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CALENDÁRIO SANITÁRIO BOVINOS DE CORTE VACINAS CATEGORIA PERÍODO J A N F E V M A R A B R M A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z FEBRE AFTOSA Todo o rebanho 6 em 6 meses X X CLOSTRIDIOSES Todo o rebanho 1a dose 90 dias nasc. e reforço após 30 dias Revacinação semestral X X X X X X X X X X X X X X BRUCELOSE Fêmeas de 03 a 08 meses Dose única X X PNEUMOENTERITE Vacas Bezerros 7o mês gestação 1o mês após nascimento X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X PASTEURELOSE Todo o rebanho 1a dose 90 dias nasc. reforço após 30 dias Revacinação semestral X X X X X X X X X X X X X X RAIVA Todo o rebanho Anual X IBR/BVD Animais em reprodução Anual X LEPTOSPIROSE Animais em reprodução Semestral X X CALENDÁRIO SANITÁRIO BOVINOS DE CORTE CONTROLES CATEGORIA PERÍODO J A N F E V M A R A B R M A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z ENDOPARASITAS Recém nascidos Todo o rebanho 1a dose 90 dias nasc. e reforço após 60 dias Quadrimestral X X X X X X X X X X X X X X X ECTOPARASITAS Todo o rebanho Estratégico (a partir do mês de Setembro) X X X X X X X X X CUSTOS - VACINAS BOVINOS DE CORTE - PARANÁ VACINAS CUSTO FRASCO QUANTIDADE DE DOSES CUSTO POR DOSE FEBRE AFTOSA O Paraná não vacina para febre aftosa ------------------ ------------------ CLOSTRIDIOSES R$ 31,50 10 Doses R$ 3,15 BRUCELOSE R$ 7,00 Dose R$ 7,00 PNEUMOENTERITE R$ 32,50 15 Doses R$ 2,16 PASTEURELOSE R$ 61,54 25 Doses R$ 2,47 RAIVA R$ 36,54 25 Doses R$ 1,47 IBR/BVD R$ 97,00 20 Doses R$ 4,85 LEPTOSPIROSE R$ 44,30 25 Doses R$ 1,78 O Paraná desde 2019 é um Estado reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação CUSTOS - CONTROLE BOVINOS DE CORTE CONTROLES CUSTO UNITÁRIO QUANTIDADE CUSTO POR APLICAÇÃO 1 U.A ENDOPARASITAS R$ 180,00 1 Litro R$ 8,10 ECTOPARASITAS R$ 27,95 1 Litro R$ 1,25 ENDOPARASITA: 01 mL para cada 10 kgs vivo ,ou seja 45 mL por U.A ECTOPARASITA: 10 mL para cada 100 Kgs vivo, ou seja, 45 mL por U.A O Paraná possui um Certificado Sanitário Internacional concedido pela OIE (Assembléia Geral da Organização Mundial da Saúde) como área livre de febre aftosa sem vacinação. BOVINOS DE CORTE NOME COMUM PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS EVITADAS FEBRE AFTOSA Vírus da Febre Aftosa Vírus da Febre Aftosa. Existem mais de 07 tipos conhecidos e mais de 60 subtipos de vírus da febre aftosa CLOSTRIDIOSES Bactérias do gênero Clostridium Carbúnculo sintomático (gangrena) Enterite hemorrágica Hepatite hemorrágica BRUCELOSE Brucella abortus Brucelose Infertilidade Zoonose PNEUMOENTERITE Salmonella thyphimurium Salmonella dublin Pneumonia Diarréia PASTEURELA Pasteurella multocida Mannheimia haemolytica Pneumonia fibrinosa Pericardite RAIVA Rhabdovírus Morte IBR Mycoplasma bovis Infecção respiratória superior Pneumonia Ceratoconjuntivite infecciosa Mastite LEPTOSPIROSE Leptospira Abortamento Pielonefrite VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VACINAS CLOSTRIDIOSE - Subcutânea BRUCELOSE – Subcutânea PNEUMOENTERITE – Subcutânea PASTEURELOSE - Subcutânea RAIVA - Intramuscular IBR/BVD – Subcutânea LEPTOSPIROSE – Intramuscular VIAS DE ADMINISTRAÇÃO CONTROLE ENDOPARASITAS - Transcutânea ECTOPARASITAS - Transcutânea Os cuidados com as vacinas devem ser observados durante todo o processo, desde a aquisição, o transporte, a armazenagem, até a aplicação propriamente dita. O objetivo de vacinar os animais é prevenir a ocorrência e a disseminação de doenças, mantendo-os saudáveis e minimizando os prejuízos econômicos. A escolha do produto mais