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ODONTO PEDIATRIA tspaivaodontologia@hotmail.com @tamipaivas Esfoliação: queda do dente Rizólise: reabsorção das raízes Disbiose (desequilíbrio): alterações na composição quantitativa ou qualitativa da microbiota (desequilíbrio entre estrutura dentária e biofilme). Simbiose (equilíbrio): relação entre 2 espécies diferentes de organismos que são interdependentes (se beneficiam da presença do outro) PPM: parte por milhão Cronologia de erupção: data em que o dente irrompe na cavidade bucal Sequência de erupção: ordem na qual os dentes irrompem na cavidade bucal Erupção/Irrupção: nascimento Dentadura decídua: conjuntos de dentes decíduos “dentes de leite” ATF: aplicação tópica de flúor IHO: índice de higiene oral IG: índice de sangramento gengival Ectomesênquima: Tecido formado pelas células que migram da crista neural para a boca primitiva. Ameloblastos: É de origem epitelial e responsável pela formação do esmalte. Odontoblastos: É de origem conjuntiva e responsável pela formação da dentina. Amelogênese: Processo responsável pela formação do esmalte. Dentinogênese: Processo responsável pela formação da dentina. Retículo estrelado: estrutura presente entre o EEOE e EIOE. Papila dentária: Ectomesênquima condensado. Folículo dentário: Estrutura que circunda germe dentário. EEOE: Epitélio Externo do Órgão do Esmalte. EIOE: Epitélio Interno do Órgão do Esmalte. Alça cervical: Junção do EEOE com EIOE. Restos epiteliais de Malassez: Fragmentos da bainha epitelial de Hertwig. 1ª Fase (entre 5ª e 6ª semana) - Se unem os processos formadores da face, estabelece-se a comunicação da cavidade oral primitiva (depressão profunda) com o intestino cefálico em razão do rompimento da membrana bucofaríngea. 2ª Fase (por volta da 7ª e 8ª semana) - Há o característico término dos preparos para a divisão das cavidades bucal e nasal e a formação do palato definitivo. A partir desses estágios, o desenvolvimento embrionário bucal e de todo o organismo passa a ocorrer de forma acelerada. Um dos eventos resultantes dessa fase é o desenvolvimento dos dentes, processo denominado Durante o 2º mês de vida intrauterina (5ª à 8ª semana) ocorrem grandes mudanças nas estruturas e nos anexos próximos que conduzem à formação da face embrionária que é dividida em 2 etapas: 5ª e 7ª semana de vida intrauterina - Ocorre a diferenciação da face humana. 4ª semana - Segmenta-se a futura face e a região do pescoço, localizados sob o prosencéfalo do embrião humano. Arcos Branquiais Formam-se 5 arcos branquiais, que se apresentam como longos tubos arredondados, ligados por fendas e sulcos que ajudam a definir cada arco. - As regiões faciais média e inferior se desenvolvem, em parte, dos 2 primeiros, chamados arcos mandibulares e hióideo. - O terceiro contribui para a base da língua. - Dentro desses arcos originam-se os elementos esqueléticos, musculares, vasculares e neural. - A maioria das estruturas da face adulta se desenvolve a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. Arcos Branquiais - A futura face é formada pela protuberância do prosencéfalo e pelo 1º arco branquial. - Origina-se a musculatura da língua Face em Desenvolvimento - Forma-se a fenda bucal, com as fossas nasais acima. - Os olhos aparecem nos lados da cabeça. - Desenvolvimento das glândulas salivares parótida e submandibular. - Os olhos estão mais pertos da face. O nariz está definido e as orelhas em desenvolvimento aparecem no canto da boca. - As massas contendo a face já se fundiram para delimitar a cavidade oral, e o prosencéfalo iniciou seu crescimento para frente, deixando as orelhas para trás. - Desenvolvimento dentário. Face em Desenvolvimento - Desenvolvimento da Mandíbula e ATM. - A parte inferior da face é sustentada por uma barra, a cartilagem de Meckel. - O corpo da mandíbula e o côndilo se desenvolvem lateralmente a cartilagem de Meckel. - A cartilagem condilar é transformada rapidamente em osso, exceto em sua extremidade, onde forma uma articulação com osso temporal na fossa articular. - O processo coronoide é evidente, bem como o aparecimento da ATM. A medida que a mandíbula óssea continua a crescer, o tecido fibroso (cartilagem sinfisal) une as 2 metades da mandíbula e serve como um local de crescimento até o 1º ano após o nascimento. - Desenvolvimento dos Processos Palatinos, eles aparecem acima da língua. Os processos maxilares se unem com os processos nasais médios para formar o assoalho das narinas. Os processos nasais laterais se ampliam para formar os lados do nariz. Com o tecido que forra cada narina representa a primeira separação entre a cavidade nasal e a cavidade bucal, ele foi denominado como palato primário. A formação das fossas é importante, uma vez que a falha em qualquer etapa pode causar a fissura labial. Desenvolvimento dos Processos Nasais e Lábio Superior A musculatura da língua se origina no início da 4ª semana. O corpo surge, em parte do 1º arco branquial, a base provém do 2º, 3º e 4º arcos. Desenvolvimento da Língua Desenvolvimento dos Processos Palatinos Na 8ª semana e meia, os processos palatinos aparecem acima da língua, a língua dirige-se para baixo à medida que os processos palatinos se fecham. Enquanto a língua empurra dorsalmente a cavidade nasal, os processos palatinos são forçados para o assoalho da boca de cada lado da língua, para uma posição horizontal, cobrindo a língua. Nesse momento ocorre o fechamento do processo palatino. Este processo ocorre entre a 8ª e 9ª semana de vida intra-uterina 1. Desenvolvimento da Língua 2. Desenvolvimento dos Processos Palatinos 3. Desenvolvimento Dentário 4. Desenvolvimento das Glândulas Salivares 5. Desenvolvimento da Mandíbula e ATM Desenvolvimento das Estruturas Bucais Internas Alterações Fetais - 3º ao 9º mês Neste período a face assume uma aparência mais humana. Os olhos se dirigem para frente e a cabeça é ereta. A medida que a face cresce para baixo e para frente as orelhas aparecem em plano horizontal com os olhos, e não tão lateral como antes. Nesta fase as maiores alterações são em tamanho. • Período Pré-Natal: Desenvolvimento Dentário Intrauterino 4º semana: Formação e desenvolvimento dos primórdio faciais Arcos branquiais: face, faringe, laringe, músculos do pescoço 5ª e 8ª semana: Formação e desenvolvimento da face • Período Pré-Dental: Nascimento até Erupção do 1º dente Decíduo Nascimento aos 6 meses • Período de Dentadura Decídua 6 meses aos 6 anos • Período de Dentição Mista 6 anos aos 12 anos • Período de Dentadura Permanente 12 anos adiante A cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio delgado, recobrindo um tecido que está sendo invadido por células ectodérmicas das cristas neurais. Esse tecido de origem ectodérmica nas regiões do futuro crânio e da face faz o papel de mesênquima. Por isso, é denominado ectomesênquima. O ectoderma oral dará origem ao epitélio oral. Determinadas áreas basocelulares do epitélio oral começam a se proliferar em proporção mais rápida que as células adjacentes, invadindo o ectomesênquima adjacente e formando uma estrutura contínua em formato de ferradura, denominada banda epitelial primária. Esboço da lâmina dentária primitiva e início da proliferação epitelial em profundidade. Início da diferenciação da mandíbula. LS: esboço da lâmina superior LI: lábio inferior LINF: esboço da lâmina inferior MI: mandíbula em via de diferenciação CM: cartilagem de Meckel Banda Epitelial (1ª Fase) - A banda epitelial rapidamente sofre uma bifurcação, com a formação de 2 cordões epiteliais proliferativos com o mesmo formato anterior, correndo paralelos entre si. - A banda epitelial mais externa sofre degeneração das células centrais, dando lugar a uma fenda que origina o fundo de saco do sulco vestibular – essa é a chamada lâmina vestibular. - A faixa de epitélio interna dá origem aos dentes e é chama de lâmina dentária. BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA Proeminência do epitélio oral para o ectomesênquima BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA EPITÉLIOORAL Células da periferia começam a se desenvolver de forma mais acentuada, enquanto as células do centro param de se desenvolver depois de um determinado tempo Quando param de se desenvolver, essas células são degeneradas dando origem ao sulco vestibular LÂMINA DENTÁRIA Responsável pela formação do germe dentário REGIÃO EM DEGENERAÇÃO Lâmina Dentária (2ª Fase) - A lâmina dentária aparece como uma fina camada na margem lateral do estomódio, mais ou menos na mesma época em que a membrana bucofaríngea se rompe. - Cada lâmina dentária corresponde a 1 arco, tendo 2 pontos de iniciação na margem lateral e proliferando-se em direção à região mediana, para se unir e formar uma lâmina contínua. Aproximadamente na 8ª semana, a lâmina dentária de cada arco mostra 10 centros de proliferação das células epiteliais espaçados entre si, formando uma estrutura arredondada que recebe o nome de broto ou botão. Essa estrutura e o ectomesênquima que o envolve são os percursores dos dente decíduos, denominados germes dentários. Lâmina Dentária (2ª Fase) - Um germe dentário é formado por uma estrutura ectodérmica, que dará origem ao esmalte, e por uma porção mesodérmica, que por sua vez, originará a polpa dentária, a dentina, o cemento e as estruturas de suporte do dente. Moldagem esquemática da lâmina dentária primitiva e dos 10 brotos dos dentes decíduos. Em diferentes períodos de desenvolvimento dos dentes, após o início da formação dos decíduos, a lâmina dentária inicia também a formação de seus sucessores permanentes, ou seja, dos incisivos, caninos e pré molares. Etapas do desenvolvimento da lâmina dentária. 