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SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................. 04
2. Manejo reprodutivo ................................................................................................. 06
3. Início da estação de monta .................................................................................... 07
 3.1. Duração da estação de monta .................................................................. 08
4. Inseminação artificial .............................................................................................. 08
5. Fertilidade do rebanho ........................................................................................... 10
 5.1. Avaliação dos touros reprodutores ......................................................... 11
 5.2. Avaliação das vacas ao parto .................................................................... 11
6. Manejo sanitário do gado de corte ....................................................................... 12
7. Doenças da reprodução ......................................................................................... 13
 7.1. Brucelose ..................................................................................................... 14
 7.2. Tricomonose genital bovina ..................................................................... 14
 7.3. IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina) .. 14
 7.4. Campilobacteriose ..................................................................................... 14
8. Manejo sanitário de vacas prenhas ...................................................................... 15
9. Manejo sanitário de bezerros................................................................................. 16
10. Vacinação do gado de corte ............................................................................... 17
 10.1. Principais cuidados com as vacinas ...................................................... 18
 10.2. Vacinas mais importantes ....................................................................... 18
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SUMÁRIO
 10.2.1. Febre aftosa ........................................................................................ 18
 10.2.2. Raiva ..................................................................................................... 18
 10.2.3. Brucelose ............................................................................................ 19
 10.2.4. Botulismo ............................................................................................ 19
 10.2.5. Leptospirose ...................................................................................... 19
 10.2.6. Carbúnculo sintomático .................................................................. 19
 10.2.7. IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD
 (diarreia viral bovina) ........................................................................ 20
11. Controle de carrapatos e demais ectoparasitas .............................................. 20
12. Controle de verminoses (endoparasitas) ......................................................... 22
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Os manejos reprodutivo e sanitário são de suma importância para o 
sucesso da pecuária de corte. Ambos melhoram o desempenho reprodutivo 
e produtivo do rebanho de corte, o que resulta em alta rentabilidade ao 
pecuarista. Entretanto, torna-se essencial realizar uma boa gestão pecuária 
com estratégias bem planejadas para que os melhores resultados sejam 
alcançados.
IntroduçãoIntrodução1
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No manejo reprodutivo, devem ser selecionados reprodutores e matrizes 
com elevado potencial de reprodução antes da estação de monta ou da 
inseminação artificial. 
As técnicas e tecnologias utilizadas no manejo reprodutivo devem ser 
eficientes e apresentar um ótimo custo-benefício ao produtor. A inseminação 
artificial, por exemplo, pode gerar um retorno de quase 20% do capital 
investido, além do ganho genético e da redução dos intervalos entre partos.
Já no manejo sanitário é impreterível concentrar toda a atenção nos índices 
zootécnicos do rebanho, com avaliação criteriosa dos dados coletados em 
episódios anteriores, para que medidas mais acertadas sejam tomadas. Caso 
contrário, as doenças serão reincidentes e causarão ainda mais prejuízos 
ao pecuarista, como queda na produção, demora no ganho de peso e, em 
casos mais graves, a morte dos animais.
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Assim como em qualquer classe animal, na reprodução de bovinos, apenas os 
espermatozoides com maior vigor conseguem alcançar o óvulo. Após a monta, 
são 12 longas horas até que o óvulo seja fecundado. Liberado na ovulação, 
ele segue pela tuba uterina, onde é interceptado pelos espermatozoides, mas 
apenas um deles consegue fecundá-lo. O zigoto formado na fecundação se 
aloja no útero, onde se desenvolve até o momento do parto. 
IntroduçãoManejo reprodutivo2
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Já na inseminação artificial, o sêmen do touro é introduzido, na vulva da 
vaca, com o auxílio de um aplicador. Diferentemente da monta natural, o 
sêmen não se deposita na entrada da cérvix. Ao invés disso, ele avança ao 
longo da cérvix para ser depositado no corpo do útero (entrada do útero). O 
processo ocorre, artificialmente, com a ajuda de um profissional qualificado, 
o que otimiza o processo de fecundação.
Na monta natural, a maior parte dos espermatozoides sucumbe ao longo 
do caminho que se estende da entrada na cérvix até a entrada do útero. 
Enquanto na inseminação artificial o percentual de espermatozoides contidos 
na dose de sêmen permanece o mesmo, o que aumenta as chances de 
fecundação. Por isso, não há problema em se diluir o sêmen, já que o índice 
de sobrevivência é elevado na IA.
