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15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 1/57 ACIONAMENTOS ELÉTRICOSACIONAMENTOS ELÉTRICOS CIRCUITOS ELÉTRICOSCIRCUITOS ELÉTRICOS DE POTÊNCIADE POTÊNCIA Au to r ( a ) : D r. Ed e r s o n Pa u l o Vo g e l R ev i s o r : A n a C a m i l a F. M a m e d e Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 8 minutos. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 2/57 Introdução Olá, estudante! Tudo bem? Iniciaremos essa nossa jornada demonstrando o que são e como funcionam os Circuitos elétricos de potência. Para isso, saberemos conceitualmente o que são os circuitos de eletrônica de potência, os principais componentes e a importância no acionamento de motores elétricos de indução. Abordaremos os circuitos reti�cadores e aplicação nos circuitos com inversores de frequência, controlados e não controlados, e os circuitos cicloconversores e suas aplicações no controle dos motores. Concluindo este material, serão descritos os conceitos de modulação Pulse Width Modulation (PWM) e a utilização no acionamento de máquinas elétricas. Bons estudos! Circuitos Retificadores 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 3/57 Durante um grande período, segundo Lenz (2019), a utilização de máquinas de corrente alternada (CA) ocorria em processos com atividades que não possuíam variação de velocidade. No entanto, houve a necessidade de variação da velocidade, resultando na aplicação de motores com corrente contínua (CC). Estes, por sua vez, possuíam uma complexidade maior na con�guração, bem como no processo de manutenção. Nesse contexto, a importância do avanço na eletrônica foi e ainda é fundamental; surgiram assim métodos de modular a tensão, a corrente e a frequência em motores de corrente contínua (CC), o que possibilitou o controle da velocidade sem alterações no conjugado, mantendo desempenhos e�cientes. Portanto, a eletrônica de potência, na aplicação das máquinas elétricas, também promoveu avanços expressivos na precisão dos motores elétricos de indução. Vamos entender o que é a eletrônica de potência? Eletrônica de Potência Os dispositivos de chaveamento de estado sólido, conhecidos como chaves comutadoras eletrônicas (diodos, IGBT, MOSFET, TRIAC e SCR), são considerados, segundo Lenz (2019), componentes fundamentais da eletrônica de potência. Esses dispositivos, utilizados como chaves, serão abordados em algumas aplicações, tais como em reti�cadores de tensão e na construção em circuitos inversores de frequência. Monofásicos e Trifásicos 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 4/57 Os dispositivos de eletrônica de potência são considerados uma evolução das válvulas eletrônicas, brevemente comparados a um registro hidráulico, possibilitando ou restringindo o �uxo de elétrons. Dessa forma, retrataremos o diodo, tiristores e os transistores: Diodo: Este é o dispositivo de maior utilização e simplicidade. Opera como chave eletrônica não controlada, cujas características ideais podem ser analisadas pela corrente e tensão elétrica presentes no componente. Uma das con�gurações mais simples, utilizada como chave, possibilitando um �uxo de elétrons positivo e bloqueando o �uxo de elétrons no sentido contrário, como ilustrado na Figura 3.1: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 5/57 Figura 3.1 – Representação simbólica do diodo Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra o símbolo de representação de um diodo. À esquerda, temos a palavra Ânodo e, abaixo dela, uma seta que aponta à direita. Sobre a seta, a letra i. Logo abaixo, uma linha horizontal cortada por um triângulo equilátero com um giro de 90° para a direita, em que há uma linha conectada à base (referenciada pelo sinal de positivo, sendo o ânodo), e outra, na exterminada, em que se encontram duas arestas (referenciadas pelo sinal negativo, sendo o cátodo). Também nessa extremidade, consta uma linha na posição vertical. Há a representação do sentido da corrente elétrica do ânodo para o cátodo. Na parte inferior, vemos o sinal de positivo (+), a letra v e o sinal de negativo (-). O diodo, conforme demonstrado na Figura 3.1, apresenta terminais descritos como ânodo (positivo) e cátodo (negativo). Na existência de um �uxo de elétrons circulando do ânodo para o cátodo, representa operação diretamente polarizada, ou seja, é de�nido como “ligado”. Na con�guração com o �uxo de elétrons contrário, do cátodo para o ânodo, o dispositivo bloqueia esse �uxo; assim, �ca inversamente polarizado, ou seja, “desligado”. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 6/57 Os diodos são dispositivos compostos por materiais semicondutores dos tipos P e N, e as características da junção P-N e da camada de depleção de�nem o funcionamento desse e dos demais dispositivos da eletrônica de potência. Em relação ao comportamento da corrente elétrica, a Figura 3.2 ilustra a situação de um dispositivo real, e outro, ideal: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 7/57 Figura 3.2 – Curva característica tensão versus corrente de um diodo (a) ideal e (b) real Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra dois grá�cos: o da esquerda, representando o diodo ideal, possui somente a simbologia cartesiana x (tensão) e y (corrente), onde existe a informação, no quadrante superior esquerdo, de corrente zero (quando o diodo está em corte), e, no quadrante superior direito, tensão em zero (diodo em condução). Há uma seta horizontal v, apontada para a direita (eixo x), cortada por uma seta vertical i, apontando para cima (eixo y). Na parte inferior do eixo y, temos (a). No grá�co da direita, o mesmo plano cartesiano, porém com curvas da corrente em relação à tensão, representando uma situação real. Há uma seta horizontal v, apontando para a direita. No início da seta (eixo x), temos V e uma linha um pouco curva, na parte inferior, a qual sai dessa seta. Mais ou menos ao centro, a seta horizontal é cortada por outra, vertical (eixo y), apontada para cima i. Em sua parte inferior, temos (b). Logo após a seta vertical, temos V , que sai da horizontal, sendo uma linha um pouco curva, na parte superior do eixo x. Quando o diodo está posicionado a uma polarização direta, ocorre uma queda na tenção, resultando em uma dissipação de potência, segundo Lenz RB F 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 8/57 (2019). Teoricamente, ocorre essa queda de tensão entre 0,6 V e 0,7 V. Na aplicação de dispositivos com uma potência elevada, pode chegar até 3 V. Salienta-se que o diodo real, representado na Figura 3.2 à direita, “é limitado pela tensão reversa que este pode suportar, conhecido como tensão reversa de ruptura”. [...] “na aplicação de uma tensão reversa no diodo maior que a tensão de ruptura, o dispositivo passa a conduzir corrente de modo reverso, o que pode levar à queima do dispositivo” (LENZ, 2019, p. 189). Tiristores: Sobre os tiristores, [...] podemos citar dois mais utilizados em circuitos de potência: o diodo controlado de silício (do inglês, Silicon Controlled Recti�er ou SCR) e o triodo para corrente alternada (do inglês, TRiodefor Alternating Current ou TRIAC). (...) os tiristores são conhecidos por quase sempre apresentar três terminais, pela capacidade de condução elevadade corrente e por bloquear valores elevados de tensão, podendo, assim, ser utilizados em circuitos de potências elevadas. Contudo, compreendem dispositivos que trabalham em frequências baixas (LENZ, 2019, p. 190). Silicon Controlled Recti�er (SCR) As características de um SCR são similares ao diodo, contendo um ânodo e um cátodo, porém com um terminal adicional, chamado de gate, ou ainda, de “gatilho”, na tradução literal para o idioma português. A Figura 3.3 ilustra este dispositivo: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 