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TCC - Filosofia

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Reflexão filosófica: Como os desafios da conciliação entre trabalho e estudo influenciam na existência do ser
Nome do aluno: Ramon Isidio Silva
Nome do professor: Antônio Macedo
Rio de Janeiro
2023
Reflexão filosófica: Como os desafios da conciliação entre trabalho e estudo influenciam na existência do ser
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de licenciatura em Filosofia.
Rio de Janeiro
2023
AGRADECIMENTOS
Eu agradeço imensamente a Filosofia; que me ensinou a beleza do pensar e questionar, a Estácio; por proporcionarem acessibilidade ao público e qualidade de ensino a distância, aos meus professores; que fizeram parte de toda a minha trajetória acadêmica desde o ensino primário, por terem me auxiliado na minha formação como cidadão e pela contribuição para o senso crítico que adquiri, ao meu orientador; por toda a paciência ao me guiar por um caminho mais correto em minha pesquisa e a todos aqueles que lutam de alguma forma por uma sociedade menos desigual e mais justa.
Agradeço também as pessoas que me fizeram continuar vencendo a cada dia muitas dessas batalhas descritas no texto: meus pais, Ubiratan e Zeneide por insistirem arduamente para que eu nunca desistisse dos estudos e a Lorrayne, minha namorada e apoio para todas as horas, sem você, não teria forças para nada disso. Amo vocês. Também gostaria de citar uma frase de um grande compositor da música popular brasileira, Belchior; uma frase que tenho grande identificação, e que representa muito do que vivenciei em toda minha trajetória nos últimos anos: “Amar e mudar as coisas me interessam mais.”
RESUMO
No cenário mundial atual, ao mesmo tempo que a tecnologia traz certa facilitação na comunicação a longas distancias, as relações humanas se tornam cada vez mais mecânicas, salientando a importância do contato presencial, e da necessidade de pensar a vida e o mundo de uma maneira racional, visando alcançar um determinado equilíbrio para que se tenha mínimas condições de bem-estar. O trabalho e o estudo além de oferecerem a oportunidade de engajamento na vida social, dignifica o homem, ou seria essa a forma ideal de estruturação da sociedade. Este estudo tem por objetivo analisar como estudantes trabalhadores conciliam esses dois elementos essenciais, buscando na filosofia meios para que possamos refletir e aprofundar o debate de temas como as condições de subsistência dos cidadãos e a nossa capacidade propositiva e inventiva de realizar análises sérias de conjuntura, localizando elementos que possam contribuir com a possibilidade de remediar parte dos problemas centrais que procuramos solucionar. Por exemplo, com a medida de diminuição da carga horária no ambiente de trabalho sem redução salarial, pretendendo um avanço na luta contra a exploração, visando assim diminuir os impactos na existência do ser humano, causados pelas contradições atuais: o modo como a sociedade contemporânea vem sendo moldada, a falta de tempo, a descensão do poder aquisitivo e a má qualidade de vida da classe trabalhadora, sendo a metodologia utilizada uma pesquisa descritiva. O estudo de caso foi baseado na redução da jornada de trabalho ocorrida em 1988, que modificou o limite máximo da carga horária semanal dos trabalhadores, e de outros países que obtiveram êxito na implantação da jornada de trabalho reduzida. Através da análise dos dados vistos, foi possível a aproximação com a realidade brasileira. Os resultados obtidos mostram que há uma grande relutância do estado e parte do empresariado em sacrificar lucros, e se atentar para essas reflexões sobre como o trabalhador de baixa renda tem vivenciado seu cotidiano, havendo sim comprovações de como é desigual o esforço demandado para seguir com a rotina em diferentes classes sociais, e que a redução da jornada de trabalho seria um meio eficaz de minimizar este problema.