1. Lâmina vestibular 2. Epitélio bucal 3. Lâmina dentária 4. Órgão do esmalte em fase de botão 5. Extremidade livre da lâmina dentária 6. Órgão do esmalte em fase de capuz 7. Órgão do esmalte em fase de campânula 8. Lâmina lateral 9. Nicho de esmalte 10. Lâmina dentária - Os germes dentários permanentes desenvolvem-se a partir da lâmina dentária, por lingual dos decíduos correspondentes. - Esse período ocorre por volta do 5º mês de vida intrauterina para os incisivos permanentes, até o 11º mês para o segundos pré molares. - Além dos permanentes sucessores, o primeiro, segundo e o terceiro molar desenvolvem-se a partir da lâmina dentária que prolifera por distal dos germes dos segundos molares decíduos – o primeiro molar, de 4 a 5 meses de vida intrauterina; o segundo molar, após o 1º ano de vida; e o terceiro molar, mais ou menos entre os 4 e 5 anos. Vale ressaltar que o início da formação do germe dentário não corresponde exatamente ao início da mineralização do dente, que ocorre em períodos posteriores. Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa – Raiz É o estudo do processo de desenvolvimento dos dentes, o qual ocorrem em estágios graduais e contínuos, em ambas dentições. - Cada germe dentário que se originou da lâmina dentária, passa por uma série de modificações morfológicas que se dividem-se nas seguintes fases: Fase de Botão (8ª Semana) Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz - Inicialmente, há uma condensação epitelial em forma de esfera, que recebe o nome de broto ou botão. - Concentração de células abaixo do botão - Todos os dentes decíduos iniciam seu desenvolvimento por volta da mesma época, entre a 7ª e a 10ª semana de vida intra-uterina, ou seja, entre o 2º e o 3º mês de gestação. Fase do Capuz Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz - A seguir, tem-se uma evolução, e o germe assume a forma de capuz, essa fase também é marcada por proliferação do epitélio, resultando no seu crescimento desigual na porção mais externa do botão, sendo também influenciada pela resistência física resultante da condensação ectomesenquimal subjacente à parte epitelial. Nessa fase já se pode notar alguma diferenciação em sua estrutura. Ela é composta por epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária e folículo dentário; • Órgão do esmalte - Epitélio interno, externo e retículo estrelado • Papila dentária • Folículo dentário Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz • Epitélio Externo e Epitélio Interno do Órgão do Esmalte • Retículo Estrelado - As células no centro do órgão epitelial do esmalte, situadas entre os epitélios externo e interno, começam a se separar por aumento de volume do fluído intercelular, mas também mantêm vários prolongamentos que se contatam entre si por meio de desmossomos. Essa porção é denominada retículo estrelado. - As células periféricas da fase de capuz são cuboidais, contornam a convexidade do capuz e formam o epitélio externo do esmalte; - As células da concavidade do capuz são altas e representam o epitélio interno do órgão do esmalte EPITELIAL Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz • Papila dentária - O ectomesênquima, parcialmente encerrado pela porção invaginada do epitélio interno do esmalte, condensa-se sob influência organizadora do epitélio interno do esmalte em proliferação. - Essa condensação, que se deve mais à aproximação das células do que a uma atividade proliferativa, forma a papila dentária, o órgão formador da dentina e do primórdio da polpa dentária. - As alterações na papila ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento do órgão epitelial do esmalte. • Folículo dentário (setas) - Simultaneamente ao desenvolvimento do órgão do esmalte e da papila dentária, há uma condensação marginal do ectomesênquima que os envolve. Nessa região, gradualmente se desenvolve uma camada mais densa e mais fibrosa, o folículo ou saco dentário primitivo, que se separa o germe do restante do ectomesênquima. ECTOMESENQUIMAL Fase de Campânula Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz - Fase marcada pela histodiferenciação dos tecidos provocada pelo crescimento das partes externas do capuz, que se aprofundam no ectomesênquima subjacente, e também pela depressão ocupada pela papila dentária. - Formada pela junção do ep. interno com o externo - Responsável pela formação da raiz • Estrato intermediário (surge entre o retículo estrelado e o ep. Interno) - Responsável pela formação do esmalte (dando formato da futura coroa do dente) Alça cervical *Geminação, Fusão, Concrescência e Dens in dens podem ocorrer nesta fase Fase de Coroa Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz - Nessa fase ocorre o depósito de esmalte e dentina da coroa do futuro dente, caracterizando o processo de Dentinogênese e Amelogênese. - Todos os dentes decíduos, em seu desenvolvimento, tem o início de sua fase de aposição de dentina e esmalte por volta do 4º e 6º mês de vida intra- uterina, período fetal. - No final da fase da coroa, quando os eventos de diferenciação alcançam a região cervical, inicia-se a fase de raiz. - Ocorre enquanto o dente erupciona, o germe movimenta-se no sentido coronário. - Nessa fase, os epitélios interno e externo do órgão do esmalte constituem a alça e proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. - Nessa fase conclui-se a formação radicular (até o fechamento do ápice), além da formação do periodonto de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar). Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz Fase de Raiz - Durante esse processo de desenvolvimento, o germe dentário que estava ligado à lamina dentária, próximo da fase de campânula, rompe essa ligação e perde sua conexão com a cavidade bucal primitiva. - O folículo dentário passa a envolver todo o germe, que é rodeado pelo osso do processo alveolar em formação, criando-se a cripta óssea. - As diferentes fases do desenvolvimento, que determinam as modificações do que será o dente e sua estruturas de suporte, ocorrem, muita vezes, de forma concomitante. Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz Erupção dentária é o momento no qual os germes dentais irrompem os tecidos das maxilas e mucosa bucal para alcançar sua posição funcional. Esse marco significativo do processo de erupção é uma das etapas de todo o fenômeno, que teminício nos primórdios da Odontogênese e acompanha o órgão dentário por toda a vida. Foi classicamente dividido em 3 fases: 1. Pré-eruptiva 1. Movimentação pré-eruptiva 2. Erupção intraóssea 2. Eruptiva pré-funcional 3. Penetração na mucosa 4. Erupção pré-oclusal 3. Pós-eruptiva ou Funcional 5. Erupção pós-oclusal Essas outras 5 sub-fases foram divididas por Marks Jr. e Schroeder. Aula 1: - O osso alveolar na dentição decídua apresenta trabeculado ósseo mais frouxo e menos calcificado. Por isso, os dentes decíduos tendem a se deslocar mais facilmente em situações de impacto, diferente dos permanentes que tendem a fraturar. A formação do osso alveolar acontece no 2º mês de vida embrionária - germes. - Os germes estimulam a formação dos alvéolos à medida em que passam da etapa pré-eruptiva para a etapa eruptiva pré-funcional. - A formação de raízes dentárias origina septos ósseos que se incorporam nas bases ósseas. - Coroas se acomodam dentro do osso - Dente ainda em formação dentro do osso e incompleto, migra para ocupar o seu lugar na arcada dentária. - Remodelação da cripta óssea. - Ossos da maxila e mandíbula em crescimento. - Final desta fase, início da formação radicular. Etapa Pré-eruptiva Início da fase Fim da fase Coroa completa - Formação e reabsorção da parede da cripta. - Folículo sofre modificações: Estrutura e composição: muito denso + colágeno. - Estabelecimento da via eruptiva – mais reabsorção na metade oclusal da cripta. - Criança pode sentir um incômodo nesse período, pois o tecido conjuntivo está sendo pressionado pelo germe do dente. • 2. Fase de Erupção Intraóssea • 1. Fase de Movimentação Pré-eruptiva Inicia-se com a diferenciação dos germes e termina com a formação completa da coroa. Eles representam as etapas de desenvolvimento dos dentes permanentes, de acordo com seu grau de mineralização, classificação para a determinação da idade dentária do indivíduo, ilustra o nível de desenvolvimento dentário, sua representação é feita através de uma escala de 0 a 10. Estágios mais importantes: Estágio 6: Coroa completa Estágio 7: 1/3 raiz completa Estágio 8: 2/3 raiz completa (dente aparece na cavidade bucal) Estágio 10: Raiz completa (ápice fechado) - Todos os dentes se devolvem da mesma maneira, passando pelos estágios citados. - Observou que não há diferença entre meninos e meninas nas taxas e na sequência de desenvolvimento dentário. - Criança sente muita coceira. - A velocidade de erupção aumenta, e o dente rapidamente chega ao epitélio da mucosa. - Liberação variáveis de interglobulinas E (IgE) pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local que, as vezes, provoca febre na criança. - Epitélio reduzido do órgão do esmalte funde-se com o epitélio oral canal epitelial. Etapa Eruptiva Pré-funcional - Movimento eruptivo contínuo até o dente alcançar o plano funcional. - Estágio 9 de Nolla – raiz quase completa, ápice aberto. - Fatores intrabucais como: forças musculares (lábios, bochechas e língua principalmente) hábitos como, sucção de dedo ou objetos, protusão da língua, além do crescimento crânio facial, interferem na direção do movimento eruptivo do dente. • 4. Fase de Erupção Pré-oclusal • 3. Fase de Penetração na Mucosa Inicia-se quando a coroa está formada e termina quando o dente chega ao plano oclusal. Início da fase com coroa formada Fim da fase com dente no plano oclusal - Dentes já estão em contato e continuam em erupção. - Formação completa da raiz. - A velocidade de erupção decresce significativamente, permanecendo quase imperceptível ao longo da vida. - Estruturas de suporte continuam com seu amadurecimento. - Osso alveolar mas espesso, fibras do ligamento se estruturam. Etapa Pós-Eruptiva ou Funcional • 5. Fase de Erupção Pós-oclusal Dentes continuam seus movimentos eruptivos mesmo já