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Medidas de controle para riscos ergonômicos e de acidentes

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04/01/2021 Versão para impressão
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Segurança do Trabalho
Medidas de controle para riscos ergonômicos e de acidentes
As medidas de controle utilizadas em segurança obedecem a uma determinada hierarquia que tem como princípio
proteger o maior número de trabalhadores possível ao mesmo tempo em que exige uma interação mínima com esses
controles. Nem sempre é possível aplicar certos controles que atendam a essa condição, por isso outras medidas são
utilizadas também com o foco na proteção do trabalhador. A Norma Regulamentadora 1 (NR-1) da ENIT (Escola Nacional da
Inspeção do Trabalho) estabelece a hierarquia das medidas de controle, na ordem em que elas devem ser estudadas. A ordem
proposta é:
1. Eliminação do perigo
2. Minimização e controle dos perigos, com a adoção de medidas de proteção coletiva
3. Minimização e controle dos perigos, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho
4. Adoção de medidas de proteção individual
A hierarquia de controle apresentada pela norma é válida para todos os riscos ocupacionais, inclusive para riscos
ergonômicos e de acidentes.
A aplicação de uma medida de controle não exclui a escolha e o uso de medidas complementares, exceto no caso da
eliminação do perigo. É importante destacar que, para as normas regulamentadoras, os termos “fator de risco” e “perigo”
são equivalentes, mas diferem do conceito de risco. O perigo é inerente a uma atividade ou processo, por exemplo,
trabalho em altura é um perigo, então a queda será o risco, que está relacionado à possibilidade da ocorrência de alguém
exposto a esse perigo.
Eliminação do perigo
A situação ideal na área de segurança é a eliminação do perigo, quando ele é eliminado não há mais a possibilidade de
ocorrência de um evento e não há mais sentido em avaliar o risco. Embora essa opção seja a mais eficiente, ela dificilmente é
aplicada, pois envolve mudanças profundas na forma como a atividade é desempenhada, mudança de tecnologia de produção
e está associada a investimentos financeiros. Em alguns casos, quando determinado perigo não é característico do processo
empregado, a eliminação pode ser mais facilmente aplicada.
Veja abaixo alguns exemplos:
Atividade em altura
Na manutenção de torres de telefonia celular, um trabalhador inevitavelmente deve acessar a torre em uma atividade que
envolve o trabalho em altura. Devido ao tipo de tecnologia empregada, que utiliza comunicação por ondas de rádio, é inviável
construir a torre de forma que seu acesso não envolva esse risco. Nesse caso, o perigo associado ao trabalho em altura está
fortemente ligado ao tipo de atividade e a sua eliminação só irá ocorrer se outras tecnologias forem empregadas.
Atividade com elementos de corte e demanda ergonômica
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Em atividades de desossa de aves em um frigorífico tem-se o perigo de contato com os elementos de corte, no caso as
facas, que podem provocar desde pequenas lesões até cortes profundos. De forma paralela, também há uma demanda
ergonômica imposta pelos movimentos repetitivos dos membros superiores; o ambiente frio e a exigência de aplicação de força
no corte contribuem para lesões em músculos, nervos e tendões. A eliminação dos perigos é realizada por meio da
mecanização do processo, que envolve investimento financeiro, mas em contrapartida oferece reduções no tratamento de
lesões em trabalhadores nessa linha. Outras questões, além da segurança dos trabalhadores, são consideradas nesse tipo de
avaliação, sendo que as ligadas à produção são de importância, por exemplo, a qualidade da desossa e sua relação com a
variabilidade de peso dos animais processados é um fator relevante, pois o mercado consumidor poderá rejeitar o produto se
houver a presença de ossos nos cortes.
Atividade com carregamento de produtos e demanda ergonômica
Em uma empresa que vende materiais de construção e utiliza caminhões para realizar a entrega de cargas, poderão
existir etapas manuais de carregamento de produtos como pedras e tijolos. Nessa atividade, há certa demanda ergonômica
relacionada ao levantamento de objetos de elevada massa, de forma repetida e em posições que podem oferecer o
desenvolvimento de lesões na coluna. O contato com superfícies cortantes ou abrasivas, o impacto ou prensamento de
membros inferiores são geradores de acidentes. Uma opção para eliminar a ocorrência dessas lesões, ao mesmo tempo que
permite a realização da atividade de forma mais rápida, é o uso de uma empilhadeira ou um caminhão munck.
Eventualmente, uma proposta de eliminação traz consigo uma proposta de substituição do processo, como no exemplo
do comércio de materiais de construção. Sendo assim, é necessário também avaliar quais serão os novos impactos sobre a
segurança e a saúde dos trabalhadores ao se modificar o processo de trabalho. Após a apresentação da proposta para a
gerência da empresa, segue-se uma etapa de análise de viabilidade técnica e financeira que envolve outros setores além da
segurança do trabalho.
Medidas de proteção coletiva
As medidas de controle que protegem um grupo de trabalhadores de determinado perigo são denominadas de medidas
de proteção coletiva e, normalmente, essa proteção é obtida por meio do uso equipamentos de proteção coletiva (EPCs). A
principal vantagem e característica dessa medida de controle é que ela não requer uma ação direta do trabalhador para ser
eficaz e para a equipe de segurança do trabalho isso representa menos tempo destinado à fiscalização das equipes de
trabalho no que se refere ao uso de outros de sistemas de proteção como equipamentos de proteção individual (EPIs). Não há
medidas de controle coletivo para riscos ergonômicos.
As medidas de proteção coletiva não eliminam o perigo, mas reduzem o risco de alguma lesão ao trabalhador e, na
maioria das vezes, são constituídos por alguma barreira física entre o trabalhador e a situação com potencial para lesões. Em
alguns casos, as normas de segurança do trabalho estabelecem como obrigatórias esse tipo de medida, mas nem sempre elas
são EPCs; alguns exemplos podem ser encontrados nas NRs 10, 12 e 18.
NR10
A NR-10 estabelece como medida de controle prioritária a desenergização da rede elétrica que passará por manutenção.
Quando não for possível aplicar essa medida de controle, outras medidas, como uso de barreiras e isolação de partes vidas,
devem ser adotadas. Há uma série de passos a serem para uma rede ser considerada desenergizada:
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Seccionamento da rede elétrica – obtida desligando-se algum dispositivo como uma chave ou um disjuntor.
Impedimento de reenergização – feito por meio da aplicação de um bloqueio na chave, no disjuntor ou em outro
sistema de forma a impedir que o sistema seja ligado inadvertidamente enquanto trabalhadores executam suas
atividades na rede. Esse procedimento, às vezes, é chamado de lockout-tagout, em uma referência a bloquear
e etiquetar sistema, máquina ou circuito elétrico.
Teste de tensão – realizado com o objetivo de determinar se o seccionamento da rede elétrica de fato reduziu a
tensão elétrica para zero e permitir a realização das demais etapas.
Instalação de aterramento temporário – procedimento estabelecido para proteger os trabalhadores de tensões
ou correntes não previstas que podem surgir na rede por motivos diversos. O aterramento envolve todos os
condutores envolvidos que equipotencializados a terra.
Proteção de elementos energizados – eventualmente, haverá nas proximidades (em uma zona definida como
zona controlada pela NR-10) alguns elementos energizados, estes devem ser protegidos contra o contato
direto.
Sinalização de impedimento de reenergização – representa uma advertência aos demais trabalhadores da área
de que o sistema passa por manutenção e que, em hipótese alguma, o sistema deve ser religado.
Figura 1 – Bloqueio de disjuntor.
 