Com os avanços na pecuária de corte, o manejo reprodutivo do gado sofreu 
algumas mudanças. Hoje, a estação de monta é programada para dezembro, 
mês com maiores ocorrências de chuva, para que touros e matrizes tenham 
acesso a pasto de qualidade nutricional. Isso melhora as condições corporais 
do rebanho e maximiza o seu desempenho reprodutivo.
IntroduçãoInício da estaçãode monta3
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3.1 DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA
A duração da estação de monta para vacas adultas vai de 60 a 90 dias. 
No caso de novilhas, ele se limita a 45 dias, com antecipação de 30 dias, 
no início e no fim. Dessa forma, como as novilhas estão em crescimento e 
lactação, haverá tempo o bastante para se recuperarem para o segundo 
período de monta. Normalmente, os nascimentos se concentram no período 
seco do ano, propício aos bezerros. 
No Brasil, a inseminação artificial experimentalteve início nos anos 40, mas 
se tornou uma prática efetiva em algumas fazendas pecuárias nos anos 
50. Já as centrais de inseminação com tecnologia avançada tiveram início 
nos anos 60 devido ao aumento significativo do rebanho de corte em todo 
território nacional. 
IntroduçãoInseminação artif icial4
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Para realizar a inseminação artificial, primeiramente, deve-se observar a vaca 
para identificar o início do cio. Geralmente, são realizadas duas observações 
por dia, sendo uma pela manhã e outra à tarde. Quando afirmativo, o sêmen 
de um touro selecionado é introduzido, com o auxílio de um aplicador, na 
vulva da vaca, para que ocorra a fecundação.
Vacas com superovulação são inseminadas mais vezes, pois apresentam 
mais de uma ovulação em momentos distintos. Normalmente, a inseminação 
é realizada duas vezes, em tempo fixo, com intervalos de 10 horas. A primeira 
é realizada 48 horas após a primeira aplicação de prostaglandina. Com isso, 
é possível inseminar eficientemente vacas com ovulações sem sincronia.
Quando a inseminação artificial é realizada de forma adequada, até mesmo 
em casos de superovulação, nascem bezerros e bezerras melhorados com 
custos relativamente baixos. Na verdade, a IA é uma técnica avançada, que 
proporciona o melhoramento genético do rebanho.
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A fertilidade dos touros contribui amplamente com o desempenho reprodutivo 
do rebanho. Afinal, basta um único touro para cobrir 25 vacas (ou mais).
Por esse motivo, quando o touro apresenta baixa fertilidade e continua no 
rebanho, os prejuízos são catastróficos, pois ele é responsável pela metade 
do material genético das crias, o que não acontece com a vaca, que gera 
apenas um bezerro por ano. 
Daí a extrema necessidade de se avaliar o potencial reprodutivo do touro 
antes da monta ou da inseminação artificial. Trata-se do exame andrológico, 
considerado um instrumento de sumo valor para evitar a infertilidade e/ou 
subfertilidade no rebanho. 
IntroduçãoFertilidade do rebanho5
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5.1 AVALIAÇÃO DOS TOUROS REPRODUTORES
Para avaliação da fertilidade dos touros, o exame andrológico deve ser 
realizado 60 dias antes de iniciar a estação de monta. Inicialmente é realizado o 
exame físico, para avaliar condições desfavoráveis à monta, como problemas 
nos aprumos ou doenças. Também é examinado o aparelho reprodutor para 
identificar possíveis anomalias nos órgãos genitais internos (próstata e canal 
deferente) e externos (escroto e pênis). 
Da mesma forma, são avaliadas as características físicas e morfológicas do 
sêmen (motilidade, vigor, defeitos, concentração e percentagem de vivos/
mortos). Sem falar da avaliação da libido (vontade de procurar a fêmea para 
a monta). Fora a capacidade de monta (um único touro consegue cobrir entre 
25 e 40 vacas), que é determinada por idade, estado sanitário, fertilidade e 
tamanho do touro.
5.2 AVALIAÇÃO DAS VACAS AO PARTO
A condição corporal das vacas ao parto e o seu desempenho reprodutivo 
após o parto estão interligados. Quando em condições corporais propícias, 
as vacas que acabaram de parir retornam ao cio mais cedo, com índices 
de concepção elevados. Ao monitorar as condições corporais da vaca, no 
terço final de gestação, é possível reajustar os seus níveis nutricionais, caso 
necessário, para que ela esteja com saúde e vigor no momento do parto.
