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Terapia Nutricional Enteral Histórico e Conceitos Gerais Profª Vivian Cristina Garcia 2020 Nutrição Enteral “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.” ANVISA. RDC N° 63 (6/07/2000). 3 “Assistência dietética prestada ao cliente com objetivo de manter ou recuperar o estado nutricional através de tratamento nutricional com formulações específicas.” Terapia de Nutrição Enteral Resolução CFN No 417/2008 HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO ENTERAL ATUAL: Comunidades científicas americana e européia (ASPEN e ESPEN) Diretrizes: condutas ATUAL: Comunidades científicas americana e européia (ASPEN e ESPEN) Diretrizes: condutas PARA QUEM E POR QUÊ? Risco nutricional Desnutrição hospitalar Desnutrição hospitalar Aumento da morbidade e mortalidade Hospitalização prolongada e onerosa Aumenta a taxa de readmissão Aumenta o risco de desenvolver LPP Doenças e/situações clínicas estado hipermetabólico (trauma, septicemia) desnutrição anterior a internação Biodisponibilidade de nutrientes Desnutrição hospitalar Sintomatologia gastointestinal (vômito e diarreia) Exames e outros procedimentos para diagnóstico Espera por avaliação fonoaudiológica (deglutição preservada?) Pré e pós cirúrgico Jejum excessivo Desnutrição hospitalar 2001: IBRANUTRI: 4000 pactes hosp. 48,1% desnutridos 12,6% desnutridos graves 35,5% desnutridos moderados 2003: ELAN - Estudo Latino Am. Nutrição - 50,2% 2008.09: POF/ IBGE: déficit peso ~ 2,7% pop. Adulta, ~ 4,1% cças (5-9 anos), ~ 3,4% adolescentes 2013 (ASBRAN): Entre idosos pode atingir até 80% Prevalência Desnutrição hospitalar Triagem e avaliação de risco (Avaliação nutricional) Evitar o jejum prolongado (acima de 48 horas avaliar alternativas para alimentação) quanto antes reiniciar a alimentação, melhor se torna o prognóstico do paciente Acompanhar peso e aceitação alimentar do paciente Tentar atingir as necessidades energéticas Prevenção e combate Desnutrição hospitalar e TNE Avaliação nutricional do paciente em TNE Objetivo adequar a formulação da TNE à evolução fisiopatológica do paciente e à via de infusão da dieta Prescrição dietética de TNE estabelecimento da composição qualitativa, quantitativa, fracionamento e forma de apresentação das formulações NE Supervisão técnica da preparação de fórmula NE Controle de procedimento de manipulação, qualidade, conservação, rotulagem e transporte das dietas enterais Orientação alimentar e nutricional na TNE ao usuário, família ou responsável Acompanhamento da evolução nutricional do paciente com registros formais detalhados de evolução nutricional Monitoramento da evolução nutricional do paciente até alta hospitalar Orientação quanto preparo e orientação da formulação enteral prescrita Resolução CFN No 417/2008 Desnutrição hospitalar CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO Desde 2012, anualmente a ASPEN trabalha na divulgação desse problema. Prevenção e combate Acompanhe o site da campanha https://www.braspen.org/materiais- diga-nao-a-desnutricao Leitura complementar a respeito do impacto da terapia nutricional nas primeiras 48 horas disponível no gestor
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