Palavras-chave: Emprego. Sociedade. Filosofia. Estudantes. Conciliação. Jornada de trabalho
INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido, recentemente, acerca da dificuldade da população no geral, e principalmente a parcela da sociedade composta por pessoas de baixa renda, em obter uma estabilidade emocional e mental, em grande parte devido à dificuldade financeira. Considerando que o cidadão contemporâneo seja multitarefa, sendo constantemente estimulado por informações externas, situações, opressões, produtividade, sem ao menos uma pausa, em uma constante repetitividade, não nos surpreendemos quando lidamos com estudos como o que foi feito pela International Stress Management Association (Isma) no qual mostra que o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos de “síndrome de burnout” (32%), também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, um distúrbio emocional com sintomas de exaustão aguda, estresse e cansaço físico, decorrente de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. De acordo com esse levantamento, o número de casos supera países como Estados Unidos e Alemanha. O Brasil está atrás apenas do Japão, onde 70% da população economicamente ativa alega ter sido atingida pela doença, de acordo com dados da revista Exame. Analisando a situação apresentada, nos deparamos inevitavelmente com a questão sobre o acesso ao ensino. Há um consenso social crescente de que um dos meios mais eficazes para que se consiga uma ascensão dentro do mercado de trabalho no intuito de se “viver melhor”, por assim dizer, se dá pela ascensão no meio acadêmico. 
Todavia, mesmo com muito empenho ainda não há uma garantia total de retorno. Como mostra uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) em que apenas 14,87% dos recém-formados entre 2019 e 2020 conseguiram emprego em sua área de formação três meses após a formatura. Em comparação com a última pesquisa de 2019 com egressos de 2014 a 2018, houve uma queda de 45% no número de pessoas empregadas dentro do primeiro trimestre após a formatura. Há dois anos, 27,02% dos entrevistados afirmaram ter encontrado um emprego em sua área de formação em menos de três meses. Dos entrevistados, 52,12% disseram estar desempregados - 27,85% estavam desempregados há mais de um ano. Dos 43,05% que ingressaram no mercado, apenas 19,93% exercem atividades relacionadas à sua ocupação. O estudo envolveu 8.465 brasileiros de todos os estados e do Distrito Federal do país.
Mediante a situações extremas que enfrentamos no Brasil, como crise econômica, altas taxas de desemprego e instabilidade política, fica evidente a importância de se ter um trabalho de qualidade, que proporcione uma forma para que o trabalhador consiga se assegurar em meio a tudo isso. Um ambiente saudável, e de bem-estar social são coisas indispensáveis para que o ser humano desenvolva e realize bem suas funções, e suas tarefas diárias. Como afirma a psicóloga organizacional Vanessa Rissi: “A importância do trabalho na vida do ser humano vai muito além do fato de que, através dele, satisfazemos nossas necessidades básicas. O trabalho, por si só, é revelador da nossa humanidade, uma vez que possibilita ação transformadora sobre a natureza e si mesmo. Além disso, a nossa capacidade inventiva e criadora é exteriorizada através do ofício que realizamos”. O trabalho, apesar de ser uma necessidade para o ser humano, ele também exerce uma função social determinante, atuando e influenciando diretamente na vida do cidadão, desenvolvendo características específicas em cada um, simplesmente pelo fato de fazer parte do meio social, afinal, grande parte da sociedade passa mais tempo trabalhando do que realizando qualquer outra atividade. 
Por outro lado, não trabalhar tem consequências negativas que afetam diretamente a personalidade. "É pela centralidade do trabalho em nossas vidas que podemos compreender as consequências negativas de não trabalhar, ficar inativo. Uma pessoa sem emprego não consegue ser quem é como homem e cidadão, o que afeta diretamente sua dignidade.",destaca Vanessa, mestre em saúde coletiva/saúde do trabalhador, especialista em gestão de recursos humanos e professora do Imed. Um exemplo disso é como a aposentadoria pode causar a sensação de solidão ou não pertencimento, já que o vínculo com o trabalho que durante toda a vida ocupou e organizou o tempo, como um espaço de construção da identidade e dos relacionamentos sociais, é interrompido de forma abrupta. 