A melhor época para a avaliação da condição corporal das vacas ocorre, 
na desmama, geralmente, no início da estiagem (entre abril e maio). Dessa 
forma, se as vacas prenhas estiverem excessivamente magras, elas deverão 
ser suplementadas para alcançarem boas condições corporais ao parto.
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O manejo sanitário do gado de corte garante o sucesso da produção. Por 
meio dele, mantém-se a sanidade do rebanho ao afastar as doenças que 
podem comprometer a produtividade dos animais. Geralmente, isso é feito 
seguindo um calendário de vacinações, ou mesmo realizando um controle 
de ecto e endoparasitas. Tudo com base no estado sanitário do rebanho e 
nas endemias da região. 
Algumas vacinas são aplicadas em todos os animais do rebanho, enquanto 
outras são aplicadas apenas em determinadas categorias de animais (sexo 
e idade). A vacina contra a febre aftosa, por exemplo, é uma das mais 
importantes, pois a doença impacta negativamente na exportação da carne 
bovina. Já a vacina contra raiva em bovinos é recomendada para regiões de 
maior ocorrência da doença e deve ser realizada anualmente.
No caso da tuberculose, a doença é controlada por meio do PNCEBT - 
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose, 
que orienta os pecuaristas sobre o controle e a prevenção da enfermidade. O 
controle é realizado com uso de tuberculina PPD no pescoço do bovino. Se o 
animal for reagente, ele é isolado e posteriormente sacrificado. Vale destacar 
que a vacina contra tuberculose bovina não é tão eficiente.
IntroduçãoManejo sanitário do gado de corte6
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Além da febre aftosa, da raiva e da tuberculose, existem doenças da 
reprodução, de origem bacteriana, virótica ou parasitária, que causam sérios 
prejuízos ao pecuarista de corte. Além de impactarem negativamente na 
fecundação, essas enfermidades geram bezerros abaixo do peso médio e, 
em casos mais graves, provocam abortos. 
IntroduçãoDoenças da reprodução7
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7.1 BRUCELOSE 
A brucelose é causada pela bactéria Brucela abortus, que provoca abortos, 
retenção de placenta e infertilidade. Para controlar a doença no rebanho, as 
fêmeas com três a oito meses de idade devem receber uma vacina em dose 
única. Cada fêmea vacinada deve apresentar a marcação “V” com o último 
digito do ano da vacinação.
7.2 TRICOMONOSE GENITAL BOVINA
A tricomonose genital bovina é causada por um parasita. Este contamina 
o touro, que pode infectar as vacas. Os principais sintomas são abortos, 
repetição de cios e infecções após a monta. Como o touro é a principal fonte 
de transmissão, ele deve passar por tratamento o mais rápido possível. 
7.3 
A IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e a BVD (diarreia viral bovina) são 
causadas por vírus e transmitidas pelas fezes, por secreções, por fetos 
abortados, bem como via placentária e durante o coito. Os bovinos devem ser 
vacinados, aos três meses de idade, com reforço após 30 dias. A vacinação 
deve ser realizada anualmente.
7.4 CAMPILOBACTERIOSE 
A campilobacteriose é causada por uma bactéria, que provoca morte 
embrionária e infertilidade temporária. O touro contamina as vacas durante 
a monta, sendo, portanto, o principal transmissor. Todos os animais 
contaminados devem ser descartados, pois não há vacina nem tratamento 
para essa doença.
IBR (RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA)
E BVD (DIARREIA VIRAL BOVINA) 
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Além de uma dieta equilibrada, com os nutrientes essenciais ao seu 
desenvolvimento e ao do feto, as vacas prenhas devem ter acesso à água 
farta, limpa e fresca. Sem falar que devem ser mantidas em áreas sombreadas 
e tranquilas para evitar que se estressem. Caso contrário, podem abortar, 
gerar bezerros deformados ou com peso abaixo da média, além de outros 
problemas (reabsorção embrionária).
Outros fatores podem interromper a gestação das vacas, inclusive infecções 
causadas por bactérias, vírus ou protozoários. Como exemplos de infecções 
bacterianas, temos a brucelose e a leptospirose. Já as viróticas podem ser 
representadas pelas doenças IBR ou BVD. Fora asinfecções causadas por 
protozoários, como a tricomonose. Todas podem ter origem na gestação ou 
na estação de monta. Daí a extrema urgência de se realizar um manejo 
sanitário eficiente com programas de biosseguridade bem estruturados. 
