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Odontopediatria

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ODONTO
PEDIATRIA
tspaivaodontologia@hotmail.com
@tamipaivas
Esfoliação: queda do dente
Rizólise: reabsorção das raízes
Disbiose (desequilíbrio): alterações na composição quantitativa ou qualitativa da
microbiota (desequilíbrio entre estrutura dentária e biofilme).
Simbiose (equilíbrio): relação entre 2 espécies diferentes de organismos que são
interdependentes (se beneficiam da presença do outro)
PPM: parte por milhão
Cronologia de erupção: data em que o dente irrompe na cavidade bucal
Sequência de erupção: ordem na qual os dentes irrompem na cavidade bucal
Erupção/Irrupção: nascimento
Dentadura decídua: conjuntos de dentes decíduos “dentes de leite”
ATF: aplicação tópica de flúor
IHO: índice de higiene oral
IG: índice de sangramento gengival
Ectomesênquima: Tecido formado pelas células que migram da crista neural para a boca primitiva.
Ameloblastos: É de origem epitelial e responsável pela formação do esmalte.
Odontoblastos: É de origem conjuntiva e responsável pela formação da dentina.
Amelogênese: Processo responsável pela formação do esmalte.
Dentinogênese: Processo responsável pela formação da dentina.
Retículo estrelado: estrutura presente entre o EEOE e EIOE.
Papila dentária: Ectomesênquima condensado.
Folículo dentário: Estrutura que circunda germe dentário.
EEOE: Epitélio Externo do Órgão do Esmalte.
EIOE: Epitélio Interno do Órgão do Esmalte.
Alça cervical: Junção do EEOE com EIOE.
Restos epiteliais de Malassez: Fragmentos da bainha epitelial de Hertwig.
1ª Fase (entre 5ª e 6ª semana)
- Se unem os processos formadores da face, estabelece-se a comunicação da cavidade oral
primitiva (depressão profunda) com o intestino cefálico em razão do rompimento da
membrana bucofaríngea.
2ª Fase (por volta da 7ª e 8ª semana)
- Há o característico término dos preparos para a divisão das cavidades bucal e nasal e a
formação do palato definitivo.
A partir desses estágios, o desenvolvimento embrionário bucal e de todo o organismo
passa a ocorrer de forma acelerada. Um dos eventos resultantes dessa fase é o
desenvolvimento dos dentes, processo denominado
Durante o 2º mês de vida intrauterina (5ª à 8ª semana) ocorrem grandes
mudanças nas estruturas e nos anexos próximos que conduzem à formação
da face embrionária que é dividida em 2 etapas:
5ª e 7ª semana de vida intrauterina
- Ocorre a diferenciação da face humana.
4ª semana
- Segmenta-se a futura face e a região do
pescoço, localizados sob o prosencéfalo do
embrião humano.
Arcos Branquiais
Formam-se 5 arcos branquiais, que se apresentam como longos tubos arredondados,
ligados por fendas e sulcos que ajudam a definir cada arco.
- As regiões faciais média e inferior se desenvolvem, em
parte, dos 2 primeiros, chamados arcos mandibulares e
hióideo.
- O terceiro contribui para a base da língua.
- Dentro desses arcos originam-se os elementos
esqueléticos, musculares, vasculares e neural.
- A maioria das estruturas da face adulta se desenvolve a
partir do primeiro e segundo arcos branquiais.
Arcos Branquiais
- A futura face é formada pela protuberância do prosencéfalo e pelo 1º arco branquial.
- Origina-se a musculatura da língua
Face em Desenvolvimento
- Forma-se a fenda bucal, com as fossas nasais acima.
- Os olhos aparecem nos lados da cabeça.
- Desenvolvimento das glândulas salivares parótida e submandibular.
- Os olhos estão mais pertos da face. O nariz está definido e as orelhas em desenvolvimento aparecem
no canto da boca.
- As massas contendo a face já se fundiram para delimitar a cavidade oral, e o prosencéfalo iniciou seu
crescimento para frente, deixando as orelhas para trás.
- Desenvolvimento dentário.
Face em Desenvolvimento
- Desenvolvimento da Mandíbula e ATM.
- A parte inferior da face é sustentada por uma barra, a cartilagem de Meckel.
- O corpo da mandíbula e o côndilo se desenvolvem lateralmente a
cartilagem de Meckel.
- A cartilagem condilar é transformada rapidamente em osso, exceto em sua extremidade, onde forma
uma articulação com osso temporal na fossa articular.
- O processo coronoide é evidente, bem como o aparecimento da ATM.
A medida que a mandíbula óssea continua a crescer, o tecido fibroso (cartilagem sinfisal) une as 2
metades da mandíbula e serve como um local de crescimento até o 1º ano após o nascimento.
- Desenvolvimento dos Processos Palatinos, eles aparecem acima da língua.
Os processos maxilares se unem com os processos
nasais médios para formar o assoalho das
narinas.
Os processos nasais laterais se ampliam para
formar os lados do nariz.
Com o tecido que forra cada narina representa a
primeira separação entre a cavidade nasal e a
cavidade bucal, ele foi denominado como palato
primário.
A formação das fossas é importante, uma vez que
a falha em qualquer etapa pode causar a fissura
labial.
Desenvolvimento dos Processos Nasais e Lábio Superior
A musculatura da língua se origina no início da 4ª semana.
O corpo surge, em parte do 1º arco branquial, a base provém do 2º, 3º e 4º arcos.
Desenvolvimento da Língua
Desenvolvimento dos Processos Palatinos
Na 8ª semana e meia, os processos palatinos aparecem acima da língua, a língua
dirige-se para baixo à medida que os processos palatinos se fecham.
Enquanto a língua empurra dorsalmente a cavidade nasal, os processos palatinos são
forçados para o assoalho da boca de cada lado da língua, para uma posição horizontal,
cobrindo a língua. Nesse momento ocorre o fechamento do processo palatino.
Este processo ocorre entre a 8ª e 9ª semana de vida intra-uterina
1. Desenvolvimento da Língua
2. Desenvolvimento dos Processos Palatinos
3. Desenvolvimento Dentário
4. Desenvolvimento das Glândulas Salivares
5. Desenvolvimento da Mandíbula e ATM
Desenvolvimento das Estruturas Bucais Internas
Alterações Fetais - 3º ao 9º mês
Neste período a face assume uma aparência mais humana.
Os olhos se dirigem para frente e a cabeça é ereta.
A medida que a face cresce para baixo e para frente as orelhas aparecem em plano
horizontal com os olhos, e não tão lateral como antes.
Nesta fase as maiores alterações são em tamanho.
• Período Pré-Natal: Desenvolvimento Dentário Intrauterino
4º semana: Formação e desenvolvimento dos primórdio faciais
Arcos branquiais: face, faringe, laringe, músculos do pescoço
5ª e 8ª semana: Formação e desenvolvimento da face
• Período Pré-Dental: Nascimento até Erupção do 1º dente Decíduo
Nascimento aos 6 meses
• Período de Dentadura Decídua
6 meses aos 6 anos
• Período de Dentição Mista
6 anos aos 12 anos
• Período de Dentadura Permanente
12 anos adiante
A cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio
delgado, recobrindo um tecido que está sendo invadido
por células ectodérmicas das cristas neurais. Esse tecido de
origem ectodérmica nas regiões do futuro crânio e da face
faz o papel de mesênquima. Por isso, é denominado
ectomesênquima. O ectoderma oral dará origem ao
epitélio oral.
Determinadas áreas basocelulares
do epitélio oral começam a se
proliferar em proporção mais
rápida que as células adjacentes,
invadindo o ectomesênquima
adjacente e formando uma
estrutura contínua em formato de
ferradura, denominada banda
epitelial primária.
Esboço da lâmina dentária primitiva e
início da proliferação epitelial em
profundidade.
Início da diferenciação da mandíbula.
LS: esboço da lâmina superior
LI: lábio inferior
LINF: esboço da lâmina inferior
MI: mandíbula em via de diferenciação
CM: cartilagem de Meckel
Banda Epitelial (1ª Fase)
- A banda epitelial rapidamente sofre uma bifurcação, com a formação de 2
cordões epiteliais proliferativos com o mesmo formato anterior, correndo
paralelos entre si.
- A banda epitelial mais externa sofre
degeneração das células centrais, dando
lugar a uma fenda que origina o fundo
de saco do sulco vestibular – essa é a
chamada lâmina vestibular.
- A faixa de epitélio interna dá origem
aos dentes e é chama de lâmina
dentária.
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA 
Proeminência do epitélio oral 
para o ectomesênquima 
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA 
EPITÉLIOORAL
Células da periferia começam a se 
desenvolver de forma mais acentuada, 
enquanto as células do centro param 
de se desenvolver depois de um 
determinado tempo
Quando param de se desenvolver, 
essas células são degeneradas 
dando origem ao sulco vestibular
LÂMINA DENTÁRIA
Responsável pela formação do 
germe dentário
REGIÃO EM DEGENERAÇÃO
Lâmina Dentária (2ª Fase)
- A lâmina dentária aparece como uma fina camada na
margem lateral do estomódio, mais ou menos na mesma
época em que a membrana bucofaríngea se rompe.
- Cada lâmina dentária corresponde a 1 arco, tendo 2
pontos de iniciação na margem lateral e proliferando-se
em direção à região mediana, para se unir e formar uma
lâmina contínua.
Aproximadamente na 8ª semana, a lâmina dentária de cada arco mostra 10 centros de
proliferação das células epiteliais espaçados entre si, formando uma estrutura
arredondada que recebe o nome de broto ou botão. Essa estrutura e o ectomesênquima
que o envolve são os percursores dos dente decíduos, denominados germes dentários.
Lâmina Dentária (2ª Fase)
- Um germe dentário é formado por uma estrutura ectodérmica, que dará
origem ao esmalte, e por uma porção mesodérmica, que por sua vez, originará
a polpa dentária, a dentina, o cemento e as estruturas de suporte do dente.
Moldagem esquemática da lâmina dentária 
primitiva e dos 10 brotos dos dentes 
decíduos.
Em diferentes períodos de desenvolvimento dos dentes, após o início da formação
dos decíduos, a lâmina dentária inicia também a formação de seus sucessores
permanentes, ou seja, dos incisivos, caninos e pré molares.
Etapas do desenvolvimento da lâmina dentária.
1. Lâmina vestibular 2. Epitélio bucal 3. Lâmina dentária 4. Órgão do esmalte em fase de botão
5. Extremidade livre da lâmina dentária 6. Órgão do esmalte em fase de capuz
7. Órgão do esmalte em fase de campânula 8. Lâmina lateral 9. Nicho de esmalte 10. Lâmina dentária 
- Os germes dentários permanentes desenvolvem-se a partir da lâmina dentária,
por lingual dos decíduos correspondentes.
- Esse período ocorre por volta do 5º mês de vida intrauterina para os incisivos
permanentes, até o 11º mês para o segundos pré molares.
