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Resumo II de botanica (Farmacia)

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Resumo II de botânica (Farmácia)
Giovanni Ozaki - Monitória 2023.1
CAULES:
Os caules possuem como principais funções o suporte do vegetal e a
condução de seiva. Há casos específicos em que eles podem
desempenhar outras funções além destas, como reserva de nutrientes
(ex: Batata inglesa) e acúmulo de água (ex: cladódios - cactos).
A fotossíntese ocorre nos cloroplastos das células vegetais, sendo essa
organela a responsável pela coloração verde das folhas, principal órgão
fotossintetizante. Porém as mesmas não são exclusivas das folhas,
assim sendo, caules de colorações verdes, comuns em plantas
herbáceas, também realizam fotossíntese, sendo esta mais uma função
deste órgão.
Obs: Qualquer parte verde de uma planta é capaz de realizar
fotossíntese.
MORFOLOGIA DO CAULE:
O caule é composto por diferentes regiões, sendo elas:
● Nó: uma dilatação no caule por onde saem as folhas.
● Entrenó: região entre um nó e outro.
● Gema apical: localiza-se na extremidade dos ramos caulinares,
costumam ser protegidas por folhas em desenvolvimento. É
responsável pelo crescimento e desenvolvimento do caule.
● Gema lateral ou axilar: assemelha-se a gema apical, porém
localiza-se próximo a região do nó.
DESENVOLVIMENTO CAULINAR:
Os caules são capazes de realizar crescimento primário (altura) e
crescimento secundário (largura). Todas as plantas realizam
crescimento primário, porém em espécies arbóreas o caule necessita
ser mais rígido para conferir suporte ao organismo que cresce a mais de
5 metros do solo, para isso a parede celular é lignificada. A lignina é um
composto hidrofóbico, responsável por conferir resistência e coloração
marrom aos troncos de árvores.
Obs: Mesmo espécies não arbóreas apresentam algumas células
lignificadas, porém em uma quantidade muito menor.
Caracterização quanto ao desenvolvimento:
● Ervas: Plantas de pequeno porte, com caule flexível (ex: Hortelã)
● Subarbusto: Planta de até 1 metro de altura, com modesta
lignificação. Tem como característica se ramificar ao longo do
caule e formar uma touceira/moita (ex: Alecrim).
● Arbusto: Semelhante ao subarbusto, porém pode atingir até 5
metros de altura, costuma ter a base do caule lignificada e as
demais porções com consistência herbácea (ex: Ora-pro-nóbis).
● Arvoreta: Planta que atinge no máximo 5 metros de altura,
diferencia-se do arbusto por apresentar maior lignificação ao longo
do caule, além de ramificar-se na porção mais superior, formando
uma copa (ex: Aceroleira).
● Árvore: Semelhante a arvoreta, porém de grande porte, atingindo
mais de 5 metros de altura (ex: Aroeira).
● Liana: Plantas do tipo trepador ou rastejante.
Caracterização quanto à consistência:
● Herbáceos: Caules mais flexíveis, com poucas paredes celulares
lignificadas. Comum às ervas.
● Lenhosos: Caules consistentes e resistentes, geralmente de
coloração marrom. Comum às árvores.
Obs: essas caracterizações devem ser realizadas com indivíduos
adultos, para poder avaliar a altura que eles podem atingir e a variação
da consistência.
Caracterização quanto ao habitat.
AÉREOS:
● Tronco: Caules lenhosos, comuns às árvores, arvoretas e
arbustos.
Ex: Aroeira e ipê.
● Estipe: Caules lenhosos, resistentes e não ramificados, com um
capitel de folhas no topo. Comum as palmeiras.
Ex: Açaí e buriti.
● Haste: Caule herbáceo, pouco resistente (pouco lignificado),
comum às ervas e subarbustos.
Ex: Hortelã e camomila.
● Colmo: Caule com nós e entre-nós muito bem definidos. Pode-se
distinguir-se em cheio (cana-de-açúcar) quando o interior é
preenchido e oco/fistuloso (bambú) quando o interior não é
preenchido.
Ex: Bambú
● Rastejante: Caule do tipo liana que cresce paralelo ao solo.
Ex: Abóbora e melancia.
● Trepador: Caule do tipo liana que cresce enrolando-se sobre
algum suporte.
Ex: Maracujá e Chuchu.
● Cladódio: Caule adaptado dos cactos
Ex: Mandacaru e xique-xique.
