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Prova 3 Patologia
Neoplasias- Introdução
O processo de proliferação e diferenciação celular, são processos
essenciais para os seres humanos
Proliferação=Multiplicação celular-“Mitose”
diferenciação=Especialização Morfológica e Funcional
“São processos complexos controlados por um sistema
integrado que mantém a população celular dentro de
limites fisiológicos”.
Mitose e Controle do Ciclo Celular
- O ciclo celular compreende as diferentes fases pelo qual uma célula
passa, sendo uma das fases a mitose;
- Estas fases são controladas por sinais externos chamados de fatores
de crescimento, eu por sinais da própria célula que indicam instabilidade
no genoma.
Regulação da Proliferação Celular
- Na vida adulta e nos tecidos adultos deve haver equilíbrio entre mitose
e apoptose
Fatores de crescimento
Os Fatores de crescimento têm importante papel na proliferação celular
durante o período embrionário e na manutenção da população celular
normal nos organismos adultos;
- Para atuarem nas células, os fatores de crescimento ligam-se a
receptores específicos, quase sempre localizados na membrana
citoplasmática;
- Os fatores de crescimento atuam por mecanismo autócrino (uma
mesma célula produz e responde ao FC), parácrino (uma célula recebe
a ação do FC produzido por uma célula vizinha) ou endócrino (o
FC secretado por uma célula que atua em células distantes).
Nunca esqueçam..existem inúmeros Fatores de Crescimento que
controlam a proliferação celular (Mitose) para mais ou para
menos!!!
Células Tronco e Renovação dos Tecidos
Células-tronco (CT) são células indiferenciadas capazes de proliferar,
auto renovar-se e produzir descendentes que, após número variável de
divisões, se diferenciam e regeneram ou renovam células de diferentes
tecidos (intracelular)
- Fatores genéticos controlam a diferenciação celular
METAPLASIA
Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou
mesenquimal) é substituído por outro tipo celular.Representa uma
substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse por tipos
celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil.
➔ Mais comum: Metaplasia colunar para escamosa
Trato respiratório em resposta à irritação crônica.
FUMANTES-Células epiteliais normais, colunares e ciliadas da
traqueia e dos brônquios,Substituídas por células epiteliais
escamosas estratificadas.Ausência de vitamina A (ácido retinóico)
Metaplasia colunar para escamosa
Trato respiratório em resposta à irritação crônica.
Epitélio escamoso: Capaz de sobreviver mais que o epitélio colunar
A mudança para células escamosas metaplásicas tem um preço!-
↑ secreção de muco e a ação dos cílios do epitélio colunar são perdidos
As influências que predispõem à metaplasia, se persistirem, podem
iniciar a transformação maligna no epitélio metaplásico.
Metaplasia do tipo escamoso para colunar
Epitélio escamoso do esôfago é substituído por células colunares
semelhantes às intestinais, sob influência do refluxo do ácido gástrico
MECANISMOS DA METAPLASIA
Resultado de uma reprogramação de células-tronco que sabidamente
existem em tecidos normais ou de células mesenquimais indiferenciadas
presentes no tecido conjuntivo.
CAUSADOS POR:sinais gerados por citocinas fatores de crescimento e
componentes da matriz extracelular no ambiente das células= Genes =
redirecionamento
Displasia
Condição adquirida caracterizada por alterações da PROLIFERAÇÃO e
DIFERENCIAÇÃO CELULAR, acompanhada de ↓ ou perda de
diferenciação de células afetadas;
- Geralmente originadas ou associadas as metaplasias;
- Mais importantes na prática clínica: displasias de mucosa (útero,
estômago e brônquios)
Progredir para Câncer—------Estacionar e até Regredir
Alterações no gene do DNA que regula proliferação e diferenciação-Lesões
pré-cancerosas
Quanto mais grave a displasia >o risco de evoluir para câncer
Lesões/Condições Pré-Cancerosas
Alteração morfológicas ou algumas condições patológicas que se associam
ao maior risco de aparecimento de um câncer-Não é certeza ou diagnóstico
de câncer
➔ A principal lesão pré-cancerosa é a DISPLASIA
Neoplasias(Forma não controlada de crescimento)
Conceito-Neoplasia-Novo-crescimento
Massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo, não coordenado
como aquele dos tecidos normais e que persiste mesmo após o término do
estímulo inicial.