- Além dos permanentes sucessores, o primeiro, segundo e o terceiro molar
desenvolvem-se a partir da lâmina dentária que prolifera por distal dos germes
dos segundos molares decíduos – o primeiro molar, de 4 a 5 meses de vida
intrauterina; o segundo molar, após o 1º ano de vida; e o terceiro molar, mais ou
menos entre os 4 e 5 anos.
Vale ressaltar que o início da formação do germe dentário não corresponde exatamente 
ao início da mineralização do dente, que ocorre em períodos posteriores.
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa – Raiz 
É o estudo do processo de desenvolvimento dos dentes, o qual ocorrem em estágios
graduais e contínuos, em ambas dentições.
- Cada germe dentário que se originou da lâmina dentária, passa por uma série de
modificações morfológicas que se dividem-se nas seguintes fases:
Fase de Botão (8ª Semana)
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Inicialmente, há uma condensação epitelial em forma de
esfera, que recebe o nome de broto ou botão.
- Concentração de células abaixo do botão
- Todos os dentes decíduos iniciam seu desenvolvimento por
volta da mesma época, entre a 7ª e a 10ª semana de vida
intra-uterina, ou seja, entre o 2º e o 3º mês de gestação.
Fase do Capuz
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- A seguir, tem-se uma evolução, e o germe assume a forma
de capuz, essa fase também é marcada por proliferação do
epitélio, resultando no seu crescimento desigual na porção
mais externa do botão, sendo também influenciada pela
resistência física resultante da condensação
ectomesenquimal subjacente à parte epitelial. Nessa fase já
se pode notar alguma diferenciação em sua estrutura.
Ela é composta por epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária e
folículo dentário;
• Órgão do esmalte
- Epitélio interno, externo e retículo estrelado
• Papila dentária
• Folículo dentário
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
• Epitélio Externo e Epitélio Interno do Órgão do Esmalte
• Retículo Estrelado
- As células no centro do órgão epitelial do esmalte, situadas
entre os epitélios externo e interno, começam a se separar
por aumento de volume do fluído intercelular, mas também
mantêm vários prolongamentos que se contatam entre si
por meio de desmossomos. Essa porção é denominada
retículo estrelado.
- As células periféricas da fase de capuz são cuboidais,
contornam a convexidade do capuz e formam o epitélio
externo do esmalte;
- As células da concavidade do capuz são altas e
representam o epitélio interno do órgão do esmalte
EPITELIAL
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
• Papila dentária
- O ectomesênquima, parcialmente encerrado pela porção invaginada do
epitélio interno do esmalte, condensa-se sob influência organizadora do
epitélio interno do esmalte em proliferação.
- Essa condensação, que se deve mais à aproximação das células do que a
uma atividade proliferativa, forma a papila dentária, o órgão formador da
dentina e do primórdio da polpa dentária.
- As alterações na papila ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento
do órgão epitelial do esmalte.
• Folículo dentário (setas)
- Simultaneamente ao desenvolvimento do órgão do esmalte e da papila dentária, há
uma condensação marginal do ectomesênquima que os envolve. Nessa região,
gradualmente se desenvolve uma camada mais densa e mais fibrosa, o folículo ou
saco dentário primitivo, que se separa o germe do restante do ectomesênquima.
ECTOMESENQUIMAL
Fase de Campânula
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Fase marcada pela histodiferenciação dos tecidos provocada
pelo crescimento das partes externas do capuz, que se
aprofundam no ectomesênquima subjacente, e também pela
depressão ocupada pela papila dentária.
- Formada pela junção do ep. interno com o externo
- Responsável pela formação da raiz
• Estrato intermediário (surge entre o retículo estrelado e o ep. Interno)
- Responsável pela formação do esmalte
(dando formato da futura coroa do dente) Alça cervical
*Geminação, Fusão, Concrescência e Dens in dens podem ocorrer nesta fase
Fase de Coroa
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
- Nessa fase ocorre o depósito de esmalte e dentina
da coroa do futuro dente, caracterizando o processo
de Dentinogênese e Amelogênese.
- Todos os dentes decíduos, em seu desenvolvimento,
tem o início de sua fase de aposição de dentina e
esmalte por volta do 4º e 6º mês de vida intra-
uterina, período fetal.
- No final da fase da coroa, quando os eventos de
diferenciação alcançam a região cervical, inicia-se a
fase de raiz.
- Ocorre enquanto o dente erupciona, o germe
movimenta-se no sentido coronário.
- Nessa fase, os epitélios interno e externo do órgão do
esmalte constituem a alça e proliferam em sentido
apical para induzir a formação da raiz do dente.
- Nessa fase conclui-se a formação radicular (até o
fechamento do ápice), além da formação do
periodonto de inserção (cemento, ligamento
periodontal e osso alveolar).
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
Fase de Raiz
- Durante esse processo de desenvolvimento, o germe
dentário que estava ligado à lamina dentária, próximo
da fase de campânula, rompe essa ligação e perde sua
conexão com a cavidade bucal primitiva.
- O folículo dentário passa a envolver todo o germe,
que é rodeado pelo osso do processo alveolar em
formação, criando-se a cripta óssea.
- As diferentes fases do desenvolvimento, que
determinam as modificações do que será o dente e
sua estruturas de suporte, ocorrem, muita vezes, de
forma concomitante.
Fases: Botão – Capuz – Campânula – Coroa - Raiz
Erupção dentária é o momento no qual os germes dentais irrompem os tecidos das
maxilas e mucosa bucal para alcançar sua posição funcional. Esse marco significativo
do processo de erupção é uma das etapas de todo o fenômeno, que teminício nos
primórdios da Odontogênese e acompanha o órgão dentário por toda a vida.
Foi classicamente dividido em 3 fases:
1. Pré-eruptiva
1. Movimentação pré-eruptiva
2. Erupção intraóssea
2. Eruptiva pré-funcional
3. Penetração na mucosa
4. Erupção pré-oclusal
3. Pós-eruptiva ou Funcional
5. Erupção pós-oclusal
Essas outras 5 sub-fases foram divididas por Marks Jr. e Schroeder.
Aula 1:
- O osso alveolar na dentição decídua apresenta trabeculado ósseo mais frouxo e
menos calcificado. Por isso, os dentes decíduos tendem a se deslocar mais facilmente
em situações de impacto, diferente dos permanentes que tendem a fraturar.
A formação do osso alveolar acontece no 2º
mês de vida embrionária - germes.
- Os germes estimulam a formação dos alvéolos
à medida em que passam da etapa pré-eruptiva
para a etapa eruptiva pré-funcional.
- A formação de raízes dentárias origina septos
ósseos que se incorporam nas bases ósseas.
- Coroas se acomodam dentro do osso
- Dente ainda em formação dentro do osso e incompleto, migra para ocupar o seu lugar na arcada dentária.
- Remodelação da cripta óssea.
- Ossos da maxila e mandíbula em crescimento.
- Final desta fase, início da formação radicular.
Etapa Pré-eruptiva
Início da fase
Fim da fase 
Coroa completa
- Formação e reabsorção da parede da cripta.
- Folículo sofre modificações:
Estrutura e composição: muito denso + colágeno.
- Estabelecimento da via eruptiva – mais reabsorção na metade
oclusal da cripta.
- Criança pode sentir um incômodo nesse período, pois o tecido
conjuntivo está sendo pressionado pelo germe do dente.
• 2. Fase de Erupção Intraóssea
• 1. Fase de Movimentação Pré-eruptiva
Inicia-se com a diferenciação dos germes e termina com a formação completa da coroa.
Eles representam as etapas de
desenvolvimento dos dentes permanentes,
de acordo com seu grau de mineralização,
classificação para a determinação da idade
dentária do indivíduo, ilustra o nível de
desenvolvimento dentário, sua
representação é feita através de uma escala
de 0 a 10.
Estágios mais importantes:
Estágio 6: Coroa completa
Estágio 7: 1/3 raiz completa
Estágio 8: 2/3 raiz completa 
(dente aparece na cavidade bucal)
Estágio 10: Raiz completa (ápice fechado)
- Todos os dentes se devolvem da mesma
maneira, passando pelos estágios citados.
- Observou que não há diferença entre
meninos e meninas nas taxas e na sequência
de desenvolvimento dentário.
- Criança sente muita coceira.
- A velocidade de erupção aumenta, e o dente rapidamente chega ao epitélio da mucosa.
- Liberação variáveis de interglobulinas E (IgE) pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local que, as
vezes, provoca febre na criança.
- Epitélio reduzido do órgão do esmalte funde-se com o epitélio oral canal epitelial.
Etapa Eruptiva Pré-funcional
- Movimento eruptivo contínuo até o dente alcançar o plano
funcional.
- Estágio 9 de Nolla – raiz quase completa, ápice aberto.
- Fatores intrabucais como: forças musculares (lábios,
bochechas e língua principalmente) hábitos como, sucção de
dedo ou objetos, protusão da língua, além do crescimento
crânio facial, interferem na direção do movimento eruptivo do
dente.
• 4. Fase de Erupção Pré-oclusal
• 3. Fase de Penetração na Mucosa
Inicia-se quando a coroa está formada e termina quando o dente chega ao plano oclusal.
Início da fase 
com coroa 
formada
Fim da fase 
com dente no 
plano oclusal
- Dentes já estão em contato e continuam em erupção.
- Formação completa da raiz.
- A velocidade de erupção decresce significativamente,
permanecendo quase imperceptível ao longo da vida.
- Estruturas de suporte continuam com seu
amadurecimento.
- Osso alveolar mas espesso, fibras do ligamento se
estruturam.
Etapa Pós-Eruptiva ou Funcional
• 5. Fase de Erupção Pós-oclusal
Dentes continuam seus movimentos eruptivos mesmo já estando em oclusão.
Todos os dentes em oclusão e em plena função.
Inicia-se quando o dente entra em oclusão e termina com sua perda ou remoção.
