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EXERCICIOS MEDICAMENTOS E ANESTESIO (1)

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DISCIPLINA DE ODONTPEDIATRIA
EXERCÍCIOS
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Uma criança de 5 anos apresenta-se a clínica de odontopediatria para tratamento
apresentando edema, fístula e extensa lesão de cárie no elemento 75. Ao RX
observa-se lesão na região de furca comprometendo o germe do permanente. A
opção de tratamento para este caso é exodontia. Pergunta-se:
a. Qual a conduta a ser tomada no momento?
R: A conduta a ser tomada no momento é a extração imediata do dente decíduo 75
comprometido. A presença de edema e fístula indicam que a infecção já se
disseminou além do dente e está afetando os tecidos adjacentes. Além disso, a
lesão de cárie extensa e a presença de comprometimento do germe do permanente
indicam que o dente decíduo não é viável e não pode ser salvo. A extração imediata
do dente decíduo comprometido é importante para controlar a infecção e evitar
danos adicionais aos tecidos adjacentes, incluindo os dentes permanentes
subjacentes e a estrutura óssea subjacente.
b. Qual medicação deve ser prescrita neste caso? Considere a criança com
boa saúde geral e condições sistêmicas normais.
R: No caso descrito, a medicação de escolha seria um antibiótico da classe das
penicilinas, como a amoxicilina. A amoxicilina é eficaz contra as bactérias mais
comuns envolvidas em infecções odontogênicas.
--- página: 1 ---
c. Calcule a dosagem que deve ser prescrita do medicamento escolhido.
Considere o peso de 20kg.
R: Considerando o peso da criança de 20 kg, a dosagem prescrita seria de 250mg a
500 mg por dia, 1 hora antes do procedimento. No entanto como há um
comprometimento do germe do permanente, a dose indicada é de 50 mg/kg/dia,
divididos em três doses diárias, por um período de 7 a 10 dias.
2. Uma criança de 9 anos insulino dependente com taxas de glicemia ainda
descompensadas por ajuste da dose ótima de insulina, é levada à clínica
odontológica para consulta. Ao exame clínico observa-se gengivas edemaciadas e
sangrantes, acúmulo de placa na bateria anterior, cárie nos 8 molares decíduos
presentes em variados escores do ICDAS.
a. Qual a terapia a ser administrada a essa paciente.
R: É necessário certificar-se de que a insulina ou medicação para controle de
glicemia foi corretamente administrada; deve-se reduzir, ao mínimo, a possibilidade
de infecção; evitar os anestésicos com vasoconstritores adrenérgicos, e além disso
os tecidos devem ser manipulados em menor tempo possível, evitando-se traumas
e dilacerações. Para controle da placa bacteriana é importante que a paciente e seus
pais sejam orientados a realizar uma boa higiene bucal diária, com escovação adequada,
uso de fio dental e enxaguante bucal, a fim de controlar a placa bacteriana e reduzir a
inflamação gengival. A medicação pós-cirúrgica deve ser administrada, evitando- se
o uso de anti-inflamatórios que sejam corticoides. Quanto ao uso de analgésicos:
alguns cuidados devem ser tomados, já que a dipirona é um discreto
hiperglicemiante, e o ácido acetilsalicílico (AAS) pode sinergir com a insulina,
provocando choque hipoglicêmico, por isso são indicados: paracetamol ou
dipirona.
3. Menina 2 meses, amamentada ao seio, é levada ao consultório para avaliação de
placas brancas aderidas à mucosa e língua.
a. Qual o provável diagnóstico?
R: Possível diagnóstico de Candidíase pseudomembranosa aguda, frequente em
recém nascidos, trata-se de uma infecção fúngica que é relativamente comum em
bebês e crianças pequenas. Essa condição pode ser tratada com medicamentos
--- página: 2 ---
antifúngicos tópicos e remoção de fatores causais. Por isso é importante manter a
higiene bucal do bebê, mesmo que ele ainda não tenha dentes, limpando as
gengivas com uma gaze umedecida em água filtrada após cada alimentação.
b. Qual medicação deve ser prescrita?
R: Aplicação de Nistatina.
c. Qual a dosagem a ser administrada?
R: Dosagem de 2 ml, quatro vezes ao dia, durante um período de 10 a 14 dias.
4. Criança de 6 anos, com inflamação na mucosa vestibular na região do 51/61 com
exudato purulento drenando pelo sulco gengival ao redor dos restos radiculares. À
anamnese a mãe relata que a criança tem alergia a AINES e Bezetacil.
a. Quais medicamentos podem ser prescritos para essa criança.
