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Gestão de Resíduos e Meio Ambiente

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ANÁLISE AMBIENTAL E 
GESTÃO DE RESÍDUOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Adriana Helfenberger Coleto Assis 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Introdução à gestão de resíduos 
A agressão ambiental está descontrolada e os danos por ela gerados já 
são irreversíveis. É necessário seguir procedimentos que protejam o meio 
ambiente e promovam a sua sustentabilidade, para frear os impactos desses 
ataques e reduzir o desequilíbrio ambiental. É preciso ainda que haja uma 
interação harmônica entre o meio físico, o biológico e o socioeconômico, que 
precisam estar alinhados para garantia da prosperidade de uma nação, 
preservando o meio ambiente. Para isso, é importante saber escolher a matéria-
prima adequada, conseguir substituir materiais ambientalmente prejudiciais, 
minimizar erros e reprocessos, bem como diminuir o consumo de insumos e 
combustíveis, a fim de possibilitar uma produção sustentável. 
TEMA 1 – ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 
O meio ambiente configura uma interação entre o meio físico (ar, água e 
solo), o meio biológico (fauna e flora) e o meio socioeconômico (atividades 
antrópicas), conforme a Figura 1 a seguir. 
Figura 1 – Interações no meio ambiente 
 
Fonte: Coleto, 2021. 
Meio 
ambiente
Meio biológico
Meio 
socioeconômicoMeio físico
 
 
3 
A harmonia entre esses meios garante a qualidade da integração e da 
interação do conjunto que forma o meio ambiente. Toda vez que reciclamos 
resíduos sólidos, tratamos os efluentes, resguardamos o patrimônio histórico e 
arqueológico, defendemos os animais e as florestas estamos agindo para que o 
equilíbrio ambiental seja atingido. 
Toda organização apresenta aspectos produtivos que podem causar 
modificações no meio ambiente, em função do que consome, gera ou emite no 
desenvolver de suas atividades. Por isso, saber como administrar os insumos, 
as matérias-primas, os combustíveis, os resíduos gerados e os produtos 
fabricados são uma forma ambientalmente correta de uma organização produzir. 
Na Figura 2, é possível verificar as atividades existentes em uma organização e 
perceber que cada uma é responsável por diferentes impactos ambientais 
quantitativos e/ou qualitativos de emissões atmosféricas, de geração de resíduos 
sólidos, de despejo de efluentes líquidos, do uso de energia, de matérias-primas 
e de insumos. 
Figura 2 – Os setores de uma organização 
 
Fonte: Coleto, 2021. 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), por meio 
da Resolução n. 1/1986, conceitua impacto ambiental como sendo qualquer 
alteração das propriedades químicas, físicas e biológicas do meio ambiente 
(Brasil, 1986). Esse impacto pode ser causado por qualquer forma de energia ou 
matéria resultante de atividade humana que gere comprometimento direto ou 
Organização
Refeitório
Processo 
produtivo
Logística
ManutençãoAdministrativo
Almoxarifado
Inspeção
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html
 
 
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indireto: da saúde, da segurança e do bem-estar da população; das atividades 
sociais e econômicas; das condições estéticas e sanitárias; da biota e da 
qualidade dos recursos ambientais. 
Podemos afirmar que aspecto ambiental é a causa e impacto ambiental é 
o efeito causado. Vejamos exemplos relacionados ao aspecto ambiental e ao 
impacto gerado, no Quadro 1. 
Quadro 1 – Relações entre aspecto ambiental e impacto causado 
Aspecto ambiental Impacto ambiental 
Captação de água em ribeirão próximo à 
organização 
Esgotamento de recursos hídricos 
Despejo de efluente líquido Alteração da qualidade do corpo receptor 
Uso de carvão como combustível Alteração da qualidade do ar 
Corte da mata ciliar Assoreamento e extinção de rios 
Lixões Contaminação do solo por chorume 
Desmatamento Ameaça à biodiversidade animal e vegetal 
Queima de entulho a céu aberto Alteração da qualidade do ar 
Fonte: Coleto, 2021. 
A defesa do meio ambiente representa parte essencial do conceito de 
desenvolvimento. Por isso, é necessário que as organizações desenvolvam 
processos, estratégias e atitudes ambientalmente corretas, economicamente 
viáveis, socialmente justas e culturalmente diversificadas para garantirem a 
sobrevivência dos recursos naturais, ao mesmo tempo que possibilitem aos 
seres humanos e à sociedade elaborarem soluções sustentáveis de 
desenvolvimento. O monitoramento dos aspectos ambientais de cada atividade 
de uma organização é essencial para o controle dos impactos ambientais 
proporcionados por ela e para o desenvolvimento de estratégias de melhoria 
contínua. 
TEMA 2 – ORIGEM DOS RESÍDUOS 
Os conceitos atribuídos ao lixo e aos resíduos apresentam-se bastante 
específicos. O primeiro representa tudo o que não pode ser reaproveitado ou 
reciclado, enquanto o segundo se relaciona às substâncias provenientes da 
 
