Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 1/55 ACIONAMENTOS ELÉTRICOSACIONAMENTOS ELÉTRICOS ACIONAMENTO DEACIONAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOSMOTORES ELÉTRICOS Au to r ( a ) : D r. Ed e r s o n Pa u l o Vo g e l R ev i s o r : A n a C a m i l a F. M a m e d e Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 20 minutos. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 2/55 Introdução Olá, estudante! Tudo bem? Iniciaremos nossa jornada demonstrando o que é e como funciona o acionamento de motores elétricos. Há muitas razões para a utilização de dispositivos para o controle de velocidade dos motores. Para isso, você verá, neste estudo, conceitualmente o que são os inversores de frequência, sua aplicação e análise do funcionamento nessas máquinas elétricas. Será abordada também a contextualização da partida soft-starter e sua aplicação, principalmente no âmbito industrial, bem como serão estudados os conceitos de modulação Pulse Width Modulation (PWM), com destaque para sua utilização e importância no acionamento de motores elétricos de indução. Bons estudos! Inversores de Frequência 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 3/55 Os motores de indução de gaiola de esquilo, segundo Petruzella (2013), são considerados os motores do tipo trifásico de maior aplicação na indústria e no comércio. Dessa forma, observa-se que o método de maior utilização para alterar a velocidade nesse tipo de motor de indução refere-se à variação da frequência de tensão de alimentação, cujo nome mais adequado para o sistema é Variable Frequency Drive (VFD). Em outras literaturas, utilizam-se outros nomes, como: Adjustable Speed Drive (ASD), Adjustable Frequency Drive (AFD), Variable Speed Drive (VSD) e Frequency Converter (FC). Há dois tipos anteriores de unidades de circuitos simpli�cados de um inversor, conforme vemos na interação a seguir. 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. O inversor de frequência tem o objetivo de controle da velocidade, do torque e do sentido de rotação do motor de indução trifásico de corrente alternada (CA). Como a alimentação CA de tensão é uma frequência �xa, o inversor é capaz de converter em uma mesma tensão de saída CA, porém variar a frequência. Esse sistema tem blocos de controle e podemos observá-los no infográ�co a seguir. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 4/55 Fonte: Petruzella (2013, p. 305). #PraCegoVer: o infográ�co ilustra um diagrama de blocos de inversor de frequência. Na parte superior central da imagem, o equipamento controlador que contém os blocos internamente, demonstrados na sequência logo abaixo: à esquerda, a representação senoidal de uma tensão CA trifásica, seguindo no sentido da esquerda para a direita, para o bloco conversor, que se trata de um reti�cador de onda completa que converte a tensão CA aplicada em CC, posteriormente para o bloco de barramento CC, que é o responsável por conectar a saída do reti�cador na entrada do inversor, que recebe uma tensão CC �ltrada a partir do barramento CC e a converte em uma forma de onda CC em pulsos. Dessa forma, acionando a saída deste inversor, é observado que a forma de onda CC pulsante é capaz de simular uma forma de onda CA, com variadas frequências. Funciona como um �ltro capaz de suavizar a saída considerada irregular e com determinada ondulação. Diante disso, o barramento CC garante que a saída reti�cada seja semelhante à tensão CC, o inversor e, por último, conectando ao motor trifásico. Abaixo dessa relação de blocos, está conectado, no conversor e no inversor, o bloco de lógica de acionamento, o que gera os pulsos necessários para possibilitar o controle de disparo dos dispositivos 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 5/55 semicondutores de potência, como SCRs e transistores. Este se refere a um circuito de acionamento extremamente complexo, responsável por coordenar a comutação desses dispositivos de potência, normalmente por uma placa de acionamento que determina, em sequência lógica correta, o disparo desses componentes de potência por meio de um microprocessador incorporado. Acima dos blocos, consta a forma de onda resultante, sequencialmente iniciando por onda completa CC, onda CC �ltrada e onda CA simulada. Constam também as descrições de cada item. Primeiramente o Conversor: “trata-se de um reti�cador de onda completa que converte a tensão CA aplicada em CC”. Depois o Barramento CC: “é o responsável por conectar a saída do reti�cador na entrada do inversor. Funciona como um �ltro capaz de suavizar a saída considerada irregular e com determinada ondulação. Diante disso, o barramento CC garante que a saída reti�cada seja semelhante à tensão CC”. E o Inversor: “recebe uma tensão CC �ltrada a partir do barramento CC e a converte em uma forma de onda CC em pulsos. Dessa forma, acionando a saída deste inversor, é observado que a forma de onda CC pulsante é capaz de simular uma forma de onda CA, com variadas frequências”. Também há a explicação da Lógica de acionamento: “gera os pulsos necessários para possibilitar o controle de disparo dos dispositivos semicondutores de potência, como SCRs e transistores. Este refere-se a um circuito de acionamento extremamente complexo, responsável por coordenar a comutação desses dispositivos de potência, normalmente por meio de uma placa de acionamento que determina em sequência lógica correta o disparo desses componentes de potência por meio de um microprocessador incorporado”. Em uma quantidade expressiva de situações, o conversor tem a con�guração de um reti�cador de onda completa em ponte trifásico. Entre as vantagens da utilização de um inversor de frequência, podemos citar a capacidade de acionamento a partir de uma fonte monofásica de um motor trifásico. Fundamental neste processo é a reti�cação de uma entrada CA em uma saída CC. Neste ponto da reti�cação, a tensão CC não tem características de fase; o inversor de frequência simplesmente produz uma forma de onda de tensão CC pulsante. A unidade inverte a forma de onda CC em três diferentes desenhos de forma 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 6/55 de onda moduladas por largura de pulso que reproduzem a forma de onda CA trifásica (PETRUZELLA, 2013, p. 305). Na Figura 4.1 a seguir são ilustradas “as conexões trifásica e monofásica na entrada do conversor. Os níveis de tensão CA de entrada, diferentes dos necessários para acionar o motor, requerem que a seção do conversor aumente ou diminua a tensão para o nível de operação adequado do motor” (PETRUZELLA, 2013, p. 306). 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 7/55 Figura 4.1 - Conexões de entrada de conversores trifásicos e monofásicos Fonte: Petruzella (2013, p. 306). #PraCegoVer: a imagem ilustra, à esquerda, um “Conversor trifásico”, contendo seis componentes semicondutores, representados por triângulos equiláteros, para a reti�cação da onda, todos posicionados para a saída voltada para cima, conectados entre si (a saída dos três na parte inferior na entrada dos três, na parte superior), onde se lê “Para o barramento CC” e se vê uma seta apontando para a direita, com osinal de positivo (+) junto à sua extremidade. A tensão de 230 V está representada por três linhas, ilustrando as fases do sistema trifásico, conectados na ligação dos componentes, e encontra-se entre as duas �las de semicondutores. Abaixo da �la inferior de semicondutores, sai uma linha horizontal à direita, e em sua extremidade, vemos um sinal de negativo (-). À direita, a imagem ilustra um “Conversor monofásico”. Vemos um transformador 115 V para 230 V, seguido de um reti�cador de onda completa (quatro componentes semicondutores, descrevendo a saída para o barramento CC). Os transformadores são representados por linhas semi-onduladas e os semicondutores do reti�cador, por triângulos equiláteros. Ao lado direito do reti�cador, sai uma pequena linha horizontal, e em sua extremidade, vemos o sinal de positivo (+). Acima, lemos “Para o barramento CC”. Ao lado esquerdo do reti�cador, sai uma pequena linha horizontal à esquerda, que logo dobra para a 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 8/55 parte de baixo, indo novamente em direção à direita. Em sua extremidade, vemos o sinal de negativo (-). No