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13 – Manutenção Diária Para algumas manutenções costuma-se a exigir a Permissão de Trabalho (PT) e Análise de Risco (JSEA), para iniciar uma PT ou JSEA, selecione o trabalho ou a tarefa a ser executada. Qualquer trabalho que tenha riscos ou riscos potenciais é um candidato para uma PT ou JSA. Um trabalho incomum ou raramente executado também é candidato a uma PT ou JSA. Vamos aprender um pouco sobre a PT, saiba que este procedimento faz parte de alguma norma adotada pela unidade marítima do qual o sistema está instalado. Assim basicamente temos os seguintes conceitos abaixo em forma de questões para facilitar: 1. O que é PT? R.: É a Permissão de Trabalho. 2. Qual a definição de PT? R.: É a autorização dada por escrito, em documento próprio, para a execução de qualquer trabalho de manutenção, montagem, desmontagem (inclusive sistemas móveis para operações especiais), construção, reparos ou inspeções que envolvam riscos à integridade do pessoal, às instalações, ao meio ambiente, à comunidade ou à continuidade operacional. 3. O que é um formulário de permissão de trabalho? R.: É um documento padronizado, específico para um determinado tipo de trabalho. 4. Quem é o emitente da PT? R.: É o responsável pela liberação do equipamento, sistema ou área. 5. Quem é o co-emitente da PT? R.: É o responsável pela liberação da área. 6. O que é uma PTC (Permissão para Trabalho Combinada)? R.: É uma permissão para trabalho em equipamento ou sistema sob a responsabilidade de uma supervisão, mas localizado em área sob a responsabilidade de outra supervisão. 7. O que é uma PTT (Permissão para Trabalho Temporária)? R.: É a permissão para trabalho, em documento próprio, por prazo determinado, que autoriza a execução de trabalhos em equipamentos ou sistemas definidos, desde que não haja alterações de risco na área do trabalho ou nas áreas adjacentes. 8. O que é uma área liberada? R.: É o local com limites estabelecidos situado em área não classificada onde, por tempo determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, excetuando-se os trabalhos com radiações ionizantes e em equipamentos classe A. 9. O que é equipamento classe A? R.: É aquele que contém produtos tóxicos, asfixiantes, corrosivos, inflamáveis ou combustíveis e até mesmo os que já tenham contido tais produtos. 10. O que é um equipamento classe B? R.: É aquele que não contém e nunca teve produtos tóxicos, asfixiantes, corrosivos, inflamáveis ou combustíveis. 11. O que é um trabalho a frio? R.: É o trabalho que não envolve o uso de produção de chamas, calor ou centelhas. 12. O que é trabalho a quente? R.: É o trabalho que envolve o uso ou produção de chama, calor ou centelhas (por impacto, atrito ou equipamento elétrico energizado). 13. O que é o trabalho com radiações ionizantes? R.: É o trabalho realizado com o emprego de fontes, naturais ou artificiais, de radiações ionizantes tais como gamagrafia e radiografia industrial. 14. O que é trabalho em locais confinados? R.: É o trabalho que se desenvolve em interior de equipamentos ou em locais onde possam existir condições adversas como deficiência de oxigênio, falta de ventilação, atmosfera inertizada, aprisionamento, dificuldade de escape etc. 15. O que é nível de segurança adequado? R.: É aquele em que os riscos do equipamento, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes estão controlados não sofrendo alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo de execução desse trabalho. 16. Quem é o Emitente da PT? R.: É o empregado da empresa responsável pela unidade marítima treinado para atender as atribuições previstas e credenciado. 17. Quem é o Requisitante da PT? R.: É o empregado da empresa contratada treinado, avaliado e aprovado para atender as atribuições e credenciado. 18. O que é intervenção? R.: É qualquer serviço de manutenção, operação ou inspeção que tenha influência nas condições operacionais de equipamentos, sistemas e áreas. 19. O que é mudança? R.: É qualquer alteração de processo, equipamento ou sistema para implementação de melhorias, implantação de novos empreendimentos, inserção de nova tecnologia e mão de obra recém contratada ou transferida para a unidade. É também o desvio temporário de dispositivo de segurança que modifique as especificações de projeto como folha de dados (registradores gráficos), pontos de ajustes de instrumentos ou de dispositivos de proteção. 20. O que é Operação? R.: São áreas responsáveis pela perfuração, completação e intervenção de poços, geração e fornecimento de utilidades, sistemas de estabilidade/posicionamento e sistemas de tratamento de efluentes e resíduos industriais. 21. O que é liberação de equipamento e sistemas? R.: É o conjunto de atividades necessárias a disponibilização segura de equipamentos, sistema e áreas com a finalidade de se proceder uma intervenção ou mudança. 