ABUSO DE AUTORIDADE - QUESTÕES

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LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
(LEI Nº 13.869/2019)
Professor Diego Braga
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SUMÁRIO
Questões | Lei de Abuso de Autoridade ......................................................... 3
Gabarito ................................................................................................... 19
Questões Comentadas ................................................................................ 21
QUESTÕES COMENTADAS | LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019)
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QUESTÕES | LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
1. (INÉDITO) O sujeito ativo nos crimes definidos pela Lei de Abuso de Autoridade 
devem ser, dentre outros critérios, agente públicos e servidores.
2. (INÉDITO) Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 
13.869/2019) são de ação penal pública condicionada à representação.
3. (INÉDITO) Admite-se ação penal privada subsidiária nos crimes previstos na Lei 
de Abuso de Autoridade.
4. (INÉDITO) Nos termos da Lei de Abuso de Autoridade, o prazo de seis meses para 
exercer a ação privada subsidiária da pública inicia-se da data em que se esgotar o 
prazo para o recebimento da denúncia.
5. (INÉDITO) Os efeitos da condenação pelos crimes previstos na Lei de Abuso de 
Autoridade são automáticos.
6. (INÉDITO) É um dos efeitos da condenação pelo cometimento dos crimes, previstos 
na Lei de Abuso de Autoridade, tomar certa a obrigação de indenizar o dano causado 
pelo crime, devendo o juiz, independentemente de requerimento do ofendido, fixar 
na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração.
7. (INÉDITO) Acerca dos crimes da Lei de Abuso de Autoridade, a inabilitação para 
o exercício do cargo, mandato ou função pública pelo período de 1 a 5 anos será 
decretada como efeito da condenação na sentença condenatória desde que se trate 
de réu reincidente.
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8. (INÉDITO) O rol de sujeitos ativos previstos da Lei de Abuso de Autoridade (Lei 
nº 13.869/2019) é meramente exemplificativo.
9. (INÉDITO) Antes da Lei nº 13.869/2019, os agentes públicos que cometiam 
abuso de autoridade eram punidos unicamente pelo Código Penal, não havendo Lei 
específica que tratasse especificamente sobre crimes de abuso de autoridade.
10. (INÉDITO) A Lei nº 13.869/2019 ab-rogou a Lei nº 4.898/1965.
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
7. C
8. C
9. E 
10. C 
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (INÉDITO) O sujeito ativo nos crimes definidos pela Lei de Abuso de Autoridade 
devem ser, dentre outros critérios, agente públicos e servidores.
Gabarito: errado.
De acordo com os artigos 1º e 2º da Lei nº 13.869/2019, o sujeito ativo será agente 
público, servidor OU NÃO.
2. (INÉDITO) Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 
13.869/2019) são de ação penal pública condicionada à representação.
Gabarito: errado.
Nos termos do artigo 3º da referida lei, a ação é penal pública incondicionada.
3. (INÉDITO) Admite-se ação penal privada subsidiária nos crimes previstos na Lei 
de Abuso de Autoridade.
Gabarito: certo.
Conforme previsto no § 2º da referida lei. Apesar dessa previsão expressa na Lei 
de Abuso de Autoridade, caso não houvesse, deveria ser utilizada a regra geral do 
Código de Processo Penal.
4. (INÉDITO) Nos termos da Lei de Abuso de Autoridade, o prazo de seis meses para 
exercer a ação privada subsidiária da pública inicia-se da data em que se esgotar o 
prazo para o recebimento da denúncia.
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Gabarito: errado.
O prazo de seis meses iniciar-se-á contado da data em que se esgotar o prazo para 
o oferecimento da denúncia, nos termos do § 2º da Lei nº 13.869/2019.
É dizer, o membro do Ministério Público tem o prazo de 15 dias para oferecimento 
da denúncia (caso o réu esteja solto), e de cinco dias (se estiver preso). Findo esse 
prazo, iniciará o prazo de 6 meses para a ação privada subsidiária da pública.
5. (INÉDITO) Os efeitos da condenação pelos crimes previstos na Lei de Abuso de 
Autoridade são automáticos.
Gabarito: errado.
Os efeitos da condenação não são automáticos, devendo ser devidamente fundamentados 
na sentença condenatória. Art. 4º, parágrafo único da lei.
6. (INÉDITO) É um dos efeitos da condenação pelo cometimento dos crimes, previstos 
na Lei de Abuso de Autoridade, tomar certa a obrigação de indenizar o dano causado 
pelo crime, devendo o juiz, independentemente de requerimento do ofendido, fixar 
na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração.
Gabarito: errado.
É necessário que haja o requerimento do ofendido para que o juiz fixe na sentença 
o valor mínimo a título de reparação pelos danos causados pela infração, nos termos 
do art. 4º, inciso I, da lei.
7. (INÉDITO) Acerca dos crimes da Lei de Abuso de Autoridade, a inabilitação para 
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decretada como efeito da condenação na sentença condenatória desde que se trate 
de réu reincidente.
Gabarito: certo.
Conforme art. 4º, parágrafo único da lei.
8. (INÉDITO) O rol de sujeitos ativos previstos da Lei de Abuso de Autoridade (Lei 
nº 13.869/2019) é meramente exemplificativo.
Gabarito: certo.
Veja a redação do Art. 2º:
É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, 
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
Essa expressão “mas não se limitando” indica que o rol não é exaustivo.
9. (INÉDITO) Antes da Lei nº 13.869/2019, os agentes públicos que cometiam 
abuso de autoridade eram punidos unicamente pelo Código Penal, não havendo Lei 
específica que tratasse especificamente sobre crimes de abuso de autoridade.
Gabarito: errado.
Havia a Lei nº 4.898/1965, que punia criminalmente o abuso de autoridade.
10. (INÉDITO) A Lei nº 13.869/2019 ab-rogou a Lei nº 4.898/1965.
Gabarito: certo.
Houve ab-rogação da lei anterior, já que foi revogada totalmente pela sua edição. 
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É importante saber os conceitos diferenciadores: 
• ab-rogação é a revogação total de uma lei pela edição de uma nova lei. O 
exemplo é a nova Lei de Abuso de Autoridade. 
• derrogação é a revogação parcial de uma lei, ou seja, parte dela continua em 
vigor enquanto outra parte é extinta em decorrência da publicação de uma nova 
lei que expressamente declare revogado determinados dispositivos ou quando 
tratar da mesma matéria. 
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