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UNIVERSIDADE FEFERAL DO RIO GRANDO DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA FRANCE JONES RODRIGUES DE CARVALHO O CUIDADO ONCOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS NO BRASIL SANTA CRUZ- RN 2018 FRANCE JONES RODRIGUES DE CARVALHO O CUIDADO ONCOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS NO BRASIL Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientador: Prof. Dr. Diego de Sousa Dantas Co-orientadora: Profa. Esp. Amanda Almeida Gomes Dantas SANTA CRUZ – RN 2018 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA Carvalho, France Jones Rodrigues de. O cuidado oncológico na atenção primária à saúde: uma revisão sistemática das práticas profissionais no Brasil / France Jones Rodrigues de Carvalho. - 2018. 31f.: il. Artigo Científico (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. Santa Cruz, RN, 2018. Orientador: Diego de Sousa Dantas. 1. Atenção Básica - Artigo Científico. 2. Paciente Oncológico - Artigo Científico. 3. Atenção Primaria à Saúde - Artigo Científico. I. Dantas, Diego de Sousa. II. Título. RN/UF/FACISA CDU 614 Elaborado por José Gláucio Brito Tavares de Oliveira - CRB-15/321 FRANCE JONES RODRIGUES DE CARVALHO O CUIDADO ONCOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS NO BRASIL Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Aprovado em: _____de___________de______. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Diego de Sousa Dantas–Orientador Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Profª. Msc. Thaissa Hamana de Macedo Dantas- Membro da Banca Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Profª. Esp. Adriano Lourenço - Membro da Banca Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6 2 MÉTODOLOGIA ................................................................................................................... 8 3 RESULTADOS ....................................................................................................................... 9 4 DISCUSSÃO .......................................................................................................................... 12 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 14 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... ..15 O Cuidado oncológico na atenção primária à saúde: uma revisão sistemática das práticas profissionais no Brasil Resumo: Objetivo: Identificar as ações que são realizadas na atenção primária no território brasileiro voltadas para o câncer e o paciente oncológico. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, baseada nas recomendações do PRISMA e nos preceitos da Cochrane Handbook, que buscou conhecer as experiências brasileiras de cuidado direcionadas à oncologia na atenção Primária em saúde. Uma busca sistemática de artigos, por dois pesquisadores independentes em maio de 2018 na Biblioteca virtual em Saúde – BVS. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: estudos que objetivassem a apresentação de ações de qualquer natureza (educativa, diagnóstico, intervenção ou planejamento-gestão) direcionadas para o câncer ou para o paciente com câncer ou ainda para os familiares desses pacientes desenvolvida na atenção primária à saúde por qualquer núcleo profissional e serviço da rede. Resultados: A busca inicial na base de dados resultou em 7.001 artigos, porém após aplicação do filtro para publicações referentes ao Brasil, esse número caiu para 585 publicações identificadas. Desse total, apenas 20 artigos foram incluídos na síntese qualitativa. Conclusões: O estudo mostra que, em relação aos pacientes oncológicos, foi visto em diversos estudos que a maioria dos profissionais da Atenção Básica, não conhecem a Política Nacional de Atenção Oncológica e não tem qualificação para prestar assistência ao paciente oncológico. Sendo assim, fica evidente a necessidade de formação continuada dos profissionais da AB para um melhor manejo do câncer como uma questão de saúde pública. Palavras-chave: Atenção primária à saúde, Estratégia saúde da família, Paciente oncológico, Profissionais de saúde. Abstract: Objective: to identify the actions that are performed in primary care in the Brazilian territory focused on cancer and oncological patient. Method: This is a systematic review of the literature, based on the recommendations of PRISMA and the precepts of the Cochrane Handbook, which sought to know the Brazilian experiences of care directed to oncology in primary health care. A systematic search for articles by two independent researchers in May 2018 in the Virtual Health Library - VHL. The inclusion criteria were: studies that aimed to present actions of any nature (educational, diagnostic, intervention or planning-management) directed at cancer or cancer patients or to the relatives of these patients developed in the primary care health by any professional core and network service. Results: The initial search in the database resulted in 7,001 articles, but after applying the filter for publications referring to Brazil, this number fell to 585 identified publications. Of this total, only 20 articles were included in the qualitative synthesis. Conclusions: The study shows that in relation to cancer patients, it has been seen in several studies that most Primary Care professionals are not aware of the National Cancer Care Policy and do not have the qualification to provide care to cancer patients. Thus. It is evident the need for continuous training of AB professionals to better manage cancer as a public health issue. Key-words: Primary health care, Family health strategy, Oncology patient, Health professionals.. 1 INTRODUÇÃO A Atenção Primária à Saúde (APS) é o local de primeiro contato do paciente com unidades de saúde. É formada por um conjunto de atividades clínicas bastante diversificadas de baixa densidade tecnológica, onde existe um serviço com capacidade para a resolução de grande parte dos problemas de saúde por eles apresentados. O que inclui, em muitos países, como no Brasil, as atividades de saúde pública. Entretanto, por trás desse consenso, existem diferentes concepções a respeito de seu significado. Em alguns países, a atenção primária é interpretada como um programa focalizado e seletivo, que oferta uma quantidade reduzida de serviços, com objetivo de responder a algumas necessidades de grupos populacionais de baixa renda, mesmo sem garantir possibilidade de acesso a outros recursos do sistema. Já em outros países, como Canadá e em vários países europeus, a atenção primária é vista como o primeiro nível de um sistema de saúde com oferta de serviços clínicos dequalidade, responsável pela coordenação do cuidado e organização do sistema (LAVRAS, 2011). A atenção primária de saúde passou por uma fase inicial de expansão de cobertura de forma lenta e interiorizada no país. A partir de 1998 após a execução do Piso de Atenção Primaria que resultou em uma mudança de perfil e velocidade, levando a expansão e consolidação do Projeto Saúde da Família, que foi instituído em 2002 com o objetivo de estimular a expansão da estratégia em grandes centros urbanos, nos cinco anos seguintes, o governo federal aumentou o gasto com APS de 