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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Módulo: Aspectos Relevantes do Crime e da Pena 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 4 Aula 02 – Trabalho e Remição O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou em- presa pública, com autonomia administrativa, e terá por objetivo a formação profissional do condenado. Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 do salário mínimo. Porém, estabelece a CF: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado. ADPF 336 O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender: a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judi- cialmente e não reparados por outros meios; b) à assistência à família; c) a pequenas despesas pessoais; d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores. Tem como características: a) Obrigatório Consoante dispõe o art. 31: O condenado à pena privativa de liberdade está obri- gado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. Obs.: Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser execu- tado no interior do estabelecimento (art. 31, p. único) Ainda, dispõe a LEP, art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: (...) VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. Art. 39. Constituem deveres do condenado: (...) V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas No mesmo sentido, caminha a jurisprudência: DIREITO PENAL. RECUSA INJUSTIFICADA DO APENADO AO TRABALHO CONSTITUI FALTA GRAVE. Constitui falta grave na execução penal a recusa injustificada do condenado ao exercício de trabalho interno. O art. 31 da Lei 7.210/1984 (LEP) determina a obrigatoriedade do trabalho ao apena- 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 5 Aspectos Relevantes do Crime e da Pena do condenado à pena privativa de liberdade, na medida de suas aptidões e capacidades, sendo sua execução, nos termos do art. 39, V, da referida Lei, um dever do apenado. O art. 50, VI, da LEP, por sua vez, classifica como falta grave a inobservância do dever de execução do trabalho. Ressalte- -se, a propósito, que a pena de trabalho forçado, vedada no art. 5º, XLVIII, “c”, da CF, não se confunde com o dever de trabalho imposto ao apenado, ante o disposto no art. 6º, 3, da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto San José da Costa Rica), segundo o qual os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios vedados pela Convenção (HC 264.989-SP, STJ – 6ª TURMA – Rel. Min. Ericson Maranho, julgado em 4/8/2015, DJe 19/8/2015). b) Adequado às condições pessoais do preso Dispõe o artigo 131 que o condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. Os maiores de 60 anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade. Os doentes ou deficientes físicos somente exer- cerão atividades apropriadas ao seu estado. c) Jornada de 6 a 8 horas diárias, em regra O art. 33. e o parágrafo único asseguram que a jornada normal de trabalho não será inferior a 6 nem superior a 8 horas, com descanso nos domingos e feriados. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de con- servação e manutenção do estabelecimento penal. Trabalho Externo Quanto ao trabalho externo, prevê o artigo 36, seus parágrafos e o artigo 37 que o trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. O limite máximo do número de presos será de 10% do total de empregados na obra. Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse tra- balho. A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 da pena. Dispensa do lapso temporal: “EXECUÇÃO PENAL. AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EXTERNO. APENADO EM REGIME SEMIABERTO. PRESCINDIBI- LIDADE DO ADIMPLEMENTO DE 1/6 (UM SEXTO) DA PENA. FLAGRANTE ILEGALIDADE EVIDENCIADA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. OR- DEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. (...) 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, para os apenados que cumprem pena em regime semiaberto, afigura-se prescindível o adimplemento de requisito temporal para a autorização de trabalho externo, desde que verificadas condições pessoais favoráveis pelo Juízo das Execuções 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 06 - Aula 02 6 Penais. Precedentes. Assim, constitui constrangimento ilegal a negativa do trabalho externo ao apenado com fundamento somente na ausência de cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena pelo condenado em regime semia- berto, como in casu. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para restabelecer a decisão do Magistrado das Execuções, que autorizara o trabalho externo pelo paciente” (STJ, HC 355674 / RS, Rel. Min. JOEL ILAN PACIORNIK, 5a. T., j. 10/11/2016, v.u.). Para revogação da autorização (art. 36, p. Único) deverá ter ocorrido a pra- tica de fato definido como crime; for punido por falta grave; tiver compor- tamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo (disciplina e responsabilidade). Para remição no regime fechado e semiaberto a cada 3 dias de trabalho, 1 dia de cumprimento de pena. A remição se dá por dias trabalhados, e não por horas, sendo que a conta- gem de tempo será feita à razão de um dia de pena a cada 3 dias trabalha- dos, exigindo-se, para cada dia a ser remido, o labor de no mínimo 6 e no máximo 8 horas (STJ, AgRg no HC n. 289.635/MG, Sexta Turma, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, DJe de 3/2/2015). Apenas as horas trabalhadas após a jornada máxima legal poderão ser so- madas a fim de que, atingindo 6 horas, sejam computadas como 1 dia para fins de remição” (STJ, HC 338.220/MG, j. 21/06/2016). A culpa do Estado na falha fiscalização do cumprimento da carga horária de trabalho não afasta a necessidade de demonstrar que os requisitos para a remição foram cumpridos. (STJ, AgRg no HC 351.918/SC, j. 09/08/2016). A remição pelo trabalho beneficia o condenado mesmo na situação em que a atividade laborativa efetivamente desempenhadao tenha sido sem auto- rização do juízo ou da direção do estabelecimento prisional, e ainda que em decorrência de trabalho desempenhado em domingos e feriados. (STJ, HC 346.948/RS, j. 21/06/2016). EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPE- CIAL. NÃO CABIMENTO. NOVA ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. TRABA- LHO EXTERNO EM EMPRESA FAMILIAR. POSSIBILIDADE. FISCALIZAÇÃO. RISCO DE INEFICÁCIA DA MEDIDA NÃO PODE SER ÓBICE AO BENEFÍCIO DO TRABALHO EXTERNO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CON- CEDIDA DE OFÍCIO. (...) III - A execução criminal visa o retorno do condena- do ao convívio social, com o escopo de reeducá-lo e ressocializá-lo, sendo o trabalho essencial para esse processo. IV - In casu, o fato do irmão do apenado ser um dos sócios da empresa empregadora não constitui óbice à concessão do trabalho externo, sob o argumento de fragilidade na fiscali- zação, até porque inexiste vedação na Lei de Execução Penal. (Precedente do STF). Habeas Corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para restabelecer a decisão do Juízo da Execução que deferiu o trabalho externo ao paciente” (STJ, HC 310.515-HC 310515, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 17/9/2015, DJe 25/9/2015). 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 7 Aspectos Relevantes do Crime e da Pena Estudo Fechado, semiaberto, aberto, livramento condicional Para cada 12 horas de estudo (divididas em 3 dias, no mínimo), 1 dia de cumpri- mento de pena Acrescido de 1/3 no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação. Atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional Forma presencial ou ensino a distância: Admissível mesmo durante regime aberto ou em livramento condicional (período de prova) A remição pelo estudo não pressupõe frequência mínima no curso nem é condicionada a desempenho satisfatório. (STJ, AgRg no Resp 1.453.257/ MS, Rel. Min. JOEL ILAN PACIORNIK, 5ª T., j. 02/06/2016j. 02/06/2016). A remição por leitura deve ser concedida em analogia in bonam partem em relação à possibilidade de desconto da pena por meio do estudo. No en- tanto, para que o benefício seja criterioso o tribunal tem decidido que deve haver a instalação de projeto de leitura com a observância das diretrizes estabelecidas na Recomendação nº 44/13 do CNJ. (STJ, AgRg no Resp 1.616.049/PR, Rel. Min. Felix Fischer, 5ª T., j. 27/09/2016). Regras gerais: - Cumulação trabalho + estudo – possível, desde que se compatibilizem - Impossibilidade de prosseguir em razão de acidente – continuará se beneficiando - Falta de trabalho/estudo – não (STJ, HC 175.718, 6ª T., Rel. Marilza Maynard, j. 05/12/2013) - Prisão cautelar – admissível - Tempo remido – computado como pena cumprida - Relatório encaminhado mensalmente pela autoridade administrativa ao juízo da execução - Perda dos dias remidos – perda de até 1/3 em caso de cometimento de falta grave. A quantidade dos dias remidos perdidos em razão do cometimento de falta grave deve ser fundamentada. Por isso, o juiz não pode simplesmente de- clarar a perda do máximo de 1/3 sem especificar as circunstâncias que o levaram a decidir daquela forma. (STJ, HC 338.188/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T., j. 02/06/2016). A prática de