Coroa nascimento: 3/5
Coroa completa: 2,5 meses de vida
Erupção: 6 meses
Raiz completa: 1 ano e 5 meses
Comprimento Radicular: 9mm – 11mm
Raízes: 1, longa, é o dobro da coroa
Canais: 1
Coroa nascimento: 3/5
Coroa completa: 3 meses de vida
Erupção: 7 meses
Raiz completa: 1 ano e 5 meses
Comprimento Radicular: 10mm – 12mm
Raízes: 1, mais longa, afilada e estreita que no central
Canais: 1
Coroa nascimento: 1/3
Coroa completa: 9 meses de vida
Erupção: 16 meses
Raiz completa: 3 anos e 5 meses
Comprimento Radicular: 11mm – 13mm
Raízes: 1 (2x o comprimento da coroa,
mais curta que a do canino superior)
Canais: 1
Coroa nascimento: Cúspide unidas
Coroa completa: 5,5 meses de vida
Erupção: 12 meses
Raiz completa: 2 anos e 5 meses
Comprimento: MV: 15-17mm ML: 9-15mm DV: 12-15mm DL: 10-15mm
Raízes: 2, M e D Canais: 3 (M:2 e D:1)
Cúspides: 4, ordem decrescente: ML - MV - DV - DL
Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro VMC
Coroa nascimento: Cúspides isoladas
Coroa completa: 10 meses de vida
Erupção: 20 meses
Raiz completa: 3 anos
Comprimento: MV: 15-17mm ML: 11-16mm DV: 13-16mm DL: 12-16mm
Raízes: 2, M e D (longas e delgadas) Canais: 3 (M:2 e D:1)
Cúspides: 5, ordem decrescente: ML, DL, DV, MV e D
Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC menos evidente
Maiores que os ICI
Forma própria
Se assemelham aos 1º 
molares permanentes
Coroa nascimento: 5/6
Coroa completa: 1,5 meses de vida
Erupção: 7,5 meses
Raiz completa: 1 ano e 5 meses
Comprimento Radicular: 16-17mm
Raízes: 1 (2x mais longa que a coroa)
Canais: 1
Coroa nascimento: 2/3
Coroa completa: 2,5 meses de vida
Erupção: 9 meses
Raiz completa: 2 anos
Comprimento Radicular: 14-16mm
Raízes: 1 (mais longa em relação à coroa que o ICS)
Canais: 1
Coroa nascimento: 1/3
Coroa completa: 9 meses de vida
Erupção: 18 meses
Raiz completa: 3 anos e 5 meses
Comprimento Radicular: 12-14mm
Raízes: 1, cônica (2x o comprimento da coroa)
Canais: 1
Coroa nascimento: Cúspide unidas
Coroa completa: 6 meses de vida
Erupção: 14 meses
Raiz completa: 2 anos e 5 meses
Comprimento Radicular: 6-10mm
Raízes: 3 (V:2 e P:1, mais longa e curvada) Canais: 3, cada raiz tem 1
Cúspides: 3, ordem decrescente: P, MV e DV, quando há a 4ª: DP
Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC
Coroa nascimento: Cúspides isoladas
Coroa completa: 11 meses de vida
Erupção: 24 meses
Raiz completa: 3 anos
Comprimento Radicular: 16,5mm – 18,5mm
Raízes: 3 (V:2 e P:1) DV mais curta Canais: 3
Cúspides: 4, ordem decrescente MP, MV, DV e DP
Tubérculo de Carabelli na mesial
Tubérculo de Zuckerkandl no ângulo triedro MVC
Menores que 
os ICS
Lembra um 
Pré- molar superior
Lembra o 1º molar 
superior permanente, 
mas é menor
INCISIVOS 
CENTRAIS
51/61 
71/81
INCISIVOS 
LATERAIS
52/62
72/82
1º MOLARES
54/64
74/84
CANINOS
53/63
73/83
Ordem na qual os dentes irrompem na cavidade bucal
(é mais importante que a cronologia)
2º MOLARES
55/65
75/85
Madeira, 2016
1º
2º
3º
4º
5º
Incisivo central 
inferior
6 meses
Data que o dente irrompe na cavidade bucal
Incisivo lateral 
inferior
7 meses
Incisivo central 
superior
7,5 meses
Incisivo lateral 
superior
9 meses
1º Molar inferior
12 meses
1º Molar superior
14 meses
Canino Inferior
16 meses
Canino Superior
18 meses
2º Molar inferior
20 meses
2º Molar superior
24 meses
Prof. Gerson, 2022
9 
meses
7,5 
meses
7
meses
6
meses
14
meses
16
meses
18
meses
20
meses
24 
meses
12 
meses
1º - IC
2º - IL
3º - 1º M
4º - C
5º - 2º M
1 - 6 meses - ICI
2 - 7 meses - ILI
3 - 7,5 meses - ICS
4 - 9 meses - ILS 
5 - 12 meses - 1º MI
6 - 14 meses - 1º MS
7 - 16 meses - CI
8 - 18 meses - CS
9 - 20 meses - 2º MI
10 - 24 meses - 2º MS
1 1
11
2 2
22
3 3
33
44
4 4
5 5
5 5
11 22
33
44
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
- Células odontoclastos: surgem na região da
superfície externa da raiz.
- Reabsorção.
- Remoção dos tecidos moles – apoptose.
- Fator desencadeante principal: erupção do
permanente.
- A polpa é reabsorvida após pronunciada a
reabsorção radicular.
- Nos movimentos que precedema esfoliação, a
superfície da dentina é recoberta por um tecido
semelhante ao cemento.
• Decíduos são menores que os permanentes e sua raiz é de vida curta, ou seja, depois de 1 ou 2
anos completamente formadas, elas começam um processo de rizólise.
• Coroas dos decíduos são mais baixas e largas.
• Os decíduos têm o colo mais estreito do que os permanentes.
• As bossas cervicais dos decíduos são mais proeminentes. 
• Os decíduos possuem sulcos e depressões pouco marcadas
• Os decíduos possuem as raízes longas em relação à coroa e são mais retilíneas
• Nos molares decíduos, o bulbo radicular é curto e as raízes são muito mais divergentes para
acomodar os permanentes em formação.
• O esmalte é mais delgado nos decíduos. 
• Dentes decíduos são brancos leitosos, e por esse motivo são chamados de "dentes de leite".
Obs: Há casos em que o bebê nasce com dente, chamado de dente
natal, eles normalmente não estão apoiados no osso, estão soltos na
gengiva, no entanto, deve-se analisar se ele é um dente
supranumerário, caso seja, deve-se avaliar formas de mantê-lo na
boca para não prejudicar sua dentição.
INÍCIO DA DENTINOGÊNESE:
4º MÊS DE VIDA INTRA-UTERINA
INÍCIO DA ODONTOGÊNESE:
ENTRE A 7ª E A 10ª SEMANA 
DE GESTAÇÃO
Aula 2:
Se inicia durante a gestação
entre a 7ª e a 10ª semana de vida uterina.
- No 4º mês de vida intra-uterina, inicia-se a
Dentinogênese. Isso significa que o bebê nasce com no
mínimo as coroas dos dentes decíduos formadas, porém
ainda não erupcionados.
Dente Natal: presentes no nascimento.
Dentes Neonatais: irrompem no 1º mês de vida. São mais frequentemente encontrados
na região anterior da mandíbula, sem formação radicular. Muitas vezes podem causar
lesões de úlcera traumática no ventre da língua – Síndrome de Riga-Fedes.
O raio-x permite observar que são dentes da série normal. Neste caso, se o dente estiver bem implantado,
pode-se lixar, arredondar a borda incisal com lixa. Quando o dente apresentar grande mobilidade e
possibilidade de ser aspirado pelo bebê, deve ser extraído.
- Quando o bebê nasce, a mandíbula realizar pequenos movimentos
(limitados), devido pouco desenvolvimento da cavidade articular e
do côndilo.
- A mandíbula se apresenta mais
retruída em relação à maxila
(retrognatismo mandibular).
- Há também presença de rodetes
gengivais (tecido gengival rosado
firmemente aderido).
- O movimento de sucção é importante pela chamada fisiologia da amamentação, pela
posição inversa da língua que o bebê deve fazer para mamar.
- O 1º surto de crescimento
da maxila e da mandíbula,
ocorre na época de irrupção
dos dentes decíduos.
Obs: 1000 dias de vida são os mais importantes (gestação até 2 anos)
6 a 12 meses
- Maxilares crescem;
- Mandíbula tem maior velocidade de
crescimento e se aproxima da maxila;
- Incisivos inferiores irrupcionam;
12 a 16 meses
- 1º molar decíduo irrupciona;
- Primeiro ganho da DV;
24 a 30 meses
- 2º molar decíduo irrupciona;
- Estabilização da DV;
Até 36 meses
- Dentição decídua completa
(20 dentes)
3 a 5 anos
- Período de relativa estabilidade;
- Aos 5 anos, as coroas dos
permanentes já estão sendo
formadas (vistas radiograficamente);
- Enquanto a raiz dos permanentes
estão sendo formadas, as raízes dos
decíduos estão sendo reabsorvidas;
- Atuar no desenvolvimento dos maxilares;
- Na mastigação, fonação, oclusão e estética;
- Guia de erupção para os dentes permanentes irromperem na posição correta;
Características dos dentes decíduos:
Vista oclusal
Arco superior
Sequência favorável de irrupção:
1º Incisivos centrais
2º Incisivos laterais
3º Primeiro molar
4º Canino
5º Segundo molar
20 dentes: 4 incisivos centrais, 4 incisivos
laterais, 4 caninos, 4 primeiros molares e 4
segundos molares;
Essa ordem pode inverter
Vista oclusal
Arco inferior
- Os dentes decíduos estão implantados verticalmente na base óssea;
- Faces oclusais e incisais dispõem-se em um plano, essa situação faz com que a
arcada dentária decídua não apresente a Curva de Spee, condição normal na
dentição permanente;
- A ATM está na altura do plano oclusal e paralela a este plano.
Vista vestíbulo-lingual da arcada dentária
inferior, o plano oclusal dos dentes decíduos
é reto, sem curva de Spee.
Os dentes dispõem-se verticalmente, e a
cabeça da mandíbula (côndilo), quase na
mesma altura do plano oclusal.
Anestesia Pterigomandibular:
Nas crianças menores de 5 anos, a língula costuma estar situada inferiormente ao plano oclusal dos
molares decíduos.
O ângulo da mandíbula é mais aberto na arcada decídua, o que confere uma localização mais baixa do
forame em relação ao plano oclusal. Assim a técnica deve conter alguma ação que compense essa
localização.
A seringa deve estar entre o canino e o primeiro
molar decíduo do lado oposto ao que se deseja
anestesiar e ligeiramente inclinada para baixo,
pois, na criança, a língula está localizada abaixo
do plano oclusal dos dentes; o ponto de eleição
da puntura é o espaço retromolar.
Técnica Direta:
A agulha é introduzida numa única direção, até
a proximidade do nervo alveolar inferior, a
agulha usada é a curta.
- Presença de diastemas fisiológicos na região
anterior em ambas as arcadas;
- Arco mais equilibrado;
- Favorável ao bom posicionamento dos dentes
anteriores permanentes;
- Ausência de diastemas fisiológicos na região
anterior em ambas as arcadas;
- Desfavorável ortodônticamente, provável
falta de espaço futuramente, risco de
apinhamento;
- Arco superior tipo II e arco inferior tipo I ou
vice versa;
São diastemas fisiológicos presentes na dentição decídua, independentemente do tipo
de arco, nem sempre existem;
São espaços de compensação para os permanentes, se não existem, normalmente
apresentarão apinhamento;
Arco superior:
Localizado entre os laterais
e caninos
Arco inferior:
Localizado entre os caninos
e 1º molares
Chave Canina
Canino oclui no espaço primata 
do antagonista
Dentes decíduos
1
º 
m
o
la
re
s 
p
er
m
a
n
en
te
s
É a diferença que existe entre a somatória das distâncias
mésio-distais do canino, 1º e 2º molares decíduos
(distância maior) com a somatória das distâncias mésio-
distais do canino, 1º e 2º molares permanentes (distância
menor).