➔ Em organismos multicelulares, a taxa de proliferação de cada tipo de
célula é controlada com precisão por um sistema altamente integrado
que permite replicação celular apenas dentro dos limites que mantêm a
população normal em níveis homeostáticos.
Neoplasias=Proliferação Celular Descontrolada
Neoplasias=↑ PROLIFERAÇÃO PERDA DA DIFERENCIAÇÃO-A
Célula deixa de receber estímulos fisiológicos para proliferar
“Autonomia de Crescimento”
➔ As células cancerosas se dividem mais rapidamente quando os
volumes tumorais são menores e, mais lentamente,se esses volumes
são maiores;
➔ Isto leva a um crescimento exponencial com curtos tempos de
duplicação em tumores de menor volume.
Inibição de contato-Tumor apresenta tempos diferentes de duplicação
Quanto menor o tumor, maior a sua fração proliferativa-Mais sensível aos
Quimioterápicos e a radioterapia
➔ Quanto mais precoce for a aplicação de quimioterapia ou radioterapia
após o tratamento cirúrgico do tumor, mais eficazes elas serão,maior
será o número de células em fase proliferativa.
Os tecidos normais que apresentam alta fração de crescimento são os
que sofrem a ação da quimio e radioterapia, neles concentram-se os
efeitos colaterais agudos desses tratamentos (náusea e vômitos,
diarréia, leucopenia, alopecia etc.).
Conceito
“Proliferação celular anormal, descontrolada e autônoma,
em geral com perda ou redução de diferenciação, em
consequência de alterações em genes ou proteínas que
regulam a multiplicação e a diferenciação das células.
➔ Na prática, as neoplasias são chamadas de tumores
➔ Benigno Maligno=Câncer
➔ A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer
caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai
da medicina;
A célula neoplásica/cancerígena, possuem mutações nos
genes que:
➔ Codificam fatores de crescimento (proliferação);
➔ Alteração do Gene de Supressão de Tumor (apoptose);
➔ Receptores da membrana (receptores alterados);
➔ Fatores de transcrição (RNA/DNA);
➔ Enzimas quinases;
Todos estão envolvidos na sinalização biológica celular, No controle celular e
apoptose
Processo de carcinogênese
Proto-oncogene: gene que codifica proteínas que estimulam proliferação em
células NORMAIS,- Em condições normais, as células respondem aos
estímulos de proliferação
Em um processo de oncogênese = câncer
Proto--oncogene alterado-Crescimento celular descontrolado
➔ Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a
divisão celular,reparam erros do DNA ou indicam quando as células
devem morrer
➔ Em um processo de oncogênese = câncer/Gene supressor de tumor
alterado-Apoptose interrompida
➔ As células cancerosas, em vez de morrerem, continuam crescendo
incontrolavelmente, formando outras novas células anormais.
Enzimas Quinases
A enzima quinase é capaz de adicionar grupos de fósforos a enzimas,
aumentando a capacidade de duplicação das células. O desequilíbrio provoca
o desenvolvimento de tumores.
Fase de detecção de um tumor malígno
Neoplasias - Câncer
Proliferação Celular Descontrolada-Células sem Diferenciação-Não sofrem
Apoptose Programada-Alteração nos Genes Celulares
Tipo de Tumores
A oncologia é a ciência que estuda os tumores em geral,Todo tumor maligno
acaba recebendo o nome de câncer
Diferença entre Benigno e Maligno
A capacidade invasiva das neoplasias malignas é a principal
responsável pela dificuldade da erradicação cirúrgica das mesmas.
