variável 
ambiental nas suas operações cotidianas. Destacam-se, 
também, além do fator governamental, isto é, das exigências 
do Governo, regulamentadas pela legislação, dois outros 
fatores indutores da gestão ambiental empresarial: sociedade 
e mercado. 
Esses fatores são caracterizados, principalmente, pelo 
processo de formação de opinião pública sobre a 
problemática ambiental e o processo de globalização e 
competitividade empresarial. Dessa forma, ações, como o 
intuito de atender à legislação, controlar os impactos 
ambientais gerados, reduzir os desperdícios e criar 
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diferenciais competitivos são cada vez mais incorporadas 
pelas empresas. 
Assim, iniciaremos a disciplina de Sistema de Gestão 
Ambiental discutindo os fatores indutores da gestão ambiental 
empresarial. Nesta primeira aula, você verá as ações 
governamentais como fatores indutores da gestão ambiental 
empresarial. 
 
 
 
DEFININDO OBJETIVOS 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
- compreender como as ações governamentais podem induzir 
as empresas a inserir no seu planejamento a variável 
ambiental. 
 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL – CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Inicialmente, buscaremos compreender o conceito de 
gestão ambiental empresarial. O termo gestão ambiental é 
bastante abrangente e frequentemente usado para designar 
ações ambientais em determinados espaços geográficos, 
visando ordenar as atividades humanas para que essas 
originem o menor impacto negativo 
possível sobre o meio ambiente, por 
exemplo, perda da qualidade da água 
de um rio, contaminação do solo e 
perda da biodiversidade. 
A gestão ambiental consiste na 
administração do uso dos recursos 
ambientais, com a finalidade de manter 
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ou recuperar a qualidade do meio ambiente, assegurar a 
produtividade dos recursos e o desenvolvimento social 
(BRASIL, 2001). 
Dentro das empresas, a gestão ambiental diz respeito 
ao conjunto de políticas e práticas administrativas 
organizacionais e operacionais, que levam em conta a 
proteção do meio ambiente por meio do controle dos 
aspectos ambientais, da eliminação ou mitigação de 
impactos e danos ambientais decorrentes do 
planejamento, implantação, operação, 
ampliação, realocação ou 
desativação das atividades da 
empresa. 
Hoje em dia, existem 
ferramentas de gestão 
ambiental que propiciam a 
incorporação não apenas 
dentro da empresa, mas uma 
avaliação em todas as fases da 
vida útil de um produto, isto 
é, as fases do ciclo de vida do 
produto (Figura 1). 
A figura abaixo apresenta 
uma indústria que interage com o meio 
ambiente através do consumo de matéria-
prima, consumo de energia elétrica, consumo de água, além 
da geração de resíduos, emissões atmosféricas, efluentes 
líquidos, dentre outras forma de poluição. Essa interação é 
chamada de aspecto ambiental da empresa, e pode causar 
alterações (consequências) no meio ambiente, como a 
poluição do ar, poluição de um recurso hídrico e exaustão de 
recursos naturais – minérios, água, áreas verdes. Essas 
alterações são denominadas impactos ambientais. 
 
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Com esse entendimento inicial sobre aspecto e 
impacto ambiental, é interessante refletir: a gestão ambiental 
é mais efetiva quando procura controlar as causas dos 
problemas ou corrigir as consequências? 
Diante do entendimento sobre gestão ambiental 
empresarial, vale a pena ressaltar que não são todas as 
empresas que investem na gestão ambiental, isso se deve 
muitas vezes à falta de percepção de seus administradores, 
pois os investimentos na área ambiental, ainda são 
percebidos como custos adicionais para a empresa e não 
como uma forma de reduzir custos, melhorar a imagem da 
empresa frente aos clientes, ou mesmo de se buscar 
vantagens competitivas. Contudo, organizações pró-ativas 
identificam resultados econômicos e resultados estratégicos 
do engajamento da organização com a causa ambiental. 
Assim, observe na figura 2 como a introdução da 
variável ambiental no ambiente empresarial foi induzida por 
 Figura 1 – Elementos componentes da gestão ambiental empresarial 
 Fonte: Pimenta, H. C. D. 
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um processo de mudança da conscientização, comportamento 
e atitude ambiental da sociedade, Governo e mercado, os 
quais constituem os três fatores que serão detalhados a partir 
desta aula. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
A atividade a seguir deve ser feita antes de prosseguir nos 
estudos da aula. Apresente o seu entendimento sobre: 
- gestão ambiental empresarial; 
- a diferença de aspecto e impacto ambiental. 
 