22. O que é Análise Preliminar? R.: É a técnica de identificação de perigos baseada em lista de verificação destinada a orientar a decisão sobre a necessidade do aprofundamento, ou não, das análises relativas ao planejamento da liberação do equipamento, sistema ou área, bem como do trabalho que será executado. O técnico de segurança deverá participar. 23. O que é Análise Preliminar de Riscos-APR? R.: É a técnica de identificação de perigos e de avaliação de riscos executado pela equipe envolvida no planejamento da liberação do equipamento, sistema ou área e no planejamento da execução do trabalho a ser realizado, para detalhamento das ações de prevenção e mitigação de acidentes que possam ocorrer durante a sua execução. 24. O que é conclusão dos trabalhos? R.: É a situação na qual o serviço planejado foi inteiramente concluído e o equipamento, sistema ou área é considerado disponível para retorno à operação. Verifique sempre com o supervisor a necessidade de emissão de PT antes de executar qualquer tarefa. Na maioria das empresas se adota a análise de risco de trabalho com o JSEA (Job Safety and Environmental Analysis) que é um meio muito eficaz de ajudar a reduzir incidentes, acidentes e ferimentos no local de trabalho. Veja abaixo um exemplo de JSEA: Para incluir atividades, divida o trabalho em uma sequência de etapas e cada uma das etapas deve acompanhar alguma tarefa importante e a tarefa consistirá em uma série de atividades. Olhe para cada série de atividades dentro de cada tarefa ao preencher. Você deverá identificar os riscos potenciais associados a cada etapa, onde toda fonte possível de energia deve ser identificada. Agora você deve decidir quais ações são necessárias para eliminar, controlar ou reduzir os riscos que podem levar aos possíveis acidentes, lesões e ou danos ao meio ambiente, ao equipamento e ou possíveis doenças ocupacionais. Todos os envolvidos na tarefa devem estar presentes quando ela for preenchida e ela deve ser revisada, aprovada e assinada pelo supervisor e todos os envolvidos quando a JSEA for iniciada. Lembre-se de que se uma tarefa não for entendida, também poderá ocorrer acidentes. Data: Avaliado por: Localização: Avaliação Nº: Atividade: LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO Capacete? Luvas de couro? Extintor de Incêndio? Macacão? Botas? Cinto de Segurança? Lock-out Tag- out? Barricadas? Óculos de Segurança? Protetor Facial? Permissão de Trabalho? Capa de chuva? Luvas de algodão? Óculos? Trava quedas? Outros? # Atividade/ Tarefas Perigos Pessoal envolvido Medidas de controle Probabilidade 1-5 Grave 1-5 Dificil Resulta 1 # Atividade/ Tarefas Perigos Pessoal envolvido Medidas de controle Probabilidade 1-5 Grave 1-5 Dificil Resulta 3 4 . Indicadores: T = Toleravel; M = Moderado; I = Intoleravel Página de assinaturas Nome PosiçãoAssinatura Escala de Riscos Severidade: 5 = Altíssima;4 = Alta;3 = Moderada;2 = Suave;1 = Insignificante Probabilidade:5 = Muito provável 4 = Provável 3 = Possível 2 = Improvável 1 = Muito Improvável P ro b a b ili d ad e d e o co rr ên c ia Severidade do Perigo Insignificante Lesão negligenciável. Nenhuma ausência do trabalho Leve Lesão menor que requer tratamento de primeiros socorros Moderado Lesão que leva a perda de tempo Acidente Alto Envolvendo uma única morte ou ferimento grave Muito alto Múltiplas mortes Muito improvável Uma aberração na combinação de fatores seria necessária para um incidente resultar BAIXO (1) BAIXO (2) BAIXO (3) BAIXO (4) BAIXO (5) Improvável Uma rara combinação de fatores seria necessária para que um incidente resultasse BAIXO (2) BAIXO (4) BAIXO (6) MEDIO(8) MEDIO (10) Possível Pode acontecer quando fatores adicionais estão presentes, mas é improvável que ocorra BAIXO 3) BAIXO (6) MEDIO (9) MEDIO (12) ALTO (15) Provável Não é certo que aconteça, mas um fator adicional pode resultar em um acidente BAIXO 4) MEDIO (8) MEDIO (12) ALTO (16) ALTO (20) Muito provável Quase inevitável que um acidente resultaria BAIXO (5) MEDIO (10) ALTO (15) ALTO (20) ALTO (25) Nível dos Riscos / Dificuldade Ações TOLERAVEL 1-6 Os riscos com classificações de risco nas áreas sombreadas mais leves podem ser considerados como risco adequadamente controlado. Nenhum controle adicional é necessário. A consideração pode ser dada a uma solução ou melhoria mais custo-efetiva que não implique nenhum ônus adicional de custo. O monitoramento é necessário para garantir que os controles sejam mantidos. MODERADO 7-14 Esforços devem ser feitos para reduzir o risco quando for prático. As medidas de redução de risco devem ser implementadas dentro de um período de tempo definido. Onde o risco envolve trabalho em andamento, ações devem ser tomadas. INTOLERAVEL 15-25 O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido. Se não for possível reduzir o risco mesmo com recursos ilimitados, o trabalho deve permanecer proibido e um método mais seguro para concluir