SUBTERRÂNEOS:
● Tubérculo: Geralmente de formato ovóide, são adaptados para
acumular nutrientes, como: amido e inulina. Uma porção destes
caules encontra-se acima do solo.
Ex: Batata-inglesa e inhame.
● Rizoma: Crescem horizontalmente abaixo do solo.
Ex: Gengibre e cúrcuma.
● Bulbo: Caule curto, chamado de “prato”. Dele surgem folhas
adaptadas, conhecidas como catáfilos. Subdivide-se em:
1. escamoso: folhas mais desenvolvidas do que o prato, rodeando
o caule, tipo roseta (ex: lírio);
2. tunicado: folhas mais desenvolvidas do que o prato, porém é
uma folha única em cada nó que recobre o prato inteiro e as
folhas vão se sobrepondo (ex: cebola);
3. Composto ou bulbilho: apresentam um conjunto de bulbos (ex:
alho)
Ex: Cebola e alho.
Espinhos e gavinhas podem ser caules adaptados ou folhas adaptadas.
● Espinhos são órgãos da planta, pois são formados pelos três
sistemas (dérmico, fundamental e vascular).
● Gavinhas são estruturas que auxiliam no suporte da planta,
comum em lianas.
● Acúleos são projeções da epiderme da planta com função de
proteção.
Espinhos Gavinhas Acúleos
⚠ APLICAÇÕES NA ÁREA FARMACÊUTICA:
Os caules têm amplo valor comercial no mercado mundial devido às
diversas aplicações industriais da madeira.
No setor alimentício destaca-se o consumo dos tubérculos: batata e
inhame; dos rizomas: gengibre e cúrcuma; além das cascas da canela.
No segmento de fitoterápicos, o formulário nacional de fitoterápicos da
farmacopéia brasileira (2023), em seu volume dois, destaca a utilização
de caules das seguintes espécies.
Caules:
● Baccharis trimera (Carqueja);
● Erythrina mulungu (Mulungu);
● Salix alba (Salgueiro);
Rizomas:
● Curcuma longa (Cúrcuma ou açafrão-da-terra);
● Zingiber officinale (Gengibre);
Cascas:
● Aesculus hippocastanum (Castanha da Índia);
● Anacardium occidentale (Cajueiro);
● Cinnamomum verum (Canela);
● Hamamelis virginiana (Hamamélis);
● Myracrodruon urundeuva (Aroeira-do-Sertão);
● Stryphnodendron adstringens (Barbatimão);
Bulbos e bulbilhos:
● Allium sativum (Alho);
É importante destacar que não apenas a farmacopéia brasileira, como
os compêndios internacionais que tratam de espécies vegetais de valor
medicinal, utilizam a nomenclatura botânica correta para o tipo
específico de caule (rizoma, cascas e bulbos).
No caso de pacientes que utilizam de caules em preparações
medicinais caseiras, devem ser orientados quanto ao tipo de extração
apropriada para obtenção dos compostos medicinais da planta, uma vez
que, devido a resistência dessas drogas vegetais, o método de infusão
(“chá”) não é o recomendado, sendo necessário empregar uma
decocção das cascas ou uma maceração.
Obs: Os extratos de Allium sativum são feitos não apenas da porção
caulinar, mas também das folhas (catáfilos).
FOLHAS:
As principais funções das folhas são: realizar fotossíntese e
transpiração. Porém, assim como visto para caules e raízes, é possível
que haja também o armazenamento de substâncias, como no caso de
folhas carnosas que acumulam água.
As folhas são os principais órgãos fotossintéticos dos vegetais, porém
como citado anteriormente, não são os únicos a exercer essa função,
visto que qualquer parte verde de uma planta é capaz de realizar
fotossíntese.
A transpiração cabe ao complexo estomático, o qual é composto por um
conjunto de células que se distribuem ao longo do limbo foliar.
As diferentes estruturas que compõem uma folha são:
● Limbo ou lâmina foliar: região alongada e achatada da folha.
● Pecíolo: haste que sustenta o limbo;
● Bainha: parte achatada que conecta-se ao caule, abraçando-o.
● Estípulas: são dois apêndices que se formam próximos ao caule,
que cumprem a função de proteger a gema axilar durante o
desenvolvimento da folha, sendo que essa estrutura pode
desaparecer na maioria das folhas completamente expandidas.