 	Façamos uma pergunta, lidando com essa pressão, resta tempo, estímulo, ou algum tipo de motivação para conseguir conciliar longas jornadas de trabalho com a vida acadêmica? Ao decorrer do trabalho, o enfoque do desenvolvimento será a resposta desta dúvida, tendo o objetivo de causar ao leitor uma reflexão se o modo que a sociedade contemporânea tem vivido está sendo benéfico para a própria existência e com isso, o auxiliando a definir melhor suas prioridades, ter mais clareza em suas ideias e ações, criar responsabilidade social e enxergar como políticas públicas podem ser o caminho para uma mudança real.
METODOLOGIA
Natureza: Aplicada
Método ou abordagem: Qualitativa e quantitativa
Objetivo: Pesquisa Descritiva
Procedimento de pesquisa: Estudo de Caso 
DESENVOLVIMENTO
Sobre a questão da desigualdade e sua influência no cotidiano
Podemos dizer que a filosofia é um campo de estudo que busca entender o mundo e o ser humano por meio de uma análise racional e crítica, e ainda nos proporciona a possibilidade de fazer paralelos entre outros períodos da história e o tempo presente, visando compreender melhor as questões complexas que interferem diretamente na vida do ser. O ser humano possui uma necessidade inerente pela busca por caminhos que o levem as soluções de seus problemas cotidianos e respostas para seus questionamentos, principalmente sobre como viver bem. Desde a antiguidade os influentes pensadores se preocuparam em tentar responder essa questão, cada um à sua época, de acordo com as circunstâncias e perspectivas vigentes. Para os filósofos Estoicos, classe originada durante o período da Grécia antiga, a satisfação plena pela vida só se daria pelo alcance e o domínio da razão. Eles propunham que o ser humano vivesse em harmonia com a natureza e consigo próprio, evitando ao máximo se abater com as adversidades que a vida apresenta, como uma forma de aceitar as circunstâncias como elas são. Também trabalhavam com um conceito chamado “Dicotomia do controle”, em que se divide o mundo em duas categorias: o que você pode e o que não pode controlar. Levando em conta a realidade atual, podemos refletir se esses seriam conceitos aplicáveis ou não em nossas vidas. Diante do cenário que o mundo expõe, situações de desigualdade são refletidas diretamente na vida, e no propósito de existência do ser, pois, dificilmente durante sua trajetória tendo que lidar com extremas dificuldades como falta de recursos básicos para seu sustento, irá se se atentar a tais questões mais abstratas, por exemplo, sobre qual seria o seu papel na existência, sobre o sentido da vida, e tudo que compõe o ser humano além do escopo físico, material. A luta que a pessoa precisa travar estando inserida dentro desse contexto de desigualdade, tende a diminuir drasticamente qualquer inspiração para investigar as raízes de seus próprios dilemas, reduzindo também sua visão de mundo ao mero imediatismo. Decorrente disso, refletir sobre os próprios atos, controlar e decifrar nossas emoções se tornam ações distantes do ser. 
Em nossa sociedade atual, nota-se clara a distância entre as camadas ao utilizar o critério de semelhança para equiparar: cerca de um bilhão de moradores ao redor do mundo vivem em assentamentos precários e favelas (segundo a Organização das Nações Unidas[ONU]), enquanto na China, por exemplo, mais de 20% dos imóveis urbanos chineses estão atualmente desocupados, o que representa cerca de 50 milhões de moradias impedidas de venda para famílias em busca de comprar sua casa própria, e façam com que o país conte com 7 das 10 cidades na lista de lugares mais caros para se mudar, como mostra a Pesquisa de Financiamento Domiciliar da China, liderada por Gan Li, professor de economia da Universidade A&M do Texas. Isto se dá pelo fato de que os donos destes imóveis já possuem imóvel próprio e compram estas propriedades vazias somente com o intuito de lucrar em cima de investimentos, revela a taxa de desocupação. 