15,68% para 25,68%. Em 2013 após dez anos, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) alcançou a marca de 33.825 equipes, cobrindo 107.065.473 brasileiros, cerca de 55,2% da população. Atualmente com a segmentação dos sistemas de saúde, os problemas como os de iniquidade e ineficiência na prestação do cuidado, duplicidade de funções, desarticulação da rede de atenção, prejudica o acesso aos níveis de atenção mais complexos, e, portanto, descontinuidade e fragmentação do cuidado, provocando graves consequências para a população (ALMEIDA; NUNAN, 2012). Conforme consenso na literatura nacional e internacional, o alcance desses atributos pode ser parâmetro para avaliar a robustez da APS de um determinado sistema de saúde. A atenção primária possui quatro atributos essenciais, que são eles: atenção ao primeiro contato, integralidade, longitudinalidade e coordenação. A coordenação pode ser definida como a articulação entre diversos serviços e ações de atenção à saúde, independentemente de onde sejam prestados. Compete à APS realizar essa função, pois ela é a responsável por identificar as necessidades de atendimentos especializados, coordenar as referências para profissionais adequados e garantir a continuidade da atenção acompanhando os resultados terapêuticos e a evolução clínica dos pacientes nos diferentes níveis de atenção no sistema de saúde (SILVA; ANDRADE, 2014). A assistência à saúde da pessoa com câncer transfere parte da responsabilidade do tratamento para a família. Sendo assim, a de Estratégia Saúde da Família (ESF) se faz cada vez mais presente dos indivíduos, estabelecendo um relacionamento, buscando a integralidade na atenção aos doentes e ao núcleo familiar. Esse contato é imprescindível aos pacientes que convivem com uma neoplasia, e oportuniza a equipe multiprofissional um verdadeiro encontro ao compartilhar as dificuldades e angústias do ambiente domiciliar com os doentes. Estudos revelam que o paciente com câncer sabe a importância do cuidado e atitudes que colaborem para intensificar seus próprios recursos, a quais confiram resistência para manter o significado, compreensão e capacidade de gerenciamento de sua própria vida (WAKIUCHI J, MARCON SS, 2016). Todavia, alguns pacientes demonstram o desejo de receber um cuidado distinto, no qual haja espaço para uma relação baseada no apoio emocional, ao invés de dividir as responsabilidades e valorizar sua autonomia. Essas considerações vão ao encontro de novas inquietações no que tange ao cuidado do paciente com câncer: Como os pacientes com câncer sentem-se ao receber os cuidados dos profissionais da ESF e ao relacionar- se com estes em seu cotidiano? Ressaltase que tal realidade de cuidado, percebida sob a ótica dos próprios pacientes ainda merece aprofundamento na literatura, pois estudos recentes demonstram que a acessibilidade dos serviços da ESF é menor do que os profissionais percebem, além de que, os usuários acreditam que a quantidade de profissional na Atenção Primária é pequena para suas necessidades (WAKIUCHI J, MARCON SS, 2016). A Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas tem como principais objetivos: 1. Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado às pessoas com doenças crônicas. 2. Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas. 3. Impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas. 4. Contribuir para a promoção da saúde da população e prevenir o desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações. Nas ultimas décadas a incidência de câncer no Brasil e no mundo vem crescendo e tenderá a aumentar com o envelhecimento populacional. No Brasil, o câncer é responsável por cerca de 14% das causas de morte e representa a segunda causa de mortalidade geral. As estratégias para controle do câncer podem ser dirigidas a indivíduos assintomáticos ou sintomáticos (doença local ou doença avançada). As ações de prevenção primária e detecção precoce podem reduzir a incidência e a mortalidade do câncer em diferentes proporções para alguns tipos de câncer mais comuns. As ações envolvem a formulação de políticas e de instrumentos de planejamento e programação, assessoria, avaliação e monitoramento da qualidade e da produção de serviços (“Diretrizes nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias”, 2013). Objetivo: Identificar as ações que são realizadas na atenção primária no território brasileiro voltadas para o câncer e o paciente oncológico. 2 METODOLOGIA Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, baseada nas recomendações do PRISMA e nos preceitos da Cochrane Handbook, que buscou conhecer as experiências brasileiras de cuidado direcionadas à oncologia na atenção Primária em saúde. O levantamento de evidências envolveu a busca sistemática de artigos por dois pesquisadores independentes em maio de 2018 na Biblioteca virtual em Saúde – BVS. O portal regional da BVS foi escolhido por ser um espaço integrado de fonte de informação em saúde, compreendendo bases de dados de relevância para o Brasil e América Latina, como Scielo, LILACS e Medline. A seleção dos artigos foi realizada em 4 etapas: 1 – Identificação, que refere-se à busca conduzida no portal BVS, 2 – triagem, envolveu a remoção de estudos duplicados, triagem por título e resumo, 3 – Elegibilidade, que foi realizada por meio da leitura do texto completo e 4 – Inclusão, refere-se à etapa final e consiste na inclusão dos estudos na síntese qualitativa. A estratégia de busca envolveu o uso combinado dos descritores (Práticas OR Profissionais da Saúde) AND (Atenção Básica OR atenção Primária) AND câncer. O processo de busca não teve limitação quanto ao idioma ou data de publicação, contudo, limitou-se a estudos que abordavam conteúdo sobre o Brasil. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: estudos que objetivassem a apresentação de ações de qualquer natureza (educativa, diagnóstico, intervenção ou planejamento-gestão) direcionadas para o câncer ou para o paciente com câncer ou ainda para os familiares desses pacientes, desenvolvida na atenção primária à saúde por qualquer núcleo profissional e serviço da rede. Foram excluídos estudos de revisão, estudos teóricos ou de opinião de especialistas. Para controle metodológico do processo de triagem dos artigos, a concordância entre os dois revisores independentes foi avaliada por meio do coeficiente de Kappa. Nos casos em que não houve consenso quanto à inclusão ou não do estudo, um terceiro revisor foi consultado. No presente estudo, o nível de concordância entre os avaliadores foi considerado excelente (k=0.760). Os artigos incluídos na síntese qualitativa, foram examinados minuciosamente. A extração de dados envolveu: autores, ano de publicação, região do país, tipo de câncer, ações relatadas, público-alvo, núcleos profissionais envolvidos, se houve parceria com outros níveis de assistência e pontos positivos e negativos associados às intervenções. Os dados foram trabalhados de forma qualitativa e quantitativa, por meio de frequências absolutas e relativas. 