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2- Drenagem Livro-Texto

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56
Unidade II
Unidade II
3 HISTÓRICO, DEFINIÇÃO, EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS, 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
A partir de agora abordaremos o histórico dos estudos do sistema linfático até o desenvolvimento 
da técnica de drenagem linfática, a definição e a forma de aplicação seguindo a metodologia do 
criador da técnica Dr. Emil Vodder, e os métodos de realização com a descrição das manobras de 
drenagem linfática manual utilizadas na atualidade, como Godoy e Godoy e Leduc.
 Lembrete
É importante o conhecimento dos efeitos fisiológicos e terapêuticos da 
drenagem linfática, assim como das suas indicações e contraindicações. 
A partir desse conhecimento, é possível fazer uma avaliação e indicação do 
método com total segurança para o cliente.
3.1 Histórico e definição da drenagem linfática manual
O sistema linfático, no início dos estudos anatômicos, apresentou grande dificuldade de identificação 
pela coloração incolor da linfa. Nos dias atuais, é considerado um sistema enobrecedor e teve seus 
estudos aprofundados, apesar de alguns aspectos imunológicos ainda não estarem bem elucidados.
O estudo sobre o sistema linfático vem datado desde 377 a.C., sendo Hipócrates o responsável 
pelos primeiros relatos sobre ele. No ano de 1892, Winiwarter colaborou para o aprendizado do 
sistema linfático. Mais tarde, em 1912, a pesquisa evoluiu e o Dr. Alex Carrel realizou uma pesquisa 
em que conseguiu manter vivas células de frango ao realizar a troca diária da linfa por 30 dias, 
feito que lhe rendeu um prêmio Nobel.
Diante desse histórico, em 1932 na Alemanha, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa, 
Estrid Vodder, continuaram os estudos através da manipulação lenta, suave e com movimentos 
rotativos dos linfonodos de pacientes com quadros de gripes crônicas, percebendo, com isso, 
uma melhora. A partir desse conhecimento, desenvolveram o método da drenagem linfática 
manual conhecido mundialmente.
Utilizando‑se como base o histórico relatado por Vodder, outros adeptos começaram a aplicar 
a técnica e a aprimorá‑la. Em torno de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual 
que, em 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia.
57
DRENAGEM LINFÁTICA
Os principais pesquisadores que utilizaram a técnica foram: Földi, Leduc, Casley‑Smith, Nieto, 
Ciucci, Beltramino e Mayall. Eles preconizaram a associação da drenagem linfática com o uso de 
bandagens compressivas e cuidados higiênicos (GODOY; GODOY, 2004).
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica diferente da massagem clássica tradicional, 
pois ela auxilia o sistema linfático no processo de drenagem, removendo o excesso de líquido 
presente no espaço intersticial, retirando proteínas plasmáticas e resíduos metabólicos, e 
aumentando a oxigenação e a nutrição tecidual. Na prática clínica, utiliza‑se compressão manual 
dos tecidos, com pressões intermitentes, manobras precisas e monótonas feitas na direção do 
trajeto linfático com velocidade suave e pressões leves em torno de 30 a 40 mmHg, cujo objetivo 
é aumentar a circulação linfática para o tratamento de diversas afecções.
 Saiba mais
O artigo a seguir é uma excelente fonte para aprofundar seus estudos 
sobre este tema:
BATISTA, A. T. D. et al. Drenagem linfática manual: histórico, métodos e 
eficácia. Maiêutica, Indaial, v. 1, n. 1, p. 35‑40, 2017.
Em média, uma sessão de drenagem linfática dura no mínimo 50 minutos, podendo chegar a 
uma hora e 30 minutos. A técnica pode ser realizada de três a cinco vezes por semana de acordo 
com a necessidade de cada indivíduo.
São primordiais o conhecimento, os estudos, as pesquisas e contínuas atualizações sobre o 
sistema linfático para a execução da técnica da drenagem linfática e nota‑se uma evolução da 
técnica baseada pelo criador Emil Vodder.
Atualmente a técnica da drenagem linfática manual (DLM), baseia‑se no método de três autores: 
Vodder, Leduc e Godoy, como veremos a diante.
 Saiba mais
Sugere‑se a todos que irão trabalhar com drenagem linfática procurar 
mais informações sobre o conceito e histórico da técnica através da leitura 
do capítulo 17 do livro:
BORGES, F. dos S. Drenagem Linfática. In: BORGES, F. dos S. 
Dermato‑funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 
São Paulo: Phorte, 2006.
