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Contextualizada de responsabilidade Socioambiental

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
ALUNO (A): 
MATRÍCULA: 
CURSO: Farmácia
POLO: Castanhal/Pa
A responsabilidade socioambiental contribui para a redução do impacto negativo no meio ambiente. Por meio de práticas sustentáveis, as empresas podem reduzir a poluição, a geração de resíduos e a emissão de gases de efeito estufa, além de preservar os recursos naturais e ecossistemas locais. Isso pode levar a um ambiente mais saudável para as comunidades locais e reduzir os riscos de impactos negativos na saúde das pessoas e animais.
Outro aspecto importante da responsabilidade socioambiental é a promoção da igualdade e inclusão social. Empresas que consideram a diversidade e o acesso equitativo às oportunidades de emprego, educação e desenvolvimento econômico podem ajudar a reduzir desigualdades e injustiças sociais. Além disso, a responsabilidade socioambiental também envolve a garantia de direitos humanos básicos e o respeito pela dignidade humana.
Conforme a sociedade e os consumidores se tornam cada vez mais conscientes em relação à sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, as empresas que não adotam práticas responsáveis podem sofrer consequências negativas em termos de sua reputação e receita. Por outro lado, empresas que assumem a liderança em práticas sustentáveis e responsáveis podem colher benefícios duradouros e positivos para sua própria reputação, bem como para o meio ambiente e a sociedade em geral.
A seguir algumas práticas de responsabilidade socioambiental inserem: 
- Certificações socioambientais, que atestam a responsabilidade das empresas em relação às práticas sustentáveis
- Engajamento em fóruns de discussão e colaboração com outras empresas, organizações e governos para discutir políticas e práticas
- Inclusão de métricas e indicadores de desempenho socioambiental nos relatórios da empresa
- Inovação em produtos e processos para reduzir impactos socioambientais
- Apoio a projetos sociais e ambientais em comunidades locais e em regiões afetadas pelas atividades da empresa
- Estímulo à educação e ao envolvimento dos colaboradores em iniciativas de responsabilidade socioambiental.
- Implementação de programas de gestão ambiental e de energia que visam reduzir o consumo de recursos naturais e diminuir as emissões de gases de efeito estufa.
- Uso de materiais e processos produtivos sustentáveis, que minimizam os impactos ambientais ao longo do ciclo de vida do produto.
- Promoção da diversidade e inclusão nos processos de recrutamento, seleção e treinamento de colaboradores, visando a equidade e justiça social.
- Realização de ações de conscientização e engajamento da comunidade em questões socioambientais, incluindo campanhas de reciclagem, plantio de árvores e coleta de lixo em espaços públicos.
- Parcerias com instituições de ensino e pesquisa para a formação de especialistas em questões socioambientais e para a realização de estudos e projetos científicos.
A) O Protocolo de Quioto estabelece um sistema de comércio de créditos de carbono, que permite que os países que ultrapassaram suas metas de redução possam vender créditos a outros países que ainda não atingiram suas metas. O Protocolo de Quioto tem como objetivo principal proteger o planeta e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que são responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam todo o planeta. É importante lembrar que nem todos os países do mundo aderiram ao Protocolo, o que torna mais difícil a sua implementação e cumprimento das metas estabelecidas. 
O Protocolo foi adotado em 1997 na cidade de Quioto no Japão, como uma extensão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e entrou em vigor em 2005.
O objetivo principal do Protocolo de Quioto é reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) pelos países industrializados, definidos como os países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e países em transição para uma economia de mercado, como a Rússia e alguns países do Leste Europeu. Estes países são os principais responsáveis pelas emissões históricas de GEE, e, portanto, têm uma maior responsabilidade em reduzir suas emissões.
