Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
(31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br1 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ https://www.facebook.com/capacitacaoprofissionalead/ https://www.youtube.com/channel/UCQ2g32Je5bEJsV9UyROb34A https://twitter.com/CursosCPT https://www.instagram.com/cursoscpt/ https://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte/prevencao-e-controle-de-doencas-em-bovinos?utm_source=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista&utm_medium=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista&utm_campaign=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br2 SUMÁRIO 1. Introdução ................................................................................................................. 04 2. Manejo reprodutivo ................................................................................................. 06 3. Início da estação de monta .................................................................................... 07 3.1. Duração da estação de monta .................................................................. 08 4. Inseminação artificial .............................................................................................. 08 5. Fertilidade do rebanho ........................................................................................... 10 5.1. Avaliação dos touros reprodutores ......................................................... 11 5.2. Avaliação das vacas ao parto .................................................................... 11 6. Manejo sanitário do gado de corte ....................................................................... 12 7. Doenças da reprodução ......................................................................................... 13 7.1. Brucelose ..................................................................................................... 14 7.2. Tricomonose genital bovina ..................................................................... 14 7.3. IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina) .. 14 7.4. Campilobacteriose ..................................................................................... 14 8. Manejo sanitário de vacas prenhas ...................................................................... 15 9. Manejo sanitário de bezerros................................................................................. 16 10. Vacinação do gado de corte ............................................................................... 17 10.1. Principais cuidados com as vacinas ...................................................... 18 10.2. Vacinas mais importantes ....................................................................... 18 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br3 SUMÁRIO 10.2.1. Febre aftosa ........................................................................................ 18 10.2.2. Raiva ..................................................................................................... 18 10.2.3. Brucelose ............................................................................................ 19 10.2.4. Botulismo ............................................................................................ 19 10.2.5. Leptospirose ...................................................................................... 19 10.2.6. Carbúnculo sintomático .................................................................. 19 10.2.7. IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina) ........................................................................ 20 11. Controle de carrapatos e demais ectoparasitas .............................................. 20 12. Controle de verminoses (endoparasitas) ......................................................... 22 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br4 Os manejos reprodutivo e sanitário são de suma importância para o sucesso da pecuária de corte. Ambos melhoram o desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho de corte, o que resulta em alta rentabilidade ao pecuarista. Entretanto, torna-se essencial realizar uma boa gestão pecuária com estratégias bem planejadas para que os melhores resultados sejam alcançados. IntroduçãoIntrodução1 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br5 No manejo reprodutivo, devem ser selecionados reprodutores e matrizes com elevado potencial de reprodução antes da estação de monta ou da inseminação artificial. As técnicas e tecnologias utilizadas no manejo reprodutivo devem ser eficientes e apresentar um ótimo custo-benefício ao produtor. A inseminação artificial, por exemplo, pode gerar um retorno de quase 20% do capital investido, além do ganho genético e da redução dos intervalos entre partos. Já no manejo sanitário é impreterível concentrar toda a atenção nos índices zootécnicos do rebanho, com avaliação criteriosa dos dados coletados em episódios anteriores, para que medidas mais acertadas sejam tomadas. Caso contrário, as doenças serão reincidentes e causarão ainda mais prejuízos ao pecuarista, como queda na produção, demora no ganho de peso e, em casos mais graves, a morte dos animais. