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Conceitos em Epidemiologia

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Conceitos em epidemiologia 
Movimento: atividade física 
Alimento: toda doença inicia no intestino 
Pensamento: sono, estresse, relação social 
 
Definição: estuda a ocorrência de doenças em populações, 
suas causas determinantes e as medidas profiláticas para o 
seu controle ou erradicação. 
 
 
 
 
 
Objetivos 
• Meio pelo qual se desenvolve a doença 
• Mecanismo de transmissão da doença 
• Risco de que surjam novos casos 
• Medidas preventivas 
• Medidas para controle da doença 
 
Termos 
- Agente etiológico: causador ou responsável pela origem da 
doença (microrganismos). 
- Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação 
de um agente infeccioso no homem ou animal. 
- Infestação: alojamento, desenvolvimento e reprodução de 
artrópodes na superfície do corpo. 
- Área ou local: infestado por artrópodes e/ou roedores em 
galpões e instalações. 
- Fonte de infecção: hospedeiro vertebrado que alberga o 
agente etiológico e o elimina para o meio exterior. 
- Reservatório: animal ou em um local que mantém um 
agente infeccioso na natureza. 
- Hospedeiro susceptível: individuo ou local que pode 
contrair a doença. 
- Enfermidade exótica: doença que não existe no país ou 
região estudada. 
- Vetor: são animais, geralmente, artrópodes que transmitem 
o agente infeccioso ao hospedeiro susceptível. 
 
 
 
 
 
 
 
Veículo: objeto inanimado que transporta agente infecciosos 
Saúde: complexo estado de bem estar físico, mental e social 
Doença: alteração de estado de equilíbrio, sua duração varia 
 
Etimologia 
• Infecciosa 
• Não infecciosa 
Duração: 
• aguda 
• subaguda 
• hiperaguda 
• crônica 
 
Fatores prejudiciais à saúde: 
- traumatismo 
- doenças infecciosas 
- doenças parasitárias 
- deficiências nutricionais 
- substâncias tóxicas 
- perturbações fisiológicas 
 
 
 
- Surto: ocorrência de dois ou mais casos 
epidemiológicamente relacionados. 
- Epidêmico: é a ocorrência em uma comunidade ou região 
de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em 
relação ao esperado. 
- Endêmico: é a ocorrência de determinada doença em uma 
população, em espaços característicos e determinantes, 
permitindo várias reações cíclicas e sazonais. 
 
 
Higiene e 
Profilaxia 
CONTROLE x ERRADICAÇÃO 
No controle a doença é contraída, através do 
contato cria-se resistência e assim os casos 
diminuem, pois há um domínio sob a doença. Já na 
erradicação a doença é eliminada por inteiro, não 
havendo mais casos. 
Animal: diagnosticado com os sinais clínicos 
Humanos: diagnosticado pelos sintomas 
Fatores hereditários: passados de geração a geração 
Fatores congênitos: mal formação, mas não herdáveis 
 
Tríade epidemiológica 
 
 
 
 
 
Características dos agentes 
1. Infecciosidade: capacidade do agente etiológico de 
penetrar, se instalar e multiplicar-se no hospedeiro. Está 
relacionado com a velocidade de transmissão da doença e é 
fundamental na previsão da propagação. 
alta: vírus da febre aftosa e vírus da raiva 
baixa: vírus da febre aftosa no homem. 
2. Patogenicidade: capacidade do agente etiológico de 
produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro. 
alta: febre aftosa, vírus da raiva 
baixa: brucelose 
3. Virulência: capacidade do agente etiológico produzir uma 
doença mais grave ou menos grave. 
alta: vírus da raiva e tétano 
baixa: brucelose e gripe em humanos 
4. Antigenicidade: capacidade do agente etiológico de 
produzir uma resposta imunológica, formação de anticorpos. 
alta: sarampo, varíola 
baixa: febre aftosa, gripe, salmonelose 
5. Resistência: capacidade do agente de sobreviver no meio 
ambiente em condições naturais e em contato com produtos 
químicos por determinados períodos de tempo (capacidade 
de viver fora do hospedeiro). 
alta: clostridium, bacilus 
baixa: vírus da gripe 
Objetivos do agente: 
• Atingir o maior número de espécies 
• Menor agressão 
• Resistência ao meio ambiente 
• Iludir as defesas do hospedeiro 
 