58
Unidade II
3.2 Efeitos fisiológicos e terapêuticos da drenagem linfática
Com base nos mecanismos fisiológicos de pressões existentes entre os tecidos, vasos sanguíneos 
e linfáticos, a drenagem linfática possui influência direta ou indireta nos sistemas neurovegetativo, 
imunológico e vascular.
• Influência direta: modificação na resposta imune, aumento na velocidade de filtração da linfa 
e no processo de absorção dos capilares sanguíneos, aceleração da quantidade de linfa filtrada 
pelos linfonodos/gânglios, aumento na mobilidade intestinal e elevação no nível de resposta do 
sistema nervoso autônomo.
• Influência indireta: aumento na quantidade de líquido excretado e na nutrição celular, 
oxigenação tecidual, efeito desintoxicante nos tecidos intersticiais, extinção de ácido lático da 
musculatura e absorção de nutrientes pelo trato digestivo.
O estímulo mecânico nos tecidos promove os efeitos da massagem por intermédio da pressão 
aplicada, desencadeando efeitos mecânicos, psicológicos e fisiológicos.
Alguns efeitos fisiológicos da drenagem linfática são importantes, como o estímulo dos efeitos 
reflexos através dos receptores, produzindo uma ação entre o sistema nervoso periférico e o sistema 
nervoso central, a reabsorção do líquido intersticial pelos capilares linfáticos, a filtração da linfa 
que ocorre nos gânglios linfáticos, a reabsorção de proteínas plasmáticas que serão devolvidas ao 
sangue, e o aumento no fluxo da linfa no interior dos capilares linfáticos.
A drenagem linfática aumenta a circulação, consequentemente amplia o fluxo sanguíneo, 
resultando na remoção de líquido do interstício através dos capilares linfáticos, proporcionando 
aumento da função renal.
A ação sobre o sistema neurovegetativo se dá pela diminuição da frequência cardíaca e 
pressão sanguínea, estímulo do peristaltismo intestinal, aumento do relaxamento muscular, 
melhora da qualidade do sono e redução dos mediadores inflamatórios (FURLAN apud 
PEREIRA, 2013, p. 199).
 Observação
É necessário preparar o ambiente, tornando‑o agradável, tranquilo, 
aconchegante, usando luz suave, temperatura agradável, maca aquecida 
com lençol térmico, música relaxante e aromaterapia a fim de contribuir com 
o bem‑estar do cliente.
59
DRENAGEM LINFÁTICA
3.3 Indicações e contraindicações da drenagem linfática
A avaliação é o primeiro contato que temos com o cliente/paciente e através dela conseguimos 
conhecer as principais indicações e contraindicações para a realização da drenagem linfática 
manual (DLM).
3.3.1 Indicações
Edema e linfedema
Conhecido como inchaço, ocorre pelo extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos e 
linfáticos, ocasionando acúmulo no tecido subcutâneo.
Figura 36 – Edema (antes e depois da drenagem linfática)
Fibroedema geloide
Comum em mulheres, tem o nome popular de “celulite”. É uma alteração estética do tecido 
adiposo mais frequente em membros inferiores como coxa, glúteos, e culote. Em graus mais 
avançados, pode ocorrer dor, edema e acúmulo de toxinas.
A drenagem é benéfica nesses casos, pois aumenta a circulação e a oxigenação celular, 
favorecendo a nutrição, reduzindo o inchaço e diminuindo a compressão das terminações nervosas.
60
Unidade II
Figura 37 – Fibroedema geloide em membros inferiores
Insuficiência venosa crônica
Ocorre por uma alteração vascular e redução do fluxo sanguíneo, acarretando desconforto nos 
membros inferiores, sensação de pernas pesadas e edemaciadas. A drenagem minimiza o edema, 
melhorando o conforto nas pernas.
Obesidade
Ocorre pelo aumento excessivo de gordura na composição corporal. A drenagem atua na 
desintoxicação corporal, podendo aumentar o tônus tissular e o transporte de metabólitos.Hematoma e equimose
Ocorre pela ruptura de capilares sanguíneos, ocasionando o extravasamento de sangue. 
Lesões apresentam diâmetro de mais de 1 cm e o local lesionado fica arroxeado e amarelado.
61
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 38 – Hematoma/equimose
Gestação e lactantes
A drenagem atua na melhora do edema causado pelo período e também promove o relaxamento.
 Saiba mais
O artigo a seguir traz muito conteúdo interessante sobre drenagem 
linfática manual para gestantes. Leia‑o.
FERNANDES, A. C. F. et al. Efeitos da drenagem linfática em gestantes com 
doenças hipertensivas: revisão da literatura. Saúde em Foco, v. 11, 2019.