Arcada Superior: É igual a 0,9 mm para cada lado = 1.8 mm
Arcada Inferior: É igual a 1,7 mm para cada lado = 3.4 mm
Essa distância proporciona um melhor equilíbrio no
alinhamento dos dentes permanentes, deixando assim
espaço para a erupção dos demais dentes (molares
permanentes).
Dentes permanentes que 
ainda vão erupcionar
Importante para chave de oclusão dos primeiros molares permanentes
Relação distal em plano 
(Reto) Favorável
O 1º molar permanente
irrupciona em topo, com a
substituição de molares decíduos
por pré molares, pode se
estabelecer em Classe I ou II.
Degrau mesial para 
mandíbula
O 1º molar permanente tende a
irrupcionar em Classe I ou III,
devido à pressão exercida por ele
na distal do 2º molar decíduo.
Degrau distal para 
mandíbula 
Desfavorável
O 1º molar permanente tende a
irrupcionar em Classe II, sendo
isto prenúncio de maloclusão.
R
eto M
esia
l
D
ista
l
- Observa-se “de frente para trás”
- Paralelismo entre o longo eixo dos dentes superiores e inferiores com ausência da
Curva de Wilson.
- Dentes inferiores apresentam longo eixo de apical para oclusal levemente inclinados
para lingual e os superiores para vestibular.
Relação de oclusão dos molares decíduos em
plano, sem a curva de Wilson, mostrando que o
longo eixo desses dentes é paralelo e perpendicular
no plano oclusal, diferentemente da oclusão dos
molares permanentes.
- Observa-se “por cima”
- Segundo o autor Carrea, a dentição decídua em ambas as arcadas, quando vistas por
oclusal, deve abordar um triângulo equilátero.
- Forma uma circunferência que levam a um triângulo equilátero.
- Uma dentição com uma oclusão normal deve apresentar essas características.
Arcada Inferior
A circunferência passa
pela superfície incisal de
canino a canino, pela
cúspide vestibular do 1º
molar e pelo sulco
principal (no centro)do 2º
molar decíduo. Bissetrizes
do ângulo A’B’C’ e BCA
passando sobre a crista
marginal mesial do 1º
molar decíduo.
Arcada Superior
A circunferência passa
pelas superfícies incisais
de incisivos e caninos,
pelo sulco principal do 1º
molar, cortando a
cúspide distopalatina do
2º molar. Bissetrizes dos
ângulos ABC e BCA
cortam a cúspide dos
caninos.
▪ São menores que os permanentes;
▪ Coloração branco-leitosa;
▪ Molares decíduos são dispostos em ordem crescente (o 1º molar decíduo é menor que o 2º molar
decíduo, tanto no superior quando no inferior);
▪ Coroas mais ampla no sentido mesio-distal em comparação com a dimensão cérvico-oclusal;
▪ Constrição cervical acentuada (contorno do dente mais acentuado, o que dificulta sua reconstrução em
restaurações proximais, deve-se ter atenção na colocação da cunha de madeira);
▪ Cornos pulpares proeminentes e câmaras amplas (lesões cariosas em decíduos tem mais chance de
atingir a polpa, deve-se preservar o dente fazendo uma mínima intervenção);
▪ Raízes longas e afiladas com relação as dimensões da coroa;
▪ Raízes dos molares divergentes para apical;
▪ Proximidade do teto/assoalho (alto risco de atingir o assoalho com a broca provocando uma
trepanação);
▪ Câmara pulpar volumosa;
▪ Menor espessura de esmalte e dentina;
▪ Raízes sofrem Rizólise (reabsorção fisiológica), que é um processo intermitente (reabsorve raiz e forma
ligamento periodontal, e assim sucessivamente) precede a troca dos dentes, associada a ela, há uma
alteração na estrutura da polpa, ficando mais fibrosa (polpa senil), com baixa resposta frente a
agressões;
Esses mecanismos serão observados na fase de Dentição Mista:
- Aumento de lateralidade
Na fase precedente à erupção dos incisivos, por volta dos 5 anos e meio, ocorre o segundo surto de crescimento em
lateralidade da maxila e da mandíbula que é extremamente importante no processo de compensação da discrepância
entre o tamanho da base óssea e o dos dentes.
- Presença de diastemas
Criança com arco do tipo I de Baume (falta de espaço menos provável), tipo II de Baume (provável falta de espaço
futuramente).
- Inclinação dos dentes para vestibular
Em geral, os dentes permanentes mostram inclinações para vestibular bem mais acentuada que os decíduos,
especialmente os dentes anteriores. Essa inclinação é um fator importante para favorecer o posicionamento
harmonioso e estético dos incisivos em ambos os arcos, pois essa inclinação favorece maior diâmetro da
circunferência do arco.
- Utilização do espaço livre de Nance
No que parece, o espaço livre de Nance é grande, se não inteiramente tomado pela largura dos incisivos
permanentes. São fatores que em muito contribuem para que os incisivos permanentes encontrem um lugar
suficiente ou quase suficiente, apesar da situação inicial difícil ao erupcionar.
- Coordenação da erupção dos dentes
Para haver a compensação do espaço, é necessário que o aparecimento do canino se faça logo após a erupção do
segundo pré-molar superior. Em relação à mandíbula, a erupção do canino e a do primeiro pré-molar devem ocorrer
simultaneamente.
O Ciclo biológico do dente decíduo é curto, assim, ele envelhece muito rápido, diminuindo seu
potencial de respostas frente a estímulos.
Dente Jovem 
Dente decíduo desde sua 
formação até entrar em contato 
com o antagonista, ainda não 
iniciou o processo de reabsorção 
(bebê).
Dente Maduro
Dente em fase de estabilidade, 
já se formou, mas ainda não 
está se reabsorvendo, alteração 
das características da polpa 
(metabolismo diminuído).
Dente Senil 
Já está no processo de reabsorção
Dentição Primária: Dentes Decíduos – 20 dentes
6 meses aos 6 anos: Se inicia aos 6 meses com a erupção do incisivo central inferior decíduo, e se
completa por volta dos 2 anos e meio, normalmente com os 2º molares decíduos em oclusão.
Características de Normalidade:
• Arco I de Baume (dentes anteriores com diastemas)
• Presença dos espaços primatas
• Ausência das curvas de Spee e Wilson
• Inclinação quase vertical dos dentes anteriores
• Relação de oclusão de mordida entre os incisivos superiores não ultrapassa o terço incisal dos
inferiores.
• Sobressaliência em oclusão não exceda 3 mm de trespasse entre os incisivos superiores em relação
aos inferiores, no sentido póstero-anterior.
• Plano terminal reto ou degrau mesial para mandíbula na relação terminal dos segundos molares.
• Relação canina: a cúspide do superior deve tocar o espaço primata inferior, e a cúspide do canino
tocar o espaço primata superior.
• Linha média sem desvio.
Dentição Mista: Período no qual existem, ao mesmo tempo, dentes decíduos
e permanentes na cavidade bucal.
6 anos aos 12 anos: Se inicia em torno dos 6 anos com a erupção do 1º molar inferior
permanente, termina em torno dos 12 anos com a troca do último dente decíduo.
Desenvolvimento favorável da oclusão depende: 
• Sequência favorável de irrupção. 
• Relação entre tamanho dentário X espaço disponível. 
• Relação molar normal. 
• Espaço livre de Nance favorável
Dentição Permanente: 32 dentes
12 anos adiante
Início da calcificação: 3 meses
Coroa completa: 3 anos e 5 meses
Erupção: 6 anos e 3 meses
Raiz completa: 9 anos e 5 meses
Comprimento: 21mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 3 meses
Coroa completa: 4 anos
Erupção: 7 anos e 5 meses
Raiz completa: 10 anos
Comprimento: 21mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 4 meses
Coroa completa: 5 anos e 9 meses
Erupção: 10 anos e 5 meses
Raiz completa: 12 anos e 9 meses
Comprimento: 25mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 22 meses
Coroa completa: 6 anos e 9 meses
Erupção: 10 anos e 5 meses
Raiz completa: 13 anos e 5 meses
Comprimento: 21,5mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 28 meses
Coroa completa: 7 anos e 5 meses
Erupção: 11 anos e 3 meses
Raiz completa: 15 anos
Comprimento: 22,1mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 32 semanas
no útero
Coroa completa: 3 anos e 9 meses
Erupção: 6 anos
Raiz completa: 10 anos e 5 meses
Comprimento: 21mm
Raízes: 2 (M-D)
Canais: 3 (M:2 e D:1)
Início da calcificação: 27 meses
Coroa completa: 7 anos e 5 meses
Erupção: 12 anos
Raiz completa: 16 anos
Comprimento: 19,8mm
Raízes: 2 (M-D)
Canais: 3 (M:2 e D:1)
Início da calcificação: 9 anos
Coroa completa: 14 anos
Erupção: 20 anos
Raiz completa: 22 anos
Comprimento: Variação
Raízes e Canais: sofrem muitas
variações, pode ter 2 ou 3 canais,
devido a fusão radicular.
Início da calcificação: 3 meses
Coroa completa: 4 anos e 5 meses
Erupção: 7 anos e 3 meses
Raiz completa: 10 anos e 5 meses
Comprimento: 21-22,5mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 11 meses
Coroa completa: 5 anos e 5 meses
Erupção: 8 anos e 3 meses
Raiz completa: 11 anos
Comprimento: 21-22,5mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 4 meses
Coroa completa: 6 anos
Erupção: 11 anos e 5 meses
Raiz completa: 13 anos e 5 meses
Comprimento: 26,5mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 20 meses
Coroa completa: 7 anos
Erupção: 10 anos e 3 meses
Raiz completa: 13 anos e 5 meses
Comprimento: 21mm
Raízes: 2 (V e P)
Canais: 2 (V e P)
Início da calcificação: 27 meses
Coroa completa: 7 anos e 9 meses
Erupção: 11 anos
Raiz completa: 14 anos e 5 meses
Comprimento: 21,5mm
Raízes: 1
Canais: 1
Início da calcificação: 32 semanas
no útero
Coroa completa: 4 anos e 3 meses
Erupção: 6 anos e 3 meses
Raiz completa: 10 anos e 5 meses
Comprimento: 20,8mm
Raízes: 3 (MV, DV e P)
Canais: 3 ou 4
Início da calcificação: 27 meses
Coroa completa: 7 anos e 9 meses
Erupção: 12 anos e 5 meses
Raiz completa: 15 anos e 9 meses
Comprimento: 20mm
Raízes: 3 (MV, DV e P)
Canais: 3 ou 4
Início da calcificação: 8 anos
Coroa completa: 14 anos
Erupção: 20 anos
Raiz completa: 22 anos
Comprimento: Variação
Raízes e Canais: variam, as raízes
são frequentemente fusionadas.