3 RESULTADOS A busca inicial na base de dados resultou em 7.001 artigos, porém após aplicação do filtro para publicações referentes ao Brasil, esse número caiu para 585 publicações identificadas.Desse total, apenas 20 artigos foram incluídos na síntese qualitativa (Figura 1). A tabela 1 sintetiza as principais informações sobre os estudos incluídos na síntese qualitativa, sendo apresentadas características como autores, público-alvo, tipo de ações, parcerias dentro da rede e avaliação da experiência. A maioria dos estudos relatam experiências desenvolvidas na região sudeste (n=6) seguido por regiões nordeste e sul, cinco estudos cada, oriundos da região centro- oeste encontramos três estudos. Apenas um estudo foi realizado a nível nacional e não encontramos nenhum estudo relatando experiência da região norte. Os estudos encontrados foram publicados entre os anos 2008 a 2017, realizaram ações direcionadas para vários tipos de câncer, incluindo mama, câncer de colo do útero, câncer de boca e pênis, por exemplo. Contudo, o câncer mais abordado pelas ações na atenção primária foi o câncer de colo do útero, com oito estudos realizados. As ações foram realizadas em sua maioria nas UBS (55%) e dentre o rol de ações pode-se destacar, ações de prevenção ao câncer de mama e câncer de boca nas UBS, triagem de pacientes com indicação de cuidados paliativos, ação clínica de rastreio de diagnóstico, ações de educação e promoção da saúde e entrevista sobre conhecimento dos profissionais de saúde acerca do câncer. Também houve relatos de ações direcionadas para percepção dos usuários e gestores de serviços de saúde Os presentes estudos tiveram como público-alvo os usuários das UBS, pacientes oncológicos, gestores de saúde, coordenadores de UBS e os profissionais de saúde, médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagens e auxiliar de consultório odontológico. Em um dos estudos encontrados foi visto que os municípios de maior porte populacional apresentaram significativamente maior adequação e mais adequada estrutura para realização dos exame para diagnóstico do Câncer do Colo do Útero (CCU) (TOMASI; SILVA, 2015). Em outro foi visto que a criação de uma matriz permitiu organizar os atributos da Atenção Básica, possibilitando relacioná-los aos indicadores de estrutura, processo e resultado trabalhados, afirmando que existem deficiências na Atenção Básica que comprometem a acessibilidade, cobertura e adscrição, integralidade, continuidade e efetividade. Verificou-se a realização de ações nos diferentes níveis de prevenção ao câncer, a disponibilidade de serviços de apoio diagnóstico e sobre a organização da rede de atenção (SANTIAGO; ANDRADE; PAIXÃO, [s.d.]). Achados de um estudo atendem à expectativa de avaliar a integralidade na dimensão do acesso na atenção ao CCU. Identificando os pontos ineficazes do SUS, favorecendo a tomada de decisão pelos gestores e visando à melhoria da qualidade na atenção ao CCU (BRITO-SILVA et al., [s.d.]). Já em outro percebeu-se que as mulheres entrevistadas apresentaram conhecimentos superficiais sobre o CCU e seu exame de rastreamento. Essa situação pode evidenciar a insuficiência das práticas de promoção e educação em saúde, realizadas nas APS (BARBOSA; DE LIMA, [s.d.]). Por um estudo, pode-se concluir que pequenos avanços estão sendo alcançados pelas ESF no Brasil, uma vez que o atendimento dos usuários portadores de câncer tem possibilitado enfoque no cuidado emocional e biológico da doença, principalmente aos cuidadores. A ESF tem imenso potencial para identificar pessoas com necessidades de cuidados paliativos e prestar cuidados paliativos em nível básico nos cuidados primários, levando em conta as necessidades das famílias como objetivo central (ORIGINAL et al., 2010). No entanto, um estudo mostrou que quanto mais altas as coberturas de ESF, menos adequadas estavam as unidades de saúde (TOMASI; SILVA, 2015). Outro relatou a demora no atendimento, as dificuldades para agendamento de consultas, a falta de visita domiciliar, de materiais ou medicamentos específicos e de profissionais para atendimento (MARCUCCI et al., [s.d.]). Viu-se em outro estudo que no Brasil não existe uma estratégia para identificação de pacientes com necessidades de cuidados paliativos (CORRÊA et al., [s.d.]). Uma pesquisa encontrou uma redução da frequência de realização do exame citopatológico (AMARAL et al., [s.d.]). Um estudo mostrou que não há prioridade para realização do exame para o rastreamento oncológico nas unidades da ESF, já que as mulheres são atendidas de acordo com os seus desejos, entendimentos e de forma espontânea, não havendo uma organização ou planejamento para a oferta desse serviço (BEZERRA; BACHAREL, 2017). Outra pesquisa identificou que as ações profissionais dos enfermeiros que atendem as mulheres nas UBS são, principalmente, voltadas para o corpo físico gravídico da mulher. Dessa forma, o enfermeiro que assiste a mulher na atenção primária à saúde não tem como propósito a detecção precoce de anormalidades na mama ou outras doenças que possam acometer as mulheres (ZAPPONI; TOCANTINS; VARGENS, [s.d.]). Uma pesquisa limitou sua coleta de dados no entorno das UBS, sendo assim, sugere-se que novos estudos explorem outras fontes de informação no intuito de compreender o tema sob outra visão do público feminino (BARBOSA; DE LIMA, [s.d.]). Em outro foi observada uma grande variação entre as equipes quanto aos tempos mínimo e máximo de espera para atendimento com o estomatologista. Enquanto uma equipe relata que os pacientes aguardam em média um dia para serem atendidos, em outra equipe da mesma região, o tempo médio para o atendimento é de 120 dias (CASOTTI et al., [s.d.]). Em geral, os gestores não têm clareza sobre suas funções e poderes necessários para auxiliar na implementação dessa política. Foi observado que a atenção prestada pelo enfermeiro é realizada de forma variável, tanto na assistência direta ao paciente como aos seus familiares, o que evidencia, principalmente, que os profissionais inseridos nas equipes de ESF estão despreparados para assistirem os pacientes portadores de câncer em suas áreas descritas. Em relação ao Câncer de Pênis os enfermeiros entrevistados se queixaram de desconhecimento e falta de treinamento em relação à doença. Notou-se certa dificuldade em tecer explicações sobre um tema, muitos relataram pouco conhecimento sobre o tema, superficialmente baseado na ciência, além da total falta de capacitação sobre o assunto na atenção básica. 