Fonte: <https://www.logismarket.ind.br/tagout-bloqueio-etiquetagem/bloqueio-disjuntores/5209391795-p.html>. Acessoem: 22
jan. 2020.
A imagem apresenta uma desenergização de circuitos elétricos em um disjuntor bipolar bloqueado. O bloqueio ocorre por
meio da fixação de um dispositivo em sua alavanca e de um cadeado nesse dispositivo.
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Figura 2 – Equipontecialização em linha de transmissão
 
Fonte: <http://www.eletromax.com.br/index.asp?
InCdSecao=5&InCdEditoria=4&InCdMateria=383&Aterramento+tempor%E1rio+para+instala%E7%F5es+de+alta+e+baixa+tens%
Acesso em: 22 jan. 2020.
A imagem apresenta uma desenergização de circuitos elétricos em uma rede de transmissão de energia elétrica,
composto por quatro cabos. Os cabos estão interligados por um segundo conjunto de cabos que são aterrados (o aterramento
não é visível).
NR12
A norma regulamentadora sobre segurança no trabalho com máquinas e equipamentos (NR-12) estabelece a
obrigatoriedade de medidas de proteção fixas, móveis e o uso de dispositivos de segurança que evitem o contato dos
trabalhadores com partes de máquinas que possam causar algum acidente. Nas máquinas que exijam o acesso às zonas de
perigo, a norma estabelece o uso de sistemas eletrônicos que identifiquem a presença de trabalhadores ou que identifiquem
que houve um acesso a essa zona e que só permitam o início da operação após novo acionamento intencional. Para as
máquinas que possam projetar materiais contra o trabalhador, em especial as utilizadas em forjarias a quente, o uso de
barreira para proteger os trabalhadores é obrigatório.
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Figura 3 – Exemplo de dispositivo de proteção fixa no em torno de elemento de transmissão de força 
Fonte: <https://www.gradesvitoria.com.br/produtos/protecao-para-maquina/empresa-de-tela-de-protecao-para-maquinas>.
Acesso em: 23 jan. 2020.
A figura apresenta os elementos de transmissão de força de uma máquina, composto por uma polia e uma correia. Os
elementos estão protegidos por uma grade que não permite o ingresso das mãos.
NR18
Na indústria da construção civil, o uso de medidas de proteção coletiva contra quedas é obrigatório pela NR-18. As
proteções empregadas envolvem o uso de guarda-corpos e grades, por exemplo. Além disso, podem ser instalados sistemas
que protejam os trabalhadores contra queda de objetos de níveis superiores, como telas e plataformas de retenção. A
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aplicação de medidas de proteção coletiva na operação de máquinas e no trabalho em serviços de eletricidade, na indústria da
construção civil, segue os estabelecidos pelas NRs 12 e 10, respectivamente. A figura a seguir apresenta um exemplo dessas
proteções.
Figura 4 – Detalhe de guarda corpo e plataforma de retenção
 
Fonte da imagem: <http://ageseg.com.br/servicos/2/protecoes-coletivas-para-a-construcao-civil--guarda-corpo--bandejas--
dentre-outros->. Acesso em: 22 jan. 2020.
A imagem apresenta um prédio em construção, a imagem do prédio é apenas parcial, é possível perceber a existência de
três pavimentos. O prédio apresenta apenas a parte estrutural, vigas e colunas. Para evitar a queda de trabalhadores foram
instalados guarda-corpos nas laterais de cada pavimento, empregando-se madeiras e telas plásticas. Em um dos pavimentos
está instalado uma plataforma para retenção de eventuais entulhos. A estrutura se projeta na horizontal a partir do pavimento,
na altura do piso, é composta por madeira e estrutura metálica de apoio, com a sua extremidade voltada para cima.
O uso de medidas de proteção coletiva, assim como na etapa de eliminação, é objeto de estudos e demanda recursos
financeiros e, eventualmente, apoio de uma empresa especializada em determinado tipo de proteção que irá projetar o sistema
de acordo com a realidade do contratante. A eficácia de uma medida desse tipo está relacionada à manutenção e ao controle
de alterações por pessoas não autorizadas.
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Medidas administrativas e de organização do trabalho
As medidas administrativas e de organização do trabalho normalmente são utilizadas para complementar as demais
formas de controle. Esse tipo de medida não elimina o perigo do ambiente, apenas tem por finalidade padronizar ou organizar
as atividades de modo que a probabilidade de ocorrência de um evento danoso ou a frequência de exposição ao perigo seja
reduzida.
Entre as medidas administrativas empregadas está o estabelecimento de regras e padrões de trabalho, que devem ser
documentados e divulgados. A documentação pode ser estabelecida via elaboração de ordens de serviço ou de procedimentos
de trabalho e sua complexidade está ligada aos perigos da atividade em questão. Outros documentos podem ser utilizados
como permissões de trabalho (PTs) utilizadas na liberação de atividades críticas, como trabalhos em altura, trabalhos a quente
e trabalhos com energia elétrica. Já a divulgação das regras ou dos padrões pode ocorrer por integrações e treinamentos ou
capacitações específicas estabelecidas pelas normas regulamentadoras ou definidas como necessárias pela empresa.
Exemplos de capacitações e treinamentos
DDS – Diálogo diário de segurança
O DDS é uma prática de conscientização muito utilizada no dia a dia das empresas. Normalmente, é realizado antes do
início das atividades e a cada dia aborda um tema que está relacionado com a rotina da empresa, sempre reforçando as
práticas de segurança do trabalho. O DDS costuma ter tempo de duração entre 5 e 10 minutos e pode ser realizado pelos
profissionais da segurança do trabalho ou pelo líder/gestor da equipe. Também poderá haver a participação de cipeiros e
brigadistas, da equipe de atendimento a emergências da empresa.
Figura 4 – Realização de um DDS. Disponível em:
 