9/57 Figura 3.3 – Representação simbólica do SCR Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra o símbolo de representação de um SCR. À esquerda, temos a palavra Ânodo e, à direita, a palavra Cátodo. Abaixo, o sinal de positivo (+), a letra v e o sinal de negativo (-). Mais abaixo, um triângulo equilátero, com um giro de 90° para a direita, onde há uma linha conectada à sua base (referenciada pelo sinal de positivo, o ânodo), e outra, na exterminada, onde se encontram duas arestas (referenciadas pelo sinal negativo, o cátodo). Também, nessa extremidade, consta uma linha na posição vertical. Há a representação do sentido da corrente elétrica do ânodo para o cátodo, que é uma seta i, apontada para a direita. Nessa mesma extremidade, está conectada uma linha que representa o gate do componente e a representação da corrente dessa conexão, onde há iG e uma pequena seta apontando para cima. Conforme supracitado, a representação é muito similar à de um diodo simples: a condução reside no fato de dispor de um �uxo positivo de corrente no ânodo. Porém, uma nova condição é necessária para o funcionamento: aplicar um pulso de corrente elétrica no gate, não sendo mais necessário manter esse nível de corrente para o funcionamento nominal do dispositivo SCR. Sendo assim, enquanto o sinal permanecer positivo entre o ânodo e o cátodo com um valor mínimo, chamado corrente de manutenção, a condução é constante nesse dispositivo; a condução cessa posteriormente ao atingir um 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 10/57 valor entre ânodo e cátodo menor que essa corrente de manutenção. A representação grá�ca é ilustrada na Figura 3.4: Figura 3.4 – Curva característica tensão versus corrente do SCR (a) ideal e (b) real Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra dois grá�cos: o da esquerda, representando o diodo ideal, possui somente a simbologia cartesiana x (tensão) e y (corrente), sendo a informação de corrente zero (quando o SCR está em corte) e tensão em zero (SCR em condução). Há uma seta horizontal v, apontada para a direita (eixo x), cortada por uma seta vertical i, apontando para cima (eixo y). Na parte inferior do eixo y, temos (a). No grá�co da direita, o mesmo plano cartesiano, porém com curvas da corrente em relação à tensão de ligado e desligado, que representam uma situação real. Há uma seta horizontal v, apontando para a direita. No início da seta (eixo x), temos V e uma linha um pouco curva, na parte inferior, a qual sai dessa seta. Mais ou menos ao centro, a seta horizontal é cortada por outra, vertical (eixo y), apontada para cima i. Em sua parte inferior, temos (b). Logo após a seta vertical, temos V , que sai da horizontal, sendo uma linha um pouco curva, na parte superior do eixo x (Ligado). Após, temos dois pequenos traços curvos, que cortam o eixo y. E, logo mais, temos V , que também sai da horizontal, sendo uma linha um pouco curva, na parte superior do eixo x (Desligado). RB F FB 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 11/57 O SCR apresenta, similar ao diodo simples, “uma tensão de ruptura; ao ponto de ultrapassar essa tensão, o dispositivo pode passar a conduzir corrente reversa, levando à dani�cação do componente” (LENZ, 2019, p. 191). Dessa forma, um dispositivo SCR necessita que esse pulso seja aplicado ao gate para possibilitar uma carga su�ciente para induzir o dispositivo ao funcionamento de condução de corrente elétrica. TRiodefor Alternating Current (TRIAC): Em complementação e com características básicas do SCR, existe outro dispositivo, denominado TRIAC, que consiste essencialmente “em um que permite a condução bidirecional. Pode-se dizer, analogamente, que um TRIAC é a associação de dois SCR opostos em paralelo, que compartilham um mesmo gatilho” (LENZ, 2019, p. 191). A Figura 3.5 ilustra a simbologia de uma TRIAC: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 12/57 Figura 3.5 – Representação simbólica do TRIAC Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra o símbolo de representação de um TRIAC. Temos o sinal de positivo (+), a letra v e o sinal de negativo (-). Mais abaixo, basicamente, são dois triângulos equiláteros com um giro de 90° para a direita e 90° para a esquerda, onde há uma linha conectada à uma base (referenciada pelo sinal de positivo, sendo o ânodo) e na outra na extremidade (referenciada pelo sinal negativo, sendo o cátodo). Também nessa extremidade, consta uma linha na posição vertical. Há a representação do sentido da corrente elétrica do ânodo para o cátodo. Nessa mesma extremidade, está conectada uma linha, que representa o gate do componente e a representação da corrente dessa conexão, onde temos iG e uma pequena seta apontando para cima. Similarmente ao SCR, conforme descrito anteriormente nesta seção, o TRIAC necessita de uma tensão diferente de 0 V (zero) e que seja aplicado um pulso 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 13/57 no gate. Ou seja, a condução ocorre em ambos os sentidos: do ânodo para o cátodo e vice-versa. Sendo assim, para manter a condução de corrente elétrica no dispositivo TRIAC, o sinal necessita permanecer com os valores superiores aos da corrente de manutenção, como no SCR, porém bidirecional; a condução cessa posteriormente ao atingir um valor menor que essa corrente de manutenção, de forma bidirecional. A representação grá�ca é ilustrada na Figura 3.6: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 14/57 Figura 3.6 – Curva característica tensão do TRIAC ideal Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra dois grá�cos: o da esquerda, representando o TRIAC ideal, possui somente a simbologia cartesiana x (tensão) e y (corrente), sendo a informação de corrente zero (quando o TRIAC está em corte) e tensão em zero (TRIAC em condução). Há o eixo x horizontal, que é uma seta apontada para a direita (v), e o eixo y vertical, que é uma seta apontada para cima (i). No quadrante inferior esquerdo, lemos TRIAC em corte e temos duas setas, uma que aponta para a parte do eixo x antes de ser cortada pelo eixo y (parte esquerda da linha horizontal), e outra que aponta para a parte do eixo x depois de ser cortada pelo eixo y (parte direita da linha horizontal). No quadrante superior direito, lemos TRIAC conduzindo e temos duas setas, uma que aponta para a parte do eixo y antes de ser cortada pelo eixo x (parte superior da linha vertical), e outra que aponta para a parte do eixo y depois de ser cortada pelo eixo x (parte inferior da linha vertical). Segundo Lenz (2019), esse dispositivo TRIAC é muito utilizado para controle de tensão em dispositivos CA, pois permite o gerenciamento da velocidade em motores monofásicos. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 15/57 Transistores: Conformede�nição, “um transistor é um dispositivo semicondutor PNP ou NPN de dois tipos básicos quando classi�cados quanto à sua aplicação: transistor de ampli�cação e de potência” (LENZ, 2019, p. 192). No âmbito de eletrônica de potência, serão abordados os transistores comumente usados para controlar corrente e tensão por meio de chaveamentos: transistores de efeito de campo metal-óxido-semicondutor, conhecidos como MOSFET, e os transistores bipolares com porta isolada, ou IGBT. - Metal-óxido-semicondutor (MOSFET) O MOSFET é um dispositivo controlado por tensão e que compreende uma chave controlada por meio de um campo elétrico. Dispõe de três terminais: o gate, uma fonte ou source e de um dreno ou drain. Esse dispositivo é ilustrado na Figura 3.7: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 16/57 Figura 3.7 – Representação simbólica do MOSFET Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra duas representações do MOSFET: ambas são similares, contendo uma linha horizontal, o gate, no centro, e duas linhas verticais, representando a fonte e o dreno. Abaixo, a descrição de Canal N e de Canal P, respectivamente. No da esquerda, Canal N, a fonte possui uma �echa da direita para a esquerda do transistor (fonte); no da direita, essa �echa possui sentido contrário. Os MOSFET apresentam, segundo Lenz (2019), três zonas básicas, chamadas de operação: corte, ôhmica e saturação. As duas primeiras possibilitam que esse dispositivo trabalhe como chave. Na Figura 3.8, são ilustradas as três zonas de operação: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 17/57 Figura 3.8 – Característica v versus i do MOEFET, canal N Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra as curvas características da operação da corrente do MOSFET, em relação à tensão. Assim, constam seis linhas, que representam as diferentes zonas de operação deste componente: corte, ôhmica e de saturação. Há uma seta horizontal apontando para a direita; na extremidade esquerda, temos (V ) , e, na extremidade direita, v . No início, há uma pequena linha curva, apontando para baixo, e, logo após, dois pequenos traços curvos, que cortam a seta. Logo, temos uma seta vertical apontando para cima, e, em sua extremidade superior, temos i . Onde as setas de encontram, está o ponto 0. Ainda na seta horizontal, após o ponto 0, mais ou menos ao centro, lemos v ≤ V , após, mais dois pequenos traços curvos que cortam a seta. Mais à frente, um pequeno traço reto vertical também corta a seta, (V ) , chegando à sua extremidade direita, v . Do ponto 0, saem cinco linhas, que se tornam horizontais. Ao �nal de todas elas, há uma linha vertical, onde todas se encontram. De cima para baixo, mas três primeiras linhas horizontais, temos uma seta vertical apontada para cima, que as corta (v ). Quase na extremidade da seta vertical iD, há uma linha horizontal, onde temos as palavras Ôhmico, à DS RB DS D GS T DS RB DS DS 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 18/57 esquerda, e a palavra Ativo, à direita. A linha horizontal antes da palavra Ôhmico é uma pequena seta apontando para a esquerda; após a palavra Ôhmico, a linha horizontal é uma pequena seta apontando para a direita, onde encontra uma linha vertical tracejada, a qual sai do ponto 0. Após essa linha tracejada, temos uma seta horizontal que aponta para a esquerda, antes da palavra Ativo. Após a palavra Ativo, uma seta horizontal, apontando para a esquerda. Na linha tracejada, lemos (v – V ) = v . As regiões são descritas a seguir: Corte: a tensão entre o gate e a fonte é menor que determinada tensão V (informação da folha de dados do componente), situação em que o dispositivo funciona como uma chave aberta, não ocorrendo condução de corrente elétrica entre dreno e fonte. “Para retirar o dispositivo desta região de corte, é necessária a aplicação de uma tensão V > V ” (LENZ, 2019, p. 194); Ôhmica: ocorre na existência de uma tensão elevada e a tensão V su�cientemente pequena. “Nessa região, o MOSFET se comporta como uma chave fechada, podendo ser modelado como uma resistência R . Dessa forma, a corrente de dreno aumenta de maneira diretamente proporcional à tensão de V ” (LENZ, 2019, p. 194); Saturação: nesta região, o MOSFET se comporta como uma fonte de corrente controlada por V . “Uma vez que o valor de saturação é atingido, a V , aumenta a dissipação de potência no dispositivo. Essa região não é utilizada em aplicações de eletrônica de potência” (LENZ, 2019, p. 194). Transistores bipolares com porta isolada (IGBT) GS T DS TH GS TH DS on DS GS DS 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 19/57 Um IGBT destaca-se pela alta e�ciência e pelo rápido chaveamento de que é capaz. “Constituído por três terminais, caracteriza-se por apresentar baixa tensão de saturação e alta capacidade de corrente, além de dispor de alta impedância de porta tal como os MOSFET” (LENZ, 2019, p. 195). Esse dispositivo é simbolizado na Figura 3.9, demonstrando os terminais gatilho, emissor e coletor: Figura 3.9 – Representação simbólica do IGBT Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra duas representações do IGBT: ambas são similares, contendo uma linha horizontal, o gatilho, no centro e duas linhas verticais, representando o emissor e o coletor. Abaixo, a descrição de Canal N e de Canal P. No da esquerda, Canal N, o emissor possui uma �echa da esquerda para a direita do transistor; no da direita, essa �echa (emissor) possui sentido contrário. Na Figura 3.10, a seguir, é ilustrado o funcionamento de um componente IGBT, 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 20/57 [...] sendo este muito similar ao do MOSFET, exceto pelo fato de que, para uma tensão positiva em , haverá condução de corrente quando superior a uma tensão limiar ; dessa forma, à medida que a aumentar, a corrente de coletor aumentará proporcionalmente. Os IGBT são dispositivos com maior capacidade de tensão entre V em comparação à tensão suportada por do MOSFET (LENZ, 2019, p. 196). Além disso, uma das características mais importantes do IGBT é que alguns modelos apresentam coe�ciente de temperatura positivo, permitindo o paralelismo de componentes. EVG EVG Vr EVG ic CE SVD 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 21/57 Figura 3.10 – Curva característica do IGBT Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra as curvas características da operação da corrente do IGBT, em relação à tensão. Assim, constam seis linhas que representam as diferentes zonas de operação deste componente: corte, ôhmica e de saturação. Há uma seta horizontal apontando para a direita; na extremidade esquerda, temos (V ) e, na extremidade direita, v . No início, há uma pequena linha curva, apontando para baixo, e, logo após, dois pequenos traços curvos, que cortam a seta. Logo, há uma seta vertical apontando para cima e, em sua extremidade superior, temos i . Onde as setas de encontram, está o ponto 0. Ainda na seta horizontal, um pouco após o ponto 0, saem cinco linhas, que se tornam horizontais e que se cortam, quase chegando ao �nal, tendo um espaço vazio, o qual, após, as linhas seguem. Ao �nal de todas elas, há uma linha vertical, onde todas se encontram. Na última linha horizontal, sai uma pequena linha, um pouco curva, porém curta. De cima para baixo, mais três primeiras linhas horizontais, temos uma seta vertical apontadapara cima, que as corta (v ). Após o ponto na seta horizontal, de onde saem todas as linhas, temos v ≤ V , após, mais dois pequenos traços curvos que cortam a seta. Mais à frente, um CE RB CE C GE GE T 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 22/57 pequeno traço reto vertical também corta a seta, (V ) , chegando à sua extremidade direita, v . Circuitos reti�cadores Os circuitos reti�cadores têm a �nalidade de converter tensão ou corrente CA em CC. Existem muitas topologias de reti�cadores, principalmente os reti�cadores: de meia onda, de ponte monofásica de onda completa, de ponte monofásica de onda completa e fase controlada, dentre outros demais (LENZ, 2019). Dessa forma, serão demonstradas as con�gurações de reti�cadores em ponte e algumas de suas topologias, entendendo o comportamento de cada uma. Ponte monofásica de onda completa com diodos: Os reti�cadores de onda completa com diodos são os mais comumente encontrados no mercado, com muitas aplicações. Observe a Figura 3.11: CE RB CE 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 23/57 Figura 3.11 – Reti�cador com ponte de onda completa Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de um circuito eletrônico de onde completa, com a associação de diodos. Contém quatro diodos, uma fonte e uma carga RL conectados. À esquerda, temos v (t), acima o sinal de positivo (+) e abaixo, o sinal de negativo (-). Após, há um círculo vazio, de onde saem duas linhas verticais, uma acima e outra