Da gema axilar podem surgir folhas simples ou compostas. Quando a
folha possui um único limbo, chama-se esta folha de simples. Porém
quando a folha se subdivide em vários limbos, nesse caso temos folhas
compostas. Cada limbo de uma folha composta chama-se folíolo. E em
caso de folhas recompostas (quando o limbo se subdivide duas vezes),cada limbo chama-se foliólulo.
1 - folha simples; 2- folha composta; 3- folha recomposta ou bipinada.
TIpos de folhas compostas:
Obs: No caso das folhas pinadas é preciso classificá-las quanto a
terminação, caso a ponta termine com um par de folíolos, chama-se
parinpinada, porém se na terminação houver um único folíolo, chama-se
imparipinada.
FILOTAXIA: É a disposição das folhas no caule.
● Alterna: Uma folha por nó;
● Oposta: Duas folhas por nó. Quando cresce sempre no mesmo
sentido são tidas como opostas dísticas, porém quando em um nó
elas crescem em um sentido e no nó seguinte elas crescem no
sentido cruzado, tem-se opostas cruzadas.
● Verticulada: Três ou mais folhas por nó.
● Rosuladas: Quando o caule não apresenta entrenós bem
desenvolvidos, dando a impressão de que as folhas crescem
sobrepostas no mesmo nó (ex: repolho, alface, babosa).
Caracterização quanto à presença das estruturas de uma folha:
● Folhas completas: Apresentam todas as partes que compõem
uma folhas (Bainha, estípulas, pecíolo e limbo).
● Folhas incompletas: Haverá sempre a ausência de alguma das
partes da folha.
Caracterização quanto à consistência:
● Herbácea: consistência de erva, flexível e sensível (ex: Melissa).
● Coriácea: lembra couro, quando amassada é possível ouvir ela se
partindo e quando se tenta reconstituir a folha após amassá-la, ela
se encontra quebrada (ex: Abacateiro).
● Membranácea: flexível, quando amassada não provoca barulho e
ao tentar reconstruí-la, ela se encontra amassada, mas não
quebrada (ex: Amoreira).
● Carnosa ou suculenta: apresenta reserva de água (ex: Babosa).
Caracterização quanto a superfície:
● Pilosa: apresenta pelos;
● Glabra: não apresenta pelos;
● Lisa: sem acidentes no limbo;
● Rugosa: enrrugada:
Caracterização quanto à nervação:
A - Peninérvea; B - Paralelinérvea; C - Palmatinérvea.
Caracterização quanto ao formato do ápice:
Caracterização quanto ao formato da base:
Caracterização quanto ao formato do limbo:
Caracterização quanto ao formato do bordo foliar:
Caracterização quanto a segmentação do limbo:
Essas caracterizações do formato das folhas não devem ser aprendidas
ou decoradas, o importante é saber consultar a literatura e saber
classificá-las a partir das imagens e descrições.
ANATOMIA:
Os vegetais são, basicamente, formados por três tipos de sistemas:
● Dérmico: epiderme;
● Fundamental: parênquimas;
● Vascular: xilema e floema;
Há ainda o sistema secretor, porém ele é muito variável quanto ao tipo
de estrutura e não está presente em todas as espécies.
As estruturas secretoras sintetizam uma variedade de compostos
químicos que a planta utiliza com o objetivo de proteger e/ou propagar a
espécie.
Entre as estruturas de maior destaque, pode-se citar:
● Idioblastos: células grandes e especializadas em síntese e/ou
armazenamento de substâncias.
● Cavidades e ductos secretores: formados por um conjunto de
células pequenas e justapostas nomeadas de epitélio secretor,
tendo no meio um espaço extracelular por onde essas células
armazenam compostos químicos. O que difere o ducto da
cavidade é o comprimento longitudinal.
● Tricomas secretores: são estruturas localizadas no tecido dérmico,
assemelha-se a árvores na epiderme.
Cavidade secretora Idioblastos Tricoma secretor
1. DÉRMICO: Células de formato circular, muito justapostas,
pouquíssimo espaço intercelular, ao longo dela é possível
visualizar o complexo estomático e as estruturas secretoras
externas, como os tricomas.
2. Fundamental: Basicamente é composto por parênquima paliçádico
(células cilíndricas e justapostas) e parênquima
lacunoso/esponjoso (células arredondadas com bastante espaço
intercelular).