Aspectos morfológicos muito variáveis
1º - 1º Ms
2º - ICs
3º - ILs
4º - 1º PS-CI
5º - 2º PS-1º PI
6º - CS-2º PI
7º - 2º Ms
8º - 3º Ms
1- 6 anos – 1º MI
2- 6,3 anos – 1º MS 
3- 6,3 anos – ICI
4- 7,3 anos – ICS
5- 7,5 anos – ILI
6-8,3 anos – ILS 
7- 10,3 anos – 1º PS
8- 10,5 anos – 1º PI
9- 10,5 anos – CI
10- 11 anos – 2º PS
11- 11,3 anos – 2º PI
12- 11,5 anos – CS
13- 12 anos – 2º MI
14- 12,5 anos – 2º MS
15 - 20 anos – 3º Molares
1 1
22
6
3
6
3
4
44
4
5
5
5
5
11 22
33
44
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
6 6
2 2 33
77
7 7
1 1
8 8
88
1 1
2 2
33
4 4
55
6 6
12 12
9 9
88
10 10
11 11
7 7
13 13
14 14
1515
15 15
• Anamnese
Coleta de dados e informações
• Exame Físico
Geral, extra e intra-oral
• Exames Complementares
Radiográfico e laboratoriais
• Mapa de Higiene Bucal
IHO e IG
• Diário Alimentar
Diário e aconselhamento dietético
Instrumentos para Determinação do Risco
MICROORGANISMOS
DIETA DENTE
TEMPO
Diagrama de Newbrun, 1978
CÁRIE
HOSPEDEIRO
Aula 3:
Permite conhecer o paciente e obter o maior número
de informações a respeito do comportamento ou
aspectos psicológicos, história médica e odontológica
passada e presente.
- Deve ser feito de forma sistemática e ordenada
segundo um protocolo: Prontuário.
- Aproveitar este momento para estabelecer vínculo
com o paciente e avaliar o seu comportamento.
- Deve ser realizada através de uma conversa
agradável e clara entre o CD e o paciente, ou com o
responsável da criança.
Instrumentos para Determinação do Risco
Informações Observações
Identificação
História social Datar 
Queixa principal Motivo da consulta: Urgência? (Palavras do responsável)
Antecedentes e Morbidades
Gestação - Parto - Enfermidade - Doenças na 
Infância – Hospitalizações – Medicações - Alergias
Importante conhecer doenças e alterações desde o pré-
natal e doenças da infância
Antecedentes Familiares Problemas de saúde dos familiares
Hábitos
Higiene oral – Hábitos de sucção 
Quantas vezes escova os dentes?
Quem escova? Usa fio dental? Sucção de Mamadeira? 
Chupeta? Dedo? Onicofagia (roer unhas)? Bruxismo?
Exame Físico Geral
Saúde atual – Peso – Altura – Vacinas
Perfil Psicológico
Estado civil dos pais – Com quem fica?– Irmãos? –
Comportamento? – Atitude dos pais? –
Aprendizado? Já foi ao dentista? Como foi?
Historia dental - Tratamento prévio
Comportamento - Anestesia - Traumatismo
Traumatismo Dentário Sofreu traumatismo? Onde? Como? 
Dentes envolvidos? Conduta
Datar e responsável deve assinar
Identificar os sinais e sintomas para definir o quadro clínico do paciente.
- Deve ser feito de forma que estabeleça uma relação harmoniosa entre a
criança e o profissional, permitindo ao paciente se ambientar ao consultório.
Instrumentos para Determinação do Risco
• Exame físico geral
• Exame físico extrabucal
• Exame físico intrabucal
Modo de andar, movimentos involuntários:
- Observar se o andar é normal ou se existe alguma deficiência motora que possa
estar relacionada a doenças sistêmicas.
• Comportamento
• Atitudes durante o exame
• Gestos e Reações
• Estatura – Peso – Pele
• Membros superiores e inferiores
• Aspectos Psicológicos
Abordagem psicológica: importante o conhecimento e domínio das técnicas de
gerenciamento comportamental para uma adequada abordagem da criança
Instrumentos para Determinação do Risco
É a etapa que sucede a identificação e a abordagem anamnésica, que buscam de
forma objetiva a observação de sinais presentes que, adicionados aos sintomas,
definirão o quadro clínico imprescindível à elaboração do provável diagnóstico.
Inspeção – Palpação – Percussão – Auscultação – ATM 
Instrumentos para Determinação do Risco
Sempre realizar limpeza profissional ou profilaxia antes com evidenciador de placa.
- Necessário boa iluminação
Exame Periodontal: observar presença de alterações inflamatórias nos tecidos de
suporte dentário (normalmente crianças não possuem alterações periodontais).
Instrumentos para Determinação do Risco
Tecidos Moles
Lábios
Palato duro e mole
Assoalho
Língua
Freios
Mucosa alveolar
Exame de Oclusão: 
- Simetria facial 
- Posição dos lábios 
- Perfil do paciente 
- Relação maxilomandibular
- Linha média
- Tipo de dentição
- Sequência de erupção
- Tipo de arco
- Espaço primata
- Relação terminal dos 2º molares
Instrumentos para Determinação do Risco
- Chave canina
- Sobressaliência/Sobremordida
- Desvios de linha média
- Chave de oclusão do 1º molar
- Postura da língua
- Mordidas cruzadas
- Deglutição atípica
Exame Dentário
- Coloração
- Forma
- Tamanho
- Número 
- Presença de anomalias
- Presença de traumatismos ou sequelas deles
- Estado das restaurações presentes
(Se estão em bom estado por um tempo longo, pode-se concluir que o determinante foi controlado) 
- Atividade de cárie
- Presença de lesões não cariosas
- Padrão e sequência de erupção
(sequência é mais importante que a cronologia)
Instrumentos para Determinação do Risco
Cuidado com a sonda exploradora!!!
- Exames Radiográficos
- Exames Laboratoriais
Instrumentos para Determinação do Risco
Exame Radiográfico
- Essencial para execução do plano de tratamento
Radiografias:
- Periapical
- Panorâmica
- Interproximal
Instrumento para avaliar a qualidade de higiene oral do paciente através da
presença de placa bacteriana e sangramento gengival.
Calcula-se o Índice de Higiene Oral (IHO) e o Índice Gengival (IG)
Agentes Evidenciadores de Placa
- Substâncias que permitem a visualização da placa bacteriana, são
fundamentais para identificar a higienização.
Instrumentos para Determinação do Risco
C
o
ra
 e
m
 2
 c
o
re
s
(i
d
en
ti
fi
ca
r 
o
 t
em
p
o
 d
a 
p
la
ca
) Placa mais 
agressiva
Placa mais 
jovem
Instrumentos para Determinação do Risco
IHO: Nº superfícies coradas (37) x 100 = %
Nº de dentes (24) x 4
IHO: 37 x 100 / 24 x 4
IHO: 3700 / 96
IHO: 38,5%
Como fazer?
1. Evidenciar a placa bacteriana.
2. Anotar as superfícies coradas em
verde no interior do gráfico, anotar
apenas as faces V, P/L, M e D.
3. Contar o número de dentes e
multiplicar por 4 para ter o número
total de superfícies.
4. Contar as superfícies coradas.
5. Aplicar na fórmula abaixo:
IHO: Nº superfícies coradas x 100 = %
Nº de dentes x 4
IHO Baixo: 0% - 10%
IHO Médio: 11% - 49%
IHO Alto: Acima de 50%
Instrumentos para Determinação do Risco
IHO: Nº superfícies sangrantes (16) x 100 = %
Nº de dentes (24) x 4
IHO: 16 x 100 / 24 x 4
IHO: 1600 / 96
IHO: 16,6%
Como fazer?
1. Sonda o sulco gengival utilizando
sonda OMS
2. Anotar as superfícies sangrantes em
vermelho fora do gráfico, anotar
apenas as faces V, P/L, M e D.
3. Contar o número de dentes e
multiplicar por 4 para ter o número
total de superfícies.
4. Contar as superfícies sangrantes.
5. Aplicar na fórmula abaixo:
IG: Nº superfícies sangrantes x 100 = %
Nº de dentes x 4
IG Baixo: 0% 
IG Médio: 1% - 49%
IG Alto: Acima de 50%
- O aconselhamento nutricional e dietético, é um dos grandes desafios da OMS, com vista
a melhora de desfechos em saúde geral e bucal.
- A melhora das práticas alimentares, representa a redução dos fatores de risco.
Instrumentos para Determinação do Risco
Diário Alimentar
- Fornece informações completas sobre o
padrão alimentar do paciente.
- O responsável anota, no período de 3 ou 7
dias, o que foi ingerido nas refeições
principais e entre elas (lanches), inclusive
medicamentos.
- Anotar o que ingeriu, quando e quanto
(Ex: Almoço: 3 colheres de arroz, 2 de feijão, 1
suco de laranja com açúcar e 1 banana)
Aconselhamento Dietético
- Tem como objetivo diminuir frequência de
ingestão de alimentos cariogênicos,
buscando alternativas adequadas de
acordo com a idade e necessidade
nutricional individual.
- A dieta recebe influências do núcleo
familiar, do estado emocional, da religião e
do nível socioeconômico cultural (interfere
no padrão de alimentação e na atividade
cariogênica)
- Frequência
- Consistência e Adesividade
- Oportunidade
- Qualidade: tipo de alimento
- Quantidade (adequada a faixa etária da criança)
- Açúcar oculto
- Medicamentos
- Hábitos familiares (adulto deve dar o exemplo)
- Tempo de permanência na cavidade bucal
- Relação açúcar-afeto (doces são oferecidos como forma de gratificação,carinho, amor, amizade)
Instrumentos para Determinação do Risco
Avaliar:
Instrumentos para Determinação do Risco
Analisar a forma física (cru ou cozido) e forma de
ingestão (líquido ou sólido), que está relacionada
com o tempo de permanência do alimento na
boca.
- Alimentos açucarados sólidos e pegajosos são
mais difíceis de serem removidos,
permanecendo mais tempo em contato com a
superfície dental.
- Alimentos duros e fibrosos estimulam a
produção de saliva (nozes, castanhas)
- Associação açúcar e farinha (sacarose + amido)
demoram mais tempo para ser eliminado da
estrutura dental (bolacha recheada)
Frequência
Avaliar o número de Refeições Principais (RP) e
Lanches (L).
- Verificar o horário de ingestão dos alimentos.
- Alimentos ingeridos nas Refeições Principais
(RP) são menos cariogênicos do que os ingeridos
entre elas, nos Lanches (L).
- O ideal é inserir os alimentos com sacarose nas
Refeições Principais (RP), como na sobremesa.
Consistência e Adesividade
Açúcar Oculto
Açúcar funciona como conservante e
texturizante.
- Observar o consumo de: salgadinhos, cereais
matinais, refresco de frutas, xaropes, torradas e
uva passa.
Instrumentos para Determinação do Risco
Alguns medicamentos apresentam açúcar na
composição pois aumenta a viscosidade, tem ação
conservante e torna a sua ingestão mais aceitável.
- Medicamentos açucarados causam queda do pH,
semelhante a soluções de sacarose.
