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Tema 2 - Desafios e perspectivas da Geração Z no mercado de trabalho

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1 | P á g i n a 
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas 
desconsiderado para efeito de correção. 
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto “insuficiente”. 
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 
TEXTOS MOTIVADORES 
Texto I 
Geração Z 
Essa geração, que compreende os nascidos entre o fim de 
1992 e 2010, está ligada intimamente à expansão 
exponencial da Internet e dos aparelhos tecnológicos. As 
pessoas da Geração Z são conhecidas por serem “nativas 
digitais”, estando muito familiarizadas com a World Wide 
Web, com o compartilhamento de arquivos, com os 
smartphones, tablets, e o melhor de tudo: sempre 
conectadas. Se pensarmos um pouco, vamos perceber que 
integrantes desta geração nunca viram o mundo sem 
computador. Outra característica essencial dessa geração é 
o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras 
geográficas. Para eles, a globalização não foi um valor 
adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam 
a conviver com ela já na infância. Como informação não lhes 
falta, estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados 
em adaptar-se aos novos tempos. Os maiores problemas 
dessa geração são relacionados à interação social. 
Paradoxalmente, por estarem tão conectados virtualmente, 
muitos deles sofrem com a falta de intimidade com a 
comunicação verbal, o que acaba por causar diversos 
problemas com as outras gerações. Segundo alguns 
analistas, essa Geração também é marcada pela ausência da 
capacidade de ser ouvinte. [...] É a geração mais fechada de 
todas, [...] cada um está sempre fechado em seu mundo e 
isolado através de fones de ouvido (seja em ônibus, 
universidades, em casa, no ambiente de trabalho...). São os 
que escutam pouco e falam menos ainda. Pelos demais eles 
podem ser definidos como a geração que tende ao 
egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na 
maioria das vezes. Para os mais antigos pode parecer que 
houve uma mecanização do “pessoal do escritório”. 
MEYER, Maximiliano. Quais as diferenças entre as gerações X, Y e Z e como 
administrar os conflitos? Disponível em: 
<https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas-
entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos>. 
Acesso em: 05 mai. 2020. 
 
Texto II 
Conceito de sucesso mudou e 72% dos jovens dão a 
mesma nova definição 
“O conceito de sucesso para a geração que está vindo para o 
mercado não é mais o mesmo do passado”, avisa Alexandre 
Ullmann, diretor de Recursos Humanos do LinkedIn. Para 
os jovens brasileiros da geração Z (com 21 anos ou menos), 
ganhar bem ou ter um cargo de chefia dentro de uma 
empresa não é mais uma definição do que é ser bem-
sucedido. Aliás, 60% deles já considera ter sucesso. Nesse 
quesito, o Brasil ficou atrás apenas dos Emirados Árabes 
Unidos, com 69% dos respondentes se colocando como 
sucedidos na pesquisa global do LinkedIn com a consultoria 
YouGov. Feito no ano passado, o estudo teve mais de 18 mil 
participantes de 16 países. O jovem quer ser feliz e o modelo 
de trabalho do passado, com horário fixo e dedicação total, 
não se encaixa mais na sua fórmula de sucesso. “Eles 
querem manter um equilíbrio entre a vida pessoal e o 
trabalho, sendo pessoas saudáveis e com qualidade de vida 
melhor. Isso exige uma nova configuração do trabalho para 
empresas que quiserem atrair novos talentos”, fala 
Ullmann. Apesar de não fazer parte da geração Z, o diretor 
do LinkedIn não discorda das prioridades apontadas na 
pesquisa. E ele considera que é uma pessoa de sucesso. 
“Felicidade é um conceito pessoal. Para mim, é poder estar 
com as pessoas que gosto e ter tempo de construir relações 
pessoais. Sucesso também é ser saudável”, fala. 
GRANATO, Luísa. Conceito de sucesso mudou e 72% dos jovens dão a 
mesma nova definição. Disponível em: 
<https://exame.abril.com.br/carreira/o-que-e-sucesso-para-nova-
geracao-dinheiro-nao-e-a-resposta/>. Acesso em: 04 mai. 2020. 
 
