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1 
 
 
 ILUMINAÇÃO NO PAISAGISMO 
 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e 
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país 
na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
1. ILUMINAÇÃO NO PAISAGISMO – CONCEITO E HISTÓRICO .......................... 4 
1.1 Iluminação..................................................................................................... 4 
1.1.1 Luz.............................................................................................................. 5 
1.2 Paisagismo ................................................................................................. 10 
1.3 Conceitos Básicos De Lâmpada E Luminária.............................................. 12 
1.4 Grandezas e Conceitos ............................................................................... 14 
1.5 Características das lâmpadas e acessórios .................................................... 19 
2. ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 24 
2.1 Tipos de Iluminação - Efeitos e Composição .............................................. 25 
2.1.1 Luz Natural ............................................................................................... 25 
2.1.2. Luz Difusa, Direta E Indireta .................................................................... 26 
2.1.3 Luz direta .................................................................................................. 26 
2.1.3 Lua Indireta ............................................................................................... 27 
2.1.4 Luz Quente ou Luz Fria ............................................................................ 27 
2.2 Iluminação de Tarefa, de Destaque e de Orientação ...................................... 27 
2.2 Iluminação por Ambiente ................................................................................ 30 
2.2.1 Iluminação da Sala ................................................................................... 31 
2.2.2 Iluminação da cozinha .............................................................................. 31 
2.2.3 Iluminação do Quarto ............................................................................... 32 
2.2.4 Iluminação de Banheiro ............................................................................ 33 
2.2.5 Iluminação De Áreas Externas .................................................................. 34 
2.2.6 Iluminação de Escritório ............................................................................ 34 
2.3 Técnicas de Iluminação no Paisagismo ...................................................... 35 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 37 
 
 
 
 
4 
 
1. ILUMINAÇÃO NO PAISAGISMO – CONCEITO E HISTÓRICO 
1.1 Iluminação 
 
 
Candela? Lúmen? Temperatura de cor? Eficiência? Você fica perdido com 
todos esses nomes? Acredite, entender os conceitos luminotécnicos é mais fácil do 
que parece. 
Os conceitos luminotécnicos básicos definem as características das 
lâmpadas/LEDs e luminárias. Isso garante uma padronização das unidades de 
medidas. 
Abordaremos aqui alguns dos principais termos, suas diferenças e aplicações. 
Para a Iluminação, tanto natural quanto artificial, a função é o primeiro e mais 
importante parâmetro para a definição de um projeto. Ela irá determinar o tipo de luz 
que o ambiente precisa. 
Muitos erros são cometidos em um projeto luminotécnico, como partir 
inicialmente da definição de lâmpadas ou luminárias. Após estudado as atividades do 
local a ser estudado, leva-se em conta a ambientação escolhida para o local e então, 
 
 
5 
o primeiro passo de um projeto luminotécnico é definir os sistemas de iluminação e ter 
respondido três questões importantes: 
 Como a luz deverá ser distribuída no ambiente? 
 Qual a ambientação que queremos dar a este espaço? 
 Como a luminária irá distribuir a luz? 
1.1.1 Luz 
 
Radiação eletromagnética é capaz de produzir uma sensação visual: 
 
 
 
 FLUXO LUMINOSO 
Quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa em todas as direções. 
Unidade: Lumen (lm) 
 INTENSIDADE LUMINOSA 
Fluxo luminoso (lm) emitido por uma fonte de luz em uma direção específica 
irradiada por segundo. Unidade: Candela (cd) 
 
 
6 
 
 
 
 ILUMINÂNCIA 
Indica a quantidade de luz que incide em uma superfície e a unidade de área 
da mesma, logo, a quantidade de luz que atinge um determinado ponto de uma 
superfície. Unidade: lux (lx)= lm/m² 
 LUMINÂNCIA 
Brilho ou intensidade emitida ou refletida por uma superfície iluminada em 
direção ao olho humano. Unidade: candela/m² (cd/m²) 
 TEMPERATURA DE COR 
A temperatura de cor é indicada pela unidade Kelvin (K) e seu valor determina 
se as lâmpadas emitem luz suave ou clara. Quanto mais alta a temperatura de cor, 
branco azulado é a cor que se vê e, quanto mais baixa a temperatura mais branca 
amarelada é a luz emitida. Existem várias possibilidades dentre as cores dos LEDs, 
atualmente é fácil encontrar de 2.000K a 6000K no mercado. Valores além desta 
 
 
7 
faixa também são encontrados, porém deve- se sempre levar em consideração 
onde e qual objetivo é o da área a ser utilizado. 
 