Qualidade/Tipo de Alimento
Observar o tipo de carboidrato ingerido.
- Associação açúcar e farinha.
- Ingestão de alimentos protetores pegajosos,
porém de textura firme: queijos, sementes
oleaginosas e pipoca salgada (aumentam o fluxo
salivar e o pH do biofilme).
- Gorduras formam barreira protetora contra o
biofilme bacteriano.
Tempo de permanência do 
alimento na cavidade bucal
Medicamentos 
Carboidratos de frutas, vegetais e bebidas:
- 5 minutos
Produtos açucarados e sólidos reduzem o pH a 4:
- Por 30 a 40 minutos
Alimentos com açúcar e farinha refinada (bolachas
recheadas):
- 2 horas
Anotar ao lado dos horários de refeições, quais são principais e quais são lanches.
Obs: Refeições realizadas em intervalos inferiores a 20 min são agrupadas
- Circular em vermelho a sacarose
- Anotar número de refeições principais e lanches na tabela do prontuário.
- Avaliar consistência da sacarose e qualidade da dieta.
Instrumentos para Determinação do Risco
DIA 1 2 3
RP 3 3 3
L 3 2 3
TOTAL 6 5 6
DIA 1 2 3
RP 2 3 3
L 2 0 2
TOTAL 4 3 5
Frequência da alimentação Frequência da ingestão de sacarose
Consistência predominante: Sólidos pegajosos 
Qualidade da dieta: Regular, falta frutas e fibras
5ª Feira 6ª Feira Sábado
8:00 Leite com Nescau
e pão com manteiga
7:30 Suco de laranja com
açúcar e 2 torradas com
manteiga
8:30 Leite com Nescau e 3
torradas com manteiga
10:00 2 bolachas recheadas 7:45 ½ pacote de salgadinho 10:20 2 balas Toffee
13:00 Arroz, feijão, bife suco de
laranja c/ açúcar e pudim
13:00 Arroz, carne, couve-flor
e suco de limão c/
açúcar e goiabada
13:40 Macarrão, suco de caju
com açúcar e gelatina
de morango
16:00 1 maçã 15:30 2 caquis 16:30 Bolo de chocolate
19:00 Sopa, Torta de frango
e água
19:15 Ovo frito, arroz, purê de
batata, água e sorvete
20:00 Arroz, frango, farofa e
suco de uva com açúcar
21:00 2 bombons 21:20 Pipoca e água 21:35 1 banana
L
L
L
L
LL
LL
L
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
INTERVALO INFERIOR 
A 20 MIN - AGRUPAR
Exame Radiográfico
• Ferramenta mais usada para auxiliar no diagnóstico, proservação e acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente.
Aula 4:
Exame complementar, portanto, sua interpretação deve ser considerada em conjunto com
anamnese, exame clínico e outros dados, nunca deve ser usado isolado.
• Determinar o momento ideal para realizar o exame radiográfico, frequência e nº de raio-x.
• Nunca deve ser usado indiscriminadamente para todos os indivíduos.
• Analisar a necessidade após anamnese e exame clínico.
• Sempre realizar um preparo psicológico do paciente infantil para o exame radiográfico.
• Conversar com a criança sempre mostrando o que será feito.
Filmes
Infantil:
Adulto
▪ Utilizar colgaduras.
▪ Tempo de revelação e fixação.
▪ Lavar e secar adequadamente.
▪ Uso de filmes ultra-rápidos.
▪ Bom desempenho das técnicas radiográficas intra-bucais.
▪ Barreira física (avental plumbífero e colar cervical para proteção das gônadas,
principalmente nos pacientes jovens, o colar protege a glândula tireoide pela proximidade
de estrutura com o feixe primário de radiação).
▪ Operador não deve segurar o filme, solicitar para que o responsável segure (questionar a
possibilidade de gravidez e colocar avental plumbífero).
Proteção do Paciente
Cuidados na Revelação Manual
Biossegurança
▪ Autoclavar e utilizar filme PVC nos posicionadores
- Mostram as relações anatômicas entre os dentes decíduos e os
sucessores permanentes e desenvolvimento, do ponto de vista intra-
ósseo.
- Observação de alterações periapicais.
- Diagnóstico e controle de terapia pulpar.
- Observação da câmara pulpar e o conduto radicular.
Aplicadas em Odontopediatria
Periapical
Método da Bissetriz (cilindro curto)
Vantagem: Sem necessidade de artefatos
Desvantagem: Visualizar o plano da bissetriz
Método do Paralelismo (cilindro longo)
Vantagem: Simplicidade e padronização
Desvantagem: Adaptação do posicionador
Nesta idade as crianças podem apresentar dificuldade motora para manter o filme em posição com a 
pressão digital e podem não conseguir se adaptar ao posicionador.
- A adaptação é feita para a radiografia periapical
pela técnica da bissetriz, normalmente em idade pré-
escolar (dentes decíduos).
- A criança não precisa segurar o filme com a mão, ele
será posicionado e a criança deverá morder a
película, mantendo-a em posição para o exame.
Aplicadas em Odontopediatria
Técnica Periapical Modificada
Região Anterior
- O filme utilizado é o periapical de adulto, mas na
posição de oclusão. O eixo longitudinal do filme deve
ser paralelo ao rebordo alveolar e à comissura labial
- Semelhante a técnica oclusal. A apreensão do filme
pode ser feita diretamente através da oclusão.
Técnica modificada para região anterior superior 
Técnica modificada para região anterior inferior 
Importante nas idades entre 5 e 7 anos: para
diagnóstico da presença de dentes supranumerários
e agenesias nesta região.
Técnicas Aplicadas em Odontopediatria
Técnica Periapical Modificada
Região Posterior
- Filme periapical de adulto dobrado ao meio com rolete
de algodão preso em umas das metades.
- Após dobrar o filme ao meio, mantê-lo dobrado com
auxilio da fita crepe.
- O paciente morde o filme mantendo-o paralelo ao
longo eixo do dente.
Angulação vertical: a utilizada para a técnica da bissetriz
Técnica modificada para região posterior superior 
Técnica modificada para região posterior inferior
Vantagens:
- Fácil execução;
- Exame padronizado (para futuras radiografias);
- Menor grau de distorção;
Desvantagens:
- Necessita de maior tempo de exposição (risco da
criança se movimentar);
- Desconforto para a criança;
- Custo adicional do posicionador;
Técnicas Aplicadas em Odontopediatria
Técnica do Paralelismo
Indicações:
- Diagnosticar possíveis alterações da crista alveolar;
- Adaptação de restaurações e lesões de cárie em dentes posteriores;
- Profundidade de lesões de cárie oclusal (cáries oclusais só aparecem na
radiografia se estiverem em uma profundidade de pelo menos 0,5mm em
dentina – junção amelodentinária).
Técnicas Aplicadas em Odontopediatria
Interproximal ou Bite-Wing
• A criança deve estar posicionada com a linha trágus-comissura paralela
ao plano horizontal e o plano sagital mediano perpendicular ao solo.
• A angulação horizontal paralela à superfície interproximal dos dentes a
serem radiografados.
• É indicado a utilização de posicionadores próprios para posicionar o filme
e a aleta de mordida.
• Aleta no filme com fita crepe.
• Usar um filme periapical padrão dobrado em seu menor eixo.Diagnóstico de lesões de cárie na região interproximal.
• Apresenta lesão periapical ou na furca?
• Extensão da lesão periapical?
• Cripta óssea íntegra ou não?
• Estágio de Nolla do sucessor (germe do permanente)?
• Estágio de rizólise do dente decíduo, apresenta alguma reabsorção patológica?
• O dente apresenta destruição coronária? É possível restaura esse elemento?
O que devemos observar na radiografia?
No processo pré eruptivo ocorre o crescimento concêntrico do germe dentário no interior de 
seu folículo, em direção a cavidade oral, externamente o osso alveolar estará sendo 
desenvolvido, formando uma cripta óssea.
O osso do processo alveolar circunda o folículo dentário constituindo a Cripta óssea.
Forma: Geminação; Fusão; Concrescência; Dilaceração; Dens in dente; Dente evaginado;
Taurodontia.
Tamanho: Macrodontia; Microdontia
Posição: Ectopia; Transposição; Heteroropia
Número: Hipodontia; Oligodontia; Anodontia; Hiperdontia
Estrutura: Amelogênese imperfeita; Dentinogênese imperfeita
Erupção: Dentes natais; Dentes neonatais; Sequência alterada; Retidos; Anquilose.
Cor não associada a traumas: Fluorose dentária; Manchas de esmalte; Opacidade de
esmalte não associada ao flúor
As anomalias dentárias podem ser consequências de fatores ambientais, ligados ao
desenvolvimento. Os fatores etiológicos são de natureza ambiental (tópicos ou sistêmicos) e
genética (hereditários ou congênitos), sendo o processo decorrente de um determinante
genético somado a alterações de natureza, os quais acarretam alterações irreversíveis.
Geminação
Tentativa de bipartição de um
germe dentário. Dente com 1
raiz e uma polpa no qual a
coroa se divide em 2, coroa com
aspecto bífido.
Poderia no máximo desgastar e
reanatomizar.
Fusão
Tentativa de união de 2 germes
dentários. Dois dentes unidos
na coroa (união pelo esmalte).
Poderia dividir os dentes.
Concrescência
Dois dentes unidos pelo
cemento (raiz).
Dilaceração
Angulação anormal ou
curvatura na raiz.
Dentes mais afetados: Incisivos 
superiores e inferiores
Mais acometidos: 2º e 3º molares 
Dens in dente
Dente dentro do dente. Uma
dobra no esmalte na parte
interna, em diferentes graus e
tamanhos. Grande risco de
comprometimento pulpar.
Dente Evaginado
Dente que “saiu” para fora.
Não é supranumerário e nem
fusão. Pode gerar contato
prematuro além de maior
acúmulo de placa.
Taurodontia
Volume pulpar exagerado.
Aumento de dimensão da
câmara pulpar no sentido
ocluso-apical, envolvendo os
normalmente os 2º molares
Macrodontia
Dente grande e desproporcional, apresenta
dimensões além dos limites da normalidade,
pode ser geral ou localizada.
Microdontia
É a contraparte da Macrodontia, dente
conoide, pode ser geral ou localizada.
Pode-se fazer uma coroa de porcelana por
exemplo.
Alteração em número e tamanho são muito comuns em região antero-posterior.
Macrodontia no 1º molar superior 
Microdontia no 3º molar superior.
Dentes mais comumente envolvidos são os Incisivos laterais 
superiores e os 3º molares superiores 
Transposição Dentária
Situação em que 2 dentes
adjacentes trocam de lugar.
Envolve principalmente o
canino, envolve mais
comumente o pré-molar.
Heterotopia Dentária
Anomalia que consiste na
existência de um dente fora dos
maxilares.
Ectopia Dentária
Ocorre quando um dente
irrompe fora de seu sítio
normal ou em sítios
incomuns.