Relações de desigualdade como essa demonstrada, acarretam uma série de consequências prejudiciais dentro de nossa sociedade, derivadas de vários pontos de contradições que podemos presenciar em nossa forma organizativa. A falta de acesso à direitos básicos que deveriam ser destinados a toda parcela da população, como "cidadania" e "educação", é um dos frutos da desigualdade e dessas contradições. De acordo com a Fundação Roberto Marinho (FRM), no Brasil, a taxa de abandono escolar vinha apresentando queda desde 2010. Em 2020, cerca de 2,6% dos alunos matriculados no ensino médio das redes estaduais de ensino abandonaram a escola. Em 2021, esse número mais que dobra: chegando a 5,8%, um pouco acima da taxa de abandono de 2019 (5,5%). Por consequência, muitos desses alunos acabam entrando no mercado de trabalho por meio da informalidade, o que contribui para a precarização do trabalho no país. O número de crianças e adolescentes fora da escola aumentou 171% durante a pandemia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando que um aprendizado completo e um ensino de qualidade são coisas essenciais para que o cidadão tenha melhor oportunidade de se levar uma vida digna e próspera, alcançando a razão, uma visão clara e lúcida para se enxergar a realidade ao nosso entorno, esses dados nos mostram que estamos seguindo em uma direção contrária à essa ideia de cidadania que almejamos, em grande parte devido às nossas relações de desigualdade que experenciamos como sociedade. 
O desempenho do trabalho na vida do ser humano
Grande parte das pessoas passam a maior parte do seu tempo no trabalho, construindo laços, afetos, lidando com situações cotidianas que naturalmente passam a formar em si uma sensação de pertencimento, fazendo com que se acostumem e se moldem a variadas circunstâncias vivenciadas naquele ambiente. Questões como a ética comportamental e o espírito de companheirismo são trabalhadas diariamente no ambiente de trabalho, ou seja, quem está inserido nesse meio tende a compartilhar suas visões de mundo, opiniões e crenças, dialogando muitas vezes com o contraditório. Sabendo da importância do papel que o trabalho exerce na vida do ser, refletir sobre as relações de trabalho e como elas tem se modificado nos dias de hoje se torna ainda mais necessário. Ao longo dos séculos, alguns pensadores abordaram essa questão, e a definiu de diferentes formas. O filósofo Karl Marx (1818 – 1883) considerava que o trabalho poderia ainda ser analisado enquanto uma categoria ontológica, e assim encarado como produção cultural, ou seja, como resultado das representações humanas, mediado pela capacidade de criar e recriar sua própria realidade, e as condições materiais necessárias à existência do homem inserido na organização social. Muito se discute sobre a sensação que o ser humano compartilha na contemporaneidade de quanto o trabalho vem perdendo esse caráter transformador, e cada vez mais ganhando um aspecto alienante. O filósofo Friedrich Hegel (1770 – 1830), foi um dos primeiros a utilizar esse termo, segundo ele, a alienação do espírito humano está relacionada com as potencialidades dos indivíduos e dos objetos que ele cria, havendo uma transferência de sua potencialidade para a coisa que produziu. Na visão de Hegel, esse conceito possuía um caráter positivo, gerando uma relação de identificação entre os diferentes sujeitos a partir do produto criado. O período Pós-Revolução Industrial foi marcado por uma profunda referência no trabalho, tanto na estruturação social como na produção do sujeito moderno. Repleto de discussões sobre como as formas de trabalhovinham se modificando, e o ser humano foi gradativamente perdendo seu papel como agente central na linha de produtiva, sua identidade como trabalhador, e passava a ter sua visão de trabalho distorcida por essas mudanças. Marx (1818 – 1883) durante esse período abordou e discutiu o tema de uma diferente forma, segundo ele, dentro do processo de alienação o trabalho perde seu caráter realizador na vida do ser humano, função que o torna diferente dos outros seres, e acaba se transvestindo em uma atividade desprazerosa, fazendo com que o trabalhador sofra algo cujo termo classifica como “reificação”, onde pessoas e as relações passam a ser tratadas e classificadas como coisas. 