estando em oclusão. Todos os dentes em oclusão e em plena função. Inicia-se quando o dente entra em oclusão e termina com sua perda ou remoção. Coroa nascimento: 3/5 Coroa completa: 2,5 meses de vida Erupção: 6 meses Raiz completa: 1 ano e 5 meses Comprimento Radicular: 9mm – 11mm Raízes: 1, longa, é o dobro da coroa Canais: 1 Coroa nascimento: 3/5 Coroa completa: 3 meses de vida Erupção: 7 meses Raiz completa: 1 ano e 5 meses Comprimento Radicular: 10mm – 12mm Raízes: 1, mais longa, afilada e estreita que no central Canais: 1 Coroa nascimento: 1/3 Coroa completa: 9 meses de vida Erupção: 16 meses Raiz completa: 3 anos e 5 meses Comprimento Radicular: 11mm – 13mm Raízes: 1 (2x o comprimento da coroa, mais curta que a do canino superior) Canais: 1 Coroa nascimento: Cúspide unidas Coroa completa: 5,5 meses de vida Erupção: 12 meses Raiz completa: 2 anos e 5 meses Comprimento: MV: 15-17mm ML: 9-15mm DV: 12-15mm DL: 10-15mm Raízes: 2, M e D Canais: 3 (M:2 e D:1) Cúspides: 4, ordem decrescente: ML - MV - DV - DL Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro VMC Coroa nascimento: Cúspides isoladas Coroa completa: 10 meses de vida Erupção: 20 meses Raiz completa: 3 anos Comprimento: MV: 15-17mm ML: 11-16mm DV: 13-16mm DL: 12-16mm Raízes: 2, M e D (longas e delgadas) Canais: 3 (M:2 e D:1) Cúspides: 5, ordem decrescente: ML, DL, DV, MV e D Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC menos evidente Maiores que os ICI Forma própria Se assemelham aos 1º molares permanentes Coroa nascimento: 5/6 Coroa completa: 1,5 meses de vida Erupção: 7,5 meses Raiz completa: 1 ano e 5 meses Comprimento Radicular: 16-17mm Raízes: 1 (2x mais longa que a coroa) Canais: 1 Coroa nascimento: 2/3 Coroa completa: 2,5 meses de vida Erupção: 9 meses Raiz completa: 2 anos Comprimento Radicular: 14-16mm Raízes: 1 (mais longa em relação à coroa que o ICS) Canais: 1 Coroa nascimento: 1/3 Coroa completa: 9 meses de vida Erupção: 18 meses Raiz completa: 3 anos e 5 meses Comprimento Radicular: 12-14mm Raízes: 1, cônica (2x o comprimento da coroa) Canais: 1 Coroa nascimento: Cúspide unidas Coroa completa: 6 meses de vida Erupção: 14 meses Raiz completa: 2 anos e 5 meses Comprimento Radicular: 6-10mm Raízes: 3 (V:2 e P:1, mais longa e curvada) Canais: 3, cada raiz tem 1 Cúspides: 3, ordem decrescente: P, MV e DV, quando há a 4ª: DP Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC Coroa nascimento: Cúspides isoladas Coroa completa: 11 meses de vida Erupção: 24 meses Raiz completa: 3 anos Comprimento Radicular: 16,5mm – 18,5mm Raízes: 3 (V:2 e P:1) DV mais curta Canais: 3 Cúspides: 4, ordem decrescente MP, MV, DV e DP Tubérculo de Carabelli na mesial Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC Menores que os ICS Lembra um Pré- molar superior Lembra o 1º molar superior permanente, mas é menor INCISIVOS CENTRAIS 51/61 71/81 INCISIVOS LATERAIS 52/62 72/82 1º MOLARES 54/64 74/84 CANINOS 53/63 73/83 Ordem na qual os dentes irrompem na cavidade bucal (é mais importante que a cronologia) 2º MOLARES 55/65 75/85 Madeira, 2016 1º 2º 3º 4º 5º Incisivo central inferior 6 meses Data que o dente irrompe na cavidade bucal Incisivo lateral inferior 7 meses Incisivo central superior 7,5 meses Incisivo lateral superior 9 meses 1º Molar inferior 12 meses 1º Molar superior 14 meses Canino Inferior 16 meses Canino Superior 18 meses 2º Molar inferior 20 meses 2º Molar superior 24 meses Prof. Gerson, 2022 9 meses 7,5 meses 7 meses 6 meses 14 meses 16 meses 18 meses 20 meses 24 meses 12 meses 1º - IC 2º - IL 3º - 1º M 4º - C 5º - 2º M 1 - 6 meses - ICI 2 - 7 meses - ILI 3 - 7,5 meses - ICS 4 - 9 meses - ILS 5 - 12 meses - 1º MI 6 - 14 meses - 1º MS 7 - 16 meses - CI 8 - 18 meses - CS 9 - 20 meses - 2º MI 10 - 24 meses - 2º MS 1 1 11 2 2 22 3 3 33 44 4 4 5 5 5 5 11 22 33 44 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 - Células odontoclastos: surgem na região da superfície externa da raiz. - Reabsorção. - Remoção dos tecidos moles – apoptose. - Fator desencadeante principal: erupção do permanente. - A polpa é reabsorvida após pronunciada a reabsorção radicular. - Nos movimentos que precedema esfoliação, a superfície da dentina é recoberta por um tecido semelhante ao cemento. • Decíduos são menores que os permanentes e sua raiz é de vida curta, ou seja, depois de 1 ou 2 anos completamente formadas, elas começam um processo de rizólise. • Coroas dos decíduos são mais baixas e largas. • Os decíduos têm o colo mais estreito do que os permanentes. • As bossas cervicais dos decíduos são mais proeminentes. • Os decíduos possuem sulcos e depressões pouco marcadas • Os decíduos possuem as raízes longas em relação à coroa e são mais retilíneas • Nos molares decíduos, o bulbo radicular é curto e as raízes são muito mais divergentes para acomodar os permanentes em formação. • O esmalte é mais delgado nos decíduos. • Dentes decíduos são brancos leitosos, e por esse motivo são chamados de "dentes de leite". Obs: Há casos em que o bebê nasce com dente, chamado de dente natal, eles normalmente não estão apoiados no osso, estão soltos na gengiva, no entanto, deve-se analisar se ele é um dente supranumerário, caso seja, deve-se avaliar formas de mantê-lo na boca para não prejudicar sua dentição. INÍCIO DA DENTINOGÊNESE: 4º MÊS DE VIDA INTRA-UTERINA INÍCIO DA ODONTOGÊNESE: ENTRE A 7ª E A 10ª SEMANA DE GESTAÇÃO Aula 2: Se inicia durante a gestação entre a 7ª e a 10ª semana de vida uterina. - No 4º mês de vida intra-uterina, inicia-se a Dentinogênese. Isso significa que o bebê nasce com no mínimo as coroas dos dentes decíduos formadas, porém ainda não erupcionados. Dente Natal: presentes no nascimento. Dentes Neonatais: irrompem no 1º mês de vida. São mais frequentemente encontrados na região anterior da mandíbula, sem formação radicular. Muitas vezes podem causar lesões de úlcera traumática no ventre da língua – Síndrome de Riga-Fedes. O raio-x permite observar que são dentes da série normal. Neste caso, se o dente estiver bem implantado, pode-se lixar, arredondar a borda incisal com lixa. Quando o dente apresentar grande mobilidade e possibilidade de ser aspirado pelo bebê, deve ser extraído. - Quando o bebê nasce, a mandíbula realizar pequenos movimentos (limitados), devido pouco desenvolvimento da cavidade articular e do côndilo. - A mandíbula se apresenta mais retruída em relação à maxila (retrognatismo mandibular). - Há também presença de rodetes gengivais (tecido gengival rosado firmemente aderido). - O movimento de sucção é importante pela chamada fisiologia da amamentação, pela posição inversa da língua que o bebê deve fazer para mamar. - O 1º surto de crescimento da maxila e da mandíbula, ocorre na época de irrupção dos dentes decíduos. Obs: 1000 dias de vida são os mais importantes (gestação até 2 anos) 6 a 12 meses - Maxilares crescem; - Mandíbula tem maior velocidade de crescimento e se aproxima da maxila; - Incisivos inferiores irrupcionam; 12 a 16 meses - 1º molar decíduo irrupciona; - Primeiro ganho da DV; 24 a 30 meses - 2º molar decíduo irrupciona; - Estabilização da DV; Até 36 meses - Dentição decídua completa (20 dentes) 3 a 5 anos - Período de relativa estabilidade; - Aos 5 anos, as coroas dos permanentes já estão sendo formadas (vistas radiograficamente); - Enquanto a raiz dos permanentes estão sendo formadas, as raízes dos decíduos estão sendo reabsorvidas; - Atuar no desenvolvimento dos maxilares; - Na mastigação, fonação, oclusão e estética; - Guia de erupção para os dentes permanentes irromperem na posição correta; Características dos dentes decíduos: Vista oclusal Arco superior Sequência favorável de irrupção: 1º Incisivos centrais 2º Incisivos laterais 3º Primeiro molar 4º Canino 5º Segundo molar 20 dentes: 4 incisivos centrais, 4 incisivos laterais, 4 caninos, 4 primeiros molares e 4 segundos molares; Essa ordem pode inverter Vista oclusal Arco inferior - Os dentes decíduos estão implantados verticalmente na base óssea; - Faces oclusais e incisais dispõem-se em um plano, essa situação faz com que a arcada dentária decídua não apresente a Curva de Spee, condição normal na dentição permanente; - A ATM está na altura do plano oclusal e paralela a este plano. Vista vestíbulo-lingual da arcada dentária inferior, o plano oclusal dos dentes decíduos é reto, sem curva de Spee. Os dentes dispõem-se verticalmente, e a cabeça da mandíbula (côndilo), quase na mesma altura do plano oclusal. Anestesia Pterigomandibular: Nas crianças menores de 5 anos, a língula costuma estar situada inferiormente ao plano oclusal dos molares decíduos. O ângulo da mandíbula é mais aberto na arcada decídua, o que confere uma localização mais baixa do forame em relação ao plano oclusal. Assim a técnica deve conter alguma ação que compense essa localização. A seringa deve estar entre o canino e o primeiro molar decíduo do lado oposto ao que se deseja anestesiar e ligeiramente inclinada para baixo, pois, na criança, a língula está localizada abaixo do plano oclusal dos dentes; o ponto de eleição da puntura é o espaço retromolar. Técnica Direta: A agulha é introduzida numa única direção, até a proximidade do nervo alveolar inferior, a agulha usada é a curta. - Presença de diastemas fisiológicos na região anterior em ambas as arcadas; - Arco mais equilibrado; - Favorável ao bom posicionamento dos dentes anteriores permanentes; - Ausência de diastemas fisiológicos na região anterior em ambas as arcadas; - Desfavorável ortodônticamente, provável falta de espaço futuramente, risco de apinhamento; - Arco superior tipo II e arco inferior tipo I ou vice versa; São diastemas fisiológicos presentes na dentição decídua, independentemente do tipo de arco, nem sempre existem; São espaços de compensação para os permanentes, se não existem, normalmente apresentarão apinhamento; Arco superior: Localizado entre os laterais e caninos Arco inferior: Localizado entre os caninos e 1º molares Chave