Características do ambiente 
Físicos: 
• Temperatura 
• Calor 
• Umidade 
• Topografia 
• Solo 
• Vegetação 
Biológicos: 
• Artrópodes 
• Roedores 
• Reservatórios 
• Animais susceptíveis 
• Hospedeiro intermediário 
Sócio – econômicos: 
• Nível cultural do criador ou comunidade 
• Condições higiênico – sanitária da propriedade 
• Tamanho e distribuição da propriedade 
• Manejo e tipo de sistema de produção 
• Grau de tecnificação 
HOSPEDEIRO: classificação das fontes de infecções, 
quanto a característica do agravo sofrido pelo hospedeiro. 
• Doentes 
• Portadores 
• Comunicantes 
Características: 
- espécie 
- raça 
- sexo 
- idade 
- estado fisiológico 
- densidade 
- resistência natural 
- resistência inesperada 
- imunologia (passiva e ativa / natural e artificial) 
 
Componentes da cadeia epidemiológica 
1. Fontes de infecção 
2. Vias de eliminação (secreções) 
3. Vias de transmissão (vertical ou horizontal) 
4. Porta de entrada (aparelhos) 
 
ambiente 
agente hospedeiro 
Biosseguridade 
Definição: significa um conjunto de políticas, filosofias, 
colocadas na pratica para proteger os rebanhos, é mudar o 
meio ambiente para desfavorecer o agente e favorecer o 
hospedeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
1. intensificação dos sistemas de criação 
2. aumento da regionalização 
3. ambiente favorável à sobrevivência de patógenos 
4. impacto ambiental / econômico e zoonoses 
Hierarquia da biosseguridade 
 
 
 
 
- nível operacional ou terciário: vacina, desinfecção 
- nível estrutural ou secundário: galpão, telhado, sentido 
- nível conceitual ou primário: granja, localização, terreno 
Componentes da Biosseguridade 
ISOLAMENTO 
- localização do sistema de produção, conforme: 
• Densidade de animal por área 
• Tipo de produção 
• Clima 
• Ventos predominantes na região 
• Existência de barreiras físicas e naturais 
- cercas e barreiras físicas: 
• Cercas para núcleos e granjas 
• Uma entrada equipada 
• Placa: “entrada proibida” 
• Telas nas instalações 
• Barreiras físicas 
Compartimentação: o isolamento do sistema de produção é 
essencial, ainda mais quando é a mesma espécie (aves 
aquáticas). 
CONTROLE DE TRÁFEGO 
- trânsito de animais e fluxo de materiais 
• No núcleo mais novo para o mais velho 
- trânsito e fluxo de veículos 
• Usar veículos exclusivos das granjas 
• Desinfecção e descanso por 12 horas 
- fluxo de pessoas 
• Registrar todas as visitas 
• Planejar bem a visita 
• Evitar visitas de passeio 
• Visitar lotes mais novo por primeiro 
• Encerrar visita se o lote for doente ou suspeito 
• Nunca visitar lote de produção diferente em um dia 
• Barrar visitas sem autorização 
• Proibir entrada de pessoas que tenham espécies 
• Seguir rigorosamente a limpeza e desinfecção 
- disposição do fluxo da granja 
• Apoio central 
• Área limpa 
• Área suja 
HIGIENIZAÇÃO 
- comunicação 
• Órgãos do sentido (figuras) 
• Pé-dilúvio 
• Placas de acesso proibido 
 