Texto III 
 
 RICOH EUROPA. Disponível em: 
<https://www.jornaltornado.pt/estudo-da-ricoh-revela-geracao-z-grupo-
social-desafiante-entrar-no-mercado-trabalho/>. Acesso em: 05 mai.2020. 
CLIQUE AQUI E VEJA A IMAGEM EM ALTA RESOLUÇÃO
 
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO 
 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Desafios e perspectivas da Geração Z 
no mercado de trabalho”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas-entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos
https://www.oficinadanet.com.br/post/13498-quais-as-diferencas-entre-as-geracoes-x-y-e-z-e-como-administrar-os-conflitos
https://exame.abril.com.br/carreira/o-que-e-sucesso-para-nova-geracao-dinheiro-nao-e-a-resposta/
https://exame.abril.com.br/carreira/o-que-e-sucesso-para-nova-geracao-dinheiro-nao-e-a-resposta/
https://www.jornaltornado.pt/estudo-da-ricoh-revela-geracao-z-grupo-social-desafiante-entrar-no-mercado-trabalho/
https://www.jornaltornado.pt/estudo-da-ricoh-revela-geracao-z-grupo-social-desafiante-entrar-no-mercado-trabalho/
https://www.jornaltornado.pt/estudo-da-ricoh-revela-geracao-z-grupo-social-desafiante-entrar-no-mercado-trabalho/
 2 | P á g i n a 
 
Para a produção de um texto modelo Enem que 
tenha como base o tema “Desafios e perspectivas da Geração 
Z no mercado de trabalho”, deve-se, em um primeiro 
momento, compreender o que é a Geração Z e quais são as 
características principais desse grupo. Isso deve ficar claro 
no desenvolvimento, uma vez que, por meio dessa 
demarcação, é possível pontuar quais são os desafios e as 
perspectivas dessa geração no mercado. Dessa forma, uma 
questão relevante a ser observada é se há, ao longo do texto, 
uma contraposição mostrando tanto pontos positivos 
quanto negativos da entrada desses jovens em ambientes de 
trabalho. Além disso, questões contextuais podem ser 
analisadas: não necessariamente é preciso analisar apenas 
as barreiras relativas às características dos jovens em si, 
mas também se pode aprofundar a consideração de que há 
grande conservadorismo do mercado em relação à recepção 
desses novos trabalhadores de perfil inovador. Os textos 
motivadores direcionam essa discussão. 
O texto I define o que é a Geração Z e, 
posteriormente, faz um breve panorama das características 
positivas dela, mostrando que ela é marcada por uma 
familiaridade extrema com os recursos digitais e por uma 
facilidade de adaptação às adversidades. Entretanto o texto 
foca em pontuar desafios da entrada da geração no mercado 
ao trazer alguns defeitos característicos dos jovens 
pertencentes a esse grupo. Alguns pontos levantados são a 
dificuldade de interação social, a falta de comunicação 
verbal e o egocentrismo. Sendo assim, é possível utilizar 
essas informações para desenvolver os desafios 
enfrentados, tanto por esse grupo de jovens diante do 
mercado quanto pelo mercado diante esse grupo de jovens. 
Por outro lado, o texto II procura ressaltar uma 
característica positiva da geração: a busca pela satisfação e 
pela felicidade acima da busca por cargos de chefia bem-
remunerados. Nesse sentido, têm-se as perspectivas da 
Geração Z no mercado, que podem ser destrinchadas em 
várias. Pode ser pontuada a melhora na qualidade de vida, 
no relacionamento com os colegas de trabalho, o estímulo à 
criatividade, à inovação, etc. O âmbitodas perspectivas, 
portanto, convida a um aprofundamento dos pontos 
positivos a serem trazidos pela nova mão de obra aos 
cenários econômico e social. 
Por fim, o texto III mostra as diferentes gerações 
que estão em convivência no mercado. Para a escrita do 
texto, é preciso decidir se essa convivência é um desafio, 
uma perspectiva ou um ponto a ser trabalhado nesses dois 
âmbitos. Quatro gerações diferentes convivem atualmente 
em boa parte dos ambientes de trabalho, e a grande maioria 
dos trabalhadores acredita que isso seja benéfico para as 
empresas. É possível analisar esse dado como prova de que 
a convivência entre diferentes faixas etárias é capaz de 
trazer bons resultados, portanto a entrada da Geração Z 
nesse contexto é essencial. Em contrapartida, a mesma 
pesquisa ressalta que mais da metade dos entrevistados 
afirmam que a empresa não adapta as práticas de trabalho 
às novas gerações, o que pode ser analisado como um 
desafio e uma restrição de mercado às novas gerações. 
 