 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
Sua unidade é lm/W e se refere ao quanto o LED consome (potência) por quanto 
ele entrega de luz. Antigamente as lâmpadas consumiam excessivamente e grande 
parte desse consumo era transformado em calor enquanto apenas uma pequena parte 
se transformava em luz. Exemplo: 
 
 
8 
 
O fluxo luminoso é sempre mais importante que a potência pois a eficiência pode 
variar muito de um LED/lâmpada para outra. 
LÂMPADAS INCANDESCENTES 
São lâmpadas mais antigas que todos nós já tivemos em nossas casas. Por 
terem baixa eficiência, estão sendo substituídas pelas fluorescentes (apenas 5% da 
energia elétrica consumida por uma incandescente é transformada em luz, o restante 
é transformado em calor). 
Uso: em residências e espaços comerciais-para iluminação (em pendentes, 
plafons, lustres) e para iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, 
luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, 
para que a luz não seja desperdiçada, mas sim focada. 
Características: Luz amarelada- aconchegante, ótima reprodução de cores, 
emitem calor. 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMPADAS LED 
As lâmpadas de LED são as mais modernas e consideradas as do futuro. Sua 
tecnologia moderna permite um baixíssimo consumo de energia que a tornam 
muito atraente. Como desvantagens temos ainda o seu altíssimo custo e a baixa 
luminosidade, a menos que seja usada a super LED. Atualmente a lâmpada soft 
LED é utilizada para substituir as antigas incandescentes. Lembrandoque, 
diferentemente das incandescentes, as Soft LED não emitem luz para todos os 
lados, portanto, deve-se levar em consideração esse fator na escolha da luminária 
adequada 
 
 
 
 
10 
 Sugestão de luminárias 
 
 
1.2 Paisagismo 
 
Paisagismo é um conceito que admite duas grandes acepções. Por um lado, o 
termo refere-se à arte que consiste na planificação, na concepção e na conservação 
de parques e jardins. Por outro, a noção diz respeito ao gênero pictórico que se dedica 
à representação de paisagens (a extensão de terreno visível a partir de um sitio). 
O paisagismo, por conseguinte, pode associar-se ao conjunto de atividades 
destinadas a modificar os aspectos visíveis de um terreno. O artista que se dedica a 
esta tarefa recebe o nome de paisagista. 
Os paisagistas encarregam-se de trabalhar com seres vivos (como plantas, 
flores e árvores), elementos naturais (um rio, um riacho, uma colina, etc.), criações 
humanas (edifícios, caminhos, pontes) e questões abstratas (como as condições 
climatéricas). 
Com base no estudo destes fatores, os especialistas em paisagismo tentam 
criar um ambiente que seja atrativo a nível estético. Pode-se dizer que a paisagem 
manipulada é a obra de arte do paisagista, pois é desta forma que exprime as suas 
ideias e os seus sentimentos. 
Essa técnica tem passado por constantes aprimoramentos a fim de que se 
consiga desenvolver áreas paisagísticas que substituam áreas que foram destruídas 
pela ação do homem. Cabendo ao paisagista o papel de reconstruir as áreas 
afetadas, então, para isso, ele utiliza-se da ecologia, botânica, entre outros elementos. 
Nos dias atuais, como as áreas naturais sendo cada vez mais destruídas, 
encontrando-se poucos locais assim, cresce a vontade e a necessidade das pessoas 
estarem em contato com a natureza, sendo que por meio do paisagismo isso é 
https://conceito.de/lado
https://conceito.de/arte
https://conceito.de/rio
https://conceito.de/papel
 
 
11 
possível. Assim, por meio dessa técnica, criam-se paisagens com elementos que 
prezarem pela estética, são também funcionais. Para além do lado artístico, também 
compete ao paisagista proteger o Ambiente e garantir a sustentabilidade da sua 
concepção. 
Essa técnica pode ser empregada para fazer a preservação de espaços 
urbanos ou não e de espaços públicos ou privados. 
A ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda que as cidades possuam ao 
menos 16 metros quadrados de área verde por habitante, pois desse modo auxilia-se 
na diminuição do estresse nas áreas urbanas. 
Muitos acreditam que o paisagismo seja apenas o elaborar de jardins e de praças, 
mas não é bem assim. Ao contrário do que muitos pensam, o paisagismo lida com 
várias disciplinas para ser realizados, tais como as ciências naturais, a matemática, 
as artes, engenharia, entre outras. Desse modo, não deve ser visto apenas como um 
trabalho de jardinagem bem feito. 
Hoje em dia o paisagismo é praticado por arquitetos e engenheiros agrônomos 
também. Mas ele pode ser praticado por outros profissionais da área técnica. E é 
necessário que, além da técnica, o profissional tenha uma certa sensibilidade para 
combinar elementos. 
Enquanto gênero da pintura, o paisagismo consiste na representação de cenas 
da natureza. Os quadros ou as figuras com praias, montanhas e bosques são 
exemplos do paisagismo nas belas artes. 
Os paisagistas, de qualquer forma, não só pintam imagens naturais. Pode falar-
se, neste sentido, de paisagens urbanas (a representação de cidades, com os seus 
edifícios, as respectivas ruas e os habitantes) ou de paisagens oníricas (refletem 
imagens dos sonhos). 
https://conceito.de/ser
https://conceito.de/onu
 
