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A psicodelia, ou ‘manifestação da alma’ em grego, descreve a experiência sensorial alcançada através do uso de substâncias alucinógenas, alterando estados de consciência e percepção da realidade. Advinda do movimento hippie, a arte psicodélica que surgiu nos Estados Unidos dos anos 1960 possui influências de movimentos artísticos anteriores como o Art Nouveau, Pop Art e Sezession, utilizando-se de formas curvas, tipografia vitoriana e grande diversidade de cores para protestar contra os problemas da época, como a Guerra do Vietnã e o consumo desenfreado impulsionado pelo American Way of Life. No design gráfico, a linguagem antiviolência do Flower Power buscou desconstruir o funcionalismo e o racionalismo, explorando interpretações visuais lúdicas e antigeométricas, valorizando objetos do cotidiano e o retorno à vida comunitária. Em solo nacional, influenciou o surgimento do Movimento Tropicalista, em 1967, durante a Ditadura Militar. Exemplos da absorção desta estética podem ser encontrados nas capas dos discos Caetano Veloso (1968), de Caetano Veloso, Jardim Elétrico (1971) e Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets (1972), de Mutantes e Gal (1969), de Gal Costa. Outros artistas que incorporaram a psicodelia em suas criações musicais foram The Beatniks, Os Baobás, The Galaxies, Tim Maia, Novos Baianos, Jorge Ben e Raul Seixas.
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