 
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atividade humana que podem provocar efeitos consideráveis ao homem e ao 
meio ambiente, mas que, se reutilizadas, parcial ou totalmente, geram economia 
dos recursos naturais e novas possibilidades econômicas. 
Na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 
10004:2004, há uma classificação geral dos resíduos. Eles são conceituados 
como “[...] materiais no estado sólido ou semissólido que resultam de atividades 
de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e 
varrições” (ABNT, 2004a). 
A classificação dos resíduos facilita o seu gerenciamento estratégico, 
sendo realizada com base nas suas características e propriedades identificáveis, 
basicamente de acordo com suas origens e graus de periculosidade. A origem 
do resíduo é um fator importante nessa caracterização uma vez que possibilita 
a identificação do responsável direto pelo seu gerenciamento e direciona quais 
parâmetros normativos devem ser seguidos quando do acondicionamento e 
correto destino de um resíduo. A Lei n. 12.305/2010 estabelece que os resíduos 
sejam classificados, quanto à origem, em domiciliares, comerciais, públicos, 
industriais, de serviços hospitalares e de saúde, de serviços de transportes, 
agrossilvopastoris, da construção civil e de mineração (Brasil, 2010). 
A logística permite que se tenha um sistema de responsabilidade 
compartilhada para o correto destino de resíduos sólidos, pela qual governos, 
empresas e consumidores passam a ser responsáveis pela segregação, 
descarte e destino adequado dos resíduos. A ideia é prover um sistema 
sustentável com base em economia nos processos produtivos das empresas, 
uma vez que esses resíduos voltam para cadeia produtiva, diminuindo o 
consumo de matérias-primas e insumos. 
Provenientes das atividades diárias em residências, os resíduos de 
origem domiciliar são constituídos por restos de alimentos (também conhecidos 
por lixo orgânico), jornais e revistas, embalagens poliméricas, papel higiênico, 
fraldas descartáveis, pilhas, solventes, baterias e diversos outros itens. Esses 
materiais devem seguir as políticas públicas de coleta e segregação de resíduos 
e, por fim, serem destinados a aterros sanitários devidamente controlados. 
Vale ressaltar a necessidade do estímulo à logística reversa, não apenas 
pelo seu potencial associado à reciclagem, mas também em virtude do consumo 
e geração considerável de resíduos perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas 
e materiais contaminados que, se não separados adequadamente, são 
 
 
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destinados como resíduos domiciliares e comprometem o tempo de vida útil dos 
aterros sanitários, assim como proporcionam contaminação do líquido (chorume) 
ali gerado. 
Conforme a Lei n. 12.305/2010, os resíduos de origem comercial e de 
prestadores de serviço são compostos por papel, papelões, polímeros, madeira, 
metais e materiais provenientes das atividades de asseio dos funcionários 
(Brasil, 2010). Eles podem conter produtos perigosos ao meio ambiente e 
nocivos à saúde humana, equivalentes aos encontrados no lixo de origem 
doméstica. Também são representados por resíduosnão perigosos que, quando 
não reciclados, são destinados a aterros sanitários convencionais. 
Os resíduos originados nos serviços de limpeza urbana, varrição de ruas, 
galerias, praias, podas de árvores, limpezas de terrenos e córregos apresentam 
baixo potencial de poluição. Esses resíduos não apresentam problema quanto a 
sua composição, mas, na maioria dos casos, compreendem volumes elevados 
e também são destinados a usinas de compostagem ou aterros sanitários 
urbanos. 
Os resíduos de origem agrossilvopastoril são oriundos das atividades 
agrícola, pecuária e silvícola. Eles apresentam grande volume e características 
específicas vinculadas às embalagens poliméricas usadas no acondicionamento 
de sementes, adubos, agrotóxicos, produtos veterinários e fitossanitários, a 
medicamentos veterinários vencidos, óleos e lubrificantes de maquinários 
agrícolas, além de a materiais orgânicos originados nas sobras de biomassa das 
colheitas e das criações de animais em confinamento. A falta de conscientização 
com relação ao manuseio adequado desses materiais faz com que sejam 
misturados aos resíduos comuns dispostos nos vazadouros municipais. Em uma 
realidade piorada, muitas vezes são queimados nas próprias propriedades 
rurais, gerando gases tóxicos (dioxinas e furanos). 
Vale ressaltar que a Resolução do Conama n. 316/2002 estabelece regras 
para o sistema de tratamento térmico de resíduos, a fim de minimizar os 
impactos associados à geração de dioxinas e furanos (Brasil, 2002b). As 
embalagens de agrotóxico devem ser criteriosamente descontaminadas, longe 
dos aquíferos e incineradas ou depositadas em aterros industriais. O volume 
associado ao resíduo de origem agrossilvopastoril é bastante significativo: 
estamos falando de toneladas de resíduos produzidos diariamente, sendo, nesse 
caso, imprescindível o desenvolvimento de tecnologias limpas de conversão 
 