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br6 Assim como em qualquer classe animal, na reprodução de bovinos, apenas os espermatozoides com maior vigor conseguem alcançar o óvulo. Após a monta, são 12 longas horas até que o óvulo seja fecundado. Liberado na ovulação, ele segue pela tuba uterina, onde é interceptado pelos espermatozoides, mas apenas um deles consegue fecundá-lo. O zigoto formado na fecundação se aloja no útero, onde se desenvolve até o momento do parto. IntroduçãoManejo reprodutivo2 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br7 Já na inseminação artificial, o sêmen do touro é introduzido, na vulva da vaca, com o auxílio de um aplicador. Diferentemente da monta natural, o sêmen não se deposita na entrada da cérvix. Ao invés disso, ele avança ao longo da cérvix para ser depositado no corpo do útero (entrada do útero). O processo ocorre, artificialmente, com a ajuda de um profissional qualificado, o que otimiza o processo de fecundação. Na monta natural, a maior parte dos espermatozoides sucumbe ao longo do caminho que se estende da entrada na cérvix até a entrada do útero. Enquanto na inseminação artificial o percentual de espermatozoides contidos na dose de sêmen permanece o mesmo, o que aumenta as chances de fecundação. Por isso, não há problema em se diluir o sêmen, já que o índice de sobrevivência é elevado na IA. Com os avanços na pecuária de corte, o manejo reprodutivo do gado sofreu algumas mudanças. Hoje, a estação de monta é programada para dezembro, mês com maiores ocorrências de chuva, para que touros e matrizes tenham acesso a pasto de qualidade nutricional. Isso melhora as condições corporais do rebanho e maximiza o seu desempenho reprodutivo. IntroduçãoInício da estaçãode monta3 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br8 3.1 DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA A duração da estação de monta para vacas adultas vai de 60 a 90 dias. No caso de novilhas, ele se limita a 45 dias, com antecipação de 30 dias, no início e no fim. Dessa forma, como as novilhas estão em crescimento e lactação, haverá tempo o bastante para se recuperarem para o segundo período de monta. Normalmente, os nascimentos se concentram no período seco do ano, propício aos bezerros. No Brasil, a inseminação artificial experimentalteve início nos anos 40, mas se tornou uma prática efetiva em algumas fazendas pecuárias nos anos 50. Já as centrais de inseminação com tecnologia avançada tiveram início nos anos 60 devido ao aumento significativo do rebanho de corte em todo território nacional. IntroduçãoInseminação artif icial4 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br9 Para realizar a inseminação artificial, primeiramente, deve-se observar a vaca para identificar o início do cio. Geralmente, são realizadas duas observações por dia, sendo uma pela manhã e outra à tarde. Quando afirmativo, o sêmen de um touro selecionado é introduzido, com o auxílio de um aplicador, na vulva da vaca, para que ocorra a fecundação. Vacas com superovulação são inseminadas mais vezes, pois apresentam mais de uma ovulação em momentos distintos. Normalmente, a inseminação é realizada duas vezes, em tempo fixo, com intervalos de 10 horas. A primeira é realizada 48 horas após a primeira aplicação de prostaglandina. Com isso, é possível inseminar eficientemente vacas com ovulações sem sincronia. Quando a inseminação artificial é realizada de forma adequada, até mesmo em casos de superovulação, nascem bezerros e bezerras melhorados com custos relativamente baixos. Na verdade, a IA é uma técnica avançada, que proporciona o melhoramento genético do rebanho. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br10 A fertilidade dos touros contribui amplamente com o desempenho reprodutivo do rebanho. Afinal, basta um único touro para cobrir 25 vacas (ou mais). Por esse motivo, quando o touro apresenta baixa fertilidade e continua no rebanho, os prejuízos são catastróficos, pois ele é responsável pela metade do material genético das crias, o que não acontece com a vaca, que gera apenas um bezerro por ano. Daí a extrema necessidade de se avaliar o potencial reprodutivo do touro antes da monta ou da inseminação artificial. Trata-se do exame andrológico, considerado um instrumento de sumo valor para evitar a infertilidade e/ou subfertilidade no rebanho. IntroduçãoFertilidade do rebanho5 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br11 5.1 AVALIAÇÃO DOS TOUROS REPRODUTORES Para avaliação da fertilidade dos touros, o exame andrológico deve ser realizado 60 dias antes de iniciar a estação de monta. Inicialmente é realizado o exame físico, para avaliar condições desfavoráveis à monta, como problemas nos aprumos ou doenças. Também é examinado o aparelho reprodutor para identificar possíveis anomalias nos órgãos genitais internos (próstata e canal deferente) e externos (escroto e pênis). Da mesma forma, são avaliadas as características físicas e morfológicas do sêmen (motilidade, vigor, defeitos, concentração e percentagem de vivos/ mortos). Sem falar da avaliação da libido (vontade de procurar a fêmea para a monta). Fora a capacidade de monta (um único touro consegue cobrir entre 25 e 40 vacas), que é determinada por idade, estado sanitário, fertilidade e tamanho do touro. 