Canina Canino oclui no espaço primata do antagonista Dentes decíduos 1 º m o la re s p er m a n en te s É a diferença que existe entre a somatória das distâncias mésio-distais do canino, 1º e 2º molares decíduos (distância maior) com a somatória das distâncias mésio- distais do canino, 1º e 2º molares permanentes (distância menor). Arcada Superior: É igual a 0,9 mm para cada lado = 1.8 mm Arcada Inferior: É igual a 1,7 mm para cada lado = 3.4 mm Essa distância proporciona um melhor equilíbrio no alinhamento dos dentes permanentes, deixando assim espaço para a erupção dos demais dentes (molares permanentes). Dentes permanentes que ainda vão erupcionar Importante para chave de oclusão dos primeiros molares permanentes Relação distal em plano (Reto) Favorável O 1º molar permanente irrupciona em topo, com a substituição de molares decíduos por pré molares, pode se estabelecer em Classe I ou II. Degrau mesial para mandíbula O 1º molar permanente tende a irrupcionar em Classe I ou III, devido à pressão exercida por ele na distal do 2º molar decíduo. Degrau distal para mandíbula Desfavorável O 1º molar permanente tende a irrupcionar em Classe II, sendo isto prenúncio de maloclusão. R eto M esia l D ista l - Observa-se “de frente para trás” - Paralelismo entre o longo eixo dos dentes superiores e inferiores com ausência da Curva de Wilson. - Dentes inferiores apresentam longo eixo de apical para oclusal levemente inclinados para lingual e os superiores para vestibular. Relação de oclusão dos molares decíduos em plano, sem a curva de Wilson, mostrando que o longo eixo desses dentes é paralelo e perpendicular no plano oclusal, diferentemente da oclusão dos molares permanentes. - Observa-se “por cima” - Segundo o autor Carrea, a dentição decídua em ambas as arcadas, quando vistas por oclusal, deve abordar um triângulo equilátero. - Forma uma circunferência que levam a um triângulo equilátero. - Uma dentição com uma oclusão normal deve apresentar essas características. Arcada Inferior A circunferência passa pela superfície incisal de canino a canino, pela cúspide vestibular do 1º molar e pelo sulco principal (no centro)do 2º molar decíduo. Bissetrizes do ângulo A’B’C’ e BCA passando sobre a crista marginal mesial do 1º molar decíduo. Arcada Superior A circunferência passa pelas superfícies incisais de incisivos e caninos, pelo sulco principal do 1º molar, cortando a cúspide distopalatina do 2º molar. Bissetrizes dos ângulos ABC e BCA cortam a cúspide dos caninos. ▪ São menores que os permanentes; ▪ Coloração branco-leitosa; ▪ Molares decíduos são dispostos em ordem crescente (o 1º molar decíduo é menor que o 2º molar decíduo, tanto no superior quando no inferior); ▪ Coroas mais ampla no sentido mesio-distal em comparação com a dimensão cérvico-oclusal; ▪ Constrição cervical acentuada (contorno do dente mais acentuado, o que dificulta sua reconstrução em restaurações proximais, deve-se ter atenção na colocação da cunha de madeira); ▪ Cornos pulpares proeminentes e câmaras amplas (lesões cariosas em decíduos tem mais chance de atingir a polpa, deve-se preservar o dente fazendo uma mínima intervenção); ▪ Raízes longas e afiladas com relação as dimensões da coroa; ▪ Raízes dos molares divergentes para apical; ▪ Proximidade do teto/assoalho (alto risco de atingir o assoalho com a broca provocando uma trepanação); ▪ Câmara pulpar volumosa; ▪ Menor espessura de esmalte e dentina; ▪ Raízes sofrem Rizólise (reabsorção fisiológica), que é um processo intermitente (reabsorve raiz e forma ligamento periodontal, e assim sucessivamente) precede a troca dos dentes, associada a ela, há uma alteração na estrutura da polpa, ficando mais fibrosa (polpa senil), com baixa resposta frente a agressões; Esses mecanismos serão observados na fase de Dentição Mista: - Aumento de lateralidade Na fase precedente à erupção dos incisivos, por volta dos 5 anos e meio, ocorre o segundo surto de crescimento em lateralidade da maxila e da mandíbula que é extremamente importante no processo de compensação da discrepância entre o tamanho da base óssea e o dos dentes. - Presença de diastemas Criança com arco do tipo I de Baume (falta de espaço menos provável), tipo II de Baume (provável falta de espaço futuramente). - Inclinação dos dentes para vestibular Em geral, os dentes permanentes mostram inclinações para vestibular bem mais acentuada que os decíduos, especialmente os dentes anteriores. Essa inclinação é um fator importante para favorecer o posicionamento harmonioso e estético dos incisivos em ambos os arcos, pois essa inclinação favorece maior diâmetro da circunferência do arco. - Utilização do espaço livre de Nance No que parece, o espaço livre de Nance é grande, se não inteiramente tomado pela largura dos incisivos permanentes. São fatores que em muito contribuem para que os incisivos permanentes encontrem um lugar suficiente ou quase suficiente, apesar da situação inicial difícil ao erupcionar. - Coordenação da erupção dos dentes Para haver a compensação do espaço, é necessário que o aparecimento do canino se faça logo após a erupção do segundo pré-molar superior. Em relação à mandíbula, a erupção do canino e a do primeiro pré-molar devem ocorrer simultaneamente. O Ciclo biológico do dente decíduo é curto, assim, ele envelhece muito rápido, diminuindo seu potencial de respostas frente a estímulos. Dente Jovem Dente decíduo desde sua formação até entrar em contato com o antagonista, ainda não iniciou o processo de reabsorção (bebê). Dente Maduro Dente em fase de estabilidade, já se formou, mas ainda não está se reabsorvendo, alteração das características da polpa (metabolismo diminuído). Dente Senil Já está no processo de reabsorção Dentição Primária: Dentes Decíduos – 20 dentes 6 meses aos 6 anos: Se inicia aos 6 meses com a erupção do incisivo central inferior decíduo, e se completa por volta dos 2 anos e meio, normalmente com os 2º molares decíduos em oclusão. Características de Normalidade: • Arco I de Baume (dentes anteriores com diastemas) • Presença dos espaços primatas • Ausência das curvas de Spee e Wilson • Inclinação quase vertical dos dentes anteriores • Relação de oclusão de mordida entre os incisivos superiores não ultrapassa o terço incisal dos inferiores. • Sobressaliência em oclusão não exceda 3 mm de trespasse entre os incisivos superiores em relação aos inferiores, no sentido póstero-anterior. • Plano terminal reto ou degrau mesial para mandíbula na relação terminal dos segundos molares. • Relação canina: a cúspide do superior deve tocar o espaço primata inferior, e a cúspide do canino tocar o espaço primata superior. • Linha média sem desvio. Dentição Mista: Período no qual existem, ao mesmo tempo, dentes decíduos e permanentes na cavidade bucal. 6 anos aos 12 anos: Se inicia em torno dos 6 anos com a erupção do 1º molar inferior permanente, termina em torno dos 12 anos com a troca do último dente decíduo. Desenvolvimento favorável da oclusão depende: • Sequência favorável de irrupção. • Relação entre tamanho dentário X espaço disponível. • Relação molar normal. • Espaço livre de Nance favorável Dentição Permanente: 32 dentes 12 anos adiante Início da calcificação: 3 meses Coroa completa: 3 anos e 5 meses Erupção: 6 anos e 3 meses Raiz completa: 9 anos e 5 meses Comprimento: 21mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 3 meses Coroa completa: 4 anos Erupção: 7 anos e 5 meses Raiz completa: 10 anos Comprimento: 21mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 4 meses Coroa completa: 5 anos e 9 meses Erupção: 10 anos e 5 meses Raiz completa: 12 anos e 9 meses Comprimento: 25mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 22 meses Coroa completa: 6 anos e 9 meses Erupção: 10 anos e 5 meses Raiz completa: 13 anos e 5 meses Comprimento: 21,5mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 28 meses Coroa completa: 7 anos e 5 meses Erupção: 11 anos e 3 meses Raiz completa: 15 anos Comprimento: 22,1mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 32 semanas no útero Coroa completa: 3 anos e 9 meses Erupção: 6 anos Raiz completa: 10 anos e 5 meses Comprimento: 21mm Raízes: 2 (M-D) Canais: 3 (M:2 e D:1) Início da calcificação: 27 meses Coroa completa: 7 anos e 5 meses Erupção: 12 anos Raiz completa: 16 anos Comprimento: 19,8mm Raízes: 2 (M-D) Canais: 3 (M:2 e D:1) Início da calcificação: 9 anos Coroa completa: 14 anos Erupção: 20 anos Raiz completa: 22 anos Comprimento: Variação Raízes e Canais: sofrem muitas variações, pode ter 2 ou 3 canais, devido a fusão radicular. Início da calcificação: 3 meses Coroa completa: 4 anos e 5 meses Erupção: 7 anos e 3 meses Raiz completa: 10 anos e 5 meses Comprimento: 21-22,5mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 11 meses Coroa completa: 5 anos e 5 meses Erupção: 8 anos e 3 meses Raiz completa: 11 anos Comprimento: 21-22,5mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 4 meses Coroa completa: 6 anos Erupção: 11 anos e 5 meses Raiz completa: 13 anos e 5 meses Comprimento: 26,5mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 20 meses Coroa completa: 7 anos Erupção: 10 anos e 3 meses Raiz completa: 13 anos e 5 meses Comprimento: 21mm Raízes: 2 (V e P) Canais: 2 (V e P) Início da calcificação: 27 meses Coroa completa: 7 anos e 9 meses Erupção: 11 anos Raiz completa: 14 anos e 5 meses Comprimento: 21,5mm Raízes: 1 Canais: 1 Início da calcificação: 32 semanas no útero Coroa completa: 4 anos e 3 meses Erupção: 6 anos e 3 meses Raiz completa: 10 anos e 5 meses Comprimento: 20,8mm Raízes: 3 (MV, DV e P) Canais: 3 ou 4 Início da calcificação: 27 meses Coroa completa: 7 anos e 9 meses Erupção: 12 anos e 5 meses Raiz completa: 15 anos e 9 meses Comprimento: 20mm Raízes: 3 (MV, DV e P) Canais: 3 ou 4 Início da calcificação: 8 anos Coroa completa: 14 anos Erupção: 20 anos Raiz completa: 22 anos Comprimento: Variação Raízes e Canais: variam, as raízes são frequentemente