exemplo da Figura 4.1, uma unidade de alimentação de 115 V em CA resulta em uma saída de 230 V CA. O inversor de frequência oferece uma alternativa a outras formas de conversão de potência em áreas onde a alimentação trifásica não está disponível. Como converte a alimentação CA em CC, o inversor de frequência não se importa se sua fonte é monofásica ou trifásica. Independentemente da alimentação de entrada, sua saída sempre será trifásica. No entanto, o dimensionamento da unidade é um fator, visto que ela deve ser capaz de reti�car uma fonte monofásica de corrente maior. Como regra, a maioria dos fabricantes recomenda a duplicação da capacidade trifásica normal de uma unidade que vai operar em uma entrada monofásica. A operação monofásica é limitada aos motores de menor potência. Alguns fabricantes oferecem modelos apenas para entrada monofásica e outros que são especi�cados para entrada monofásica e trifásica (PETRUZELLA, 2013, p. 306). Após a reti�cação de onda completa da alimentação CA no inversor de frequência, a saída CC passa por um barramento CC. É descrito que o principal elemento de armazenamento de energia são os capacitores do barramento. Sendo assim, uma ondulação que não for suavizada na saída, resultará em uma distorção na forma de onda de saída do motor. Grande parte dos fabricantes desses equipamentos inversores de frequência fornece um terminal especial para medição de tensão no barramento CC. A Figura 4.2 mostra um diagrama simpli�cado das três seções de um inversor de frequência. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2fM… 9/55 Figura 4.2 - As três seções de um inversor de frequência Fonte: Petruzella (2013, p. 307). #PraCegoVer: a imagem ilustra, à esquerda, um conversor trifásico, contendo seis componentes semicondutores para a reti�cação da onda, todos posicionados para a saída voltada para cima, conectados entre si (a saída dos três na parte inferior na entrada dos três, na parte superior). As fases deste circuito trifásico estão representadas por três linhas, L1, L2 e L3, conectadas na ligação dos componentes. Na sequência da imagem, a ilustração do barramento CC, seguindo para o inversor que contém seis componentes semicondutores constando ao motor trifásico. Abaixo da representação do motor trifásico, a forma de onda da tensão de saída. A lógica de acionamento e a seção do inversor, segundo Petruzella (2013), têm a �nalidade do controle de frequência e tensão da saída de um motor. A lógica de acionamento utiliza um microcontrolador, responsável por ligar e desligar esses transistores no momento programado para a função. Portanto, 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 10/55 como citado anteriormente, o principal objetivo de um inversor de frequência é realizar a variação da velocidade do motor ao qual está conectado esse sistema, fornecendo uma saída em CA semelhante a uma senoide. Para que o inversor de frequência possa ser utilizado da maneira mais adequada possível, é importante que sejam observadas suas características. Dessa forma, abordaremos os seguintes aspectos, segundo Petruzella (2013). 1) A instalação de um inversor de frequência e parâmetros de programação, quando bem planejada, pode mitigar uma série de problemas no sistema. Importante observar as instruções do fabricante no processo de instalação de um inversor de frequência. 2) A seleção da unidade de acionamento é de grande relevância, levando em consideração as características da carga para o trabalho operacional do motor. 3) O reator de linha e de carga, segundo Petruzella (2013, p. 313) é um reator de um inversor de frequência ou, em outras palavras, é um indutor instalado na entrada ou na saída da unidade de acionamento. Esses reatores de linha estabilizam a forma de onda da corrente de entrada do inversor de frequência, resultando em uma redução de distorções harmônicas e sobrecarga em equipamentos elétricos a montante do sistema. Cargas de torque constante exigem um motor de torque, tornando-se essencial para cargas com atrito. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 11/55 Ao absorver os picos de tensão de linha, os reatores de linha e de carga evitam problemas de sobretensão e subtensão. Um reator de carga resulta no aumento da vida útil do motor. 4) A localização é observada pela consideração relevante na instalação de inversores de frequência, em que existe um efeito no desempenho da unidade de acionamento e na con�abilidade do sistema. As considerações de localização podem ser resumidas das seguintes formas. • Posição da unidade de acionamento próxima ao motor. Um comprimento excessivo de cabo entre o inversor de frequência e o motor resulta em picos de tensão muito elevados nos terminais do motor; • O invólucro da unidade de acionamento deve ser bem ventilado ou em posição de clima controlado. O excesso de calor dani�ca os componentes do inversor de frequência ao longo do tempo; • Locais úmidos, corrosivos e com poeira, vibração constante e luz solar direta não são considerados adequados; • O local deve ter uma iluminação adequada e um espaço de trabalho su�ciente para realizar a manutenção na unidade de acionamento; • Relacionado aos painéis, devem ser instalados em um local adequado, devem ter uma especi�cação NEMA adequada ao nível de proteção para o ambiente (PETRUZELLA, 2013, p. 313). 5) As técnicas de montagem são os inversores de frequência de pequeno porte e devem ser instaladas em ranhuras ou em trilhos chamados DIN, pois os grampos de �xação desses trilhos, construídos nas aletas do dissipador de calor, facilitam a montagem. Na Figura 4.3 é ilustrada uma imagem desse tipo de técnica utilizada. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 12/55 Figura 4.3 - Técnica de montagem de um inversor de frequência Fonte: Petruzella (2013, p. 314). #PraCegoVer: a imagem ilustra a demonstração de um trilho DIN com o grampo de �xação. É demonstrada a existência de um dispositivo que possui dois encaixes na parte inferior, cuja imagem ilustra ambos os pontos de �xação no referido trilho. Os inversores de frequência maiores têm um orifício de montagem para acomodar prendedores individuais. O método de �xação necessita permitir o �uxo livre de ar por meio do dissipador de calor. 6) A interface com o operador de um inversor de frequência disponibiliza ao operador iniciar e parar o motor, bem como “ajustar a velocidade de operação. Funçõesde acionamento adicionais têm a possibilidade de inversão e comutação entre velocidade, manual e automática, partindo de um sinal de acionamento de processo externo” (PETRUZELLA, 2013, p. 314). 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 13/55 Uma porta de comunicação está normalmente disponível para permitir que o inversor de frequência seja con�gurado, ajustado, monitorado e controlado usando um computador pessoal (PC). Um software baseado em PC oferece uma maior �exibilidade, pois informações mais detalhadas sobre os parâmetros da unidade de acionamento podem ser visualizadas simultaneamente no monitor. Os modos de operação incluem PROGRAM, MONITOR e RUN. Os dados acessíveis em tempo real são: frequência de saída, tensão de saída, corrente de saída, rotações do motor, potência do motor, tensão do barramento CC, de�nições de parâmetros, falhas e interferência eletromagnética (PETRUZELLA, 2013, p. 314). 7) A interferência eletromagnética (EMI), também chamada ruído elétrico, é caracterizada por um tipo de variação de sinais oriundos de equipamentos elétricos e eletrônicos. É importante observar que a alta velocidade de comutação pode resultar em uma geração de EMI expressiva. 8) O aterramento instalado de forma adequada tem uma importante função na qualidade e na con�abilidade da operação de qualquer tipo de sistema elétrico, não sendo diferente no sistema inversor de frequência. 9) O contator de desvio, também chamado bypass, é considerado um backup em uma possível falha no sistema de acionamento do inversor de frequência. Também é muito utilizado em uma manutenção de emergência. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 14/55 A evolução da tecnologia das unidades de acionamento em CA para os variados tipos de inversores de frequência permitiu, por exemplo, que unidades mais recentes com maior funcionalidade fossem produzidas. A maioria dos inversores de frequência fabricados são unidades com modulação por largura de pulso, chamados PWM, que convertem a linha de alimentação da frequência de 60 Hz (frequência- padrão do sistema elétrico de potência brasileiro) em CC, pulsando a tensão de saída durante períodos distintos e resultando em uma similaridade de uma CA na frequência desejada. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) O inversor de frequência é responsável por controlar a velocidade, o torque e o sentido de rotação do motor de indução trifásico de corrente alternada Inversor de frequência 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 15/55 (CA). Como a alimentação de CA de tensão é uma frequência �xa, o inversor tem como objetivo entregar ao motor essa mesma tensão alternada ao motor, porém variando a frequência e, posteriormente, a velocidade de operação. Esse sistema tem blocos principais de controle. Marque a alternativa que descreve quais são esses blocos de controle, explicando brevemente a �nalidade de cada um. a) Conversor refere-se a um reti�cador de onda completa que converte tensão CA em CC; barramento CC é responsável pela conexão da saída do reti�cador na entrada do inversor, cuja saída é reti�cada; inversor recebe a tensão CC e converte para uma forma de onda CC em pulsos, simulando uma onda CA com variadas frequências; e lógica de acionamento é responsável por gerar os pulsos necessários para possibilitar o controle de disparo dos dispositivos semicondutores de potência, como SCRs e transistores. b) Inversor refere-se a um reti�cador de onda completa que converte tensão CC em CA; barramento CA é responsável pela conexão da saída do reti�cador na entrada do inversor, cuja saída é senoidal; e conversor, que recebe a tensão CC e converte para uma forma de onda CC em pulsos, simulando uma onda CA com variadas frequências. c) Lógica de acionamento refere-se a um reti�cador de onda completa que converte tensão CC em CA; inversor CA é responsável pela conexão da saída do reti�cador na entrada do inversor, cuja saída é senoidal; e inversor CC, que recebe a tensão CA e converte para uma forma de onda CA em pulsos, com variadas frequências. d) Conversor refere-se a um reti�cador de onda completa que converte corrente CA em CC; barramento CA é responsável pela conexão da saída do reti�cador na entrada do inversor; inversor CA recebe a tensão CA e converte para uma forma de onda CC em pulsos; e lógica de interface com o operador é responsável por gerar os pulsos necessários para possibilitar o controle de disparo dos dispositivos semicondutores de potência. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 16/55 e) Inversor refere-se a um reti�cador de onda completa que converte corrente CA em CC; barramento CC é responsável pela conexão da saída do reti�cador na entrada do inversor; conversor de aterramento recebe a tensão CC e aterra o sistema e lógica de alimentação é responsável alimentar o sistema de saída de onda reti�cada. Os dispositivos de partida que usam PWM como esquema têm diferentes níveis de performance baseados em algoritmos de controle, segundo Franchi (2009) e Petruzella (2013). Há quatro tipos básicos de controle largamente utilizados, mas nesta unidade, falaremos de apenas dois: escalar e vetorial. Vejamos. 1. Escalar (volts/Hz) é o controle V/Hz, um método básico que provê uma frequência variável para aplicações como ventiladores e bombas. Proporciona um controle razoável de velocidade de torque a um baixo custo. O controle vetorial sensorless fornece melhor regulação Controle Escalar versus Vetorial 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 17/55 de velocidade e tem a capacidade de produzir alto torque de partida. O controle de �uxo vetorial possibilita mais precisão de torque e velocidade com resposta dinâmica. O controle orientado de campo permite manter velocidade e torque disponíveis para motores CA fornecendo performance de um motor de corrente contínua para motores em CA (FRANCHI, 2009, p. 72). Também chamado volts/hertz, ele baseia-se no conceito original do conversor de frequência e impõe ao motor uma determinada tensão/frequência, visando mantê-la constante, como traz Franchi (2009). Esse tipo de controle é aplicado quando não há necessidade de respostas rápidas a comandos de torque e de velocidade, cujo comportamento é ilustrado na Figura 4.4. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 18/55 Figura 4.4 - Grá�co tensão x frequência Fonte: Franchi (2009, p. 72). #PraCegoVer: a imagem ilustra um grá�co que mostra a relação tensão, no eixo y (Volts), e frequência, no eixo x (Hz). Os valores de tensão no eixo y são representados, do ponto zero para cima, por 110, 220, 330 e 440 volts; os valores de frequência no eixo x, são representados, do ponto zero para a direita, por 15, 30, 45 e 60 Hz. O resultado apresenta uma linha inclinada em 45 graus, direcionada para cima, no quadrante superior direito, com origem no ponto zero, �nalizando em 440 volts com 60 Hertz. Para o controle escalar, a forma mais simples é a apresentada em volt/Hertz e que usa a referência de velocidade por meio de uma fonte externa. Para manter uma razão constante V/Hz, pode-se controlar a velocidade do motor. Tipicamente, o bloco de limite de corrente monitora a corrente do motor, alterando-a quando excede um valor predeterminado. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 19/55Existe um circuito de medição de corrente que tem o objetivo de realizar as seguintes tarefas: medir a corrente atual contra sobrecarga para proteção do motor, fornecer a proteção para os componentes de eletrônica e fornecer um limite de corrente. O sistema de controle reduz a frequência de comando quando a corrente excede um valor predeterminado. Geralmente o limite de corrente é ajustado para 150% da corrente nominal do motor. O bloco V/Hz converte o comando de corrente em uma razão V/Hz. A razão entre tensão e frequência é mantida constante em todas as etapas de controle. Um outro ponto importante é o ajuste das taxas de variação desses dois valores que determinam a aceleração do motor. A tensão e a frequência de base para essa razão são retiradas dos dados de placa do motor (FRANCHI, 2009, p. 73). Com relação ao controle escalar aplicado a um inversor de frequência, segundo Franchi (2009), podemos salientar que esse tipo de controle representa um custo menor em relação ao vetorial. O controle escalar é utilizado em aplicações mais simples, que não requerem grandes acelerações e frenagens e/ou elevada precisão nem controle de torque. Tem uma precisão “de até 0,5% da rotação nominal para sistemas sem variação de carga, e de 3% a 5% com variação de carga de 0 a 100% do torque nominal” (FRANCHI, 2009, p. 76). Esse tipo de controle é realizado em malha aberta e a precisão da velocidade é função do escorregamento do motor. Esse controle não é indicado para motores que rodam a baixas velocidades (abaixo de 5 Hz), pois o torque em baixas velocidades é geralmente pequeno porque a queda de tensão afeta signi�cativamente a magnitude da corrente de produção de �uxo. Muitos inversores de frequência incluem um torque extra de partida, que permite que a relação V/F seja aumentada na partida para aumentar o �uxo e, consequentemente, o torque de partida (FRANCHI, 2009, p. 76). Dessa forma, segundo Franchi (2009), existem modelos de inversores de frequência para utilização em situações especiais, tais como para compensar o escorregamento e o boost de tensão. Este, por sua vez, é responsável pelo 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 20/55 aumento da relação de tensão e frequência, que busca a compensação do valor da queda de tensão na resistência estatórica. 