O Protocolo de Quioto foi substituído pelo Acordo de Paris em 2015, que estabeleceu novas metas globais de redução de emissões de GEE, envolvendo todos os países, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura média global em menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Além disso, o Protocolo de Quioto reconhece a responsabilidade histórica dos países industrializados pelos níveis atuais de emissões de gases de efeito estufa e estabelece que esses países devem liderar os esforços na redução de suas emissões. Também prevê o uso de tecnologias limpas e a ajuda financeira aos países em desenvolvimento para que possam avançar em suas metas de redução. No entanto, o Protocolo tem sido criticado por não ser ambicioso o suficiente, já que as metas estabelecidas de redução de emissões foram consideradas pouco ambiciosas por muitos especialistas do meio ambiente.
Para alcançar metas, os países têm algumas opções, como desenvolver fontes de energia renovável, implementar tecnologias limpas, promover mudanças em seus padrões de produção e consumo, entre outras medidas. Caso não cumpram as metas estabelecidas, os países podem receber sanções econômicas e políticas. O Protocolo de Quioto é considerado um marco histórico na luta contra as mudanças climáticas e tem sido utilizado como referência para o desenvolvimento de outros acordos internacionais na área ambiental. No entanto, sua eficácia tem sido criticada por alguns, que apontam a falta de adesão de grandes emissores de gases de efeito estufa, como os Estados Unidos e a China.
Além disso, há também questões relacionadas à distribuição das responsabilidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, já que estes últimos muitas vezes não possuem recursos e tecnologias necessárias para alcançar as metas estabelecidas. Por isso, é necessário um esforço coletivo e uma cooperação internacional para lidar com as mudanças climáticas de forma efetiva. É importante que os países ricos assumam a responsabilidade pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa no passado e no presente, fornecendo recursos e tecnologias para os países em desenvolvimento alcançarem as metas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Isso pode ser feito através de mecanismos financeiros e tecnológicos, como o Fundo Verde para o Clima e a Transferência de Tecnologia. Além disso, é necessário um compromisso político de longo prazo para enfrentar efetivamente as mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.
B) A Eco 92, foi uma Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Rio-92, foi realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992. Ela reuniu líderes de todo o mundo para discutir e abordar questões ambientais e de desenvolvimento sustentável. A conferência resultou na adoção da Declaração do Rio, que delineou princípios para preservar o meio ambiente natural e promover o desenvolvimento sustentável, bem como o plano de ação Agenda 21, que convocou países a desenvolver estratégias e parcerias para alcançar o desenvolvimento sustentável. A conferência foi um marco importante na cooperação ambiental internacional e lançou as bases para futuras iniciativas de desenvolvimento ambiental e sustentável.
Além disso, a Rio-92 também foi responsável pela criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que tem como objetivo estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera e prevenir interferências perigosas no sistema climático.
Outra importante convenção resultante da Rio-92 foi a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), que busca a conservação e uso sustentável da biodiversidade e o compartilhamento justo e equitativo dos benefícios gerados pela utilização dos recursos genéticos.
Desde a Rio-92, foram realizadas outrasconferências e negociações internacionais sobre desenvolvimento sustentável e meio ambiente, incluindo a Rio+20 em 2012 e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21) em 2015. Esses eventos reafirmam a importância do diálogo e da cooperação global para alcançar um futuro mais sustentável e justo para todos.
C) Sobre a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, A Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável é um encontro de líderes mundiais realizado para discutir e tomar decisões sobre questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável global. A primeira cúpula foi realizada em 2012 e a segunda em 2015, quando foi adotada a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que estabelece metas e objetivos comuns a serem alcançados pelos países membros da ONU até 2030. A próxima cúpula está programada para acontecer em 2022. Durante a cúpula, foram discutidos e elaborados documentos oficiais, como a Declaração final intitulada "O futuro que queremos", que reafirmou o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável e reconheceu a necessidade de equilibrar a dimensão social, ambiental e econômica do crescimento. Também foram aprovadas medidas para fortalecer a governança ambiental global, como a criação de um organismo internacional para o desenvolvimento sustentável, a revitalização do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o estabelecimento de um fórum para o desenvolvimento sustentável.