http://blog.inbep.com.br/o-que-e-dds-e-qual-e-sua-importancia/. Acesso em: 1 jun. 2017.
SIPAT – Semana interna de prevenção de acidentes do trabalho
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A SIPAT é um evento realizado anualmente pela CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, em conjunto com
o SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, conforme consta na NR-5 do
Ministério do Trabalho. A SIPAT é uma ação obrigatória e deve proporcionar aos trabalhadores momentos de reflexão sobre a
prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, sobre qualidade de vida e sobre bem-estar. São exemplos de
ações realizadas na SIPAT: verificação de pressão arterial e glicose, palestras sobre temas gerais, como depressão no
trabalho, prevenção de acidentes e cuidados com a saúde.
Figura 5 – Atividades realizadas na SIPAT. Disponível em:
 
http://www.ridmetalmecanica.ind.br/noticia/rid-realiza-a-3a--sipat-junto-com-empresas-parceiras. Acesso em: 1 jun. 2017.
Treinamento de integração de novos funcionários
Ao realizar processos de admissão em uma empresa, é uma prática comum em grande parte das instituições realizar o
acolhimento dos novos funcionários por meio de um treinamento de integração, em que são abordados vários temas, incluindo
benefícios, regras internas e segurança do trabalho. Este é um momento muito importante e o técnico em segurança do
trabalho deve aproveitá-lo para apresentar os riscos presentes na empresa e passar as principais orientações com relação às
regras de segurança e saúde no trabalho, bem como mostrar as medidas preventivas aplicadas.
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Figura 6 – Integração de novos funcionários. Disponível em:
http://blog.convenia.com.br/a-importancia-da-integracao-na-empresa-para-novos-funcionarios/. Acesso em: 1 jun. 2017.
Treinamentos
Dependendo da atividade profissional, é necessária a realização de cursos específicos, como é o caso dos eletricistas,
por exemplo, que precisam realizar o curso de NR-10, em que são especificadas com detalhes as ações para a prática segura
dos trabalhos em eletricidade.
Após determinado período, esses profissionais precisam realizar novamente o curso, chamado de reciclagem, com uma
carga horária ajustada àscondições que determinaram a necessidade desse novo treinamento. Assim acontece com outras
capacitações específicas e o técnico em segurança do trabalho deve ficar atento a estes períodos, pois implicam em práticas
profissionais e também no cumprimento da legislação.
Figura 7 – Eletricista. Disponível em:
 
http://fastseg.blogspot.com.br/2017/02/curso-gratuito-nr10-para-eletricistas.html. Acesso em: 1 jun. 2017.
Para que o treinamento ou a capacitação tenha o resultado esperado, é necessário que sejam observadas as cargas
horárias obrigatórias. Além disso, é necessário que esta capacitação seja realizada por um profissional qualificado. Também é
importante que a capacitação seja didática e dinâmica, motivando os participantes a seguirem as orientações passadas.
A supervisão de atividades é outro tipo de medida administrativa utilizada. Ela é aplicada para garantir que as atividades
sejam executadas conforme os padrões estabelecidos e também como suporte para os trabalhadores. Há certas atividades
que exigem a presença de supervisão, como é o caso da NR-18 e da NR-34. Na NR-18, a supervisão é obrigatória, por
exemplo, na montagem de elevadores de transporte de pessoas ou no transporte de cargas. Na NR-34, a supervisão para
trabalhos a quente é definida após a condução de uma análise de riscos, inclusive a norma estabelece o conteúdo
programático para o treinamento desse supervisor, que é definido como observador de trabalhos a quente.
As medidas administrativas devem ser aplicadas sempre mantendo o foco principal, que é a preservação da saúde dos
trabalhadores. Estas medidas devem ser informadas de maneira clara e objetiva, fazendo com que todos os que desenvolvem
as suas atividades na empresa sejam informados e os registros dessas informações devem ser arquivados na empresa.
As medidas de organização do trabalho auxiliam no sentido de reduzir a frequência de exposição ao perigo ou reduzir a
probabilidade de ocorrência de algum evento danoso ao trabalhador e são úteis no controle dos riscos ergonômicos e de
acidentes. Tipicamente, elas estão associadas à mudança das rotinas de trabalho, ao posicionamento dos trabalhadores e à
criação de espaços para armazenamento de materiais.
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Em uma empresa que realiza confecção de roupas, na qual cada grupo de trabalhadores é responsável pela realização
de uma etapa da confecção, uma disposição adequada dos trabalhadores e do maquinário utilizado conforme a ordem linear
das etapas pode evitar uma demanda ergonômica desnecessária. Por exemplo, nessa empresa, isso poderia representar que
uma carga de peças fosse transportada por distâncias menores ou que possibilitasse um transporte mais frequente, mas com
cargas menores. Em uma serralharia, que confecciona grades, portões e outros elementos, a existência de áreas para guarda
dos perfis metálicos pode reduzir a possibilidade da ocorrência de acidentes. Os perfis metálicos armazenados de qualquer
maneira representam um fator para quedas se estiverem depositados nas zonas de movimentação de pessoal, já se forem
armazenados sem proteções ou em posições inadequadas, como na vertical, podem cair sobre os trabalhadores. Outros meios
de organização do trabalho podem ser empregados, como rodízio de trabalhadores que executam atividades em ambientes
agressivos, evitando, assim, um risco maior de acidentes, definição de áreas específicas para certas atividades, como solda e
corte de metais, reduzindo a possibilidade de danos aos demais trabalhadores envolvidos em outras tarefas.
Equipamentos de proteção individual
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) representam a última medida na hierarquia de controle. A proteção
fornecida por um EPI está diretamente relacionada a alguns pontos:
a) Escolha adequada – A definição de qual EPI deverá ser utilizado depende de como a atividade é executada e
da probabilidade de o acidente ocorrer. Questões ligadas ao conforto devem ser levadas em conta, pois um
equipamento que não se adapte ao trabalhador deixará de ser utilizado. A relação entre EPIs utilizados ao
mesmo tempo também é fator determinante na escolha adequada, por exemplo, em uma atividade em que deve
ser utilizada uma proteção para a cabeça, como um capacete, um protetor auditivo e uma proteção para a face
será melhor recebida pelo trabalhador se for realizada com um sistema conjugado. Algumas atividades que
requerem proteção para mãos e ao mesmo tempo necessitam de uma sensibilidade tátil devem ser realizadas
com luvas que apresentem ambas as características.
Figura 8 – Exemplo de EPI conjugado
 