indicado deve estar de acordo com a legislação específica para cada enfermidade, e com o calendário de controle sanitário adotado na propriedade, levando em consideração as recomendações oficiais para as doenças de ocorrência na região, o tipo de exploração produtiva, a faixa etária, a movimentação de trânsito de animais, entre outros. Medidas importantes na vacinação de Bovinos de Corte • Adquirir apenas vacinas licenciadas pelo MAPA e dentro do prazo de validade; • Usar uma agulha exclusiva para a retirada da vacina do frasco, não a usando em nenhum animal, para evitar contaminações; • Revisar as instalações de manejo antes da vacinação, para assegurar a segurança tanto das pessoas envolvidas no processo, quanto dos animais a serem vacinados; • Estocar as vacinas de forma adequada (entre 2 e 8 ºC, na geladeira), inclusive durante o transporte ou no dia do manejo (em caixa térmica contendo três partes de gelo para cada parte de vacina). O frasco da vacina em uso também deve ser mantido dentro da caixa térmica, mesmo no curto intervalo de tempo entre o preenchimento das pistolas (ou seringas). Também as pistolas devem ser mantidas sobre o gelo entre uma embretada e outra, se houver líquido dentro; • Evitar estressar os animais antes, durante e após o manejo; • Evitar vacinar animais em mau estado nutricional ou animais debilitados por outras doenças; Medidas importantes na vacinação de Bovinos de Corte • Utilizar agulhas de tamanho adequado, com bom estado de conservação, limpas e desinfetadas (o que pode ser feito por fervura durante 15 minutos). Seringas ou pistolas também devem estar limpas e desinfetadas. A cada dez animais a agulha deverá ser trocada, descartando agulhas desgastadas e/ou tortas, lavando e desinfetando agulhas em condições de ser reutilizadas. Ao final do procedimento o material deve ser guardado limpo e seco; • Aplicar a dose recomendada pelo fabricante, na via adequada (intramuscular ou subcutânea); • Preferencialmente vacinar na tábua do pescoço, ou atrás da escápula, no caso das vacinas subcutâneas, evitando a aplicação na garupa. Como algumas vezes pode-se formar abcessos ou hematomas após a vacinação, deve-se evitar injeções em áreas de carnes nobres; • Ficar atento para as vacinas que requerem mais de uma dose na primeira vez que os animais são vacinados e observar corretamente intervalo entre uma vacinação e outra; • Fazer revacinações anuais ou semestrais quando estas forem indicadas nas bulas dos produtos. Referências Bibliográficas Adapar – Agência de defesa agropecuária do Paraná. Disponível em: https://www.adapar.pr.gov.br/. Acesso em: 30-10-2022. Embrapa - Cronograma Sanitário e reprodutivo para Bovinos de Corte. Disponível em: https://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/naoseriadas/cronograma.ht ml. Acesso em 17-10-2022. Embrapa - Vacinação a importância das boas práticas e a prevenção de doenças de interesse na bovinocultura. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/175356/1/Vaci nacao-a-importancia-das-boas-praticas-e-a-prevencao.pdf. Acesso em 20-10-2022 Referências Bibliográficas Embrapa – A vacinação de bovinos e o potencial de proteção dos animais. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/- /noticia/14333015/artigo-a-vacinacao-de-bovinos-e-o-potencial-de- protecao-dos-animais. Acesso em 30-10-2022. ROCKETT, Jody; BOSTED, Susanna. Procedimentos clínicos veterinários na prática de grandes animais. São Paulo: Cengage Learning, 2020. 556 pgs. Produtos Veterinários. Disponível em: http://bovinosbrasil.com.br/plus/. Acesso em 17-10-2022.