Buscar

Terapias Manuais Corporais e Faciais UA 3_compressed

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

AULA 03
Terapias Manuais
Corporais e Faciais
faculdade ith
Este PDF contém links clicáveis
Graduada em Estética e Cosmética e Biomedicina. Especialista
em Saúde Estética, Tecnologia Aplicada ao Ensino da Biologia e
em Saúde Pública. Graduanda em Ciências Biológicas.
Atualmente é coordenadora do curso de pós-graduação em
Estética Clínica Facial Avançada e professora universitária do
curso de Estética e Cosmética e Biomedicina.
DANIELLE CINTRA RIBEIRO
DE OLIVEIRA NEVES
PROFESSOR(A)
Lattes
http://lattes.cnpq.br/2592483934505054
revisando o aprendizado...
Adentrar o universo do sistema linfático
e da drenagem linfática é basilar para
a prática em estética, não é mesmo?!
E, refletindo acerca da pertinência
disso, indicamos a leitura dos textos
na sequência. É só clicar, ok?!
PRÉ-
requisitos
Sistema linfático
Sistema linfático
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-linfatico.htm
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-linftico
Capítulo 1
Sistema Linfático
Capítulo 2
Técnicas de drenagem linfática39
7
Este material foi pensado para
complementar seu estudo. Abaixo você
encontra os capítulos referentes a cada
unidade de aprendizado. Leia e releia
quantas vezes quiser!
GRADE 
CURRICULAR
Capítulo 3
Drenagem linfática aplicada aos
tratamentos estéticos
52
Nesta unidade, iremos explanar a anatomia e
fisiologia do sistema linfático e as indicações
e contraindicações da drenagem linfática.
“A circulação linfática é o final de um
processo que se inicia com o sistema
sanguíneo, tornando importante o
conhecimento do sistema arterial e venoso.”
Conjunto de vasos cuja principal função é
coletar a linfa, um líquido presente entre as
células dos tecidos, e levá-la de volta à
circulação sanguínea.
1. Sistema Linfático
Trata-se, portanto, de um sistema
acessório ao sistema circulatório
sanguíneo. 
HISTÓRIA DO SISTEMA LINFÁTICO
Hipócrates foi uma das
primeiras pessoas que
mencionou o sistema
linfático no século V aC.
8
Rufus de Éfeso, um
médico romano,
identificou os gânglios
linfáticos axilares,
inguinais e
mesentéricos, assim
como o timo, no início
do século II dC.Por volta de 1930, os
doutores
dinamarqueses Emil
Vodder e Estrid Vodder
trabalhavam na Riviera
Francesa, tratando de
pacientes com
sinusites e outros
sintomas
semelhantes.
O casal notou que os
pacientes tinham
como característica
comum os linfonodos
inchados.
Enfim, em 1932, Vodder
percebeu que poderia
estimular a
movimentação das
linfas através de
movimentos manuais.
Em 1936, o seu método
passou a ser conhecido
como um tipo de técnica
manual de estimulação
do sistema linfático em
Paris, tratando não
somente alguns sintomas
da sinusite, mas
diminuindo principalmente
os edemas.
9
Após a segunda guerra
mundial, em Copenhague,
o casal Vodder passou a
se empenhar a ensinar e
multiplicar o
conhecimento das
técnicas desenvolvidas
nos três anos de
aperfeiçoamento da
técnica. A DLM foi à
primeira “ferramenta”
reconhecida para
tratamento de edemas
linfáticos.
Somente 27 anos
depois do trabalho do
casal Vodder, que o
primeiro médico, Dr.
Johannes Asdonk,
comprovaria
cientificamente os
benefícios do Método de
Vodder.
10
Seu método consistia em, através de movimentos,
encaminhar linfa aos coletores linfáticos,
estimulando também os linfonodos através de
uma pressão leve, levando essa linfa de volta para
o sistema sanguíneo.
Para isso, a massagem iniciava-se no pescoço e
gradativamente buscava outras áreas do corpo.