Fonte da imagem: <https://michelleflaviatst.wordpress.com/2015/02/04/epi-conjugado-precisa-de-quantos-c-a/>. Acesso em: 23
jan. 2020.
A imagem mostra um EPI conjugado, para a proteção da cabeça, para proteção auditiva e para proteção da face. O
protetor auditivo do tipo concha e a viseira estão com seu sistema de suporte presos ao capacete.
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b) Treinamento – O fornecimento de EPIs ao trabalhador deve ser acompanhado de treinamento para seu
correto uso, com destaque para a limitação da proteção fornecida, pois um EPI muitas vezes apenas limita a
extensão dos danos ou não fornece proteção adequada quando o contato com a fonte de perigo se dá de forma
muito intensa ou por repetidas vezes. O treinamento deve ter como foco a conscientização do trabalhador sobre
a importância do equipamento. Normalmente, a instrução para o uso de um EPI é parte de um treinamento que
aborda as demais rotinas de segurança do trabalho.
c) Uso contínuo – A eficácia de um EPI está ligada ao tempo em que ele é utilizado durante a jornada de
trabalho, para os riscos de acidentes é fundamental que ele seja utilizado durante toda a tarefa, pois o contato
com fonte de risco de forma desprotegida uma vez já originará um acidente.
d) Vigilância – Quando trabalhadores usam EPIs em sua atividade, é necessário estabelecer um procedimento
de inspeção nas áreas de trabalho de forma a identificar os desvios no uso desses equipamentos. Muitas vezes,
é inviável que o técnico de segurança do trabalho inspecione com frequência o uso de EPIs, assim é importante
delegar essa atividade para os supervisores ou encarregados de cada área.
e) Substituição – Eventualmente, os EPIs devem ser substituídos pois não fornecem mais a proteção adequada,
nesse caso é sempre importante fazer a previsão de um estoque desses equipamentos na empresa e garantir a
troca imediata em caso de avaria.
A NR-6 define os EPIs para os diversos riscos ocupacionais, exceto para o risco ergonômico que não pode ser controlado
dessa maneira. Os EPIs relacionados aos riscos de acidente, segundo a norma, são:
a)Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio e/ou contra choque elétrico.
b) Capuz ou balaclava para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.
c) Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes e óculos de tela, com a mesma
finalidade de proteção, mas de forma limitada.
d) Protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes.
e) Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, entre outras
proteções.
f) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
g) Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção
do tronco contra riscos de origem mecânica.
h) Luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes, contra agentes cortantes e
perfurantes, contra choque elétrico. Mangas e braçadeiras também são utilizadas para algumas proteções entre
as citadas.
i) Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos, para proteção contra agentes
provenientes de energia elétrica, contra agentes abrasivos e escoriantes, contra agentes cortantes e
perfurantes.
j) Perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantese contra agentes cortantes e
perfurantes.
k) Calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes.
l) Vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choque elétrico.
m) Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações
com movimentação vertical ou horizontal.
n) Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura
ou para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.
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Procedimentos para ordens de serviço: tipo procedimento
operacional padrão e elaboração
Ordem de serviço
A ordem de serviço é um documento em que devem constar as orientações de segurança do trabalho para que o
empregado atue em suas funções de forma adequada e mantendo a sua integridade física e mental.
Esse documento tem uma grande importância para a empresa, já que é uma forma de deixar registrado e documentado
que o empregado está ciente dos riscos a que a sua função o expõe, bem como tem ciência das medidas preventivas para
evitar acidentes e doenças ocupacionais. Para o empregado também é relevante, pois mostram quais são as suas obrigações
e é mais uma ferramenta de conscientização para incentivar o cuidado no ambiente de trabalho.
De acordo com o artigo 157 do Capítulo V da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, são obrigações da empresa
cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, bem como instruir os empregados, por meio de
ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.
O empregado também tem obrigações. De acordo com artigo 158 da CLT, o empregado deve observar as normas de
segurança e medicina do trabalho; colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos do capítulo em que consta o artigo
158 da CLT. Nesse sentido, conforme consta no parágrafo único deste artigo, constitui ato faltoso do empregado a recusa
injustificada à observância das instruções expedidas pelo empregador e ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela empresa.
Conforme vimos nos artigos da CLT, tanto o empregador quanto o empregado devem cumprir as determinações descritas
na ordem de serviço. Caso o empregado não execute uma das determinações descritas na OS, poderá ser aplicada uma
medida administrativa: a advertência.
A ordem de serviço deve ser entregue ao funcionário logo no início das suas atividades na empresa, preferencialmente no
treinamento de integração, realizado logo após a admissão e antes do início das atividades na empresa. Mas, se você for
contratado por uma empresa que ainda não tem este procedimento aplicado, poderá implementar a prática com os funcionários
que já fazem parte da empresa e com os funcionários que iniciarem na instituição. No momento da assinatura, é importante
que sejam passadas orientações sobre a OS, para que este documento seja mais uma ação de prevenção e para que os
funcionários não fiquem preocupados somente com as questões de punição.
O arquivamento da ordem de serviço deve ficar com a equipe do SESMT ou com setor responsável pelos documentos de
segurança da Secretaria de Inspeção do Trabalho, pois em caso de fiscalização por parte do Ministério do Trabalho, estes
documentos devem ter fácil acesso para serem demonstrados quando requisitados pelos fiscais.
Atualmente, não existe um padrão determinado em lei sobre os itens que devem constar na ordem de serviço, apenas
uma referência a sua necessidade na NR-1, mas se você pesquisar por modelos disponíveis nos sites de busca, há algumas
informações consideradas essenciais pelos profissionais prevencionistas, conforme veremos a seguir.
Nome completo do trabalhador
Neste item, é fundamental que tenha o nome e o sobrenome do funcionário. Além disso, também é possível acrescentar o
número da matrícula deste, para facilitar a busca em sistemas de registro.
Setor
Aqui, é preciso descrever qual é o setor em que esse funcionário trabalha. Em empresas em que há rotatividade de
setores e na ocorrência de uma promoção, esse item deve ser alterado e/ou complementado.
Riscos da Função
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Neste tópico, deve-se realizar uma descrição detalhada dos riscos que a função apresenta, incluindo riscos físicos,
químicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos.
Medidas Preventivas
Neste item, é fundamental citar todas as medidas preventivas, que podem incluir equipamentos de proteção coletiva,