 
Descontaminação 
1. ácidos orgânicos 
2. descontaminação física 
• Temperatura (85ºC) 
• Umidade relativa (15 a 17%) 
• Tempo de exposição (12 minutos no mínimo) 
Preservação do alimento 
- baixa temperatura 
- baixa umidade 
- livre de sol 
Biosseguridade: 
• Saúde animal 
• Normas flexíveis 
• Riscos assumidos 
• Medicina preventiva 
• Produção animal 
Biossegurança: 
• Saúde humana 
• Normas permanente 
• 0% de risco 
• 100% de prevenção 
• Laboratórios 
• Princípios prevenção 
• ANBio 
Salmonella: contaminação de 4% pelas rações 
- local ventilado 
- livre de cheiro 
QUARENTENA, VACINAÇÃO E MEDICAÇÃO 
- quarentena 
• Isolamento e realização de exames 
• Aves e suínos: tudo dentro ou tudo fora 
• Importação: exigência legal 
- medicação 
• Não utilizar previamente 
• Não utilizar em recém nascidos 
- vacinação 
• Conforme região e tipo de sistema 
• Estudar a epidemiologia e pressãode infecção 
• Não usar vacinas desnecessárias 
• Conferir idoneidade do laboratório 
• Evitar erros vacinais 
• Vacinas não são 100% eficazes 
MONITORAMENTO 
- objetivos 
• Estabelecer o nível sanitário do rebanho 
• Efetividade dos programas 
• Avaliar o programa de biosseguridade 
• Agir rapidamente em casos de surtos 
• Cumprir o plano nacional de sanidade avícola 
- princípios 
• Dados de produtividade, mortes e condenações 
• Inspeção clinica rotineira 
• Sorologia 
• Bacteriologia 
• Cultivo de vírus 
• Pesquisas fúngicas e micotoxinas 
• Reação de polimerase em cadeia (PCR) 
ERRADICAÇAO E CONTROLE DE DOENÇAS 
- O programa de biosseguridade pode ser modificado e 
adaptado para realização do controle e erradicação de 
determinados patógenos. 
AUDITORIA E ATUALIZAÇÃO: especialistas elaboram e os 
funcionários executam 
1. auditorias devem ser realizadas por especialitas 
2. auditar todos os pontos do sistema 
3. não marcar datas para auditorias 
4. elaborar um escorre de biossegurança 
5. elaborar planos de ação para não conformidades 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
• Palestras, reuniões e incentivos 
PLANO DE CONTINGÊNCIA 
• Ações conforme cada enfermidade 
 
 
 
Biosseguridade em incubatórios 
1. entrada de pessoas, materiais e ovos 
2. fluxo de produção 
3. tratamento e fluxo de ar 
4. fluxo de funcionários 
5. desinfecção 
6. monitoramento 
Considerações 
• Melhora na produtividade 
• Qualidade e aceitabilidade pelo consumidor 
 
Dejetos 
Tratamento e destino: o crescimento da população mundial 
aumenta, e consequentemente, a produção precisa fazer o 
mesmo, porém, com isso a quantidade de dejetos é 
aumentada também. 
- os dejetos intoxica o solo, pois deixam o pH ácido e inibem 
o crescimento das plantas, pois a fermentação acidifica o 
solo. 
HISTÓRICO E INTRODUÇÃO 
1. intensificação do sistema de criação 
2. aumento da produção intensa e regionalização 
3. poluição ambiental 
4. legislação, exigência de mercado e bem estar animal 
5. tratamento de dejetos: atividade integrante da criação 
• Manejo nutricional eficiente 
• Uso racional da água 
• Estudar a melhor forma de tratamento 
Quantidade de dejetos suíno produzido no país: 
- média/suíno/dia = 8,6L 
Incineração: na medula óssea há gordura, na qual os 
patógenos se alojam e sobrevivem por mais tempo, por 
isso é bom queimar as carcaças. 
- produção média total de dejetos = 361,200m3/dia 
CATEGORIAS DEJETOS EM m3/dia 
Lactação 0,027 
Gestação 0,0164 
Creche 0,0014 
Crescimento e terminação 0,007 
Machos 0,009 
 