 
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desses resíduos. Um exemplo muito interessante está associado ao estrume 
gerado na criação de porcos em confinamento, o qual representa um 
considerável passivo ambiental, mas que, quando tratado adequadamente, pode 
gerar energia elétrica e biofertilizantes, que por sua vez podem ser reutilizados 
na própria propriedade rural que originou o estrume. 
Os serviços hospitalares e de saúde, por sua vez, podem conter resíduos 
de origem patogênica oriundos de hospitais, clínicas, farmácias, postos de 
saúde, consultórios médicos e dentários, compostos por seringas, agulhas, 
algodões, luvas, sangue coagulado, gazes, bandagens, meios de cultura, 
remédios com prazos de validade vencidos, restos orgânicos, radiografias, 
resinas e outros materiais potencialmente contaminantes, que não devem ser 
destinados a aterros sanitários. Alguns hospitais possuem câmara crematória; 
outros, fornos de micro-ondas e, em alguns municípios, são adotadas valas 
sépticas apropriadas para o descarte controlado desses resíduos, conforme 
normas técnicas e legislação vigentes – Resolução da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa) n. 306/2004 e Resolução do Conama n. 358/2005 
(Brasil, 2004, 2005). 
Os produtos assépticos gerados em serviços hospitalares e de saúde, 
como papéis, restos de alimentos, resíduos de limpeza e outros que não tenham 
contato direto com pacientes, são considerados como resíduos domiciliares. 
Além desses, os serviços de saúde podem gerar resíduos radioativos, que 
emitem radiações acima dos limites permitidos pelas normas ambientais. No 
Brasil, o manuseio, o acondicionamento e a disposição final do lixo radioativo 
ficam a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem). 
Vale recordar o acidente ocorrido em Goiânia em setembro de 1987, 
quando o desmembramento, por catadores de papel, de uma cápsula de césio-
137 oriundo de um aparelho de radioterapia resultou no maior desastre 
radiológico do Brasil, com inúmeras mortes e dezenas de pessoas contaminadas 
por aquele elemento químico. O resíduo em questão possuía aproximadamente 
3 cm de comprimento e 90 g de peso. Até então, os envolvidos desconheciam a 
sua periculosidade, e distribuíram partes e porções do pó azul brilhante aos 
conhecidos. 
Os resíduos gerados em portos, aeroportos, terminais rodoviários e 
ferroviários podem conter elementos contaminantes manipulados pelos viajantes 
de outros países, regiões ou cidades. Constituídos principalmente por restos de 
 
 
8 
alimentos e embalagens, materiais de higiene e asseio pessoal, eles necessitam 
de gerenciamento semelhante aos resíduos dos serviços hospitalares e de 
saúde. 
Quando analisamos os processos industriais, é perceptível que eles 
geram uma quantidade considerável de contaminantes provenientes de diversas 
indústrias de transformação. Logo, as atividades industriais são as principais 
produtoras de resíduos perigosos, e sua gestão requer planejamento detalhado, 
investimento financeiro e técnico apropriado. Por se tratarem de resíduos com 
características específicas, devem ser segregados individualmente, conforme 
designação adotada pela ABNT NBR 10004:2004, que classifica os resíduos 
industriais em duas categorias: classe I (perigosos) e classe II (não perigosos) 
(ABNT, 2004a). A maioria das organizações desenvolve programas de 
gerenciamento de resíduos, trabalhando estrategicamente com as melhores 
opções de destino, que vão da reciclagem à recuperação energética. 
Os resíduos oriundos da construção civil, decorrentes de obras de 
expansão urbana de empresas públicas e privadas, são, em sua grande maioria, 
constituídos por materiais inertes e reaproveitáveis (areia, cal, cimento e argila), 
podendo apresentar elementos tóxicos como tintas e solventes; e com uma parte 
associada a resíduos recicláveis como polímeros diversos (tubos e conexões de 
redes hidráulicas e elétricas), papel, papelão e madeiras. Por determinação legal 
(Brasil, 2010), todos os resíduos oriundos da construção civil que não forem 
reciclados ou reutilizados devem ser depositados em aterros sanitários. Vale 
enfatizar que o volume desses resíduos também é significativo, o que 
compromete o tempo de vida útil dos aterros sanitários. Portanto, investir em 
tecnologias de reaproveitamento é muito importante. Os resíduos oriundos de 
demolição podem ser britados, classificados e utilizados como materiais de 
enchimento para aterramento, pavimentos rodoviários, produção de calçadas, 
entre outros empregos. 
O Brasil produz substâncias minerais não energéticas que apresentam 
características específicas que dependem do processo, do minério e da 
localização da jazida em relação à superfície. Grandes volumes e massas 
desses materiais são extraídos e movimentados, gerando basicamente dois 
tipos principais de resíduos sólidos: os estéreis e os rejeitos. Os estéreis estão 
associados aos materiais escavados, não apresentam valor econômico e ficam 
geralmente dispostos a céu aberto. Já os resíduos resultantes do processo de 
 