treinamentos, exames médicos, equipamentos de proteção individual e outras ações que a empresa realiza.
Regras internas
Neste item, descreva as principais regras internas da empresa, como, por exemplo, a proibição do uso de adornos, como
anéis e brincos, na área de produção.
Treinamentos
Aqui, descreva todos os treinamentos que devem ser realizados para exercer a função de forma segura, podendo ser
incluídas até mesmo as reciclagens e o período em que devem ser realizadas.
Procedimentos que devem ser realizados quando surge um acidente do trabalho ou quando há suspeita de doença
ocupacional
Este é um item muito importante e que gera dúvidas, pois muitos funcionários não sabem como agir na ocorrência de um
acidente de trabalho. É fundamental que esteja detalhado o tempo para a comunicação do ocorrido, quem deverá ser avisado
imediatamente, a quem deve-se entregar atestados médicos e demais documentos e os procedimentos necessários para o
registro do acidente ou da doença.
Legislação
Citar os artigos da CLT que falam sobre a OS trazem mais fidedignidade sobre a relevância deste documento para a
empresa e para o empregador. Neste item, também pode ser incluído um parágrafo que tenha como função um termo de
responsabilidade sobre as obrigações do empregado, para que ele esteja ciente de suas atitudes e ações com relação à
segurança do trabalho.
Assinatura
Neste item, é importante solicitar um documento ao trabalhador e solicitar que ele assine conforme o documento. A
assinatura do responsável pela empresa também é necessária.
Data
É necessário colocar a data completa, com dia, mês e ano da assinatura da ordem de serviço.
De acordo com a realidade da empresa, assim como de acordo com seu ramo de atividade, você poderá acrescentar
outras informações que sejam fundamentais para a execução da atividade. No entanto, não deixe de citar essas informações
essenciais para que o seu documento seja completo e tenha a função legal a que se propõe.
O modelo de ordem de serviço é simplificado e você poderá elaborar uma OS com mais informações de acordo com a
realidade da empresa. Mas é importante que este documento tenha as informações necessárias e linguagem objetiva, para
que todos os trabalhadores, independentemente da escolaridade, consigam compreender o que está escrito no documento.
Após as assinaturas, arquive a OS em local seguro e, sempre que houver alguma alteração nas atividades, emita uma
nova ordem de serviço.
POP – Procedimento operacional padrão
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O procedimento operacional padrão é um documento aplicado em áreas distintas e na segurança do trabalho tem como
objetivo padronizar a forma de execução de uma atividade para que não ocorram acidentes do trabalho ou o desenvolvimento
de doenças ocupacionais.
No POP, devem estar descritos com detalhes todos os procedimentos a serem realizados quando uma tarefa é
executada. Além disso, ele deve ser elaborado por função.
Mas por que o POP precisa ser elaborado por função?
Na ausência de um trabalhador que exerce aquela função, outro funcionário poderá substituí-lo, pois terá as orientações
descritas no POP.
A linguagem a ser utilizada deve ser clara e objetiva para que o trabalhador entenda todas as orientações descritas no
procedimento.
A seguir, veremos quais as principais informações que devem constar no POP.
Nome do POP – Inserir o nome da atividade a ser realizadaLocal de aplicação – Citar o nome do setor, da máquina, do equipamento
Cargo dos responsáveis pela tarefa – Citar o cargo das pessoas que irão executar a atividade
Nome do responsável pela elaboração do POP – Citar o nome da pessoa que preencheu o POP
Materiais que serão utilizados – Citar todos os materiais que serão utilizados na realização da atividade
Documentação de referência, como manuais, legislação e normas de segurança – Citar a legislação ou
outros documentos que foram utilizados como referência para fundamentar a elaboração do POP
Siglas devidamente descritas – Descrever as siglas citadas no documento
Passo a passo do procedimento, incluindo etapas e sequência de realização, além da nomeação dos
responsáveis por cada etapa – Desenvolver detalhadamente, podendo ser por tópicos, todos os passos para
a realização da atividade, juntamente com o nome dos responsáveis por cada etapa
Data da última revisão – Citar a data da última revisão do documento
Assim como a OS quanto, o POP poderão ser adaptados de acordo com a realidade e de acordo com as atividades
realizadas na empresa, podendo ter mais ou menos informações. Mas lembre-se sempre de que este documento deve ter as
descrições detalhadas da atividade a ser executada e informações precisas e atuais. O arquivamento adequado também é
importante para finalidades legais.
Manuais de operação
Os manuais de operação têm como objetivo padronizar as atividades a serem realizadas no que tange o assunto
segurança e saúde no trabalho. Estes manuais podem ser elaborados para atividades específicas ou com a finalidade de
determinar todas as regras de segurança do trabalho praticadas pela empresa.
Alguns exemplos de aplicação de manuais de operação são a montagem de andaimes e a atuação de empresas
terceirizadas dentro de uma instituição. É importante incluir itens da legislação para que as informações tenham mais
credibilidade para o funcionário que lerá e usará o manual.
Pesquise nos sites de busca exemplos de manuais de operação, ordem de serviço e procedimento operacional padrão
usados na segurança do trabalho.
Projetos de adequações: definição e responsabilidade
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O cumprimento da legislação é fundamental para manter o ambiente de trabalho seguro e adequado para a realização
das atividades dentro da empresa. Na construção de um novo setor, de uma empresa ou até mesmo em locais já existentes, é
necessário que haja projetos adequados com a legislação existente. O técnico em segurança do trabalho deve ficar atento às
mudanças que acontecem nas NRs, nas NBRs (normas brasileiras) e nas demais legislações, que tendem a impactar a
segurança e saúde no ambiente de trabalho.
Esses projetos precisam ser realizados por profissionais capacitados e legalmente habilitados para a função, sendo
necessária, na maioria dos casos, a emissão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou do RRT – Registro de
Responsabilidade Técnica, no caso de engenheiros e arquitetos, respectivamente. Esses profissionais responderão legalmente
pelo projeto, assim como a empresa contratante deste serviço e os demais profissionais envolvidos na contratação e na
execução do projeto. Além das questões legais, também há a responsabilidade com a vida e a saúde de quem trabalha ou
frequenta aquele local.
A seguir, serão expostos itens que devem constar em projetos que envolvam eletricidade, máquinas, equipamentos,
trabalho em altura e outros riscos de acidente no ambiente de trabalho.
Projeto relacionados com eletricidade
De acordo com a NR-10, um projeto que envolva atividades com eletricidade deve contemplar a análise de riscos em
atividades e equipamentos e em subestações; o cálculo de ATPV – Arc Thermal Performance Value – usado para a definição
de vestimentas de proteção contra os arcos elétricos; os treinamentos obrigatórios; a elaboração de POP e de prontuário
elétrico; a delimitação de áreas de circulação; a sinalização; os sistemas de bloqueio de energia elétricas nas máquinas e nos
equipamento; e as inspeções gerais em painéis e equipamentos.
Figura 9 – Exemplo de projeto de eletricidade. Disponível em:
 