2. Controle vetorial para inversores de frequência é disponibilizado por grandes fabricantes desde meados da década de 1980, segundo a�rma Franchi (2009). A técnica do controle vetorial ocorreu devido a avanços realizados na eletrônica de potência e microcontroladores. O avanço de técnicas de controle permitiu que as estruturas de comando do sistema pudessem atender às so�sticadas solicitações de controle de velocidade, respostas rápidas e alta precisão. O controle vetorial é recomendado em aplicações em que são necessárias alta performance dinâmica, respostas rápidas e alta precisão de regulação de velocidade. É recomendável que o motor forneça um controle preciso de torque para uma faixa extensa de condições de operação. As máquinas de corrente contínua com sistemas de controle em malha fechada já atendiam a essas solicitações e, no acionamento em potência, tinham total domínio. Com a crescente evolução da eletrônica de potência, a aplicação de motores de corrente contínua vem sendo reduzida drasticamente (FRANCHI, 2009, p. 78). Os conversores de frequência com controle vetorial utilizados em motores de indução trifásicos podem ser descritos como: princípios do motor de corrente contínua e princípios do controle vetorial. Entre as características do controle vetorial, podemos descrever os controles vetoriais em malha aberta e fechada (com realimentação). Controle vetorial malha aberta (sensorless) Este tipo é mais simples que o controle com sensor, porém apresenta limitações de torque, principalmente em baixíssimas rotações, segundo Franchi (2009). Em velocidades maiores, é melhor que o controle vetorial com realimentação. Esse inversor tem um grau de desempenho menor que o anterior, porém superior ao inversor V/F. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 21/55 O controle vetorial sensorless, assim como V/Hz, continua a operar como um dispositivo de controle de frequência com a compensação do escorregamento, mantendo a velocidade atual do motor próxima da desejada. O bloco estimador de torque de corrente determina o percentual de corrente que está em fase com a tensão, provendo um torque aproximado de corrente. Ele é utilizado para estimar o valor de escorregamento, provendo melhor controle de velocidade sobre a carga (FRANCHI, 2009, p. 86). Esse tipo de controle é melhor se comparado com o controle escalar. O ângulo de tensão do motor controla a quantidade de corrente que vai para o �uxo do motor habilitado pelo estimador de torque de corrente. Por meio do controle desse ângulo, a operação em baixas velocidades e controle de torque é aperfeiçoada com relação ao V/Hz. Com realimentação As realimentações são feitas por sensores de corrente e sensores de posição (encoders). O controle é realizado pelo desacoplamento da corrente do estator em duas componentes, uma que produz torque e outra que produz �uxo no entreferro. O diagrama de blocos de controle para um inversor de frequência de alta performance é um controle em cascata de malha fechada com malhas de controle de velocidade e de torque, sendo a malha de controle de velocidade responsável por controlar a frequência de saída, proporcional à velocidade. A malha de torque controla a corrente de entrada no motor que é proporcional ao torque. O comando de referência de velocidade é dado a partir do usuário, sendo o valor inserido em um comparador que fornece o controle para o regulador de velocidade. O sinal de diferença entre a velocidade desejada e atual toma-se o setpoint para o controlador. Esse sinal é comparado com o valor de corrente do motor e determina se o motor necessita ser acelerado ou desacelerado. Existe uma malha de controle separada para o �uxo de corrente regulador. Finalmente o sinal é enviado para a seção de controle PWM, que controla os IGBTs de forma que a tensão e a 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 22/55 frequência desejadas sejam geradas para a saída de acordo com o algoritmo do PWM (FRANCHI, 2009, p 87). Esse controle fornece as seguintes vantagens, conforme cita Franchi (2009, p. 87): “elevada precisão de regulação de velocidade; alta performance dinâmica; controle de torque linear para aplicações de posição ou de tração; operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de carga”. Segundo salienta Franchi (2009), as curvas características de corrente elétrica em relação à velocidade, bem como a de torque em relação à velocidade desse motor de indução, se tornam semelhantes quando o torque se aproxima e supera 150% da operação nominal desse motor. Assim, o torque e a velocidade têm um comportamento linear com a corrente, conforme ilustrado na Figura 4.5. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 23/55 Figura 4.5 - Curvas características de corrente versus velocidade e torque versus velocidade Fonte: Franchi (2009, p. 88). #PraCegoVer: a imagem ilustra um grá�co de corrente versus velocidade e torque versus velocidade. No grá�co são descritos os valores de corrente de 500% a 600% e de torque, de 100% e 200%, ambos em dois eixos y; no eixo x, a representação do percentual de velocidade é até 100%. Portanto, o grá�co representa uma linha de torque de partida. Vemos uma seta apontando para a direita, representando o eixo horizontal, onde lemos % Velocidade e, perto de sua extremidade, vemoso número 100. Do eixo horizontal x, um pouco depois do ponto zero, vemos duas setas apontando para cima, que representam eixos verticais y. No primeiro, lemos % Corrente, e, mais acima, mais perto de sua extremidade, vemos os números 500 e 600. No segundo, de baixo para cima, vemos o número 100; um pouco mais acima, o número 200, e, logo mais, lemos % Torque. No quadrante superior direito, vemos uma linha de traço misto, curvada para baixo, saindo do segundo eixo y, do ponto onde aparecem os números 500 e 600 do primeiro eixo y; ao seu lado, lemos “torque máximo”. Ainda, do segundo eixo y, vemos sair uma linha tracejada horizontal, do ponto onde está o número 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 24/55 100, à direita, a qual se dobra, para baixo, encostando no eixo x, onde está o ponto com o número 100. Do segundo eixo, entre os números 100 e 200 também sai uma linha tracejada horizontal, à direita, a qual encosta em um traço vertical, o qual está posicionado no início do número 100, no eixo x. Ao término do número 100, vemos outro traço vertical. Ao lado de ambos os traços, lemos “torque intermitente 150%” e “torque e corrente nominal”. Voltando ao segundo eixo y, um pouco acima do ponto onde está o número 200, vemos sair uma linha um pouco mais espessa, a qual se curva um pouco para baixo, volta-se para cima e novamente tem seu curso direcionado para baixo, encostando no eixo x, onde encontra-se o segundo traço vertical, ao �nal do número 100. Acima dessa linha podemos ler “torque de partida”, e abaixo dela, lemos “torque mínimo”. A curva torque x velocidade ilustra a relação entre o torque desenvolvido pelo motor e sua rotação, como descrito por Franchi (2009). No momento da partida, quando o motor é ligado diretamente à rede, o torque será de aproximadamente 2 a 2,5 vezes o torque nominal, sendo reduzido à medida que a velocidade aumenta, até atingir um valor de 1,5 a 1,7 do torque nominal a aproximadamente 30% da velocidade nominal. À medida que a velocidade aumenta, o torque amplia-se novamente até atingir o seu valor máximo (80% da velocidade nominal), chegando a seu valor nominal na velocidade nominal (FRANCHI, 2009, p 88). A curva corrente x velocidade é a tracejada, que ilustra a relação entre a corrente consumida pelo motor em função da velocidade. Na partida, quando o motor é ligado diretamente à rede, a corrente que circula por ele será cinco a seis vezes maior que a corrente nominal, sendo reduzida à medida que a velocidade aumenta, até atingir um valor determinado pela carga acoplada ao motor se for aplicada a carga nominal ao motor; a corrente absorvida por ele também será a nominal (FRANCHI, 2009, p 88). 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 25/55 Quando o motor é alimentado por um inversor de frequência, as curvas características de torque versus velocidade são alteradas, conforme demonstrado na Figura 4.6. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 26/55 Figura 4.6 - Curva torque versus velocidade para motor com diferentes velocidades Fonte: Franchi (2009, p. 89). #PraCegoVer: a imagem ilustra um grá�co de percentual de torque versus velocidade, dada em frequência e rotações por minuto. O percentual de torque, no eixo y, vai de zero a 200%; no eixo x, da frequência, são demarcados três diferentes valores: 30 Hertz 900 rpm, 60 Hertz 1.800 rpm e 90 Hertz 2.700 rpm. Constam três linhas em cada um desses valores de frequência/velocidade. No eixo vertical y, vemos os pontos 100 e 200, e, mais acima, mais perto de sua extremidade, lemos “% torque”. No eixo horizontal x. vemos três pontos. Localizado mais ou menos na metade do eixo, da esquerda para a direita, o primeiro é o ponto 30 Hz, 900 rpm; o segundo, o ponto 60 Hz, 1800 rpm; o terceiro e último ponto, é o 90 Hz, 2700 rpm, perto de sua extremidade. Voltando ao eixo y, entre os pontos 100 e 200, onde seria o ponto 150, sai uma linha horizontal tracejada, à direita. Acima dessa linha, lemos “torque intermitente 50%”. Dos pontos localizados no eixo x, saem linhas um pouco mais espessas, de cada um dos referidos pontos, direcionadas para cima e um pouco curvadas à esquerda. Na altura do ponto 100, do eixo y, saem linhas tracejadas dessas linhas curvas 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 27/55 mais espessas, direcionadas para baixo, ultrapassando o eixo x. Na primeira delas, lemos “torque nominal”. Abaixo do eixo x, onde o �nal das linhas tracejadas se encontram, lemos: na primeira, 850 rpm; na segunda, 1750 rpm; na terceira, 2650 rpm. O motor do exemplo é de quatro polos, ou seja, a sua “velocidade síncrona será de 1.800 rpm e a velocidade do eixo, com carga nominal, será 1.750 rpm. Podemos ver que, com o motor com carga nominal, existe uma diferença de 50 rpm” devido ao escorregamento (FRANCHI, 2009, p. 89). Da mesma forma, para uma frequência de alimentação de 30 Hz, a velocidade síncrona será de 900 rpm para o torque nominal, sendo o escorregamento 50 rpm, e a velocidade do motor de 850 rpm. No acionamento de motores com inversores de frequência, observamos que a corrente de partida é praticamente da ordem da corrente nominal, e alimentando o motor a partir de 3 ou 4 Hz, podemos obter no rotor um torque de 150% do nominal, su�ciente para acionar qualquer carga acoplada ao motor (FRANCHI, 2009, p 88). Portanto as principais diferenças entre os controles vetorial e escalar “são que o controle escalar só considera as amplitudes das grandezas elétricas instantâneas, referindo-as ao estator; e seu equacionamento baseia-se no circuito equivalente do motor, ou seja, são equações de regime permanente” (FRANCHI, 2009, p. 90). No entanto, como traz Franchi (2009, p. 90), o controle “vetorial admite a representação das grandezas elétricas instantâneas, baseando-se nas equações espaciais dinâmicas da máquina, com as grandezas referidas ao �uxo enlaçado pelo rotor; ou seja, o motor de indução é visto pelo controle vetorial como um motor” de corrente contínua, havendo regulação independente para torque e �uxo. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 28/55 Também é importante destacar que há desvantagens na utilização de inversores de frequência com controles do tipo vetorial, conforme vemos a seguir. 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 1 2 3 4 5 6 7 O controle vetorial tem maior complexidade e custo de implementação em comparação com um controle com um conversor CA/CC. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 29/55 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. Controladores de velocidade e inversores: os inversores modernos utilizam como chave de potência os elementos de chaveamentos descritos como GTOs, para potências superiores de 1 MW, e IGBTs ou MOSFETs, para potências inferiores. Importante trazer o histórico de que os inversores mais antigos empregavam técnicas com a aplicação de componentes SCR com bloqueio de circuitos ressonantes (ARRABAÇA; GIMENEZ, 2016). Esse tipo de partida de motor elétrico de indução trifásico, conforme descrito nesta seção, somente pode ser utilizado em motores com a possibilidade de alimentação em duas tensões distintas, sendo a menor correspondente à tensão de alimentação e a maior, com valor de , superior à tensão da rede de distribuição de energia elétrica.Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Para o controle e os ajustes de velocidade dos motores elétricos de indução, a aplicação do PWM se torna e�ciente e, em muitas vezes, o sistema se torna capaz de atingir o resultado nos objetivos almejados, relacionado à produção para um determinado processo. Dessa forma, existem quatro 3 –√ 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 30/55 tipos básicos de controles para aplicação dessa técnica: escalar, vetorial, de �uxo vetorial e de campo orientado. Dessa forma, por meio de pesquisas na bibliogra�a, marque a alternativa que descreve o motivo e cite onde são aplicados o controle vetorial. a) O controle vetorial também pode ser chamado volts/Hertz. Ele se baseia no conversor de frequência original, impondo determinada frequência e tensão no motor, fazendo com que o �uxo do equipamento seja constante. Portanto é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e com precisão na velocidade de operação do equipamento. b) O controle vetorial se tornou uma técnica viável a partir da evolução da eletrônica de potência, em meados da década de 1980, que, devido à necessidade de complexidade no controle da velocidade de motores, o que possibilitou a geração de novas estruturas robustas para esse �m. Portanto é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e precisão na velocidade de operação do equipamento. c) O controle vetorial não é uma técnica viável para aplicação na eletrônica de potência, devido à necessidade de complexidade no controle da velocidade de motores, cuja estrutura não comporta a velocidade necessária do equipamento. Portanto é recomendado para situações com necessidade de baixa performance dinâmica e mínima precisão na velocidade de operação do equipamento. d) O controle vetorial também pode ser chamado volts/Hertz, cujo controle baseia-se em colocar o motor em frequência �xa. Essa técnica, por sua vez, se baseia no conversor de frequência adaptado, impondo determinada corrente e tensão no motor, fazendo com que o �uxo do equipamento seja constante. Portanto é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, respostas rápidas e com precisão na velocidade de operação do equipamento. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 31/55 e) O controle vetorial se tornou uma técnica viável a partir da evolução da eletrônica de potência, em meados da década de 1950, que, devido à necessidade de complexidade no controle da corrente elétrica de motores, o que possibilitou a geração de novas estruturas robustas para esse �m. Portanto é recomendado para situações com necessidade de alta performance dinâmica, porém com lentas respostas de precisão devido ao expressivo valor de tensão e corrente elétrica. As partidas indiretas são técnicas utilizadas de modo a mitigar os elevados valores de corrente de partida em máquinas elétricas rotativas. Entre as mais usuais, podemos citar a partida por chave compensadora e as partidas eletrônicas, tais como os inversores de frequência e os de partida suave, chamadas soft-starters (MIYAMOTO, 2020). O funcionamento de uma soft-starter é atribuído por meio de uma ponte tiristorizada (componentes transistores que são semicondutores), responsáveis pelo chaveamento da tensão, posteriormente disponibilizada para o motor de forma crescente, aumentando gradativamente. Esse fator Soft-starter 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 32/55 resulta em uma partida suave e sem a presença da corrente de pico. Importante destacar que o chaveamento é realizado pela ponte e controlado por um sistema de controle e disparo (módulo de programação de parâmetros disponibilizados pelo fabricante). Podemos citar que os benefícios de utilização dessa partida indireta com soft-starter são: 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. Por ser um equipamento diferenciado, quando comparado com os demais métodos de partida de um motor elétrico de indução, o preço de uma soft- starter pode variar de acordo com a marca e o tipo. No mercado brasileiro, por exemplo, existem fabricantes como Siemens, Danfoss, WEG, Schneider e outras. 