falta grave impõe a decretação da perda de até 1/3 dos dias re- midos, devendo a expressão “poderá” contida no art. 127 da Lei 7.210/1984 ser interpretada como poder-dever do magistrado, ficando no juízo de dis- 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 06 - Aula 02 8 cricionariedade do julgador apenas a fração da perda, que terá como limite máximo 1/3 dos dias remidos. (STJ, AgRg no REsp 1.430.097-PR, Rel. Min. Felix Fischer, j. 19/3/2015). O cálculo da remição deve ser efetuado com base no disposto no súmula nº 715 do STF, ou seja, a subtração dos dias incide no total da pena apli- cada, não no máximo de trinta anos de que trata o art. 75 do CP. (STJ, HC 328.548/SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, 5ª T., j. 16/06/2016). A remição de pena, ou seja, o direito do condenado de abreviar o tempo imposto em sua sentença penal, pode ocorrer mediante trabalho, estudo e, de forma mais recente, pela leitura, conforme disciplinado pela Recomen- dação n. 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A remição de pena, prevista na Lei n. 7.210/84 de Execução Penal (LEP), está relacionada ao direito assegurado na Constituição Federal de individualização da pena. Dessa forma, as penas devem ser justas e proporcionais, além de particu- larizadas, levando em conta a aptidão à ressocialização demonstrada pelo apenado por meio do estudo ou do trabalho. As possibilidades de remição de pena foram ampliadas pela Lei n. 12.433, de 2011, que alterou a redação dos artigos 126, 127 e 128 da Lei de Exe- cução Penal e passou a permitir que, além do trabalho, o estudo contribua para a diminuição da pena. A ressocialização do preso é uma preocupação constante do CNJ, que incentiva iniciativas voltadas à redução da reinci- dência criminal. Lei de Execução Penal Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011). § 1o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalifi- cação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) Leitura Complementar PARA LEITURA DO TEXTO NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI: Legislação 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-como-funciona-a-remicao-de-pena/ 9 Aspectos Relevantes do Crime e da Pena II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) § 2o As atividades de estudo a que se refere o § 1o deste artigo poderão ser de- senvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. (Re- dação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) § 3o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) § 4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estu- dos continuará a beneficiar-se com a remição. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) § 5o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cum- primento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) § 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observadoo disposto no inciso I do § 1o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) § 7o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) § 8o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da in- fração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) Art. 128. O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo da exe- cução cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um deles. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) § 1o O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva unidade de ensino, a fre- quência e o aproveitamento escolar. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 06 - Aula 02 10 § 2o Ao condenado dar-se-á a relação de seus dias remidos. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou atestar fal- samente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição. BRASIL. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. Disponível: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm>. Acesso em 23 jun. 2020. CNJ Serviço – Saiba como funciona a remição de pena. CNJ. Disponível em: < https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-como-funciona-a-remicao-de-pena/>. Acesso em 23 jun. 2020. DEMERCIAN, Pedro Henrique. MALULY, Jorge Assaf. Curso de Processo Penal. 9ª ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2014. NUCCI, Guilherme de Souza, Código de Processo Penal Comentado. 16ª ed. Rev., Atual. e Ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 art126§1 art126§1. art126§1i art126§1ii art126§2 art126§2. art126§3 art126§3. art126§4 art126§5 art126§6 art126§7 art126§8 art127. art127 art128. art128 art129.. art129. art129§1 art129§2 art130 _GoBack
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