R: O Paracetamol seria uma opção de analgésico para alívio da dor e do
desconforto. Como antibióticos sem AINES para controle da infecção, algumas
opções seriam: Claritromicina, Clindamicina e Azitromicina. A Amoxicilina apesar
de ser uma opção comum para controle de infecções odontogênicas, neste caso
representa um risco aumentado de alergia cruzada entre a amoxicilina e a benzatina
benzilpenicilina, não sendo recomendado seu uso.
b. Elabore uma receita considerando o peso de 26kg.
R: Receita para Antibiótico e Analgésico considerando particularidades do paciente
Unidade de Saúde:
Nome do paciente completo: Carlos Eduardo da Silva
Peso: 26 Kg
Idade: 6 anos
Paracetamol 10 mg/gota 200mg/ml (Nomes comerciais: Tylenol, Dôrico, Tilekin e Tylalgin).
Forma de uso: Interno ( solução oral)
Posologia: Tomar 39 gotas (390mg) 4x ao dia de 3 em 3 horas.
Azitromicina
Forma de uso: Interno ( Susp 200mg/5ml)
Posologia: No primeiro dia deve-se tomar 390 mg ( 9,75ml ), 1x ao dia, nos dias
subsequentes administrar 130mg ( 3,25 ml ), isso por um período de 3 a 5 dias.
Data:07/05/2023 Assinatura:
--- página: 3 ---
Cálculo da dose de Paracetamol
10 a 15mg/Kg/dose ( dose recomendada )
390mg por dose (considerando 15mg x 26kg)
Total da dose diária - (390mg x 4 vezes= 1560 mg) , ficando abaixo da dose máxima
diária de 4g. Como há 10 mg em 1 gota. Uma dose de 390mg vai equivaler a 39
gotas.
Cálculo da dose de Azitromicina
10 a 30mg/kg/dia ( adotou-se para o cálculo, dose de 15 mg/ kg)
15 x 26= 390mg no 1º dia, o que equivale a 9,75 ml de Azitromicina ( Susp
200mg/5ml) - ( respeitando a faixa máxima de 500mg por dia).
200mg- 5ml
390 mg- x X= 9,75ml
Para dias seguintes: Dose de 5mg/kg/dia
5mg x 26 kg= 130 mg - equivalente a 3,25 ml de Azitromicina (Susp 200mg/5ml)
200mg- 5ml
130mg- x X= 3,25 ml
ANESTESIOLOGIA
1. Considerando o condicionamento da criança para realização de anestesia, que
ações seriam necessárias de acordo com as técnicas de condicionamento
conhecidas? Haveriam outras formas de controle da dor em crianças?
R: O condicionamento da criança para realização de anestesia é fundamental para o
sucesso do procedimento e para evitar traumas futuros. Algumas das técnicas de
condicionamento que podem ser utilizadas são: Técnica de distração- consiste em
distrair a criança com brinquedos, jogos ou vídeos durante o procedimento, para
que ela se sinta mais confortável,Técnica de modelagem- consiste em mostrar à
criança como o procedimento é realizado, com a ajuda de modelos ou bonecos,
para que ela possa entender melhor o que vai acontecer e se sinta mais segura e a
Técnica de Reforço Positivo- consiste em recompensar a criança por seu
comportamento positivo durante o procedimento, com elogios, adesivos ou
pequenos brindes.
--- página: 4 ---
Além das técnicas de condicionamento, algumas outras formas de controle da dor
em crianças são: Anestesia tópica, Sedação consciente com óxido nitroso, que é
uma técnica que utiliza uma mistura de óxido nitroso e oxigênio para induzir um
estado de sedação leve na criança e Analgésicos: em alguns casos, podem ser
prescritos analgésicos para aliviar a dor após o procedimento.
2. Quais os tipos de Anestésicos Locais (tópicos e infiltrativos)? Quais os mais
indicados para utilização em crianças?
R: Os tipos de anestésicos, consistem em 2, sendo eles: Ésteres e Amidas. Quando
Ésteres, podem ser de Ácido Benzóico ( Cocaína, Benzocaína e Tetracaína), ou de
Ácido para-aminobenzóico (Procaína, Propoxicaina). Quando Amidas, podem ser
Agentes derivados da Xilidina ( Lidocaína, Mepivacaína, Bupivacaína, Etidocaína),
ou Agentes derivados da Toluidina ( Prilocaína e Articaína). Quando se trata de
crianças, a escolha do anestésico local depende do tipo de procedimento que está
sendo realizado, da idade da criança ede outros fatores individuais. Em geral, a
lidocaína é um anestésico local comumente utilizado em crianças, pois é eficaz e
relativamente segura quando usada corretamente.
