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Neuroanatomia: Sistema Nervoso Central e Periférico

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: NEUROANATOMIA 
 
 
NOME DO ALUNO: RAFAELLA BATISTA MARCELLO GOUVEA 
 
 
R.A: 2248402 POLO: CENTRO CAMPINAS- SP 
 
 
DATA: 07 / 04 / 2023
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO 
 
INTRODUÇÃO: 
Tecido nervoso 
1. Compreende dois dois tipos de células: os neuronios e as células gliais 
ou neuróglia: ( MACHADO, 2016). 
1.1 Neurônio – tem a função basica de receber, processar e enviar 
as informações; ( MACHADO, 2016). 
1.2 Neuróglia – são as células que ocupam os espações entre os 
neuronios, e possuem a função de sustentação, revestimento ou 
isolamento, modulação e defesa da atividade neural.( 
MACHADO, 2016). 
Corpo celular 
O corpo celular compreende ser o centro metabólico do neuronio, é 
responsavél pela sintese de todasas proteinas neurais, pelos processos de 
degradação e renovação de constituintes celulares e membranas. ( MACHADO, 
2016). 
Dendritos 
Os dendritos são especializados em receber os estímulos. São curtos e se 
ramificam-se profusamente. ( MACHADO, 2016). 
Axônios 
A grande maioria dos neuronios possuem um axonio, que é um prolongamento 
longo e fino, originado do corpo ou de um dendrito principal. É especializado 
em gerar e conduzir um potencial de ação. ( MACHADO, 2016). 
Figura 1 – Desenho esquematico de um neuroniomotor 
 
 
 
( MACHADO, 2016). 
Fibras nervosas 
1. Compreende um axonio, e quando presentes, seus envoltórios de origem 
glial . O principal envoltório é a bainha de mielina, que possui função de 
isolante eletico, quando envolvidos pela bainha de mielina denominam-se 
de fibras nervosas mielinicas, e na ausencia da bainha de mielina, fibras 
nervosas amielinicas. Ambos tipos ocorrem no sistema nervoso central e 
sistema nervoso periférico. ( MACHAD0, 2016). 
2. Medula espinal 
1. Etimologicamente, significa miolo, logo, medula espinal, está dentro do 
canal vertebral . A medula espinal , então, é uma massa cilindoidea de 
tecido nervoso que ocupa não completamente, o canal vertebral. No 
homem adulto mede aproximadamente 45cm; cranialmente a medula 
limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do 
osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no 
adulto situa-se geralmente na 2º vertebra lombar (L2). A medula termina 
afilando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um 
delgado filamento meníngeo, o filamento termina. (MACHADO, 2016).
 
 
 
Figura 2 - Medula espinhal cm vista dorsal após abertura da dura-máter. 
 
(MACHADO, 2016). 
2. Na medula, a substancia cinzenta localiza-se dentro da substancia branca. 
A substancia branca é formada por fibras, a maioria mielinicas; a substancia branca 
é formada por células que não transmitem informações, e por corpos dos neuronios. 
(MACHADO, 2016). 
Segmentos medulares 
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão pequenos filamentos 
nervosos denominados filamentos radiculares, que se unem para formar, 
respectivamente, as raízes ventral e dorsal dos nervos espinhais. A conexão com os 
nervos espinhais marca a segmentação da medula. Considera-se segmento medular 
de um determinado nervo a parte da medula onde fazem conexão os filamentos 
radiculares que entram na composição deste nervo. Existem 31 pares de nervos 
espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 
 
 
cervicais, 12 torâcicos, 5 lombares, 5 sacrais, geralmente, 1 coccígeo. Existem 8 
pares de nervos cervicais, mas somente 7 vertebras. (MACHADO, 2016). 
Envoltório da medula 
1. A medula é envolvida por membranas fíbrosas denominadas meninges, que 
são: dura-máter, pia-máter e araenóide. A dura-máter é a mais espessa e 
resistente etambém é a mais externa, a dura-máter espinhal envolve toda a 
medula; A aracnóide espinhal se dispõe entre a duramáter e a pia-máter; a 
pia-máter é a meninge mais delicada e a mais interna. (MACHADO, 2016). 
2. Em relação com as meninges que envolvem a medula existem três cavidades 
ou espaços, epidural, subdural e subaracnóideo. O espaço epidural, situa-se 
entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. Contém tecido adiposo e 
um grande número de veias que constituem o plexo venoso vertebral interno. 
O espaço subdural, que está situado entre a dura-máter e a aracnóide, é 
estreito e contém uma pequena quantidade de líquido, suficiente apenas para 
evitar a aderência das paredes. O espaço subaracnóideo é o mais importante 
e contém uma quantidade razoavelmente grande de líquido cérebro-espinhal 
ou liquor. (MACHADO, 2016). 
3. As particularidades da dura-máter e da aracnóide permitem realização d 
finalidades clinicas, como por exemplo a retirada de liquor; para fins 
terapêuticos ou de diagnóstico nas punções lombares (ou raquidianas); a 
medida da pressão do liquor; introdução dc substâncias que aumentam o 
contraste das radiografias; introdução de anestésicos nas chamadas 
anestesias raquidianas. (MACHADO, 2016). 
Figura 3 - Introdução dc agulha no espaço subaracnóideo. 
 