a tarefa. LOTO – Lockout Tagout Procedimento: Precisamos comentar sobre este procedimento que é muito importante para garantir a sua segurança e a dos demais membros da equipe. É um procedimento que todas as empresas utilizam. Iniciamos com uma reunião comumente chamada de “Pre-Job Meeting” lendo todo o procedimento em conjunto com a equipe, discutindo questões e rascunhando um plano de trabalho. Os itens são diversos e referentes ao trabalho e segurança, tais como, uso do equipamento de forma segura, procedimentos de segurança na prevenção de acidentes, primeiros socorros, ..., razão para ser realizado o trabalho, objetivos, tempo necessário, ..., pessoal necessário, componentes de reposição, etc. Comece pelo Tagout, localizando a fonte principal de energia do equipamento ou parte que será manuseado durante o teste ou reparo. Neste ponto deverá constar uma etiqueta informando o motivo da energia estar bloqueada e também o responsável. Algum tipo de bloqueio com tranca e cadeado deverá ser utilizado e a chave fica com o responsável que o colocou, mais de um cadeado deverá ser utilizado por todos que tiverem acesso ao equipamento em teste ou reparo, garantindo assim que somente será energizado com o conhecimento de todos. lockout & tagout, é o bloqueio (lockout), de energias ou produtos no momento da manutenção em que o trabalhador estiver em situação de risco, e ainda identifica uma operação (tagout), através do uso de etiquetas padronizadas, alertando para o perigo de se operar o equipamento mostrando quem é o responsável pela interdição. ROV Eletric Check-list Fazendo parte de uma manutenção preventiva (Veja anexo 3 – Formulários de Manutenção Preventiva), teremos o ROV Eletric Check-list, e veja a importância da PT, do JSEA e do LOTO que podemos identificar abaixo: ATENÇÃO: ANTES DE REALIZAR ESTE CHECK: Confirme que a caixa de testes de alta tensão foi inspecionada Confirme que nenhuma modificação foi realizada Nota: já que será utilizado energia durante este check, solicite a PT para o trabalho. Verifique com o supervisor antes de executar. 1. Faça o lock/tag out (LOTO) para isolar a energia do veículo, siga o procedimento de acordo com as particularidades do Sistema. 2. Desconecte o conector de alta tensão de um dos motores da HPU, inspecione por sinais de corrosão ou danos. Se identificar algo, comunique ao supervisor. 3. Conecte este cabo na caixa de teste, garanta que nenhuma parte do conector entre em contato com a estrutura metálica do ROV. 4. Confirme que ambos, caixa de teste e veículo, estejam aterrados. 5. Remova LOTO e ligue o vehicle power. 6. Ajuste o ganho do joystick para 50% ou, se liberado, ajuste o ganho do controle vertical para 50 %. 7. Dê a partida no port / aft motor com as bombas em bypass, observe a pressão. 8. Retire a bomba do bypass. A pressão deveria atingir a pressão normal do sistema e a corrente lida no painel meter deveria ser normal. 9. Mova o joystick ou o controle vertical para o ponto em que a máxima corrente produzida seja vista no painel meter. NOTA: O objetivo é pôr a bomba em pressão circulante somente no ponto em que a alta corrente atingida for vista. 10. Permaneça com o comando no ponto em que a corrente atingiu o valor mais alto. 11. Usando um DMM (multímetro digital), meça e anote as tensões entre todas as 3 fases. Se encontrar valores com mais de 10% de variação, fale com o supervisor. 12. Utilize um amperímetro alicate, meça a corrente em todas as 3 fases. Anote os valores de pico. Se encontrar valores com mais de 10% de variação, fale com o supervisor. 13. Retorne lentamente o controle vertical para a posição neutra. 14. Coloque a bomba em bypass e desligue o motor. 15. Desligue o vehicle power e refaça o LOTO. 16. Desconecte a caixa de teste. 17. Descarte os O'rings velhos do conector. Lubrifique suavemente os novos O'rings com graxa Dow 111 ou equivalente e instale. 18. Recoloque o conector de alta tensão. 19. Verifique se descarregou para não tomar choque. 20. Aperte o conector com um alicate com proteção emborrachado. Cuidado com o conector e o cabo. 21. Se foi alterado, reponha o ganho do joystick de volta ao valor original. 22. Uma vez que terminou, confirme o funcionamento correto do motor. HIGH VOLTAGE TESTS – VEHICLE System: Date: HPU at Idle – out of Bypass PORT / FWD STBD / AFT Voltage Current Voltage Current Phase A Phase A Phase B Phase B Phase C Phase C Console Amps Console Amps HPU Loaded * PORT / FWD STBD / AFT Voltage Current Voltage Current Phase A Phase A Phase B Phase B Phase C Phase C Console Amps Console Amps Maximum Console Amps in water: (i.e. absolute full load on motor) HPU at Idle – out of Bypass HPU Loaded * Voltage Current Voltage Current Phase A Phase A Phase B Phase B Phase C Phase C Console Amps Console Amps Maximum Console Amps in water: (i.e. absolute full load on motor)
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