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NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Projeto ❑ O sistema de fôrmas deve ser projetado e construído obedecendo as prescrições das NBR 7190 e NBR 8800, respectivamente, quando se tratar de estruturas de madeira ou metálicas. ❑ As contraflechas estabelecidas no projeto estrutural devem ser obedecidas na execução. ❑ Quando da execução do sistema de fôrmas deve-se prever a retirada de seus diversos elementos separadamente, se necessário. Escoramento ❑ O escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer deformações prejudiciais ao formato da sua estrutura ❑ No projeto do escoramento devem ser consideradas a deformação e a flambagem dos materiais e as vibrações a que o escoramento estará sujeito. ❑ Quando de sua construção, o escoramento deve ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados a facilitar a remoção das fôrmas, de maneira a não submeter a estrutura a impactos, sobrecargas ou outros danos. Escoramento Fonte: www.comunidade da construcao.com.br NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Escoramento d-guia c-escora a-cunha b-tensor A - Gastalho de madeira apoiado sobre a cruzeta para o prumo e viga. B - Grampo para auxílio na montagem. K - Viga principal do escoramento.L – Barrote ou viga transv - barras que receberão a forma (assoalho) da laje. I - Aprumador de pilar. CONTRA VENTAMENTO H - Forcado para apoio da longarina (que suporta os barrotes ou vigas transversais). G – Tripé para escora. F – Tábua para apoio do escoramento. (p/montagem diretamente sobre o E - Espaçamento entre as escoras, compatível com a carga admissível. D – Prumo de face para verificar verticalidade da face da viga. C – Cruzeta- console para suporte e alinhamento da viga. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento IADES 32 Gastalhos, chavetas, agulhas metálicas com porcas e tubo guia de PVC são elementos utilizados na execução de (A) contrapiso. (B) parede de gesso acartonado. (C) revestimento de gesso sarrafeado. (D) formas para superestrutura de concreto. (E) instalação de piso elevado. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento IADES 32 Gastalhos, chavetas, agulhas metálicas com porcas e tubo guia de PVC são elementos utilizados na execução de (A) contrapiso. (B) parede de gesso acartonado. (C) revestimento de gesso sarrafeado. (D) formas para superestrutura de concreto. C! (E) instalação de piso elevado. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Gastalhos – Elemento em forma de madeira feito para local os pilares. Após a marcação dos eixos dos pilares, esticam-se linhas de náilon para sua visualização e procede-se então à execução dos gastalhos. Utilizando sempre trenas metálicas ou de PVC, lançam-se as distâncias entre os eixos e os gastalhos, sempre em duas direções. O gastalho deve ser bem fixado, solidarizado com a laje. Pode-se trabalhar com gastalhos não nivelados (mais usual), nivelados ou com pescoços de concreto. Chavetas – são pecas utilizadas para unir painéis metálicos entre si. Agulhas - As agulhas são utilizadas para junção de painéis laterais. Ao trespassar um painel, a agulha devera utilizar um tubo de pvc. para proteção. As porcas são utilizadas para fixar as agulhas. Por fim, Os tubos de PVC são utilizados no fechamento de fôrmas paralelas, aplicado com tensores, barras de ancoragem ou bainhas protetoras de tirantes. Ajustado com perfeição para encaixe nos cones de encosto e vedação. Observe também a presença de empaçadores na foto. Eles são utilizados para garantir o cobrimento mínimo do concreto! Fonte: http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/11/passo-passo-de-formas-para-paredes- de.html NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/11/passo-passo-de-formas-para-paredes-de.html Fôrmas perdidas (remanescentes dentro da estrutura) - Recomenda-se evitar o uso de fôrmas perdidas. Se utilizada, deve ser verificado: A durabilidade do material componente da fôrma (em se tratando de madeira, verificar se está imunizada contra cupins, fungos e insetos em geral); A compatibilidade desse material com o concreto; A estabilidade estrutural do elemento contendo a fôrma perdida; A correta ancoragem da fôrma perdida. Fôrmas - A fôrma deve ser suficientemente estanque, de modo a impedir a perda de pasta de cimento, admitindo-se como limite o aparecimento (surgência) do agregado miúdo da superfície do concreto. Aberturas e orifícios usados para trabalhos temporários devem ser preenchidos e acabados com um material de qualidade similar à do concreto da estrutura. Uso de agentes desmoldantes Quando agentes destinados a facilitar a desmoldagem forem necessários, devem ser aplicados exclusivamente na fôrma antes da colocação da armadura e de maneira a não prejudicar a superfície do concreto. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Fôrmas perdidas (remanescentes dentro da estrutura) - Recomenda-se evitar o uso de fôrmas perdidas. Se utilizada, deve ser verificado: A durabilidade do material componente da fôrma (em se tratando de madeira, verificar se está imunizada contra cupins, fungos e insetos em geral); A compatibilidade desse material com o concreto; A estabilidade estrutural do elemento contendo a fôrma perdida; A correta ancoragem da fôrma perdida. Fôrmas - A fôrma deve ser suficientemente estanque, de modo a impedir a perda de pasta de cimento, admitindo-se como limite o aparecimento (surgência) do agregado miúdo da superfície do concreto. Aberturas e orifícios usados para trabalhos temporários devem ser preenchidos e acabados com um material de qualidade similar à do concreto da estrutura. Uso de agentes desmoldantes Quando agentes destinados a facilitar a desmoldagem forem necessários, devem ser aplicados exclusivamente na fôrma antes da colocação da armadura e de maneira a não prejudicar a superfície do concreto. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Tipos de emendas - as emendas devem ser feitas de acordo com o previsto no projeto estrutural, podendo ser executadas emendas: ❑ Por traspasse; ❑ Por luva com preenchimento metálico, prensadas ou rosqueadas; ❑ Por solda; ❑ Por outros dispositivos devidamente justificados. Emendas por luvas - As luvas devem ter resistência maior que as barras emendadas. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto Emenda por traspasse. Emenda por caldeamento (topo) Emendas com solda - As emendas por solda podem ser: De topo, por caldeamento, para bitola não menor que 10 mm; De topo, com eletrodo, para bitola não menor que 20 mm; Por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais, cada um deles com comprimento não inferior a 5 φ afastados no mínimo 5 φ (figura). Com outras barras justapostas (cobrejuntas), com cordões de solda longitudinais, fazendo-se coincidir o eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longitudinal das barras emendadas, devendo cada cordão ter comprimento de pelo menos 5 φ (figura). As emendas por solda podem ser realizadas na totalidade das barras em uma seção transversal do elemento estrutural. Devem ser consideradas como na mesma seção as emendas que de centro a centro estejam afastadas entre si menos que 15 φ medidos na direção do eixo da barra. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Plano de concretagem - A concretagem de cada elemento estrutural deve ser realizada de acordo com um plano previamente estabelecido. Um plano de concretagem bem elaborado deve assegurar o fornecimento da quantidade adequada de concreto com as características necessárias à estrutura. O plano de concretagem deve e prever: ✓ A área ou o volume concretados em função do tempo de trabalho; ✓ A relação entre lançamento, adensamento e acabamento); ✓ As juntas de concretagem, quando necessárias, a partir de definição em comum acordo entre os responsáveis pela execução da estrutura de concretoe pelo projeto estrutural; ✓ O acabamento final que se pretende obter. ✓ A capacidade (pessoal e equipamentos) de lançamento deve permitir que o concreto se mantenha plástico e livre de juntas não previstas durante a concretagem. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Concretagem em temperatura muito fria - A temperatura da massa de concreto, no momento do lançamento, não deve ser inferior a 5°C. Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa sempre que estiver prevista queda na temperatura ambiente para abaixo de 0°C nas 48 h seguintes. Concretagem em temperatura muito quente - Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente (≥ 35°C) e, em especial, quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50%) e a velocidade do vento alta (30 m/s), devem ser adotadas as medidas necessárias para evitar a perda de consistência e reduzir a temperatura da massa de concreto. Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa se as condições ambientais forem adversas, com temperatura ambiente superior a 40°C ou vento acima de 60 m/s. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Transporte do concreto na obra ❑ Salvo condições específicas definidas em projeto, ou influência de condições climáticas ou de composição do concreto, recomenda-se que o intervalo de tempo transcorrido entre o instante em que a água de amassamento entra em contato com o cimento e o final da concretagem não ultrapasse a 2 h 30 min. ❑ Quando a temperatura ambiente for elevada, ou sob condições que contribuam para acelerar a pega do concreto, esse intervalo de tempo deve ser reduzido, a menos que sejam adotadas medidas especiais, como o uso de aditivos retardadores, que aumentem o tempo de pega sem prejudicar a qualidade do concreto. ❑ No caso de concreto bombeado, o diâmetro interno do tubo de bombeamento deve ser no mínimo quatro vezes o diâmetro máximo do agregado. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Lançamento Em nenhuma hipótese deve ser realizado o lançamento do concreto após o início da pega. O concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição definitiva, evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras. O concreto deve ser lançado com técnica que elimine ou reduza significativamente a segregação entre seus componentes, observando-se maiores cuidados quanto maiores forem a altura de lançamento e a densidade de armadura. Estes cuidados devem ser majorados quando a altura de queda livre do concreto ultrapassar 2 m, no caso de peças estreitas e altas, de modo a evitar a segregação e falta de argamassa (como nos pés de pilares e nas juntas de concretagem de paredes). Entre os cuidados que podem ser tomados, no todo ou em parte, recomenda-se o seguinte: ✓ Emprego de concreto com teor de argamassa e consistência adequados, a exemplo de concreto com características para bombeamento; ✓ Lançamento inicial de argamassa com composição igual à da argamassa do concreto estrutural; ✓ Uso de dispositivos que conduzam o concreto, minimizando a segregação (funis, calhas e trombas, por exemplo). NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento CESPE 2011 TJ TRE ES Apoio Especializado Edificações Para se evitar a segregação de concreto lançado de altura superior a 2 m, é necessário o uso de calhas apropriadas. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento CESPE 2011 TJ TRE ES Apoio Especializado Edificações Para se evitar a segregação de concreto lançado de altura superior a 2 m, é necessário o uso de calhas apropriadas. C! NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Lançamento submerso ❑ Quando o lançamento for submerso, o estudo de dosagem deve prever um concreto auto-adensável, coeso e plástico. Na falta de um estudo de dosagem que garanta essas características, deve-se preparar o concreto com consumo mínimo de cimento Portland maior ou igual a 400 kg/m3 e consistência plástica, de forma que possa ser levado ao local de lançamento por meio de uma tubulação submersa. ❑ A ponta do tubo de lançamento deve ser mantida dentro do concreto já lançado, a fim de evitar agitação prejudicial. Após o lançamento o concreto não deve ser manuseado para adquirir uma forma definitiva específica, devendo-se manter continuidade na concretagem. ❑ O lançamento de concreto submerso não deve ser realizado quando a temperatura da água for menor que 5ºC, mesmo estando o concreto fresco com temperatura normal, nem quando a velocidade da água for maior que 2 m/s. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Adensamento No adensamento manual, a altura das camadas de concreto não deve ultrapassar 20 cm. Em todos os casos, a altura da camada de concreto a ser adensada deve ser menor que 50 cm, de modo a facilitar a saída de bolhas de ar. O plano de lançamento deve estabelecer a altura das camadas de lançamento do concreto e o processo mais adequado de adensamento. No caso de alta densidade de armaduras, cuidados especiais devem ser tomados para que o concreto seja distribuído em todo o volume da peça e o adensamento se processe de forma homogênea. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Cuidados no adensamento com vibradores de imersão Quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior. Tanto a falta como o excesso de vibração são prejudiciais ao concreto. Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão Preferencialmente aplicar o vibrador na posição vertical; Vibrar o maior número possível de pontos ao longo do elemento estrutural; Retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de que a cavidade formada pela agulha se feche novamente; Não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da fôrma, para evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peça, mas promover um adensamento uniforme e adequado de toda a massa de concreto, observando cantos e arestas, de maneira que não se formem vazios; Mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Juntas de concretagem Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, se formar uma junta de concretagem não prevista, devem ser tomadas as devidas precauções para garantir a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. O concreto deve ser perfeitamente adensado até a superfície da junta, usando-se fôrmas temporárias (por exemplo, tipo “pente”), quando necessário, para garantir apropriadas condições de adensamento. Antes de reiniciar o lançamento do concreto deve ser removida a nata da pasta de cimento (vitrificada) e feita a limpeza da superfície da junta, com a retirada do material solto. Pode ser retirada a nata superficial com a aplicação de jato de água sob forte pressão logo após o fim de pega (“corte verde”). Em outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o apicoamento da superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente o agregado graúdo. Nesses casos, o concreto já endurecido deve ter resistência suficiente para não sofrer perda indesejável de material, gerando a formação de vazios na região da junta de concretagem. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Junta Fria: https://www.cimentoitam be.com.br/junta-fria/ https://www.cimentoitambe.com.br/junta-fria/ Considerações sobre juntas -ANBT NBR 6118: O projeto de execução de uma junta de concretagem deve indicar deforma precisa o local e a configuração de sua superfície”. “Sempre que não for assegurada a aderência e a rugosidade entre o concreto novo e o existente, devem ser previstas armaduras de costura, devidamente ancoradas em regiões capazes de resistir a esforços de tração”. As juntas verticais sempre ocorrem em interrupções planejadas, existindo uma fôrma no local exato onde deve ocorrer a suspensão da concretagem. As interrupções planejadas devem ser coincidentes com as juntas de dilatação (NBR 6118:2007). NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Junta Fria: https://www.cimentoitambe.com.br/junta-fria/ “ Este tipo de junta tem a vantagem de facilitar o adensamento do concreto, e por ficar na posição vertical não há o aparecimento de matérias, como a nata, que possam prejudicar a aderência do concreto novo.” https://www.cimentoitambe.com.br/junta-fria/ Juntas de concretagem Devem ser tomadas as precauções necessárias para garantir a resistência aos esforços que podem agir na superfície da junta. Uma medida adequada consiste normalmente em deixar arranques da armadura ou barras cravadas ou reentrâncias no concreto mais velho. Na retomada da concretagem, aplicar argamassa com a mesma composição da argamassa do concreto sobre a superfície da junta, para evitar a formação de vazios. NOTA Podem ser utilizados produtos para melhorar a aderência entre as camadas de concreto em uma junta de concretagem, desde que não causem danos ao concreto e seja possível comprovar desempenho ao menos igual ao dos métodos tradicionalmente utilizados. O uso de resinas, nesse caso, deve levar em conta seu comportamento ao fogo. As juntas de concretagem, sempre que possível, devem ser previstas no projeto estrutural e estar localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento, preferencialmente em posição normal aos esforços de compressão, salvo se demonstrado que a junta não provocará a diminuição da resistência do elemento estrutural. No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares, ou paredes, o lançamento do concreto deve ser interrompido no plano horizontal. Juntas de concretagem não previstas no projeto estrutural devem ser previamente aprovadas pelo responsável técnico pela obra. NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto - Procedimento Moldes Cilíndricos Devem ter altura igual ao dobro do diâmetro. O diâmetro deve ser de 10 cm, 15 cm, 20 cm, 25 cm, 30 cm ou 45 cm. As medidas diametrais têm tolerância de 1% e a altura, 2%. Os planos das bordas circulares extremas do molde devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do molde. Prismáticos Devem ter seção transversal quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências, e cumprir com os seguintes requisitos: ❑ comprimento deve ser pelo menos 50 mm maior que o vão de ensaio e 50 mm maior que três vezes a dimensão do lado da seção transversal do corpo-de-prova; ❑ a dimensão transversal deve ser de no mínimo 150 mm; ❑ a tolerância das dimensões deve ser inferior a 2% e nunca maior do que 2 mm. Dimensões do s corpos-de-prova A dimensão básica do corpo-de-prova deve ser no mínimo quatro vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo do concreto. As partículas de dimensão superior à máxima nominal, que ocasionalmente sejam encontradas na moldagem dos corpos-de-prova, devem ser eliminadas por peneiramento do concreto, NOTA - Alternativamente, desde que conste no relatório do ensaio, a medida básica do corpo-de-prova pode ser no mínimo três vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo do concreto. ABNT NBR 5738:2015 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de CP CESPE 2019 Analista Judiciário (TJ AM) Nos ensaios de resistência à compressão, a dimensão dos moldes dos corpos de prova deve ser, no mínimo, o quádruplo da dimensão máxima do agregado graúdo. CESPE 2019 Analista Judiciário (TJ AM) Nos ensaios de resistência à compressão, a dimensão dos moldes dos corpos de prova deve ser, no mínimo, o quádruplo da dimensão máxima do agregado graúdo. E! Dimensões dos corpos-de-prova A dimensão básica do corpo-de-prova deve ser no mínimo quatro vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo do concreto. As partículas de dimensão superior à máxima nominal, que ocasionalmente sejam encontradas na moldagem dos corpos-de-prova, devem ser eliminadas por peneiramento do concreto, de