abaixo. A linha de cima dobra à direita, e dela sai uma linha vertical, onde vemos um triângulo equilátero em um giro de 90º (D1), e, junto ao triângulo, um pequeno traço horizontal. A linha segue, até encontrar um pequeno ponto negro. Desse ponto, sai uma linha horizontal à direita. A linha vertical também passa pelo pequeno ponto, seguindo para baixo, onde encontra um pequeno traço horizontal e também um triângulo equilátero em um giro de 90º (D2). Após o triângulo, a linha segue até encontrar a linha horizontal que saiu do lado inferior do círculo vazio que se encontra no início. Voltando ao pequeno ponto após D1, a linha horizontal que sai dele à direita cruza a linha vertical onde está D4, representado também por um triângulo equilátero em um giro de 90º. No cruzamento das duas linhas, a horizontal transforma-se em um semicírculo aberto na parte inferior. Um pouco abaixo desse semicírculo, s 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 24/57 há outro pequeno ponto negro, e, logo abaixo dele, temos D3, representado também por um triângulo equilátero em um giro de 90º. Do ponto negro, sai uma linha horizontal, indo à esquerda, dobrando para baixo e logo, novamente, horizontalmente à direita. Logo, nela há um pequeno ponto, um círculo muito pequeno, vazio. Desse círculo, segue a linha horizontal, a qual logo dobra para cima. Logo mais, temos um pequeno trecho em zigue zague. À sua esquerda, lemos R, e à sua direita, temos v (t). Acima de v (t) temos o sinal de positivo (+), e abaixo, o de negativo (-). Voltando à linha horizontal que sai do semicírculo (D4), ela dobra verticalmente para cima, logo, dobra novamente, na horizontal. Nela há um pequeno ponto, um círculo muito pequeno, vazio. Desse círculo, segue a linha horizontal, a qual logo dobra para baixo, onde temos uma seta apontada também para baixo e i (t), a qual logo encontra o trecho em zigue-zague. Na Figura 3.11, considera-se que os diodos do circuito são ideais: ou seja, aplicamos uma tensão V (t)=V sen(ωt) e temos em conta que a carga seja puramente resistiva. No semiciclo positivo da fonte de tensão, é fácil perceber que os diodos D1 e D3 estarão conduzindo e D2 e D4 estarão bloqueados, portanto, durante o período 1, a tensão na carga seguirá o sinal de entrada V (t). Em um segundo período do sinal de entrada, entre π e 2π, teremos o semiciclo negativo de V (t). Dessa vez, os diodos D1 e D3 estarão bloqueados, e os diodos D2 e D4 conduzirão, tornando a tensão de carga V (t)o inverso da tensão de entrada V (t) (LENZ, 2019, p. 198). Na Figura 3.12, é possível observar a forma de onda retratada no exemplo supracitado: R R R s 0 s s R s 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 25/57 Figura 3.12 – Forma de onda entregue a uma carga puramente resistiva Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de semiciclos positivos, da variação de tensão (eixo y), em relação à variação do tempo em rotações, representadas pelos valores radianos de π, 2π e 3π. Temos duas setas, uma horizontal (ꞷt) e uma vertical (V0), que se cruzam. Do ponto onde se cruzam, no quadrante superior direito, há representações curvas de P1 e P2. Entre elas, temos v (t). Após a representação de P2, temos outra representação, em branco. No quadrante inferior direito, abaixo da representação de P2, temos uma representação em linha tracejada, como se fosse um espelhamento de P2. No início dela, há π e, ao �nal, temos 2π. Em seu lado direito, lemos v (t). Onde a representação em branco toca o eixo x, temos 3π. Assim, observa-se que a tensão de saída é positiva, obtendo-se os valores médios pelas equações a seguir: R S 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 26/57 A forma de onda da saída dessa topologia possui o que chamamos de ripple. Sendo assim, para tornar essa forma de onda mais útil, é necessário se manter relativamente constante e livre de �utuações, o que pode ser alcançado adicionando um capacitor ou capacitores de �ltro, paralelamente à saída do circuito. O acréscimo de um capacitor de �ltro na saída de um reti�cador é muito e�ciente para a redução do ripple de tensão, porém este provoca picos elevados de corrente em curtas períodos. Para solucionar esse imprevisto, são alocados indutores em série com a saída do reti�cador, reduzindo, assim, o ripple de corrente. Essa con�guração pode ser utilizada como fonte CC com baixos fatores de �utuação tanto de corrente quanto de tensão (LENZ, 2019, p. 198). Muitas são as topologias encontradas na literatura sobre o SCR, conforme salientado por Lenz (2019). Dentre essas, similar à de ponte completa com diodos, existe a com reti�cador monofásico de ponte completa com fase controlada, porém com a aplicação dos componentes SCR. Assim, o controle da modulação de tensão, de acordo com a fase de disparo do SCR, torna-se possível. O cálculo de valor médio entregue é realizado pela equação 3.2, a seguir: Dessa forma, um SCR pode ter o controle da modulação da tensão conforme esse ângulo de disparo . = ( sen(ωt) + sen(ωt)) (3.1)Vcc ω π ∫ π ω 0 V0 ∫ 2π ω π ω V0 = ( ) (3.2)Vcc 2 π V0 = ( ) cos ( ) (3.2)Vcc 2V0π αd ( )αd 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 27/57 Fonte: dotshok / 123RF. Dentre as diversas topologias aplicadas mais usualmente, segundo Lenz (2019), uma que se assemelha à topologia apresentada nesta seção é a do reti�cador monofásico de ponte completa e fase controlada, o qual possui características similares às da ponte completa com diodos, porém com utilização de SCR. Conhecimento Eletrônica de potência 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 28/57 Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) A eletrônica de potência pode ser aplicada em diversas aplicações e em qualquercampo em que sejam necessários a conversão e o controle de potência elétrica. Os sistemas de eletrônica de potência possuem signi�cativa importância na indústria, devido à ampla utilização possível. Um dos componentes mais simples e, ao mesmo tempo, o mais utilizado nesse contexto, é o diodo. AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2000. (Disponível na Minha Biblioteca). Como funciona a característica de curva de tensão versus corrente de um diodo? Assinale a alternativa correta. a) Quando um diodo está inversamente polarizado, uma corrente elétrica ín�ma, a “corrente de fuga inversa”, �ui de acordo com o aumento da tensão entre os sinais positivo e negativo, ânodo e cátodo, respectivamente. Essa indicação descreve que o diodo possui uma resistência alta na direção inversa. Esse processo de bloqueio da tensão ocorre até que uma ruptura, de�nida pelo fabricante do componente, seja atingida. b) Quando um diodo está diretamente polarizado, uma corrente elétrica alta �ui de acordo com o aumento da tensão entre os sinais negativo e positivo, ânodo e cátodo, respectivamente. Essa indicação descreve que o diodo possui uma resistência baixa na direção direta. Esse processo de bloqueio da tensão ocorre até que uma ruptura, de�nida pelo fabricante do componente, seja atingida. c) Quando um diodo, ou SCR, está diretamente polarizado, uma corrente elétrica de 5 A �ui de acordo com o aumento da frequência entre os sinais negativo e positivo, ânodo e cátodo, respectivamente. Essa indicação descreve que o diodo está em “fase” com a carga. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 29/57 d) Quando um diodo está inversamente polarizado, uma corrente elétrica baixa �ui conforme a diminuição da tensão entre os sinais positivo e negativo, ânodo e cátodo, respectivamente. Essa indicação descreve que o diodo possui uma resistência extremamente baixa na direção inversa. Esse processo de bloqueio da corrente ocorre até que uma ruptura, de�nida pelo fabricante do componente, seja atingida. e) Quando um diodo está diretamente polarizado, uma tensão elétrica alta �ui de acordo com o aumento da corrente entre os sinais negativo e positivo, ânodo e cátodo, respectivamente. Essa indicação descreve que o diodo possui uma indutância baixa na direção inversa. Esse processo de bloqueio da corrente ocorre até que uma ruptura, de�nida pelo fabricante do componente, seja atingida. Diversas topologias de circuitos inversores são utilizadas no contexto de acionamento de máquinas elétricas, para a conversão de sinal de CC ou tensão, em uma saída alternada (CA), atribuindo-se formas de inversores de fonte de corrente ou de fonte de tensão. Utiliza-se uma gama de circuitos Circuitos inversores 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 30/57 inversores para o controle de motores, por permitir uma modulação de velocidade do eixo, possibilitada pela modulação de tensão e frequência no mesmo momento, permanecendo o conjugado inalterado (LENZ, 2019). Circuitos inversores Em algumas topologias, é utilizada a modulação por largura de pulso, chamada Pulse Width Modulation (PWM), responsável pela modulação de valores de tensão para a saída do inversor. Lenz (2019, p. 199) destaca que “os inversores permitem o controle de frequência da onda de saída, possibilitando, assim, o controle da velocidade de motores variando V/f; com a manutenção do conjugado ao passo que se modula a velocidade”. Assim, abordaremos um inversor monofásico em ponte H, com forma de onda quase quadrada, e inversores de fonte de tensão em ponte H com PWM. - Inversor monofásico em ponte H com forma de onda quase quadrada: Para retratar as topologias de circuitos inversores, consideramos as chaves comutadoras como ideais, ou seja, uma tensão constante sem variações. Na Figura 3.13, é apresentado um circuito com a inserção de uma carga RL, para simular um motor. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 31/57 Figura 3.13 – Inversor monofásico em ponte H Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de um circuito eletrônico, contendo os seguintes componentes associados: fonte contínua, chaves S1, S2, S3 e S4, quatro diodos D1, D2, D3 e D4, uma carga restiva e uma carga indutiva. À esquerda, temos V0, acima o sinal de positivo (+) e abaixo o sinal de negativo (-). Vemos alguns pequenos traços horizontais, de onde saem duas linhas verticais, uma para cima e outra para baixo. A linha de cima dobra horizontalmente à direita, e a de baixo dobra também, horizontalmente à direita. Elas se fecham, formando um retângulo. Dentro desse retângulo, na parte superior esquerda, temos a representação da chave S1 junto ao diodo D1. Na parte inferior esquerda, temos a representação da chave S2 junto ao diodo D2. Entre elas, há uma pequena linha vertical, interligando-as. Dessa linha vertical, sai outra uma linha horizontal, onde temos uma seta horizontal i (t), a qual chega a um trecho em zigue-zague R. Após, segue como uma pequena linha horizontal, chegando a um trecho em espiral L, de onde também sai uma pequena linha horizontal, que se conecta ao lado direito do retângulo, onde temos as representações da chave S4 L 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 32/57 junto ao diodo D4 na parte superior, e, na parte inferior, temos a representação da chave S3 junto ao diodo D3. Para o exemplo da Figura 3.13, é de�nido que o tempo de comutação dos elementos é superior ao que o indutor L atrasa para descarregar na carga resistiva R. Assim, podemos dizer que a corrente de carga será de�nida por . Iniciaremos a análise considerando o circuito em repouso. Primeiro, fecharemos as chaves S1 e S3 e manteremos as chaves e S4 abertas. Dessa forma, a corrente de tensão de entrada V circulará pela carga RL até que a tensão VL seja igual a V , completando o primeiro ciclo do inversor. Posteriormente, precisamos criar uma tensão negativa na carga RL para atingir o objetivo de ter uma forma de onda alternada na saída, porém a corrente i não pode inverter o seu sentido bruscamente, necessitando primeiro atingir o valor 0 para, depois, mudar de sentido. Para isso, iniciamos o segundo ciclo abrindo a chave comutadora S3 mantendo S1 fechada e obrigando a corrente a percorrer o diodo D4. até a carga do indutor descarregar por completo. Finalmente, podemos abrir a chave S3 e iniciar o terceiro ciclo fechando as chaves S2 e S4. A con�guração do terceiro ciclo fará com que a corrente percorra a carga de forma contrária ao que aconteceu no primeiro ciclo, gerando uma tensão V =-V . Por �m, abrimos a chave S4 e mantemos a chave S1 fechada para que a corrente possa utilizar o diodo S3 para descarregar o indutor por completo e poder iniciar novamente um novo ciclo (LENZ, 2019, p. 200). Com essa topologia apresentada, o resultado da forma de onda é ilustrado na Figura 3.14: VL R 0 0 L L 0 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 33/57 Figura 3.14 – Forma de onda típica da saída de um inversor monofásico em ponte H Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação da forma de onda quadrada, no mesmo sentido de direção de uma onda senoidal. Consta a representação de tensões positiva e negativa, assim como a variação do tempo e cada semiciclo. Há duas setas que se cruzam, a horizontal t e a vertical v (t). Na seta vertical, um pouco antes da sua extremidade superior, há um pequeno traço que a corta, V . Na parte inferior, na sua extremidade, temos - V. Na seta horizontal, no quadrante superior direito, temos a representação de T, de onde saem duas setas horizontais, a da esquerda, apontando para a esquerda, e a da direita, apontando para a direita. Logo abaixo, temos as representações de ∆ T, c , de ∆ T, c , de ∆ T, e de ∆ T. No quadrante inferior direito, temos c e c . Com isso, a forma apresentada é quadrada, similarmente à uma senoide. Aplicando o conceito de técnicas matemáticas de Fourier, essa forma possui L 0 0 1 1 2 2 1 2 3 4 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 34/57 a componente fundamental, conforme equações a seguir: A equação 3.4 apresenta a possibilidade de avaliação de harmônicas. Esse tipo de forma de onda é muito utilizado para acionamento de motores, porém as componentes harmônicas podem in�uenciar a e�ciência do motor gerando algumas perdas adicionais no núcleo. Para aplicação em motores trifásicos, são adicionadas mais duas chaves comutadoras, possibilitando, assim, a criação de três formas de onda defasadas em (LENZ, 2019, p. 202). Inversores de fonte de tensão em ponte H com PWM. A PWM é aplicada para controle de tensão de saída de um circuito inversor. Para a análise apresentada na Figura 3.15, adotaremos o mesmo circuito em ponte H apresentado na Figura 3.13, para explicar esse funcionamento, porém de�nindo um ciclo de trabalho D maior que 0 e menor que 1. Esse ciclo de trabalho modulará os ciclos 1 e 3 do inversor em ponte H, em que o período do ciclo 1 será e o do ciclo 3 será . Isso é feito controlando as chaves comutadoras em fase de acordo com o ciclo de trabalho . Para que isso seja possível, a frequência de chaveamento ( ) deve ser superior à frequência de corte da carga ; caso isso não ocorra, existirão componentes harmônicas capazes de afetar no funcionamento de equipamentos conectados à saída desse inversor (LENZ, 2019, p. 202). Com essa topologia apresentada, o resultado da forma de onda é ilustrado na Figura 3.15: = ( ) sen ( π) (3.3)VL,1 4π V0 Δ1 = ( ) sen (n π) (3.4)VL,n 4nπ V0 Δ1 n 120∘ DT (1 − DT )T D fpwm RL 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 35/57 Figura 3.15 – Forma de onda típica da saída de um inversor monofásico em ponte H com modulação por PWM, (a) tensão e (b) corrente Fonte: Adaptada de Lenz (2019). #PraCegoVer: a imagem ilustra dois grá�cos da representação da forma de onda quadrada, à esquerda, e de forma de onda similar à de “dente-de-serra”, à