Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE- UNINORTE COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM FRATURA DE FÊMUR ESQUERDO PRECEPTORA Cristiane Paes DISCENTES Amanda Camila Eliana Seabra Christiane Souza MANAUS 2017 INTRODUÇÃO 2 O presente estudo de caso foi realizado no Hospital Pronto Socorro da Criança da Zona Sul, compõe as atividades de estágio supervisionado comunitário de “Enfermagem no processo de cuidar do recém-nascido, criança e adolescente”. Inicialmente foi selecionado uma pré-escolar de 5 anos e 10 meses com diagnóstico de fratura de fêmur esquerdo. O caso clínico tem como intuito, criar um plano de assistência para melhor atender o paciente. FISIOPATOLOGIA 3 Se os níveis de Ca e vitamina D estiverem adequados, o tecido ósseo for saudável, e as bordas da fratura forem mantidas razoavelmente próximas umas as outras e com pouco ou nenhum movimento relativo, muitas fraturas cicatrizam-se dentro de semanas ou meses por meio de remodelação. O tecido novo (calo) é produzido dentro de semanas e o osso readquire a forma em taxas variáveis durante as primeiras semanas ou meses. No entanto, a remodelação pode ser interrompida e ocorrer refratura se a aplicação de força ou o movimento da articulação ocorrer de forma prematura; por isso, a imobilização é normalmente necessária. As fraturas que se estendem dentro das articulações normalmente rompem a cartilagem; a cartilagem articular desalinhada tende a criar cicatriz, causando osteoartrite e prejudicando o movimento articular. FISIOPATOLOGIA 4 Tração Puxar um membro quebrado movimenta os ossos em linha, exatamente como ocorre com as contas de um colar que é puxado pelas extremidades. A contração muscular encurtará qualquer membro, a menos que suas extremidades se mantenham separadas por um osso, Dandy, 2011. MEDICAÇÕES 5 Inicio de efeito: 15 minutos (dor); 1 semana (artrite). Pico de efeito: 1 a 2 horas. Duração de efeito: 4 a 6 horas (dor); 6 horas (febre). Meia-vida de eliminação: 1,8 a 2 horas. Metabolismo: hepático. Excreção: renal. MEDICAÇÕES 6 Início do efeito: 30 a 60 minutos. Pico do efeito: 4 a 6 horas. Meia-vida de eliminação: 2 a 5 horas. Metabolismo: intestinal e hepático. Excreção: renal. Ao criar a sua teoria Horta (1979), afirma Que a assistência ao indivíduo, á família ou a comunidade será produzida com o objetivo de torná-lo cada vez mais independente dessa assistência, pelo ensino do autocuidado, da recuperação. Fonte:bibliotecaicfuc.blogspot.com.br/2016/03/wanda-horta. EMBASAMENTO NAS TEORIAS DE ENFERMAGEM C.V.R.O. 5 anos e 10 meses, sexo feminino, pré-escolar, morena brasileira, natural de município de Iranduba- AM; residente no bairro Itaúna, na Rua: Catanheira, Nº 50, bairro de Cacau Pirera. Queixa Principal: Dores forte no fêmur esquerdo 8 ANAMNESE SAE Bottura, 2010 www.canstockphoto.com.br/paciente-enfermeira 8 História da Doença Atual: A pré-escolar encontra-se no leito 04 da enfermaria ortopédica, com MIE enfaixado, imobilizado com trações, SIC de seu pai a mesma não queixa dores e dorme bem a noite e está se alimentando normalmente. 9 ANAMNESE SAE Bottura, 2010 www.canstockphoto.com.br/paciente-enfermeira História Pregressa: Pai refere que sua filha sempre foi uma criança muito ativa, gosta de comer de tudo, e que quase não adoece, nunca teve catapora nem sarampo; possui caderneta de vacina, até o momento está atualizada. 