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=28&Cod=1678. Acesso em: 2 jun. 2017.
Projeto de máquinas e equipamentos
De acordo com a NR-12, é imprescindível que haja análise de riscos existentes nas máquinas e nos equipamentos,
adequação das áreas de operação, circulação, armazenagem e manutenção de máquinas e equipamentos, fichas de inspeção,
relatório com a descrição e a caracterização das não conformidades, treinamentos para operação, manutenção e correções
necessárias, especificação para a aquisição de novos equipamentos e demais informações pertinentes ao processo produtivo
da empresa.
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Figura 10 – Projeto da NR-12. Disponível em:
 
http://www.sensordobrasil.com.br/projeto-adequacao-nr12. Acesso em: 2 jun. 2017.
Projeto para atividades que envolvam linha de vida para trabalho em altura
O projeto de linha de vida deverá contemplar as etapas de fabricação, instalação e memorial de cálculo dos
equipamentos utilizados, as capacitações dos profissionais de acordo com a NR-35 – Trabalho em Altura, equipamentos de
proteção individual e procedimentos operacionais para a execução das atividades.
Figura 11 – Linha de vida. Disponível em:
 
http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/transportadores_elevacao_e_manipulacao_industrial/carl-stahl-acos-cabos-e-
sistemas-ltda/produtos/seguranca-e-protecao/linha-de-vida-horizontal. Acesso em: 2 jun. 2017.
Projeto para as atividades que envolvem o uso de andaime
Existem vários tipos de andaimes e para cada um deve ser elaborado um tipo de projeto que se adeque à realidade da
empresa e ao local onde o trabalho será executado. O projeto deve citar as especificações das peças do andaime, memorial de
cálculo, instalação de linha de vida, montagem e desmontagem.
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Figura 12 – Andaime. Disponível em:
http://www.grupoorguel.com.br/EQUIPAMENTOS/andaime/. Acesso em: 29 jun. 2017.
Nos projetos, consta todo o planejamento de como a atividade deve ser executada, mas é fundamental que todas as
orientações sejam seguidas de forma adequada para garantir a segurança de quem utilizará a máquina, o equipamento, a linha
de vida, o andaime ou outra ferramenta de trabalho contemplada em um projeto.
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Tipos de manutenção para a prevenção de acidentes: preventiva,
corretiva, preditiva e detectiva
A realização de manutenção nas máquinas e nos equipamentos é fundamental para mantê-los em bom estado de
conservação e seguros ao trabalhador que estará operando e às demais pessoas que desenvolvem as suas atividades no local
e que possam ser prejudicadas por causa da manutenção inadequada.
As atividades de manutenção devem ser devidamente registradas e mantidas em local seguro para comprovar que esta
ação preventiva também é praticada pela empresa. Na check list e/ou relatório de manutenção, deve ser mantido o histórico de
todas as alterações realizadas na máquina ou equipamento. O nome do profissional que realizou a manutenção e a data, pois
quem está realizando a manutenção é responsável por executar um trabalho de qualidade e que garanta o funcionamento
adequado das máquinas e equipamentos.
Existem alguns tipos de manutenção e a partir de agora vamos estudar cada um dos principais conceitos que são mais
aplicados para a segurança do trabalho.
Manutenção corretiva
A manutenção corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor que o esperado. Ao atuar em um
equipamento que apresenta um defeito ou um desempenho diferente do esperado, estamos realizando manutenção corretiva.
Sendo assim, a manutenção corretiva não é necessariamente a manutenção de emergência. Podemos ter duas condições
específicas que levam à manutenção corretiva: o equipamento apresenta desempenho deficiente apontado pelo
acompanhamentodas variáveis operacionais ou há ocorrência de falha.
Então, a principal função da manutenção corretiva é corrigir ou restaurar as condições de funcionamento do equipamento
ou sistema. Podemos dividir a manutenção corretiva em duas classes: manutenção corretiva não planejada ou manutenção
corretiva planejada.
Manutenção corretiva não planejada
É a correção da falha de maneira aleatória, caracterizando-se pela atuação da manutenção em um fato já ocorrido, seja
este uma falha ou um desempenho menor que o esperado. Não há tempo para a preparação do serviço. Infelizmente, ainda é
mais praticado do que se deveria.
Normalmente, a manutenção corretiva não planejada implica em altos custos, visto que a quebra inesperada pode
acarretar perda de produção, perda na qualidade do produto e elevados custos indiretos de manutenção. Também é a ocasião
em que costumam ocorrer os acidentes com os trabalhadores que executam esse tipo de atividade, já que eles precisam ter
pressa em várias situações e há situações que apresentam perigo.
Além disso, quebras aleatórias podem ter consequências bastante graves para o equipamento, isto é, a extensão dos
danos pode ser bem maior. Em plantas industriais de processo contínuo, como, por exemplo, petróleo, petroquímico, cimento,
dentre outras, elevadas pressões, temperaturas e vazões estão envolvidas no seu processo. Assim, a quantidade de energia
desenvolvida no processo é considerável. Interromper tais processos de forma abrupta para reparar um determinado
equipamento compromete a qualidade de outros que vinham operando em condições regulares, levando-os a colapsos após a
partida ou a uma redução da produção da planta. Exemplo típico é o surgimento de vibração em grandes máquinas que
apresentavam funcionamento suave antes da ocorrência, ou seja, um novo risco para expor o operador.
Manutenção corretiva planejada
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É a correção do desempenho menor que o esperado ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de
acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar o equipamento até a sua quebra, visto que um trabalho planejado é
sempre mais barato, mais rápido e mais seguro do que um trabalho não planejado – e será sempre de melhor qualidade. A
característica principal da manutenção corretiva planejada é função da qualidade da informação fornecida pelo
acompanhamento do equipamento. Mesmo que a decisão gerencial seja de deixar o equipamento funcionar até a quebra, essa
é uma decisão conhecida e algum planejamento pode ser feito quando a falha ocorrer. Podemos citar, por exemplo, substituir o
equipamento por outro idêntico, ter um kit de reparo rápido. A adoção de uma política desse tipo de manutenção pode se
originar de vários fatores:
Melhor planejamento dos serviços
Possibilidade de compatibilizar a necessidade da intervenção com os interesses da produção
Aspectos relacionados com a segurança-falha não provocam nenhuma situação de risco para o pessoal ou para
a instalação
Garantia de equipamentos sobressalentes, equipamentos e ferramental
Garantia de recursos humanos com a tecnologia necessária para a execução dos serviços, que podem também
ser terceirizados
Maior segurança para quem opera a máquina ou equipamento e para quem executa o trabalho de manutenção
Manutenção preventiva
É a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um plano
previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo. Inversamente à política de manutenção corretiva, a
manutenção preventiva procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja, procura prevenir. Em determinados
setores, como na aviação, a adoção de manutenção preventiva é imperativa para determinados sistemas ou componentes,
pois o fator segurança se sobrepõe aos demais.
Como nem sempre fabricantes fornecem dados precisos para a adoção nos planos de manutenção preventiva, além das
condições operacionais e ambientais terem influência de modo significativo na expectativa de degradação dos equipamentos, a
definição de periodicidade e substituição deve ser estipulada para cada instalação ou deve haver no máximo plantas similares
operando também em condições similares. Isso leva à existência de duas situações distintas na fase inicial de operação.
a) Ocorrência de falhas antes de completar o período estimado, pelo mantenedor, para intervenção.
 