fusionadas. Aspectos morfológicos muito variáveis 1º - 1º Ms 2º - ICs 3º - ILs 4º - 1º PS-CI 5º - 2º PS-1º PI 6º - CS-2º PI 7º - 2º Ms 8º - 3º Ms 1- 6 anos – 1º MI 2- 6,3 anos – 1º MS 3- 6,3 anos – ICI 4- 7,3 anos – ICS 5- 7,5 anos – ILI 6-8,3 anos – ILS 7- 10,3 anos – 1º PS 8- 10,5 anos – 1º PI 9- 10,5 anos – CI 10- 11 anos – 2º PS 11- 11,3 anos – 2º PI 12- 11,5 anos – CS 13- 12 anos – 2º MI 14- 12,5 anos – 2º MS 15 - 20 anos – 3º Molares 1 1 22 6 3 6 3 4 44 4 5 5 5 5 11 22 33 44 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 6 6 2 2 33 77 7 7 1 1 8 8 88 1 1 2 2 33 4 4 55 6 6 12 12 9 9 88 10 10 11 11 7 7 13 13 14 14 1515 15 15 • Anamnese Coleta de dados e informações • Exame Físico Geral, extra e intra-oral • Exames Complementares Radiográfico e laboratoriais • Mapa de Higiene Bucal IHO e IG • Diário Alimentar Diário e aconselhamento dietético Instrumentos para Determinação do Risco MICROORGANISMOS DIETA DENTE TEMPO Diagrama de Newbrun, 1978 CÁRIE HOSPEDEIRO Aula 3: Permite conhecer o paciente e obter o maior número de informações a respeito do comportamento ou aspectos psicológicos, história médica e odontológica passada e presente. - Deve ser feito de forma sistemática e ordenada segundo um protocolo: Prontuário. - Aproveitar este momento para estabelecer vínculo com o paciente e avaliar o seu comportamento. - Deve ser realizada através de uma conversa agradável e clara entre o CD e o paciente, ou com o responsável da criança. Instrumentos para Determinação do Risco Informações Observações Identificação História social Datar Queixa principal Motivo da consulta: Urgência? (Palavras do responsável) Antecedentes e Morbidades Gestação - Parto - Enfermidade - Doenças na Infância – Hospitalizações – Medicações - Alergias Importante conhecer doenças e alterações desde o pré- natal e doenças da infância Antecedentes Familiares Problemas de saúde dos familiares Hábitos Higiene oral – Hábitos de sucção Quantas vezes escova os dentes? Quem escova? Usa fio dental? Sucção de Mamadeira? Chupeta? Dedo? Onicofagia (roer unhas)? Bruxismo? Exame Físico Geral Saúde atual – Peso – Altura – Vacinas Perfil Psicológico Estado civil dos pais – Com quem fica?– Irmãos? – Comportamento? – Atitude dos pais? – Aprendizado? Já foi ao dentista? Como foi? Historia dental - Tratamento prévio Comportamento - Anestesia - Traumatismo Traumatismo Dentário Sofreu traumatismo? Onde? Como? Dentes envolvidos? Conduta Datar e responsável deve assinar Identificar os sinais e sintomas para definir o quadro clínico do paciente. - Deve ser feito de forma que estabeleça uma relação harmoniosa entre a criança e o profissional, permitindo ao paciente se ambientar ao consultório. Instrumentos para Determinação do Risco • Exame físico geral • Exame físico extrabucal • Exame físico intrabucal Modo de andar, movimentos involuntários: - Observar se o andar é normal ou se existe alguma deficiência motora que possa estar relacionada a doenças sistêmicas. • Comportamento • Atitudes durante o exame • Gestos e Reações • Estatura – Peso – Pele • Membros superiores e inferiores • Aspectos Psicológicos Abordagem psicológica: importante o conhecimento e domínio das técnicas de gerenciamento comportamental para uma adequada abordagem da criança Instrumentos para Determinação do Risco É a etapa que sucede a identificação e a abordagem anamnésica, que buscam de forma objetiva a observação de sinais presentes que, adicionados aos sintomas, definirão o quadro clínico imprescindível à elaboração do provável diagnóstico. Inspeção – Palpação – Percussão – Auscultação – ATM Instrumentos para Determinação do Risco Sempre realizar limpeza profissional ou profilaxia antes com evidenciador de placa. - Necessário boa iluminação Exame Periodontal: observar presença de alterações inflamatórias nos tecidos de suporte dentário (normalmente crianças não possuem alterações periodontais). Instrumentos para Determinação do Risco Tecidos Moles Lábios Palato duro e mole Assoalho Língua Freios Mucosa alveolar Exame de Oclusão: - Simetria facial - Posição dos lábios - Perfil do paciente - Relação maxilomandibular - Linha média - Tipo de dentição - Sequência de erupção - Tipo de arco - Espaço primata - Relação terminal dos 2º molares Instrumentos para Determinação do Risco - Chave canina - Sobressaliência/Sobremordida - Desvios de linha média - Chave de oclusão do 1º molar - Postura da língua - Mordidas cruzadas - Deglutição atípica Exame Dentário - Coloração - Forma - Tamanho - Número - Presença de anomalias - Presença de traumatismos ou sequelas deles - Estado das restaurações presentes (Se estão em bom estado por um tempo longo, pode-se concluir que o determinante foi controlado) - Atividade de cárie - Presença de lesões não cariosas - Padrão e sequência de erupção (sequência é mais importante que a cronologia) Instrumentos para Determinação do Risco Cuidado com a sonda exploradora!!! - Exames Radiográficos - Exames Laboratoriais Instrumentos para Determinação do Risco Exame Radiográfico - Essencial para execução do plano de tratamento Radiografias: - Periapical - Panorâmica - Interproximal Instrumento para avaliar a qualidade de higiene oral do paciente através da presença de placa bacteriana e sangramento gengival. Calcula-se o Índice de Higiene Oral (IHO) e o Índice Gengival (IG) Agentes Evidenciadores de Placa - Substâncias que permitem a visualização da placa bacteriana, são fundamentais para identificar a higienização. Instrumentos para Determinação do Risco C o ra e m 2 c o re s (i d en ti fi ca r o t em p o d a p la ca ) Placa mais agressiva Placa mais jovem Instrumentos para Determinação do Risco IHO: Nº superfícies coradas (37) x 100 = % Nº de dentes (24) x 4 IHO: 37 x 100 / 24 x 4 IHO: 3700 / 96 IHO: 38,5% Como fazer? 1. Evidenciar a placa bacteriana. 2. Anotar as superfícies coradas em verde no interior do gráfico, anotar apenas as faces V, P/L, M e D. 3. Contar o número de dentes e multiplicar por 4 para ter o número total de superfícies. 4. Contar as superfícies coradas. 5. Aplicar na fórmula abaixo: IHO: Nº superfícies coradas x 100 = % Nº de dentes x 4 IHO Baixo: 0% - 10% IHO Médio: 11% - 49% IHO Alto: Acima de 50% Instrumentos para Determinação do Risco IHO: Nº superfícies sangrantes (16) x 100 = % Nº de dentes (24) x 4 IHO: 16 x 100 / 24 x 4 IHO: 1600 / 96 IHO: 16,6% Como fazer? 1. Sonda o sulco gengival utilizando sonda OMS 2. Anotar as superfícies sangrantes em vermelho fora do gráfico, anotar apenas as faces V, P/L, M e D. 3. Contar o número de dentes e multiplicar por 4 para ter o número total de superfícies. 4. Contar as superfícies sangrantes. 5. Aplicar na fórmula abaixo: IG: Nº superfícies sangrantes x 100 = % Nº de dentes x 4 IG Baixo: 0% IG Médio: 1% - 49% IG Alto: Acima de 50% - O aconselhamento nutricional e dietético, é um dos grandes desafios da OMS, com vista a melhora de desfechos em saúde geral e bucal. - A melhora das práticas alimentares, representa a redução dos fatores de risco. Instrumentos para Determinação do Risco Diário Alimentar - Fornece informações completas sobre o padrão alimentar do paciente. - O responsável anota, no período de 3 ou 7 dias, o que foi ingerido nas refeições principais e entre elas (lanches), inclusive medicamentos. - Anotar o que ingeriu, quando e quanto (Ex: Almoço: 3 colheres de arroz, 2 de feijão, 1 suco de laranja com açúcar e 1 banana) Aconselhamento Dietético - Tem como objetivo diminuir frequência de ingestão de alimentos cariogênicos, buscando alternativas adequadas de acordo com a idade e necessidade nutricional individual. - A dieta recebe influências do núcleo familiar, do estado emocional, da religião e do nível socioeconômico cultural (interfere no padrão de alimentação e na atividade cariogênica) - Frequência - Consistência e Adesividade - Oportunidade - Qualidade: tipo de alimento - Quantidade (adequada a faixa etária da criança) - Açúcar oculto - Medicamentos - Hábitos familiares (adulto deve dar o exemplo) - Tempo de permanência na cavidade bucal - Relação açúcar-afeto (doces são oferecidos como forma de gratificação,carinho, amor, amizade) Instrumentos para Determinação do Risco Avaliar: Instrumentos para Determinação do Risco Analisar a forma física (cru ou cozido) e forma de ingestão (líquido ou sólido), que está relacionada com o tempo de permanência do alimento na boca. - Alimentos açucarados sólidos e pegajosos são mais difíceis de serem removidos, permanecendo mais tempo em contato com a superfície dental. - Alimentos duros e fibrosos estimulam a produção de saliva (nozes, castanhas) - Associação açúcar e farinha (sacarose + amido) demoram mais tempo para ser eliminado da estrutura dental (bolacha recheada) Frequência Avaliar o número de Refeições Principais (RP) e Lanches (L). - Verificar o horário de ingestão dos alimentos. - Alimentos ingeridos nas Refeições Principais (RP) são menos cariogênicos do que os ingeridos entre elas, nos Lanches (L). - O ideal é inserir os alimentos com sacarose nas Refeições Principais (RP), como na sobremesa. Consistência e Adesividade Açúcar Oculto Açúcar funciona como conservante e texturizante. - Observar o consumo de: salgadinhos, cereais matinais, refresco de frutas, xaropes, torradas e uva passa. Instrumentos para Determinação do Risco Alguns medicamentos apresentam açúcar na composição pois aumenta a viscosidade, tem ação conservante e torna a sua ingestão mais aceitável. - Medicamentos açucarados causam queda do pH, semelhante a soluções de sacarose. Qualidade/Tipo de Alimento Observar o tipo de carboidrato ingerido. - Associação açúcar e farinha. - Ingestão de alimentos protetores pegajosos, porém de textura firme: queijos, sementes oleaginosas e pipoca salgada (aumentam o fluxo salivar e o pH do biofilme). - Gorduras formam barreira protetora contra o biofilme bacteriano. Tempo de permanência do alimento na cavidade bucal Medicamentos Carboidratos de frutas, vegetais