Apesar das críticas, a Rio+20 foi um importante marco no processo de construção de uma agenda global para o desenvolvimento sustentável e incentivou a adoção de ações concretas em vários países e setores. Desde então, várias iniciativas importantes foram lançadas, como o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que estabelece um conjunto de metas abrangentes e ambiciosas para a promoção do desenvolvimento humano e da sustentabilidade ambiental em todo o mundo.
A Rio+20 também destacou a importância da participação da sociedade civil no processo de tomada de decisão e instou os governos a trabalharem em parceria com os cidadãos e com as comunidades locais para alcançar objetivos comuns. Essa colaboração renovada entre governos e sociedade civil é fundamental para criar ações eficazes e sustentáveis para enfrentar os desafios globais que ainda temos pela frente.
REFERÊNCIAS:
DE CASTRO, Therezinha. Eco-92: Aspecto Global. A Defesa Nacional, n. 758, 1992.
STIEFELMANN, Gessika Caldeira et al. Mudanças na visão sobre ambiente entre conferência das Nações Unidas para o meio ambiente e o desenvolvimento (ECO 92) e a conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável (Rio+ 20). Relações Internacionais-Florianópolis, 2012.
DE SOUSA, Rosa Gouvêa; DE QUEIROZ, Isabela Saraiva; PEREIRA, Celso Sánchez. A PROTEÇÃO E A PROMOÇÃO DAS CONDIÇÕES DA SAÚDE HUMANA DISPOSTAS NA ECO-92 EM GIRO PELA EDUCAÇÃO CRÍTICA AMBIENTAL. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 43, p. 01-15, 2022.
SEQUINEL, Maria Carmen Mattana. Cúpula mundial sobre desenvolvimento sustentável-Joanesburgo: entre o sonho e o possível. Análise conjuntural, v. 24, n. 11-12, p. 12, 2002.
PIMENTA, Mayana Flávia Ferreira; NARDELLI, Aurea Maria Brandi. Desenvolvimento sustentável: os avanços na discussão sobre os temas ambientais lançados pela conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, Rio+ 20 e os desafios para os próximos 20 anos. Perspectiva, v. 33, n. 3, p. 1257-1277, 2015.
GUIMARÃES, Leonardo Trivisan; SERAFIM, Andrea Bier. Os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) na visão de docentes e discentes da FAE SJP. Caderno PAIC, v. 19, n. 1, p. 95-108, 2018.
STIEFELMANN, Gessika Caldeira et al. Mudanças na visão sobre ambiente entre conferência das Nações Unidas para o meio ambiente e o desenvolvimento (ECO 92) e a conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável (Rio+ 20). Relações Internacionais-Florianópolis, 2012.
MARCHEZI, Roberta da Silva Monteiro; AMARAL, Sergio Pinto. O Protocolo de Quioto e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo–MDL Conceito e Uso do MDL no Mundo e no Brasil. Revista Eletrônica de Gestão de Negócios–eGesta, v. 4, n. 1, p. 94-123, 2008.
GARCEZ, Catherine Aliana Gucciardi. O Protocolo de Quioto e o papel do Estado: os casos do Canadá e do Brasil. Interfaces Brasil/Canadá, v. 7, n. 1, p. 137-148, 2007.
GARRANA, Roxanne Estanqueiro. Avaliação do êxito do Protocolo de Quioto em Portugal. 2011. Tese de Doutorado. Universidade Tecnica de Lisboa (Portugal).
GRA, Leticia de Lara Cardoso. O Protocolo de Quioto e o contrato internacional de compra e venda de créditos de carbono. Revista Brasileira de Direito Internacional—RBDI, v. 2, n. 2, 2005.
MOURA, Adriana et al. UMA DAS TENTATIVAS; PROTOCOLO DE QUIOTO.
OLIVEIRA, L. A geopolítica do desenvolvimento sustentável questão: reflexões sobre a conferência do Rio de Janeiro (ECO–92). Simpósio de pós-graduação em Geografia do estado de São Paulo, p. 137-147, 2008.

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