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Críticas à Arquitetura Moderna, ao Estilo Internacional • Não respeita o lugar da obra (materiais, aspectos culturais, climáticos); tendências nacionais, locais; • Não valoriza as formas orgânicas; • A arquitetura moderna não evoca lembranças; • O homem é um ser social; Críticos: • Principalmente a 3ª Geração e alguns das antigas gerações (1 e 2ª): Le Corbusier, Wright; • TEAM X; • Brutalistas; • Metabolistas. A nova concepção • O homem deixa de ser pensado como social e passa a ser pensado como indivíduo; local, cultura, movimento e clima são aspectos que devem ser considerados. Panorama da Arquitetura Pós- 2ª Guerra Transformações • Considera a relação do homem e suas obras com a natureza • Olhar para a Arquitetura Grega como expressão de beleza – um paradigma de perfeição formal • Para alguns a cidade é o ponto de debate: o contexto urbano passa a ser entendido de maneira mais complexa e dialética • Recusa a ideia de considerar o edifício isolado • Crescente importância das Ciências Sociais: antropologia, sociologia... Transformações • Antes: formas compactas, prismáticas e fechadas • Agora: Formas abertas, articuladas e disseminadas • Antes: espaço – matemático, plástico • Agora: lugar – qualitativo humano, carregado de cultura, história, símbolos – luz e textura dos materiais • Antes: concepção física baseada no plano, na percepção plástica e visual, com tendência à abstração • Agora: concepção cultural, baseada na matéria, na percepção tátil Transformações • 1º • Formas expressivas, valor escultórico (principalmente das coberturas) – o expressionismo segue junto com o organicismo • O ângulo reto é um limitador • Grandes conjuntos em diversos volumes sobre plataformas Transformações • 2º • Recuperação da antiga fonte de inspiração – arquitetura popular e anônima • Abandono da estética da máquina • Uso das cores, formas e texturas da arquitetura vernácula Transformações • Atitudes individuais Le Corbusier JØrn Utzon • Expressionismo • Expressionismo Estrutural • Arquitetura esculturalista As Transformações • Foram, em maioria e inicialmente mais de caráter formal; • Manutenção de vários critérios de projeto, tecnológicos e sociais; • As vezes mais tímidas; • As vezes mais radical; • Começam os manerismos...as vanguardas. Pioneira na industrialização; Revista Architectural Review – intelectuais e políticos – estímulos para planificação territorial, lições de arquitetura, debates; Teóricos: Giedion, Hitchcock, Pevsner, Banham; Pioneiros: planificação territorial e utopia urbana – Owen, Howard; Pioneiros na legislação sanitária e controle do ambiente. INGLATERRA Como reconstruir as cidades? Greater London Plan – 1950 – 2 novas leis: New Towns e Lei da Educação (escolaridade obrigatória até 15 anos); Nos primeiros anos pós-guerra, ocorre a realização de planos e as construções de new towns (novas cidades) ocorrem rapidamente; (cidade jardim + urb. racionalista); • New Towns: áreas planificadas descentralizadas – 10 novas cidades - fora das áreas urbanas congestionadas; comunidades auto-suficientes, ideais para residir e trabalhar; Ex: Stevenage e Harlow; INGLATERRA O “novo” em parceria com o “moderno”; 1954 – metade da população prevista para as sete novas cidades ao redor de Londres já estava em seu lugar. Surge em 1956 – junto com o último CIAM, em Dubrovnik; Não quer acabar com as idéias e sim, modificá-las; Integrantes básicos: Alison e Peter Smithson; Aldo van Eyck; Jacob Bakema; Georges Candilis. TEAM X • Aldo Van Eyck – cofundou o Team X; • Critica o esquecimento das soluções tradicionais e da contribuição das pessoas; • É necessário relativizar a cultura; • A Arquitetura Moderna não havia sido capaz de preencher o vazio do desaparecimento das formas clássicas e do vernáculo; • É necessário olhar para o passado. Team X Os Smithson – Alison e Peter Smithson – primeiros proponentes do Brutalismo; muitas críticas – só reconhecidos a partir da déc. de 1970; Tomam a frente das reconstruções inglesas; 1967 – publicam o texto Urban Structuring (idéias que surgem no Team X – associação, identidade, crescimento, cluster e mobilidade); INGLATERRA Inspiram-se em: • Arquitetura sueca (uso da madeira); • Mies van der Rohe (simplificação); Projetam para um homem individual, concreto, único (diferente do que faziam os modernistas); Defendem a “identidade”. Urban Structuring • Forte crítica às New Towns; • Para eles as necessidades formam as cidades; não se pode apenas traçá-las e colocar as pessoas; • Explicita o papel das ciências sociais: sociologia, psicologia, antropologia... • Aproximação dos modos populares; • Novos conceitos urbanos – superar os conceitos tradicionais e revisar os princípios do urbanismo racionalista; • Modelos de: associação, identidade, crescimento, cluster e mobilidade. Brutalismo • Teve início na Finlândia; depois, intensifica-se na Inglaterra, nas déc. de 1950 e 1960; • Valor tectônico, primitivo, vernacular; a valorização do material por suas qualidades inerentes; • A estrutura do edifício fica aparente – a fachada não é escondida por um gosto; • A expressão dos elementos técnicos; • Valorizam os materiais brutos, assim como a tecnologia, a simplicidade da estrutura (de Mies); • Admiram o o béton brut, de Le Corbusier; • Preza pelos valores locais e pelo bem estar social – inicialmente um conceito mais ético do que estético; • Agrada a população. Urban Structuring • Cluster Células agregadoras; É o conceito que mais se aproxima de estrutura formal; “Cacho” – forma específica de habitar para cada situação particular; É livre e sistematizado ao mesmo tempo; Substitui os conceitos agrupados de casa- rua- distrito- cidade ou quadras – povoado – cidade; Para cada forma de associação existe um modelo de edifício; A cidade tem que ser comtemplada com os olhos técnicos e ainda entendida como lugar de múltiplas manifestações.
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