Pós‑operatório de cirurgias plásticas estéticas
A drenagem linfática atua estimulando regeneração vascular e neural, recuperando o edema, 
reduzindo a dor e a sensibilidade, melhorando a congestão tecidual e o desconforto que ocorre no 
pós‑cirúrgico.
 Observação
Na gestação e no pós‑operatório das cirurgias plásticas estéticas, 
deve‑se solicitar autorização médica por escrito e o tratamento deve 
começar sempre quando o médico recomendar.
62
Unidade II
3.3.2 Contraindicações
Tromboflebites
É uma inflamação vascular ocasionada por coágulo sanguíneo, nesse caso, a drenagem é 
contraindicada, pois pode aumentar o processo inflamatório quando a doença encontra‑se ativa.
Trombose venosa profunda (TVP)
É uma doença vascular semelhante à tromboflebite motivada por coágulos sanguíneos em 
veias profundas. Contraindica‑se a drenagem por aumentar o fluxo sanguíneo, podendo causar o 
deslocamento do trombo e acidente vascular encefálico isquêmico (AVE).
Hipertensão e hipotensão arterial
Se aplicado quando a condição de hiper ou hipotensão ainda não estiver sob controle, a 
drenagem linfática pode alterar o fluxo sanguíneo, alterando a pressão arterial.
Neoplasias
São tumores malignos, e como a drenagem aumenta a circulação, há risco de recidivas e 
metástase (desenvolvimento de tumores em outras áreas).
Infecções agudas e reações alérgicas ativas
A drenagem, por aumentar o fluxo linfático, pode contribuir para o transporte de vírus e 
bactérias através dos vasos que não ficarão retidos para serem filtrados nos linfonodos/gânglios 
linfáticos, podendo espalhá‑los pelo organismo.
Insuficiência renal
Na insuficiência os rins perdem a capacidade de funcionamento. A drenagem aumenta a diurese, 
filtrada pelo sistema renal, podendo ocasionar congestão, alterações cardíacas e pulmonares.
Cardiopatias descompensadas
A drenagem aumenta o aporte sanguíneo, podendo sobrecarregar o coração (BORGES, 2006).
Hipertireoidismo
Nessa doença, ocorre hiperatividade da glândula tireoide e excesso da produção de hormônios 
tireoidianos. A drenagem, nesse caso, é uma contraindicação relativa e pode ser feita em áreas que 
não a da tireoide, a fim de que não ocorra alteração na secreção hormonal.
63
DRENAGEM LINFÁTICA
Menstruação excessiva
A menstruação é contraindicação relativa, uma vez que a drenagem só é desaconselhada em 
caso de hemorragias. Nesses casos, contudo, a região abdominal não deve ser manipulada, pois a 
drenagem aumenta o fluxo sanguíneo (BARROS, 2001).
 Observação
Nas contraindicações, a drenagem só pode ser realizada com liberação 
médica por escrito. É primordial ter uma cópia da autorização assinada 
pelo médico e pelo paciente/cliente com o profissional.
3.4 Métodos e descrição da drenagem linfática manual
3.4.1 Método Vodder
Vodder é o pai da técnica de drenagem linfática manual. Ele preconiza que para a realização das 
manobras, é obrigatória a divisão das regiões corporais para as marcações em linha do sandwish e linha 
da ferradura, linha média e linha da cintura. Essas divisões são importantes para que seja respeitado 
o fluxo da linfa, seguindo as direções orientadas conforme as marcações das linhas mencionadas.
Linha média
Linha da cintura
Linha do sandwish
Linha da ferradura
Figura 39 – Linhas de delimitação corporal para a 
técnica de drenagem linfática, método Vodder
64
Unidade II
A linha do sandwish separa os membros superiores (MMSS), lembrando que os MMSS são o 
braço, o antebraço e a mão. O braço é dividido em porção anteromedial e posteromedial, ou seja, 
essa divisão orienta para onde a linfa deve ser encaminhada.
Coloque o seu cliente na posição anatômica, com o membro superior esticado e a palma da 
mão voltada para cima. A região do braço que ficou voltada para cima é a porção anteromedial; 
toda a linfa drenada nessa área deve ser encaminhada para o linfonodo axilar localizado na porção 
medial do corpo.
O antebraço é dividido apenas em porção anterior e posterior. Sendo orientada também pela 
posição anatômica, a linfa dessa área deve ser encaminhada para o linfonodo epitroclear/cubital 
ou para linfonodo axilar.
Já a linha da ferradura está localizada nos membros inferiores e tem início na área da fossa 
poplítea (atrás do joelho), estendendo‑se até a coxa e para região glútea inferior, e depois em 
caminho descendente até a área infrapoplítea da perna oposta.