PARA REFLETIR 
• A tecnologia é um dos fatores cruciais para a recente 
discussão em relação ao mercado de trabalho, ou seja, hoje 
grande parte das profissões estão ou em constante modificação 
ou em desaparecimento devido ao surgimento de inteligências 
artificiais, por exemplo, aplicativos que realizam os mesmos 
processos que um ser humano; 
• O surgimento de novas profissões é um ponto a ser 
trabalhado, que envolve não apenas os profissionais atuantes, 
mas também aqueles que ainda escolherão as suas carreiras e 
os seus cursos superiores; 
• A procura pela capacitação permanente dos profissionais - é 
preciso pensar que alguém que não está além do que é exigido 
atualmente em seu emprego é facilmente substituído pela 
máquina, seguindo numa perspectiva conhecida como 
“darwinismo tecnológico”, em que quem não se adapta não 
consegue sobreviver. Além disso, o olhar autônomo e à frente 
de sua realidade é uma característica que será muito 
requisitada nas empresas, para que estas sejam pioneiras em 
seus âmbitos; 
• O jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, 
muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. A inclusão no 
âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, 
autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional 
e pessoal. Tal período de amadurecimento, o qual representa a 
transição de uma área de conforto – o ambiente familiar – para 
o mercado de trabalho, pode gerar insegurança. 
PROBLEMÁTICAS ATUAIS 
• A educação básica brasileira não oferece, ainda, base para 
o letramento tecnológico: grande parte das escolas públicas 
não possuem infraestrutura adequada para esse objetivo, 
prejudicando na formação dos alunos e na preparação para 
um mercado de trabalho essencialmente tecnológico; 
• Não só a educação básica, mas também a superior não 
disponibiliza essa aproximação com a tecnologia e nem 
mesmo consegue acompanhar as revoluções do próprio 
mercado, o que dificulta mais ainda na entrada e na 
permanência desses profissionais em seus ambientes de 
trabalho e no desenvolvimento de carreiras; 
• São ínfimos os mecanismos de inserção do jovem no 
mercado de trabalho. Os poucos que existem, como o 
Programa Jovem Aprendiz e CIEE – Centro de Integração 
Empresa Escola – atendem apenas uma parcela da 
população mais jovem; 
• A desigualdade, econômica e racial, é fator determinante 
para que parte da população mais nova não arranje 
emprego. Com a grande exigência de experiência e 
qualificações pelas empresas, a população mais abastada 
consegue sustentar seus filhos por mais tempo enquanto 
eles adquirem bagagem intelectual para conseguirem os 
melhores cargos
 3 | P á g i n a 
 
 
 No Período Varguista, no século XX, foi instituído a 
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que possuía 
como intuito promover o acesso ao mercado de trabalho 
de forma igualitária e a todos os cidadãos. 
 
 
 Para sociólogo Émile 
Durkheim, as escolas 
priorizam o repasse de 
conteúdos para serem 
cobrados em atividades 
curriculares e negligenciam 
o repasse de noções de 
cidadania e moral, as quais 
são primordiais para a 
ascensão dos jovens no meio 
social. 
 