Ele dizia que era impossível eliminar as impurezas
contidas no sistema linfático sem antes limpar o
canal de saída.
 quando o banheiro está
inundado, a gente precisa limpar,
em primeiro lugar, o ralo para
depois mandar a água em sua
direção.
(Emil Vodder)
Albert Leduc foi aluno de Vodder na Bélgica. Para
Leduc, o assunto parecia coerente, mas sem muita
base científica. Isso lhe motivou a pesquisar mais a
respeito do sistema linfático.
Suas pesquisas o levaram à conclusão de que o
sistema linfático era composto por órgãos e tecidos
linfoides.
Com um estudo mais aprofundado, passou a
desenvolver seu próprio método de drenagem
linfática manual.
O método de drenagem de Leduc segue alguns
princípios do método de Vodder.
Contudo, levando em consideração a
movimentação do sistema linfático, Leduc não
inicia sua massagem pelo pescoço, pois - ao criar
a técnica - acreditava que tal prática não surtiria
tanto efeito para edemas e outros problemas que
estivessem em regiões mais distantes.
11
A técnica de Leduc consiste em estimular o
sistema linfático através de movimentos circulares.
As bases lógicas desta técnica são a absorção e
captação de substâncias “perdidas” nos tecidos
intersticiais provenientes de edemas, alguns tipos
de celulites e líquidos em excesso,
encaminhando-os para o sistema linfático,
circulatório e, assim, acelerando o processo de
eliminação.,
Utilizando menos combinações de movimentos, a
técnica foca mais nos problemas apresentados no
corpo do paciente e na compressão dos nodos.
Utiliza, também, bandagens e peças compressivas
após a massagem.
12
13
Órgãos linfáticos 
Linfa: Líquido intersticial
dos capilares linfáticos.
Composição: água +
eletrólitos + proteínas
plasmáticas.
Composição 
Vasos superficiais (acima da fáscia muscular): 
* capilares; 
* pré-coletores; 
* coletores linfáticos. 
Vasos profundos (abaixo da fáscia muscular): 
* troncos; 
* ductos. 
14
 
15
Capilares linfáticos
Linfáticos iniciais.
São mais permeáveis que
os capilares sanguíneos.
Apresentam-se com “fundo
cego”.
Encontrados com os
capilares sanguíneos.
É um sistema de “mão
única”.
16
17
Formação da Linfa
Relação entre Sistema
Linfático e Sistema
Cardiovascular
18
linfático inicia próximo à microcirculação e retorna
ao sistema vascular venoso através do ângulo
venoso (veia jugular com a veia subclávia,
finalizando no Terminus).
O sistema cardiovascular inicia com grossos
calibres que vão diminuindo até a microcirculação,
tornando capilares. O sistema linfático começa na
forma de tubos de fundo cego, com calibres muito
finos, transformando-se em pré-coletores e
coletores até chegar no ângulo venoso com
calibres mais grossos.
Enquanto o sistema
cardiovascular
começa e termina no
coração, o sistema
Linfangions
Esse é o verdadeiro “coração” do sistema
linfático. 
Ele impulsiona a linfa por:
19
•- Contração da musculatura lisa da parede dos
vasos: impulsiona o fluido de 6 a 7 vezes por
minuto.
•- Estiramento reflexo dos vasos.
Ações que interferem na motilidade dos
Linfangions
20
21
22
23
Linfonodos
24
25
26
27
Circulação Linfática
Os pré-coletores assumem uma posição
intermediária funcional entre os capilares
linfáticos e os coletores. Suas paredes são
formadas por tecido endotelial, onde está
o seu endotélio interno, coberto de tecido
conjuntivo e fibras elásticas e musculares,
possibilitando a sua contractibilidade.
Possuem válvulas na membrana interna,
por isso o fluxo da linfa é unidirecional.
28
com maior calibre também possuindo válvulas, que
estão predominantemente dispostas aos pares e
funcionam de modo completamente passivo,
conduzindo a linfa no sentido centrípeto e
impedindo o seu refluxo.
A distância entre duas válvulas é de três a dez
vezes o diâmetro do vaso, assim, dentro dos
coletores, encontra-se uma válvula a cada 0,6 a 2
cm; por sua vez, no grande ducto torácico
encontra-se uma válvula a cada 6 a 10 cm.
Os coletores são os
verdadeiros vasos
de transporte de linfa
e têm diâmetro de
aproximadamente 0,1
a 2 mm sendo a
continuação dos
pré-coletores,
29
O trecho entre as duas válvulas é denominado
Linfangion e por meio da contração desse trecho a
linfa é impulsionada para frente.
A parede dos coletores é formada por fibras
musculares lisas. Chegando aos linfonodos, a linfa é
transportada por ductos eferentes até dois grandes
coletores principais, o canal ou ducto torácico
esquerdo e o canal ou ducto linfático direito.
30
Os Ductos linfáticos são os vasos da
porção final da Drenagem Linfáticaque
desembocam no sistema venoso.
31
O baço, o timo e as tonsilas são considerados
órgãos linfoides.
Apesar de não possuírem associação direta com
a circulação linfática, estas estruturas fazem
parte do sistema imune do organismo.
A produção de linfócitos é a principal função dos
órgãos linfoides. Os linfócitos exercem papel
importante no desenvolvimento das respostas
imunológicas, produção de anticorpos e reações
imunes.
Lei de Starling:
• Equilíbrio entre filtragem e reabsorção:
• Capilar arterial (CA) FILTRAGEM
• Capilar venoso(CV) REABSORÇÃO
32
EDEMA
33
34
O sistema linfático está representado por
um “tubo de descarga” cujo papel é
evitar a inundação: funciona como um
sistema de segurança.
A formação do edema
• Resultado do desequilíbrio entre o aporte de líquido
retirado dos capilares sanguíneos pela filtragem e a
drenagem deste líquido.
• Fisiológico de equilíbrio Vias de drenagem
suficientes para evacuar o líquido trazido pela
filtragem.
• Ocorre constante renovação do líquido intersticial;
células retiram elementos necessários ao seu
metabolismo.
35
Ou seja:
Uma deficiência deste equilíbrio
provoca um transbordamento da
banheira, o chamado edema.
Se não houver interrupção, não ocorrerá EDEMA.
36
37
38
2. Técnicas de
Drenagem Linfática
39
Dentre as técnicas de drenagem linfática,
destacam-se as de Vodder e Leduc. 
Captação e evacuação seriam dois procedimentos
básicos para execução da técnica
De DLM de Leduc.
O método utilizado por Vodder consiste em pressão
suave, lenta e repetitiva, não ocorrendo
deslizamento sobre o tecido e, sim, o empurrar e
relaxar do tecido cutâneo. Círculos estacionários,
técnica de bombeamento, técnica de mobilização e
técnica rotatória, são movimentos utilizados pelo
método Vodder.
“A drenagem linfática drena os líquidos
excedentes que banham as células, mantendo o
equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais.
Responsável pela evacuação dos dejetos
provenientes do metabolismo celular” 
(Leduc).
40
Drenagem Linfática
Benefícios:
- Auxilia na filtração e reabsorção dos capilares
sanguíneos; 
- Auxilia o fluxo da linfa para dentro dos capilares
linfáticos; 
- Facilita o transporte da linfa; 
- Auxilia no bombeamento e na quantidade de linfa
processada nos linfonodos.
O Sistema Linfático Fisiológico funciona
naturalmente e capta 100ml de líquido intersticial, a
cada hora, drenando, num total de 1 dia (24hs), 2,4l. 
A Drenagem Linfática manual aumenta a
quantidade de linfa captada e acelera o processo
de transporte nas vias linfáticas.
Existem 2 processos:
Captação realizada pela rede de capilares
linfáticos, consequência do local da pressão
tissular.
Quanto > a pressão, > a recaptação pelos capilares
linfáticos.
Evacuação dos elementos recaptados pelos
capilares, longe da região infiltrada, sobre os
linfonodos. O transporte da linfa é efetuado pelos
pré-coletores em direção aos coletores.