1 2 3 4 5 6 7 8 o processo de desligamento habilitado para ser realizado de forma decrescente; 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 33/55 Essas chaves de partida com soft-starters são destinadas ao comando de motores de corrente contínua (CC) e alternada (CA), garantindo aceleração e desaceleração progressiva, sendo possível uma adaptação da velocidade às condições de operação. Importante destacar que as chaves soft-starter apresentam funções programáveis que permitem con�gurar o sistema de acionamento de um motor de acordo com as necessidades de aplicação. O comando desses tiristores é realizado por um microprocessador. Relacionado à essa rampa de tensão na aceleração, as chaves de partida estática têm um ajuste no módulo de tensão, responsável pelo torque inicial que aciona a carga. Portanto o valor da tensão de partida deve ser ajustado de acordo com o tipo de carga que é acionado. Dessa forma, a utilização mais frequente da parada de um motor é a inércia, ou seja, sua desaceleração, segundo Franchi (2013). A utilização das soft-starters não se restringe à partida de motores de indução, mas também pode garantir ao motor toda a proteção necessária e seus devidos parâmetros. Dessa forma, quando uma proteção atua, é emitida uma mensagem de erro correspondente para permitir ao usuário visualizar o ocorrido. VP A soft-starter reduz a tensão de saída instantaneamente a zero, fazendo com que o motor perca a tensão gradativamente, de acordo com a energia cinética da carga. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 34/55 Outro fator de extrema relevância, salientado por Franchi (2013), é que na aplicação de soft-starters existem as formas de ligação desse sistema. Conheça quais são. 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. Na Figura 4.7 a seguir são demonstradas as principais ligações descritas: ligação direta, com contator em paralelo e com partida sequencial de vários motores. A sobrecorrente imediata na saída, ajustando o máximo valor de corrente que a soft-starter permite conduzir para o motor, em um tempo previamente de�nido. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 35/55 Figura 4.7 - Ligação direta (à esquerda), ligação com contator paralelo (central) e ligação em partida sequencial de vários motores (à direita) da soft-starter Fonte: Franchi (2013, p. 192-194). #PraCegoVer: a imagem ilustra os diagramas de comando direto, com contador paralelo e com ligação sequencial para vários motores, da soft-starter. Na �gura à esquerda, ligação direta, o esquema é conectado à três fases, seguindo para o contator R da rede, relé de sobrecarga K1, posteriormente aos sistemas de proteção (F1), uma chave estática e conectando-se ao motor; na �gura central, ligaçãocom contator paralelo, é similar à ligação direta, porém há um fusível F1 antes do contator da rede e contador em paralelo ao fusível F2 e a chave estática. Na �gura à direita, ligação sequencial de vários motores, são ilustradas as conexões de dois motores, ambos conectados aos relés. Ligados à rede, há três fusíveis, F1, F2 e F3, que, posteriormente, são conectados aos contatores K1, K2 e K3, sendo o K1 conectado à soft-starter, seguindo para um contator K4, posteriormente ao relé e conectado ao motor à esquerda. Com o acionamento deste, o motor à direita, conectado ao contator K5, está conectado ao relé que, por consequência, está conectado ao motor. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 36/55 No início de funcionamento de um motor elétrico de indução, utilizando a partida direta, ocorre um aumento expressivo no nível de corrente elétrica que denominamos corrente de partida ( ). Essa corrente é muito elevada, podendo ser de oito vezes o valor da corrente nominal do motor. Esse fator reduz a vida útil, além de prejudicar as bobinas do motor (FRANCHI, 2013). Portanto a aplicação da partida indireta pelo sistema soft-starter se torna crucial para particularidades de funcionamento dos motores, bem como para um aumento na sua e�ciência de operação. Matriz soft-starter “Os dispositivos de partida soft-starter de estado sólido limitam a corrente elétrica e o torque de partida do motor, no momento da aplicação da tensão em rampa que é aumentada gradualmente, durante o tempo de partida selecionado” (PETRUZELLA, 2013, p. 251). Dessa forma, esse sistema de ligação é utilizado em operações que requerem partida e parada suaves de motores e máquinas acionadas. A Figura 4.8 ilustra a tensão de transição e as curvas de corrente para soft-starters. Ip 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 37/55 Figura 4.8 - Partida suave de tensão em rampa crescente e limitação de corrente Fonte: Petruzella (2013, p. 251). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de dois grá�cos. O da esquerda refere-se à tensão em rampa crescente, sendo o eixo x o tempo (dado em segundos) e o eixo y, o percentual de tensão; é demonstrada uma linha com início no ponto zero, inclinada para cima, tornando-se, entre 2 e 30 segundos, uma linha horizontal (região descrita como de trabalho) ao atingir 100% da tensão. O grá�co da direita refere-se à limitação de corrente, em que o percentual de velocidade está no eixo x e o percentual de corrente elétrica a plena carga, no eixo y; também há uma linha que se inicia no ponto zero, inclinada para cima, e que chega nos 450% da corrente, permanecendo neste valor até quase os 100% da velocidade, retrocedendo no valor de 100% da corrente a plena carga quando atinge os 100% da velocidade, sendo essa a região de trabalho. O tempo para atingir a tensão total, segundo Petruzella (2013), pode ser ajustável, de 2 a 30 segundos. Como observado na Figura 4.8, “não há um grande surto de corrente quando o controlador está con�gurado corretamente de acordo com a carga” (PETRUZELLA, 2013, p. 251). A limitação de corrente elétrica pode ser aplicada quando se faz necessário 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 38/55 limitar o valor máximo da corrente de partida, ajustando de 200% a 400% da corrente à plena carga. Conversão eletromecânica Em máquinas elétricas, segundo Mohan (2015, p. 81), tais como motores, a potência elétrica de alimentação desses equipamentos “é convertida em potência mecânica na saída. Essas máquinas podem ser operadas isoladamente como geradores, porém também entrar no modo de geração” na ocorrência de desaceleração em que o �uxo de potência é invertido. Uma máquina elétrica tem “uma parte estacionária, denominada estator, e uma parte girante, denominada rotor, ambas separadas pelo entreferro, permitindo ao rotor girar livremente em um eixo, apoiado em rolamentos” (MOHAN, 2013, p. 81). Observa-se que o estator está �rmemente �xado de maneira que não pode girar. Em máquinas de potência de até 10 kW, o comprimento típico do entreferro é em tomo de 1 mm. A distribuição do �uxo produzido no estator na Figura 4.9 (a) “é mostrada para uma máquina de 2 polos, em que a distribuição do �uxo corresponde a uma combinação de um polo norte simples e um polo sul simples” (MOHAN, 2015, p. 81). 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 39/55 Figura 4.9 - Estrutura das máquinas Fonte: Adaptada de Mohan (2015, p. 81). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de dois tipos de motores: à esquerda, sinalizado como (a), está um motor com dois polos, demonstrando um círculo com as posições norte (N) à esquerda, e sul (S) à direita. O motor à direita, sinalizado como (b), é um motor de quatro polos, com representações dupla de N nas extremidades horizontais internas do círculo (direita e esquerda), e dupla de S nas extremidades verticais (superior e inferior). Há máquinas com mais de dois polos, como, por exemplo, com quatro ou seis. A distribuição de �uxo em uma máquina de quatro polos é mostrada na Figura 4.9 (b). De acordo com Mohan (2015, p. 81), “devido à completa simetria ao redor da periferia do entreferro, é su�ciente considerar somente um par de polos consistindo em polos adjacentes norte e sul”. Outros pares de polos têm particularidades semelhantes de campos magnéticos e correntes. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 40/55 Portanto existe a de�nição de que há dois princípios que governam a operação das máquinas elétricas que converte energia elétrica em trabalho mecânico: uma força é produzida sobre o condutor que está conduzindo uma corrente elétrica, quando está submetida a um campo magnético estabelecido de forma externa, e uma força eletromotriz induzida em um condutor, movimentando-se em um campo magnético. A sigla PWM (Pulse Width Modulation) signi�ca modulação por largura de pulso, conforme citado anteriormente. A técnica PWM, segundo Petruzella (2013, p. 313), “consegue substituir outras técnicas de controle de potência, como a técnica on-off, modulação por frequência e técnicas que utilizavam resistores variáveis em série”. Dessa forma, tem expressiva aplicação na eletrônica, principalmente nas fontes chaveadas. Esse tipo de técnica é muito utilizado no controle de velocidade de motores controle de servomecanismos, entre outros. Vejamos mais sobre o PWM. Inversores de Frequência (PWM) 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 41/55 Funcionamento do PWM Em uma contextualização básica, o funcionamento se assemelha a uma chave que liga e desliga um circuito: em um circuito ligado, a potência no sistema é máxima; em um circuito desligado, a potência é nula. Observe então que, se controlarmos o tempo que a chave �ca ligada e desligada, é possível controlar o valor da potência que será aplicado à carga. Para o funcionamento de um PWM, Petruzella (2013, p. 314) traz que, considerando uma “[...] onda quadrada, deve-se variar a largura do pulso da onda, o chamado duty cycle. Diante disso, dois parâmetros são usados: o período e a largura do pulso, de�nida em percentuais”. Moduladores PWM Em uma implementação simpli�cada de um sistema com PWM, dois IGBTs são colocados em série na fonte de CC e ligados e desligados para gerar uma das três fases do motor. Assim dois circuitos similares geram as demais fases que alimentam o motor. A Figura 4.10 ilustra essa implementação. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f…42/55 Figura 4.10 - Circuito simpli�cado de um inversor PWM Fonte: Petruzella (2013, p. 314). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de um circuito com o barramento conectado às três fases do motor trifásico, com quatro chaves transistorizadas Q1, Q2, Q3 e Q4. Abaixo, na sequência, uma representação grá�ca de duas formas de onda senoidal das fases A e B, respectivamente, e uma terceira representação de sinal de onda, sendo da Fase A para a Fase B. Na ilustração que representa o circuito com o barramento, vemos escrito “Barramento CC” à esquerda. Ao lado direito, vemos três linhas verticais, com a parte de cima, perto da extremidade, levemente curvadas à esquerda. Da esquerda para a direita, elas são nominadas de Q1, Q3 e Q5. Acima delas, há uma linha horizontal, onde, na extremidade à esquerda, vemos um sinal de positivo (+), e na extremidade à direita, uma pequena linha vertical que sai, direcionada para baixo. Há dois pontos nessa linha, dos quais saem também duas pequenas linhas verticais direcionadas para baixo. A primeira está localizada perto de Q1, e a segunda, perto de Q3. Abaixo das linhas verticais Q1, Q3 e Q5, há também uma linha horizontal, onde, na extremidade à esquerda, vemos um sinal de negativo (-). Há dois pontos nessa linha, dos quais saem também duas pequenas linhas verticais direcionadas para 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 43/55 cima, curvadas à esquerda em suas extremidades.A primeira está localizada perto de Q2, e a segunda, perto de Q4. Ao �nal da linha, à direita, sai uma linha vertical para cima, com a extremidade também voltada à esquerda, perto de Q6. Ao lado direito da ilustração há um círculo, e em seu interior está escrito “Motor trifásico”. Da linha vertical Q1 sai outra linha horizontal, que se conecta ao círculo (Fase A); da linha vertical Q3 sai também uma linha horizontal, que se conecta ao círculo (Fase B), e, da linha vertical Q5 sai também uma pequena linha horizontal, sendo a última que se conecta ao círculo (Fase C). As chaves apresentadas na Figura 4.10 ilustram os transistores que são comutados para produzir uma fase da saída trifásica. O funcionamento desse sistema é resumido a seguir, conforme traz Petruzella (2013, p. 314). • Durante as etapas 1 e 2, as chaves transistorizadas Q1 e Q4 são fechadas; • A tensão da fase A para a B é positiva; • Durante a etapa 3, as chaves transistorizadas QI e Q3 são fechadas; • A diferença de tensão entre as fases A e B é igual a zero, o que resulta em uma tensão de saída zero; • Durante as etapas 4 e 5, as chaves transistorizadas Q2 e Q3 são fechadas; • Isso resulta em uma tensão negativa entre as fases A e B; • As outras etapas continuam de forma semelhante; • A tensão de saída é dependente do estado das chaves (abertas ou fechadas), e a frequência é dependente da velocidade de comutação. Como os transistores trabalham como chaves “liga ou desliga”, a forma de onda de tensão de saída do inversor de frequência é sempre quadrada (FRANCHI, 2009). Para obter uma tensão de saída mais próxima da senoidal, os transistores chaveiam modulando sua largura de pulso por meio da técnica PWM. Existem diversas técnicas de modulação PWM, porém uma das mais utilizadas para o controle de chaveamento do inversor de frequência é a de 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 44/55 microprocessadores com funções de controle do PWM, efetivamente realizada pela combinação de uma onda triangular e uma senoidal, produzindo uma forma de onda da tensão de saída, conforme ilustra a Figura 4.11. Figura 4.11 - Geração do PWM pela combinação de uma onda triangular e uma senoidal Fonte: Franchi (2009, p. 66). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de dois blocos à esquerda, sendo o superior representando o gerador de onda triangular e o inferior o gerador de onda senoidal. À direita, a representação de uma porta lógica em formato triangular isósceles, conectado com uma linha de cada gerador, resultando em uma saída descrita como PWM. Acima da linha horizontal que conecta o primeiro bloco (gerador de onda triangular) à porta lógica, vemos uma linha horizontal em zigue-zague; já acima da linha horizontal que conecta o segundo bloco (gerador de onda senoidal) à porta lógica, vemos uma linha horizontal em ondas (senoidal). O sinal triangular é a frequência de chaveamento do inversor, segundo Franchi (2009). Sendo assim, o gerador de onda senoidal produz um sinal determinante para a largura dos pulsos, conforme ilustrado na Figura 4.12, da saída do gerador PWM. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 45/55 Figura 4.12 - Sinal de saída do gerador PWM Fonte: Franchi (2009, p. 66). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de uma onda de tensão triangular na parte superior e, na parte inferior, o sinal de onda do tipo quadrada. Das pontas de cada quadrado formado na onda do tipo quadrada, sai uma linha vertical tracejada, direcionada para cima. Na linha que representa a onda de tensão triangular, vemos sobreposta uma outra linha, na horizontal, levemente curvada para cima. Ela acompanha todo o trajeto da onda de tensão triangular. O IGBT é chaveado por um curto período, permitindo que apenas uma parcela ín�ma de corrente chegue até o motor. Dessa forma, o IGBT é ligado por períodos maiores, permitindo correntes maiores no motor até que atinja a corrente nominal. A parcela negativa das ondas senoidais é gerada pelo chaveamento do IGBT conectado ao valor negativo da tensão CC. Quanto maior for a onda senoidal, maior será a corrente de saída do PWM e maior será a redução de pulsações de torque e perdas, como pode ser observado na Figura 4.13, representando as formas de onda de tensão e a pulsação de corrente de saída do inversor. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 46/55 Figura 4.13 - Formas de onda de tensão e de corrente na saída do inversor de frequência Fonte: Franchi (2009, p. 67). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de uma onda de tensão quadrada, com pulsos na parte superior (sinal positivo) e na parte inferior (sinal negativo); na sequência da imagem, na parte inferior, a representação da corrente de saída do inversor de frequência, em formato senoidal, em linha seguida de ruídos (pequenas linhas senoidais inscritas na linha senoidal principal, resumidamente). A tensão e a frequência são controladas eletronicamente pelo circuito de controle. A tensão CC é modulada para produzir uma tensão e uma frequência variáveis. Em baixas frequências de saída, os dispositivos de chaveamento são ligados por um curto período, sendo as tensões e as correntes 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 47/55 aplicadas ao motor pequenas. Em frequências altas de saída uma alta tensão é necessária. Os dispositivos de chaveamento são ligados por um longo período, permitindo correntes e tensão mais elevadas para serem aplicadas ao motor (FRANCHI, 2009, p. 68). Observa-se que quanto maior for a frequência de chaveamento, a onda resultante terá uma forma de melhor apresentação senoidal, mesmo com ruído aumentado signi�cativamente. A Figura 4.14 demonstra três formas de ondas para diferentes frequências de chaveamento. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 48/55 Figura 4.14 - Formas de onda para diferentes frequências de chaveamento Fonte: Franchi (2009, p. 68). #PraCegoVer: a imagem ilustra a representação de três formas de onda de chaveamento diferentes: naparte superior esquerda da imagem, representado uma frequência de chaveamento baixa por um sinal senoidal, onde vemos uma linha em zigue-zague desparelho, senoidal, que inicia abaixo do eixo x, bem próxima do ponto zero, sobe e ultrapassa o eixo, voltando para a parte inferior, repetindo o movimento. Na parte superior à direita, outro grá�co com uma frequência de chaveamento média, apresentando uma onda de forma senoidal mais adequada, cujos traços do zigue-zague estão bem mais próximo e parelhos; por último, na parte inferior central da imagem, um grá�co representando a frequência de chaveamento alta por um sinal senoidal perfeito, que inicia abaixo do eixo x, bem próxima do ponto zero, sobe e ultrapassa o eixo, voltando para a parte inferior, repetindo o movimento. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 49/55 Diante da apresentação da Figura 4.14, independentemente da topologia utilizada [...] o princípio de funcionamento baseia-se em uma tensão CC no circuito intermediário e devemos transformar em tensão CA para acionar motor: foi mostrado anteriormente um circuito em blocos de um inversor com a topologia PWM, que é a mais utilizada nos inversores de frequência atuais. Como a tensão é �xa no diagrama, devemos, então, chavear os transistores de saída pela modulação de largura de pulso para obtermos uma forma de tensão CA sintetizada e de frequência variável. Os inversores devem garantir que a variação da tensão aplicada seja proporcional à frequência, o que é feito pelo ajuste automático dos disparos dos transistores por sistemas microprocessados (FRANCHI, 2013, p. 68). Para motores de aplicação normal, não é necessário um ajuste preciso da velocidade ou do controle do conjugado. Para casos com essa natureza, uma precisão de velocidade de 0,5% da rotação nominal, sem variação da carga e de 3% a 5% com variação de carga de até 100% do conjugado nominal, é considerável muito plausível. Observa-se grande utilização de faixa de variação da frequência pequena, entre 6 Hz e 100 Hz. REFLITA Um sistema de controle com inversores PWM é capaz de realizar os ajustes de velocidade dos motores, tanto para a tensão quanto para a frequência, por meio da variação da largura dos pulsos e do tempo entre eles. Com sobretensões nos sistemas, podem ocorrer a aceleração e a desaceleração do motor elétrico durante os 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 50/55 Com o acionamento de tensão PWM, “as chaves do inversor são usadas para dividir a forma de onda de saída senoidal simulada em uma série de pulsos de tensão estreitos e modular a largura dos pulsos” (PETRUZELLA, 2013, p. 318). Com um dispositivo de partida CA padrão conectado à linha, tensão e frequência de linha são aplicadas ao motor, e a velocidade depende unicamente do número de polos do estator do motor. Em comparação, um inversor de frequência de um motor CA fornece tensão e frequência variáveis para o motor, o que determina a sua velocidade. Quanto maior for a frequência fornecida ao motor, maior é sua rotação (PETRUZELLA, 2013). Inversor de frequência Na máquina de indução, segundo Mohan (2015), o método mais utilizado para realizar o controle de velocidade por meio da alteração da frequência da tensão de armadura é a aplicação de um inversor de frequência. Nele podemos citar a presença de dois blocos: um de reti�cação, que tem um capacitor na saída que produz um barramento de tensão contínua, e nomeado como Link CC.; e um de controle, que é responsável por modular o sinal de acionamento das chaves semicondutoras do bloco inversor e que produz formas de onda de tensão com amplitude e frequência variáveis, chamado PWM). picos da onda fundamental da tensão de saída e durante as condições transitórias. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 51/55 Material Complementar W E B Aula sinal PWM Duty Cycle funcionamento e testes Ano: 2020 Comentário: neste vídeo, você poderá entender com mais detalhes o que é, como funciona e onde é aplicada uma modulação por largura de pulso, a chamada PWM, bem como o entendimento quanto às formas de onda com os Duty Cycle. Importante destacar que são apresentados exemplos práticos da PWM, facilitando o entendimento desse tipo de sistema utilizados em motores elétricos. Também é demonstrada uma comparação de acionamento convencional de uma ventoinha de um radiador automotivo com o acionamento por meio de um PWM. Para conhecer mais, acesse o vídeo disponível em: 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 52/55 ACESSAR L I V R O Estudo de interferências na alimentação elétrica de motores de indução por inversores de frequência Autor(es): André Oliveira Sousa, Marcos Morais da Silva, Igor Amariz Pires Editora: Revista E-Xacta Capítulo: 2 Ano: 2012 ISSN: 1984-3151 Comentário: neste artigo, os autores apresentam os fatores submetidos pelo acionamento de motores elétricos de indução com inversores de frequência, abordando aspectos técnicos nos motores do tipo gaiola. No capítulo indicado são detalhados os fundamentos que in�uenciam o inversor de frequência sobre determinado sistema, assim como a descrição sobre ruídos, pulsação de tensão e a largura de pulsos. Disponível em: ACESSAR https://www.youtube.com/watch?v=QkYsGIosStY https://revistas.unibh.br/dcet/article/view/721/451 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 53/55 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 54/55 Conclusão Prezado(a) estudante, com o avanço da tecnologia e da necessidade de ressaltar a eletrônica de potência, o trabalho com máquinas elétricas, principalmente os motores elétricos de indução trifásicos, tem muitas formas e métodos de acionamento para o regime de operação que necessitam realizar. A utilização de dispositivos para o controle de velocidade dos motores direciona fortemente aos inversores de frequência e a uma suavização no processo de partida. Sua aplicação quanto ao funcionamento nas máquinas elétricas possibilita expressiva e�ciência no sistema elétrico e operacional em uma indústria, ainda mais aplicando os conceitos de modulação Pulse Width Modulation (PWM). Até a próxima! Referên cias ARRABAÇA, D. A.; GIMENEZ, S. P. Eletrônica de potência: conversores de energia CA/CC: teoria, prática e simulação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2016. 15/05/2023, 15:26 E-book https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jgOS%2fj9zmSHyNnZNHv4waA%3d%3d&l=Objqp4tDdvWCyztl61mqPw%3d%3d&cd=%2f… 55/55 AULA sinal pwm duty cicle funcionamento e testes. [S.l.: s.n.], 2019. 1 vídeo (26 min). Publicado pelo canal Mecânica Avançada. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QkYsGIosStY. Acesso em: 3 mar. 2023. FRANCHI, C. M. Acionamentos elétricos. São Paulo: Érica, 2013. FRANCHI, C. M. Acionamentos elétricos. São Paulo: Érica, 2013. FRANCHI, C. M. Inversores de frequência: teoria e aplicação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2009. MIYAMOTO, R. K. Acionamento de máquinas elétricas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2020. MOHAN, N. Máquinas elétricas e acionamentos: curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC, 2015. (Disponível na Minha Biblioteca). PETRUZELLA, F. D. Motores elétricos e acionamentos. Porto Alegre: Bookman, 2013. SOUSA, A. O.; SILVA, M. M. da; PIRES, I. A. Estudo de interferências na alimentação elétrica de motores de indução por inversores de frequência. E-Xacta, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. 159-173, 2012. Disponível em: https://revistas.unibh.br/dcet/article/view/721/451.Acesso em: 18 fev. 2023. https://www.youtube.com/watch?v=QkYsGIosStY https://revistas.unibh.br/dcet/article/view/721/451
Compartilhar