3. Descreva o posicionamento do paciente/profissional para realização das técnicas
anestésicas infiltrativas para mandíbula e maxila.
R: Técnica para mandíbula: O paciente deve estar sentado, sempre à frente e à
direita do profissional. A altura da cadeira deve ser ajustada de forma que a
mandíbula esteja no mesmo plano do cotovelo do profissional, paralela ao solo. A
mão do profissional deve estar sempre apoiada, para que ele tenha movimentos
mais precisos e seguros.
Técnica para Maxila: O paciente deve estar sentado, sempre à frente e à direita do
profissional. A altura da cadeira deve ser ajustada de forma que a maxila esteja em
uma posição quase perpendicular ao solo. Quanto às mão do profissional, da
mesma maneira que na técnica acima, deve estar sempre apoiada, para que os
movimentos sejam mais precisos e seguros.
4. A anestesia tópica é um recurso utilizado com frequência em odontopediatria para
garantir o sucesso da técnica anestésica.
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a. Como ela deve ser realizada?
R: Deve-se secar a mucosa, depositar o anestésico sobre a mucosa, com o auxílio
de uma bolinha de algodão, o tempo de aplicação deve ser de 3 min. no mínimo,
respeitando o tempo para obter o resultado desejado.
b. Qual o mais indicado para crianças e quais cuidados devem ser tomados na
escolha do tipo de anestésico tópico? Por quê?
R: Em Odontopediatria a anestesia local está indicada para todo e qualquer
procedimento clínico que cause dor. Deve-se atentar durante o procedimento a
utilizar o menor volume possível de anestésico, a considerar: Tipo de inervação,
nível de sensibilidade, presença e intensidade de inflamação. Para pacientes que
possuam contra indicações para vasoconstritores podem utilizar:
Lidocaína 2%, Mepivacaína 2% e Prilocaína 2% sem vasoconstrictor, com redução
de 30% da dose. Porém os anestésicos locais sem vasoconstritores devem ter seu
uso limitado em crianças, pois podem causar toxicidade sistêmica. Já a
Bupivacaína só deve ser utilizada em situações específicas e nunca em menores de
12 anos.
5. Para uma criança de 22kg que precisa se submeter a uma exodontia e não
apresenta nenhum problema sistêmico, qual(is) anestésico(s) estão mais indicados e
como cálculo a dose máxima que pode ser utilizada?
R: A Lidocaína é um dos anestésicos mais comuns e eficazes utilizados em
procedimentos dentários em crianças. A Prilocaína: anestésico local de longa
duração e pode ser útil em procedimentos mais longos ou complexos. Há também a
Mepivacaína, que age bloqueando os impulsos nervosos e além disso é
considerada uma opção segura e eficaz em procedimentos odontológicos e
cirurgias orais menores em crianças.
Dose Máxima
R: A dose máxima de lidocaína para crianças é de 4,4 mg/kg de peso corporal, com
uma dose máxima de 300 mg por procedimento. Portanto, para uma criança de 22
kg, a dose máxima de lidocaína seria de 96,8 mg (4,4 x 22), o que fica abaixo da
dose máxima permitida. Para a Mepivacaína, se aplica a mesma dose máxima de
4,4mg/Kg, logo a dose máxima permitida é de 96,8 mg também. Já a Prilocaína tem
dose máxima de 6mg/Kg, logo a dose máxima desse anestésico seria de 132 mg,
também abaixo da dose máxima total de 400 mg.
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6. Uma criança de 9 anos precisa realizar a endodontia do 46 com edema em fundo de
vestíbulo. Ao rx presença de lesão periapical.
a. Qual técnica anestésica deve ser utilizada e por quê?
R: A técnica anestésica recomendada é a anestesia do nervo alveolar inferior, que é
uma técnica regional e eficaz para anestesiar a mandíbula posterior, a anestesia do
nervo alveolar inferior é realizada por meio da infiltração de anestésico local na
região próxima ao forame mandibular. Isso bloqueia a condução dos impulsos
nervosos do nervo mandibular.
b. Como deve estar posicionado o paciente no momento da anestesia?