 Menção à substituição de empregados e de grandes 
empresas por simples aplicativos, dificultando a entrada 
do jovem no mercado de trabalho: iFood, AirBnB; 
 
 Revoluções industriais, principalmente a última, a 
conhecida Revolução 4.0; 
 
A quarta revolução industrial, ou Indústria 4.0, é um 
conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab, diretor e 
fundador do Fórum Econômico Mundial. Hoje, é uma 
realidade defendida por diversos teóricos da área. Segundo 
ele, a industrialização atingiu uma quarta fase, que 
novamente “transformará fundamentalmente a forma como 
vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”. É, portanto, uma 
mudança de paradigma, não apenas mais uma etapa do 
desenvolvimento tecnológico. 
A revolução informacional – ou terceira revolução 
industrial – trouxe eletrônicos, tecnologia da informação e 
das telecomunicações. Utilizando estas tecnologias como 
fundação, a indústria 4.0 tende a ser totalmente 
automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas 
com processos digitais. É a chamada “fábrica inteligente” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alusão ao livro “Sociedade do Cansaço”, do filósofo sul-
coreano Byung-chul Han 
O filósofo sul-coreano Byung-
Chul Han, professor da 
Universidade de Artes de 
Berlim, conhecido por analisar a 
sociedade do hiperconsumismo, 
compreende que, “Hoje o 
indivíduo se explora e acredita 
que isso é realização”. Vivemos 
o isolamento com naturalidade, 
online durante boa parte do 
tempo, maratonamos séries, criamos fakes, estamos quase 
sempre correndo, temos que produzir mais conhecimento, 
mais trabalho, metas, cobranças (internas e externas), 
sem tempo pra uma boa alimentação, sem tempo pra uma 
boa noite de sono, sem tempo para o prazer e para a família. 
Logo, nossos principais problemas de saúde são de ordem 
psicológica. Nunca estivemos tão esgotados, estressados e 
deprimidos. 
Além do cansaço, não dispomos de tempo e 
consciência suficientes para experimentar a liberdade e 
construir uma identidade. Vivemos, assim, “no deserto, ou 
no inferno, do igual”. De acordo com Han, as pessoas se 
mostram “autênticas” porque “todos querem ser diferentes 
uns dos outros”, entretanto o sistema só permite que 
existam “diferenças comercializáveis”. Até porque, quanto 
mais iguais são as pessoas, mais aumenta a produção; essa 
é a lógica atual; o capital precisa que todos sejamos iguais, 
até mesmo os turistas; o neoliberalismo não funcionaria se 
as pessoas fossem diferentes”. Nesse sentido não há um 
dano causado apenas sobre si, mas nas relações sociais 
como um todo, 
Na visão do filósofo, superamos o paradigma do 
“dever fazer” e, atualmente, estamos seguindo o “poder 
fazer”. Agora, “Vive-se com a angústia de não estar 
fazendo tudo o que poderia ser feito”, e a constante 
insatisfação também é acompanhada pela culpa. “Hoje a 
pessoa explora a si mesma achando que está se 
realizando; é a lógica traiçoeira do neoliberalismo que 
culmina na síndrome de burnout”. E o resultado: “Não há 
mais contra quem direcionar a revolução, a repressão não 
vem mais dos outros”. É “a alienação de si mesmo”, que no 
físico se traduz em anorexias ou em compulsão alimentar 
ou no consumo exagerado de produtos aleatórios ou 
entretenimento, como forma de “terapia”. Não conquistar 
algo, pode culminar no fim da vida. 
É importante destacar, ainda, a alta 
competitividade no mercado de trabalho que pressiona o ser 
humano. Todos os dias, em uma velocidade incalculável, 
novas empresas são lançadas ao redor do mundo, seja de 
modo virtual ou físico. É quase que impossível acompanhar 
as novidades do mercado. Isso acaba ocasionando uma 
grande busca por trabalhadores que estejam dispostosa dar 
o seu máximo, dentro e fora da empresa. O trabalho se 
estende para fora do expediente e se mistura com o lazer. O 
 4 | P á g i n a 
dia mal termina e estamos pensando nas pendencias 
digitais, consultando emails e planejando os próximos 
afazeres. 
 