 
12 
 
 
1.3 Conceitos Básicos De Lâmpada E Luminária 
 
 Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas. Elas possuem diferentes 
comprimentos e o olho humano é sensível a somente alguns (entre 380 nm a 780 nm). 
Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual. 
A sensibilidade visual para a luz varia não só de acordo com o comprimento de onda 
da radiação, mas também com a luminosidade. A curva de sensibilidade do olho 
humano demonstra que radiações de menor comprimento de onda (violeta e azul) 
 
 
13 
geram maior intensidade de sensação luminosa quando há pouca luz (ex. crepúsculo, 
noite, etc.), enquanto as radiações de maior comprimento de onda (laranja e 
vermelho) se comportam ao contrário. 
 
 Figura 1 - Sensibilidade visual do olho humano. 
 
 Figura 2 Curva de sensibilidade do olho humano a radiações 
monocromáticas 
 As radiações infravermelhas são radiações invisíveis ao olho humano e seu 
comprimento de onda se situa entre 760 nm a 10.000 nm. Caracterizam-se por se 
forte efeito calorífico e são radiações produzidas normalmente através de resistores 
aquecidos ou por lâmpadas incandescentes especiais cujo filamento trabalha em 
temperatura mais reduzida (lâmpadas infravermelhas). 
 As radiações infravermelhas são usadas na Medicina no tratamento de 
luxações, ativamente da circulação, na indústria na secagem de tintas e lacas, na 
 
 
14 
secagem de enrolamentos de motores e transformadores, na secagem de grãos, 
como trigo e café, etc. Já as radiações ultravioletas caracterizam-se por sua elevada 
ação química e pela excitação da fluorescência de diversas substâncias. 
Normalmente dividem-se em 3 grupos: 
 UV-A: Ultravioleta próximo ou luz negra (315 a 400 nm) 
 UV-B: Ultravioleta intermediário ( 280 a 315 nm) 
 UV-C: Ultravioleta remoto ou germicida (100 a 280 nm). O UV-A compreende 
as radiações ultravioletas da luz solar, podendo ser gerado artificialmente 
através de uma descarga elétrica no vapor de mercúrio em alta pressão. 
 Essas radiações não afetam perniciosamente a visão humana, não possuem 
atividades pigmentárias e eritemáticas sobre a pele humana, e atravessam 
praticamente todos os tipos de vidros comuns. Possuem grande atividade sobre 
material fotográfico, de reprodução e heliográfico (l à 380 nm). O UV-B tem elevada 
atividade pigmentária e eritemática. Produz a vitamina D, que possui ação 
antirraquítica. Esses raios são utilizados unicamente para fins terapêuticos. São 
também gerados artificialmente por uma descarga elétrica no vapor de mercúrio em 
alta pressão. O UV-C afeta a visão humana, produzindo irritação dos olhos. Essas 
radiações são absorvidas quase integralmente pelo vidro comum, que funciona como 
filtro, motivo pelo qual as lâmpadas germicidas possuem bulbos de quartzo. 
 
1.4 Grandezas e Conceitos 
 
 Luminotécnica é o estudo minucioso das técnicas das fontes de iluminação 
artificial, através da energia elétrica. Portanto, toda vez que se pensa em fazer um 
estudo das lâmpadas de um determinado ambiente, está se pensando em fazer um 
estudo luminotécnico. 
 Na luminotécnica distinguem-se as seguintes grandezas: 
Intensidade Luminosa 
Símbolo: I 
Unidade: candela (cd) 
 