9 10 ANAMNESE SAE Bottura, 2010 www.canstockphoto.com.br/paciente-enfermeira Antecedentes Familiares: Pai relata que desconhece histórico de antecedentes familiares com hipertensão, diabetes ou câncer. Intercorrências Neonatais: Nasceu de parto normal, no Hospital Regional de Iranduba, com APGAR 8 no 1º minuto e 9 no 5º minuto; Pesado: 3.600kg e 50cm de comprimento, sem Intercorrências, segundo relato verbal de seu pai foi amamentada até cinco meses de vida. 10 11 ANAMNESE SAE Bottura, 2010 www.canstockphoto.com.br/paciente-enfermeira História Social: Ao relato do genitor, pré-escolar mora com o mesmo, sua mãe e dois irmãos de 3 anos, e um de 1 ano e 3 meses, residem em uma casa de alvenaria, onde dispõe de saneamento básico e água potável, alimentam-se bem. Quanto a renda familiar no momento está desempregado, dependendo de alguns serviços extras (bicos) para manter a família. 11 Pré-escolar encontra-se no leito, no 11º dia de internação hospitalar, hiperativa, comunicativa, normocorada, afebril, eupneica, sem AVP, com medicações VO; ao contato visual apresenta algumas marcas de escoriações já cicatrizadas; Peso 20.500kg e Altura 1,03cm. EXAME FÍSICO 12 Bottura, 2010 SAE http://curiosamente/mudanca-do-corpo-masculino Cabeça: Couro cabeludo íntegro sem presença de sujidade e cicatrizes. Olhos: Sobrancelhas assimétricas, acuidade visual preservada, mucosas normocoradas, pupilas isocóricas e fotorreativas. Ouvido: Orelhas assimétricas, sem sinais de deformidades congênitas, acuidade auditiva preservada, presença de cerume. Nariz: cavidades nasais sem anormalidades, eupneica, em ar ambiente. Boca: Higiene oral insatisfatória, arcada dentaria incompleta, presença de cárie; halitose, fratura no incisivo central, palato, amígdalas e mucosa oral íntegra. Pescoço: Ausência de cicatriz, sem rigidez de nuca, traqueia móvel a palpação, ausência de linfonodos. EXAME FÍSICO 13 Bottura, 2010 SAE http://curiosamente/mudanca-do-corpo-masculino Tórax: Simétrico com boa expansibilidade, axilas sem presença de nódulos palpáveis; AC: BNF em 2T, ausência de sopros; AP: MV presentes, sem ruídos adventícios em ambas as bases. EXAME FÍSICO 14 Bottura, 2010 SAE http://curiosamente/mudanca-do-corpo-masculino Abdome: Plano indolor á apalpação; ruídos hidroaéreos(RHA) presentes. Aparelho geniturinário: Preservados, evacuações e diurese presentes. EXAME FÍSICO 15 Bottura, 2010 SAE http://curiosamente/mudanca-do-corpo-masculino MMII: MIE enfaixado e imobilizado, com tração ortopédica; MID: com movimentos livres e preservados. MMSS: Com movimentos e força motora preservados, sem acesso venoso periférico. EXAME FÍSICO 16 Bottura, 2010 SAE http://curiosamente/mudanca-do-corpo-masculino SINAIS VITAIS: Febril T: 36.5ºC / Normocárdia FC: 98bpm; Eupneica (FR: 20rpm). 17 AVALIAÇÃO De acordo com as necessidades humanas básicas e as intervenções de enfermagem realizadas. A pré-escola não apresentou dor, teve uma melhora significativa na halitose e não sofreu queda durante sua internação hospitalar. https://www.pinterest.pt 18 CONCLUSÃO Observamos a necessidade de criar um plano de assistência para a pré-escolar e seus genitores, contribuindo assim na recuperação do seu quadro clínico, propiciando a mesma sua alta hospitalar com informações necessária aos cuidados pós alta, de acordo as suas necessidade humanas básicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AME. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. 10 anos: 2009/2010. RJ: EPUB, 2009, Edição Ouro. BARROS, Alba Lúcia B.L Anamnese e Exame Físico. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BRUNNER. S. Prática de Enfermagem: 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 DANDY, David J. Fundamentos em ortopedia e traumatologia : uma abordagem prática / David J. Dandy, Dennis J. Edwards; [tradução Eliseanne Nopper... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. NANDA INTERNATIONAL. Diagnóstico de Enfermagem da Nanda Internacional: Definições e Classificação 2015– 2016. Porto Alegre: Artmed, 2013. 19 20 Obrigada à todos
Compartilhar