4 DISCUSSÃO No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) implantou a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO), que objetiva ofertar ao paciente com câncer cuidados que contemplem os três níveis de atenção à saúde, cada um com suas particularidades, atribuições e disponibilidade de equipamentos, configurando-se uma Rede de Atenção Oncológica (RAO). Essa RAO buscar garantir que todos os usuários oncológicos possuam acesso livre e rápido ao tratamento, com suporte pôr parte da equipe de saúde em todas as fases da trajetória assistencial recomendada pela Linha do Cuidado no Câncer (CECILIO, 2015). A Atenção Básica (AB) configura-se como um dos pontos de atenção dessa linha de cuidado, sendo considerada a porta de entrada do usuário nos serviços de saúde, tornando-se o cenário propício para o desenvolvimento de diversas ações no controle da neoplasia, concebendo um local privilegiado para a realização de ações voltadas para promoção e prevenção dessa condição (MORAIS, 2016). Apesar dos avanços no que diz respeito à criação e implementação da Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO), diversos estudos como foi apontado nesse trabalho demonstram que os profissionais que compõem a Atenção Básica, em sua grande maioria não conhecem essa política e não estão qualificados para prestar assistência ao paciente oncológico. A PNAO traz a Atenção Básica (AB) como um dos pontos de atenção dessa linha de cuidado, sendo considerada a porta de entrada do usuário nos serviçosde saúde, tornando-se o cenário propício para o desenvolvimento de diversas ações no controle da neoplasia, concebendo um local privilegiado para a realização de ações voltadas para promoção e prevenção dessa condição (MORAIS, 2016). E ainda direciona que a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) terá de agir, com ênfase na criação do vínculo, garantia da integralidade e longitudinalidade do cuidado do usuário e da sua família, através de visitas domiciliares apoio ao cuidador, procedimentos técnicos, consultas e atendimentos emocional, entre outras atribuições, devendo se fazer presente em todas as fases da doença (FERTONANI, 2016; SIMINO,2010). No entanto, a AB ainda está muito ligada às ações pontuais direcionadas à prevenção de alguns tipos de câncer e ao regime de diagnóstico, a exemplo do câncer de mama, colo do útero, próstata e pulmão, basicamente. Todavia, esta é encarregada não apenas pela prevenção e detecção precoce do câncer, mas também pela orientação do usuário quanto ao percurso que passará durante a fase de tratamento reduzindo assim a ocorrência de atrasos na assistência oncológica (CECILIO, 2015; BARROS, 2012). Os pacientes com câncer, quando são acolhidos e cuidados pela ESF experimentam distintos contextos assistenciais, uma vez que para eles, a assistência é configurada não apenas pela oferta de insumos e recursos terapêuticos, mas também pela conduta dos profissionais. Deste modo, apesar de prezarem o aparato assistencial, dado a fragilidade da experiência que estão vivenciando, anseiam uma assistência mais pessoalizada. Os resultados desse estudo mostraram que alguns usuários se defrontaram com a impessoalidade dos profissionais e falta de empatia, interação e singularização no cuidado, à medida que outros tiveram suas expectativas acolhidas, pois vivenciaram um amplo cuidado permeado por solicitude, partilha de sentimentos e respeito (WAKIUCHI,2016). É evidente o quão é necessário a formação continuada dos profissionais da AB para um melhor manejo do câncer como uma questão de saúde pública. Esta deficiência no cuidado pertinente à atenção oncológica é uma realidade comum a todas as categorias profissionais, com uma notoriedade importante no déficit na formação e de capacitação, sobretudo, na atenção básica à saúde (BARON, 2012). O desconhecimento dos profissionais sobre a PNAO se configura como um desafio para os gestores, visto que ela orienta a assistência ao usuário com câncer, sendo imprescindível sua ampla difusão dentro das equipes de ESF para garantir ao paciente oncológico e seus familiares uma assistência eficiente e qualificada ( SOUZA, 2017) 5 CONCLUSÃO A Atenção Básica (AB) é a porta de entrada do usuário nos serviços de saúde, mas em relação aos pacientes oncológicos foi visto em diversos estudos que a maioria dos profissionais da Atenção Básica, não conhecem a Política Nacional de Atenção Oncológica e não tem qualificação para prestar assistência ao paciente oncológico. E ainda direciona que a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) terá de agir, com ênfase na criação do vínculo, garantia da integralidade e longitudinalidade do cuidado do usuário e da sua família, devendo se fazer presente em todas as fases da doença. O estudo mostra que alguns usuários se depararam com a impessoalidade dos profissionais e falta de empatia, interação e singularização no cuidado, à medida que outros tiveram suas expectativas acolhidas. Sendo assim, fica evidente a necessidade de formação continuada dos profissionais da AB para um melhor manejo do câncer como uma questão de saúde pública. REFERENCIAS ADAMY, E. K. et al. Política nacional de atenção integral a saúdede do homem: vis{ã}o dos gestores do SUS. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online), v. 7, n. 2, p. 2415– 2424, [s.d.], 2015. ARAÚJO, E. S. et al. Avalia{ç}{ã}o do seguimento de mulheres com exames citopatol{ó}gicosalterados de acordo com as condutas preconizadas pelo Minist{é}rio da Sa{ú}de do Brasil em Goi{â}nia, Goi{á}s. Rev. bras. cancerol, v. 60, n. 1, p. 7–13, [s.d.], 2014. ARTICLE, A. 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Porto Alegre, v. 37, n. 1,2016. Figura 1: Fluxograma Prisma do Processo metodológico Tabela 1 Informações dos estudos incluídos na síntese qualitativa (n=20) Autores e ano Região do país Ações relatadas Público-alvo das ações e profissionais envolvidos Ação em parceria com outros serviços da rede Pontos positivos para linha de cuidado do câncer Pontos negativos para a linha de cuidado do câncer Correio et al. (2015) Nordeste Ações de Prevenção ao Câncer de Mama nas Unidades de Saúde da Família no Município de Carpina, Pernambuco A população do estudo foi composta por enfermeiras da ESF, provenientes de onze das quinze USFs existentes no município que de livre concordância aceitaram participar do estudo ação exclusiva da UBS O processo de educação em saúde serve para subsidiar a adesão satisfatória das usuárias aos serviços.. Sendo assim, recomenda-se aos gestores locais mais investimento em educação permanente com profissionais de saúde, com o propósito de preencher lacunas do perfil em saúde pública no âmbito da qualidade da assistência, promoção da saúde e prevenção da doença, singularmente, no pertencente à saúde da mulher, foco deste trabalho. Tomasi et al. (2015) Sul Estudo transversal com avaliação o módulo do PMAQ Unidades de atenção basica a saúde. ação exclusiva da UBS Os municípios de maior porte populacional apresentaram significativamente maior adequação da estrutura do que os de menor porte. E quanto mais altas as coberturas de ESF, menos adequadas estavam as unidades de saúde Marcucci et al. (2016), Sul triagem de pacientes com indicação de cuidados paleativos pacientes com indicação de cuidados paleativos ação exclusiva da UBS O uso da PCST nesta pesquisa permitiu a inclusão de indivíduos com maior capacidade funcional, mas com fatores relacionados com prognóstico limitado em curto e médio prazo, e que seriam excluídos se fossem avaliados somente pela EPK. A demora no atendimento, as dificuldades para agendamento de consultas, a falta de visita domiciliar, a falta de materiais ou medicamentos específicos e a falta de profissionais para atendimento. Corrêa et al. (2017), Sul aplicação do SPICT, uma ferramenta para ajudar a identificar pacientes que poderiam se beneficiar com cuidados paliativos. pacientes com indicação de cuidados paleativos ação exclusiva da UBS A Estratégia Saúde da Família tem imenso potencial para identificar pessoas com necessidades de cuidados paliativos e