direita. Constam, em ambas as representações, as tensões positiva e negativa, bem como a variação do tempo e cada semiciclo; e a corrente positiva, também com a variação do tempo e cada semiciclo. No grá�co à esquerda (a), temos duas setas que se cruzam. Na seta vertical, em sua extremidade superior, lemos v (t), e na sua extremidade inferior, lemos -V . Quase chegando à sua extremidade superior, temos o ponto V , de onde sai uma linha horizontal à direita, a qual dobra para baixo, cruzando a seta horizontal DT. Mais abaixo, ela se dobra novamente para a horizontal, logo dobrando, outra vez, para cima, e cruzando pela segunda vez a seta horizontal T. Segue e, mais acima, dobra-se novamente à direita, e logo mais, para baixo, cruzando pela terceira vez a seta horizontal T + DT. Abaixo, ela segue e dobra para a direita, pela última vez. No grá�co à direita (b), também temos duas setas que se cruzam. Na seta vertical, em sua extremidade superior, lemos i (t). Um pouco abaixo, temos (i ) . Mais abaixo, temos (i ) , de onde sai uma linha horizontal tracejada. Um pouco mais abaixo, temos (i ) , de onde sai uma linha horizontal que sobe e desce, formando picos triangulares e cortando a linha L 0 0 L L max L avg L min 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 36/57 tracejada que sai de (i ) . Na seta horizontal, temos os pontos DT, T e T + DT. Em sua extremidade, temos t. Portanto, uma das vantagens de aplicar o PWM é que o sinal permanece digital em todo o percurso, desde o processador até o sistema controlado, e nenhuma conversão de digital para analógico é necessária. L avg SAIBA MAIS Em meados dos anos 2000, para ter um controle preciso de velocidade, eram utilizados motores de corrente contínua, resultando em diversos problemas associados aos custos desses motores e na necessidade de reti�cação da tensão de fornecimento. Com o avanço expressivo das eletrônicas geral e de potência, correlacionado com a necessidade de aumento de produção e principalmente a diminuição de custos, passaram a ser utilizados dispositivos eletrônicos robustos de variação de velocidade. Portanto, a importância do conhecimento sobre a eletrônica de potência é crucial para a compreensão da conversão da potência elétrica de uma forma para outra, por dispositivos de eletrônica. Para saber mais, acesse: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 37/57 Sendo assim, a forma apresentada em um sistema PWM é quadrada e pode ser de�nida conforme equação a seguir: Observando que a frequência de comutação é superior à de corte da carga , a corrente contínua é atribuída pela equação, a seguir: Portanto, um inversor, ou conversor, é um equipamento eletrônico destinado a converter CC em CA. Fonte: tonstocker / 123RF. A S S I S T I R = (2D − 1) (3.5)VLAVG V0 RL = (3.6)iLAVG VLAVG R (2D−1)V0 R Controladores de velocidade e inversores Os inversores modernos utilizam como chave de potência os elementos de chaveamentos descritos como GTOs, para potências superiores a 1 MW e IGBTs, ou ainda, MOSFETs, para potências inferiores a essa. Importante o histórico de que os inversores mais antigos empregavam técnicas com a aplicação de componentes SCR com bloqueio de circuitos ressonantes (ARRABAÇA; GIMENEZ, 2013). 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 38/57 Conforme descrito nesta seção, é importante destacar que essa partida de motor elétrico de indução trifásico somente pode ser utilizada em motores com a possibilidade de alimentação em duas tensões distintas; a menor é correspondente à tensão de alimentação, e a maior, com valor de √3 superior à tensão da rede de distribuição de energia elétrica. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Para o controle e ajustes de velocidade dos motores elétricos de indução, a aplicação do PWM é e�ciente e, em muitas vezes, o sistema é capaz de alcançar os objetivos de produção para determinado processo. Existem quatro tipos básicos de controles para aplicação dessa técnica: escalar, vetorial, de �uxo vetorial e de campo orientado. FRANCHI, C. M. Inversores de frequência: teoria e aplicação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2009. Assinale a alternativa que descreve o motivo e cita onde são aplicados cada tipo de controle vetorial. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 39/57 a) O controle vetorial também pode ser chamado de volts/hertz. Essa técnica se baseia no conversor de frequência original, impondo determinada frequência e tensão no motor, fazendo com que o �uxo do equipamento seja constante. Portanto, é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e com precisão na velocidade de operação do equipamento. b) O controle vetorial não é uma técnica viável para aplicação na eletrônica de potência, devido à necessidade de complexidade no controle da velocidade de motores, cuja estrutura não comporta a velocidade necessáriado equipamento. Portanto, é recomendado para situações com necessidade de baixa performance dinâmica e mínima precisão na velocidade de operação do equipamento. c) O controle vetorial se tornou uma técnica viável a partir da evolução da eletrônica de potência, em meados da década de 1980, que, pela necessidade de complexidade no controle da velocidade de motores, possibilitou a geração novas estruturas robustas para esse �m. Portanto, é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e com precisão na velocidade de operação do equipamento. d) O controle vetorial também pode ser chamado de volts/hertz, cujo controle baseia-se em colocar o motor em frequência �xa. Essa técnica se baseia no conversor de frequência adaptado, impondo determinada corrente e tensão no motor, fazendo com que o �uxo do equipamento seja constante. Portanto, é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e com precisão na velocidade de operação do equipamento. e) O controle vetorial se tornou uma técnica viável a partir da evolução da eletrônica de potência, em meados da década de 1950, que, devido à necessidade de complexidade no controle da corrente elétrica de motores, possibilitou a geração de novas estruturas robustas para esse �m. Portanto, é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, porém com lentas respostas de precisão, em razão do expressivo valor de tensão e corrente elétrica. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 40/57 Um cicloconversor é, por de�nição, “um variador de frequência que converte potência AC com uma certa frequência de entrada, em potência de saída AC com uma frequência diferente (em geral mais baixa). A frequência de saída variável pode ser obtida com qualquer um dos dois métodos”. Dentre esses, a conversão AC em DC aplicando reti�cação, seguida de inversão, para obter a frequência de saída desejada. “Um cicloconversor é, em linhas gerais, um conversor operado de modo a fornecer uma tensão de saída alternada. Para uma melhor e�ciência, os cicloconversores operam na faixa de frequência que vai de zero à 1/3 da frequência da fonte” (AHMED, 2000, p. 447). Os cicloconversores são associações de reti�cadores controlados, que fazem com que cada um dos reti�cadores produza, sobre uma determinada carga, valores de tensão médios em sentidos opostos. Aplica-se tipicamente esse tipo de circuito no acionamento de grandes motores CA, com indução ou síncronos, em baixas velocidades. Pela elevada potência, não é possível a utilização de transistores (FRANCHI, 2013; MOHAN, 2015). O princípio do cicloconversor é conhecido há, pelo menos, 60 anos. Com o surgimento do tiristor, o sistema com associações de reti�cadores Cicloconversores 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 41/57 controlados se popularizou nos anos 1960, dando origem ao cicloconversor (ARRABAÇA; GIMENZEZ, 2013). No acionamento de grandes motores CA (indução ou síncrono), na faixa de