 
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beneficiamento são denominados rejeitos, devendo ser acondicionados e 
tratados em conformidade com as normas técnicas vigentes no país. 
É difícil mensurar o volume de resíduos sólidos originados nas atividades 
de mineração em função da complexidade e da diversidade das operações 
tecnológicas utilizadas. Essas variações estão associadas às características 
específicas dos minérios. O ferro, por exemplo, é um dos elementos mais 
abundantes na crosta terrestre, sempre encontrado na forma de minério, nunca 
isolado. Os seus principais representantes são: hematita (Fe2O3), magnetita 
(Fe3O4), siderita (FeCO3), limonita (Fe2O3.H2O) e pirita (FeS2), cada qual com 
uma porcentagem específica de ferro, que por isso deve ser transformado de 
forma distinta. 
TEMA 3 – COLETA SELETIVA 
O serviço de limpeza urbana foi oficialmente iniciado no Brasil em 25 de 
novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital 
do Império do Brasil. Nessa ocasião, em decorrênciado Decreto n. 3.024/1880, 
assinado pelo então imperador, foi aprovado o contrato de limpeza e irrigação 
da cidade (Brasil, 1880). Muito tempo se passou, até que, na Eco-92 (1992), foi 
estabelecido um compromisso cooperativo, entre os países para o estudo de 
soluções para os problemas socioambientais, o qual englobava a importância da 
coleta seletiva. Mas foi somente em 1997, com base na mesma Agenda 21, que 
a coleta seletiva foi efetivamente colocada em prática no país, com o propósito 
de firmar compromissos da sociedade brasileira com o desenvolvimento 
sustentável. 
O correto manejo ambiental dos resíduos gerados vai além do seu simples 
depósito ou reaproveitamento. Ele contempla mudanças no processo produtivo 
e no consumo, bem como a maximização da reciclagem e o reaproveitamento 
de materiais, fortalecendo e ampliando os sistemas nacionais de segregação dos 
resíduos. Maximizar o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos fortalece e 
amplia os sistemas nacionais de reutilização e reciclagem de resíduos. Difundir 
informações técnicas e instrumentos de política adequados, que estimulem a se 
operacionalizar os sistemas de reutilização e reciclagem, é o grande objetivo a 
ser alcançado. 
Dessa forma, a prática da coleta seletiva deve ser alicerçada na 
educação, uma vez que, com base nela, é possível construir valores sociais, 
 
 
10 
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a 
conservação ambiental. A responsabilidade de cada segmento da sociedade 
com relação à coleta seletiva está fundamentada na Lei n. 9.795/1999, a qual 
dispõe sobre a política ambiental e institui a política de educação ambiental 
(Brasil, 1999). Cada setor da sociedade precisa desenvolver suas obrigações de 
forma coerente, a fim de alcançar os objetivos estabelecidos pela lei, os quais 
estão dispostos no Quadro 2. 
Quadro 2 – Setores sociais e suas obrigações com relação à coleta seletiva 
Setor Obrigações 
Poder Público Estabelecer políticas públicas de acordo com a Constituição 
Federal (art. 205 e 225), que promovam a educação 
ambiental em todos os níveis de ensino e engajamento da 
sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio 
ambiente (Brasil, 1988). 
Instituições de ensino Promover a educação ambiental de maneira integrada aos 
programas educacionais. 
Órgãos integrantes do Sistema 
Nacional do Meio Ambiente 
(Sisnama) 
Promover ações de educação ambiental integradas aos 
programas de conservação, recuperação e melhoria do 
meio ambiente. 
Meios de comunicação de 
massa 
Colaborar ativa e permanentemente com a disseminação de 
informações e práticas educativas sobre meio ambiente e 
incorporar a dimensão ambiental em sua programação. 
Empresas, entidades de 
classe, instituições públicas e 
privadas 
Promover capacitação dos colaboradores, para melhoria e 
controle efetivo sobre o ambiente de trabalho e suas 
repercussões no meio. 
Sociedade Suportar a formação de valores, atitudes e habilidades que 
propiciem prevenção, identificação e solução de problemas 
ambientais. 
Fonte: Elaborado com base em Brasil, 1999. 
A participação do gerador do resíduo na coleta seletiva é essencial para 
o sucesso do gerenciamento de resíduos, pois possibilita o recolhimento dos 
materiais recicláveis diretamente da fonte, havendo apenas a necessidade de 
uma segregação prévia desses resíduos. Outro fator importante é a participação 
do serviço de limpeza pública do município, das indústrias fabricantes de 
embalagem e das indústrias recicladoras, que deverão estar integradas ao 
projeto. O programa de coleta seletiva deve ser parte de um sistema amplo de 
gestão de resíduos sólidos regular, com estabelecimento de uma triagem e um 
destino final sustentavelmente adequado aos resíduos. 
 