 
15 
 Se a fonte luminosa irradiasse a luz uniformemente em todas as direções, o 
Fluxo Luminoso se distribuiria na forma de uma esfera. Tal fato, porém, é quase 
impossível de acontecer, razão pela qual é necessário medir o valor dos lumens 
emitidos em cada direção. Essa direção é representada por vetores, cujo comprimento 
indica a Intensidade Luminosa. Em outras palavras é a potência da radiação luminosa 
em uma dada direção. Como a maioria das lâmpadas não apresenta uma distribuição 
uniformemente em todas as direções é comum o uso das curvas de distribuição 
luminosa, chamadas CDL´s. 
Curva de Distribuição Luminosa 
Símbolo: CDL 
Unidade: candela (cd) 
 Considerando a fonte de luz reduzida à um ponto no centro de um diagrama e 
que todos os vetores que dela se originam tiverem suas extremidades ligadas por um 
traço, obtém-se a Curva de Distribuição Luminosa (CDL). Em outras palavras, é a 
representaçãoda Intensidade Luminosa em todos os ângulos em que ela é 
direcionada num plano. Para a uniformização dos valores das curvas, geralmente 
essas são referidas a 1000 lm. Nesse caso, é necessário multiplicar-se o valor 
encontrado na CDL pelo Fluxo Luminoso da lâmpada em questão e dividir o resultado 
por 1000 lm. A curva CDL geralmente é encontrada nos catálogos dos fabricantes de 
lâmpadas e iluminarias como o mostrado no final deste material. 
 
Fluxo Luminoso 
Símbolo: ϕ 
Unidade: lúmen (lm) 
 É a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz em todas as 
direções do espaço e capaz de produzir uma sensação de luminosidade através do 
estímulo da retina ocular. Em outras palavras, é a potência de energia luminosa de 
uma fonte percebida pelo olho humano. 
 
 
16 
 Um lúmen é a energia luminosa irradiada por uma candela sobre uma superfície 
esférica de 1 m2 e cujo raio é de 1 m. Assim o fluxo luminoso originado por uma 
candela é igual à superfície de uma esfera unitária de raio (r = 1 m) 
 ϕ = 4π.r 2 = 12.57 lm 
 As lâmpadas conforme seu tipo e potência apresentam fluxos luminosos 
diversos: 
 Lâmpada incandescente de 100 W: 1000 lm; 
 Lâmpada fluorescente de 40 W: 1700 a 3250 lm; 
 Lâmpada vapor de mercúrio 250W: 12.700 lm; 
 Lâmpada multi-vapor metálico de 250W: 17.000 lm 
 
Iluminância (Iluminamento) 
Símbolo: E 
Unidade: lux (lx) 
 É a relação entre o fluxo luminoso incidente numa superfície e a superfície 
sobre a qual este incide; ou seja, é a densidade de fluxo luminoso na superfície sobre 
a qual este incide. A unidade é o LUX, definido como o iluminamento de uma superfície 
de 1 m² recebendo de uma fonte puntiforme a 1m de distância, na direção normal, um 
fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído. 
A relação é dada entre a intensidade luminosa e o quadrado da distância, ou ainda, 
entre o fluxo luminoso e a área da superfície. 
 
 Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida 
com o auxílio de um luxímetro. Como o fluxo luminoso não é distribuído 
uniformemente, a iluminância não será a mesma em todos os pontos da área em 
questão. Considerasse por isso a iluminância média (Em). Existem normas 
 
 
17 
especificando o valor mínimo de em, para ambientes diferenciados pela atividade 
exercida relacionados ao conforto visual. A iluminância também é conhecida como 
nível de iluminação. 
 Abaixo são mostrados valores práticos de iluminância: 
 Dia ensolarado de verão em local aberto = 100.000 lux 
 Dia encoberto de verão = 20.000 lux 
 Dia escuro de inverno = 3.000 lux 
 Boa iluminação de rua = 20 a 40 lux 
 Noite de lua cheia = 0,25 lux 
 Luz de estrelas = 0,01 lux. 
 
Luminância 
Símbolo: L 
Unidade: cd/m2 
 É um dos conceitos mais abstratos que a luminotécnica apresenta. É através 
da luminância que o homem enxerga. No passado denominava-se de brilhança, 
querendo significar que a luminância está ligada aos brilhos. A diferença é que a 
luminância é uma excitação visual, enquanto que o brilho é a resposta visual a 
luminância é quantitativa e o brilho é sensitivo. É a diferença entre zonas claras e 
escuras que permite que se aprecie uma escultura; que se aprecie um dia de sol. 
 As partes sombreadas são aquelas que apresentam a menor luminância em 
oposição às outras mais iluminadas. Luminância liga-se com contrastes, pois a leitura 
de uma página escrita em letras pretas (refletância 10%) sobre um fundo branco 
(papel, refletância 85%) revela que a luminância das letras é menor do que a 
luminância do fundo e, assim, a leitura “cansa menos os olhos”. A luminância depende 
tanto do nível de iluminação ou iluminância quanto das características de reflexão das 
superfícies. A equação que permite sua determinação é: 
 