IntroduçãoManejo sanitário de vacas prenhas8
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Assim que nascem, os bezerros devem receber o colostro nas primeiras oito 
horas de vida. Fonte de vitaminas, minerais, proteínas e imunoglobulinas 
(anticorpos), esse poderoso alimento proporciona aos bezerros saúde e vigor, 
além de torná-los imunes a uma série de doenças. Outra prática sanitária 
importante no manejo de bezerros é a cura do umbigo. No processo, ele 
deve ser cortado em torno de 4 cm e submerso em solução de iodo a 10% 
por dois minutos. Caso contrário, podem surgir infecções e bicheiras. 
O botulismo também pode comprometer a sanidade dos bezerros. Ele é 
causado pela ingestão de neurotoxinas liberadas pela bactéria Clostridium 
botulinum. Trata-se de uma intoxicação, que provoca paralisia dos membros 
posteriores e, em casos mais graves, resulta na morte dos animais. Por esses 
motivos, anualmente, é indispensável vacinar os bezerros, aos quatro meses 
de idade, com reforço após 40 dias. 
Além do botulismo, os bezerros devem ser vacinados contra paratifo aos 15 a 
20 dias de idade. Já contra carbúnculo sintomático, a vacinação deve ser feita 
em bezerros com quatro a seis meses de vida, com posterior reforço. Caso 
contrário, o pecuarista terá grandes prejuízos com o aumento da mortalidade 
dos bezerros.
IntroduçãoManejo sanitário de bezerros9
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As vacinas protegem o rebanho de corte contra doenças causadas por 
bactérias e vírus. Trata-se de uma prática indispensável à manutenção da 
sanidade dos animais. Segundo o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento, são três as vacinas obrigatórias a serem ministradas no 
gado: contra febre aftosa, contra brucelose e contra raiva. Elas devem ser 
aplicadas por profissionais qualificados seguindo cuidados específicos.
IntroduçãoVacinação do gado de corte10
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10.1 PRINCIPAIS CUIDADOS COM AS VACINAS 
Um dos principais cuidados com as vacinas refere-se à sua correta 
conservação para garantir uma imunização do rebanho eficiente. Para isso, 
a vacina deve ser refrigerada (não congelada) entre 2°C e 8 °C. Ela deve ser 
transportada, em caixa de isopor com gelo, e protegida do sol. 
Além disso, devem ser observados a data de fabricação e o prazo de validade 
da vacina. Fora que o responsável pela vacinação deve seguir criteriosamente 
a via de aplicação e a dosagem recomendadas.
10.2 VACINAS MAIS IMPORTANTES 
Cabe ao médico veterinário e/ou órgão de defesa agropecuária orientar o 
pecuarista quanto à vacinação do rebanho de corte, em especial quanto ao 
calendário de vacinação e à categoria de animal a ser vacinado. As vacinas 
mais importantes são as seguintes:
10.2.1. Febre aftosa
A vacina contra febre aftosa (zoonose) protege o rebanho contra uma infecção 
causada por sete espécies de vírus. Como sintomas, podem surgir febre, 
além de vesículas na boca e nos pés dos bovinos com fendas nos cascos. 
Em casos mais graves, a doença pode levar o animal à morte.
10.2.2. Raiva
A vacina contra raiva (zoonose) protege o bovino contra o ataque do vírus 
causador da doença, que pode levar o animal à morte, além de contaminar 
os seres humanos. Seu controle deve ser rigoroso, pois o homem e outros 
animais também estão em risco.
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10.2.3. Brucelose
A vacina contra brucelose (zoonose) protege o bovino contra do ataque 
da bactéria Brucella sp..Quando contaminado, o animal pode apresentar 
problemas de ordem reprodutiva. Como pode contaminar os seres humanos, 
a vacinação deve ser realizada com o uso de EPI (Equipamento de Proteção 
Individual), como óculos, máscara e luvas. Além disso, como em todas as 
vacinas, o descarte das agulhas deve ser adequado.
10.2.4. Botulismo
A vacina contra botulismo protege o bovino contra a intoxicação causada 
pelas neurotoxinas liberadas pela bactéria Clostridium botulinum, que pode 
causar paralisia dos membros posteriores e, em casos mais graves, a morte 
do animal. 
10.2.5. Leptospirose
A vacina contra leptospirose protege o bovino contra o ataque da bactéria 
Leptospira sp., que pode provocar abortos, infertilidade e, em casos mais 
graves, a morte do animal. Como é uma zoonose, pode infectar seres 
humanos. Portanto, todos os cuidados de segurança devem ser tomados na 
vacinação (uso de EPI).