5.2 AVALIAÇÃO DAS VACAS AO PARTO A condição corporal das vacas ao parto e o seu desempenho reprodutivo após o parto estão interligados. Quando em condições corporais propícias, as vacas que acabaram de parir retornam ao cio mais cedo, com índices de concepção elevados. Ao monitorar as condições corporais da vaca, no terço final de gestação, é possível reajustar os seus níveis nutricionais, caso necessário, para que ela esteja com saúde e vigor no momento do parto. A melhor época para a avaliação da condição corporal das vacas ocorre, na desmama, geralmente, no início da estiagem (entre abril e maio). Dessa forma, se as vacas prenhas estiverem excessivamente magras, elas deverão ser suplementadas para alcançarem boas condições corporais ao parto. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br12 O manejo sanitário do gado de corte garante o sucesso da produção. Por meio dele, mantém-se a sanidade do rebanho ao afastar as doenças que podem comprometer a produtividade dos animais. Geralmente, isso é feito seguindo um calendário de vacinações, ou mesmo realizando um controle de ecto e endoparasitas. Tudo com base no estado sanitário do rebanho e nas endemias da região. Algumas vacinas são aplicadas em todos os animais do rebanho, enquanto outras são aplicadas apenas em determinadas categorias de animais (sexo e idade). A vacina contra a febre aftosa, por exemplo, é uma das mais importantes, pois a doença impacta negativamente na exportação da carne bovina. Já a vacina contra raiva em bovinos é recomendada para regiões de maior ocorrência da doença e deve ser realizada anualmente. No caso da tuberculose, a doença é controlada por meio do PNCEBT - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose, que orienta os pecuaristas sobre o controle e a prevenção da enfermidade. O controle é realizado com uso de tuberculina PPD no pescoço do bovino. Se o animal for reagente, ele é isolado e posteriormente sacrificado. Vale destacar que a vacina contra tuberculose bovina não é tão eficiente. IntroduçãoManejo sanitário do gado de corte6 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br13 Além da febre aftosa, da raiva e da tuberculose, existem doenças da reprodução, de origem bacteriana, virótica ou parasitária, que causam sérios prejuízos ao pecuarista de corte. Além de impactarem negativamente na fecundação, essas enfermidades geram bezerros abaixo do peso médio e, em casos mais graves, provocam abortos. IntroduçãoDoenças da reprodução7 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br14 7.1 BRUCELOSE A brucelose é causada pela bactéria Brucela abortus, que provoca abortos, retenção de placenta e infertilidade. Para controlar a doença no rebanho, as fêmeas com três a oito meses de idade devem receber uma vacina em dose única. Cada fêmea vacinada deve apresentar a marcação “V” com o último digito do ano da vacinação. 7.2 TRICOMONOSE GENITAL BOVINA A tricomonose genital bovina é causada por um parasita. Este contamina o touro, que pode infectar as vacas. Os principais sintomas são abortos, repetição de cios e infecções após a monta. Como o touro é a principal fonte de transmissão, ele deve passar por tratamento o mais rápido possível. 7.3 A IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e a BVD (diarreia viral bovina) são causadas por vírus e transmitidas pelas fezes, por secreções, por fetos abortados, bem como via placentária e durante o coito. Os bovinos devem ser vacinados, aos três meses de idade, com reforço após 30 dias. A vacinação deve ser realizada anualmente. 7.4 CAMPILOBACTERIOSE A campilobacteriose é causada por uma bactéria, que provoca morte embrionária e infertilidade temporária. O touro contamina as vacas durante a monta, sendo, portanto, o principal transmissor. Todos os animais contaminados devem ser descartados, pois não há vacina nem tratamento para essa doença. IBR (RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA) E BVD (DIARREIA VIRAL BOVINA) http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br15 Além de uma dieta equilibrada, com os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento e ao do feto, as vacas prenhas devem ter acesso à água farta, limpa e fresca. Sem falar que devem ser mantidas em áreas sombreadas e tranquilas para evitar que se estressem. Caso contrário, podem abortar, gerar bezerros deformados ou com peso abaixo da média, além de outros problemas (reabsorção embrionária). Outros fatores podem interromper a gestação das vacas, inclusive infecções causadas por bactérias, vírus ou protozoários. Como exemplos de infecções bacterianas, temos a brucelose e a leptospirose. Já as viróticas podem ser representadas