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TRAUMA OCLUSAL -> Alterações patológicas ou modificações adaptativas que ocorrem no periodonto em conseqüência de forças excessivas. -> Trauma oclusal refere-se a injúria periodontal e não a força oclusal. -> A alteração na direção das forças oclusais causa uma reorientação das pressões e tensões no interior do periodonto. Duração e freqüência -> Uma pressão constante sobre o osso é mais lesiva do que forças intermitentes. -> Quanto mais freqüente for a aplicação de uma força intermitente, mais lesiva será a força do periodonto. -> A reação entre o biofilme dental e o hospedeiro toma lugar na região do sulco gengival. O trauma de oclusão aparece nos tecidos de suporte do dente. AGUDO CRÔNICO Alterações súbitas na força oclusal Alterações graduais Objetos duros Desgaste dental Restaurações/próteses Movimento de mudança na posição dentária Dor no dente Extrusão Sensibilidade a percussão Hábitos parafuncionais Mobilidade aumentada -> O critério que determina se a oclusão é traumática é baseado no desenvolvimento de injúria periodontal e não na maneira como os dentes ocluem -> Primário: o trauma oclusal é o fator etiológico primário na destruição periodontal e se for a única alteração local a qual o dente está sujeito -> Secundário: a capacidade de adaptação dos tecidos para resistir as forças oclusais estiver comprometida pela perda óssea advinda da inflamação gengival. Resposta tecidual ao aumento das forças oclusais -> Estágio I: injúria/lesão A lesão periodontal é produzida por forças oclusais excessivas. O corpo tenta, então, reparar a lesão e restaurar o periodonto. As áreas mais suscetíveis a lesões de forças oclusais excessivas são as furcas. Estágio II: reparação Ocorre constantemente no periodonto normal e o trauma de oclusão estimula uma atividade reparadora aumentada. As forças permanecem traumáticas apenas enquanto a lesão produzida excede a capacidade reparadora dos tecidos. Estágio III: remodelamento de adaptação do periodonto Se o processo de reparação não puder acompanhar a destruição causada pela oclusão, o periodonto é remodelado em uma tentativa para criar uma relação estrutural na qual as forças são mais lesivas aos tecidos. -> Força oclusal insuficiente: o estímulo insuficiente causa uma diminuição da espessura do ligamento periodontal, atrofia das fibras, osteoporose do osso alveolar e diminuição da altura óssea. -> A presença de inflamação periodontal causada pelo acúmulo de placa pode impedir a reversibilidade das lesões traumáticas. Sinais clínicos/radiográficos CLÍNICOS RADIOGRÁFICOS Mobilidade dentária Aumento do espaço periodontal Discrepâncias oclusais Destruição mais vertical do septo interdental Facetas de desgastes Radioluscência e condensação do osso alveolar Sensibilidade térmica Reabsorção radicular LCNC Índice de mobilidade de Miller: -> Grau I: o primeiro sinal distinguível de movimento maior que o normal -> Grau II: movimento do dente que permite a coroa mover-se 1mm a partir de sua posição normal em qualquer direção -> Grau III: dentes que podem ser girados ou intruídos em seus alvéolos. Migração dentária patológica: deslocamento dentário que ocorre quando o equilíbrio entre os fatores que mantém a posição fisiológica dos dentes é quebrado pela doença periodontal Lesões cervicais não cariosas -> Tensão: estresse; resultando em compressão, flexão e tensão, que pode produzir microfraturas e abfração como uma manifestação dental -> Fricção: inclui abrasão por materiais exógenos e atrição, a qual é endógena e resulta de bruxismo e parafunção, causando desgaste dental. -> Corrosão: é o resultado da degradação química ou eletroquímica -> Abrasão: perda patológica de substância dentária resultante do desgaste biomecânico. -> Erosão: perda de substância dentária induzida quimicamente, que ocorre por alimentos ácidos. -> Atrição: desgaste fisiológico de uma substância ou estrutura até que ela não seja mais visível. -> Abfração: perda patológica de substância dentária dura por forças de cargas biomecânicas
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