b) Abertura do equipamento/reposição de componentes prematuramente.
 
Evidentemente, ao longo da vida útil do equipamento, não pode ser detectada a falha entre duas intervenções
preventivas, o que, obviamente, implica uma ação corretiva.
Alguns fatores devem ser levados em consideração para adoção de uma política de manutenção preventiva, conforme
veremos.
Quando não é possível a manutenção preditiva.
Quando aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação tornam necessária a intervenção,
normalmente para a substituição de componentes.
Quando há oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.
Quando há riscos de agressão ao meio ambiente.
Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Exemplo: petroquímica, siderúrgica, indústria
automobilística etc.
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Com a manutenção preventiva conseguimos alcançar melhores resultados, o trabalho será mais simples e menos
complexo, os custos serão menores e o risco de ocorrerem erros humanos no processo é praticamente nulo.
Se por um lado a manutenção preventiva proporciona um conhecimento prévio das ações, permitindo uma boa condição
de gerenciamento das atividades e nivelamento de recursos, além de previsibilidade de consumo de materiais e
sobressalentes; por outro lado, promove, via de regra, a retirada do equipamento ou sistema de operação para a execução dos
serviços programados. Assim, possíveis questionamentos à política de manutenção preventiva sempre serão levantados em
equipamentos, sistemas ou plantas em que o conjunto de fatores não seja suficientemente forte ou claro em prol dessa política.
Outro ponto negativo com relação à manutenção preventiva é a introdução de defeitos não existentes no equipamento
devido a falha humana; falha de sobressalentes; contaminações introduzidas no sistema de óleo; danos durante partidas e
paradas; e falhas dos procedimentos de manutenção.
Manutenção preditiva
A manutenção preditiva tem como objetivo prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas pelo acompanhamento de
parâmetros diversos. Além disso, o tempo associado à manutenção preditiva é o de predizer as condições dos equipamentos,
ou seja, esta não promove a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações são efetuadas com o
equipamento em funcionamento pelo maior tempo possível.
Quando o grau de degradação se aproxima ou atinge o limite previamente estabelecido, é tomada a decisão de
intervenção. Normalmente, esse tipo de acompanhamento permite a preparação prévia do serviço, além de outras decisões e
alternativas relacionadas com a produção. De forma mais direta, podemos dizer que a manutenção preditiva prediz as
condições dos equipamentos e, quando a intervenção é decidida, o que se faz, na realidade, é uma manutenção corretiva
planejada.
As condições básicas para adotar a manutenção preditiva são as seguintes:
O equipamento, sistema ou instalação devem permitir algum tipo de monitoramento/medição.
O equipamento, sistema ou instalação devem merecer esse tipo de ação em função dos custos envolvidos.
As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progressão acompanhada.
Um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico, sistematizado é estabelecido.
Os fatores indicados para análise da adoção de política de manutenção preditiva são os seguintes:
Aspectos relacionados com a segurança pessoal e operacional.
Redução de custos pelo acompanhamento constante das condições dos equipamentos, evitando intervenções
desnecessárias.
Manutençãodos equipamentos operando de modo seguro por mais tempo.
Significativa redução de acidentes por falhas “catastróficas” em equipamentos.
Também a ocorrência de falhas não esperadas fica extremamente reduzida, o que proporciona, além do aumento de
segurança dos trabalhadores e da instalação, redução de paradas inesperadas da produção, que, dependendo do tipo de
planta, implicam consideráveis prejuízos e evitam a ocorrência de acidentes do trabalho.
Treinamentos de reciclagem de cursos já realizados
É a atuação efetuada em sistemas de produção, buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de
operação e manutenção.
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Desse modo, tarefas executadas para verificar se um sistema de proteção ainda está funcionando representam a
manutenção detectiva. Um exemplo simples e objetivo é o botão de teste de lâmpadas de sinalização e alarme em painéis.
A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a confiabilidade. Em sistemas complexos, essas ações só
devem ser levadas a efeito por pessoa da área de manutenção, com treinamento e habilitação para tal, assessorado pelo
pessoal de operação.
A manutenção adequada em todos os níveis é importante para o processo produtivo da empresa, pois a falta de
manutenção pode ocasionar prejuízos financeiros e acidentes do trabalho.
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Procedimentos para a análise preliminar de riscos (APR)
O uso da APR começou no Departamento de Defesa dos Estados Unidos para estabelecer um padrão no transporte e
manuseio de mísseis, atividade considerada como tendo um alto grau de periculosidade. A partir dessa atividade, se
estabeleceu a criação de análises detalhadas de cada uma das etapas a serem realizadas quando uma atividade envolve
riscos para quem a está executando.
Figura 13 – Mísseis sendo carregados. Disponível em:
 
