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Literatura Brasileira Poética Unidade IV

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PERGUNTA 1 
Tomadas em conjunto, as obras de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves revelam 
que o Romantismo no Brasil: 
 
a. foi marcado pela Revolução Industrial; a implantação do capitalismo no qual tudo tornou-
se valor de compra e venda, inclusive o homem. 
 
b. refletiu as tendências dos poetas europeus, esquecendo-se dos fatos sociais e históricos 
que marcavam a realidade brasileira. 
 
c. refletiu valores diferenciados como apego ao nascimento local, temáticas locais e 
universais, amor à natureza, à pátria, nacionalismo, paixões, crenças, libertação dos 
escravos, influenciados pelo modelo europeu estudados e apreciados por nossos poetas. 
 
d. sofreu uma forte influência dos poetas europeus: Lord Byron, Musset, Baudelaire, 
Voltaire, Rimbaud e Rousseau. As leituras desses poetas influenciaram os jovens poetas 
brasileiros a cultivarem o modelo europeu, porém exaltam o Brasil. 
 
e. aborda desde temáticas da natureza até as paixões idealizadas. Os três poetas utilizam a 
paisagem brasileira como pano de fundo para traduzir o sentimento do eu lírico. 
PERGUNTA 2 
Todas as alternativas abaixo apresentam características que revelam o ultrarromantismo do texto, 
EXCETO: 
EU 
Cavaleiro das armas escuras, 
Onde vais pelas trevas impuras 
Com a espada sangüenta da mão? 
Por que brilham teus olhos ardentes 
E gemidos nos lábios frementes 
Vertem fogo do teu coração? 
Cavaleiro, quem és? o remorso? 
Do corcel te debruças no dorso... 
E galopas do vale através... 
Oh! da estrada acordando as poeiras 
Não escutas gritar as caveiras 
E morder-te o fantasma nos pés? 
Onde vais pelas trevas impuras, 
Cavaleiro das armas escuras, 
Macilento qual morto na tumba?... 
Tu escutas... Na longa montanha 
O delírio que te há de matar!.. 
 
a. subjetivismo, delírio, devaneio, predominância de adjetivos, natureza, erotismo e 
linguagem coloquial. 
 
b. tempo idealizado, idealismo, evasão, apego à morte, frieza e individualismo extremado, 
musicalidade e rimas. 
 
c. tristeza, solidão, pessimismo, devaneio, sexo, paixão, delírio, byronismo. 
 
d. cenas comuns da vida cotidiana, ironia, jogos de palavras obscuros , sentimento de culpa 
associados a conduta humana, delírios e sonho. 
 
e. sentimentalismo, a idealização da mulher e do amor e a evasão da realidade, delírios e 
sonhos. 
PERGUNTA 3 
O poema acima é pré-modernista com características românticas e revela um eu-lírico: 
BRAÇOS 
Braços nervosos, brancas opulências, 
brumais brancuras, fúlgidas brancuras, 
alvuras castas, virginais alvuras, 
lactescências das raras lactescências. 
As fascinantes, mórbidas dormências 
dos teus abraços de letais flexuras, 
produzem sensações de agres torturas, 
dos desejos as mornas florescências. 
Braços nervosos, tentadoras serpes 
que prendem, tetanizam como os herpes, 
dos delírios na trêmula coorte... 
Pompa de carnes tépidas e flóreas, 
braços de estranhas correções marmóreas 
abertas para o Amor e para a Morte! 
I. irônico 
II. distanciado da realidade, mas lúcido. 
III. que deseja ascensão para o plano transcendental. 
IV. que deseja a morte. 
V. em tensão entre o sofrimento e a satisfação. 
 
a. I, II, III, IV 
 
b. II, IV, V 
 
c. I, II, III, 
 
d. III, IV, V 
 
e. I, II, III, IV, V 
PERGUNTA 4 
Assinale a afirmação de Victor Hugo a respeito da “nova poesia” –Romantismo – que dialoga 
com o pensamento e o fazer poético de Álvares de Azevedo: 
 
a. Victor Hugo, escritor francês, identifica o ridículo como a opção estética e afirma que esta 
é uma das fontes mais ricas que a natureza pode oferecer a criação poética de Álvares de 
Azevedo. 
 
b. Percebe-se que no curso da história ocidental, a representação artística do feio 
desempenhou diferentes funções: denunciar a presença do mal e afastar os homens do 
pecado e do amor carnal. 
 
c. Tudo na criação não pode ser humanamente belo e sublime, pois vivemos num mundo 
individualista e materialista. Mas, sempre se sustentou que o belo deve prevalecer sobre o 
feio nos textos literários e, principalmente na poesia. 
 
d. O feio é necessário para possibilitar a ordem do conjunto das coisas: o belo e o feio, o 
grotesco e o sublime, a sombra e a luz, corpo e espírito. Para Victor Hugo, esse mundo 
dual é a mais rica fonte da natureza para a arte. 
 
e. O poeta sempre valorizou o belo e o sublime em suas poesias, pois revela a verdadeira 
essência dos seres, porém no Romantismo o feio recebeu espaço e na linguagem poética 
expõe as falhas humanas e ao mesmo tempo a purificação e libertação espiritual.

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