 
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A responsabilidade para com o meio ambiente deve estar clara para as 
organizações, pois são elas as fabricantes de volumes consideráveis de 
resíduos sólidos. Elas devem compreender a necessidade de se reduzir o 
crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, 
transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, que ocasionam o 
aumento de lixões e aterros sanitários. 
A Resolução do Conama n. 275/2001 estabelece um código de cores para 
os diferentes tipos de resíduos e incentiva a reciclagem como ferramenta para 
alcançar a sustentabilidade e a redução do consumo de recursos naturais não 
renováveis, matérias-primas, energia e água (Brasil, 2001). Programas de coleta 
seletiva são mantidos por Administração Pública nos níveis federal, estadual e 
municipal, conforme as cores padronizadas pelo Conama e descritas no Quadro 
3. 
Quadro 3 – Padrão de cores conforme o Conama 
Cor Resíduo 
Azul Papel/papelão 
Vermelho Plástico 
Verde Vidro 
Amarelo Metal 
Preto Madeira 
Laranja Resíduos perigosos 
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde 
Roxo Resíduos radioativos 
Marrom Resíduos orgânicos 
Cinza Resíduos gerais não recicláveis, misturados ou contaminados, não 
passíveis de separação 
Fonte: Elaborado com base em Brasil, 2001. 
O objetivo do padrão de cores estabelecido pela Resolução do Conama 
n. 275/2001 (Brasil, 2001) é facilitar o depósito e tratamento dos resíduos 
gerados, com o objetivo de ampliar o alcance dos serviços que se ocupam dos 
resíduos e prover a toda a população serviços de coleta e depósito de resíduos 
ambientais seguros, que protejam a sua saúde. Assim sendo, os governos, 
 
 
12 
segundo sua capacidade e recursos disponíveis, devem, quando apropriado, 
propor serviços de recolhimento de resíduos à altura das necessidades, oferecer 
serviços adequados de tratamento de resíduos e saneamento ambiental para 
toda a população, inclusive a rural. 
A coleta seletiva de resíduos sólidos facilita o manejo, separação e 
comercialização do material pelas cooperativas de reciclagem. Esses materiais 
recicláveis compõem cerca de 40% dos resíduos sólidos doméstico e seu 
aproveitamento, além de poupar energia, contribui para a redução da quantidade 
e do volume de resíduos que são dispostos em aterros, ampliando a vida útil 
desses locais de destinação. 
Figura 3 – Segregação de resíduos por características: polímeros, papelão e 
madeira 
 
Fonte: Coleto, 2021. 
Nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil, as políticas de segregação são mais 
fortemente observadas, onde, respectivamente, 46% e 32% dos municípios 
possuem programas de coleta seletiva. 
TEMA 4 – PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
O desenvolvimento social e econômico do homem influencia as 
características e o volume de resíduos gerados, mas, durante anos, não 
representou um problema ambiental, uma vez que esses resíduos eram 
naturalmente depurados. Com o advento da Revolução Industrial, o modo de 
produção agrícola e manual foi deixado de lado e a utilização de máquinas para 
auxílio das ações humanas ampliou a produção e os mercados. Essa fabricação 
de produtos em alta escala provocou grandes efeitos ambientais, provenientes 
 
 
13 
da extração de recursos naturais e da geração de rejeitos. Os resíduos sólidos 
são uma das mais representativas formas de poluição ambiental, isso decorrente 
de suas características de não degradabilidade. 
A preocupação geral com a preservação do meio ambiente em que 
habitamos é uma questão de sobrevivência, de garantia de sobrevida às 
gerações presentes e às futuras. Diante da complexidade associada à 
degradação, os desafios para a preservação ambiental são diversos e 
relacionam temas como excesso de poluição, desenvolvimento sustentável, 
resíduos sólidos, mudanças climáticas, contaminação da água e aquecimento 
global. É necessário gerenciar os resíduos, administrar a melhor disposição final 
desses, a fim de se minimizar os seus impactos, sendo possível adotar um 
conjunto de ações financeiras, normativas, operacionais e de planejamento para 
coletar, segregar, tratar e destinar resíduos da maneiramais sustentável 
possível. 
Uma opção plausível é que cada organização cuide melhor de seus 
resíduos, conforme gerenciamento estabelecido em um Programa de 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Ele é obrigatório para diversas 
empresas desde 1998, em virtude da publicação da Lei n. 9.605/1998. Contudo, 
sua formalização e principalmente sua posição de condicionante para o 
licenciamento ambiental foram ajustadas apenas pela Lei n. 12.305/2010, que 
institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Brasil, 1998, 2010). 
Desde então, uma grande variedade de empresas passou a ser obrigada a 
elaborar o plano – antes, isso já acontecia em boa parte dos grandes geradores 
de resíduos do Brasil, uma vez que muitos deles já eram certificados, portanto já 
cumpriam a exigência de elaboração do plano de gerenciamento de resíduos. 
O gerenciamento de resíduos sólidos envolve diferentes órgãos da 
Administração Pública e da sociedade com o propósito de promover o asseio 
nos municípios, sempre com foco na preservação do meio ambiente e da 
qualidade de vida dos cidadãos. Para esse gerenciamento, características 
intrínsecas dos resíduos devem ser levadas em consideração para que lhes seja 
dado o tratamento correto ou o destino adequado, sempre se levando em conta 
a qualidade técnica do resíduo e a viabilidade econômica, além das 
peculiaridades climáticas, demográficas e urbanísticas de cada região. Para que 
essas condições sejam satisfeitas, as normas existentes devem ser seguidas e 
 