prestar cuidados paliativos em nível básico nos cuidados primários, levando em conta as necessidades das famílias como objetivo central. No Brasil, não existe uma estratégia para identificação de pacientes com necessidades de cuidados paliativos. Amaral et al. (2014) Centro Oeste ação clínica de rastreio diagnóstico médicos, enfermeiros, ação exclusiva da UBS Um aumento da frequência de realização do exame nos intervalos 2 anos, 3 anos. e redução da frequência, de realização do exame no intervalo menor que um ano e de um ano, técnicos de enfermagem e ACS. maior que 3 anos, aumento da frequência de realização do exame citopatológico em redução da frequência de realização do exame citopatológico em mulheres com menos de 25 anos de idade. Silva et al. (2014) Sudeste estudo de caso atravez de pesquisa avaliativa com base nos dados quantitativos e qualitativos. gestores, profissionais e usuárias dos serviços. Secretaria de Saude do municipio, e Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES/SP) Os achados deste estudo atendem à expectativa de avaliar a integralidade na dimensão do acesso na atenção ao CCU. Identificar os pontos de estrangulamentos no SUS favorece a tomada de decisão pelos gestores visando à melhoria da qualidade na atenção ao CCU. A cobertura insuficiente da citologia oncótica associada ao relato dos entrevistados permite compreender as dificuldades de acesso na atenção primária, bem como a fragilidade na busca ativa de casos. Zapponi et al. (2015) Sudeste atividades desenvolvidas pelo enfermeiro no atendimento à mulher enfermeiros UBS, Centros Municipais de Saúde e ESF. Esta pesquisa identificou que as ações profissionais dos enfermeiros que atendem as mulheres nas unidades básicas de saúde são, principalmente, as ações voltadas para o corpo físico gravídico da mulher. Sendo assim, o enfermeiro que assiste à mulher na atenção primária à saúde não tem como propósito da sua ação profissional, isto é, como motivos para, a detecção precoce de anormalidades na mama. Casotti et al. (2015) Sudeste Ações de prevenção primária do câncer de boca usuários dos serviços das UBS UBS e ESF Verificou-se a realização de ações nos diferentes níveis de prevenção ao câncer, a disponibilidade de serviços de apoio diagnóstico e sobre a organização da rede de atenção. Foi observada uma grandevariação entre as equipes quanto aos tempos mínimos e máximos de espera para atendimento com o estomatologista. Na Capital, enquanto uma equipe relata que os pacientes aguardam, em média, 1 (um) dia para serem atendidos por outra equipe da mesma região, o tempo médio é de 120 dias. Adamy et al. (2017) Sul entrevista sobre conhecimento dos gestores e a importância da implementação da PNAISH; recursos financeiros direcionados às ações de atenção à saúde do homem. gestores. ESF em geral, os gestores não têm clareza sobre suas funções e poderes necessários para auxiliar na implementação dessa política. Silva et al. (2017) Nordeste ações de educação/promoção da saúde e práticas preventivas do câncer cervicouterino. enfermeiros ESF não há prioridade para realização do exame de colpocitologia oncótica nas unidades da Estratégia Saúde da Família, uma vez que as mulheres são atendidas de acordo com os seus desejos, entendimentos e de forma espontânea, não havendo uma organização ou planejamento para a oferta desse serviço. Costa et al. Nordeste papel do enfermeiro e enfermeiros UBS e ESF A pesquisa trouxe benefícios como a Todos os entrevistados se queixaram de não ter (2015) o conhecimento do câncer de pênis e as ações adotadas na prática para prevenção do câncer de pênis. possibilidade de promover o conhecimento e a prática do enfermeiro sobre a prevenção do câncer de pênis, levando a uma reflexão sobre o que é saúde humana coberta, a ESF, e consequentemente, possibilitando a construção de redes educacionais. treinamento em câncer de pênis. Sobre o conhecimento do câncer de pênis, notou-se certa dificuldade em tecer explicações sobre um tema, muitos relataram pouco conhecimento sobre o assunto, superficialmente baseado na ciência, além da total falta de capacitação sobre o assunto na atenção básica; Simino et al. (2010) Sudeste Entrevista sobre conhecimento dos profissionais médicos, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliar de consultório dentário ação exclusiva da UBS Por este estudo, pode-se concluir que pequenos avanços estão colocados quando se toma a Estratégia de Saúde da Família no Brasil, uma vez que se verifica que o atendimento dos usuários, portadores de câncer, por trabalhadores de ESF, tem possibilitado enfoque no cuidado emocional e biológico da doença, principalmente aos cuidadores. Souza et al. (2017) Centro Oeste Praticas educativas enfermeiros UBS A atenção prestada pelo enfermeiro é realizada de forma variável, tanto na assistência direta ao paciente como aos seus familiares, o que evidencia, principalmente, que os profissionais inseridos nas equipes de ESF estão despreparados para assistirem os pacientes portadores de câncer em suas áreas adscritas. Araújo et al. (2014) centro Oeste ação clinica de rasteio diagnostico população feminina usuária do SUS, atendida nas UA BS Universidade Federal de Goiás 61,22% das mulheres com exames citopatológicos alterados tiveram seguimento ignorado, que possivelmente não foram submetidas às condutas preconizadas pelo MS para rastreamento do câncer do colo do útero, caracterizando assim uma grande preocupação pelo aumento de custos com a realização de exames desnecessários e o retardo do diagnóstico e tratamentode lesões precursoras. Bottari et al. (2008) sudeste praticas educativas usuários, profissionaisde saúde, gerentes de estabelecimentos de saúde e gestores de saúde. Ação exclusiva da UBS A proposta de uso do câncer cérvico- uterino como condição marcadora mostrou- se satisfatória. Foi possível analisar o acesso e o fluxo das usuárias dentro do sistema de saúde, identificando pontos chave que apresentam falhas na Atenção Básica. O estudo apresentou como limitação a falta de dados a respeito do seguimento das usuárias portadoras de câncer cérvico-uterino, pois não foi trabalhada nenhuma questão envolvendo o tema num dos cinco instrumentos do ELBPROESF. Bushatsky et al. (2014) Nordeste patricas educativas Mulheres USF Diante dos resultados alcançados, pôde-se constatar que há iniquidade com relação às ações de prevenção voltadas para o controle do câncer de mama na ESF do município estudado. Correa et al. (2012) sul praticas educativas saúde e gestores de saúde. UBS e ESF Foi possível analisar o acesso e o fluxo das usuárias dentro do sistema de saúde, identificando pontos chave que apresentam falhas na Atenção Básica. Barbosa (et al. (2016) Nordeste praticas educativas mulheres, na faixa etária de 25 a 59 anos Ação exclusiva da UBS Percebeu-se que as mulheres entrevistadas apresentaram conhecimentos superficiais e, por vezes, equivocados sobre o CCU e seu exame de rastreamento, o Papanicolaou. Essa situação pode evidenciar a insuficiência e/ou baixa qualidade das práticas de promoção e educação em saúde, realizadas nos serviços de APS. É necessário que as atividades educativas não sejam planejadas isoladamente pelas equipes de