3. Vascular: Xilema e floema, anatomicamente são fáceis de
reconhecer por apresentarem células dispostas de uma forma
bem característica, localizando-se de forma mais central e com
uma coloração diferente do restante da corte.
Tipos de mesofilo:
HOMOGÊNEO: Apresenta apenas um tipo de parênquima.
ISOBILATERAL: Apresenta parênquima paliçádico, lacunoso e
paliçádico novamente.
DORSIVENTRAL: Apresenta parênquima paliçádico seguido por
parênquima lacunoso.
⚠ APLICAÇÕES NA ÁREA FARMACÊUTICA:
As folhas são os órgãos vegetais mais utilizados na produção de
extratos com fins medicinais. Tanto pela praticidade de coleta,
armazenamento e secagem, como pela viabilidade ecológica.
Abaixo estão citadas todas as espécies vegetais que têm a folha como a
matéria prima vegetal para a obtenção de fitoterápicos, segundo o
volume dois do formulário nacional de fitoterápicos da farmacopéia
brasileira (2023).
● Aloe vera (Babosa);
● Aloysia polystachya (Aloisia);
● Alpinia zerumbet (Colônia);
● Alternanthera brasiliana (Perpétua-do-Brasil);
● Casearia sylvestris (Guaçatonga);
● Cordia verbenacea (Erva baleeira);
● Crataegus sp. (Cratego);
● Cymbopogon citratus (Capim limão);
● Cynara scolymus (Alcachofra);
● Eucalyptus globulus (Eucalipto);
● Eugenia uniflora (Pitangueira);
● Hamamelis virginiana (Hamamelis);
● Lippia alba (Lippia);
● Lippia sidoides (Alecrim-pimenta);
● Malva sylvestris (Malva);
● Melissa officinalis (Melissa ou erva-cidreira);
● Mentha x piperita (Hortelã-pimenta);
● Mikania glomerata (Guaco);
● Monteverdia ilicifolia (Espinheira Santa);
● Olea europaea (Oliveira);
● Persea americana (Abacateiro);
● Peumus boldus (Boldo);
● Plantago lanceolata (Tanchagem);
● Psidium guajava (Goiabeira);
● Rosmarinus officinalis (Alecrim);
● Salvia officinalis (Sálvia);
● Tanacetum parthenium (Tanacetum);
Obs: A Hamamelis virginiana apresenta duas monografias no
compêndio, pois o extrato obtido das folhas tem como indicação apenas
o tratamento de prurido e ardência provocados por hemorróidas e no
alívio de inflamações leves na cavidade oral. Enquanto a utilização do
caules é empregado ainda em cremes e pomadas para tratar
inflamações na pele. Assim é possível notar que diferentes órgãos de
uma mesma espécie vegetal podem conter diferentes compostos
químicos e portanto ter diferentes indicações farmacológicas.
Obs: A espécie Espinheira-Santa, em 2017 sofreu uma revisão
taxonômica que alterou o gênero da espécie de Maytenus para
Monteverdia. Na RENAME (2022) e nas edições anteriores da
farmacopeia, a ANVISA havia optado por manter o nome Maytenus
ilicifolia para a espécie, possívelmente por que essa alteração no nome
mudaria a rotulagem dos medicamentos a base dessa espécie e deveria
ser emitida uma nota aos prescritores, que deveriam adotar o novo
nome nas novas prescrições. Porém, na atualização de 2023, do
formulário nacional de fitoterápicos, a espécie encontra-se já com o
gênero corrigido, indicando que a tendência seja que as prescrições
futuras venham com o novo nome, assim como a rotulagem dos
fitoterápicos industrializados modificados.
Espinheira-Santa é um dos 11 fitoterápicos considerados essenciais no
Brasil. Em Barreiras, apenas 3 fitoterápicos são disponibilizados pela
rede pública, sendo um deles a Espinheira-Santa, indicada para o
tratamento de gastrite leve. Logo aos futuros farmacêuticos do
município, é válido ter conhecimento desta informação.
Referência bibliográficas:
ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª
edição. 2021.
APEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERRERO, S.M. Anatomia
Vegetal. 2.ed. Viçosa: Ed. UFV, 2006.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais 2022. 1ª ed, 2022.
VEIGA-JÚNIOR, V.F.; PINTO, A.C. 2002. O Gênero Copaifera. Quim.
Nova, v. 25, n. 2, p.273-286.
VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica Organografia: Quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4.ed. Viçosa. UFV, 2003.

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