 
14 
as ações financeiras, operacionais e de planejamento devem ser estabelecidas 
de modo articulado e integrado. 
O gerenciamento deve relacionar ações de manejo de resíduos sólidos, 
contemplando os aspectos referentes à geração, à segregação, ao 
acondicionamento (Figura 4), ao transporte, ao tratamento e à disposição final, 
uma vez que são pré-requisitos para solicitação do processo de licenciamento. 
Figura 4 – Acondicionamento correto de resíduo industrial (A: polímeros; B: papel 
e papelão; C: lixo orgânico para compostagem; D: entulho de obras) 
 
 
Fonte: Coleto, 2021. 
O PGRS deverá representar o envolvimento dos responsáveis pela 
geração dos resíduos, com o intuito de proteger os colaboradores e a 
comunidade de riscos insalubres associados aos resíduos. Alternativas 
tecnológicas devem ser estimuladas para se reduzir os impactos ambientais 
decorrentes da geração e destinação de resíduos, sempre se buscando o 
atendimento das aspirações sociais e os aportes econômicos que possam 
sustentá-las. Parcerias, políticas e arranjos sistemáticos deverão ser articulados 
para tratar resíduos recicláveis de forma específica, enfatizando o potencial 
transformador de cada um desses processos. 
A B 
C D 
 
 
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TEMA 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DA GESTÃO DE RESÍDUOS 
O princípio ambiental prevencionista teve origem em nosso país já 
durante o período de colonização. As intituladas ordenações do reino, 
promulgadas durante a colonização portuguesa, continham regras de conduta 
que impediam práticas destinadas ao desperdício e à destruição dos recursos 
naturais – até algumas designações a respeito da proteção da fauna eram 
colocadas em prática. Outra preocupação ambiental foi relatada durante a 
colonização holandesa no Nordeste, por meio da proibição do lançamento do 
bagaço da cana-de-açúcar em águas superficiais, bem como com limitações 
referentes à proteção dos cajueiros, animais e pássaros. 
Com a transferência da corte lusitana para o Brasil, a preocupação 
ambiental se manteve. Um dos grandes feitos dessa época foi a criação, por D. 
João VI, do Real Jardim Botânico, destinado à adaptação e criação de espécies 
naturais. Após a Independência do Brasil, o Código Criminal de 1830 definiu 
condutas acerca do corte ilegal de matas; e, em 1850, a Lei de Terras doutrinou 
a respeito de derrubadas e queimadas florestais (Brasil, 1830, 1850). 
Mas é notório que, somente no final da década de 1970, por meio da 
Portaria n. 53/1979 do já extinto Ministério do Interior (Minter), passou a ocorrer 
um controle efetivo sobre a geração de resíduos sólidos no país (Brasil, 1979). 
O ponto de partida, o começo que no sentido jurídico significa o conjunto de 
regras e preceitos de base para todas as espécies de ações jurídicas, foi a 
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (1972), 
realizada em Estocolmo, na Suécia, e cujas bases foram ampliadas na Eco-92 
(1992), no Rio de Janeiro. Foram essas duas conferências que criaram princípios 
globais de proteção ao meio ambiente a serem seguidos, conquanto que 
adaptáveis às realidades culturais e sociais e à legislação de cada país. Antes, 
a Constituição Federal, em seu art. 225, já dispusera sobre a proteção ao meio 
ambiente; e a Lei n. 6.938/1981 instituíra a Política Nacional do Meio Ambiente 
e seus instrumentos e criara o Sisnama, dando um início mais efetivo à 
abordagem das questões ambientais no país (Brasil, 1981, 1988). 
A necessidade de estabelecer âmbitos de representação governamentais 
que assegurassem os mecanismos de implantação e consolidação da Política 
Nacional do Meio Ambiente, em todo o nível da Federação, foi suprida com a 
criação do Sisnama, constituído por órgãos e instituições ambientais associadas 
 
 
16 
ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário e ao Ministério 
Público. A estrutura do Sisnama segue seis níveis político-administrativos 
diferenciados, em que cada órgão desempenha uma função específica, 
fundamentada da seguinte maneira: 
1. Conselho de Governo (órgão superior) – responsável por dar assessoria 
ao presidente da República para formulação da Política Nacional do Meio 
Ambiente e das diretrizes governamentais para o meio ambiente e o uso 
dos recursos ambientais. 
2. Conama (órgão consultivo e deliberativo) – tem por objetivo assessorar o 
Conselho de Governo, estudando e lhe propondo diretrizes de políticas 
governamentais para o meio ambiente e uso dos recursos naturais, além 
de deliberar, em suas competências, acerca das normas e padrões 
compatíveis com um meio ambiente ecologicamente equilibrado e uma 
sadia qualidade de vida da população. 
3. Ministério do Meio Ambiente – MMA (órgão central) – sua função consiste 
em planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política Nacional do 
Meio Ambiente e as chamadas diretrizes governamentais para o meio 
ambiente. 
4. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
– Ibama (órgão setorial da Administração Pública Federal) – desenvolve 
atividades de preservação e conservação, controle e fiscalização do uso 
de recursos naturais (água, fauna, flora, solo e ar). 
5. Órgãos estaduais (órgãos seccionais) – responsáveis pela execução de 
programas e projetos e pelo controle e fiscalização das atividades 
capazes de provocar degradação ambiental. 
6. Órgãos locais – órgãos responsáveis pelo controle e fiscalização dessas 
atividades capazes de gerar degradação ambiental, no âmbito dos 
municípios. 
A hierarquia governamental associada ao Sisnama é bastante complexa 
e está representada na Figura 5. 
 