 
18 
 
Onde: 
L = Luminância, em cd/m² 
I = Intensidade Luminosa, em cd 
A = área projetada, em m² 
α= ângulo considerado, em graus. 
 Como é difícil medir-se a Intensidade Luminosa que provém de um corpo não 
radiante (através de reflexão), pode-se recorrer à outra fórmula, a saber: 
 
Onde: 
ρ= Refletância ou Coeficiente de Reflexão 
E = Iluminância sobre essa superfície 
 Vale lembrar que o Coeficiente de Reflexão é a relação entre o Fluxo Luminoso 
refletido e o Fluxo Luminoso incidente em uma superfície. Esse coeficiente é 
geralmente dado em tabelas, cujos valores são função das cores e dos materiais 
utilizados. 
 A luminância de uma fonte luminosa ou de uma superfície luminosa estabelece 
a reação visual da vista. Quando a luz de uma fonte ou de uma superfície que reflete 
a luz, atinge a vista com elevada luminância, então ocorre o ofuscamento, sempre que 
a luminância é superior a 1 sb. 
 As luminâncias preferenciais em um ambiente de trabalho pode variar entre as 
pessoas, principalmente se estiverem desenvolvendo tarefas diferentes. 
 O melhor conceito de iluminância talvez seja “densidade de luz necessária para 
realização de uma determinada tarefa visual”. Isto permite supor que existe um valor 
 
 
19 
ótimo de luz para quantificar um projeto de iluminação. Esses valores relativos a 
iluminância foram tabelados por atividade. 
 
1.5 Características das lâmpadas e acessórios 
 
 Vida Útil de uma Lâmpada É definida pela média aritmética do tempo de 
duração de cada lâmpada ensaiada e é dado em horas. Comparadas com as 
lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga têm vida média muito mais 
longa. Ciclos de funcionamento mais curtos partidas mais frequentes, encurtam a vida 
das lâmpadas de descarga e os ciclos de funcionamento mais longos, partidas menos 
frequentes, aumentam a vida. 
 
Eficiência Luminosa ou Energética 
Símbolo: ηw (ou K, conforme IES) 
Unidade: lm/W 
 As lâmpadas se diferenciam entre si não só pelos diferentes Fluxos Luminosos 
que elas irradiam, mas também pelas diferentes potências que consomem. Para poder 
compará-las, é necessário que se saiba quantos lumens são gerados por watt 
absorvido, ou seja, a razão entre o fluxo luminoso total emitido φ e a potência elétrica 
total P consumida pela mesma. A essa grandeza dá-se o nome de Eficiência 
Energética (antigo “Rendimento Luminoso”). 
 É útil para averiguarmos se um determinado tipo de lâmpada é mais ou menos 
eficiente do que outro. A Eficiência Luminosa é um indicador da eficiência do processo 
de emissão de luz utilizada sob o ponto de vista do aproveitamento energético. 
 
 
20 
 
 Figura 2 - Gráfico da Eficiência Energética dos principais tipos de 
lâmpadas 
Temperatura de Cor 
Símbolo: 
T Unidade: K (Kelvin) 
 No instante que um ferreiro coloca uma peça de ferro no fogo, esta peça passa 
a comportar-se segundo a lei de Planck e vai adquirindo diferentes colorações na 
medida que sua temperatura aumenta. Na temperatura ambiente sua cor é escura, tal 
qual o ferro, mas será vermelha a 800 K, amarelada em 3.000 K, branca azulada em 
5.000K. Sua cor será cada vez mais clara até atingir seu ponto de fusão. Pode-se 
então, estabelecer uma correlação entre a temperatura de uma fonte luminosa e sua 
cor, cuja energia do espectro varia segundo a temperatura de seu ponto de fusão. Por 
exemplo, uma lâmpada incandescente opera com temperaturas entre 2.700 K e 3.100 
K, dependendo do tipo de lâmpada a ser escolhido. A temperatura da cor da lâmpada 
deve ser preferencialmente indicada no catálogo do fabricante. 
 A observação da experiência acima indica que, quando aquecido o corpo negro 
(radiador integral) emite radiação na forma de um espectro contínuo. No caso de uma 
lâmpada incandescente, grande parte desta radiação é invisível, seja na forma de 
 