R: Na anestesia do nervo alveolar inferior, o paciente deve estar sentado com a
cabeça e o tronco bem apoiados, a boca aberta e relaxada, e o queixo levemente
inclinado para o lado oposto do dente a ser tratado. Isso permite melhor acesso à
área e maior conforto para o paciente durante o procedimento.
7. Para exodontia dos elementos 74 e 75, em uma criança que ainda não apresenta o
36 erupcionado.
a. Qual a técnica anestésica devo utilizar?
R: Para a exodontia dos elementos 74 e 75 em uma criança, a técnica anestésica
mais indicada é a anestesia local infiltrativa. A anestesia pode ser feita com
lidocaína 2% com vasoconstritor em uma dosagem adequada para a idade e o peso
da criança, respeitando as limitações máximas de dose. É importante que o
paciente esteja em uma posição confortável e segura durante a aplicação da
anestesia. Além disso, é recomendado que seja feita uma avaliação da anatomia do
paciente.
b. Há alguma diferença anatômica para realização da técnica que devo
considerar?
R: A primeira diferença é que os dentes permanentes subjacentes, que substituirão
os dentes decíduos 74 e 75, estão mais próximos da superfície óssea em
comparação aos dentes permanentes de adultos. Isso significa que o
cirurgião-dentista deve ter cuidado extra ao realizar a exodontia para evitar danos
aos dentes permanentes subjacentes, além disso, a raiz do dente decíduo 75 pode
estar localizada próxima ao nervo alveolar inferior, que fornece sensibilidade para
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os lábios e a mandíbula inferior. Por fim, outra diferença importante é que a criança
ainda está em desenvolvimento, e a estrutura óssea ao redor dos dentes ainda não
está completamente formada, podendo tornar a exodontia um pouco mais
desafiadora, pois a manipulação excessiva dos tecidos pode afetar o crescimento e
desenvolvimento da mandíbula
c. Quais as orientações pós anestésicas devo dar aos pais?
R: Após a extração, o profissional deve orientar a criança e seus pais ou
responsáveis sobre os cuidados pós-operatórios, como a aplicação de compressas
de gelo, a alimentação adequada e a higiene bucal. É importante fazer um
acompanhamento pós-operatório para avaliar a cicatrização e garantir a
recuperação adequada da criança.
8. Uma criança de 4 anos precisa realizar um procedimento restaurador nas mesiais
dos elementos 51 e 61, já com dentina exposta. A criança é bem condicionada e vou
utilizar isolamento absoluto. Como devo fazer a anestesia?
R: Será necessário realizar a anestesia local para garantir que a criança fique
confortável durante o procedimento, além disso utilizar o isolamento absoluto
garante que a área a ser tratada esteja seca e isolada da saliva, aumentando a
eficácia da anestesia. No caso de crianças com essa faixa etária, a técnica de
anestesia infiltrativa é geralmente mais adequada, tomando os seguintes cuidados:
agulha deve ser inserida no fundo do vestíbulo, alcançar a profundidade próxima ao
ápice dos dentes para a solução ser depositada adjacente ao osso, com inclinação
de 45° com o osso alveolar/vestibular. O anestésico deve ser injetado lentamente e
com pouca pressão para dar tempo aos tecidos de se expandirem e para que o
vasoconstritor atue, evitando absorção rápida e efeitos tóxicos do anestésico. Além
disso, deve-se usar agulha extra curta para anestesia infiltrativa de todos os dentes
decíduos superiores.
9. Uma criança foi ao consultório odontológico e após ser anestesiada começou a
apresentar taquicardia e lábios cianóticos. Em qual fase do processo anestésico
ocorreu a falha do profissional e o que deve ser feito nesses casos?
R: Os sintomas apresentados pela criança, são sinais de que possa ter ocorrido
uma reação alérgica grave à anestesia local utilizada no procedimento
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odontológico, como resposta à substância anestésica em si ou a outros
componentes presentes na solução anestésica. Além do mais, pode ser que a
solução do anestésico esteja fora da validade ou tenha sido estocada de maneira
inadequada, ou ainda a dose tenha sidoexcessiva, o que pode aumentar o risco de
reações alérgicas. Algumas condutas a serem tomadas são:
● Estabilizar o paciente para prevenir complicações.
● Administração de oxigênio, epinefrina ou outros medicamentos para reduzir a
inflamação e os sintomas alérgicos.
● Por fim, a criança deve ser encaminhada imediatamente para um
pronto-socorro para avaliação e tratamento adicional, caso necessário.
--- página: 9 ---

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