Nos dias de hoje, a classe trabalhadora do Brasil tem de enfrentar enormes dificuldades, agravadas principalmente pela pandemia, onde se apresentou um cenário extremamente desfavorável como queda na renda, demissões em massa, informalidade, e outras mazelas além das quais essa classe já convive há décadas, diante do quadro de desigualdade social que o país se encontra. Por outro lado, identificamos a dificuldade refletindo diretamente na incapacidade do estado brasileiro em dar assistência à maior parte da população, mediante à situação de vulnerabilidade em que essa parcela da sociedade tem que enfrentar e superar a cada dia. Dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o rendimento médio mensal domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353, o menor desde 2012, quando a série histórica teve início. Os números divulgados pelo instituto mostram que o empobrecimento no segundo ano da pandemia de covid-19 atingiu principalmente a metade mais pobre da população.
Além desta situação extremante preocupante, precisamos analisar com muita atenção as condições de informalidade as quais são submetidos a classe dos trabalhadores. Quantos dessas pessoas tem trabalhado além do que a legislação brasileira julga como necessário, para poder se manter e sustentar suas famílias? Segundo o IBGE, entre os 86,7 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, 34,7 milhões eram trabalhadores sem carteira assinada, pessoas que trabalham por conta própria sem CNPJ e aqueles que trabalham auxiliando a família. A taxa de informalidade de maio é superior aos 39,6% do trimestre imediatamente anterior (encerrado em fevereiro de 2022) e aos 37,6% do trimestre findo em maio de 2020.
Diante disso, situações análogas à exploração das pessoas mais vulneráveis inseridas no mercado de trabalho são cada vez mais comuns, como horas de trabalhos extensivas, considerando que a legislação brasileira carece de fiscalização por parte dos órgãos competentes, gerando descontentamento e falta de estímulo, o que interfere na saúde física e mental da população, afinal, não se sobra tempo para o lazer, estudos, hobbies, e outras tarefas que ajudam a trazer sentido para a vida. Perante as incertezas e ansiedades que o panorama atual aponta, quando se é preciso encarar uma árdua rotina, em que a sensação de insegurança predomina, o medo do desemprego fica cada vez mais nítido e associado ao de acabar sendo inserido em uma condição de miséria, causa-se uma constante preocupação, podendo até mesmo refletir em sérios problemas psicológicos.
Segundo o IBGE, aumentou para 34,2%, nos últimos seis anos, o número de pessoas com diagnóstico de depressão, conforme dados informados pela PNS (Pesquisa Nacional da Saúde) 2019, 10,2% (16,3 milhões) de pessoas adultas sofrem depressão. Em 2013, o percentual era de 7,6%. A Organização Mundial da Saúde alerta que uma em cada quatro pessoas sofrerá com um transtorno da mente ao longo da vida. Apesar dos números, são raras as empresas que mantêm um programa de saúde psicológica e emocional para seus empregados. Quando se trata de ansiedade, os números também são altos: o transtorno afeta mais de 9,3% dos brasileiros (aproximadamente 19,4 milhões) O Brasil é o país com mais ansiedade no mundo. Segundo o ministério da saúde, o suicídio é a terceira principal causa de mortes do país.