saúde. É importante construir práticas de produção compartilhada de saberes que promovam o empoderamento das mulheres, tornando-as sujeitos ativos que se reconheçam como capazes e responsáveis por sua própria saúde. Esta pesquisa limitou sua coleta de dados no entorno de unidades de saúde da família, desse modo, sugere-se que futuros estudos explorem outras fontes de informação no intuito de compreender o tema sob outras óticas do público feminino. Permanece a necessidade de se ampliarem estudos nessa temática, de modo a intensificar o debate em torno da saúde da mulher e seus fatores de influência. Sartoriae Frazão (2012) Sudeste Ações clinica de rastreio População acima de 50 anos Ação exclusiva da UBS O teste apresentou alta sensibilidade e valores de especificidade. Em vista, os níveis de alta precisão enfatizavam a importância de equipes de saúde bucal na estratégia saúde da família para facilitar a atenção primária mais abrangente. Stormo et al. (2014) Nacional Ações clinica de rastreio Mulheres Ação exclusiva da UBS A construção da matriz permitiu organizar os atributos da Atenção Básica, possibilitando relacioná-los aos indicadores de estrutura, processo e resultado trabalhados no estudo. Essa relação entre os atributos e os indicadores possibilitou afirmar que existem deficiências na Atenção Básica que comprometem a acessibilidade, cobertura e adscrição, integralidade, continuidade técnico- científica e efetividade. NORMAS DA REVISTA CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA Escopo e política Cadernos de Saúde Pública/Reports in Public Health (CSP) publica artigos originais com elevado mérito científico que contribuem com o estudo da saúde pública em geral e disciplinas afins. Desde janeiro de 2016, a revista adota apenas a versão on-line, em sistema de publicação continuada de artigos em periódicos indexados na base SciELO. Recomendamos aos autores a leitura atenta das instruções antes de submeterem seus artigos a CSP. Como o resumo do artigo alcança maior visibilidade e distribuição do que o artigo em si, indicamos a leitura atenta da recomendação específica para sua elaboração. (leia mais – link resumo). Não há taxas para submissão e avaliação de artigos. A Revista adota o sistema Ephorous para identificação de plagiarismo. Os artigos serão avaliados preferencialmente por três consultores da área de conhecimento da pesquisa, de instituições de ensino e/ou pesquisa nacionais e estrangeiras, de comprovada produção científica. Após as devidas correções e possíveis sugestões, o artigo será aceito pelo Corpo Editorial de CSP se atender aoscritérios de qualidade, originalidade e rigor metodológico adotados pela revista. Os autores mantém o direito autoral da obra, concedendo a publicação Cadernos de Saúde Pública, o direito de primeira publicação. Forma e preparação de manuscritos Recomendamos aos autores a leitura atenta das instruções abaixo antes de submeterem seus artigos a Cadernos de Saúde Pública. 1. CSP aceita trabalhos para as seguintes seções: 1.1 – Perspectivas: análises de temas conjunturais, de interesse imediato, de importância para a Saúde Coletiva (máximo de 1.600 palavras); 1.2 – Debate: análise de temas relevantes do campo da Saúde Coletiva, que é acompanhado por comentários críticos assinados por autores a convite das Editoras, seguida de resposta do autor do artigo principal (máximo de 6.000 palavras e 5 ilustrações); http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc 1.3 – Espaço Temático: seção destinada à publicação de 3 a 4 artigos versando sobre tema comum, relevante para a Saúde Coletiva. Os interessados em submeter trabalhos para essa Seção devem consultar as Editoras; 1.4 – Revisão: revisão crítica da literatura sobre temas pertinentes à Saúde Coletiva, máximo de 8.000 palavras e 5 ilustrações. Toda revisão sistemática deverá ter seu protocolo publicado ou registrado em uma base de registro de revisões sistemáticas como por exemplo o PROSPERO (http://www.crd.york.ac.uk/prospero/); as revisões sistemáticas deverão ser submetidas em inglês (leia mais – LINK 3); 1.5 – Ensaio: texto original que desenvolve um argumento sobre temática bem delimitada, podendo ter até 8.000 palavras (leia mais – LINK 4); 1.6 – Questões Metodológicas (LINK 5): artigos cujo foco é a discussão, comparação ou avaliação de aspectos metodológicos importantes para o campo, seja na área de desenho de estudos, análise de dados ou métodos qualitativos (máximo de 6.000 palavras e 5 ilustrações); artigos sobre instrumentos de aferição epidemiológicos devem ser submetidos para esta Seção, obedecendo preferencialmente as regras de Comunicação Breve (máximo de 1.700 palavras e 3 ilustrações); 1.7 – Artigo: resultado de pesquisa de natureza empírica (máximo de 6.000 palavras e 5 ilustrações). Dentro dos diversos tipos de estudos empíricos, apresentamos dois exemplos: artigo de pesquisa etiológica (LINK 1) na epidemiologia e artigo utilizando metodologia qualitativa (LINK 2); 1.8 – Comunicação Breve: relatando resultados preliminares de pesquisa, ou ainda resultados de estudos originais que possam ser apresentados de forma sucinta (máximo de 1.700 palavras e 3 ilustrações); 1.9 – Cartas: crítica a artigo publicado em fascículo anterior de CSP (máximo de 700 palavras); 1.10 – Resenhas: resenha crítica de livro relacionado ao campo temático de CSP, publicado nos últimos dois anos (máximo de 1.200 palavras). 2. Normas para envio de artigos 2.1 - CSP publica somente artigos inéditos e originais, e que não estejam em avaliação em nenhum outro periódico simultaneamente. Os autores devem declarar essas condições no processo de submissão. Caso seja identificada a publicação ou submissão simultânea em outro periódico o artigo será desconsiderado. A submissão simultânea de um artigo científico a mais de um periódico constitui grave falta de ética do autor. 2.2 - Serão aceitas contribuições em Português, Inglês ou Espanhol. 2.3 - Notas de rodapé, de fim de página e anexos não serão aceitos. 2.4 - A contagem de palavras inclui somente o corpo do texto e as referências bibliográficas, conforme item 12.13. 2.5 - Todos os autores dos artigos aceitos para publicação serão automaticamente inseridos no banco de consultores de CSP, se comprometendo, portanto, a ficar à disposição para avaliarem artigos submetidos nos temas referentes ao artigo publicado. 3. Publicação de ensaios clínicos 3.1 Artigos que apresentem resultados parciais ou integrais de ensaios clínicos devem obrigatoriamente ser acompanhados do número e entidade de registro do ensaio clínico. 3.2 Essa exigência está de acordo com a recomendação do Centro Latino- Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde http://www.crd.york.ac.uk/prospero/ http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc http://www.scielo.br/img/revistas/csp/links_port.doc (BIREME)/Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Registro de Ensaios Clínicos a serem publicados a partir de orientações da OMS, do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) e do Workshop ICTPR. 