Transposição do pré-molar 
superior direito
Tomografia apresentando 
dente no seio maxilar 
Erupção ectópica do 1º 
molar superior permanente
Hipodontia
Agenesia de um a seis dentes, excluindo os terceiros molares.
Anodontia
Ausência completa de dentes.
Oligodontia
Ausência de mais de seis dentes.
Hiperdontia
Desenvolvimento de um número maior de dentes, e os
dentes adicionais são chamados de supranumerários.
São alterações relativas ao número de elementos dentários. 
Agenesia no Central 
ou Lateral
Agenesia do 2º 
pré-molar inferior
Agenesia dos Centrais 
inferiores permanentes
Supranumerário conoide 
entre os Centrais
Supranumerário deitado
Amelogênese Imperfeita
Alteração na formação da estrutura do
esmalte, na ausência de alterações sistêmicas.
Atenção para não confundir com fluorose.
Alteração em todos os dentes.
Dentinogênese Imperfeita
Suporte da dentina está mal formada.
Caracteriza-se por dentes de raízes curtas e
cônicas, constrição cervical, câmaras pulpares
obliteradas e atrição grave.
Dente Natal
Aquele que aparece na cavidade bucal no
momento do nascimento. Analisar se ele é
supranumerário ou não. Se não for, deve-se
arredondar as bordas e tentar ao máximo
manter o dente na boca.
Dente Neonatal
O dente que aparece na cavidade bucal nas
primeiras semanas de vida.
Retidos
Um dente incluso é aquele que não consegue
erupcionar, não atingindo sua posição na
arcada dentária dentro do esperado. Se não
removidos podem trazer vários problemas
como a formação de cistos e tumores.
Sequência Alterada
Alteração na sequência ideal de erupção.
Exemplo: Lateral não erupcionou e canino já
está erupcionando; Primeiro molar não
erupcionado e segundo molar já erupcionando.
Deve-se analisar o que está retendo o dente
provocando a sequência alterada.
Canino decíduos com retenção prolongada, impedindo a erupção 
do canino permanente. Porém, remover o canino decíduos não 
provocará a erupção do permanente, pois ele já está com a raiz 
toda formada. É necessário abertura cirúrgica, instalação de 
braquete para tracioná-lo.
Anquilose
União do osso ao cemento; Ligamento periodontal
desaparece. Pode acontecer em dentes anteriores, mas apenas
quando há histórico de trauma. Maior prevalência e menor
problema em 1º molar decíduo. Menor prevalência e maior
problema em 2º molar decíduo.
Possíveis tratamentos:
- Oclusal abaixo da linha do equador dos dentes adjacentes:
Exodontia
- - Forma conservadora: Completar com resina para ocluir,
deixando em supraoclusão (um pouco mais de resina para
contato prematuro) – gera desanquilose e reabsorção
radicular.
Fluorose
Existem vários graus. Acomete todos os dentes.
Branda: áreas opacas brancas são mais extensas, mas não
envolvem mais que 50% do dente.
Moderada: Todas as superfícies estão afetadas e as
superfícies sujeito a atrito apresentam desgaste marcante.
Presença de manchas castanhas.
Severa: Todas as superfícies afetadas e a hipoplasia é tão
marcante que a forma do dente pode ser afetada.
Depressões discretas ou confluentes, manchas espalhadas
e aparência de corrosão
Hipoplasia de Esmalte
Formação incompleta ou defeituosa da matriz orgânica do
esmalte, podendo expor os túbulos dentinários.
Ocorre em dente isolado e normalmente derivado de trauma.
Hipomineralização Molar-Incisivo
Defeito de esmalte com causa sistêmica, gera alteração na sua translucidez,
podendo acometer um ou até os quatro primeiros molares permanentes.
Apresenta-se com coloração branca, amarela ou marrom, nítida definição
entre esmalte sadio e alterado. Não há alteração de espessura, superfície
lisa. Por apresentar baixo conteúdo mineral, o esmalte é poroso, o que o
torna mais suscetível à fratura devido às forças mastigatórias, deixando a
dentina exposta, favorecendo o desenvolvimento de lesões cariosas.
- Ansiedade dos pais
- Dor
- Consciência do problema odontológico
- Experiências traumáticas
Aula 5:
MEDO: Sentimento de inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário.
As situações e objetos que causam medo modificam-se com a idade (sentimento de
sobrevivência e capacidade adquirida)
Proveniente de experiência
desagradável anterior vivida pela
própria criança, o que por vezes
pode estar relacionado à
ansiedade familiar.
Ex: Medo de tomar vacina
sabendo que dói o braço;
Medo de dentista por ter sentido
dor em uma outra experiência;
A partir dos 4 anos, há um
declínio gradual, fazendo a
criança compreender que não
existe nada a temer. O choro da
criança na odontologia é uma
forma de profunda expressão
emocional: medo, apreensão
(tensão), birra. Muitas lágrimas,
sons de lamentação (gritos),
respiração convulsiva,soluçante
(tendência a histeria).
O medo vence o raciocínio.
Fundamentado em sentimentos e
atitudes sugeridas à criança, sem
experiência - Associação de
ideias, imaginação, insegurança.
Ex: Medo de dentista sem a
criança nunca ter ido ao dentista
Fatores que mais Influenciam:
- Construir uma relação de confiança com a criança;
- Educar o paciente para a odontologia;
- Prevenir e aliviar o medo e a ansiedade odontológica da criança;
A odontopediatria não é uma especialidade baseada em um conjunto particular de habilidades.
É uma especialidade que engloba todas as habilidades técnicas da odontologia, diante de um
cenário fisiológico de compreensão do desenvolvimento infantil, na saúde e na doença.
Fatores que mais Influenciam:
Relacionamento: É a maior diferença que existe entre o tratamento de crianças e adultos. 
Tratamento de Adulto: Relação de um para um. 
Tratamento da Criança: Relação de um para dois - o dentista, o paciente infantil e seus pais ou 
responsáveis.
- Abordagem via comunicação verbal, não verbal e ambas.
- A comunicação é subjetiva: Extensão da personalidade e Habilidade do cirurgião-dentista.
Técnicas:
- Falar-Mostrar-Fazer
- Reforço positivo
- Distração
- Modelagem
- Comunicação não verbal
- Controle de voz
- Estabilização protetora
- Mão sobre a boca
Técnicas de Gestão de Comportamento
Antiga DMF: Diga-Mostre-Faça.
Muito boa para iniciar o tratamento odontológico.
- Explicar o procedimento ao paciente (falar);
- Demostrar seus aspectos visuais, auditivo e olfativo (mostrar);
- Realizá-lo (fazer).
Usar vocabulário adequado.
Ex: Falar que vai utilizar a escova de robinson (escovinha), passar na mão da criança para ela
sentir a textura e depois levar a boca (obs: trocar a escova por uma estéril).
Auxiliares / Higienistas / Dentistas 
Demostrar os vários instrumentos, passo a passo, antes de usá-los, dizendo, mostrando e fazendo. 
Somente quando a criança tem a visão dos procedimentos, 
é que as sucessivas aproximações podem ser realizadas.
Recompensa o paciente por comportamentos desejáveis e reforça a recorrência
destes comportamentos.
Mesmo que a criança tenha chorado a consulta inteira, lembrar de algum momento específico em 
que ela colaborou, citar isso para ela e recompensá-la mesmo assim.
Pode ser:
Social: Expressão facial de alegria
Demonstração de afeto e elogios
Não social: Brinquedos e/ou certificados de coragem
Técnica para desviar a atenção da criança dos procedimentos desagradáveis por
meio da diversão.
Brinquedos coloridos, livros (adequados), conversas que envolvem a criança, vídeos.
Ex: Puxar assunto, perguntar da vida particular da criança.
Exposição do paciente à um (ou mais indivíduos) que demonstrem comportamento
adequado. O paciente irá imitar o modelo observado quando vivenciar experiência
similar.
Pode ser:
1. Real, presente – ao vivo (Ex. mostrar ou demonstrar algo no responsável)
2. Filme – simbólico
Reforça e guia o comportamento através do contato, postura e expressão facial.
Objetivos:
1. Melhorar a eficiência de outras técnicas de abordagem.
2. Obter e manter a atenção do paciente e acompanhante.
Empatia do profissional no contexto da interrelação,
percepção das necessidades dos pais da criança.
Aumentar o senso de controle da criança:
- Indicar que a criança levante o braço caso sinta dor,
dessa forma, a criança sente que está no controle da
situação.
Dessa forma, utilizam-se mudanças do corpo:
- Timbre das cordas vocais; 
- Respiração; 
- Gestos manuais; 
- Contato dos olhos; 
- Sorriso; 
- Simpatia; 
- Amabilidade; 
- Entendimento; 
- Toque (sutil): excelente estratégia para reduzir o medo. 
- Toque das mãos; 
- Carinho; 
- Cuidados; 
- Proteção dos braços; 
- Abraço;
Processos que acontecem
em sincronia natural com
os aspectos verbais.
A criança se sente
aceita e amada.
É uma alteração controlada do volume e tom da voz que influencia e direciona o
comportamento do paciente.
Desvia a atenção da criança de sua conduta inadequada e a chama para interagir com
o profissional além de demonstrar autoridade.
Contato visual, expressão facial e postura.
Expressão de confiança.
“Quem manda aqui sou eu”
“1, 2 e no 3 não quero ouvir mais nem um choro”
Não perguntar para a criança se pode fazer determinada coisa.
Ex: A tia pode começar a mexer no seu dente?
Indicações:
Apenas em crianças muito pequenas e sem maturidade, crianças incapacitadas ou sob
medicação, cuja compreensão às ordens do dentista se encontra comprometida.
Criança de 3 anos ou mais, saudável, madura o suficiente para compreender as direções do
dentista e cooperar com as expectativas da consulta, mas que chega ao consultório gritando,
agressiva e histérica, apresentando um comportamento hostil e desregrado frente ao
tratamento dental.
Método usado para:
- Controlar birras e outros ataques de ira;
- Deve ser usado com o controle da voz;
- A criança deve ser avaliada em seu grau de inteligência e capacidade de entendimento;
- É indispensável que se preste atenção à opinião dos pais;
É o último recurso, criança altamente antagonista
1. Colocar a criança firmemente na cadeira odontológica;
2. Contenção para sua proteção e da equipe;
3. Dentista posiciona a mão sobre a boca da criança para
abafar o ruido, e simultaneamente se aproxima do ouvido e
diz baixo, sem gritar, calmamente e sem raiva “você tem
que parar de gritar, quero conversar com você.”
4. A criança interrompe os gritos e o dentista remove a mão;
Nenhuma comunicação é possível devido à criança estar gritando e chorando.
5. Imediatamente reforça o comportamento da criança com um elogio: “Sabia que você era
capaz de colaborar” ou “Gosto de você porque você é um bom ajudante”.