O ser humano, e o seu lugar no mundo
 
Logo após a segunda guerra mundial, chega um momento da história onde as pessoas passam a se perguntar que tipo de sociedade deveria existir. Questões essenciais sobre qual seria o propósito da vida, sobre a existência de Deus, e se o ser humano deveria ou não fazer aquilo que os outros querem que o faça, passaram a perambular as conversas e a vida cotidiana com mais efervescência. Pela linguagem filosófica, podemos classificar essas questões como “perguntas primeiras”, questionamentos que pairam sobre a humanidade desde a antiguidade. Durante esse período pós-guerra, uma vertente filosófica bastante difundida foi o Existencialismo. A filosofia existencialista buscava entender o ser e o seu papel no mundo, trabalhando com uma ideia de que cada um de nós enquanto indivíduos, somos responsáveis pelo que fazemos, somos, e pela maneira como encaramos e lidamos com a vida. Isso nos faz pensar sobre a questão da liberdade nos dias de hoje. Existem inúmeras concepções de liberdade, e várias discussões sobre o que seria de fato ser livre dentro do contexto atual. Para o filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), liberdade seria o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Já Jean Paul Sartre (1905 – 1980), escritor e filósofo existencialista do século XX, considerava a liberdade como uma condição ontológica do ser humano, para ele o homem é, antes de tudo, livre, e condenado a ser, no sentido de uma condição imposta. Ou seja, a liberdade sendo a possibilidade de escolha e aceitação das consequências de nossos atos. Fazendo um paralelo com os dias atuais, e considerando as circunstâncias vigentes, nos perguntamos, temos de fato essa liberdade de escolha? Ou, as concepções de liberdade são impostas de maneiras diferentes para determinadas classes sociais? Para Karl Marx, o conceito de liberdade estava diretamente ligado ao princípio de plenitude em relação ao desenvolvimento do indivíduo. Ou seja, se a plenitude do desenvolvimento é bloqueada por fatores como a privação material, a liberdade neste caso estaria comprometida. Considerando que as relações de servidão, principalmente ligadas ao trabalho e o modo de produção estão cada vez mais presentes no mundo contemporâneo, nos perguntamos, produzimos a partir do nosso desejo, ou seriam os entes externos que regem tal ação? A reflexão sobre esse ponto se faz de extrema importância.
Sobre a questão da falta de tempo, e a influência direta nos estudos
De acordo com o ENADE, somente 43,6% das pessoas dedicam entre uma e duas horas de estudo por semana, reflexo da necessidade de trabalhar. Inserido no contexto em que o ser humano é cada vez mais cobrado a produzir mais, racionar seu tempo, e lidar com pressões causadas pelo anseio de se afirmar em no seu cotidiano, dada a falta de concretude e incertezas que os tempos atuais propiciam, ter um bom desempenho acadêmico, ou simplesmente acesso à um ensino de qualidade são desafios que implicam diretamente em sua vida. O tempo, assim como o ser e a existência, é um tema que já foi abordado e discutido durante toda a humanidade. Para alguns o tempo seria meramente uma ilusão, onde as nossas concepções de mundo levam a crer que ele de fato exista. Para outros, o tempo se resume meramente a uma ferramenta usada como unidade de medida. Em algumas circunstâncias onde o ser humano se sente esgotado, a sensação que se tem é que o tempo demora mais do que o normal para passar, já em outra ocasião como em qualquer atividade de lazer, que se faz prazerosa, a percepção que se tem é que ela passa mais rápido que o normal. Ou seja, definimos o tempo de diferentes formas, de acordo com as nossas percepções. Porém, no século da tecnologia e da informação, podemos perceber que o tempo se torna um dos pontos mais valiosos a se preservar durante a vida. Em grande parte, o esgotamentoassíduo pelo qual vem sendo submetido o ser humano se dá pela falta de tempo em se organizar, organizar seus pensamentos, para refletir sobre as questões que o colocam nessa situação. E a falta de tempo para se conciliar trabalho com os estudos, interfere diretamente no fato de a pessoa se sentir ainda mais pressionada, ansiosa por pensar que dificilmente conseguirá sair dessa situação, tirando sua intencionalidade em contribuir com a sociedade de forma autêntica, devido a importância que tem no papel de estudante, e a responsabilidade em retribuir parte do conhecimento que lhe foi proporcionado, sendo reduzido meramente à produção. 
Analisando o cenário exposto até aqui, nos perguntamos, existe alguma forma que ajuda a reduzir essas discrepâncias que são acentuadas nesse contexto de crise econômica? E, de acordo com algumas pesquisas, podemos ver que os estudos podem e continuam sendo uma das principais formas de alcançar esse objetivo. Segundo pesquisa do site de empregos Catho, pessoas com ensino superior chegam a ter salário 38,19% maior em comparação com nível médio.