centenas ou milhares de kVA, em baixas velocidades, o cicloconversor é muito aplicado. Importante rati�car que não é possível a utilização de transistores, pela alta potência requerida. Uma vez que a aplicação exige baixos valores de frequências sobre a carga, torna-se conveniente o emprego de tiristores. A aplicação de cicloconversores exige o trabalho com baixas frequências sobre a carga, tais como em moinhos, fabricação de concreto usinado, por exemplo. Dessa forma, são agregados tiristores no sistema com comutação natural. Cicloconversores com entrada de frequência em 50 Hz têm substituído os conversores rotativos aplicados (AHMED, 2000). Frequências na gama de 0 a 50% são obtidas pela frequência da rede, de modo que a velocidade máxima de rotação é apenas metade da velocidade possível, quando a máquina está conectada no sistema de distribuição de energia elétrica. Isso ocorre pelo fato de que, para frequências maiores que 30 Hz e quando alimentado por uma rede de 60 Hz, como o sistema brasileiro, o intervalo de disparo dos tiristores não é possível. Isso decorre em razão da distorção excessiva na forma de onda de saída, alterando o comportamento do sinal senoidal do sistema. Portanto, dado esse fator, um cicloconversor disponibiliza uma tensão de saída com uma série de harmônicos complexos. Esses harmônicos, de ordem superior, são �ltrados pela indutância da máquina, porém os demais interferem e podem reduzir a potência e pulsações de torque. Nos cicloconversores, não existem dispositivos de armazenamento, resultando em potência instantânea de entrada e a potência de saída igual, desconsiderando-se as perdas (UMANS, 2014). Um cicloconversor é um variador de frequência que converte potência AC com uma certa frequência de entrada em potência de saída AC com uma frequência diferente (em geral mais baixa). A 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 42/57 frequência de saída variável pode ser obtida com qualquer um dos dois métodos. O mais óbvio é converter AC em DC com o emprego da reti�cação, seguida de inversão, para obter a frequência de saída desejada. Esse arranjo, denominado conversor DC-link, é implementado com conversores controlados por fase. Um método mais direto é fornecer a frequência desejada de saída em um estágio, pelo uso de um ciclo conversor (AHMED, 2000, p. 447). Dessa forma, o ângulo de disparo é alterado, de modo que a tensão média na carga oscila conforme uma variação senoidal. Nesse caso, tem-se uma entrada em 50 Hz e uma saída em 5 Hz. praticar Vamos Praticar Em análise a uma ponte monofásica de onda completa com diodos, calcule os valores médios de tensão de saída do circuito e, posteriormente, considerando controlar a modulação de tensão, de acordo com a fase de disparo dos SCR. V : 25 V α : 18° 0 d F E E D B A C K 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 43/57 A sigla PWM signi�ca modulação por largura de pulso, conforme descrito anteriormente. A técnica PWM, segundo Petruzella (2013), consegue substituir outras técnicas de controle de potência, como a técnica on-off, modulação por frequência e técnicas que utilizavam resistores variáveis em série. Dessa forma, a PWM possui expressiva aplicação na eletrônica, principalmente nas fontes chaveadas. Outrossim, também pode ser empregada nos controles de velocidade dos motores, de luminosidade e de servo motores e em outras demais aplicações apropriadas para essa técnica. Funcionamento do PWM Em uma simpli�cação sobre o funcionamento dessa técnica, suponha uma simples chave de liga e desliga em um circuito. Quando essa chave está ligada, permite a passagem de toda a potência do sistema aplicada na carga em sua totalidade; quando a chave está desligada, nenhum valor de potência chega até a carga. Observe que, se controlarmos o tempo que a chave �ca ligada e desligada, é possível regular o valor da potência que será aplicado à carga. Em outras palavras, se a chave �ca 50% ligada e 50% desligada, em média, 50% do tempo será com potência, e os outros 50%, sem potência. Sendo assim, a Modulação PWM 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 44/57 potência média aplicada na carga será 50% e deduz-se que: quanto mais tempo o pulso se mantiver ligado, maior será a potência entregue à carga (FRANCHI, 2013). Para o funcionamento de um PWM, considerando uma onda quadrada, deve- se variar a largura do pulso da onda, o chamado duty cycle. Assim, dois parâmetros são usados: o período e a largura do pulso,de�nida em percentuais. Com a variação da largura do pulso, existe a possibilidade de variação da quantidade de potência entregue à carga. Os valores da potência e tensão, nessa forma, são disponibilizados para a carga conforme a necessidade do circuito. Uma vantagem na aplicação da técnica PWM é que o sinal permanece digital em todo o percurso, ocorrendo desde o processador até o circuito controlado, não sendo necessária nenhuma conversão. Unidade de acionamento de frequência variável A unidade de acionamento de frequência variável ou de velocidade variável, segundo descreve Petruzella (2013), é conhecida pelo nome inversor de frequência. O sistema de acionamento de velocidade de um motor CA é formado essencialmente por um motor CA, um controlador e uma interface de operação. Os motores projetados para velocidade �xa na tensão principal de operação são frequentemente utilizados, resultando em maior con�abilidade e melhor desempenho quando acionados por inversores de frequência. As características de um motor CA descrevem que a tensão aplicada seja proporcionalmente ajustada pelo inversor de frequência, quando alterada. Com isso, o método mais comum, usado para o ajuste da tensão do motor, é o PWM. Forma de onda de sinal de um PWM 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 45/57 O PWM funciona no processo de ligar e desligar uma chave de acionamento. Pelo controle do tempo em que a chave permanece ligada e desligada, é possível controlar a tensão média fornecida para a carga e consequentemente a potência elétrica. Exempli�cando: se a chave �car ligada, em média, 50% do tempo, signi�ca que a tensão média aplicada na carga também é 50% do valor da fonte de alimentação. Esse momento em que a chave �ca acionada é chamado de pulso; portanto, quanto maior for a largura desse pulso, maior será a tensão entregue a carga (PETRUZELLA, 2013). Na Figura 3.17, é ilustrado o sinal da onda gerada para 25%, 50% e 75% do duty cycle: 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 46/57 Figura 3.17 – Representação da forma de onda do sistema PWM, em duty cycle, de 25%, 50% e de 75% Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer: a imagem ilustra três formas de onda, representando a tensão entregue à carga: 25%, 50% e de 75%. Ou seja, o percentual representa o período em que a carga é alimentada pelo sistema PWM. De cima para baixo, lemos a primeira representação: duty cicle de 25% e ondas retangulares, intercaladas com as palavras, em inglês, off e on. Onde aparecem as palavras off, a onda é maior; onde aparecem as palavras on, a onda é menor. Abaixo, a segunda representação: duty cicle de 50%, e ondas retangulares, intercaladas com as palavras, em inglês, off e on. As ondas são de tamanhos iguais, tanto onde estão as palavras off quanto as palavras on. Abaixo, a última representação: duty cicle de 75%, e ondas retangulares, intercaladas com as palavras, em inglês, off e on. Onde aparecem as palavras off, a onda é menor; onde aparecem as palavras on, a onda é maior. Para o controle de um sinal de PWM, o ciclo de trabalho, que também é conhecido como duty cycle, é de grande relevância, tratando-se da relação entre a largura de pulso sobre o período. O valor do duty cycle também é informado em porcentagem (PETRUZELLA, 2013). 