 
 
(MACHADO, 2016). 
Tronco encefálico 
1. O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se 
ventralmente ao cerebelo. Muitos dos núcleos do tronco encefálico 
recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos 
cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco 
encefálico. A identificação destes nervos e de sua emergência do tronco 
encefálico é um aspecto importante do estudo deste segmento do sistema 
nervoso central. O tronco encefálico se divide em: bulbo. situado 
caudalmente: mesencéfalo, situado craniamente; e ponte, situada entre 
ambos. (MACHADO, 2016). 
2. A seguir, a morfologia do bulbo e ponte: 
2.1 Bulbo - tem a forma de um tronco de cone, cuia extremidade menor 
continua caudalmente com a medula espinhal. O bulbo está ligado áreas 
motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Possui os nervos 
glossofaríngeo (IX par) e vago (X par), além dos filamentos que constituem 
a raiz craniana ou bulbar do nervo acessório (XI par), a qual se une com a 
raiz espinhal, proveniente da medula. E também IV ventriculo. 
(MACHADO, 2016). 
2.2 Ponte - Ponte é a parte do tronco encefálico interposta entrego bulbo e o 
mesencéfalo. Se encontra ventralmente ao cerebelo. Considera-se como 
limite entre a ponte e o braço da ponte o ponto de emergência do nervo 
trigêmeo, V par craniano. A parte ventral da ponte é separada do bulbo 
pelo sulco bulbo-pontino, de onde emergem de cada lado a partir da linha 
mediana o VI, VII e VIII pares cranianos. (MACHADO, 2016). 
Cerebelo 
1. As funções do cerebelo, relacionadas com o equilíbrio e a coordenação dos 
movimentos. Anatomicamente, distingue-se no cerebelo uma porção ímpar e 
mediana, o vermis, ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios 
cerebelares. O vermis é pouco separado dos hemisférios na face superior do 
cerebelo, o que não ocorre na face inferior, onde dois sulcos bem evidentes o 
separam das partes laterais. (MACHADO, 2016). 
Figura 4 - Vista supero-dorsal do cerebelo. 
 
 
 
(MACHADO, 2016). 
A superfície do cerebelo apresenta sulcos de direção transversal. Existem também 
sulcosmais pronunciados, as fissuras do cerebelo, que delimitam lóbulos. 
(MACHADO, 2016). 
Diencéfalo 
1. Forma o cérebro. O cérebro é a porção mais desenvolvida e mais importante 
do encéfalo. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, 
hipotálamo, epitálamo e subtálamo. todas em relação com o III ventriculo. 
(MACHADO, 2016). 
Telencéfalo 
1. Também forma o cerebro. Compreende os dois hemisférios cerebrais, direito 
e esquerdo, e uma pequena parte mediana situada na porção anterior do III 
ventriculo e já estudada a propósito desta cavidade.Os hemisférios cerebrais 
possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que 
comunicam com o III ventriculo. Cada hemisfério possui três pólos: frontal, 
occipital e temporal; e três faces: face superolateral, convexa; face mediai, 
plana, e face inferior, ou base do cérebro, muito irregular, repousando 
anteriormente nos andares anterior e médio da base do crânio e 
posteriormente na tenda do cerebelo. (MACHADO, 2016). 
2. Sulcos e giros, divisão em lobos - A superfície do cérebro apresenta 
depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros cerebrais. A 
existência dos sulcos permite o aumento de superfície sem grande aumento 
do volume cerebral e, cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex 
cerebral estão "escondidos" nos sulcos. Em cada hemisfério cerebral, os dois 
sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco central. (MACHADO, 
 
