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Farmacotecnica Homeopática

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FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA
FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA 
A homeopatia é uma ciência terapêutica baseada na lei natural de cura Similia 
similibus curantus (sejam os semelhantes curados pelos semelhantes) enunciada por 
Hipócrates no século IV a.C. Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII. 
Conhecer a homeopatia é conhecer a vida de seu criador e suas experiências na procura de 
um sistema médico onde “o mais alto ideal da cura é o restabelecimento rápido, suave e 
duradouro da saúde ou a remoção e a destruição integral da doença pelo caminho mais curto, 
mais seguro e menos prejudicial...” (Hahnemann, Organon §2)
PRINCIPAIS FUNDAMENTOS 
A homeopatia é fundamentada em 4 princípios:
• A lei do semelhante: determina que um desequilíbrio pode ser neutralizado pela mesma 
substância que causou os sintomas
• A experimentação na pessoa sadia: determina que os estudos dessas doses homeopáticas devem 
ser testadas em pessoas saudáveis (nunca em animais)
• As doses infinitesimais: consiste na alta diluição e dinamização de um determinado 
medicamento.
• O medicamento único: afirma que os medicamentos homeopáticos utilizados precisam incluir 
o maior número possível de estímulos para reestruturação energética que a pessoa necessita
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
• Diluição: redução da concentração do insumo ativo pela adição de insumo inerte adequado.
• Dinamização: processo de diluições seguidas de sucussões e\ou triturações sucessivas do 
insumo ativo em insumo inerte adequado.
• Droga: matéria prima de origem mineral, vegetal, animal ou biológica, utilizada para 
preparação do medicamento homeopático.
• Escala: proporção entre o insumo ativo e insumo inerte empregada na preparação das 
diferentes dinamizações. As formas farmacêuticas derivadas são preparadas segundo as escalas:
-Escala Centesimal: preparada na proporção de 1/100
-Escala Decimal: preparada na proporção de 1/10
-Escala Cinquenta Milesimal: preparada na proporção de 1/50.000
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
• Fármaco: insumo ativo com finalidade terapêutica que, em contato ou introduzida em um sistema 
biológico, modifica uma ou mais de suas funções.
• Formas farmacêuticas derivadas: preparações oriundas do insumo ativo obtidas por diluições em 
insumo inerte adequado seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas, conforme a 
farmacotécnica homeopática.
• Insumo ativo: ponto de partida para a preparação do medicamento homeopático, que se constitui 
em droga, fármaco, tintura-mãe ou forma farmacêutica derivada.
• Insumo inerte: substância utilizada como veículo ou excipiente para a preparação dos 
medicamentos homeopáticos.
• Matriz: insumo ativo de estoque para a preparação de medicamentos homeopáticos ou formas 
farmacêuticas derivadas.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
• Medicamento homeopático: toda forma farmacêutica de dispensação ministrada segundo o princípio da 
semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou preventiva. É obtido pela técnica de dinamização 
e utilizado para uso interno ou externo.
- Medicamento homeopático composto: preparado a partir de dois ou mais insumos ativos
- Medicamento homeopático de componente único: É preparado a partir de um só insumo ativo.
• Potência: indicação quantitativa do número de dinamizações que uma matriz ou medicamento homeopático 
receberam.
• Sucussão: consiste no movimento vigoroso e ritmado do antebraço, contra anteparo semirrígido, do insumo 
ativo, dissolvido em insumo inerte adequado.
• Tintura-mãe: preparação líquida resultante da ação de líquido extrator adequado sobre uma determinada 
droga de origem animal ou vegetal.
• Trituração: redução do insumo ativo a partículas menores por meio de processo automatizado ou manual, 
utilizando lactose como insumo inerte, visando dinamizar o mesmo.
NOMENCLATURA
• Para designação dos medicamentos homeopáticos poderão ser utilizados Nomes Científicos, de 
acordo com as regras dos códigos internacionais de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, 
química e farmacêutica, assim como Nomes Homeopáticos consagrados pelo uso.
• Na nomenclatura botânica, zoológica e biológica, o gênero escreve-se com a primeira letra 
maiúscula e a espécie com letras minúsculas.
- Apis mellifica.
- Bryonia alba.
- Chelidonium majus.
- Conium maculatum.
- Digitalis purpurea.
- Lycopodium clavatum.
NOMENCLATURA
• Em relação aos medicamentos com nomes consagrados homeopaticamente pelo uso, é 
facultado usar somente o nome da espécie omitindo-se o do gênero.
- Belladona, em vez de Atropa belladona.
- Colocynthis, em vez de Citrullus colocynthis
- Dulcamara, em vez de Solanum dulcamara.
- Millefolium, em vez de Achillea millefolium.
- Nux vomica, em vez de Strychnos nux vomica.
NOMENCLATURA
• Em relação à espécie pouco usada deve-se citar o nome completo.
- Aconitum ferox, a fim de distinguí-la de Aconitum napellus
- Clematis erecta, a fim de distinguí-la de Clematis vitalba
- Crotalus horridus, a fim de distinguí-la de Crotalus terrificus
- Dioscorea petrea, a fim de distinguí-la de Dioscorea villosa
- Eupatorium purpureum, a fim de distinguí-la de Eupatorium perfoliatum
- Lobelia inflata, a fim de distinguí-la de Lobelia purpurea.
NOMENCLATURA
• Em relação à designação de medicamentos de origem química são permitidas, além do nome 
científico oficial, também aquelas designações consagradas pelo uso na homeopatia.
- Barium e seus compostos
- Baryta e seus compostos.