A linha da ferradura faz a divisão anatômica entre a porção interna e lateral dos membros 
inferiores. Tudo que está localizado na porção interna da linha da ferradura pode ser encaminhado 
em direção ao interno da coxa e tudo que está localizado na porção lateral da linha deve ser 
encaminhado para a região lateral da coxa.
Figura 40 – Linha da ferradura
Por sua vez, no tronco anterior e posterior, a linha média divide o lado direito do esquerdo, 
onde na drenagem a linfa do lado direito segue para o lado direito e da porção esquerda para os 
linfonodos do mesmo lado esquerdo.
65
DRENAGEM LINFÁTICA
Finalmente, a linha da cintura também vai ser usada na porção anterior e posterior do corpo, 
dividindo o abdome em tronco superior e inferior (BORGES, 2006). Tendo como referência a cicatriz 
umbilical, tudo que está acima do umbigo será direcionado para os linfonodos superiores como 
axilares, supra e infraclaviculares, e tudo que está abaixo do umbigo deve ser encaminhado para 
os linfonodos inguinais.
Vodder preconiza que a técnica de drenagem deve iniciar‑se sempre de proximal para distal, pois 
isso facilita o escoamento da linfa. Existe uma forma bem simples de entender essa metodologia de 
proximal e distal. Se estivermos presos em um engarrafamento, para sairmos dele é necessário que 
os carros que estão parados em nossa frente saiam primeiro para que depois nosso veículo consiga 
seguir o caminho.
A mesma coisa serve para o sistema linfático: se no caminho próximo do ângulo venoso que é via 
final do sistema linfático encontrarmos um vaso cheio de linfa estagnada, de nada adianta continuar 
encaminhando linfa para a frente, pois o caminho está cheio, então é necessário que primeiro seja 
feito o esvaziamento da região proximal para que depois seja encaminhado o líquido distante.
Sempre teremos como referência de proximal o ângulo venoso, no qual a linfa desemboca na 
corrente sanguínea. Dentro de uma área, como os membros inferiores, por exemplo, teremos como 
referência de proximal o linfonodo da região; na coxa, temos os linfonodos inguinais, na perna, os 
poplíteos. Já nos membros superiores temos, no braço, os linfonodos axilares e, no antebraço, os 
linfonodos epitrocleares, também chamados de cubitais.
Esses movimentos de proximal para distal têm como objetivo aumentar o fluxo da linfa nos 
vasos linfáticos e nos ductos linfáticos. É muito importante sempre iniciar a drenagem linfática 
pela estimulação dos linfonodos axilares, inguinais e poplíteos.
 Observação
A drenagem dos membros superiores deve ser iniciada pelo braço, 
depois antebraço, punho, mão e, por fim, dedos, e em cada parte dessas, é 
necessário começar da parte proximal para a distal.
A drenagem linfática de Vodder é constituída de duas manobras que são fundamentais para a 
execução da massagem, as manobras de captação e evacuação:
• Evacuação: esse movimento é realizado sobre os linfonodos/gânglios e tem o objetivo de 
encaminhar a linfa que está parada noslinfonodos em direção aos vasos linfáticos eferentes. 
Cada manobra de evacuação deverá ser realizada de três a cinco vezes no mínimo, e esse número 
de repetições pode ser aumentado de acordo com o edema da região tratada.
• Captação: essa manobra é realizada sobre o tecido edemaciado e tem o objetivo de captar a linfa 
do espaço intersticial para os capilares linfáticos.
66
Unidade II
 Observação
Com a finalidade de organizar o conteúdo de modo mais didático para 
seu aprendizado, as manobras de captação e evacuação de Vodder estão 
descritas mais adiante nesse material.
3.4.2 Método Leduc
Na técnica de Leduc, as manobras têm início próximo ao segmento a ser drenado, no qual o 
edema está presente, semelhante ao exemplo da observação da técnica de Vodder. Antes de iniciar 
os movimentos da drenagem, devem‑se estimular as cadeias ganglionares axilares e inguinais. 
Para a execução desse método, devem ser feitas as seguintes manobras: círculos com os dedos, 
círculo com os polegares, movimento combinado, pressão em bracelete e drenagem dos gânglios 
linfáticos. Veremos cada um deles na sequência:
• Círculos com os dedos: a manobra é realizada com movimentos circulares com os dedos sobre a 
pele edemaciada; a pressão deve ser leve e sem fazer fricção na pele.
Figura 41 – Movimento em círculos
• Círculo com o polegar: os movimentos devem ser de rotação com o polegar, semelhantes ao 
movimento anterior.
67
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 42 – Movimento circular
• Movimento combinado: é realizado com todos os dedos, incluindo o polegar, concomitantemente 
à execução do movimento circular anteriormente descrito.