São esses dois processos que devem ser
facilitados por técnicas adequadas de drenagem
manual.
41
Absorção de líquidos excedentes e proteínas do
espaço intersticial :captação
O fluido excedente capilares linfáticos 
 pré-coletores linfáticos coletores linfáticos
linfonodos ducto torácico esquerdo e ducto
linfático direito ângulo veias jugulares
internas
e subcávia D e E plasma e linfa se misturam.
Durante esse trajeto, ocorre eliminação de líquidos
vias de excreção normais: aparelho excretor
(urina), aparelho digestivo (bolo fecal), aparelho
respiratório (respiração), tegumento (evaporação do
suor).
42
Efeitos da drenagem linfática:
1. Absorção de líquidos excedentes e proteínas do
espaço intersticial captação.
2. Transportar a linfa pelos vasos linfáticos até o
sistema venoso.
Absorção de líquidos excedentes e proteínas do
espaço intersticial: captação
43
44
Câncer;
Inflamações agudas;
Trombose;
Insuficiência cardíaca.
Indicações:
Edemas; 
Linfedemas; 
Queimaduras; 
Acne; 
Sensação de cansaço nos membros inferiores; 
Fibro edema geloide; 
Dor muscular; 
Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas;
Hematomas e equimoses;
Olheiras.
Contraindicações absolutas:
45
Câncer diagnosticado;
Pré-canceroses de pele;
Hipertensão arterial não-controlada;
Infecções;
 Inflamações crônicas;
 Hipertiroidismo;
Asma brônquica.
Contraindicações parciais:
DIREÇÃO
ponto de partida para um procedimento de DLM
corporal total deverá começar na fossa
supraclavicular, onde o ducto torácico e o ducto
linfático direito desembocam na junção das veias
jugulares com as subclávias. Sendo que as
manobras serão realizadas de PROXIMAL PARA
DISTAL E DE DISTAL PARA PROXIMAL..
46
PRESSÃO 
A pressão exercida deve seguir o sentido
fisiológico da drenagem, em torno de 40/45
mmHg.Ou seja, deverá ser exercida na direção do
fluxo linfático, não podendo provocar dor ou
desconforto, em nenhuma circunstância.
RITMO 
As manobras devem ser realizadas de forma
rítmica, intermitente e lenta. Cada movimento deve
completar-se em aproximadamente 1 s (um
segundo), de 6 a 10 vezes, de acordo com a
necessidade e a patologia a ser tratada.
Manobras básicas
Captação: Realizada diretamente sobre o
segmento, aumentando a captação da linfa.
Reabsorção: Realizada nos pré-coletores e
coletores linfáticos, transportando a linfa captada
pelos linfocapilares.
Evacuação: Realizada nos linfonodos que recebem
a linfa dos coletores linfáticos.
47
IMPORTANTE:
O segmento corpóreo a ser drenado deve estar em
posição de drenagem.
Inicia-se, sempre, pelas manobras de evacuação
visando descongestionar as vias linfáticas.
Conhecimento das vias linfáticas.
Evitar manobras de arraste em lesões recentes -
cicatrização.
45
49
50
51
A DRENAGEM LINFÁTICA NA TÉCNICA 
DE VODDER
Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo
terapeuta dinamarquês Emil Vodder e sua esposa e
logo tornou-se popular graças aos efeitos alegados
pelos pacientes. Posteriormente ela foi
aperfeiçoada.
É uma técnica usada para drenar e limpar
macromoléculas e resíduos celulares que, devido
ao seu tamanho, não entram no sistema venoso,
acabando, muitas vezes, por ficar no organismo
devido à sua má drenagem linfática (SATO, 2013).
São estas macromoléculas e estes resíduos
celulares os responsáveis pela acumulação de
água e de gordura, causando as pernas cansadas,
cansaço em geral, celulite, problemas musculares e
articulares bem como muitos outros problemas, e
que se refletirá em todo o corpo e no bem-estar
geral do paciente.