acordo com a NBR NM 36. NOTA - Alternativamente, desde que conste no relatório do ensaio, a medida básica do corpo-de- prova pode ser no mínimo três vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo do concreto. Adensamento dos corpos-de-prova Escolha do método de adensamento: a) os concretos com abatimento compreendido entre 10 mm e 30 mm devem ser adensados por vibração; b) os concretos com abatimento compreendido entre 30 mm e 150 mm podem ser adensados com a haste (adensamento manual) ou por vibração; c) os concretos com abatimento superior a 150 mm devem ser adensados com a haste (adensamento manual). ABNT NBR 5738:2015 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de CP Cura inicial do CP Após a moldagem , colocar os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, livre de vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. Durante as primeiras 24 h (no caso de corpos-de-prova cilíndricos), ou 48 h (no caso de corpos-de-prova prismáticos), todos os corpos-de- prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar perda de água do concreto. ABNT NBR 5738:2015 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de CP ❑ Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio a compressão axial ❑ Remate com pasta de cimento (procedimento opcional) ❑ Decorridas 6 h a 15 h do momento da moldagem, passar uma escova de aço sobre o topo do corpo-de-prova e rematá-lo com uma fina camada de pasta de cimento consistente, com espessura menor ou igual a 3 mm. ❑ O acabamento dos topos dos corpos-de-prova deve ser feito com o auxílio de uma placa de vidro plana, com 12 mm de espessura e dimensões que ultrapassem em pelo menos 25 mm a dimensão transversal do molde. ❑ A pasta de cimento colocada sobre o topo do corpo-de-prova deve ser trabalhada com a placa até que a face inferior desta fique em contato firme com a borda superior do molde em todos os pontos. ❑ A aderência da pasta à placa de capeamento deve ser evitada, lubrificando-se esta última com uma fina película de óleo mineral. ❑ A placa deve permanecer sobre o topo do corpo-de-prova até a desforma. ABNT NBR 5738:2015 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de CP Retificação ou capeamento - Os corpos-de-prova que não tiverem sido rematados devem ser capeados ou retificados. Retificação - Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de material do topo a ser preparado. Esta operação é normalmente executada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deve ser feita de tal forma que se garanta a integridade estrutural das camadas adjacentes à camada removida, e proporcione uma superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos. Capeamento - Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camada de material apropriado, com as seguintes características: a) aderência ao corpo-de-prova; b) compatibilidade química com o concreto; c) fluidez, no momento de sua aplicação; d) acabamento liso e plano após endurecimento; e) resistência à compressão compatível com os valores normalmente obtidos em concreto. ABNT NBR 5738:2015 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de CP Condições de ensaio Os corpos-de-prova curados em câmara úmida ou submersos em água devem ser ensaiados imediatamente após serem retirados de seu local de cura. Se por algum motivo houver necessidade de aguardar algum tempo entre a cura e o ensaio, intervalo de tempo que não deve exceder a 3 h, os corpos-de- prova devem sermantidos úmidos sendo cobertos com panos úmidos até o instante de ensaio, a fim de evitar evaporação. DNER-ME 091/98 - Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos Aplicação da carga A seguir se aplica a carga de forma contínua e sem choques bruscos, de forma que o aumento da tensão média sobre o corpo-de-prova seja de (0,15 a 0,35) MPa/s. Os corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão para uma dada idade especificada, com as tolerâncias de tempo conforme ao lado. Em se tratando de corpos-de-prova moldados de acordo com o Projeto de Norma Mercosul 05:03-0136, a idade deve ser contada a partir do momento que o cimento é posto em contato com a água de mistura. A resistência à compressão deve ser obtida, dividindo-se a carga da ruptura pela área da seção transversal do corpo-de-prova, devendo o resultado ser expresso com aproximação de 0,1 MPa. fc - é a resistência à compressão, em megapascais; Q - é a carga máxima alcançada, em Newtons; d- é o diâmetro do corpo-de-prova, em milímetros. O relatório do ensaio deve incluir o seguinte: a) identificação do corpo-de-prova; b) diâmetro e altura do corpo-de-prova, em milímetros; c) carga máxima, em Newtons; d) resistência à compressão, em megapascais; e) idade do corpo-de-prova; f) defeitos observados no corpo-de-prova; g) tipo de ruptura; h) data do ensaio. DNER-ME 091/98 - Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos