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Esclerose Lateral Amiotrófica Via corticoespinhal, tronco cerebral e medula espinhal; 64 anos (55-65 anos); Mutação C9ORF72; -Doença neurodegenerativa que leva à paralisia progressiva da musculatura; -Ocorre degeneração dos neurônios motores superiores (1º neurônio motor) e inferiores (2º neurônio motor) -Ligeiro predomínio masculino (1,5 : 1); -Idade média de aparecimento: -Forma esporádica é a maioria; -Forma familiar (5-10%): -Sobrevida média de 3 anos; Conceitos iniciais Vitória Araujo - Turma 7 Medicina IESVAP Área motora (força) – área 4 de Brodmann ->Trato corticospinal -> núcleos da base -> Tronco cerebral (decussação das pirâmides bulbares) -> medula espinhal (a partir do neurônio motor da medula espinhal, chamamos de neurônio motor inferior) -Cada área do cérebro corresponde a uma função que vai exercer : Fisiopatologia Alzheimer e Parkinson aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença. -História familiar de doença neurodegenerativa (não somente ELA) -Infecção por Poliomielite -Tabagismo -Traumatismo cranioencefálico (TCE) -Exposição a toxinas (produtos químicos, agrícolas) -Jogador de futebol profissional. Fatores de risco Fraqueza muscular que inicialmente é assimétrica Reflexos tendíneos (profundos) vivos/exaltados Hipertonia Reflexos patológicos (Babinski) Fraqueza muscular Atrofia muscular Hipotonia/atonia FASCICULAÇÕES – Muito sugestivo de ELA Disfagia, disartria, disfonia e fasciculações da língua -Neurônio Motor Superior -Neurônio Motor Inferior -Neurônios motores do tronco cerebral (“Forma bulbar”) Quadro clínico Vitória Araujo - Turma 7 Medicina IESVAP Na ELA não há alterações de sensibilidade (se no enunciado mostrar essa alteração, não é ELA) 5% podem abrir o quadro com insuficiência respiratória aguda -Atenção! Achados clínicos + exclusão de síndromes “imitadoras” (mielorradiculopatia cervical, por exemplo) ○ Grande exame complementar: eletroneuromiografia (ENMG) – avalia apenas o neurônio motor inferior! Critérios do “El Escorial”: Sinais de degeneração do NMI por exame clínico, eletrofisiológico ou neuropatológico. Sinais de degeneração do NMS por exame clínico. § Propagação de sinais dentro de uma região e para outras regiões. ELA definida se: sinais de degeneração de NMS e NMI em 3 ou 4 RNM sequência Flair -O quadro clínico ajuda, mas é preciso aplicar critérios para o diagnóstico. -Achados na RNM que podem surgir com a ELA -Hiperdensidade nos tratos corticoespinhais, refletindo a degeneração desses neurônios. Diagnóstico CPAP e alimentação por GTT/sonda Controle de sialorréia, dor, depressão, ansiedade. Discussão de terminalidade -A única droga disponível no Brasil é o Riluzol que leva a um aumento de 3-4 meses de sobrevida. -EUA e Japão possuem o Edaravone que leva a uma diminuição do declínio funcional global, mas não altera a sobrevida. -Basicamente o tratamento é multiprofissional e de suporte, o paciente vai evoluir com uma insuficiência ventilatória crônica e disfagia incapacitante Tratamento 1) (UNIRIO-2017) Um paciente, com 55 anos de idade, professor, apresentou, nos últimos seis meses, quadro importante de perda ponderal (20 kg), disfagia para sólidos e líquidos e fraqueza muscular generalizada. No exame neurológico, foi observado tetraparesia com reflexo cutâneo plantar em extensão bilateral e miofasciculações difusas, sem comprometimento sensitivo. Com base nesse quadro clínico, o diagnóstico mais provável é de: A) Polimiosite. B) Esclerose lateral amiotrófica. C) Carcinoma epidermóide de esôfago. D) Tumor medular cervical. E) Linfoma cervical. Questão
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