e bebidas: - 5 minutos Produtos açucarados e sólidos reduzem o pH a 4: - Por 30 a 40 minutos Alimentos com açúcar e farinha refinada (bolachas recheadas): - 2 horas Anotar ao lado dos horários de refeições, quais são principais e quais são lanches. Obs: Refeições realizadas em intervalos inferiores a 20 min são agrupadas - Circular em vermelho a sacarose - Anotar número de refeições principais e lanches na tabela do prontuário. - Avaliar consistência da sacarose e qualidade da dieta. Instrumentos para Determinação do Risco DIA 1 2 3 RP 3 3 3 L 3 2 3 TOTAL 6 5 6 DIA 1 2 3 RP 2 3 3 L 2 0 2 TOTAL 4 3 5 Frequência da alimentação Frequência da ingestão de sacarose Consistência predominante: Sólidos pegajosos Qualidade da dieta: Regular, falta frutas e fibras 5ª Feira 6ª Feira Sábado 8:00 Leite com Nescau e pão com manteiga 7:30 Suco de laranja com açúcar e 2 torradas com manteiga 8:30 Leite com Nescau e 3 torradas com manteiga 10:00 2 bolachas recheadas 7:45 ½ pacote de salgadinho 10:20 2 balas Toffee 13:00 Arroz, feijão, bife suco de laranja c/ açúcar e pudim 13:00 Arroz, carne, couve-flor e suco de limão c/ açúcar e goiabada 13:40 Macarrão, suco de caju com açúcar e gelatina de morango 16:00 1 maçã 15:30 2 caquis 16:30 Bolo de chocolate 19:00 Sopa, Torta de frango e água 19:15 Ovo frito, arroz, purê de batata, água e sorvete 20:00 Arroz, frango, farofa e suco de uva com açúcar 21:00 2 bombons 21:20 Pipoca e água 21:35 1 banana L L L L LL LL L R P R P R P R P R P R P R P R P R P INTERVALO INFERIOR A 20 MIN - AGRUPAR Exame Radiográfico • Ferramenta mais usada para auxiliar no diagnóstico, proservação e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente. Aula 4: Exame complementar, portanto, sua interpretação deve ser considerada em conjunto com anamnese, exame clínico e outros dados, nunca deve ser usado isolado. • Determinar o momento ideal para realizar o exame radiográfico, frequência e nº de raio-x. • Nunca deve ser usado indiscriminadamente para todos os indivíduos. • Analisar a necessidade após anamnese e exame clínico. • Sempre realizar um preparo psicológico do paciente infantil para o exame radiográfico. • Conversar com a criança sempre mostrando o que será feito. Filmes Infantil: Adulto ▪ Utilizar colgaduras. ▪ Tempo de revelação e fixação. ▪ Lavar e secar adequadamente. ▪ Uso de filmes ultra-rápidos. ▪ Bom desempenho das técnicas radiográficas intra-bucais. ▪ Barreira física (avental plumbífero e colar cervical para proteção das gônadas, principalmente nos pacientes jovens, o colar protege a glândula tireoide pela proximidade de estrutura com o feixe primário de radiação). ▪ Operador não deve segurar o filme, solicitar para que o responsável segure (questionar a possibilidade de gravidez e colocar avental plumbífero). Proteção do Paciente Cuidados na Revelação Manual Biossegurança ▪ Autoclavar e utilizar filme PVC nos posicionadores - Mostram as relações anatômicas entre os dentes decíduos e os sucessores permanentes e desenvolvimento, do ponto de vista intra- ósseo. - Observação de alterações periapicais. - Diagnóstico e controle de terapia pulpar. - Observação da câmara pulpar e o conduto radicular. Aplicadas em Odontopediatria Periapical Método da Bissetriz (cilindro curto) Vantagem: Sem necessidade de artefatos Desvantagem: Visualizar o plano da bissetriz Método do Paralelismo (cilindro longo) Vantagem: Simplicidade e padronização Desvantagem: Adaptação do posicionador Nesta idade as crianças podem apresentar dificuldade motora para manter o filme em posição com a pressão digital e podem não conseguir se adaptar ao posicionador. - A adaptação é feita para a radiografia periapical pela técnica da bissetriz, normalmente em idade pré- escolar (dentes decíduos). - A criança não precisa segurar o filme com a mão, ele será posicionado e a criança deverá morder a película, mantendo-a em posição para o exame. Aplicadas em Odontopediatria Técnica Periapical Modificada Região Anterior - O filme utilizado é o periapical de adulto, mas na posição de oclusão. O eixo longitudinal do filme deve ser paralelo ao rebordo alveolar e à comissura labial - Semelhante a técnica oclusal. A apreensão do filme pode ser feita diretamente através da oclusão. Técnica modificada para região anterior superior Técnica modificada para região anterior inferior Importante nas idades entre 5 e 7 anos: para diagnóstico da presença de dentes supranumerários e agenesias nesta região. Técnicas Aplicadas em Odontopediatria Técnica Periapical Modificada Região Posterior - Filme periapical de adulto dobrado ao meio com rolete de algodão preso em umas das metades. - Após dobrar o filme ao meio, mantê-lo dobrado com auxilio da fita crepe. - O paciente morde o filme mantendo-o paralelo ao longo eixo do dente. Angulação vertical: a utilizada para a técnica da bissetriz Técnica modificada para região posterior superior Técnica modificada para região posterior inferior Vantagens: - Fácil execução; - Exame padronizado (para futuras radiografias); - Menor grau de distorção; Desvantagens: - Necessita de maior tempo de exposição (risco da criança se movimentar); - Desconforto para a criança; - Custo adicional do posicionador; Técnicas Aplicadas em Odontopediatria Técnica do Paralelismo Indicações: - Diagnosticar possíveis alterações da crista alveolar; - Adaptação de restaurações e lesões de cárie em dentes posteriores; - Profundidade de lesões de cárie oclusal (cáries oclusais só aparecem na radiografia se estiverem em uma profundidade de pelo menos 0,5mm em dentina – junção amelodentinária). Técnicas Aplicadas em Odontopediatria Interproximal ou Bite-Wing • A criança deve estar posicionada com a linha trágus-comissura paralela ao plano horizontal e o plano sagital mediano perpendicular ao solo. • A angulação horizontal paralela à superfície interproximal dos dentes a serem radiografados. • É indicado a utilização de posicionadores próprios para posicionar o filme e a aleta de mordida. • Aleta no filme com fita crepe. • Usar um filme periapical padrão dobrado em seu menor eixo.Diagnóstico de lesões de cárie na região interproximal. • Apresenta lesão periapical ou na furca? • Extensão da lesão periapical? • Cripta óssea íntegra ou não? • Estágio de Nolla do sucessor (germe do permanente)? • Estágio de rizólise do dente decíduo, apresenta alguma reabsorção patológica? • O dente apresenta destruição coronária? É possível restaura esse elemento? O que devemos observar na radiografia? No processo pré eruptivo ocorre o crescimento concêntrico do germe dentário no interior de seu folículo, em direção a cavidade oral, externamente o osso alveolar estará sendo desenvolvido, formando uma cripta óssea. O osso do processo alveolar circunda o folículo dentário constituindo a Cripta óssea. Forma: Geminação; Fusão; Concrescência; Dilaceração; Dens in dente; Dente evaginado; Taurodontia. Tamanho: Macrodontia; Microdontia Posição: Ectopia; Transposição; Heteroropia Número: Hipodontia; Oligodontia; Anodontia; Hiperdontia Estrutura: Amelogênese imperfeita; Dentinogênese imperfeita Erupção: Dentes natais; Dentes neonatais; Sequência alterada; Retidos; Anquilose. Cor não associada a traumas: Fluorose dentária; Manchas de esmalte; Opacidade de esmalte não associada ao flúor As anomalias dentárias podem ser consequências de fatores ambientais, ligados ao desenvolvimento. Os fatores etiológicos são de natureza ambiental (tópicos ou sistêmicos) e genética (hereditários ou congênitos), sendo o processo decorrente de um determinante genético somado a alterações de natureza, os quais acarretam alterações irreversíveis. Geminação Tentativa de bipartição de um germe dentário. Dente com 1 raiz e uma polpa no qual a coroa se divide em 2, coroa com aspecto bífido. Poderia no máximo desgastar e reanatomizar. Fusão Tentativa de união de 2 germes dentários. Dois dentes unidos na coroa (união pelo esmalte). Poderia dividir os dentes. Concrescência Dois dentes unidos pelo cemento (raiz). Dilaceração Angulação anormal ou curvatura na raiz. Dentes mais afetados: Incisivos superiores e inferiores Mais acometidos: 2º e 3º molares Dens in dente Dente dentro do dente. Uma dobra no esmalte na parte interna, em diferentes graus e tamanhos. Grande risco de comprometimento pulpar. Dente Evaginado Dente que “saiu” para fora. Não é supranumerário e nem fusão. Pode gerar contato prematuro além de maior acúmulo de placa. Taurodontia Volume pulpar exagerado. Aumento de dimensão da câmara pulpar no sentido ocluso-apical, envolvendo os normalmente os 2º molares Macrodontia Dente grande e desproporcional, apresenta dimensões além dos limites da normalidade, pode ser geral ou localizada. Microdontia É a contraparte da Macrodontia, dente conoide, pode ser geral ou localizada. Pode-se fazer uma coroa de porcelana por exemplo. Alteração em número e tamanho são muito comuns em região antero-posterior. Macrodontia no 1º molar superior Microdontia no 3º molar superior. Dentes mais comumente envolvidos são os Incisivos laterais superiores e os 3º molares superiores Transposição Dentária Situação em que 2 dentes adjacentes trocam de lugar. Envolve principalmente o canino, envolve mais comumente o pré-molar. Heterotopia Dentária Anomalia que consiste na existência de um dente fora dos maxilares. Ectopia Dentária Ocorre quando um dente irrompe fora de seu sítio normal ou em sítios incomuns. Transposição do pré-molar superior direito Tomografia apresentando dente no seio maxilar Erupção ectópica do 1º molar superior permanente Hipodontia Agenesia de um a seis dentes, excluindo os terceiros molares. Anodontia Ausência completa de dentes. Oligodontia Ausência de mais de seis dentes. Hiperdontia Desenvolvimento de um número maior de dentes, e os dentes adicionais são chamados de supranumerários. São alterações relativas ao número de elementos dentários. Agenesia no Central ou Lateral Agenesia do 2º pré-molar inferior