Impacto ambiental 
- capacidade poluente 
1. doenças infecciosas 
2. gases nocivos 
3. contaminação do solo 
4. contaminação da água 
Características dos dejetos de aves 
- formado por: fezes, urina, ração, ovos quebrados, cama e 
água com influência do manejo e fatores climáticos. 
- impacto ambiental: 
• Em média 10.000 aves de postura produzem 1T/dia 
• Em média 10.000 frangos de corte produzem 20T 
Fatores que interferem na quantidade 
Instalação: ventilação, facilidade de limpeza e acúmulo de 
água. 
Quantidade: depende da eficiência alimentar 
Escolha do manejo e tratamento 
1. Animal gerador do dejeto (característica e quantidade) 
2. Sistema de criação 
3. Localização da propriedade 
4. Clima e relevo 
5. Qualificação da mão de obra 
Pretensão da tecnologia 
• Redução da demanda biológica de O2 até 60mg/L 
• Redução dos coliformes fecais em 99% 
• Redução de 85% a concentração de sólido volátil 
Atividades complementares na propriedade 
• Redução da carga orgânica 
• Remoção de nutrientes 
• Inativação de microrganismo patógenos 
• Reutilização da água 
• Produção de adubo 
• Produção de biogás 
Principais técnicas para o tratamento 
1. técnica de tratamento físico 
- peneiramento 
- centrifugação 
- desidratação 
- decantação 
2. técnica de tratamento bioquímico 
- lagoas de estabilização 
- incorporação orgânica 
- compostagem 
- esterqueiras 
- biogás 
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 
CARACTERISTICA 1º 2º 3º 
Permanência 40 60 60 
Profundidade 4 2 1 
Largura X X X 
Comprimento 2X 2X 2X 
Sistema Aeróbico Facultativa Aeróbio 
 
Incorporação orgânica: são feitas trincheiras, onde vai a 
matéria, esta é incorporada e revolvida o tempo todo por 
máquinas, isso promove a aeração e consequentemente a 
fermentação. Após isso são feitas leiras, onde o material 
seca e fica pronto para o empacotamento e comercialização 
do adubo. 
TÉCNICAS DE TRATAMENTO BIOQUIMICO 
Compostagem 
• Restos de alimentos 
• Camas 
• Fezes de aves/bovinos 
• Carcaças 
Obs: a composteira pode ser construída de madeira ou 
concreto, sendo o ultimo mais adequado, visto que não 
absorve e nem vaza chorume. Ainda, a composteira precisa 
de água, pois o intuito é a decomposição, não a putrefação. 
Fatores que interferem no processo 
1. Umidade (50%) 
2. Aeração 
3. Relação C/N (30:1) 
4. Temperatura (70ºC) 
5. Revolvimento (14 dias teoria) 
 Técnica – intercalar maravalha, carcaças, materiais e água. 
Biodigestores 
- geração de biogás e fertilizantes através da fermentação 
das fezes + água das criações, sua vantagem é a rapidez, 
pois em 40 dias os efluentes estão prontos. 
Armazenamento dos dejetos na propriedade 
- esterqueiras (sem custo e revestidas) 
• Reciclagem 
• Fertilização do solo 
• Irrigação das lavouras 
Controle de roedores 
Rato de telhado: rattus rattus 
Camundongo: mus músculos 
Ratazana: rattus novergicus 
1. Origem dos roedores 
2. Habitat harmônico na naturez 
3. Interferência do homem 
4. Adaptabilidade 
5. Rusticidade 
6. Instinto de sobrevivência 
7. Habilidades 
Importância econômica 
- destroem sementes recém plantadas nos campos 
- atacam diversas sementes, plantas e espigas 
- 20% da produção de sementes pode ser perdida 
- prejuízos em agroindústrias 
- prejuízo em granjas 
- comem ovos 
- respondem a ¼ dos incêndios 
- contaminam alimentos 
Importância sanitária 
- participam da cadeia epidemiológica em + de 30 zoonoses 
HABILIDADES 
• Equilibram-se em superfícies redondas (canos) 
• Pulam até 2,5m de altura e 4m de distância 
• Nadam até 800m 
• Mergulham até 3min 
• Escalam paredes e fácil acesso a andares altos 
• Atravessam buracos (1,20cm) 
CAPACIDADE DE MULTIPLACAÇÃO 
• +/- 7 ninhadas por ano 
• 19 a 23 dias de gestação 
• 30 dias de desmame 
• 10 filhotes em média por parto 
• 13 horas após o parto engravidam 
• 1 casal +/- 20 mil filhotes em 3 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais de ocorrência 
1. sons 
2. odor 
3. urina 
4. fezes 
5. trilhas 
6. objetos ruídos 
7. marcas de gordura 
8. ninhos 
9. observação visual dos próprios ratos 
Índice de ocorrência: 
- infestação baixa 
- infestação média 
- infestação alta 
 