Neoplasias Benignas
Embora a princípio não represente grandes problemas para seus
hospedeiros, pode causar vários transtornos-Obstrução de órgãos ou
estruturas ocas,compressão de órgãos, produção de substâncias em
maior quantidade
Características:
- Representa bem o tecido de origem;
- Baixo índice mitótico = crescimentolento;
- Células crescem aderidas;
- Sem infiltração em tecidos;
- Cápsula fibrosa e tumor expansivo;
- Cirurgia efetiva e bem delimitada;
- Difícil recidiva;
- Não compromete a nutrição do hospedeiro;
Neoplasias Malígnas
Depende do tipo de tecido-Se aderem a qualquer região em que
estejam de maneira obstinada
✓ Mesenquimais
✓ Epiteliais
✓ Linfo-hematopoiéticos
✓ Teratoma
Características:
- Pouco delimitados, não possuem cápsula e
invadem estruturas vizinhas = infiltrativo
Pode ser ulcerado;
- Detecção cada vez mais precoce-Detecção de Antígenos
Estroma conjuntivo vascular com infiltração de tecido conjuntivo e
Angiogênese
Crescimento
Angiogênese-Refere-se à formação de novos vasos sanguíneos,
estimulada pelo crescimento do tumor. A angiogênese permite que o
tumor continue obtendo nutrição sanguínea ao longo de seu
desenvolvimento.
• Alto índice mitótico;
• Crescimento Rápido;
• Vasos sanguíneos = hemorragia;
• Remoção difícil por infiltração do tumor;
• DOR por compressão e alteração de
terminações nervosas livres;
Características e Propriedades das células
Malígnas
1) Bioquímicas: alteração da expressão gênica
Grande aptidão para captar aminoácidos (glicogênio);
2) Adesividade: < adesão entre sí;
3) Crescimento autônomo;
4) Multiplicação ↑ e diferenciação ↓;
5) Motilidade: diminuição da adesão, perda da inibição de
contato e modificação do citoesqueleto;
6) Angiogênese;
7) Capacidade de invasão e metástase;
Metástase
Formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, mas sem
continuidade entre elas:
Disseminação Hematogênica-Quando células tumorais são levadas
pelo sangue para outros lugares do corpo, distantes do local primário do
tumor. A metástase hematogênica é comum em câncer da mama e os
lugares mais frequentes de disseminação são ossos, pulmões, cérebro
e fígado.
Disseminação Linfática-As células tumorais são transportadas pelos
vasos linfáticos. É a via preferencial dos carcinomas, e a menos
frequente nos sarcomas. Os gânglios linfáticos regionais funcionam
como barreiras contra a disseminação generalizada do tumor, pelo
menos por algum tempo.
Como o médico sabe se o tumor é primário ou secundário????
Os tumores secundários podem denunciar a existência dos tumores
primários ainda não descobertos. Para identificar qual tipo de tumor está
afetando o organismo é realizada uma biópsia capaz de verificar sua
origem.Frequentemente, os órgãos mais atingidos pelos tumores
secundários são o fígado, ossos, pulmões e cérebro.
Etiologia-Alterações multifatoriais simultâneas ao longo do tempo
1) Espontânea (Hereditariedade)
2) Agentes
Carcinogênicos
Físicos
Químicos
Biológicos
Raios Ultravioleta
Radiação
Ionizante.Ambiente Social
Alimentar.Ocupacional.Vírus
Hereditariedade
•Sabe-se que a predisposição individual tem um papel decisivo na
resposta final, porém não é possível definir em que grau ela
influencia a relação entre a dose e o tempo de exposição ao
carcinógeno e a resposta individual à exposição;
• Independentemente da exposição a carcinógenos, as células sofrem
processos de mutação espontânea-Nem sempre leva ao câncer-Janela
Imunológica
• O tempo para a carcinogênese ser completada é indeterminável,
podendo ser necessários muitos anos para que se verifique o
aparecimento do tumor;
• Teoricamente, a carcinogênese pode ser interrompida em qualquer
uma das etapas, se o organismo for capaz de reprimir a proliferação
celular e de reparar o dano causado ao genoma.