 
Figura 2 – Fatores Indutores da Gestão Ambiental Empresarial. 
Fonte: Barbieri (2004). 
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O PAPEL DO GOVERNO COMO FATOR INDUTOR DA 
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL 
 
Para iniciar o entendimento sobre o Governo como um 
fator indutorda gestão ambiental empresarial, devemos 
compreender que as ações governamentais voltadas para o 
meio ambiente ocorrem quando o Governo adota 
instrumentos e mecanismos para gerenciar o meio ambiente, 
principalmente a relação das atividades produtivas com os 
recursos naturais. 
Destaca-se que as ações governamentais voltadas 
para o meio ambiente foram intensificadas após a Conferência 
de Estocolmo, realizada em 1972 na Suécia, que 
firmou a base para um novo entendimento a 
respeito das relações entre o meio 
ambiente e o desenvolvimento. 
Nessa conferência, foi 
estabelecido que o enfoque do 
planejamento e da gestão pressupõe 
uma utilização mais racional dos 
recursos disponíveis. Assim, a gestão 
dos recursos naturais aparece como um 
dos principais componentes da gestão 
das interações entre sociedade e 
natureza e das transformações recíprocas (desenvolvimento 
de atividades econômicas, por exemplo) através de ações de 
natureza preventiva ou corretiva destinadas a otimizar as 
formas de utilização dos recursos ambientais. 
Vale lembrar que as décadas de 1960, 1970 e 1980 
foram marcadas pelo acontecimento de diversos desastres 
ecológicos provocados pelas atividades produtivas, 
destacando-se: desastre em Minamata, Japão, que levou à 
morte de milhares de pessoas contaminadas pelo mercúrio 
lançado no mar pelas empresas locais; o acidente náutico do 
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superpetroleiro Torrey Canyon, o qual derramou 320 mil 
toneladas de petróleo bruto do mar, além do navio Exxon 
Valdez, que lançou milhares de toneladas de petróleo no 
Alaska; o acidente industrial em Seveso, Itália, quando uma 
pluma tóxica de tetra-cloro-benzo-paradioxina espalhou-se por 
uma área de 1970 hectares; o vazamento em uma fábrica de 
pesticidas em Bhopal, Índia, que provocou a morte de 
milhares de pessoas; o acidente na Usina de Chernobyl, na 
Ucrânia; dentre outros (BARBIERI, 1997). 
Tais fatos contribuíram para as mudanças nas políticas 
governamentais de meio ambiente e 
nos conceitos de 
gerenciamento nas 
atividades produtivas. 
Muitos países 
produziram novas 
constituições após a 
Conferência de 
Estocolmo, incluído a 
variável ambiental, é o 
caso do Chile (1972), 
da Grécia (1975), de Portugal (1976) e da 
Espanha (1978) (ANDRADE; 
CHIUVITE, 2004). 
No Brasil, até o inicio da 
década de 1980, a legislação ambiental era marcada por 
instrumentos pontuais, pouco interligados e com baixa 
eficácia, como o caso do Código Florestal (Decreto nº 
2793/34), do Código das Águas (Decreto nº 24643/34), do 
Estatuto da Terra (Lei nº 4504/64), do Código de Pesca 
(Decreto nº 221/67), do Código de Mineração (Decreto nº 
2793/34), dentre outros (PIMENTA, 2008). 
De forma tardia, apenas em 1980 surgiu a Lei nº 6803, 
que estabeleceu as diretrizes básicas para o zoneamento 
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industrial nas áreas críticas de poluição, e a Lei nº 6972/81, 
que instituiu a criação de estações ecológicas e de áreas de 
proteção ambiental, além da Lei nº 6938/81, que instaurou a 
Política Nacional do Meio Ambiente. E em 1988, a 
Constituição foi alterada, inserindo um capítulo sobre meio 
ambiente. (PIMENTA, 2008). 
Em relação à Política Nacional de Meio Ambiente, 
esse dispositivo instituiu uma série de instrumentos de 
políticas públicas, destacando-se o licenciamento e a revisão 
de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras e o 
estabelecimento de padrões de qualidade ambiental. 
(BRASIL, 1981). 
Esses instrumentos estão classificados como 
instrumentos de comando e controle, os quais regulamentam 
diretamente as atividades produtivas, tendo como objetivo 
limitar e condicionar o uso de bens naturais, estabelecer 
níveis máximos de poluentes constantes no meio ambiente e 
realizar atividades e o exercício de liberdades individuais em 
benefício da sociedade como um todo. 
Em particular, o licenciamento ambiental, através da 
emissão das licenças prévia, instalação e 
operação, condiciona, restringe e exige as 
medidas de controle ambiental necessárias 
para manter a qualidade ambiental. 
Dentro dos instrumentos de comando e 
controle, vale citar, além do licenciamento 
ambiental, o estabelecimento de padrões de 
lançamento e os padrões de qualidade 
ambiental. 
Os padrões de lançamento consistem 