 
 
 
 
 
Manejo integrado 
• limpeza geral nas áreas de risco 
Em sua natureza, esses roedores possuem 
hábitos noturnos, o que quer dizer que a 
infestação é muito grande caso apareçam de dia. 
COMPORTAMENTO 
- comunidade 
- reúnem 10 - 25 
DINÂMICAS 
- chefes 
- velhos 
- doentes 
SENTIDOS 
- visão 
- olfato 
- paladar 
- audição 
- tato 
DEPENDE DOS 4 As 
- acesso 
- abrigo 
- alimento 
- água 
• anelar pé-direito das construções 
• restos alimentares em recipientes adequados 
• colocar sacos, fardos sobre estrados a 10cm 
• estrados a 40cm de distância das paredes 
• não acumular objetos inúteis ou em desuso 
• colocar telas removíveis em abrigos de aeração 
• buracos e vãos em telhas devem ser vedados 
• vistoriar cargas e descargas de mercadorias 
MÉTODOS MECÂNICOS 
1. dispensar o uso de raticidas 
2. permitir a visualização dos resultados 
3. eliminam o problema dos ratos mortos 
4. neofilia e neofobia 
5. deixar ratoeiras desarmadas 
6. iscas (odor humano) 
7. oferta de alimento disponível no habitat 
MÉTODOS BIOLÓGICOS 
1. predadores naturais: gatos, cães, corujas, cobras 
2. patógenos: salmonella e biorat(raticida) 
MÉTODOS QUÍMICOS 
1. quanto a rapidez do efeito 
• raticida agudo 
• raticida crônico 
2. quanto a frequência da dose 
• dose única 
• dose múltipla 
3. quanto a forma de apresentação 
• iscas 
• pó de contato 
• blocos impermeáveis 
Desinfecção 
Conceito: consiste num processo de eliminação dirigida de 
microrganismos considerados indesejáveis em situações 
problema específicos, pela atuação em sua estrutura ou seu 
metabolismo, visando diminuir a transmissão destes 
microrganismos e/ou reduzir sua dose infectante. 
- destruição de agentes patogênicos 
- agentes patogênicos mais resistentes que saprófitos 
- saprófitos podem ser patogênicos em animais enfermos 
Considerações 
1. Os microrganismos patogênicos possuem capacidade de 
sobrevivência fora do hospedeiro. 
2. Muitos agentes podem se multiplicar mais, por terem mais 
animais disponíveis como hospedeiros. 
3. Aproximadamente 90% dos problemas relacionados a 
doenças seriam eliminados com o emprego adequado de 
água, sabão e noções básicas de higiene. 
4. uma desinfecção eficiente pode ser responsável pela 
saúde animal, por uma produtividade segura, reflexos 
positivos na saúde humana e na economia. 
Terminologias 
Agente saneador: substância química que reduz as 
populações microbianas aos níveis permissíveis em saúde 
pública (cloro na água). 
Limpeza: é o processo pelo qual são removidos materiais 
estranhos de superfícies e objetos, normalmente, é 
realizada através da aplicação de água e sabão ou 
detergente e ação mecânica. 
Descontaminação: é o processo de desinfecção ou 
esterilização terminal de objetos e superfícies contaminadas 
com microrganismos patogênicos, de forma à torna-los 
seguros para a manipulação (objetos menores). 
Antissepsia: procedimento através do qual microrganismos 