 
 
 
 
 
17 
Figura 5 – Estrutura do Sisnama 
 
Fonte: Elaborado com base em Brasil, 1981. 
A Lei n. 9.605/1998 determina que o Conama é o órgão competente para 
elaborar as diretrizes técnicas para implementação da Política Nacional do Meio 
Ambiente, cujas regras quem descumpri-las estará sujeito a punições, com 
penas que vão desde multas bastante altas até a reclusão e a detenção do 
agente infrator (Brasil, 1998). A fiscalização ambiental, por sua vez, fica a cargo 
do Ibama, das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e dos respectivos órgãos 
ambientais de controle ambiental. 
O Brasil apresenta uma legislação ambiental bastante representativa, 
sendo que a regulação do tratamento dos resíduos sólidos é exercida pela 
atuação, em âmbito nacional, do Conama, mediantedecretos e regulamentos 
desenvolvidos de maneira específica para atingir os objetivos específicos de 
proteção ao meio ambiente dos estados e municípios, sempre que necessário. 
Dentre as resoluções do Conama, destaca-se a Resolução n. 313/2002, que 
trata da implementação das diretrizes nacionais visando ao controle dos 
resíduos industriais e impõe a obrigatoriedade de realização de inventário dos 
resíduos industriais gerados e/ou existentes no país (Brasil, 2002a). 
A ABNT elabora procedimentos de padronização dessas diretrizes e de 
conformidade das ações de proteção ao meio ambiente com os requisitos 
Conselho de 
Governo
MMA
Ibama
Órgãos seccionais dos 
estados
Órgãos locais nos municípios
Conama
 
 
18 
estabelecidos pela legislação. As denominadas normas brasileiras 
regulamentam diretrizes, características e orientam sobre determinado assunto, 
material, produto, processo ou serviço ligados à preservação do meio ambiente. 
Essas normas não são obrigatórias, tendo em vista que não são criadas pelo 
Poder Público, mas sim por instituição privada. Contudo, são usadas para 
uniformizar as estruturas de trabalho na área. Vale ressaltar que, de acordo com 
a legislação brasileira, na falta de uma normalização técnica nacional sobre um 
determinado assunto, podem ser utilizadas normas técnicas emitidas por 
organismos internacionais (International Organization for Standardization – e 
ISO, International Electrotechnical Commission – IEC, British Standards 
Institution – BSI, National Fire Protection Association – NFPA, entre outros). 
Dentre as normas da ABNT que tratam sobre resíduos sólidos é possível 
relacionar a ABNT NBR 10004:2004, que classifica os resíduos sólidos; a ABNT 
NBR 10005:2004 e a ABNT NBR 10006:2004, que dispõem sobre os 
procedimentos para obtenção de extrato lixiviado e solubilizado de resíduos 
sólidos; a ABNT NBR 10007:2004, que define a amostragem de resíduos sólidos; 
e a ABNT NBR 13463:1995, sobre a coleta de resíduos sólidos. Com relação 
aos locais de disposição final de resíduos sólidos, a ABNT NBR 8419:1992 
dispõe sobre aterros sanitários e controlados de resíduos sólidos urbanos, 
enquanto a ABNT NBR 13896:1997 define critérios para o projeto implantação e 
operação de aterros de resíduos não perigosos (ABNT, 1992, 1995, 1997, 
2004a, 2004b, 2004c, 2004d). 
NA PRÁTICA 
Toda organização que não desenvolve uma gestão de resíduos 
apropriada coloca em risco a vida e a saúde de seus funcionários e da 
população. Como exemplo, podemos citar um caso ocorrido em uma empresa 
de tintas e solventes localizada em Jacarezinho, no Paraná, em que 
aproximadamente 20 mil tambores foram identificados carregados, repletos de 
produtos químicos altamente tóxicos, e estocados de forma incorreta a 
aproximadamente 500 metros do Centro daquele município. Além dos tambores, 
outros tipos de resíduos, como plástico e papelão, eram dispostos de maneira 
irregular na propriedade. O local era utilizado como depósito de lixo industrial e 
foi interditado pela Justiça no primeiro semestre de 2012, em função do passivo 
ambiental ali incorretamente acondicionado. O depósito foi lacrado, mas os 
 