Conforme o Índice Abmes/Symplicity de Empregabilidade, levantamento feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) com base em pessoas formadas entre os anos de 2020 e 2021, 48,82% dos profissionais recém-formados ocupavam empregos formais, enquanto 10,86% trabalhavam como autônomos, 2,82% atuavam na informalidade e 2,77% como empresários. O diploma de ensino superior pode aumentar o salário em 182%, é o que mostra uma pesquisa do Sindicato de Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp). 
Em contrapartida, diante da situação de vulnerabilidade em que se encontra o trabalhador brasileiro, é notório que há uma discrepância para que ele consiga conciliar o trabalho com uma vida acadêmica, tendo que encarar uma rotina exaustiva, transporte público sucateado, exigências além do comum, tendo assim sua saúde mental totalmente comprometida, tornando praticamente inviável tal conciliação. Consequentemente, o ser humano acaba por ter seus direitos violados, e é inserido em um cenário de completa desigualdade, pois além de não conseguir as devidas condições para que consiga uma forma de ascensão econômica por meio da renda, também fica distante de uma ascensão acadêmica, pelo fato de ter de ter de se sujeitar às condições desiguais vigentes, ficando assim sem um nem outro. 
Citando o filósofo Max Weber: “O trabalho enobrece o homem. O emprego, nem sempre.”
Como diminuir esses impactos?
 
Uma opção viável para uma reparação, por mais que ainda não a solução para estes problemas citados acima, seria a redução da jornada de trabalho sem alteração no salário. Uma mudança como essa, pode parecer distante ao primeiro olhar, mas já aconteceu antes, em 1988 de acordo com a nova Constituição, quando a lei passou a proibir uma carga horária semanal de trabalho acima de 44 horas semanais, que antes eram 48 horas.
Há mais de 20 anos, tramita-se na Câmara dos deputados, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC 231/95), que já está pronta para o 1º turno de votação desde julho de 2009, que visa justamente reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumentar o valor da hora extraordinária de 50% do valor normal para 75%, todavia, falta acordo para inclusão do texto na pauta do plenário. Inácio Arruda, proponente da PEC e na época deputado federal, reafirma a urgência da questão: “A redução da jornada de trabalho é, sem dúvida, uma demanda histórica dos trabalhadores que unifica o movimento sindical brasileiro. Sua adoção não significa apenas mais tempo livre para o trabalhador, mas, sobretudo, a abertura de outras oportunidades no mercado de trabalho”.
Também em defesa da PEC, aprovada com o apoio de todas as centrais sindicais, os sindicalistas citam estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), segundo o qual uma redução de 4 horas criaria cerca de 3 milhões de empregos e aumentaria apenas 1,99% os custos totais das empresas. Baseando-se no que foi aplicado com sucesso no passado, o líder sindical deputado Vicentinho (Partido dos Trabalhadores), relator da proposta na comissão especial, cita que a Convenção 47 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomentou as 40 horas semanais como carga horária adequada para os trabalhadores. Citando o próprio: “Já está provado que a redução da jornada de trabalho não traz prejuízo para os empresários”, sustenta. “Ocorreu a redução em 1988 e em 10 anos as empresas cresceram 113%”, completou. Entre os demais benefícios dessa mudança podemos citar a geração de novos postos de trabalho; melhor distribuição de renda; fortalecimento da economia nacional; mais saúde e bem-estar para o trabalhador.