presentes em tecidos são destruídos ou eliminados após a 
aplicação de agente antimicrobianos (microrganismos em 
superfície viva). 
Germicida: substância que destrói microrganismos, tanto 
patogênicos como saprófitos na sua forma vegetativa, mas 
não necessariamente age sobre esporos. 
Esterilização: é um processo físico ou químico, através do 
qual são destruídas todas as formas microbianas, inclusive 
os esporos bacterianos (calor). 
Utilização da desinfecção 
1. desinfecção preventiva (desinfetante/antibiótico) 
2. desinfecção da prevenção da evolução (instalação) 
Fatores que interferem na eficácia 
- natureza dos microrganismos 
- número e localização dos microrganismos 
- concentração do agente químico / tempo exposição 
- fatores físicos e químicos 
- material a ser desinfetado 
- presença de matéria orgânica 
- inculturação dos usuários 
Características ideais: 
1. amplo espectro 
2. ação rápida e irreversível nas concentrações usuais 
3. não ser afetado por fatores ambientais 
4. deve ser ativo na presença de matéria orgânica 
5. ser compatível com sabões, detergentes, outros químicos 
6. atóxico para o usuário 
7. compatível com diversos tipos de materiais 
8. efeito residual na superfície 
9. fácil manuseio e aplicação 
10. inodor ou de odor agradável 
11. econômico 
12. solúvel em água 
13. estável em concentrações originais ou diluído 
14. não poluente 
15. não interferir em processos de cicatrização 
16. possuir alta penetrabilidade 
17. cor para definir a aplicação 
Níveis de ação 
- alto: crítico 
• eliminação de toda forma de vida 
• glutaraldeído à 2% ou 3,2% 
• óxido de etileno 
- médio: semi crítico 
• não matam esporos 
• matam bacilos da tuberculose 
• formaldeído 
• composto à base de cloro 
• álcool a 70% 
• compostos duplo fenólicos 
• iodóforos 
- baixo: não crítico 
• não matam esporos 
• não matam bacilos da tuberculose 
• matam vírus envoltos 
• podem matar ou não fungos e vírus 
Agente físicos 
- calor: produz seu efeito germicida por coagulação de 
proteínas (autoclave) 
- calor seco: oxida ou incinera os microrganismos, a 
esterilização por calor é um método eficiente e conveniente 
- luz: a luz ultravioleta possui atividade antimicrobiana, 
sendo mais eficiente em gram-negativas e não-esporuladas. 
Agente químicos 
1. ácidos orgânicos e ácidos inorgânicos 
2. aldeídos 
3. álcoois 
4. halogênios 
5. bases 
6. substâncias oxidantes 
7. derivados de fenol 
8. tensinas e outros 
Após a retirada do lote 
• retirar restos de ração 
• remover equipamentos 
• retirar a cama 
• varrer ou raspar tetos, telas, paredes, silos e pisos 
• lavar com água, sabão e detergente 
• enxaguar e secar 
• desinfetar (16/18 dias de vazio sanitário) 
Limpeza e desinfecção 
• limpeza 
• boa limpeza prévia 
• água quente 
• detergente aplicado com pressão 
• não misturar diferentes detergentes 
• inseticidas de baixa toxidade 
• cal hidratada com água 
Água 
 