 
19 
produtos que lá havia continuaram armazenados, sofrendo, com a ação do 
tempo, corrosão, que proporciona o vazamento e a possível contaminação do 
lençol freático. 
Figura 6 – Acondicionamento irregular de resíduos 
 
Créditos: Alona Siniehina/Shutterstock; Alex Visualnue/Shutterstock. 
Quais os impactos para o ambiente da existência desse lixo tóxico? De 
quem é a responsabilidade por ele? Trata-se de um passivo ambiental? Comente 
a respeito. 
FINALIZANDO 
É mundial a preocupação com o meio ambiente, e o ano de 2020 mostrou 
que é necessário salvaguardá-lo. Com base nisso, cada país define seu contexto 
constitucional e regulamenta, por meios legais, como protegê-lo, de forma mais 
geral ou mais específica. No Brasil, a estratégia de regulamentar a preservação 
do meio ambiente de modo amplo faz com que a legislação seja muito 
abrangente. 
As questões referentes à proteção ambiental exigem mecanismos 
eficazes de cooperação. Problemas ambientais como a diminuição da camada 
de ozônio, o efeito estufa e a chuva ácida estimularam o desenvolvimento de 
condições normativas referentes à defesa do meio ambiente, estabelecidas por 
meio de resoluções, decretos e leis cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento 
sustentável. Além disso, é necessário compreender que o desenvolvimento 
sustentável pode gerar benefícios econômicos a toda a sociedade. 
 
 
 
20 
REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 8419:1992: 
apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos – 
procedimento. Rio de Janeiro, 1992. 
_____. ABNT NBR 10004:2004: resíduos sólidos – classificação. Rio de Janeiro, 
2004a. 
_____. ABNT NBR 10005:2004: procedimento para obtenção de extrato lixiviado 
de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004b. 
_____. ABNT NBR 10006:2004: procedimento para obtenção de extrato 
solubilizado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004c. 
_____. ABNT NBR 10007:2004: amostragem de resíduos sólidos. Rio de 
Janeiro, 2004d. 
_____. ABNT NBR 13463:1995: coleta de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 
1995. 
_____. ABNT NBR 13896:1997: aterros de resíduos não perigosos – critérios 
para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 1997. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial 
da União, Brasília, 5 out. 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso 
em: 12 abr. 2020. 
_____. Decreto n. 3.024, de 25 de novembro de 1880. Coleção de Leis do 
Império do Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, p. 86, 1880. Disponível em: 
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3024-25-
novembro-1880-546760-norma-pl.html>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
_____. Lei de 16 de dezembro de 1830. Coleção de Leis do Império do Brasil, 
Rio de Janeiro, v. 1, p. 142, 1830. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm>. Acesso em: 
12 abr. 2021. 
_____. Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850. Coleção de Leis do Império do 
Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, p. 307. Disponível em: 
 
 
21 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0601-1850.htm>. Acesso em: 12 abr. 
2021. 
_____. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da União, Brasília, 
2 set. 1981. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
_____. Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Diário Oficial da União, 
Brasília, 13 fev. 1998. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
_____. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, 28 
abr. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. 
Acesso em: 12 abr. 2021. 
_____. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Diário Oficial da União, Brasília, 
3 ago. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
BRASIL. Ministério do Interior. Portaria n. 53, de 1º de março de 1979. Diário 
Oficial da União, Brasília, 8 mar. 1979. Disponível em: 
<https://www.ima.al.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/Portaria-nb0-
53.79.pdf.>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução n. 306, de 7 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, 
10 dez. 2004. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.
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Resolução n. 1, de 23 de janeiro de 1986. Diário Oficial da União, Brasília, 17 
fev. 1986. Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=23>.Acesso em: 
12 abr. 2021. 
_____. Resolução Conama n. 275, de 25 de abril de 2001. Diário Oficial da 
União, Brasília, 19 jun. 2001. Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273>. Acesso em: 
12 abr. 2021. 
 
 
22 
_____. Resolução n. 313, de 29 de outubro de 2002. Diário Oficial da União, 
Brasília, 22 nov. 2002a. Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=335>. Acesso em: 
12 abr. 2021. 
_____. Resolução n. 316, de 29 de outubro de 2002. Diário Oficial da União, 
Brasília, 20 nov. 2002b. Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=338>. Acesso em: 
12 abr. 2021. 
_____. Resolução n. 358, de 29 de abril de 2005. Diário Oficial da União, 
Brasília, 4 maio 2005. Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=462>. Acesso em: 
12 abr. 2021. 
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE 
HUMANO, 1972, Estocolmo. Declaração... Estocolmo: ONU, 1972. Disponível 
em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/meio-ambiente/declaracao-
de-estocolmo-sobre-o-ambiente-humano.html>. Acesso em: 12 abr. 2021. 
ECO-92 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o 
Desenvolvimento, 1992, Rio de Janeiro. Agenda 21. Rio de Janeiro: ONU, 1992. 
 
	CONVERSA INICIAL
	Introdução à gestão de resíduos

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