Esse embate entre capital e trabalho não é recente e nem próprio do Brasil, é uma antiga aspiração de trabalhadores em todo o mundo. Ao longo da história, a jornada de trabalho foi se ajustando na exata medida das lutas e da correlação de forças predominantes em cada período do desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais de produção. No final do século XIX, quando surgiram as primeiras indústrias no Brasil, a jornada era de cerca de doze horas diárias, totalizando até 3.600 horas por ano, semelhante ao tempo de trabalho na época da revolução industrial na Inglaterra. Nesse início da industrialização, as jornadas eram fixadas, reduzidas e ampliadas de acordo com a vontade do empregador, assim despertando um enorme descontentamento por parte dos trabalhadores. Em 1907 ocorreu a primeira grande greve geral, na qual a principal reivindicação era a redução da jornada para 8 horas por dia, colocando o movimento sindical brasileiro próximo às reivindicações dos trabalhadores dos países desenvolvidos da Europa e Estados Unidos. Assim, de uma prolongada jornada em ambiente de escravidão, o tempo dedicado à produção, influenciado pela elevação da produtividade e às conquistas trabalhistas, a jornada foi se reduzindo gradualmente de tal forma que em países como a França, onde o contingente de trabalhadores é bem inferior, a jornada é de 35 horas semanais. Lá, a redução gerou cerca de 350 mil empregos entre 1998 e 2002, sem repercussões negativas na situação das empresas. Outro exemplo vem da Alemanha, onde a história da redução da jornada tem episódios exemplares. Em 1962, o IGMetall (Sindicato dos Metalúrgicos), obteve a primeira vitória na luta pela redução da jornada de trabalho, que passou a ser de 42,5 horas semanais e, em 1967, reduziu-se para 40 horas. Em 1984, houve redução das 40 para 37 horas. Em 1990, após uma greve de seis semanas, conquistou-se um contrato coletivo que estabelecia a redução gradual da jornada de trabalho, de 36 horas, em 1º de abril de 1993, até atingir 35 horas semanais, a partir de 1º de outubro de 1995.
CONCLUSÃO.
Concluímos assim, que mais que um assunto a ser comentado, é emergencial uma comutação para evitar um colapso de uma classe e trazer novamente confiança na justiça e igualdade das leis. Se formos fazer um paralelo entre esses países ditos de “primeiro mundo” com o Brasil, é claro que é preciso levar em conta as circunstâncias, contexto histórico, e as heranças culturais que os diferem, mas é evidente que nós, como sociedade, herdamos uma herança colonial, na qual se mostra muitas vezes um certo desprezo por parte das nossas elites empresariais para com a parcela menos favorecida socioeconomicamente. A mentalidade predominante é a de que qualquer concessão dada aos trabalhadores pode ser considerada como "perda", "prejuízo", sendo que o custo acaba sendo maior quando o trabalhador acaba sobrecarregado fisicamente e psicologicamente por uma rotina exaustiva, influenciando diretamente na qualidade do serviço por ele prestado, diminuindo o rendimento e a produção. É necessária uma mudança radical de paradigma em relação a forma como estão organizadas as forças produtivas, e como se dá a relação entre os donos de empresas e seus funcionários. Alémde ser sobre qualidade de vida para seus habitantes, também é uma questão de não nos tornarmos um país antiquado ao mundo, já que como citado, muitos outros já vêm adotando métodos em prol de uma melhoria, como por exemplo a redução da jornada de trabalho, cada vez mais o "homeoffice", fazendo com que tenham mais tempo para outros ofícios que não estejam ligados somente ao trabalho, como afazeres do cotidiano, que não deixam de ser responsabilidades, e que moldam o ser humano. Dentro da ótica da nossa sociedade, o povo trabalhador acaba por cada vez mais ter que deixar de lado suas questões pessoais e também lazeres, fazendo um paralelo com o principal ponto que é tema desse trabalho, a necessidade do proletariado ter mais tempo hábil em seu dia a dia, para que tenha acesso à uma educação de qualidade, e assim, poder partir de uma posição de menor desigualdade em relação às classes mais abastadas, e tenha uma maior chance de alcançar um patamar mais elevado em sua carreira profissional e trajetória acadêmica.
	Devemos tentar utilizar ao máximo as ferramentas dispostas por meio da ação política, no intuito de preservar o direito de existência de cada ser humano, proporcionando a ele as condições necessárias para se levar uma vida afirmativa, tendo mais tempo para cuidar de sua saúde mental e física, se aproximar das formas mais abrangentes de conhecimento que trarão luz a seus pensamentos, o auxiliando a definir bem suas escolhas e seu papel no mundo. Com isso, fazendo com que se afaste dessa realidade que gera em si um esgotamento da própria existência, e atenua uma percepção de ausência de sentido no ato de existir.
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