 
21 
ultravioletas, seja na forma de calor (infravermelhos), isto é, apenas uma pequena 
porção está na faixa da radiação visível, motivo pelo qual o rendimentodesta fonte 
luminosa é tão baixo conforme pode ser visto abaixo: 
 
 Figura 5 - Energia espectral dos radiadores integrais segundo a lei de Planck 
 
 A figura acima permite observar que quanto maior for a temperatura, maior será 
a energia produzida, sendo que a cor da luz está diretamente relacionada com a 
temperatura de trabalho (mais fria quanto maior for a temperatura). 
 Um aspecto importante é que a temperatura da cor não pode ser empregada 
isoladamente e sim em conjunto com o IRC, mas independentemente deste aspecto, 
se aceita que cores quentes vão até 3.000K, as cores neutras situam-se entre 3.000 
e 4.000K e as cores frias acima deste último valor. 
 As cores quentes são empregadas quando se deseja uma atmosfera íntima, 
sociável, pessoal e exclusiva (residências, bares, restaurantes, mostruários de 
mercadorias); as cores frias são usadas quando a atmosfera deva ser formal, precisa, 
limpa (escritórios, recintos de fábricas). Seguindo esta mesma linha de raciocínio, 
conclui-se que uma iluminação usando cores quentes realça os vermelhos e seus 
derivados; ao passo que as cores frias, os azuis e seus derivados próximos. As cores 
neutras ficam entre as duas e são, em geral, empregadas em ambientes comerciais. 
Abaixo são mostradas as diversas temperaturas de cor. 
 
 
 
 
22 
 
 
 Figura 7 - Tonalidade de Cor e Reprodução de Cores 
 
Símbolo: I 
RC ou Ra 
 Unidade: R 
 Objetos iluminados podem no parecer diferente, mesmo se as fontes de luz 
tiverem idêntica tonalidade. As variações de cor dos objetos iluminados sob fontes de 
luz diferentes podem ser identificadas através de um outro conceito, Reprodução de 
Cores, e de sua escala qualitativa Índice de Reprodução de Cores (Ra ou IRC). O 
mesmo metal sólido, quando aquecido até irradiar luz, foi utilizado como referência 
para se estabelecer níveis de Reprodução de Cor. Define-se que o IRC neste caso 
seria um número ideal = 100. Sua função é como dar uma nota (de 1 a 100) para o 
desempenho de outras fontes de luz em relação a este padrão. Portanto, quanto maior 
a diferença na aparência de cor do objeto iluminado em relação ao padrão (sob a 
radiação do metal sólido) menor é seu IRC. Com isso, explica-se o fato de lâmpadas 
de mesma Temperatura de Cor possuírem Índice de Reprodução de Cores diferentes. 
 
 
23 
Um IRC em torno de 60 pode ser considerado razoável, 80 é bom e 90 é excelente. 
 
 Claro que tudo irá depender da exigência da aplicação que uma lâmpada deve 
atender. Um IRC de 60 mostra-se inadequado para uma iluminação de loja, porém, é 
mais que suficiente para a iluminação de vias públicas. São exemplos de IRC comuns 
encontrados nas lâmpadas comerciais: 
 
Fator de fluxo luminoso 
Símbolo: BF 
Unidade: % 
 A maioria das lâmpadas de descarga opera em conjunto com reatores. Neste 
caso, observamos que o fluxo luminoso total obtido neste caso depende do 
desempenho deste reator. Este desempenho é chamado de fator de fluxo luminoso 
(Ballast Factor) e pode ser obtido de acordo com a equação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
2. ILUMINAÇÃO 
 
A iluminação no paisagismo é um recurso poderoso, se de dia o paisagista 
pode contar com a luz majestosa provinda do Sol, á noite o espetáculo só irá acontecer 
se investir em técnicas adequadas de iluminação. Feliz o paisagista que além de 
conhecer técnicas de criação de projeto paisagístico, irrigação, botânica, entre outros, 
também domine as táticas de iluminação, pois ele terá nas mãos o poder da 
transformação. 
É através do jogo de luz e sombras, da silhueta destacada de um arbusto que 
não é muito notado de dia, do realce da cor, da forma e da textura de determinada 
vegetação que a transformação no paisagismo acontece. São técnicas como essas 
que tornam a natureza e a iluminação os protagonistas do espetáculo. 
Como se pode notar a iluminação no paisagismo é extremamente complexa, 
pois além de ter o papel de valorizar a natureza, tem a difícil tarefa de descobrir o 
ambiente para identificar tecnicamente o que requer ser destacado e o que é preferível 
ser amenizado. 
 