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 47/57 Moduladores PWM Em uma implementação simpli�cada de um sistema com PWM, dois IGBTs são colocados em série na fonte de CC, onde são ligados e desligados, para que possam gerar uma das três fases do motor. Assim, dois circuitos similares geram as demais fases que alimentam o motor. A Figura 3.18 ilustra essa implementação: Figura 3.18 – Circuito simpli�cado de um inversor PWM Fonte: Petruzella (2013, p. 314). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de um circuito com o barramento conectado às três fases do motor trifásico, com quatro chaves transistorizadas: Q1, Q2, Q3 e Q4. A seguir, uma representação grá�ca de duas formas de onda senoidal das fases A e B, respectivamente, assim como uma terceira representação de sinal de onda, sendo da Fase A para a Fase B. À esquerda, há o circuito barramento CC, com linhas horizontais e verticais, representando as chaves transistorizadas. Na parte superior, temos as chaves Q1, Q3 e Q5. Na parte inferior, as chaves Q2, Q4 e Q6. Entre elas, as fases A, B e C, ligadas a um círculo, onde se lê motor trifásico. À direita, temos uma área retangular, onde, verticalmente e de cima para baixo, à esquerda, podemos ler: fase A para fase B; fase B; fase A. As três fases possuem os pontos (-), 0 e (+). Horizontalmente, na parte superior, temos as etapas, que vão de 1 a 9, saindo da esquerda para a direita. Nessa área, temos pequenos retângulos e quadrados, com linhas curvas e também retas, horizontais e verticais, indicando as representações de cada uma das fases nas respectivas etapas. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 48/57 As chaves apresentadas na Figura 3.18 ilustram os transistores, comutados para produzir uma fase da saída trifásica. O funcionamento desse sistema é resumido a seguir, conforme Petruzella (2013, p. 314): “Durante as etapas 1 e 2, as chaves transistorizadas Q1 e Q4 são fechadas; A tensão da fase A para a B é positiva; Durante a etapa 3, as chaves transistorizadas QI e Q3 são fechadas; A diferença de tensão entre as fases A e B é igual a zero, o que resulta em uma tensão de saída zero; Durante as etapas 4 e 5, as chaves transistorizadas Q2 e Q3 são fechadas; Isso resulta em uma tensão negativa entre as fases A e B; As outras etapas continuam de forma semelhante; A tensão de saída é dependente do estado das chaves (abertas ou fechadas), e a frequência é dependente da velocidade de comutação.” Vantagens do PWM Segundo Petruzella (2013) e Franchi (2009), em teoria, na operação de um controle por PWM, existem diversas vantagens a serem consideradas, e algumas com maior relevância. Na condição de um circuito aberto, nenhuma corrente circula pelo dispositivo de controle, cuja dissipação é nula. Na condição de um circuito fechado, teoricamente, se apresenta uma resistência nula, a queda de tensão é nula, e não dissipa nenhuma potência. Isso signi�ca que os controles PWM não dissipam potência alguma, portanto consistem em soluções ideais para esse tipo de aplicação. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 49/57 Em comparação, um inversor de frequência de um motor CA fornece tensão e frequência variáveis para o motor, o que determina a sua velocidade. Quanto maior for a frequência fornecida ao motor, maior é a rotação (PETRUZELLA, 2013). CONTROLES PWM Existem quatro tipos básicos de controle, porém serão mencionados os dois mais importantes! #PraCegoVer: o infográ�co apresenta o título “Controles PWM”, e, logo abaixo, se lê: “Existem quatro tipos básicos de controle, porém serão mencionados os dois 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 50/57 mais importantes!”. Há dois banners retangulares horizontais, um sobre o outro. No primeiro, está escrito: “Controle escalar”, e, ao clicar sobre ele, abre-se uma aba, na qual se lê em tópicos: “Conhecido como Volts/Hertz. Método básico para uma frequência variável. Controle razoável de velocidade e precisão. Baseia-se no conceito original de conversor”. No segundo banner, está escrito: “Controle vetorial”, e, ao clicar sobre ele, abre-se uma aba, na qual também se lê em tópicos: “Recomendado paraaplicações de alta performance. Recomendado para respostas rápidas. Produz alto torque de partida. Possui alta precisão e velocidade”. 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 51/57 Material Complementar F I L M E PWM e Duty Cycle: entenda o que é e como funciona Ano: 2021 Comentário: Neste vídeo, você poderá entender com mais detalhes como funciona, o que é e para que serve a aplicação de uma modulação por largura de pulso, a PWM. Ainda, conhecerá as formas de onda, com os Duty Cycle. Destacar-se que são apresentados exemplos práticos da PWM, facilitando o entendimento desse sistema utilizado em motores elétricos. TRA I LER 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 52/57 L I V R O Eletrônica de potência: conversores de energia CA/CC: teoria, prática e simulação Autor: Devair Aparecido Arrabaça Editora: Érica Capítulo: 3 Ano: 2013 ISBN: 9788536518473 Comentário: Neste capítulo, a abordagem da eletrônica de potência, com a ênfase em reti�cadores monofásicos, é apresentada detalhadamente, em onda completa, com carga puramente resistiva e fortemente indutiva, com base no estudo qualitativo (formas de onda) e quantitativo (equações matemáticas). O texto aborda detalhes de extrema importância para entender o princípio básico desse tipo de aplicação de componentes da eletrônica, principalmente do diodo. ACESSAR https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788536518473/pageid/67 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 53/57 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 54/57 Conclusão Com o avanço da eletrônica de potência, o acionamento das máquinas elétricas houve a necessidade de sistemas controlados de velocidade, visando aumentar o nível de e�ciência das máquinas e de redução dos custos de operação. Neste material, foram conceitualmente abordados os circuitos de eletrônica de potência, descrevendo as aplicações em circuitos reti�cadores e em circuitos com inversores de frequência, controlados e não controlados; circuitos cicloconversores e no controle dos motores. Concluindo a unidade, os conceitos de modulação Pulse Width Modulation (PWM) foram amplamente descritos, demonstrando a utilização no acionamento de máquinas elétricas. Referên cias AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2000. ISBN 9788587918031. (Disponível na Minha Biblioteca). ARRABAÇA, D. A.; GIMENEZ, S. P. Eletrônica de potência: conversores de energia CA/CC: teoria, prática e 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 55/57 simulação. São Paulo: Érica, 2013. ISBN 9788536518473. (Disponível na Minha Biblioteca). FITZGERALD, A. E; KINGSLEY JUNIOR, C.; UMANS, S. D. Máquinas elétricas: com eletrônica de potência. Porto Alegre: Bookman, 2006. FRANCHI, C. M. Acionamentos elétricos. São Paulo: Érica, 2013. (Disponível na Minha Biblioteca). FRANCHI, C. M. Inversores de frequência: teoria e aplicação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2009. LENZ, M. L. et al. Acionamentos elétricos. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788533500235. (Disponível na Minha Biblioteca). MOHAN, N. Máquinas elétricas e acionamentos: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2015. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 978-85-216-2835-4. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2835-4. Acesso em: 09 dez. 2022. PETRUZELLA, F. D. Motores elétricos e acionamentos. Porto Alegre: Bookman, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2835-4 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 56/57 15/05/2023, 15:25 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 57/57
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