 Em 2013, uma pesquisa realizada pelo Ibope 
demonstrou que 98% dos brasileiros se sentem 
cansados mental e fisicamente. Os jovens de 20 a 29 
anos representam a maior fatia dos exaustos. A 
tendência aparece em outros lugares. De acordo com o 
Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos de 
2015, 43% dos trabalhadores do país dormem menos do 
que o período recomendado pela Fundação Nacional do 
Sono, ONG americana que promove a conscientização 
pública da importância do sono e dos distúrbios 
decorrentes da falta dele. Link da matéria completa, 
 
 
 Com base na análise das condições de formação do 
conceito de “sucesso”, podemos relacionar tal processo 
ao que é colocado por Friedrich Nietzsche como a 
“verdade do rebanho”. Para ele, o homem deseja viver 
em sociedade e em rebanho, como uma forma de o 
conduzir à paz. Diante disso, ele busca se relacionar com 
outros indivíduos, por meio de contratos, objetivando 
chegar a um consenso social. A verdade, colocada por 
Nietzsche, provém das imposições sociais que 
determinam as condições da existência para o bom 
funcionamento do contrato. Logo, ela representa, na 
realidade, a ‘’verdade do rebanho’’, ou seja, uma mentira 
utilizada por conveniência que é obrigatória a todos. 
Essa mentira, após tanto tempo de uso é, 
inconscientemente, adequada aos costumes e 
reproduzida com o sentimento de verdade. Assim, o 
homem é conduzido a crer na 
utilidade da verdade, por 
meio de um impulso moral. 
Dessa forma, considerando o 
que é colocado, socialmente, 
como significado do sucesso, 
podemos inferir que, na 
realidade, tal conceito 
reproduz o que seria 
colocado pelo filósofo como a 
verdade produzida pelo 
rebanho, isto é, uma 
construção do homem criada com o objetivo de gerar um 
consenso social. Portanto, a verdade por trás do 
significado do sucesso funcionaria como um mecanismo 
de organização da sociedade, utilizada em consonância 
ao que por ela é imposto. Em geral, a busca pelo que é 
socialmente visto como “sucesso” seria um artifício 
criado pela própria sociedade para que as pessoas 
procurem, cada vez mais, se esforçar para atender aos 
interesses do “rebanho” que produz tais “verdades”
 
 
 
Agente: Governo; 
Ação: Criar mais mecanismos de inserção do jovem no mercado de trabalho, a exemplo do Programa Jovem Aprendiz (detalhou 
no exemplo); 
Modo/Meio: por meio da diminuição de taxação de tributos às empresas que adotarem os programas (detalhou quando 
especificou o tipo de empresa – as que adotarem os programas) 
Efeito: aumentar o número de jovens trabalhadores; 
Fechamento: diminuir a desigualdade, seja ela econômica, racial ou social. 
Citar junto da proposta acima: Maior discussão do currículo dos ensinos básico e superior para aproximação das exigências atuais 
do mercado de trabalho - possibilidade de encorajar e de disponibilizar, por meio do Estado. 
 
Agente: Governo, junto aos estados e municípios 
Ação: reorganizar prioridades e dividir responsabilidades nesse assunto 
Modo/Meio: por meio de políticas públicas 
Efeito: estabelecer a melhoria na estrutura de econômica e educacional do Brasil 
Colocar junto da proposta acima: Ademais, compete às Instituições Educativas, em parceria com empresas, instituir, em seus 
respectivos municípios, palestras, cursos e treinamos, por intermédio de professores e profissionais do mercado de trabalho, 
abordando uma temática especificamente empresarial, a fim de que os jovens brasileiros consigam conciliar teoria e prática de um 
modo criativo e inovador nos seus futuros campos de trabalho. 
 
Agente: Governo; 
Ação detalhada: investir uma parcela maior dos impostos arrecadados em educação, mais precisamente na criação de mais 
escolas politécnicas, na capacitação de professores, e na atualização do modo de ensino 
Modo/Meio detalhada: inserindo tecnologias e métodos mais atrativos, o que poderia diminuir a evasão escolar 
Efeito: despertar mais interesse nos alunos, que passariam a se esforçar mais 
Fechamento: diminuir a desigualdade, seja ela econômica, racial ou social. 
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/08/27/Por-que-vivemos-na-sociedade-do-cansa%C3%A7o-segundo-este-fil%C3%B3sofo

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