3.3 As entidades que registram ensaios clínicos segundo os critérios do ICMJE são: • Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) • ClinicalTrials.gov • International Standard Randomised Controlled Trial Number (ISRCTN) • Nederlands Trial Register (NTR) • UMIN Clinical Trials Registry (UMIN-CTR) • WHO International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP) 4. Fontes de financiamento 4.1 Os autores devem declarar todas as fontes de financiamento ou suporte, institucional ou privado, para a realização do estudo. 4.2 Fornecedores de materiais ou equipamentos, gratuitos ou com descontos, também devem ser descritos como fontes de financiamento, incluindo a origem (cidade, estado e país). 4.3 No caso de estudos realizados sem recursos financeiros institucionais e/ou privados, os autores devem declarar que a pesquisa não recebeu financiamento para a sua realização. 5. Conflito de interesses 5.1 Os autores devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes. 6. Colaboradores 6.1 Devem ser especificadas quais foram as contribuições individuais de cada autor na elaboração do artigo. 6.2 Lembramos que os critérios de autoria devem basear-se nas deliberações do ICMJE, que determina o seguinte: o reconhecimento da autoria deve estar baseado em contribuição substancial relacionada aos seguintes aspectos: 1. Concepção e projeto ou análise e interpretação dos dados; 2. Redação do artigo ou revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; 3. Aprovação final da versão a ser publicada. 4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra. Essas quatro condições devem ser integralmente atendidas. 7. Agradecimentos 7.1 Possíveis menções em agradecimentos incluem instituições que de alguma forma possibilitaram a realização da pesquisa e/ou pessoas que colaboraram com o estudo, mas que não preencheram os critérios para serem coautores. http://www.icmje.org/ http://www.anzctr.org.au/ http://www.clinicaltrials.gov/ http://isrctn.org/ http://isrctn.org/ http://www.trialregister.nl/ http://www.umin.ac.jp/ctr/ http://www.who.int/ictrp/ http://www.icmje.org/ethical_1author.html 8. Referências 8.1 As referências devem ser numeradas de forma consecutiva de acordo com a ordem em que forem sendo citadas no texto. Devem ser identificadas por números arábicos sobrescritos (p. ex.: Silva 1). As referências citadas somente em tabelas e figuras devem ser numeradas a partir do número da última referência citada no texto. As referências citadas deverão ser listadas ao final do artigo, em ordem numérica, seguindo as normas gerais dos Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados a Periódicos Biomédicos. Não serão aceitas as referências em nota de rodapé ou fim de página 8.2 Todas as referências devem ser apresentadas de modo correto e completo. A veracidade das informações contidas na lista dereferências é de responsabilidade do(s) autor(es). 8.3 No caso de usar algum software de gerenciamento de referências bibliográficas (p. ex.: EndNote), o(s) autor(es) deverá(ão) converter as referências para texto. 9. Nomenclatura 9.1 Devem ser observadas as regras de nomenclatura zoológica e botânica, assim como abreviaturas e convenções adotadas em disciplinas especializadas. 10. Ética em pesquisas envolvendo seres humanos 10.1 A publicação de artigos que trazem resultados de pesquisas envolvendo seres humanos está condicionada ao cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996, 2000 e 2008), da Associação Médica Mundial. 10.2 Além disso, deve ser observado o atendimento a legislações específicas (quando houver) do país no qual a pesquisa foi realizada. 10.3 Artigos que apresentem resultados de pesquisas envolvendo seres humanos deverão conter uma clara afirmação deste cumprimento (tal afirmação deverá constituir o último parágrafo da seção Métodos do artigo). 10.4 Após a aceitação do trabalho para publicação, todos os autores deverão assinar um formulário, a ser fornecido pela Secretaria Editorial de CSP, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislações específicas. 10.5 O Conselho Editorial de CSP se reserva o direito de solicitar informações adicionais sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa. 11. Processo de submissão online 11.1 Os artigos devem ser submetidos eletronicamente por meio do sítio do Sistema de Avaliação e Gerenciamento de Artigos (SAGAS), disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php. 11.2 Outras formas de submissão não serão aceitas. As instruções completas para a submissão são apresentadas a seguir. No caso de dúvidas, entre em contado com o suporte sistema SAGAS pelo e-mail: csp- artigos@ensp.fiocruz.br. 11.3 Inicialmente o autor deve entrar no sistema SAGAS. Em seguida, http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html http://www.wma.net/en/30publications/10policies/b3/index.html http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php mailto:csp-artigos@ensp.fiocruz.br mailto:csp-artigos@ensp.fiocruz.br http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php inserir o nome do usuário e senha para ir à área restrita de gerenciamento de artigos. Novos usuários do sistema SAGAS devem realizar o cadastro em “Cadastre-se” na página inicial. Em caso de esquecimento de sua senha, solicite o envio automático da mesma em “Esqueceu sua senha? Clique aqui”. 11.4 Para novos usuários do sistema SAGAS. Após clicar em “Cadastre-se” você será direcionado para o cadastro no sistema SAGAS. Digite seu nome, endereço, e-mail, telefone, instituição. 12. Envio do artigo 12.1 A submissão online é feita na área restrita de gerenciamento de artigos: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php. O autor deve acessar a “Central de Autor” e selecionar o link “Submeta um novo artigo”. 12.2 A primeira etapa do processo de submissão consiste na verificação às normas de publicação de CSP. O artigo somente será avaliado pela Secretaria Editorial de CSP se cumprir todas as normas de publicação. 12.3 Na segunda etapa são inseridos os dados referentes ao artigo: título, título resumido, área de concentração, palavras-chave, informações sobre financiamento e conflito de interesses, resumos e agradecimentos, quando necessário. Se desejar, o autor pode sugerir potenciais consultores (nome, e-mail e instituição) que ele julgue capaz de avaliar o artigo. 12.4 O título completo (nos idiomas Português, Inglês e Espanhol) deve ser conciso e informativo, com no máximo 150 caracteres com espaços. 12.5 O título resumido poderá ter máximo de 70 caracteres com espaços. 12.6 As palavras-chave (mínimo de 3 e máximo de 5 no idioma original do artigo) devem constar na base da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). 12.7 Resumo. Com exceção das contribuições enviadas às seções Resenha, Cartas ou Perspectivas, todos os artigos submetidos deverão ter resumo no idioma original do artigo, podendo ter no máximo 1.700 caracteres com espaço. Visando ampliar o alcance dos artigos publicados, CSP publica os resumos nos idiomas português, inglês e espanhol. No intuito de garantir um padrão de qualidade do trabalho, oferecemos gratuitamente a tradução do resumo para os idiomas a serem publicados. 12.8 Agradecimentos. Possíveis agradecimentos às instituições e/ou pessoas poderão ter no máximo 500 caracteres com espaço. 