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Conceitos em epidemiologia Movimento: atividade física Alimento: toda doença inicia no intestino Pensamento: sono, estresse, relação social Definição: estuda a ocorrência de doenças em populações, suas causas determinantes e as medidas profiláticas para o seu controle ou erradicação. Objetivos • Meio pelo qual se desenvolve a doença • Mecanismo de transmissão da doença • Risco de que surjam novos casos • Medidas preventivas • Medidas para controle da doença Termos - Agente etiológico: causador ou responsável pela origem da doença (microrganismos). - Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no homem ou animal. - Infestação: alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo. - Área ou local: infestado por artrópodes e/ou roedores em galpões e instalações. - Fonte de infecção: hospedeiro vertebrado que alberga o agente etiológico e o elimina para o meio exterior. - Reservatório: animal ou em um local que mantém um agente infeccioso na natureza. - Hospedeiro susceptível: individuo ou local que pode contrair a doença. - Enfermidade exótica: doença que não existe no país ou região estudada. - Vetor: são animais, geralmente, artrópodes que transmitem o agente infeccioso ao hospedeiro susceptível. Veículo: objeto inanimado que transporta agente infecciosos Saúde: complexo estado de bem estar físico, mental e social Doença: alteração de estado de equilíbrio, sua duração varia Etimologia • Infecciosa • Não infecciosa Duração: • aguda • subaguda • hiperaguda • crônica Fatores prejudiciais à saúde: - traumatismo - doenças infecciosas - doenças parasitárias - deficiências nutricionais - substâncias tóxicas - perturbações fisiológicas - Surto: ocorrência de dois ou mais casos epidemiológicamente relacionados. - Epidêmico: é a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado. - Endêmico: é a ocorrência de determinada doença em uma população, em espaços característicos e determinantes, permitindo várias reações cíclicas e sazonais. Higiene e Profilaxia CONTROLE x ERRADICAÇÃO No controle a doença é contraída, através do contato cria-se resistência e assim os casos diminuem, pois há um domínio sob a doença. Já na erradicação a doença é eliminada por inteiro, não havendo mais casos. Animal: diagnosticado com os sinais clínicos Humanos: diagnosticado pelos sintomas Fatores hereditários: passados de geração a geração Fatores congênitos: mal formação, mas não herdáveis Tríade epidemiológica Características dos agentes 1. Infecciosidade: capacidade do agente etiológico de penetrar, se instalar e multiplicar-se no hospedeiro. Está relacionado com a velocidade de transmissão da doença e é fundamental na previsão da propagação. alta: vírus da febre aftosa e vírus da raiva baixa: vírus da febre aftosa no homem. 2. Patogenicidade: capacidade do agente etiológico de produzir lesões específicas no organismo do hospedeiro. alta: febre aftosa, vírus da raiva baixa: brucelose 3. Virulência: capacidade do agente etiológico produzir uma doença mais grave ou menos grave. alta: vírus da raiva e tétano baixa: brucelose e gripe em humanos 4. Antigenicidade: capacidade do agente etiológico de produzir uma resposta imunológica, formação de anticorpos. alta: sarampo, varíola baixa: febre aftosa, gripe, salmonelose 5. Resistência: capacidade do agente de sobreviver no meio ambiente em condições naturais e em contato com produtos químicos por determinados períodos de tempo (capacidade de viver fora do hospedeiro). alta: clostridium, bacilus baixa: vírus da gripe Objetivos do agente: • Atingir o maior número de espécies • Menor agressão • Resistência ao meio ambiente • Iludir as defesas do hospedeiro Características do ambiente Físicos: • Temperatura • Calor • Umidade • Topografia • Solo • Vegetação Biológicos: • Artrópodes • Roedores • Reservatórios • Animais susceptíveis • Hospedeiro intermediário Sócio – econômicos: • Nível cultural do criador ou comunidade • Condições higiênico – sanitária da propriedade • Tamanho e distribuição da propriedade • Manejo e tipo de sistema de produção • Grau de tecnificação HOSPEDEIRO: classificação das fontes de infecções, quanto a característica do agravo sofrido pelo hospedeiro. • Doentes • Portadores • Comunicantes Características: - espécie - raça - sexo - idade - estado fisiológico - densidade - resistência natural - resistência inesperada - imunologia (passiva e ativa / natural e artificial) Componentes da cadeia epidemiológica 1. Fontes de infecção 2. Vias de eliminação (secreções) 3. Vias de transmissão (vertical ou horizontal) 4. Porta de entrada (aparelhos) ambiente agente hospedeiro Biosseguridade Definição: significa um conjunto de políticas, filosofias, colocadas na pratica para proteger os rebanhos, é mudar o meio ambiente para desfavorecer o agente e favorecer o hospedeiro. Introdução: 1. intensificação dos sistemas de criação 2. aumento da regionalização 3. ambiente favorável à sobrevivência de patógenos 4. impacto ambiental / econômico e zoonoses Hierarquia da biosseguridade - nível operacional ou terciário: vacina, desinfecção - nível estrutural ou secundário: galpão, telhado, sentido - nível conceitual ou primário: granja, localização, terreno Componentes da Biosseguridade ISOLAMENTO - localização do sistema de produção, conforme: • Densidade de animal por área • Tipo de produção • Clima • Ventos predominantes na região • Existência de barreiras físicas e naturais - cercas e barreiras físicas: • Cercas para núcleos e granjas • Uma entrada equipada • Placa: “entrada proibida” • Telas nas instalações • Barreiras físicas Compartimentação: o isolamento do sistema de produção é essencial, ainda mais quando é a mesma espécie (aves aquáticas). CONTROLE DE TRÁFEGO - trânsito de animais e fluxo de materiais • No núcleo mais novo para o mais velho - trânsito e fluxo de veículos • Usar veículos exclusivos das granjas • Desinfecção e descanso por 12 horas - fluxo de pessoas • Registrar todas as visitas • Planejar bem a visita • Evitar visitas de passeio • Visitar lotes mais novo por primeiro • Encerrar visita se o lote for doente ou suspeito • Nunca visitar lote de produção diferente em um dia • Barrar visitas sem autorização • Proibir entrada de pessoas que tenham espécies • Seguir rigorosamente a limpeza e desinfecção - disposição do fluxo da granja • Apoio central • Área limpa • Área suja HIGIENIZAÇÃO - comunicação • Órgãos do sentido (figuras) • Pé-dilúvio • Placas de acesso proibido Descontaminação 1. ácidos orgânicos 2. descontaminação física • Temperatura (85ºC) • Umidade relativa (15 a 17%) • Tempo de exposição (12 minutos no mínimo) Preservação do alimento - baixa temperatura - baixa umidade - livre de sol Biosseguridade: • Saúde animal • Normas flexíveis • Riscos assumidos • Medicina preventiva • Produção animal Biossegurança: • Saúde humana • Normas permanente • 0% de risco • 100% de prevenção • Laboratórios • Princípios prevenção • ANBio Salmonella: contaminação de 4% pelas rações - local ventilado - livre de cheiro QUARENTENA, VACINAÇÃO E MEDICAÇÃO - quarentena • Isolamento e realização de exames • Aves e suínos: tudo dentro ou tudo fora • Importação: exigência legal - medicação • Não utilizar previamente • Não utilizar em recém nascidos - vacinação • Conforme região e tipo de sistema • Estudar a epidemiologia e pressãode infecção • Não usar vacinas desnecessárias • Conferir idoneidade do laboratório • Evitar erros vacinais • Vacinas não são 100% eficazes MONITORAMENTO - objetivos • Estabelecer o nível sanitário do rebanho • Efetividade dos programas • Avaliar o programa de biosseguridade • Agir rapidamente em casos de surtos • Cumprir o plano nacional de sanidade avícola - princípios • Dados de produtividade, mortes e condenações • Inspeção clinica rotineira • Sorologia • Bacteriologia • Cultivo de vírus • Pesquisas fúngicas e micotoxinas • Reação de polimerase em cadeia (PCR) ERRADICAÇAO E CONTROLE DE DOENÇAS - O programa de biosseguridade pode ser modificado e adaptado para realização do controle e erradicação de determinados patógenos. AUDITORIA E ATUALIZAÇÃO: especialistas elaboram e os funcionários executam 1. auditorias devem ser realizadas por especialitas 2. auditar todos os pontos do sistema 3. não marcar datas para auditorias 4. elaborar um escorre de biossegurança 5. elaborar planos de ação para não conformidades EDUCAÇÃO CONTINUADA • Palestras, reuniões e incentivos PLANO DE CONTINGÊNCIA • Ações conforme cada enfermidade Biosseguridade em incubatórios 1. entrada de pessoas, materiais e ovos 2. fluxo de produção 3. tratamento e fluxo de ar 4. fluxo de funcionários 5. desinfecção 6. monitoramento Considerações • Melhora na produtividade • Qualidade e aceitabilidade pelo consumidor Dejetos Tratamento e destino: o crescimento da população mundial aumenta, e consequentemente, a produção precisa fazer o mesmo, porém, com isso a quantidade de dejetos é aumentada também. - os dejetos intoxica o solo, pois deixam o pH ácido e inibem o crescimento das plantas, pois a fermentação acidifica o solo. HISTÓRICO E INTRODUÇÃO 1. intensificação do sistema de criação 2. aumento da produção intensa e regionalização 3. poluição ambiental 4. legislação, exigência de mercado e bem estar animal 5. tratamento de dejetos: atividade integrante da criação • Manejo nutricional eficiente • Uso racional da água • Estudar a melhor forma de tratamento Quantidade de dejetos suíno produzido no país: - média/suíno/dia = 8,6L Incineração: na medula óssea há gordura, na qual os patógenos se alojam e sobrevivem por mais tempo, por isso é bom queimar as carcaças. - produção média total de dejetos = 361,200m3/dia CATEGORIAS DEJETOS EM m3/dia Lactação 0,027 Gestação 0,0164 Creche 0,0014 Crescimento e terminação 0,007 Machos 0,009 Impacto ambiental - capacidade poluente 1. doenças infecciosas 2. gases nocivos 3. contaminação do solo 4. contaminação da água Características dos dejetos de aves - formado por: fezes, urina, ração, ovos quebrados, cama e água com influência do manejo e fatores climáticos. - impacto ambiental: • Em média 10.000 aves de postura produzem 1T/dia • Em média 10.000 frangos de corte produzem 20T Fatores que interferem na quantidade Instalação: ventilação, facilidade de limpeza e acúmulo de água. Quantidade: depende da eficiência alimentar Escolha do manejo e tratamento 1. Animal gerador do dejeto (característica e quantidade) 2. Sistema de criação 3. Localização da propriedade 4. Clima e relevo 5. Qualificação da mão de obra Pretensão da tecnologia • Redução da demanda biológica de O2 até 60mg/L • Redução dos coliformes fecais em 99% • Redução de 85% a concentração de sólido volátil Atividades complementares na propriedade • Redução da carga orgânica • Remoção de nutrientes • Inativação de microrganismo patógenos • Reutilização da água • Produção de adubo • Produção de biogás Principais técnicas para o tratamento 1. técnica de tratamento físico - peneiramento - centrifugação - desidratação - decantação 2. técnica de tratamento bioquímico - lagoas de estabilização - incorporação orgânica - compostagem - esterqueiras - biogás LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO CARACTERISTICA 1º 2º 3º Permanência 40 60 60 Profundidade 4 2 1 Largura X X X Comprimento 2X 2X 2X Sistema Aeróbico Facultativa Aeróbio Incorporação orgânica: são feitas trincheiras, onde vai a matéria, esta é incorporada e revolvida o tempo todo por máquinas, isso promove a aeração e consequentemente a fermentação. Após isso são feitas leiras, onde o material seca e fica pronto para o empacotamento e comercialização do adubo. TÉCNICAS DE TRATAMENTO BIOQUIMICO Compostagem • Restos de alimentos • Camas • Fezes de aves/bovinos • Carcaças Obs: a composteira pode ser construída de madeira