Agenesia dos Centrais inferiores permanentes Supranumerário conoide entre os Centrais Supranumerário deitado Amelogênese Imperfeita Alteração na formação da estrutura do esmalte, na ausência de alterações sistêmicas. Atenção para não confundir com fluorose. Alteração em todos os dentes. Dentinogênese Imperfeita Suporte da dentina está mal formada. Caracteriza-se por dentes de raízes curtas e cônicas, constrição cervical, câmaras pulpares obliteradas e atrição grave. Dente Natal Aquele que aparece na cavidade bucal no momento do nascimento. Analisar se ele é supranumerário ou não. Se não for, deve-se arredondar as bordas e tentar ao máximo manter o dente na boca. Dente Neonatal O dente que aparece na cavidade bucal nas primeiras semanas de vida. Retidos Um dente incluso é aquele que não consegue erupcionar, não atingindo sua posição na arcada dentária dentro do esperado. Se não removidos podem trazer vários problemas como a formação de cistos e tumores. Sequência Alterada Alteração na sequência ideal de erupção. Exemplo: Lateral não erupcionou e canino já está erupcionando; Primeiro molar não erupcionado e segundo molar já erupcionando. Deve-se analisar o que está retendo o dente provocando a sequência alterada. Canino decíduos com retenção prolongada, impedindo a erupção do canino permanente. Porém, remover o canino decíduos não provocará a erupção do permanente, pois ele já está com a raiz toda formada. É necessário abertura cirúrgica, instalação de braquete para tracioná-lo. Anquilose União do osso ao cemento; Ligamento periodontal desaparece. Pode acontecer em dentes anteriores, mas apenas quando há histórico de trauma. Maior prevalência e menor problema em 1º molar decíduo. Menor prevalência e maior problema em 2º molar decíduo. Possíveis tratamentos: - Oclusal abaixo da linha do equador dos dentes adjacentes: Exodontia - - Forma conservadora: Completar com resina para ocluir, deixando em supraoclusão (um pouco mais de resina para contato prematuro) – gera desanquilose e reabsorção radicular. Fluorose Existem vários graus. Acomete todos os dentes. Branda: áreas opacas brancas são mais extensas, mas não envolvem mais que 50% do dente. Moderada: Todas as superfícies estão afetadas e as superfícies sujeito a atrito apresentam desgaste marcante. Presença de manchas castanhas. Severa: Todas as superfícies afetadas e a hipoplasia é tão marcante que a forma do dente pode ser afetada. Depressões discretas ou confluentes, manchas espalhadas e aparência de corrosão Hipoplasia de Esmalte Formação incompleta ou defeituosa da matriz orgânica do esmalte, podendo expor os túbulos dentinários. Ocorre em dente isolado e normalmente derivado de trauma. Hipomineralização Molar-Incisivo Defeito de esmalte com causa sistêmica, gera alteração na sua translucidez, podendo acometer um ou até os quatro primeiros molares permanentes. Apresenta-se com coloração branca, amarela ou marrom, nítida definição entre esmalte sadio e alterado. Não há alteração de espessura, superfície lisa. Por apresentar baixo conteúdo mineral, o esmalte é poroso, o que o torna mais suscetível à fratura devido às forças mastigatórias, deixando a dentina exposta, favorecendo o desenvolvimento de lesões cariosas. - Ansiedade dos pais - Dor - Consciência do problema odontológico - Experiências traumáticas Aula 5: MEDO: Sentimento de inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário. As situações e objetos que causam medo modificam-se com a idade (sentimento de sobrevivência e capacidade adquirida) Proveniente de experiência desagradável anterior vivida pela própria criança, o que por vezes pode estar relacionado à ansiedade familiar. Ex: Medo de tomar vacina sabendo que dói o braço; Medo de dentista por ter sentido dor em uma outra experiência; A partir dos 4 anos, há um declínio gradual, fazendo a criança compreender que não existe nada a temer. O choro da criança na odontologia é uma forma de profunda expressão emocional: medo, apreensão (tensão), birra. Muitas lágrimas, sons de lamentação (gritos), respiração convulsiva,soluçante (tendência a histeria). O medo vence o raciocínio. Fundamentado em sentimentos e atitudes sugeridas à criança, sem experiência - Associação de ideias, imaginação, insegurança. Ex: Medo de dentista sem a criança nunca ter ido ao dentista Fatores que mais Influenciam: - Construir uma relação de confiança com a criança; - Educar o paciente para a odontologia; - Prevenir e aliviar o medo e a ansiedade odontológica da criança; A odontopediatria não é uma especialidade baseada em um conjunto particular de habilidades. É uma especialidade que engloba todas as habilidades técnicas da odontologia, diante de um cenário fisiológico de compreensão do desenvolvimento infantil, na saúde e na doença. Fatores que mais Influenciam: Relacionamento: É a maior diferença que existe entre o tratamento de crianças e adultos. Tratamento de Adulto: Relação de um para um. Tratamento da Criança: Relação de um para dois - o dentista, o paciente infantil e seus pais ou responsáveis. - Abordagem via comunicação verbal, não verbal e ambas. - A comunicação é subjetiva: Extensão da personalidade e Habilidade do cirurgião-dentista. Técnicas: - Falar-Mostrar-Fazer - Reforço positivo - Distração - Modelagem - Comunicação não verbal - Controle de voz - Estabilização protetora - Mão sobre a boca Técnicas de Gestão de Comportamento Antiga DMF: Diga-Mostre-Faça. Muito boa para iniciar o tratamento odontológico. - Explicar o procedimento ao paciente (falar); - Demostrar seus aspectos visuais, auditivo e olfativo (mostrar); - Realizá-lo (fazer). Usar vocabulário adequado. Ex: Falar que vai utilizar a escova de robinson (escovinha), passar na mão da criança para ela sentir a textura e depois levar a boca (obs: trocar a escova por uma estéril). Auxiliares / Higienistas / Dentistas Demostrar os vários instrumentos, passo a passo, antes de usá-los, dizendo, mostrando e fazendo. Somente quando a criança tem a visão dos procedimentos, é que as sucessivas aproximações podem ser realizadas. Recompensa o paciente por comportamentos desejáveis e reforça a recorrência destes comportamentos. Mesmo que a criança tenha chorado a consulta inteira, lembrar de algum momento específico em que ela colaborou, citar isso para ela e recompensá-la mesmo assim. Pode ser: Social: Expressão facial de alegria Demonstração de afeto e elogios Não social: Brinquedos e/ou certificados de coragem Técnica para desviar a atenção da criança dos procedimentos desagradáveis por meio da diversão. Brinquedos coloridos, livros (adequados), conversas que envolvem a criança, vídeos. Ex: Puxar assunto, perguntar da vida particular da criança. Exposição do paciente à um (ou mais indivíduos) que demonstrem comportamento adequado. O paciente irá imitar o modelo observado quando vivenciar experiência similar. Pode ser: 1. Real, presente – ao vivo (Ex. mostrar ou demonstrar algo no responsável) 2. Filme – simbólico Reforça e guia o comportamento através do contato, postura e expressão facial. Objetivos: 1. Melhorar a eficiência de outras técnicas de abordagem. 2. Obter e manter a atenção do paciente e acompanhante. Empatia do profissional no contexto da interrelação, percepção das necessidades dos pais da criança. Aumentar o senso de controle da criança: - Indicar que a criança levante o braço caso sinta dor, dessa forma, a criança sente que está no controle da situação. Dessa forma, utilizam-se mudanças do corpo: - Timbre das cordas vocais; - Respiração; - Gestos manuais; - Contato dos olhos; - Sorriso; - Simpatia; - Amabilidade; - Entendimento; - Toque (sutil): excelente estratégia para reduzir o medo. - Toque das mãos; - Carinho; - Cuidados; - Proteção dos braços; - Abraço; Processos que acontecem em sincronia natural com os aspectos verbais. A criança se sente aceita e amada. É uma alteração controlada do volume e tom da voz que influencia e direciona o comportamento do paciente. Desvia a atenção da criança de sua conduta inadequada e a chama para interagir com o profissional além de demonstrar autoridade. Contato visual, expressão facial e postura. Expressão de confiança. “Quem manda aqui sou eu” “1, 2 e no 3 não quero ouvir mais nem um choro” Não perguntar para a criança se pode fazer determinada coisa. Ex: A tia pode começar a mexer no seu dente? Indicações: Apenas em crianças muito pequenas e sem maturidade, crianças incapacitadas ou sob medicação, cuja compreensão às ordens do dentista se encontra comprometida. Criança de 3 anos ou mais, saudável, madura o suficiente para compreender as direções do dentista e cooperar com as expectativas da consulta, mas que chega ao consultório gritando, agressiva e histérica, apresentando um comportamento hostil e desregrado frente ao tratamento dental. Método usado para: - Controlar birras e outros ataques de ira; - Deve ser usado com o controle da voz; - A criança deve ser avaliada em seu grau de inteligência e capacidade de entendimento; - É indispensável que se preste atenção à opinião dos pais; É o último recurso, criança altamente antagonista 1. Colocar a criança firmemente na cadeira odontológica; 2. Contenção para sua proteção e da equipe; 3. Dentista posiciona a mão sobre a boca da criança para abafar o ruido, e simultaneamente se aproxima do ouvido e diz baixo, sem gritar, calmamente e sem raiva “você tem que parar de gritar, quero conversar com você.” 4. A criança interrompe os gritos e o dentista remove a mão; Nenhuma comunicação é possível devido à criança estar gritando e chorando. 