12.9 Na terceira etapa são incluídos o(s) nome(s) do(s) autor(es) do artigo, respectiva(s) instituição(ões) por extenso, com endereço completo, telefone e e-mail, bem como a colaboração de cada um. O autor que cadastrar o artigo automaticamente será incluído como autor de artigo. A ordem dos nomes dos autores deve ser a mesma da publicação. 12.10 Na quarta etapa é feita a transferência do arquivo com o corpo do texto e as referências. 12.11 O arquivo com o texto do artigo deve estar nos formatos DOC (Microsoft Word), RTF (Rich Text Format) ou ODT (Open Document Text) e não deve ultrapassar 1 MB. 12.12 O texto deve ser apresentado em espaço 1,5cm, fonte Times New Roman, tamanho 12. 12.13 O arquivo com o texto deve conter somente o corpo do artigo e as referências bibliográficas. Os seguintes itens deverão ser inseridos em campos à parte durante o processo de submissão: resumos; nome(s) do(s) autor(es), afiliação ou qualquer outra informação que identifique o(s) autor(es); agradecimentos e colaborações; ilustrações (fotografias, fluxogramas, mapas, gráficos e tabelas). 12.14 Na quinta etapa são transferidos os arquivos das ilustrações do artigo http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php http://decs.bvs.br/ (fotografias, fluxogramas, mapas, gráficos e tabelas), quando necessário. Cada ilustração deve ser enviada em arquivo separado clicando em "Transferir". 12.15 Ilustrações. O número de ilustrações deve ser mantido ao mínimo, conforme especificado no item 1 (fotografias, fluxogramas, mapas, gráficos e tabelas). 12.16 Os autores deverão arcar com os custos referentes ao material ilustrativo que ultrapasse o limite. 12.17 Os autores devem obter autorização, por escrito, dos detentores dos direitos de reprodução de ilustrações que já tenham sido publicadas anteriormente. 12.18 Tabelas. As tabelas podem ter 17cm de largura, considerando fonte de tamanho 9. Devem ser submetidas em arquivo de texto: DOC (Microsoft Word), RTF (Rich Text Format) ou ODT (Open Document Text). As tabelas devem ser numeradas (algarismos arábicos) de acordo com a ordem em que aparecem no texto, e devem ser citadas no corpo do mesmo. Cada dado na tabela deve ser inserido em uma célula separadamente, e dividida em linhas e colunas. 12.19 Figuras. Os seguintes tipos de figuras serão aceitos por CSP: Mapas, Gráficos, Imagens de satélite, Fotografias e Organogramas, e Fluxogramas. 12.20 Os mapas devem ser submetidos em formato vetorial e são aceitos nos seguintes tipos de arquivo: WMF (Windows MetaFile), EPS (Encapsuled PostScript) ou SVG (Scalable Vectorial Graphics). Nota: os mapas gerados originalmente em formato de imagem e depois exportados para o formato vetorial não serão aceitos. 12.21 Os gráficos devem ser submetidos em formato vetorial e serão aceitos nos seguintes tipos de arquivo: XLS (Microsoft Excel), ODS (Open Document Spreadsheet), WMF (Windows MetaFile), EPS (Encapsuled PostScript) ou SVG (Scalable Vectorial Graphics). 12.22 As imagens de satélite e fotografias devem ser submetidas nos seguintes tipos de arquivo: TIFF (Tagged Image File Format) ou BMP (Bitmap). A resolução mínima deve ser de 300dpi (pontos por polegada), com tamanho mínimo de 17,5cm de largura. O tamanho limite do arquivo deve ser de 10Mb. 12.23 Os organogramas e fluxogramasdevem ser submetidos em arquivo de texto ou em formato vetorial e são aceitos nos seguintes tipos de arquivo: DOC (Microsoft Word), RTF (Rich Text Format), ODT (Open Document Text), WMF (Windows MetaFile), EPS (Encapsuled PostScript) ou SVG (Scalable Vectorial Graphics). 12.24 As figuras devem ser numeradas (algarismos arábicos) de acordo com a ordem em que aparecem no texto, e devem ser citadas no corpo do mesmo. 12.25 Títulos e legendas de figuras devem ser apresentados em arquivo de texto separado dos arquivos das figuras. 12.26 Formato vetorial. O desenho vetorial é originado a partir de descrições geométricas de formas e normalmente é composto por curvas, elipses, polígonos, texto, entre outros elementos, isto é, utilizam vetores matemáticos para sua descrição. 12.27 Finalização da submissão. Ao concluir o processo de transferência de todos os arquivos, clique em "Finalizar Submissão". 12.28 Confirmação da submissão. Após a finalização da submissão o autor receberá uma mensagem por e-mail confirmando o recebimento do artigo pelos CSP. Caso não receba o e-mail de confirmação dentro de 24 horas, entre em contato com a Secretaria Editorial de CSP por meio do e-mail: csp- artigos@ensp.fiocruz.br. mailto:csp-artigos@ensp.fiocruz.br mailto:csp-artigos@ensp.fiocruz.br 13. Acompanhamento do processo de avaliação do artigo 13.1 O autor poderá acompanhar o fluxo editorial do artigo pelo sistema SAGAS. As decisões sobre o artigo serão comunicadas por e-mail e disponibilizadas no sistema SAGAS. 13.2 O contato com a Secretaria Editorial de CSP deverá ser feito através do sistema SAGAS. 14. Envio de novas versões do artigo 14.1 Novas versões do artigo devem ser encaminhadas usando-se a área restrita de gerenciamento de artigos do sistema SAGAS, acessando o artigo e utilizando o link “Submeter nova versão”. 15. Prova de prelo 15.1 – A prova de prelo será acessada pelo(a) autor(a) de correspondência via sistema [http://cadernos.ensp.fiocruz.br/publicar/br/acesso/login]. Para visualizar a prova do artigo será necessário o programa Adobe Reader ou similar. Esse programa pode ser instalado gratuitamente pelo site[http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html]. 15.2 - Para acessar a prova de prelo e as declarações, o(a) autor(a) de correspondência deverá acessar o link do sistema: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/publicar/br/acesso/login, utilizando login e senha já cadastrados em nosso site. Os arquivos estarão disponíveis na aba “Documentos”. Seguindo o passo a passo: 15.2.1 – Na aba “Documentos”, baixar o arquivo PDF com o texto e as declarações (Aprovação da Prova de Prelo, Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica) e Termos e Condições); 15.2.2 – Encaminhar para cada um dos autores a prova de prelo e a declaração de Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica); 15.2.3 – Cada autor(a) deverá verificar a prova de prelo e assinar a declaração Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica); 15.2.4 – As declarações assinadas pelos autores deverão ser escaneadas e encaminhadas via sistema, na aba “Autores”, pelo autor de correspondência. O upload de cada documento deverá ser feito no espaço referente a cada autor(a); 15.2.5 – Informações importantes para o envio de correções na prova: 15.2.5.1 – A prova de prelo apresenta numeração de linhas para facilitar a indicação de eventuais correções; 15.2.5.2 – Não serão aceitas correções feitas diretamente no arquivo PDF; 15.2.5.3 – As correções deverão ser listadas na aba “Conversas”, indicando o número da linha e a correção a ser feita. 15.3 – As Declarações assinadas pelos autores e as correções a serem feitas deverão ser encaminhadas via sistema [http://cadernos.ensp.fiocruz.br/publicar/br/acesso/login] no prazo de 72 horas. http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/index.php http://cadernos.ensp.fiocruz.br/publicar/br/acesso/login
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