Terminologia Odontológica 
1. Seringa de ar
2. Seringa de água
3. Sugador de alta potência
4. Sugador de saliva
5. Radiografia
6. Profilaxia
7. Sonda exploradora
8. Dique de borracha
9. Anestesia local
10. Alta rotação
11. Baixa rotação
12. Extração
13. Coroa de aço
1 a 5 anos de idade 
Associações/Eufemismos 
1. Vento/Arzinho 
2. Banho/Chuveirinho 
3. Aspirador 
4. Canudinho
5. Foto do dente 
6. Escova de dente elétrica 
7. Contador de dentes
8. Capa de chuva para o dente 
9. Colocar o dente para dormir 
10. Apito do dente 
11. Motoquinha 
12. Balançar o dente 
13. Chapéu para o dente
- Quando as técnicas anteriores não tenham tido efetividade.
- Existem 3 tipos de sedação que poderão ser indicadas.
Técnicas:
- Sedação Medicamentosa
- Inalação com Óxido Nitroso
- Anestesia Geral
Técnicas de Gestão de Comportamento
- Fase urgência (relacionado com a queixa principal: dor ou estética – ex: perda do IC)
- Fase sistêmica (uso medicações, necessidade de encaminhamento médico: cardio, neuro)
- Fase preparatória (prevenção e adequação do meio)
- Fase restauradora (após modificação da atividade/risco)
- Fase de manutenção (reavaliação – dieta, mapa HO, profilaxia, RX, ATF)
Aula 6:
- Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Prevenção e Adequação do meio
Fase Preventiva: Etapa para evitar que surjam novas lesões, controlando os
fatores de risco.
- Evidenciação de placa;
- Polimento coronário;
- Limpeza profissional;
- Aplicação tópica de flúor;
- Orientação e motivação de higiene bucal;
- Orientação e motivação para dieta alimentar;
- Selantes de fossas e fissuras;
- Cariostáticos;
- Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio
• Reestabelecimento do equilíbrio ecológico;
• Diminuição do risco e/ou atividade de cárie;
• Preparo da boca para receber o tratamento
restaurador;
• Remoção parcial do tecido cariado +
restauração com CIV (ionômero de vidro –
material de melhor escolha);
• Terapia pulpar;
• Exodontia;
• Remoção total ou parcial do tecido cariado +
CIV ou IRM (Óxido de Zinco e Eugenol)
Finalidades:
• Condicionamento;
• Alívio da dor;
• Remoção de nichos e focos;
• Drenagem de abscessos;
• Diminuir atividade de cárie;
• Aumento de pH e fluxo salivar;
• Diminuição número de MO;
• Permite higieneoral;
• Favorece maturação pós eruptiva;
• Reestabelece a mastigação;
Adequação do meio: Remoção de focos infecciosos para controle e progressão das 
lesões e paralisação desse processo, período transitório para pacientes de alto risco de cárie.
- Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio
Necessidade de Diagnóstico Operatório
• Depois de explorado todos os meios de diagnóstico (clínico e radiográfico), e mesmo assim não foi
possível estabelecer um diagnóstico conclusivo.
Estratégia:
- Remoção parcial do tecido cariado e Reavaliação.
Importante: avisar o responsável sobre as possíveis consequências diante do procedimento que será
realizado. Ex: possível edema ou dor, possibilidade de mudança no plano de tratamento - endodontia,
exodontia, etc.
Meios de Diagnóstico:
• Sensibilidade: identificar menor alteração possível
Ex: Exame clínico é mais sensível para cárie oclusal do que interproximal, associado ao radiográfico, dará mais
sensibilidade ao exame. (dificuldade no diagnóstico sempre associar métodos: sintomas + aval. clínica + radiográfica).
• Especificidade
- Atuar nos fatores de risco para o controle da doença: Preventiva e Adequação do meio
Profilaxia Profissional
• Placa e película não são uma barreira à captação de flúor no esmalte, portanto não é
necessário profilaxia para aplicar flúor;
• Pacientes que apresentam maior risco de desenvolver cárie e/ou doença periodontal devem ter
retornos mais frequentes;
• Instruir o cuidador e a criança ou adolescente em técnicas adequadas e higiene bucal;
• Remover a placa dentária, mancha extrínseca e cálculo depositados nos dentes;
• Facilitar o exame de tecidos duros e moles;
• Introduzir procedimentos dentários à criança pequena e paciente apreensivo (não causa dor);
Pós Adequação do meio:
• Reavaliação dos hábitos alimentares (novo diário) e higiene bucal (novo mapa)
• Quando houver modificações de alteração de risco e de atividade de cárie, pode-se iniciar a
fase restauradora (modificadores controlados)
- Início após modificação da atividade/risco
• Reestabelecer dimensão vertical
• Restaurações
• Próteses
• Ortodontia preventiva
Objetivos:
• Recuperação da forma, função e estética dos dentes
- Reavaliação e checagem do tratamento, retorno. 
• Reavaliar dieta
• Mapa de Higiene bucal
• Limpeza profissional
• Checagem do tratamento
• Raio X finais
• Aplicação tópica de flúor (ATF)
Retorno: o tempo de retorno será de acordo com a forma que ele chegou na 1º consulta
• Novo exame clínico
• Raio X de controle
Medicamento com efeitos benéficos ao esmalte num primeiro momento,
depois os efeitos são deletérios de fluorose.
• Medida de maior impacto;
• Uso isolado não impede o desenvolvimento da cárie, é preciso desorganizar a placa
constantemente (o que vai impedir é a frequência de sacarose);
• Aumento da prevalência de fluorose (ingestão de flúor antes da maturação dos dentes);
Ação do flúor 
- Manutenção constante na cavidade bucal
(dentifrício), interfere no processo DES-RE;
- Não interfere na formação de placa na
transformação de açúcares em ácido;
- Tem a mesma absorção/efeito em superfícies
com ou sem placa (não necessita de limpeza
profissional prévia à aplicação);
Uso racional do flúor
- Maximizando a exposição tópica durante toda
vida e minimizando a absorção sistêmica
durante o período em que o dente está se
desenvolvendo (altera o esmalte em altas
concentrações);
- Indicar de acordo com idade e risco (optar por
um método ou associação de mais de um);
pH crítico com flúor: 4,5
pH crítico sem flúor: 5,5
• Todo flúor que é ingerido;
• Ao ser ingerido atinge os dentes em
formação, onde se incorporará aos dentes
trazendo um efeito pré-eruptivo;
• Utilizar somente 1 método sistêmico;
Água de abastecimento fluoretada (uma
das principais medidas de saúde coletiva –
concentração: 0,6 - 0,8ppm – ideal: 0,7ppm;
- Sal de cozinha;
- Medicações (gotas/comprimidos);
• Dentifrícios
- Flúor constantemente na cavidade bucal
• Bochechos
- Individual (após 6 anos) ou coletivo
• Aplicação profissional
- Verniz (remineralização)
- Gel e Mousse (prevenção)
• Materiais odontológicos
- Ionômero de vidro
*Maior risco cárie: associação de métodos
- Considerado atualmente como maior responsável pelo declínio da cárie;
- É importante manter um esquema de controle de placa + uso de flúor;
- Atenção para crianças menores de 6 anos (ingestão);
- Concentração entre 1100 – 1500ppm;
- Indicar para o paciente “brush ando go” (escove e vá)
- Pré eruptivo: acesso aos fluoretos: efeito anticariogênico (deixa esmalte
mais resistente por incorporar seus cristais).
- Pós eruptivo: disponibilidade de íons F nos fluidos bucais, saliva, fluido do
biofilme.
Na prática é importante em saúde coletiva para grupos de risco;
Modo de usar: bochechar 10ml – 1 minuto antes de dormir 
Uso individual: solução de NaF a 0,05% diário
Uso coletivo: solução de NaF a 0,2% semanal
Principais formas: 
NaF (fluoreto de sódio)
MFP (monofluorfosfato)
- Para compensar a deficiência do paciente;
- Em saúde coletiva para grupos de alto risco;
- Uma única aplicação tem pouca eficiência;
- Formas: solução, gel, verniz e espuma;
Generalidades:
- Aplicação em superfícies de risco (verniz);
- Concentração 9000 até 22300ppm
- Flúor acidulado necessita menor frequência de aplicação;
Critério para uso de flúor em crianças: 
Alto risco de cárie
Idade
Gel espuma ou Solução – pH: 3
Vantagens: sabor agradável, nenhum manchamento, aplicação em ambos os arcos.
Desvantagens: pode atacar restaurações de porcelana, é perigoso se deglutido.
Aplicação: paciente sentado, sugador e isolamento do campo, secar os dentes,
embeber os dentes por 4 min, expectorar (aplicação única).
Solução ou Gel
Vantagens: pH neutro, sabor agradável, sem efeito adverso.
Desvantagens: perigoso se deglutido, são necessárias 4 aplicações com no máximo 
7 dias de intervalo, o que aumenta o custo.
Aplicação: 1. Paciente sentado (90º), isolamento relativo (rolete de algodão) e sugador, 
fazer por quadrante. 2. Secagem com ar, aplicação com bolinha algodão. 3. deixar agir por 
4 min. 4. Remover o excesso com gaze. 5. Não enxaguar a boca, pedir para paciente cuspir.
80% do flúor incorpora nos primeiros minutos, restante até os 4 min
1. Profilaxia com pedra pomes e água
2. Isolamento relativo do campo operatório + sugador
3. Aplicação com bolinha de algodão por arco ou quadrante
4. Aguardar tempo de 4 minutos
5. Remover excesso com gaze (não enxaguar)
6. Cuspir várias (5x) para eliminar excesso de flúor
7. Orientar paciente a não comer/beber por 1h
Pode ser aplicado com Moldeira (tixotrópico)
Vantagem: aplicação ambas as arcadas
Desvantagem: maior possibilidade de ingestão
• São produtos de alta concentração indicados para fluorterapia intensiva, manipulados por
profissionais qualificados.
• Sua adesividade permite que o produto seja aplicado apenas nas áreas de maior risco,
minimizando uma exposição à alta quantidade de flúor.
• Indicado para todo tipo de paciente.
• Aplicação é feita em ambiente clínico, com auxilio de pincel ou microbrush.
• Para menores de 2 anos verniz é considerado a melhor opção, pois não é recomendado
nenhum tipo de solução de flúor.
• Gotejar água nas superfícies recobertas com verniz para facilitar sua fixação.
• Evitar ingestão de alimentos por no mínimo 2h, durante as 12h seguintes recomendar
ingestão de alimentos líquidos-pastoso e que não escove os dentes nesse período.
1. Profilaxia com pedra pomes e água
2. Isolamento relativo, gaze + sugador
3. Secar com jato de ar
4. Aplicar verniz com pincel ou microbrush
5. Gotejar água nas superfícies recobertas com verniz p/ facilitar a fixação
6. Orientar paciente evitar ingestão de alimentos no mínimo 2h, evitar
alimentos líquidos-pastoso e não escovar os dentes durante as 12h seguintes
Esmalte
• Branca
• Opaca
• Rugosa
Em lesões de cárie ativa: desorganização de placa + alteração na ingestão sacarose, o
que irá promover

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