Figura 43 – Movimento circular com todos os dedos
• Pressões em braceletes: manobra utilizada normalmente nos braços, pernas e pés, é feita 
formando um arco na área a ser tratada (abraçando‑a) com todos os dedos e a mão espalmada, 
trabalhando com o movimento de compressão e descompressão. É importante dividir o membro 
a ser trabalhado em três áreas: proximal, medial e distal.
68
Unidade II
Figura 44 – Movimento em bracelete
• Drenagem dos gânglios linfáticos: essa manobra é usada no “esvaziamento” dos linfonodos. 
As mãos podem ficar sobrepostas ou não, posicionadas na região dos gânglios linfáticos, realizando 
uma leve compressão de três a cinco vezes (BORGES, 2006).
Figura 45 – Drenagem dos gânglios linfáticos axilares
 Lembrete
O bem‑estar do cliente é primordial para a execução da drenagem 
linfática, por isso é importante que tanto o profissional quanto o cliente/
paciente estejam bem posicionados. O tratamento deve ser agradável, 
relaxante e nunca causar dor.
69
DRENAGEM LINFÁTICA
3.4.3 Método Godoy
A técnica foi descrita em 1999, por Godoy e Godoy, e é considerada uma evolução na área 
da drenagem linfática. O desenvolvimento da técnica utiliza roletes com suaves pressões para 
promover a drenagem e aumentar o fluxo linfático. Inicialmente, ela foi questionada pela 
utilização de movimentos lineares substituindo os movimentos circulares indicados pelo método 
convencional e, para sua comprovação científica, foi realizado o exame de linfocintilografia, que 
analisa o sistema linfático.
A realização ocorre com o posicionamento do cliente/paciente em decúbito dorsal, com a 
cabeceira elevada em 30º para drenar a parte anterior do corpo, todos os movimentos devem ser 
repetidos de cinco a sete vezes. A seguir será descrito o passo a passo da drenagem do método Godoy:
• Região do terminus: realizar pressão suave com a ponta dos dedos indicador e médio na região 
do terminus (supraclavicular). O estímulo nessa região aumenta o fluxo linfático.
Figura 46 – Estimulação supraclavicular
• Face: a face deve ser dividida em três porções:
− Base inferior do nariz e mento: a drenagem deve ser iniciada nessa primeira porção 
e a divisão é feita em três partes iguais, começar realizando movimentos em círculos 
bombeantes estacionários no mento (queixo), no terço médio da mandíbula e por fim 
seguir para a região pré‑auricular.
− Da base do nariz até a região da sobrancelha: seguir a drenagem iniciando pelo 
zigomático, avançar pelo nariz, orbicular dos olhos (supra e infrapalpebral), finalizando 
70
Unidade II
nas sobrancelhas. Os movimentos são de bombeamentos compressivos, indo em direção 
aos gânglios pré‑auriculares.
− Região frontal até a linha do couro cabeludo: realizar movimentos de bombeamentos 
compressivos, no sentido de encaminhar a linfa até região dos gânglios pré‑auriculares.
1
1
2 2 2
3 3 3
Figura 47 – Divisão das porções faciais
• Mama: realizar as manobras no sentido centrípeto, drenando a mama para os gânglios 
subclaviculares, infraclaviculares, peitorais e intramamários. Efetuar movimentos bombeantes e 
compressivos na região supraclavicular, esterno e axilas.
• Membros superiores: iniciar a técnica estimulando o gânglio supraclavicular, fazer leves 
movimentos bombeantes nos linfonodos/gânglios axilares, seguir realizando bombeamento na 
região anterolateral e posterolateral do braço, utilizando a linha do sandwish (como foi citada e 
explicada na técnica de Vodder). O membro deve ser drenado a partir da porção medial do braço 
(cotovelo), depois para a axila, onde será bombeado. No antebraço, a manobra começa na altura 
do punho e a linfa deverá ser encaminhada da porção posterior do antebraço até a região medial, 
de mofo a levar a linfa em direção à cadeia supraepitroclear, na qual será drenada uma parte do 
líquido cuja fração restante será encaminhada para o linfonodo/gânglio axilar.
• Abdome: com base na técnica de Vodder, a massagem inicia‑se na altura da cicatriz umbilical, 
utilizando movimentos circulares estacionários e compressivos no sentido horário, a fim de 
estimular os movimentos peristálticos do intestino. Para continuar drenando o abdome, deve‑se 
dividi‑lo em linhas (umbilical e média). A porção média deve ser drenada para os gânglios axilares 
e o abdome inferior (umbilical) para os linfonodos inguinais, levando em consideração que lado 
direito drena para os linfonodos do lado direito e o esquerdo, para os do lado esquerdo.