3. Drenagem linfática
aplicada aos tratamentos
estéticos
52
A principal função desta técnica de massagem é
retirar os líquidos acumulados entre as células e os
resíduos metabólicos. Ao serem retirados do local
armazenado, essas substâncias são
encaminhadas para o sangue através da
circulação e, por meio de variados movimentos
suaves, são levadas a caminhar para que sejam
eliminadas (SATO, 2013).
A Drenagem Linfática é realizada em dois
processos: a evacuação, que consiste em
desobstruir os gânglios linfáticos e as demais vias
linfáticas, e a captação, que consiste em realizar, de
fato, a drenagem. De forma manual, a drenagem é
feita a partir de círculos com as mãos e com o
polegar, movimentos combinados e pressão em
bracelete (SANTOS, 2013).
De acordo com Vinyes (2002), quando
manipulamos a pele com os toques suaves da
Drenagem Linfática Manual Vodder, produz-se um
estiramento (tracionamento) longitudinal e
transversal dos linfangions, estimulando seu
automatismo e, portanto, sua capacidade de
transporte. Mas, se aplicarmos massagens muito
vigorosas como a Massagem Modeladora, se
produzirá um espasmo reativo que obstruirá a
drenagem da linfa.
53
A DRENAGEM LINFÁTICA NA TÉCNICA
 DE LEDUC
Albert Leducmantém algumas técnicas de Vodder,
como drenar as regiões proximais antes das
distais, a drenagem de cada região de distal a
proximal e, ainda, a desobstrução dos gânglios
principais da região antes de encaminhar o fluxo
linfático.
A principaldiferença de sua técnica para a de
Vodder é o não início da drenagem linfática de seus
pacientes pelo pescoço, principalmente quando se
tratava de edemas muito distantes. Ele dizia que as
manobras sobre o ângulo venoso não têm o poder
de acelerar significativamente o fluxo linfático de
locais distantes do pescoço, como uma das
pernas, por exemplo.
A técnica da DLM de Leduc é baseada no trajeto
dos coletores linfáticos e linfonodos, associando
basicamente as manobras de captação ou
reabsorção, aonde os dedos imprimem
sucessivamente uma pressão, sendo levados por
um movimento circular do punho. O objetivo da
captação é absorver os líquidos excedentes da
região com estase (com edema, celulite, etc.) e
transportá-la através dos vasos
54
linfáticos de volta para a circulação venosa (a
manobra é realizada com a mão através da borda
ulnar para a borda radial).
Evacuação ou demanda, aonde os dedos
desenrolam-se a partir do indicador até o anular,
tendo contato com a pele que é estirada no sentido
proximal ao longo da manobra. O objetivo da
evacuação é proporcionar um aumento do fluxo
linfático na região proximal, deixando esta
descongestionada e preparada para receber a linfa
de outras regiões mais distais (a manobra é
realizada com a mão através da borda radial para a
borda ulnar).
A manobra de Bracelete ou Chamada é realizada
diretamente sobre o segmento edemaciado,
visando aumentar a captação da linfa pelos linfo
capilares (a manobra é realizada com as duas
mãos paralelas, simulando um bracelete).
Ao se facilitar e melhorar a circulação linfática
dessa região, não haverá sobrecargas maiores a
esses vasos. Leduc possui, ainda, uma
combinação mais restrita de movimentos; propõe
protocolos de tratamentos com base no tipo de
distúrbio encontrado e utiliza bandagens
compressivas após as técnicas de drenagem
linfática.
55
TIPOS DE MANOBRAS DA TÉCNICA VODDER
Inicia-se a Drenagem Linfática sempre na região
proximal do ângulo venoso para desobstrui-lo.
Bombeamento dos linfonodos: cervicais superficiais
e profundos; supra claviculares;
intermamários; axilares; os cubitais; cisterna do
quilo; supra ilíacos; inguinais externos e internos;
fossa poplíteos e maleolares.
Condução da linfa para o linfonodo previamente
desobstruído, de próximo-proximal para distal.