https://sobrevivencialismo.com/2016/10/20/estao-os-eua-e-russia-se-preparando-para-a-guerra-hacks-testes-de-misseis-e-
ameacas. Acesso em: 1 jun. 2017.
A APR atualmente é usada na segurança do trabalho como uma técnica que descreve de forma antecipada todos os
detalhes de uma atividade, seus respectivos riscos e medidas de controle. Todos os trabalhadores envolvidos na atividade
devem ser orientados sobre os riscos presentes na APR e devem haver medidas preventivas, para que assim a equipe possa
trabalhar em segurança.
A APR é um documento que cada empresa elaborará de acordo com os riscos e atividade que desenvolve. Não há um
modelo pronto ou padronizado. Cabe ao profissional técnico em segurança do trabalho, no momento da elaboração, colocar os
itens que considera essenciais, respeitando algum dispositivo legal estabelecido pelas NRs que regulam a atividade, sempre
com o objetivo principal de zelar pela segurança e prevenção de acidentes.
O responsável pela aplicação e pela elaboração pode ser qualquer profissional que tenha conhecimento em segurança do
trabalho. Em grandes empresas, muitos líderes de processo são os responsáveis pela aplicação da APR, que na maioria das
vezes é elaborada pela equipe do SESMT.
A seguir, disponibilizamos um modelo de APR para que você possa analisar os itens que constam nessa análise. A APR,
assim como outros registros já citados, deve conter assinatura e data, bem como deve ter uma das vias arquivadas em local
seguro, pois também é uma forma de evidenciar as ações de segurança do trabalho praticadas na empresa.
Como podemos verificar, a APR é uma técnica utilizada para auxiliar na definição das medidas de controle. Sempre que
necessário, a APR deverá ser atualizada.
Pesquise outros modelos de APR nos sites de busca.
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Tipos de inspeções de segurança para a prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais: relatórios, planilhas, formulários e check list
Pelas inspeções de segurança do trabalho, é possível diagnosticar as inconformidades do ambiente de trabalho que
possam causar acidentes ou doenças ocupacionais. O técnico em segurança do trabalho poderá realizar inspeções diárias,
semanais, quinzenais, semestrais, anuais, tudo dependerá do ramo de atividade da empresa e do que está sendo
inspecionado.
As inspeções podem ser realizadas em todos os setores da empresa, nas máquinas e equipamentos de uso de proteções
coletivas e individuais, e em outros itens que sejam importantes e necessários.
Tipos de inspeções de segurança
Inspeção de rotina
É uma inspeção realizada diariamente, cujo objetivo é detectar as situações de riscos que possam existir no ambiente de
trabalho. Após esse diagnóstico inicial, o técnico em segurança do trabalho poderá estabelecer ações corretivas
imediatamente. Exemplo: verificar se os trabalhadores estão usando os EPIs.
Inspeção periódica
A inspeção periódica pode ser realizada semanalmente, mensalmente ou anualmente, dependendo do contexto da
empresa e dos riscos de exposição. Exemplo: verificar os extintores e hidrantes.
Inspeção eventual
É aquela inspeção realizada eventualmente, sem dia ou horário preestabelecido. Exemplo: inspecionar o uso dos
acessórios ergonômicos nas áreas administrativas.
Inspeção antecipada ou especial
É realizada em situações extraordinárias, quando há a necessidade de inspeções mais detalhadas e que precise do
auxílio de um profissional especializado ou de equipamento específico. Exemplo: suspeita de vazamento de gás em uma
tubulação de difícil acesso.
Inspeção oficial
É a inspeção realizada por fiscais da Secretaria de Inspeção do Trabalho, corpo de bombeiros e outros órgãos, cujo
intuito é verificar se a empresa está praticando a legislação e zelando pela segurança e saúde dos trabalhadores.
Para realizar as inspeções, é bastante comum o uso da check list ou lista de verificação.
Nesta check list, são listados os itens a serem inspecionados e se estes estão em conformidade ou não.
Modelo de check list
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Check list de inspeção em segurança do trabalho (NR-18)
Item Descrição Conforme Nãoconforme Observações
1
A serra circular conta com mesa estável com
material de qualidade e dimensionamento
adequado para a execução das atividades.
2 A carcaça do motor está aterrada eletricamente.
3 O disco está em boas condições.
4 Existe coifa protetora de disco.
5 As lâmpadas estão protegidas contra impactosde projeção de partículas.
6 O piso é resistente, nivelado e antiderrapante.
Para realizar as inspeções, também poderão ser usados formulários ou modelos de planilhas específicas. Após a
verificação, é importante elaborar um relatório da inspeção, evidenciando os pontos conformes e não conformes. As não
conformidades precisam ser encaminhadas para um gestor responsável pela empresa para que as adequações necessárias
sejam feitas. É papel do técnico de segurança do trabalho propor opções para correção das não conformidades.
Dois documentos muito usados para a verificação dos itens de segurança do trabalho, antes no início de atividades
críticas, são a PT – permissão de trabalho e a PET – permissão de entrada e trabalho.
PT PET
A PT é definida pelo glossário da NR-34 do
ENIT como um documento escrito contendo
um conjunto de medidas de controle visando
ao desenvolvimento de trabalho seguro,
além de medidas de emergência e resgate.
Já a PET, de acordo com a NR-33 do ENIT, é um
documento escrito contendo o conjunto de
medidas de controle visando à entrada e ao
desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaços
confinados.
Disponibilizamos um modelo de cada documento.
As inspeções de segurança são documentos que auxiliam na rotina do técnico em segurança do trabalho para que
nenhum setor, máquina e equipamento deixe de ser verificado, para garantir a integridade física e mental dos trabalhadores.
Setor: carpintaria
Data:

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