• Coxa anterior: trabalhar movimentos de bombeamento suaves e compressivos. Dividir a coxa em 
três partes (anterior, medial e lateral), começar pelo terço medial, distalmente ao segmento (próximo 
à região do joelho), na sequência drenar a porção anterior e lateral da mesma forma, de distal para 
proximal, o sentido é centrípeto, encaminhando a linfa para o linfonodo/gânglio inguinal.
71
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 48 – Bombeamentos compressivos na porção medial da coxa de distal para proximal
Figura 49 – Bombeamentos compressivos na porção anterior da coxa de distal para proximal
Figura 50 – Bombeamentos compressivos na porção lateral da coxa de distal para proximal
• Perna anterior: as mãos devem abraçar a perna do cliente, na altura do tornozelo, e realizar leves 
movimentos bombeantes e compressivos, chegando à altura do joelho. A mão que está na parte lateral 
desliza suavemente em direção aos linfonodos/gânglios da fossa poplítea, estimulando‑os três vezes.
• Tornozelo: drenar com movimentos suaves de bombeamento ascendente a região dos maléolos.
• Pé: drenar no sentido ascendente, encaminhando a linfa na direção dos maléolos tibiais.
72
Unidade II
Posicionar o cliente em decúbito ventral para a drenagem posterior:
• Glúteos: direcionar o sentido das mãos até a área a ser drenada usando como base a linha da 
ferradura (citada na técnica de Vodder). Executar movimentos compressivos bombeantes acima 
do glúteo, encaminhando no sentido do linfonodo/gânglio inguinal.
 Observação
No pós‑operatório de lipoaspiração, a drenagem acontece da mesma 
forma, podendo‑se estender o tratamento. Na lipoenxertia de gordura no 
glúteo, não se deve drenar para que não haja absorção.
• Coxa posterior: a parte externa da coxa é drenada no sentido da lateral e encaminhada com 
movimentos leves de bombeamento compressivos para o linfonodo/gânglio inguinal, seguindo 
a linha da ferradura.A parte interna deve ser também encaminhada para a inguinal, porém a 
manobra segue pela porção interna da coxa.
• Costas: iniciar os movimentos no centro do dorso realizando bombeamentos compressivos e 
leves acima da cintura em direção aos linfonodos/gânglios axilares. A área abaixo da linha da 
cintura é drenada para a região inguinal e a região do trapézio é drenada em direção à região 
supraclavicular. Drenar a lateral do dorso acima da cintura, em direção às axilas e abaixo da 
cintura, encaminhando a linfa para os gânglios inguinais (BORGES, 2006).
 Observação
Na drenagem, ocorre estimulação do sistema linfático, regeneração 
vascular, melhora da tumefação. Cremes e óleos só devem ser usados em 
poucas quantidades, para não ocorrer deslizamento excessivo, ocasionando 
movimentação incorreta.
4 PREPARAÇÃO PARA A TÉCNICA E PROTOCOLO DESINTOXICANTE
4.1 Preparação para a aplicação da técnica de drenagem linfática
É importante para o atendimento a seriedade com a preparação da sua aparência e o uso de 
equipamentos de proteção individual.
Durante o atendimento, o profissional deve estar devidamente paramentado com o uso de 
equipamento de proteção individual, trajando jaleco. O ideal é usar touca ou manter os cabelos 
presos, e as unhas devem estar curtas e de preferência com esmalte claro. O ideal é usar máscara 
para a realização da drenagem facial.
73
DRENAGEM LINFÁTICA
O divã, conhecido como maca, deve estar higienizado, com lençol e toalhas limpas, o profissional 
deve oferecer uma escadinha para auxiliar o cliente/paciente a subir, colocar touca descartável na 
cabeça do cliente, elevar os membros inferiores utilizando rolinhos (os quais podem ser feitos com 
toalhas de banho enroladas) ou coxins. Quando a cliente for gestante, se houver necessidade, 
deve‑se elevar a cabeceira da maca.
Além disso, depois que o cliente estiver acomodado, é importante manter o corpo coberto 
e só descobrir as partes que forem sendo trabalhadas, evitando, assim, o desconforto ou o 
constrangimento do indivíduo.
A luz do ambiente deve ser suave e indireta, ou seja, devem‑se evitar luzes fortes projetadas 
diretamente na face dos clientes. A temperatura do local deve estar agradável tanto para o cliente/
paciente quanto para o profissional.
 Lembrete
Se o profissional optar por utilizar cremes, deve colocar uma quantidade 
necessária na cubeta, evitando aplicação de grande quantidade para não 
atrapalhar nos movimentos.
Figura 51 – Cubetas
A higienização do cliente deve ser realizada com aplicação de uma loção higienizante embebida 
em algodão em seus pés e axilas para que então seja dado início à técnica de drenagem linfática.
74
Unidade II
Figura 52 – Luz suave
 Observação
Antes de iniciar o procedimento, é interessante oferecer ao cliente água 
mineral ou aromatizada. No verão, pode ser chá gelado e, no inverno, chá 
quente calmante e/ou desintoxicante, para auxiliar no funcionamento do 
sistema linfático.
Figura 53 – Escada auxiliar
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DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 54 – Rolinhos ou coxins
4.2 Drenagem linfática manual para gestantes
Durante a gestação, o corpo feminino sofre diversas alterações fisiológicas, hormonais e 
bioquímicas. A gestante apresenta alguns sinais e sintomas desconfortáveis, mas que podem 
desaparecer de forma espontânea.
A drenagem linfática tem como objetivo proporcionar relaxamento, bem‑estar, 
autoconfiança, amenizar a cefaleia, vertigens, náuseas, fadiga e dores lombares que ocorrem 
pelo aumento do peso.
O sintoma mais comum na gestante é o edema, que muitas vezes causa desconforto e acontece 
pelo aumento do aporte sanguíneo e da produção de hormônios como estrógeno e progesterona. 
O edema acomete principalmente os membros inferiores como os pés, tornozelos e as pernas, e 
muitas vezes suscita uma preocupação com a estética da mulher.
No período gestacional, ocorre estase venosa, aumento do fluxo linfático e da pressão no útero 
gravídico sobre os vasos abdominais. A pressão intra‑abdominal elevada promove a compressão da 
veia cava inferior e da artéria aorta quando a gestante se posiciona em decúbito dorsal.
A drenagem linfática manual em gestantes difere da convencional no posicionamento da 
gestante. É importante que o terapeuta posicione sua cliente/paciente em decúbito dorsal cabeceira 
e que mantenha seus membros inferiores elevados. O profissional pode estimular as cadeias 
ganglionares. A drenagem pode ser iniciada pelos membros inferiores, avançar, na sequência, para 
os membros superiores, sem drenar o abdome. Para que seja feita, por fim, a drenagem da parte 
posterior, a gestante deve ficar em decúbito lateral.
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Unidade II
Figura 55 – Posicionamento da gestante – decúbito dorsal
Figura 56 – Posicionamento da gestante – decúbito lateral para drenagem do dorso
4.3 Protocolo desintoxicante
Na estética, podem‑se associar protocolos desintoxicantes com argilas, cristais de magnésio 
para auxiliar na desintoxicação antes de iniciar a drenagem linfática, ou antes de realizar outros 
tratamentos estéticos com o objetivo de reduzir o edema, ajudar na eliminação de toxinas e 
potencializar os resultados de tratamento.
Esse protocolo completo pode ser feito uma vez por semana, e caso o cliente faça mais 
sessões, pode ser realizada só a drenagem linfática. Mais adiante em nosso percurso de 
estudos descreveremos o protocolo desintoxicante facial e faremos uma sugestão de protocolo 
desintoxicante corporal.
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DRENAGEM LINFÁTICA
 Resumo
Vimos que a drenagem linfática é uma técnica de massagem manual 
desenvolvida nos anos 1930 pelo terapeuta dinamarquês Emil Vodder e 
sua esposa, Estrid Vodder. Desde a evolução, vários adeptos, como Leduc e 
Godoy, difundiram a técnica, transformando‑a em um dos principais pilares 
para o tratamento de edemas.
O sistema linfático não possui uma “bomba” própria como o sistema 
sanguíneo, que tem o coração, ele necessita da contratilidade muscular e 
movimentos respiratórios para potencializar sua ação drenante.
Na drenagem linfática, utiliza‑se compressão manual dos tecidos, 
respeitando a anatomia das áreas de drenagem com manobras precisas, 
monótonas, toques suaves, sem promover hiperemia no local, respeitando 
as regiões ganglionares de proximal para distal com velocidade e pressão 
correta e tendo sempre em foco o objetivo de aumentar a circulação 
linfática para tratamento de diversas afecções.
É importante observarmos que o profissional proporcione um ambiente 
tranquilo e reservado a fim de promover o relaxamento do cliente.
Aprendemos que o profissional deve conhecer os efeitos fisiológicos 
e terapêuticos da drenagem linfática e, mediante a realização da ficha 
de avaliação do cliente, saber as indicações e contraindicações da 
drenagem linfática em cada caso a fim de traçar o atendimento de forma 
individualizada e posteriormente estar preparado para a prática da técnica.