Nomenclatura
Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma"
(tumor) ao termo que designa o tecido que os originou.
➔ tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma;
➔ tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
➔ tumor benigno do tecido glandular – adenoma
Quanto aos tumores malignos, é necessário considerar a
origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor.
Quando sua origem for dos tecidos de revestimento externo
e interno, os tumores são denominados carcinomas.
Ex:Carcinoma basocelular da face
Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser
chamados de adenocarcinomas. Já os tumores malignos
originários dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais será feito o
acréscimo de "sarcoma" ao vocábulo que corresponde ao tecido.
EX:Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso
Maligno: carcinoma + características histológica do tumor
Adenocarcinoma (glândulas)
Carcinoma espinocelular (células escamosas)
Exceção
Linfo-hematopoiéticos
Linfomas – Céls linfocitárias (linfócito B e T) Benígnos e Malígnos
Corrente Linfática
Leucemias – Células hematopoyéticas Malignos
Evolução dos Tumores
• Frente a essas características, os tumores podem ser
detectados em diferentes fases:
1) Fase pré-neoplásica (antes de a doença se
desenvolver) (antígenos)
2) Fase pré-clínica ou microscópica (quando ainda
não há sintomas).
3) Fase clínica (apresentação de sintomas).
Graduação (extensão)
0 – displasia (carcinoma in situ)
I – tumor restrito a uma parte do corpo, sem
comprometimento linfático;
II – localmente avançado com comprometimento do
linfático;
III – Localmente avançado , espalhado por mais de um
tecido, com comprometimento linfático;
IV – metástase à distância.
Estadiamento
• Classificação cada caso de acordo com a extensão do
tumor.Permite ao médico propor o tratamento mais adequado para
cada paciente, uma vez que dois pacientes, com o mesmo tipo
de câncer, mas com estadiamentos diferentes, podem ter
diferentes propostas de tratamento.Sistema TNM de Classificação dos
Tumores Malignos
• (T) características do tumor primário
• (N) características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática
do órgão em que o tumor se localiza
• (M) presença ou ausência de metástases distantes;Esses parâmetros
recebem graduações, geralmente de T0 a T4; N0 a N3; e de M0 a M1,
respectivamente.
Descreva as principais características que diferenciam uma célula
normal de uma célula neoplásica.
As células cancerosas apresentam quatro características que as
distinguem das células normais: proliferação descontrolada,
diferenciação e perda de função, poder de invasão e capacidade de
sofrer metástases.
Descreva as principais diferenças entre as neoplasias benignas e
malignas.
Neoplasia benigna – são tumores com estrutura semelhante à do tecido
onde se encontram; são insidiosos e localizados, ou seja, não possuem
a capacidade de invadir outros tecidos ou órgãos. Neoplasia maligna – é
o resultado da proliferação anormal de células com estrutura diferente
da do tecido original
Descreva como ocorre o processo de metástase.
O processo da metástase acontece da seguinte forma: as células
cancerosas invadem um tecido sadio. Depois de um período, passam
através de paredes de vasos sanguíneos ou linfáticos que estejam por
perto. Em seguida, movem-se por meio do sistema linfático e sanguíneo
para outras regiões do corpo
Tratamentos Neoplasias e Complicações
A Radioterapia é o uso de radiação ionizante para fins terapêuticos
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes
(raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para destruir as
células do tumor ou impedir que elas se multipliquem. Essas radiações
não são vistas durante a aplicação e o paciente não sente nada durante
a aplicação.