10.2.6. Carbúnculo sintomático
A vacina contra carbúnculo sintomático protege o bovino contra o ataque da 
bactéria Clostridium sp.. Esse microrganismo também pode causar tétano, 
gangrena gasosa, enterotoxemia, além de morte súbita. Por esses motivos, 
as melhores vacinas a serem ministradas devem ser as polivalentes. 
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10.2.7. IBR (rinotraqueíte infecciosa
 bovina) e BVD (diarreia viral bovina) 
A vacina contra IBR (rinotraqueíte infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral 
bovina) protege o bovino contra a infecção virótica, que provoca rinotraqueíte, 
diarreia, aborto, morte embrionária, infertilidade e, em casos mais graves, a 
morte.
A carrapatose impacta no desempenho produtivo do rebanho, devido ao 
grande desconforto causado pela infestação dos carrapatos. Sem falar que 
esses ectoparasitas são transmissores de doenças, como a tristeza parasitária 
bovina, causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e pela 
riquétsia Anaplasma marginale. 
IntroduçãoControle de carrapatos e demais ectoparasitas11
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Para um controle eficiente dos carrapatos (Boophilus microplus), o 
pecuarista deve submeter o rebanho a banhos carrapaticidas por aspersão 
ou pulverização, preferencialmente, no início da estação das águas. O 
procedimento deve ser repetido, 3 vezes (ou mais), a cada 21 dias, período do 
ciclo reprodutivo das fêmeas adultas, que realizam ovoposição (teleóginas). 
O objetivo da repetição dos banhos é impedir o desenvolvimento das teleóginas 
por 120 dias. Quando o carrapaticida apresenta maior tempo residual, os 
banhos podem ocorrer em intervalos maiores (35 dias). Entretanto, eles 
devem ser realizados de forma a não deixar que essas fêmeas ovopositoras 
se desenvolvam.
Outros ectoparasitas infestam os bovinos para sugar o seu sangue. São eles 
a mosca do chifre (Haematobia irritans) e o berne (Dermatobia hominis), 
ambos são bastante comuns na pecuária de corte, assim como os carrapatos. 
Seu controle estratégico também é realizado com banhos de aspersão ou 
pour on (pulverização) com repelentes químicos.
Alguns pecuaristas fazem o controle biológico da mosca dos chifres, com o 
uso do besouro Digitonthophagus gazela, conhecido popularmente como rola-
bosta-africano. Ao serem introduzidos no rebanho, esses bezouros impedem 
a formação de focos das larvas da mosca. De que forma? Destruindo os 
bolos fecais, onde as moscas normalmente ovopositam.
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Além do controle dos ectoparasitas (parasitas externos=carrapatos), 
o pecuarista deve proceder ao controle dos endoparasitas (parasitas 
internos=vermes). O controle de verminoses mantém a sanidade e a 
produtividade do rebanho. Caso contrário, os vermes debilitam os bovinos 
a tal ponto que podem afetar o seu desenvolvimento saudável e, em casos 
mais graves, podem levar os animais à morte. 
IntroduçãoControle de verminoses (endoparasitas)12
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Para melhores resultados, o controle deve ser realizado na época da 
seca. Mas é preciso paciência, pois os efeitos ocorrem somente a médio 
e longo prazos. Os vermes contaminam vários órgãos dos bovinos. Para 
sobreviverem, eles absorvem os nutrientes indispensáveis à boa saúde dos 
animais. Como consequência, os bovinos se tornam debilitados e passam a 
perder peso rapidamente. Esses animais magros são sinônimo de prejuízos 
aos pecuaristas. 
Para exterminar os vermes, são utilizados vermífugos de amplo espectro, 
pois agem efetivamente na maior parte dos endoparasitas. Esses produtos 
também devem apresentar princípios ativos e ser de longa duração. 
Normalmente, esse controle ocorre em quatro etapas: 
1ª aplicação (início da seca): elimina vermes que infestaram os 
bovinos no período das chuvas;
2ª aplicação (metade da seca): elimina vermes que sobreviveram 
à aplicação realizada anteriormente; 
3ª aplicação (fim da seca): previne a contaminação dos bovinos no 
período das chuvas;
4ª aplicação (período das chuvas): previne uma possível 
proliferação das larvas (alguns pecuaristas não realizam essa etapa).
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http://www.uece.br
https://acrimat.org.br
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