no estabelecimento, através de legislações, 
de quanto é a carga poluidora que uma 
atividade produtiva pode emitir no meio ambiente, isto é, um 
condicionamento de quanto uma empresa pode emitir de 
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poluente. Como exemplo, destaca-se a Resolução do 
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA n° 
357/2005, que estabelece os limites das cargas poluidoras de 
um efluente liquido em um rio. 
Já os Padrões de Qualidade Ambiental estabelecem 
os níveis máximos de poluentes constantes no meio 
ambiente. Um exemplo disso é a Resolução CONAMA n° 
003/90, que você conhece através de outras disciplinas, e que 
institui os padrões de qualidade do ar e as concentrações de 
poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a 
saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como 
ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio 
ambiente em geral. 
Assim, os empreendimentos passaram, em tese, a se 
responsabilizar em controlar sua poluição gerada e recuperar 
possíveis danos causados ao meio ambiente, dentro de 
padrões estabelecidos na legislação. 
Essa abordagem de responsabilidade sobre a poluição 
fundamenta o Princípio do Poluidor-Pagador. Por exemplo, 
um empreendimento que 
antes lançava seu 
efluente líquido sem 
tratamento em um 
corpo d’água, passa a 
ser obrigado a tratar e 
dispor adequadamente 
dentro de padrões 
estabelecidos pela legislação. 
Caso o empreendimento não 
tratasse seus poluentes, ele 
pagaria uma taxa ao Governo para efetuar o 
tratamento ou permitir a dispersão em um corpo hídrico. 
Nesse contexto, a atividade poluidora é induzida a diminuir 
sua poluição para evitar cobranças elevadas. 
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Assim, como você pode observar, essa é uma outra 
forma que o Governo pode induzir a gestão ambiental, isto é, 
a cobrança pelo uso dos recursos naturais, seja para extração 
de matéria-prima, seja pela utilização do meio receptor em 
sua capacidade assimilativa. Essa forma de ação 
governamental força os agentes poluidores a uma moderação 
do uso para evitar custos elevados. 
A cobrança pelo uso de recursos naturais e a cobrança 
pela dispersão da poluição dentro da capacidade de 
assimilação são classificadas como 
instrumentos de econômicos. Esse 
mecanismo permite maior eficiência da 
gestão pública dos recursos naturais, 
além de arrecadar recursos que 
possam assegurar a sustentabilidade 
institucional desses mecanismos e do 
arcabouço regulatório que os apoia. 
Assim, o uso de mecanismos 
econômicos na intervenção 
governamental sobre as empresas teria 
mais efetividade na proteção do meio 
ambiente. Por exemplo, a indução de 
práticas de redução da poluição 
através da produção mais limpa, 
através de políticas públicas (e.g. 
incentivos fiscais, subsídios, dentre 
outras). 
Entretanto, o foco 
governamental se restringiu fortementea práticas de políticas de comando e 
controle, dentro de uma realidade de 
falta de preparo e infraestrutura para o 
Estado agir frente à grande quantidade 
de empresas. 
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É notório que a gestão ambiental no Brasil é 
caracterizada pela desarticulação dos diferentes organismos 
envolvidos, pela falta de coordenação e pela escassez de 
recursos financeiros e humanos para o gerenciamento das 
questões relativas ao meio ambiente. 
Há, ainda, muitos dispositivos criados na legislação 
que não foram regulamentados na sua totalidade. É caso da 
Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 
9433/97, que estabelece entre seus instrumentos a cobrança 
pelo uso de recursos hídricos, a qual tem como objetivos 
reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário 
uma indicação de seu real valor; incentivar a racionalização 
do uso da água e obter recursos financeiros para o 
financiamento dos programas e intervenções contemplados 
nos planos de recursos hídricos. 
Esse instrumento forçaria aqueles 
empreendimentos que utilizam águas 
subterrâneas ou superficiais a racionalizar 
seu uso, uma vez que esse recurso passaria 
a ser cobrado pelo seu valor, além da 
redução da geração de efluentes líquidos ou 
a minimização da carga poluidora desses, 
quando lançados em corpo d’água. 
Para concluir a aula, precisamos ter 
em mente que, com o não atendimento da 
legislação e outras formas de cobrança do 
Governo, as empresas podem sofrer sérias 
penalidades como multas e embargos, além 
de correrem o risco de serem fechadas pelo 
Governo. As pendências ambientais das 
empresas com o Governo são chamadas de 
passivos ambientais. 
 