 
 
 
Desperdício: independente da forma de uso, a água não é 
desperdiçada, toda ela fica no planeta 
Formas de uso 
- 85% agropecuária 
- 10% industrias 
- 5% doméstico 
Participação em processos vitais 
1. digestão, absorção e transporte de nutrientes 
2. respiração 
3. temperatura corporal 
4. excreção e resíduos 
5. hidrólise de proteínas, lipídeos e carboidratos 
6. amparo ao sistema nervoso 
7. transporte de hormônios 
8. lubrificação, visão e audição 
Causas da restrição 
1. bradicardia (baixa dos batimentos) 
2. pouca circulação 
3. toxemia 
4. danos nervosos 
5. hipercalemia (aumento da pressão) 
Rótulo da água: 
• quanto menor a concentração de sódio melhor 
• o pH recomendado é entre 7 e 10 (leve alcalino) 
Armazenamento da água: ela é um alimento 
• temperatura baixa 
• com umidade 
• livre de odor 
• local ventilado 
• fora do sol 
Obs: cloro e flúor competem com o iodo, o qual é carente no 
corpo. 
 
 
Consumo de água: fatores que interferem 
- genética 
- estado fisiológico do animal 
- proteína da dieta 
- concentração de sais 
- concentração de polissacarídeos ou FB 
- temperatura ambiente 
- temperatura da água 
- ionóforos 
- acidificação 
- compostos clorados 
 
 
 
 
 
FENÔMENO DE MILLS – REINCKE 
1. baixa de mortalidade por doenças específicas 
2. redução da mortalidade infantil 
3. redução da taxa de óbitos 
Hidrologia: ciência que estuda a ocorrência, distribuição e 
movimentação da água no planeta Terra (ciclo hidrológico) 
Parâmetros para avaliação da qualidade da água 
1. Total de sólidos dissolvidos: salinidade – sais solúveis 
na água, sendo aceito até 1000ppm, já de 1000 a 5000ppm 
pode causar recusa da água e diarréia. 
2. Dureza da água: formada por sais de Ca e Mg sendo 
representada em quantidades equivalentes de CaCO3 
- dura: 120 – 180ppm 
- macia: menor que 60ppm 
3. Nitritos e nitratos: nitrogênio em águas superficiais por 
adubações de N, de 10 a 100ppm para suínos e aves. 
4. Qualidade microbiológica: a contaminação bacteriana é 
vista altamente como o problema mais sério da 
contaminação da água, as bactérias mais encontradas são: 
cryptosporidium, eschericha coli, salmonella e leptospira. 
Obs: o grau de contaminação bacteriana é estipulado 
avaliando-se o nível de coliformes (coli), pois representam 
um grupo de bactérias geralmente patogênicas, como sendo 
um indicador 
- sobrevive mais 
- grande número 
- dissolvidos 
Sanitização 
• físicos 
• íons metálicos 
• compostos alcalinos 
• compostos transoativos 
• oxidantes 
Cloração 
- quando a água é ácida, a adição de cloro formará o ácido 
hipocloroso, o qual é mais eficiente, já quando a água for 
Os animais são comem, pois 
bebem, se hidratam 
ÁGUA 
pobreza doença 
falta de higiene 
alcalina, a adição de cloro formará o íon hipoclorito, o qual é 
menos eficiente. E por conta disso é necessário elevar o pH 
(7) dessa água para que a cloração haja de melhor forma. 
 
- os trialometanos é o resultado da interação entre o cloro e 
a matéria orgânica, substancia essa, cancerígena. 
Sanitização 
- cloro inorgânico: possuipoder de choque, ao entrar em 
contato com a água se dissolve imediatamente, provocando 
a morte imediata das bactérias (inseguro). 
- cloro inorgânico: o tempo de dissociação do acido 
hipocloroso é maior, necessita em torno de 20 minutos de 
tempo de contato, o qual, quando não respeitado provoca a 
não efetividade biocida (seguro). 
Apresentação inorgânica 
• gás cloro 
• dióxido de cloro 
• hipoclorito de sódio 
• hipoclorito de cálcio 
Apresentação orgânica 
• di cloro 
• tri cloro 
• ácido dianúrico 
Tempo de contato: acidificação + cloração 
 
ÁCIDO: são substâncias químicas com capacidade de 
transferir íons numa reação química, podendo assim 
diminuir o pH de uma solução orgânica, que possui uma ou 
mais carboxilas (COOH) em sua molécula. 
 
 
 
 
Acidificação contínua: a acidificação deve ser sempre usada 
para manter o tráfego intestinal constante, diminuindo os 
microrganismos ruins e aumentando os bons. 
Fases (pH mínimo e máximo) 
• maternidade: 5 a 6,5 
• creche 1: 3,5 a 4 
• creche 2: 4 a 5 
• terminação: 6 a 7 
Equipamentos 
• pHmetro 
• medidor de cloro 
• medidor ORP 
Origens da água: 
- meteóricas 
- superficiais 
- subterrâneas 
 
 
 
Água potável: água para o consumo humano cujos 
parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos 
atendam seus níveis essenciais. 
Filtros de água 
1. filtro de barro 
2. filtro purificador 
3. ozonizador 
4. filtro de pressão / torneira 
5. filtro central 
 
Soluções 
• sulcos de mulching 
• terraços em nível 
• subsolador 
• raízes pivotantes 
• microbacias de captação 
• quebra ventos 
• rotação de culturas 
 água x flora 
A acidificação melhora o bioma, visto 
que, multiplica as bactérias benéficas e 
diminui as maléficas. 
Características 
- quantidade 
- física 
- química 
- biológica

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