 Exercícios
Questão 1. (Fumarc 2013, adaptada) Em relação à drenagem linfática manual, técnica que pode ser 
utilizada no tratamento de linfedema de membro superior em um indivíduo que realizou uma cirurgia 
para controle de câncer de mama, analise as afirmativas a seguir:
I – A drenagem linfática manual é uma técnica que tem como objetivo agir sobre o sistema linfático 
profundo, visando drenar o excesso de líquido que se encontra no interstício.
II – A drenagem linfática em nível de tronco ocorre pelas anastomoses linfo‑linfáticas, áxilo‑axilar 
e áxilo‑inguinal.
III – Todas as estruturas vasculares do sistema linfático apresentam válvulas.
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Unidade II
IV – O sentido do fluxo linfático depende de forças externas ao sistema linfático, como a contração 
muscular e a drenagem linfática manual.
V – A drenagem linfática manual ajuda na linfangiogênese, ou seja, na formação de novos 
capilares linfáticos.
Estão CORRETAS as afirmativas:
A) I e V, apenas.
B) II e IV, apenas.
C) III e V, apenas.
D) I, II, III, IV e V.
E) I e II, apenas.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das afirmativas
I– Afirmativa correta.
Justificativa: a drenagem linfática manual é uma técnica que visa reduzir o excesso de líquidos 
intersticiais e toxinas do organismo.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: a drenagem em nível de tronco compreende os vasos linfáticos lombares, intestinais, 
mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. A união dos troncos intestinais, lombares 
e intercostais forma o ducto torácico.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo. Se um vaso 
sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo um inchaço denominado edema.
IV – Afirmativa incorreta.
Justificativa: o sentido do fluxo linfático é unidirecional e depende da pressão exercida pelas 
contrações musculares e pressão dos vasos sanguíneos.
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DRENAGEM LINFÁTICA
V – Afirmativa correta.
Justificativa: os capilares linfáticos regeneram‑se espontaneamente dentro de poucas semanas ou 
meses. Esse processo é denominado linfangiogênese.
Questão 2. (INSTITUTO MACHADO DE ASSIS 2018, adaptada) A drenagem linfática manual 
(DLM) é um método de massagem manual que utiliza a pressão das mãos com manobras específicas 
que se baseiam na anatomia e fisiologia do sistema linfático para drenar líquidos excedentes do 
espaço intersticial. Sobre a DLM, marque a alternativa que exemplifique com assertividade a técnica 
do método:
A) É uma massagem suave, realizada com uma pressão de 35 a 40 mmHg, na qual as mãos serão 
estrategicamente posicionadas em partes distais do corpo e direcionadas aos centros proximais 
ganglionares de linfa, cumprindo os padrões de movimento da mão estabelecidos pela técnica.
B) É uma massagem compressiva e tônica, efetuada em músculos dinâmicos de fibras rápidas com 
certa propriedade cinética, objetivando o aprimoramento vascular central e o acoplamento de 
articulações através de estimulação mecânica contínua.
C) É uma massagem holística, pautada em princípios orientais e milenares que instruem o indivíduo 
à participação total e formal dos métodos cinesiológicos, definidos como: analógicos, cósmicos, 
astrológicos, virtuais e existenciais.
D) É uma massagem rápida, leve e objetiva. Desenvolvida com certa sutileza, mas com propriedade de 
toque que acaba por criar reações fisiológicas capazes de modificar a personalidade e performance 
do indivíduo, através de auto‑hipnose e autorreconhecimento.
E) É uma massagem com demasiada força para fins estéticos.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a drenagem linfática manual é uma técnica de massagem altamente especializada, 
feita com pressões suaves, lentas, intermitentes e relaxantes, que seguem o trajeto do sistema linfático, 
aprimorando algumas de suas funções.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: é uma massagem sem pressão executada com manobras em ritmo lento, 
pausado e repetitivo.
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Unidade II
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: é uma massagem ocidental que foi desenvolvida nos anos 1930, inicialmente para 
tratamento de edemas, e depois foi transformada e difundida para auxiliar em outros tratamentos 
relacionados a período pré e pós‑cirúrgico, linfedema etc.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: é uma massagem lenta que auxilia na drenagem do indivíduo, mas não modifica 
sua personalidade.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: se a drenagem for feita com uma pressão demasiadamente forte pode obstruir os 
capilares e até mesmo danificá‑los, principalmente os linfáticos, pela sua estrutura frágil. Além disso, 
ela não é voltada apenas para fins estéticos, serve principalmente para auxiliar na drenagem e redução 
de edemas.

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