 
 
 
 
25 
2.1 Tipos de Iluminação - Efeitos e Composição 
A iluminação ambiente é extremamente importante. Dependendo dos tipos de 
iluminação empregados, é possível valorizar a decoração, melhorar a funcionalidade 
dos cômodos e até expandir a segurança, como na iluminação de jardim e a 
iluminação externa. 
Qualquer projeto de iluminação sempre deve considerar maneiras de integrar 
a luz natural e de harmonizá-la com a luz artificial, criando espaços aconchegantes e 
funcionais. 
 
2.1.1 Luz Natural 
 
É fundamental, aumentando o bem-estar dos usuários e reduzindo a 
necessidade de energia elétrica. Já a luz artificial poderá ser empregada de diversas 
maneiras e finalidades, desde para melhorar a iluminação geral, até para destacar 
objetos decorativos ou criar uma sensação maior de intimidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1.2. Luz Difusa, Direta E Indireta 
 
A luz difusa é o modelo mais tradicional, com a lâmpada centralizada no 
ambiente e instalada no teto, iluminando todo o espaço uniformemente e sem 
contrastes. 
Por ser mais confortável, a iluminação difusa é usada em salas, quartos e 
banheiros. Mas também pode aparecer em conjunto com outros tipos, como a 
iluminação direta. 
 
 
2.1.3 Luz direta 
 
 A luz direta aquela que incide diretamente sobre algum objeto ou superfície 
com o suporte de um abajur ou luminária. A iluminação direta é mais presente em 
salas de estudos, home office e escritórios, embora também possa ser usada para 
destacar paredes, objetos decorativos ou plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1.3 Luz Indireta 
 
A luz indireta é aquela na qual se utiliza alguma superfície (como o gesso) 
para rebater o fluxo luminoso. Com a iluminação indireta consegue-se criar ambientes 
decorativos e mais intimistas, aparecendo, portanto, com mais destaque nos quartos 
e salas. 
 
2.1.4 Luz Quente ou Luz Fria 
 
 Luz amarela (também chamada de luz quente) traz um efeito visual mais 
aconchegante, é mais acolhedora e, por isso, funciona bem em salas e quartos. 
 Luz branca (ou luz fria), por sua vez, ao contrário da amarela, aumenta a 
concentração e, portanto, é indicada para espaços como cozinhas e escritórios. 
 
2.2 Iluminação de Tarefa, de Destaque e de Orientação 
 
Podemos escolher os tipos de iluminação de acordo com o uso do ambiente. 
A Iluminação de tarefa (ou de escritório) é aquela usada em ambientes nos 
quais a luz é indispensável para auxiliar nas atividades como escrever, ler, cozinhar 
ou costurar. Assim, é possível usar luzes mais fortes e com focos menores. 
 
 
 
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A iluminação de destaque é aquela que ressalta os itens da decoração e ajuda 
a enxergar os detalhes em uma escultura, tela ou objeto. Por isso, é uma luz mais 
concentrada, que atrai o olhar para o ponto focal. Pode ser usada para destacar 
objetos de arte e de decoração, azulejos, estantes, coleções, adegas, detalhes 
arquitetônicos dentre outros. 
 
 
 
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A iluminação de orientação é aquela instalada próxima de degraus e 
corredores, auxiliando no deslocamento entre os ambientes. Pode estar presente em 
nichos de gesso, balizadores, embutidas nas paredes ou em pequenos postes de 
jardim. 
 
 
 
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2.2 Iluminação por Ambiente 
 
Cada ambiente necessitará de tipos de iluminação diferentes, pensando nos 
usos e nas sensações desses espaços. 
 
 
 
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2.2.1 Iluminação da Sala 
 
É possível usar luzes diretas e indiretas. No caso da luz direta ser o foco 
principal, os lustres e plafons ajudam na decoração. Para as luzes indiretas, invista 
em abajures ou luminárias direcionadas para o teto ou parede. 
A cor da lâmpada pode ser tanto branca como amarela, dependendo dos seus 
objetivos. Se desejarum ambiente mais aconchegante, prefira a lâmpada amarela. 
 