pelas doenças IBR ou BVD. Fora asinfecções causadas por protozoários, como a tricomonose. Todas podem ter origem na gestação ou na estação de monta. Daí a extrema urgência de se realizar um manejo sanitário eficiente com programas de biosseguridade bem estruturados. IntroduçãoManejo sanitário de vacas prenhas8 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br16 Assim que nascem, os bezerros devem receber o colostro nas primeiras oito horas de vida. Fonte de vitaminas, minerais, proteínas e imunoglobulinas (anticorpos), esse poderoso alimento proporciona aos bezerros saúde e vigor, além de torná-los imunes a uma série de doenças. Outra prática sanitária importante no manejo de bezerros é a cura do umbigo. No processo, ele deve ser cortado em torno de 4 cm e submerso em solução de iodo a 10% por dois minutos. Caso contrário, podem surgir infecções e bicheiras. O botulismo também pode comprometer a sanidade dos bezerros. Ele é causado pela ingestão de neurotoxinas liberadas pela bactéria Clostridium botulinum. Trata-se de uma intoxicação, que provoca paralisia dos membros posteriores e, em casos mais graves, resulta na morte dos animais. Por esses motivos, anualmente, é indispensável vacinar os bezerros, aos quatro meses de idade, com reforço após 40 dias. Além do botulismo, os bezerros devem ser vacinados contra paratifo aos 15 a 20 dias de idade. Já contra carbúnculo sintomático, a vacinação deve ser feita em bezerros com quatro a seis meses de vida, com posterior reforço. Caso contrário, o pecuarista terá grandes prejuízos com o aumento da mortalidade dos bezerros. IntroduçãoManejo sanitário de bezerros9 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br17 As vacinas protegem o rebanho de corte contra doenças causadas por bactérias e vírus. Trata-se de uma prática indispensável à manutenção da sanidade dos animais. Segundo o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, são três as vacinas obrigatórias a serem ministradas no gado: contra febre aftosa, contra brucelose e contra raiva. Elas devem ser aplicadas por profissionais qualificados seguindo cuidados específicos. IntroduçãoVacinação do gado de corte10 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br18 10.1 PRINCIPAIS CUIDADOS COM AS VACINAS Um dos principais cuidados com as vacinas refere-se à sua correta conservação para garantir uma imunização do rebanho eficiente. Para isso, a vacina deve ser refrigerada (não congelada) entre 2°C e 8 °C. Ela deve ser transportada, em caixa de isopor com gelo, e protegida do sol. Além disso, devem ser observados a data de fabricação e o prazo de validade da vacina. Fora que o responsável pela vacinação deve seguir criteriosamente a via de aplicação e a dosagem recomendadas. 10.2 VACINAS MAIS IMPORTANTES Cabe ao médico veterinário e/ou órgão de defesa agropecuária orientar o pecuarista quanto à vacinação do rebanho de corte, em especial quanto ao calendário de vacinação e à categoria de animal a ser vacinado. As vacinas mais importantes são as seguintes: 10.2.1. Febre aftosa A vacina contra febre aftosa (zoonose) protege o rebanho contra uma infecção causada por sete espécies de vírus. Como sintomas, podem surgir febre, além de vesículas na boca e nos pés dos bovinos com fendas nos cascos. Em casos mais graves, a doença pode levar o animal à morte. 10.2.2. Raiva A vacina contra raiva (zoonose) protege o bovino contra o ataque do vírus causador da doença, que pode levar o animal à morte, além de contaminar os seres humanos. Seu controle deve ser rigoroso, pois o homem e outros animais também estão em risco. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br19 10.2.3. Brucelose A vacina contra brucelose (zoonose) protege o bovino contra do ataque da bactéria Brucella sp..Quando contaminado, o animal pode apresentar problemas de ordem reprodutiva. Como pode contaminar os seres humanos, a vacinação deve ser realizada com o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), como óculos, máscara e luvas. Além disso, como em todas as vacinas, o descarte das agulhas deve ser adequado. 10.2.4. Botulismo A vacina contra botulismo protege o bovino contra a intoxicação causada pelas neurotoxinas liberadas pela bactéria Clostridium botulinum, que pode causar paralisia dos membros posteriores e, em casos mais graves, a morte do animal. 10.2.5. Leptospirose A vacina contra leptospirose protege o bovino contra o ataque da bactéria Leptospira sp., que pode provocar abortos, infertilidade e, em casos mais graves, a morte do animal. Como é uma zoonose, pode infectar seres humanos. Portanto, todos os cuidados de segurança devem ser tomados na vacinação (uso de EPI). 10.2.6. Carbúnculo sintomático A vacina contra carbúnculo sintomático protege o bovino contra o ataque da bactéria Clostridium sp.. Esse microrganismo também pode causar tétano, gangrena gasosa, enterotoxemia, além de morte súbita. Por esses motivos, as melhores vacinas a serem ministradas devem ser as polivalentes. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br20 10.2.7. IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina) A vacina contra IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina) protege o bovino contra a infecção virótica, que provoca rinotraqueíte, diarreia, aborto, morte embrionária, infertilidade e, em casos mais graves, a morte. A carrapatose impacta no desempenho produtivo do rebanho, devido ao grande desconforto causado pela infestação dos carrapatos. Sem falar que esses ectoparasitas são transmissores de doenças, como a tristeza parasitária bovina, causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e pela riquétsia Anaplasma marginale. IntroduçãoControle de carrapatos e demais ectoparasitas11 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br21 Para um controle eficiente dos carrapatos (Boophilus microplus), o pecuarista deve submeter o rebanho a banhos carrapaticidas por aspersão ou pulverização, preferencialmente, no início da estação das águas. O procedimento deve ser repetido, 3 vezes (ou mais), a cada 21 dias, período do ciclo reprodutivo das fêmeas adultas, que realizam ovoposição (teleóginas). O objetivo da repetição dos banhos é impedir o desenvolvimento das teleóginas por 120 dias. Quando o carrapaticida apresenta maior tempo residual, os banhos podem ocorrer em intervalos maiores (35 dias). Entretanto, eles devem ser realizados de forma a não deixar que essas fêmeas ovopositoras se desenvolvam. Outros ectoparasitas infestam os bovinos para sugar o seu sangue. São eles a mosca do chifre (Haematobia irritans) e o berne (Dermatobia hominis), ambos são bastante comuns na pecuária de corte, assim como os carrapatos. Seu controle estratégico também é realizado com banhos de aspersão ou pour on (pulverização) com repelentes químicos. Alguns pecuaristas fazem o controle biológico da mosca dos chifres, com o uso do besouro Digitonthophagus gazela, conhecido popularmente como rola- bosta-africano. Ao serem introduzidos no rebanho, esses bezouros impedem a formação de focos das larvas da mosca. De que forma? Destruindo os bolos fecais, onde as moscas normalmente ovopositam. http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br22 Além do controle dos ectoparasitas (parasitas externos=carrapatos), o pecuarista deve proceder ao controle dos endoparasitas (parasitas internos=vermes). O controle de verminoses mantém a sanidade e a produtividade do rebanho. Caso contrário, os vermes debilitam os bovinos a tal ponto que podem afetar o seu desenvolvimento saudável e, em casos mais graves, podem levar os animais à morte. IntroduçãoControle de verminoses (endoparasitas)12 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ(31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br23 Para melhores resultados, o controle deve ser realizado na época da seca. Mas é preciso paciência, pois os efeitos ocorrem somente a médio e longo prazos. Os vermes contaminam vários órgãos dos bovinos. Para sobreviverem, eles absorvem os nutrientes indispensáveis à boa saúde dos animais. Como consequência, os bovinos se tornam debilitados e passam a perder peso rapidamente. Esses animais magros são sinônimo de prejuízos aos pecuaristas. Para exterminar os vermes, são utilizados vermífugos de amplo espectro, pois agem efetivamente na maior parte dos endoparasitas. Esses produtos também devem apresentar princípios ativos e ser de longa duração. Normalmente, esse controle ocorre em quatro etapas: 1ª aplicação (início da seca): elimina vermes que infestaram os bovinos no período das chuvas; 2ª aplicação (metade da seca): elimina vermes que sobreviveram à aplicação realizada anteriormente; 3ª aplicação (fim da seca): previne a contaminação dos bovinos no período das chuvas; 4ª aplicação (período das chuvas): previne uma possível proliferação das larvas (alguns pecuaristas não realizam essa etapa). ....... ....... ....... ....... http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br24 http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ https://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte?utm_source=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista&utm_medium=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista&utm_campaign=2020-11-manejo-reprodutivo-e-sanit%C3%A1rio-do-gado-de-corte-guia-essencial-do-pecuarista (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br25 Fontes: https://www.allnova.com.br https://www.embrapa.br https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br http://www.inseminacaoartificial.com.br http://www.uece.br https://acrimat.org.br https://www.cpt.com.br https://www.portalagropecuario.com.br https://www.tecnologiaetreinamento.com.br https://rehagro.com.br http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ (31) 9.8799-0134 31 3899 - 7000 CP Cursos cpt.com.br26 Centro de Produções Técnicas e Editora Ltda. Rua Doutor João Alfredo, 130 Bairro Ramos, Caixa Postal 1 36.570-254 - Viçosa - MG Tel.: (31) 3899-7000 www.cpt.com.br vendas@cpt.com.br Todos os direitos reservados Este exemplar é um BRINDE É PROIBIDA A VENDA DESTA OBRA http://abre.ai/8KZ http://abre.ai/8KZ
Compartilhar