Pode ser realizada de forma isolada ou associada a outras terapias
oncológicas
Neoadjuvante - Antes do Tratamento Definitivo
Adjuvante- Destruição das células tumorais
Avaliação Multidisciplinar e Técnicas Adequadas de Administração
Tipos de Radioterapia
1) Radical:
• Alta dose para curar o câncer
• Matar a doença microscópica residual deixada após a
cirurgia ou quimioterapia
• Geralmente frações múltiplas (3 semanas a 8
semanas)
• Precisa de alto grau de precisão para reduzir danos
às estruturas adjacentes
2) Paliativa:
• Melhorar os sintomas causados pelo câncer
• Aliviar a dor ou os sintomas neurológicos da doença
óssea metastática
• Poucas frações, normalmente de 1 a 5
• Técnica simples e rápida
3) Braquiterapia:
• Radiação aplicada dentro do corpo;
- Altas ou baixas doses
- Dias ou minutos de aplicação- Câncer de Próstata ou Ginecológico
4) Terapia por Radioisótopo:
• Melhorar os sintomas causados pelo câncer
• Aliviar a dor ou os sintomas neurológicos da doença
óssea metastática
• Poucas frações, normalmente de 1 a 5
• Técnica simples e rápida
• Utilização de Radiofármacos que buscam e destroem
a célula cancerígena
Efeitos Adversos da Radioterapia (Cumulativos)
Agudos: durante ou logo após e são resolvidos de 4 – 6 semanas
(leves e tratáveis)
Tardios: meses ou até anos após tratamento, podendo ser
permanentes
Fadiga -(Física, Mental e Emocional) 80% dos casos Aguda - 20% dos
casos Crônica
Exercício Físico Aeróbico (Maiores evidências)- 40/60 min,
3x/semana, submáximo- Não realizar 1 a 2hs após tratamento
Exercício Resistido: Força e Massa Muscular
Dor e Fibrose- Plexopatias braquial e lombossacral, dor pélvica, fratura,
osteorradionecrose- Fibrose Muscular e Tecido Subcutâneo-Podem
levar a Limitação Funcional
Alterações na Pele
Alterações Cardiovasculares e Pulmonares
- Pericardite: Linfoma de Hodgkin, Câncer de Mama e Pulmão
- Enrijecimento das Artérias e Válvulas, alteração da FC
- Pneumonites: Câncer de Mama, Pulmão e Mediastino
- Fibrose Pulmonar, pode ser tardia e estabilizar em 2 anos
Agravados por doença-Cardiopulmonar pré existente
- Reabilitação Cardiopulmonar
- Exercícios Respiratórios
- Cessação do Tabagismo
Alterações Gastrointestinais/ Incontinência Urinária e
Fecal
Xerostomia, mucosite, esofagite, enterite, prostatites
- Colostomia, incontinência fecal e urinária, irritação e obstrução urinária
Quimioterapia
O tipo de terapia varia conforme as características do tumor
Ação Sistêmica
- Evoluiu ao longo dos anos, sendo utilizada de forma isolada ou
associada com resultados em pacientes com malignidades sólidas e
hematológicas.
Alvo Primário
Célula Neoplásica-Tecidos com alta taxa de renovação celular são
afetados (ex: células de revestimento epitelial e hematológicas)
Anteriormente-1 quimioterápico(Maior Resistência Tumoral)-
Com o passar dos anos, há combinações de quimioterápicos(↓
Resistência Tumoral e ↓ nível de toxidade)
Ciclo quimioterapia
Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de
21 dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são
administrados a cada 28 dias. Antes de cada ciclo o paciente deve ser
examinado pelo médico que avaliará a tolerância ao tratamento, bem
como sua eficácia.
Modalidades de Quimioterapia
A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas:
pela boca (via oral),
pela veia (intravenosa),
pelo músculo (intramuscular),
Abaixo da pele (subcutânea),
sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).