 
2.2.2 Iluminação da cozinha 
 
Como essa é uma área que exige funcionalidade, prefira as luzes brancas, 
especialmente para o balcão de trabalho e a parte em cima da pia. O mais comum é 
a iluminação led ou com lâmpadas fluorescentes. 
Para a mesa de jantar ou bancadas, prefira luminárias pendentes com uma iluminação 
mais suave e lâmpadas amarelas. 
 
https://www.leroymerlin.com.br/lustres
https://www.leroymerlin.com.br/plafons
https://www.leroymerlin.com.br/abajures
https://www.leroymerlin.com.br/luminarias
https://www.leroymerlin.com.br/iluminacao-led
https://www.leroymerlin.com.br/lampadas-fluorescentes-compactas
 
 
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2.2.3 Iluminação do Quarto 
 
Precisa favorecer o relaxamento, por isso a dica é usar as lâmpadas amarelas 
e luzes indiretas, como abajures e luminárias (ao lado da cama ou em outras partes 
do cômodo). No entanto, se você também se arruma para o trabalho ou se maquia 
neste espaço, tenha uma opção de luz neutra em alguma parte do ambiente, porque 
ela não interfere na cor dos elementos que ilumina. 
 
 
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2.2.4 Iluminação de Banheiro 
 
Pode seguir as dicas da cozinha, com o uso de lâmpadas brancas. Se quiser 
algo mais moderno, opte por uma luz principal e outras indiretas, por exemplo, na 
bancada ou na área do espelho (evitando criar sombras). 
 
 
 
 
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2.2.5 Iluminação De Áreas Externas 
 
As lâmpadas de LED são a aposta para uma boa iluminação da área externa, 
pois seu consumo é menor e sua durabilidade mais longa do que os outros modelos 
Além disso, as lâmpadas LED possuem baixa temperatura, o que não prejudica 
as plantas. 
 
 
 
 
2.2.6 Iluminação de Escritório 
 
Para o escritório ou home office, invista na luz direta e branca para a mesa e 
posicione os móveis próximos a janelas, para aproveitar melhor a luz natural. 
https://www.leroymerlin.com.br/lampadas-de-led
https://www.leroymerlin.com.br/moveis
 
 
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2.3 Técnicas de Iluminação no Paisagismo 
 Iluminação de baixo para cima: Conhecida como Uplighting, essa técnica 
consiste em distribuir as luzes no nível do solo e direcioná-las para o plano alto 
(copas), formando um dégradée onde a maior intensidade de luz tem seu inicio 
no nível baixo. Esse tipo de iluminação também contribui para um efeito mais 
dramático. 
 Iluminação de cima para baixo: Conhecida como Downlighting proporciona 
um efeito mais natural. Para essa iluminação pode-se usar postes e refletores 
instalados em um nível acima da vegetação ou através de luminárias instaladas 
na copa das árvores entre as folhagens. 
 Iluminação Silhueta: Conhecida como Backlighting, essa técnica tem como 
foco valorizar a silhueta de vegetações mais altas, como as árvores, investindo 
em uma iluminação com refletores feita por trás da estrutura da planta, 
valorizando assim a silhueta. 
 Iluminação frontal: Conhecida como Frontlighting, é utilizada para valorizar 
vegetações mais densas, pois a luz é aplicada de forma que atinge a copa e 
parte do tronco, realçando a vegetação na sua cor, forma e textura. 
 Iluminação lateral: Conhecida como Sidelighting, tem o propósito de delinear 
um sombreamento através do destacamento da vegetação através de 
refletores instalados nas laterais. 
 
 
36 
 6.Iluminação selva: Conhecido como Backlight, as luminárias ficam entre as 
plantas o que proporciona um jardim com pontos iluminados e mais sombras, 
dando um ar mais dramático ao ambiente. 
A iluminação no paisagismo é composta por técnicas que se bem trabalhadas a 
cada elemento compõem um espaço harmonioso, agradável e de uma sofisticação 
despretensiosamente espontânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
PHILIPS. Iluminação – Noções Básicas de Iluminação. Informação de produto – 
Informação de Aplicação. 2. OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. 2000. 
LUMICENTER - Engenharia de Iluminação. Informações Técnicas. Disponível em: . 
Acesso em: 10 mar. 2009. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-5413 - Iluminância de 
Interiores. Rio de Janeiro, 1992. 
FONSECA, Rômulo Soares. Iluminação Elétrica. McGraw-Hill do Brasil. 
MOREIRA, Vinicius de Araújo. Iluminação e Fotometria – Teoria e Aplicação. 3. ed. 
rev. e amp. Edgard Blucher. 
SILVA, Mauri Luiz da. Luz Lâmpadas & Iluminação. 3. ed. Ciência Moderna. 
RODRIGUES, Pierre. Manual de Iluminação Suficiente. 
PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, 2002. 
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Revisão e adaptação técnica em 
conformidade com a NBR 5410 de Geraldo Kindermann. 4. ed. São Paulo: Prentice 
Hall, 2006. 678 p.

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