5. Imediatamente reforça o comportamento da criança com um elogio: “Sabia que você era capaz de colaborar” ou “Gosto de você porque você é um bom ajudante”. Terminologia Odontológica 1. Seringa de ar 2. Seringa de água 3. Sugador de alta potência 4. Sugador de saliva 5. Radiografia 6. Profilaxia 7. Sonda exploradora 8. Dique de borracha 9. Anestesia local 10. Alta rotação 11. Baixa rotação 12. Extração 13. Coroa de aço 1 a 5 anos de idade Associações/Eufemismos 1. Vento/Arzinho 2. Banho/Chuveirinho 3. Aspirador 4. Canudinho 5. Foto do dente 6. Escova de dente elétrica 7. Contador de dentes 8. Capa de chuva para o dente 9. Colocar o dente para dormir 10. Apito do dente 11. Motoquinha 12. Balançar o dente 13. Chapéu para o dente - Quando as técnicas anteriores não tenham tido efetividade. - Existem 3 tipos de sedação que poderão ser indicadas. Técnicas: - Sedação Medicamentosa - Inalação com Óxido Nitroso - Anestesia Geral Técnicas de Gestão de Comportamento - Fase urgência (relacionado com a queixa principal: dor ou estética – ex: perda do IC) - Fase sistêmica (uso medicações, necessidade de encaminhamento médico: cardio, neuro) - Fase preparatória (prevenção e adequação do meio) - Fase restauradora (após modificação da atividade/risco) - Fase de manutenção (reavaliação – dieta, mapa HO, profilaxia, RX, ATF) Aula 6: - Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Prevenção e Adequação do meio Fase Preventiva: Etapa para evitar que surjam novas lesões, controlando os fatores de risco. - Evidenciação de placa; - Polimento coronário; - Limpeza profissional; - Aplicação tópica de flúor; - Orientação e motivação de higiene bucal; - Orientação e motivação para dieta alimentar; - Selantes de fossas e fissuras; - Cariostáticos; - Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio • Reestabelecimento do equilíbrio ecológico; • Diminuição do risco e/ou atividade de cárie; • Preparo da boca para receber o tratamento restaurador; • Remoção parcial do tecido cariado + restauração com CIV (ionômero de vidro – material de melhor escolha); • Terapia pulpar; • Exodontia; • Remoção total ou parcial do tecido cariado + CIV ou IRM (Óxido de Zinco e Eugenol) Finalidades: • Condicionamento; • Alívio da dor; • Remoção de nichos e focos; • Drenagem de abscessos; • Diminuir atividade de cárie; • Aumento de pH e fluxo salivar; • Diminuição número de MO; • Permite higieneoral; • Favorece maturação pós eruptiva; • Reestabelece a mastigação; Adequação do meio: Remoção de focos infecciosos para controle e progressão das lesões e paralisação desse processo, período transitório para pacientes de alto risco de cárie. - Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio Necessidade de Diagnóstico Operatório • Depois de explorado todos os meios de diagnóstico (clínico e radiográfico), e mesmo assim não foi possível estabelecer um diagnóstico conclusivo. Estratégia: - Remoção parcial do tecido cariado e Reavaliação. Importante: avisar o responsável sobre as possíveis consequências diante do procedimento que será realizado. Ex: possível edema ou dor, possibilidade de mudança no plano de tratamento - endodontia, exodontia, etc. Meios de Diagnóstico: • Sensibilidade: identificar menor alteração possível Ex: Exame clínico é mais sensível para cárie oclusal do que interproximal, associado ao radiográfico, dará mais sensibilidade ao exame. (dificuldade no diagnóstico sempre associar métodos: sintomas + aval. clínica + radiográfica). • Especificidade - Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio Profilaxia Profissional • Placa e película não são uma barreira à captação de flúor no esmalte, portanto não é necessário profilaxia para aplicar flúor; • Pacientes que apresentam maior risco de desenvolver cárie e/ou doença periodontal devem ter retornos mais frequentes; • Instruir o cuidador e a criança ou adolescente em técnicas adequadas e higiene bucal; • Remover a placa dentária, mancha extrínseca e cálculo depositados nos dentes; • Facilitar o exame de tecidos duros e moles; • Introduzir procedimentos dentários à criança pequena e paciente apreensivo (não causa dor); Pós Adequação do meio: • Reavaliação dos hábitos alimentares (novo diário) e higiene bucal (novo mapa) • Quando houver modificações de alteração de risco e de atividade de cárie, pode-se iniciar a fase restauradora (modificadores controlados) - Início após modificação da atividade/risco • Reestabelecer dimensão vertical • Restaurações • Próteses • Ortodontia preventiva Objetivos: • Recuperação da forma, função e estética dos dentes - Reavaliação e checagem do tratamento, retorno. • Reavaliar dieta • Mapa de Higiene bucal • Limpeza profissional • Checagem do tratamento • Raio X finais • Aplicação tópica de flúor (ATF) Retorno: o tempo de retorno será de acordo com a forma que ele chegou na 1º consulta • Novo exame clínico • Raio X de controle Medicamento com efeitos benéficos ao esmalte num primeiro momento, depois os efeitos são deletérios de fluorose. • Medida de maior impacto; • Uso isolado não impede o desenvolvimento da cárie, é preciso desorganizar a placa constantemente (o que vai impedir é a frequência de sacarose); • Aumento da prevalência de fluorose (ingestão de flúor antes da maturação dos dentes); Ação do flúor - Manutenção constante na cavidade bucal (dentifrício), interfere no processo DES-RE; - Não interfere na formação de placa na transformação de açúcares em ácido; - Tem a mesma absorção/efeito em superfícies com ou sem placa (não necessita de limpeza profissional prévia à aplicação); Uso racional do flúor - Maximizando a exposição tópica durante toda vida e minimizando a absorção sistêmica durante o período em que o dente está se desenvolvendo (altera o esmalte em altas concentrações); - Indicar de acordo com idade e risco (optar por um método ou associação de mais de um); pH crítico com flúor: 4,5 pH crítico sem flúor: 5,5 • Todo flúor que é ingerido; • Ao ser ingerido atinge os dentes em formação, onde se incorporará aos dentes trazendo um efeito pré-eruptivo; • Utilizar somente 1 método sistêmico; Água de abastecimento fluoretada (uma das principais medidas de saúde coletiva – concentração: 0,6 - 0,8ppm – ideal: 0,7ppm; - Sal de cozinha; - Medicações (gotas/comprimidos); • Dentifrícios - Flúor constantemente na cavidade bucal • Bochechos - Individual (após 6 anos) ou coletivo • Aplicação profissional - Verniz (remineralização) - Gel e Mousse (prevenção) • Materiais odontológicos - Ionômero de vidro *Maior risco cárie: associação de métodos - Considerado atualmente como maior responsável pelo declínio da cárie; - É importante manter um esquema de controle de placa + uso de flúor; - Atenção para crianças menores de 6 anos (ingestão); - Concentração entre 1100 – 1500ppm; - Indicar para o paciente “brush ando go” (escove e vá) - Pré eruptivo: acesso aos fluoretos: efeito anticariogênico (deixa esmalte mais resistente por incorporar seus cristais). - Pós eruptivo: disponibilidade de íons F nos fluidos bucais, saliva, fluido do biofilme. Na prática é importante em saúde coletiva para grupos de risco; Modo de usar: bochechar 10ml – 1 minuto antes de dormir Uso individual: solução de NaF a 0,05% diário Uso coletivo: solução de NaF a 0,2% semanal Principais formas: NaF (fluoreto de sódio) MFP (monofluorfosfato) - Para compensar a deficiência do paciente; - Em saúde coletiva para grupos de alto risco; - Uma única aplicação tem pouca eficiência; - Formas: solução, gel, verniz e espuma; Generalidades: - Aplicação em superfícies de risco (verniz); - Concentração 9000 até 22300ppm - Flúor acidulado necessita menor frequência de aplicação; Critério para uso de flúor em crianças: Alto risco de cárie Idade Gel espuma ou Solução – pH: 3 Vantagens: sabor agradável, nenhum manchamento, aplicação em ambos os arcos. Desvantagens: pode atacar restaurações de porcelana, é perigoso se deglutido. Aplicação: paciente sentado, sugador e isolamento do campo, secar os dentes, embeber os dentes por 4 min, expectorar (aplicação única). Solução ou Gel Vantagens: pH neutro, sabor agradável, sem efeito adverso. Desvantagens: perigoso se deglutido, são necessárias 4 aplicações com no máximo 7 dias de intervalo, o que aumenta o custo. Aplicação: 1. Paciente sentado (90º), isolamento relativo (rolete de algodão) e sugador, fazer por quadrante. 2. Secagem com ar, aplicação com bolinha algodão. 3. deixar agir por 4 min. 4. Remover o excesso com gaze. 5. Não enxaguar a boca, pedir para paciente cuspir. 80% do flúor incorpora nos primeiros minutos, restante até os 4 min 1. Profilaxia com pedra pomes e água 2. Isolamento relativo do campo operatório + sugador 3. Aplicação com bolinha de algodão por arco ou quadrante 4. Aguardar tempo de 4 minutos 5. Remover excesso com gaze (não enxaguar) 6. Cuspir várias (5x) para eliminar excesso de flúor 7. Orientar paciente a não comer/beber por 1h Pode ser aplicado com Moldeira (tixotrópico) Vantagem: aplicação ambas as arcadas Desvantagem: maior possibilidade de ingestão • São produtos de alta concentração indicados para fluorterapia intensiva, manipulados por profissionais qualificados. • Sua adesividade permite que o produto seja aplicado apenas nas áreas de maior risco, minimizando uma exposição à alta quantidade de flúor. • Indicado para todo tipo de paciente. • Aplicação é feita em ambiente clínico, com auxilio de pincel ou microbrush. • Para menores de 2 anos verniz é considerado a melhor opção, pois não é recomendado nenhum tipo de solução de flúor. • Gotejar água nas superfícies recobertas com verniz para facilitar sua fixação. • Evitar ingestão de alimentos por no mínimo 2h, durante as 12h seguintes recomendar ingestão de alimentos líquidos-pastoso e que não escove os dentes nesse período. 1. Profilaxia com pedra pomes e água 2. Isolamento relativo, gaze + sugador 3. Secar com jato de ar 4. Aplicar verniz com pincel ou microbrush 5. Gotejar água nas superfícies recobertas com verniz p/ facilitar a fixação 6. Orientar paciente evitar ingestão de alimentos no mínimo 2h, evitar alimentos líquidos-pastoso e não escovar os dentes durante as 12h seguintes Esmalte • Branca • Opaca • Rugosa Em lesões de cárie ativa: desorganização de placa + alteração na ingestão sacarose, o que irá promover
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