 
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ATIVIDADE 2 
A intervenção governamental nas empresas ocorre de forma 
geral através dos instrumentos de comando e controle e os 
instrumentos econômicos. Dessa forma, apresente qual a 
diferença entre esses instrumentos, e exemplifique. 
 
 
RESUMINDO 
Nesta aula, você aprendeu sobre o Governo como um fator 
indutor da gestão ambiental empresarial. Aprendeu, ainda, 
quais são as principais formas da interação do Governo com 
as empresas, visando a qualidade ambiental, destacando os 
instrumentos de comando e controle (licenciamento ambiental, 
padrões de emissão e padrões de qualidade ambiental) e os 
instrumentos econômicos. 
 
 
 
 
 LEITURAS COMPLEMENTARES 
 
Para um melhor entendimento da ação governamental 
voltada para o meio ambiente recomendamos a leitura dos 
dispositivos legais abaixo, os quais fundamentam alguns 
instrumentos governamentais: 
- Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 - dispõe sobre a 
Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos 
de formulação e aplicação, e dá outras providências. 
- Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 - 
regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental 
estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente. 
 
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AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS 
 
 
Considerando que você já compreende bem a importância do 
papel do Governo para controlar a relação das atividades 
produtivas com o meio ambiente, faça uma consulta na 
Resolução CONAMA n° 237/1997 e verifique quais as 
atividades produtivas precisam ter a Licença Ambiental. Em 
seguida, verifique se no seu município existe alguma dessas 
atividades poluidoras. 
 
 
CONHECENDO AS REFERÊNCIAS 
 
 
 
ANDRADE, Tereza Cristina Silveira; CHIUVITE, Telma 
Bartholomeu Silva. Meio ambiente – um bom negócio para a 
indústria: práticas de gestão ambiental. São Paulo: Tocalino, 
2004. 161 p. 
 
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: 
as estratégias de mudança da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 
2004. 159 p. 
 
______. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos 
e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004. 328 p. 
 
BRASIL. Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre 
a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e 
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras 
providências. In: MEDAUAR, Odete. Coletânea de legislação 
ambiental. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 996 
p. 
 
______. Lei n° 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a 
Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema 
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, 
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regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e 
altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que 
modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. In 
MEDAUAR, Odete. Coletânea de legislação ambiental. 6. 
ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 996 p. 
 
______. Ministério do meio ambiente. Educação ambiental: 
curso básico à distância – conceitos, história, problemas e 
alternativas. 2. ed. v. 5. Brasília: MMA; Diretoria de Educação, 
2001. 
 
CÁNEPA, Eugenio Miguel. Economia da poluição. In: MAY, 
Peter H; LUSTOSA; Maria Cecília; VINHA, Valéria. (Orgs.). 
Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2003. 318 p. 
 
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 1999. 169 p. 
 
PIMENTA, Handson Cláudio Dias. Produção mais Limpa 
como uma ferramenta da sustentabilidade empresarial: 
um estudo de múltiplos casos em empresas do estado do Rio 
Grande do Norte. 2008. 190 f. Dissertação (Mestrado em 
Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte, 2008. 
 
YOUNG, Carlos Eduardo F; MAY, Peter H; VINHA, Valéria. 
Tendências macroeconômicas e a geopolítica da 
competitividade global da sustentabilidade. In: CONSELHO 
EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL. Relatório de sustentabilidade empresarial 
- 2004. Disponível em: 
<http://www.cebds.org.br/cebds/pub-docs/relatorio-
sustentabilidade/rel-2004-br/ufrj.pdf>. Acesso em: 2 mar. 
2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
 
 
 
- aspecto ambiental: elemento das atividades, produtos ou 
serviços de uma organização que pode interagir com o meio 
ambiente. 
 
- ciclo de vida de produto: estágios sucessivos e 
encadeados de um sistema de produto, desde a aquisição de 
matéria-prima ou geração de recursos naturais à disposição 
final do produto após o tempo de vida útil em um aterro 
sanitário. 
 
- dano Ambiental: qualquer lesão ao meio ambiente causado 
por condutas ou atividades de pessoa física ou jurídica de 
direito público ou direito privado. 
 
- impacto ambiental: qualquer modificação do meio 
ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em 
parte, dos aspectos ambientais da organização. 
 
 
ILUSTRAÇÕES POR PÁGINA 
 
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