 
2016). 
3. Lobos - Os sulcos cerebrais ajudam a delimitar os lobos cerebrais. Os lobos 
cerebrais recebem suas denominações conforme a divisão doos ossos do 
crânio, assim, temos os lobos frontal, temporal, parietal e occipital. A divisão 
em lobos, embora de grande importância clínica, não corresponde a uma 
divisão funcional, exceto pelo lobo occipital, que parece estar todo, direta ou 
indiretamente, relacionado com a visão. (MACHADO, 2016). 
4. Giros – No lobo frontal: entre o sulco central e o sulco pré-central está o giro 
pré-central, onde se localiza a área motora principal do cérebro; acima do 
sulco frontal superior, continuando, pois, na face medial do cérebro, localiza-
se o giro frontal superior. Entre os sulcos frontal superior e frontal inferior está 
o giro frontal médio, abaixo do sulco frontal inferior, o giro frontal inferior. No 
lobo temporal: entre os sulcos lateral e temporal superior está o giro temporal 
superior, entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior situa-se o giro 
temporal médio; abaixo do sulco temporal inferior localiza-se o giro temporal 
inferior. Entre os sulcos central e pós-central fica o giro pós-central, onde se 
localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área 
somestésica. (MACHADO, 2016). 
Figura 5 – Aula neuroanatomia sobre sulcos, giros, lobos e suas areas. 
 
 
(Acervo próprio). 
Tabela 1 – Cortéx e suas áreas. 
 
CORTEX 
AREAS DE PROJEÇÃO AREAS DE ASSOCIAÇÃO 
PRIMARIA SECUNDARIA TERCIARIA 
SENSITIVO MOTORA PRIMARIA SENSITIVAS MOTORA 
SOMESTICA PSICOVISUAL (2°) AREA PREMOTORA 
VISUAL PSICOAUDITIVA (2°) 
AREA MOTORA 
SUPLMENTAR 
 
AUDITIVA PSICOSOMESTESICA (2°) AREA BROCA 
OLFATIVA 
VESTIBULAR 
(Acervo próprio). 
Figura 6 – Insula e giros temporais transversos. 
 
(MACHADO, 2016). 
Figura 7 – A - Lobos do cérebro vistos lateralmente. B — Lobos do cérebro vistos medialmente. 
 
 
 
(MACHADO, 2016). 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
AULA 1 
Roteiro 1 – As aulas foram ministradas e orientadas pelo professor Marco Cesar 
Somazz. Primeiramente, ministrado a teoria sobre a medula espinal, seus 
filamentos radiculares, e segmentos radiculares, que são as formações dos nervos 
em ramificações verticais. Dissertado também, sobre as meninges e seus 
espaços; substancia branca e substancia cinzenta; as vias ascendentes e vias 
descendentes. Na pratica, manuseamos peças anatômicas biologicas e sintéticas, 
e conforme roteiro, objetivamos a reconhecer as partes anatomicas que formam o 
sistema nervoso: encéfalo, lobos cerebrais, seus giros e sulcos e nervos 
cranianos, a medula espinal e os nervos espinais, todos em diferentes planos e 
cortes, de vistas superior, inferior, medial. Os hemisférios os sulcos que separam 
cada hemisferio. Em peça sintética e didatica, colorida é mais facil de identificar os 
lobos, sulcos e giros, sempre associando-os com suas areas. Usado peças com 
 
 
secções sagitais. O bulbo em diversos cortes, o tronco juntos,em vista anterior e 
observado entre eles o sulco que os separa, o sulco bulbopontino. O estudo do 
cerebelo também foi utilizado peças anatomicas biologicas e sintéticas, ambas 
didaticas, com a superficie preservada, marcada por sulcos, peças com 
hemisférios com corte sagital. 
AULA 2 
Roteiro 1 – Aula também ministrada pelo professor Marco Cesar Somazz . A 
teoria apresentada, no geral, dissertava sobre o tronco cerebral e seus12 pares de 
nervos cranianos, seus nucleos. O diencéfalo e o cerebelo que possui as funções 
de oordenação fina dos movimentos, equilibrio, postura e tonus muscular, 
aprendizagem motora e automatismo. Apresentado a teoria do lobo e seus giros e 
sulcos. A area da palavra falada e apresentado também o esquema funcional de 
como as partes do cerebro recebe e envia informações associando como cortéx e 
suas areas. Na pratica, em modelos anatomicos biologicos e sintéticos 
reconhecemos as seguintes partes anatomicas: circulo arterialdo cérebro, artéria 
vertebral e nervos, sistema nervoso periférico e como ele se ramifica, inervação 
dos membros superiores e inferiores, a inervação e irrigação da cabeça, só não 
conseguimos dissertar teoricamente sobre o coração pois o tempo da aula não 
permitiu (precisariamos de mais aulas praticas). Sempre interagindo entre os 
alunos, trocando ideias e informações. O professor também indicou filmes e livros 
para estudo e fixação de todo conteudo prático, além de incentivar o estudo de 
Atlas durante aula prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu Editora, 
2016.

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