Existem várias manobras no método do Dr. Vodder.
Entre elas, podemos citar:
Effleurage, Enfuso (voo do cisne), leque, passos de
ganso, espiral, balancinho, pirâmide, descolamento,
deslizamento em espiral, bombeamento,
mobilização, rotação, círculos estacionários entre
outros.
Neste curso, vamos priorizar a utilização de alguns
movimentos da Técnica de Vodder que são os
mais utilizados pelos profissionais da estética:
56
•Círculos estacionários;
•Bombeamento; 
•Mobilização; 
•Rotação, 
•Deslizamento em anel e
•Passos de ganso.
1) Círculos Estacionários: Com a mão espalmada
sobre a pele, os dedos realizam movimentos
circulares, promovendo um estiramento do tecido,
efetuando uma pressão/descompressão;
realizados entre 10 a 15 vezes sobre os grupos dos
gânglios linfáticos ou linfonodos. Em um pós-
operatório, estes movimentos podem aumentar em
até 40 vezes em cada local.
2) Movimento de Bombeamento ou Patão: As mãos
são acopladas no tecido a ser drenado, iniciando-
se os movimentos com pressões intermitentes,
decrescentes da palma da mão para os dedos,
num total de 5 a 7 vezes o movimento tratado. Este
movimento pode ser efetuado com mãos
sobrepostas, paralelas ou somente uma mão de
cada vez.
3) Movimento Passos de Ganso: Será realizado nas
mãos e nos pés com os polegares paralelos.
57
4) Deslizamento em Anel: Bombeamento nos dedos
das mãos e dos pés em forma de espiral.
5) Movimento em Leque: Manobra com desvio de
45º de abdução de polegar. Esta manobra é
utilizada para captar a linfa de grandes áreas.
6) Movimento de Mobilização ou Doador: Iniciando
com a palma das mãos posicionadas
perpendicularmente às vias de drenagem, sendo a
técnica baseada em manobras de arraste
envolvendo uma combinação de movimentos.
7) Movimento de Rotação ou Passar e Enviar:
Movimento empregado para superfícies planas. A
mão que inicia o movimento toca a superfície do
segmento com a face palmar e realiza um
movimento de desvio ulnar na direção e no sentido
da drenagem proposta. 
A outra mão terá o mesmo posicionamento e
realizará os mesmos movimentos. Repetição da
manobra no total de cinco a sete vezes por
segmento tratado.
58
TIPOS DE MANOBRAS DA TÉCNICA DE LEDUC
Essa técnica de Drenagem Linfática é baseada nos
trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos,
associando basicamente três categorias:
1- Manobras de Chamada: É realizada diretamente
sobre o segmento edemaciado, visando
aumentar a captação da linfa pelos linfocapilares. A
manobra é realizada com as duas mãos
paralelas, simulando um bracelete.
2- Manobras de Captação/Reabsorção: As
manobras são realizadas nos pré-coletores e
coletores linfáticos. A manobra é realizada com a
mão através da borda ulnar para a borda
radial.
3- Manobras de Evacuação/Demanda: Ocorre nos
linfonodos. A manobra é realizada
com a mão através da borda radial para a borda
ulnar.
59
Características das Manobras:
• Repetição da manobra no total de cinco a sete
vezes por segmento tratado.
• Manobras na direção do fluxo linfático.
• As manobras não devem causar dor ou eritema
na pele.
• A pressão exercida deve seguir sempre o sentido
fisiológico da drenagem.
• O trajeto das manobras segue a anatomia do local,
orientado pelas vias linfáticas que estabelecem
continuidade entre si, sempre tendo em suas
extremidades um grupamento ganglionar.
• A DLM deve iniciar-se pelas manobras que
facilitem a evacuação pelos linfonodos, objetivando
o descongestionamento das vias.
60
O Ambiente:
A área de tratamento deve ter temperatura
agradável, em torno de 23° e sem correntes de ar.
Cuidados de higiene e biossegurança devem ser
preservados.