- Bromum e seus compostos
- Bromium e seus compostos.
- Calcium e seus compostos
- Calcarea e seus compostos.
- Kalium e seus compostos
NOMENCLATURA
• Em relação aos medicamentos químicos, ácidos e sais, de natureza orgânica ou inorgânica, é 
permitida, além da designação química oficial, aquela consagrada pelo uso homeopático, 
escrevendo-se, de preferência, em primeiro lugar, o nome do elemento ou do íon de valência positiva 
e, em segundo lugar, o de valência negativa
- Acidum aceticum ou Acetic acidum.
- Acidum benzoicum ou Benzoic acidum.
- Acidum muriaticum ou Muriatis acidum.
- Acidum lacticum ou Lactis acidum.
- Acidum nitricum ou Nitri acidum. 
- Acidum sulfuricum ou Sulphuris acidum.
NOMES ABREVIADOS
• O emprego de nome abreviado do medicamento pode dificultar a compreensão do receituário. 
O uso de abreviaturas arbitrárias é proibido pela legislação farmacêutica brasileira.
- Exemplos de notações que podem gerar confusão.
Arsenic. Sulf
- Arsenicum sulfuratum flavum = Arsenic. sulf. flav = Sulfeto de arsênio = As2S3
- Arsenicum sulfuratum rubrum = Arsenic. sulf. rub. = Bissulfeto de arsênio = As2S2
Aur. chlor.
- Aurum chloratum = Aur. chlorat. = AuHCl4-4H2O
- Aurum chloratum natronatum = Aur. chlorat. natron. = NaAuHCl4-2H2O
NOMES ABREVIADOS
Kali chlor
- Kalium chloratum = Kali chloratil = Clorato de potássio = KClO3
- Kalium chloricum = Kali chloric. = Cloreto de potássio = KC
Antim. Ars
- Antimonium arsenicosum = Antim. arsenic. = Sb2O5-As2O3
- Antimonium arsenicum = Antim. arsenicum = Sb3-AsO3
NOMES ABREVIADOS
- Exemplos de notações corretas
Aconitum napellus ou Aconitum - Acon. ou Aconit.
Atropa belladona ou Belladona - Bell. ou Bellad.
Mercurius solubilis - Merc. sol. ou Mercur. sol.
Mercurius sublimatus corrosivus - Merc. corr
Solanum dulcamara ou Dulcamara - Dulc. ou Dulcam.
ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
• Comprimido = comp.
• Diluição = dil.
• Dinamização = din.
• Escala centesimal preparada segundo o método hahnemanniano = CH
• Escala cinquenta milesimal = LM
• Escala decimal de Hering preparada segundo o método hahnemanniano = DH
• Farmacopeia Brasileira = FB
• Farmacopeia Homeopática Brasileira = FHB
• Forma farmacêutica básica, Tintura-mãe = Tint.mãe, TM,
• Glóbulo = glob. Método de fluxo contínuo = FC
• Título alcoólico da tintura-mãe = tit.alc.
• Trituração = trit.
ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
• Microglóbulo = mcglob.
• Partes iguais = ana = ãã
• Pastilha = past.
• Quantidade suficiente = qs
• Quantidade suficiente para = qsp
•Resíduo seco tintura-mãe = r.s.
• Resíduo sólido de vegetal fresco = r.sol.
• Solução = sol.
• Tablete = tabl.
• Método Korsakoviano = K
SINONÍMIA
• O emprego de sinônimos deve restringir-se aos constantes de obras consagradas na literatura científica.
- Apisinum = Apis vírus.
- Arsenicum album = Metallum album.
- Blatta orientalis = Periplaneta orientalis.
- Bryonia alba = Vitis alba.
- Calcarea carbonica = Calcarea ostrearum, Calcarea osthreica.
- Chamomilla = Matricaria.
- Glonoinum = Trinitrinum.
- Graphites = Carbo mineralis.
- Hydrastis canadensis = Warneria canadensis.
SINONÍMIA
- Ipeca ou Radix = Cephaelis ipecacuanha.
- Lycopodium = Muscus clavatus.
- Mercurius sulf. Ruber = Cinnabaris.
- Nux vomica = Colubrina.
- Pulsatilla = Anemone pratensis.
- Rus toxicocodendron = Vitis canadensis.
- Secale cornutum = Claviceps purpurea.
- Sterculla acuminata = Kola, Cola.
- Sulphur = Flavum depuratum.
- Thuya occidentalis = Arbor vitae.
• Medicamentos apresentados com denominação de sinônimos arbitrários, não constantes nas obras citadas anteriormente, assim como o
uso de código, sigla, número e/ou nome arbitrário não são permitidos
OBRIGADA !
MICAELA RAMOS SANT’ANA LOPES
	Slide 1: Fundamentos da homeopatia
	Slide 2: Fundamentos da homeopatia 
	Slide 3: Principais fundamentos 
	Slide 4: Conceitos e definições
	Slide 5: Conceitos e definições 
	Slide 6: Conceitos e definições 
	Slide 7: nomenclatura
	Slide 8: nomenclatura
	Slide 9: nomenclatura
	Slide 10: nomenclatura
	Slide 11: nomenclatura
	Slide 12: Nomes abreviados
	Slide 13: Nomes abreviados
	Slide 14: Nomes abreviados
	Slide 15: Abreviaturas e símbolos
	Slide 16: Abreviaturas e símbolos
	Slide 17: sinonímia
	Slide 18: sinonímia
	Slide 19: Obrigada ! Micaela Ramos Sant’ana Lopes

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