Complicações da Quimioterapia
náuseas e vômitos, feridas na boca (mucosite), cansaço (fadiga), queda dos cabelos
(alopecia), complicações venosas (flebites) e complicações da pele (toxicidade
dermatológica).
Hormonioterapia
Agentes hormonais Antineoplásicos (ação sistêmica)
- Terapia por meio de agentes hormonais antineoplásicos
Estratégia utilizada em neoplasias originadas em tecidos
hormônio-sensíveis
Neoplasias que possuem receptores hormonais no tecido neoplásico
para crescer (fatores de crescimento): ex: câncer de mama, próstata,
endométrio, linfomas e certos tipos de leucemia
Retira-se o hormônio de circulação Uso de substância com efeito
contrário ao hormônio
Estratégias
Ablação Cirúrgica de Glândulas Endócrinas
Ex: retirada dos ovários e testículos
Inibidores de Enzimas produtoras de hormônios
Ex: câncer de mama
Anti-hormônios(antagonistas)
Ex: drogas que se ligam ao receptor dos hormônios
Terapia Biológica: Imuno-oncologia
Modulação do sistema imunológico para eliminação das células
neoplásicas.Terapia que vem trazendo esperança para tumores
malignos não responsivos aos agentes quimioterápicos,
como melanoma avançado, câncer de pulmão de células não
pequenas e leucemias, com taxas modestas de sobrevida.Evita
efeitos colaterais da doença, mas pode desenvolver doenças
autoimunes
Exames Laboratoriais em Oncologia
Hemograma
- Exame que avalia as células sanguíneas (utilizado para
diagnóstico e rotina)
- Podemos identificar anemias, distúrbios plaquetários, processos
infecciosos e inflamatórios
O fisioterapeuta deve utilizar os resultados do hemograma como
parâmetro de acompanhamento e segurança ao tratamento
fisioterapêutico
Gasometria Arterial
- Exame do sangue arterial
- Indicado em casos onde o câncer/tratamento oncológico
demonstra anormalidades na ventilação e oxigenação
Valores que devem ser observados:
pH: 7,35 – 7,45
PO2: 80 – 100mmHg
pCO2: 35 – 45mmHg
HCO3
Exames Bioquímicos
- Pacientes oncológicos podem apresentar alterações na
bioquímica sérica
como: ureia, creatinina, bilirrubinas, transaminases e eletrólitos,
levando a manifestações clínicas importantes
- Também devem ser analisados: glicemia, cálcio sérico, VHS, PCR
Exames adicionais podem ser solicitados em decorrência da
localização e tipo de tumor
Exames Imunológicos
- Realizados para diagnóstico, prognóstico e escolha de conduta
terapêutica.
Marcadores Cardíacos-Troponina (disfunção miocárdica)
Peptídeo natriurético (NT-ProBNP) (gravidade da lesão miocárdica)
Analisa a presença de cardiotoxicidade ou agravamento de doença
cardíaca prévia
Urinálise-Análise de presença de doenças renais e alterações
Marcadores Tumorais-Proteínas específicas geradas em resposta
a um determinado tumor
EX: PSA, Tireoglobulina Utilizado para diagnóstico, prognóstico e
escolha de conduta
Exames de Imagem em Oncologia
Tomografia Computadorizada-Diagnóstico, progressão e
acompanhamento de tratamento.Pode ser realizado com e sem
contraste
Radiografia-Progressão e acompanhamento de tratamento, bem
como,verificação de alterações pulmonares e cardíacas que podem
estar associadas
Angiografia-Utiliza o raio X junto com a ingestão de contraste
Auxilia na verificação dos vasos relacionados ao tumor ou bloqueio
vascular
Mamografia-RX para investigação de câncer de mama
Cintilografia Óssea-Avalia a função metabólica do
osso,diagnóstico, Prognóstico, Progressão e Tratamento
Tomografia por emissão de prótons (PET Scan)-Medicina
nuclear com análise bioquímica
- Analisa metabolismo glicolítico alto
- Tumores malignos

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