A maca deve ser recoberta por um lençol
descartável que deve ser trocado a cada
atendimento. Toalhas devem estar disponíveis caso
o paciente sinta frio.
O ambiente terapêutico deve ser claro e sem
muitos objetos e enfeites que dificultem a
higienização do local.
Aromatizantes de ambientes como incensos e
sprays devem respeitar o gosto do paciente.
Música relaxante complementa satisfatoriamente
um ambiente propício ao relaxamento.
61
 
Preparação da Paciente:
Peça à/ao paciente para despir-se a fim de que a
parte a ser tratada esteja adequadamente
descoberta. 
Mulheres podem trajar-se de biquíni ou roupas
íntimas e homens de sunga.
O posicionamento do paciente deve ser decidido de
acordo com a área que vai ser drenada, sempre se
atentando para alguma restrição de movimento
caso o paciente possua.
É importante considerar que pacientes gestantes
podem não se sentir confortáveis em determinadas
posições.
As posições mais comuns para a realização da
drenagem linfática manual são:
Deitado em decúbito dorsal (com a face voltada
para o teto);
Deitado em decúbito ventral (com a face voltada
para a maca);
Deitado em decúbito lateral;
Sentado (com as costas eretas) em um banco ou
cadeira, com o membro superior apoiado em uma
extremidade de uma mesa acolchoada, ou sobre
um travesseiro colocado no colo da paciente.
62
Na unidade de aprendizagem 3,
aprofundamos os conhecimentos sobre o
sistema linfático, as técnicas de drenagem
linfática, bem como sobre a drenagem
linfática aplicada aos tratamentos estéticos.
resumo da
aula
63
SUGESTÃO DE LEITURA
Parabéns! 
Você finalizou mais uma aula. Agora é
hora de aprofundar seus
conhecimentos.
Todas as sugestões de leitura são
clicáveis, aproveite!
Os artigos, abaixo, encontram-se no
Material Complementar! Baixe para
aprofundar seus estudos.
Anatomia e fisiologia do sistema linfático:
processo de formação de edema e técnica de
drenagem linfática, 2020
Drenagem Linfática Manual em Pacientes
Oncológicos: Quais as Evidências Científicas e as
Recomendações Clínicas?, 2021
https://sustenere.co/index.php/sciresalutis/article/download/CBPC2236-9600.2020.001.0001/1898/8531https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/download/1055/880/11527
referências bibliográficas
BARROS, Maria Helena de. Fisioterapia: drenagem
linfática manual. São Paulo: Robe, 2001.
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional:
modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas.
São Paulo: Phorte, 2006.
DE GODOY, José Maria Pereira; GODOY, Maria de Fátima
Guerreiro. Drenagem linfática manual: novo conceito.
J Vasc Br, v. 3, p. 77-80, 2004.
DE GODOY, José Maria Pereira et al. Godoy & Godoy
technique of cervical stimulation in the reduction of
edema of the face after cancer treatment. QJM, v. 101,
n. 4, p. 325-326, 2008.
ELWING, A.; SANCHES, O. Drenagem linfática manual.
Senac, 2010.
GARRIDO, M. Sistema linfático: Embriologia e Anatomia.
Garrido, M.; Ribeiro, A.. Linfangites e erisipelas, v. 2,
2000.
GUIRRO Nivaldo; GUIRRO Elaine. Fisioterapia Dermato-
Funcional: Fundamentos, recursos e patologias. São
Paulo: Manole,2002.
referências bibliográficas
KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.).
Dermatologia estética. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Atheneu, 2009. 
LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem linfática: teoria
e prática. Manole, 2007.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada
para a clínica. Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, Frank H. Netter-Atlas de Anatomia Humana.
Elsevier Brasil, 2008.
Nossas redes
a faculdade ith
te conta!
Quer saber mais?
Faculdade ITH
Sua EdTech na área
da saúde
https://faculdadeith.com.br/
https://www.youtube.com/c/faculdadeith/videos
https://web.facebook.com/faculdadeith?_rdc=1&_rdr
https://www.instagram.com/ith_oficial/