ou concreto, sendo o ultimo mais adequado, visto que não absorve e nem vaza chorume. Ainda, a composteira precisa de água, pois o intuito é a decomposição, não a putrefação. Fatores que interferem no processo 1. Umidade (50%) 2. Aeração 3. Relação C/N (30:1) 4. Temperatura (70ºC) 5. Revolvimento (14 dias teoria) Técnica – intercalar maravalha, carcaças, materiais e água. Biodigestores - geração de biogás e fertilizantes através da fermentação das fezes + água das criações, sua vantagem é a rapidez, pois em 40 dias os efluentes estão prontos. Armazenamento dos dejetos na propriedade - esterqueiras (sem custo e revestidas) • Reciclagem • Fertilização do solo • Irrigação das lavouras Controle de roedores Rato de telhado: rattus rattus Camundongo: mus músculos Ratazana: rattus novergicus 1. Origem dos roedores 2. Habitat harmônico na naturez 3. Interferência do homem 4. Adaptabilidade 5. Rusticidade 6. Instinto de sobrevivência 7. Habilidades Importância econômica - destroem sementes recém plantadas nos campos - atacam diversas sementes, plantas e espigas - 20% da produção de sementes pode ser perdida - prejuízos em agroindústrias - prejuízo em granjas - comem ovos - respondem a ¼ dos incêndios - contaminam alimentos Importância sanitária - participam da cadeia epidemiológica em + de 30 zoonoses HABILIDADES • Equilibram-se em superfícies redondas (canos) • Pulam até 2,5m de altura e 4m de distância • Nadam até 800m • Mergulham até 3min • Escalam paredes e fácil acesso a andares altos • Atravessam buracos (1,20cm) CAPACIDADE DE MULTIPLACAÇÃO • +/- 7 ninhadas por ano • 19 a 23 dias de gestação • 30 dias de desmame • 10 filhotes em média por parto • 13 horas após o parto engravidam • 1 casal +/- 20 mil filhotes em 3 anos Sinais de ocorrência 1. sons 2. odor 3. urina 4. fezes 5. trilhas 6. objetos ruídos 7. marcas de gordura 8. ninhos 9. observação visual dos próprios ratos Índice de ocorrência: - infestação baixa - infestação média - infestação alta Manejo integrado • limpeza geral nas áreas de risco Em sua natureza, esses roedores possuem hábitos noturnos, o que quer dizer que a infestação é muito grande caso apareçam de dia. COMPORTAMENTO - comunidade - reúnem 10 - 25 DINÂMICAS - chefes - velhos - doentes SENTIDOS - visão - olfato - paladar - audição - tato DEPENDE DOS 4 As - acesso - abrigo - alimento - água • anelar pé-direito das construções • restos alimentares em recipientes adequados • colocar sacos, fardos sobre estrados a 10cm • estrados a 40cm de distância das paredes • não acumular objetos inúteis ou em desuso • colocar telas removíveis em abrigos de aeração • buracos e vãos em telhas devem ser vedados • vistoriar cargas e descargas de mercadorias MÉTODOS MECÂNICOS 1. dispensar o uso de raticidas 2. permitir a visualização dos resultados 3. eliminam o problema dos ratos mortos 4. neofilia e neofobia 5. deixar ratoeiras desarmadas 6. iscas (odor humano) 7. oferta de alimento disponível no habitat MÉTODOS BIOLÓGICOS 1. predadores naturais: gatos, cães, corujas, cobras 2. patógenos: salmonella e biorat(raticida) MÉTODOS QUÍMICOS 1. quanto a rapidez do efeito • raticida agudo • raticida crônico 2. quanto a frequência da dose • dose única • dose múltipla 3. quanto a forma de apresentação • iscas • pó de contato • blocos impermeáveis Desinfecção Conceito: consiste num processo de eliminação dirigida de microrganismos considerados indesejáveis em situações problema específicos, pela atuação em sua estrutura ou seu metabolismo, visando diminuir a transmissão destes microrganismos e/ou reduzir sua dose infectante. - destruição de agentes patogênicos - agentes patogênicos mais resistentes que saprófitos - saprófitos podem ser patogênicos em animais enfermos Considerações 1. Os microrganismos patogênicos possuem capacidade de sobrevivência fora do hospedeiro. 2. Muitos agentes podem se multiplicar mais, por terem mais animais disponíveis como hospedeiros. 3. Aproximadamente 90% dos problemas relacionados a doenças seriam eliminados com o emprego adequado de água, sabão e noções básicas de higiene. 4. uma desinfecção eficiente pode ser responsável pela saúde animal, por uma produtividade segura, reflexos positivos na saúde humana e na economia. Terminologias Agente saneador: substância química que reduz as populações microbianas aos níveis permissíveis em saúde pública (cloro na água). Limpeza: é o processo pelo qual são removidos materiais estranhos de superfícies e objetos, normalmente, é realizada através da aplicação de água e sabão ou detergente e ação mecânica. Descontaminação: é o processo de desinfecção ou esterilização terminal de objetos e superfícies contaminadas com microrganismos patogênicos, de forma à torna-los seguros para a manipulação (objetos menores). Antissepsia: procedimento através do qual microrganismos presentes em tecidos são destruídos ou eliminados após a aplicação de agente antimicrobianos (microrganismos em superfície viva). Germicida: substância que destrói microrganismos, tanto patogênicos como saprófitos na sua forma vegetativa, mas não necessariamente age sobre esporos. Esterilização: é um processo físico ou químico, através do qual são destruídas todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos (calor). Utilização da desinfecção 1. desinfecção preventiva (desinfetante/antibiótico) 2. desinfecção da prevenção da evolução (instalação) Fatores que interferem na eficácia - natureza dos microrganismos - número e localização dos microrganismos - concentração do agente químico / tempo exposição - fatores físicos e químicos - material a ser desinfetado - presença de matéria orgânica - inculturação dos usuários Características ideais: 1. amplo espectro 2. ação rápida e irreversível nas concentrações usuais 3. não ser afetado por fatores ambientais 4. deve ser ativo na presença de matéria orgânica 5. ser compatível com sabões, detergentes, outros químicos 6. atóxico para o usuário 7. compatível com diversos tipos de materiais 8. efeito residual na superfície 9. fácil manuseio e aplicação 10. inodor ou de odor agradável 11. econômico 12. solúvel em água 13. estável em concentrações originais ou diluído 14. não poluente 15. não interferir em processos de cicatrização 16. possuir alta penetrabilidade 17. cor para definir a aplicação Níveis de ação - alto: crítico • eliminação de toda forma de vida • glutaraldeído à 2% ou 3,2% • óxido de etileno - médio: semi crítico • não matam esporos • matam bacilos da tuberculose • formaldeído • composto à base de cloro • álcool a 70% • compostos duplo fenólicos • iodóforos - baixo: não crítico • não matam esporos • não matam bacilos da tuberculose • matam vírus envoltos • podem matar ou não fungos e vírus Agente físicos - calor: produz seu efeito germicida por coagulação de proteínas (autoclave) - calor seco: oxida ou incinera os microrganismos, a esterilização por calor é um método eficiente e conveniente - luz: a luz ultravioleta possui atividade antimicrobiana, sendo mais eficiente em gram-negativas e não-esporuladas. Agente químicos 1. ácidos orgânicos e ácidos inorgânicos 2. aldeídos 3. álcoois 4. halogênios 5. bases 6. substâncias oxidantes 7. derivados de fenol 8. tensinas e outros Após a retirada do lote • retirar restos de ração • remover equipamentos • retirar a cama • varrer ou raspar tetos, telas, paredes, silos e pisos • lavar com água, sabão e detergente • enxaguar e secar • desinfetar (16/18 dias de vazio sanitário) Limpeza e desinfecção • limpeza • boa limpeza prévia • água quente • detergente aplicado com pressão • não misturar diferentes detergentes • inseticidas de baixa toxidade • cal hidratada com água Água Desperdício: independente da forma de uso, a água não é desperdiçada, toda ela fica no planeta Formas de uso - 85% agropecuária - 10% industrias - 5% doméstico Participação em processos vitais 1. digestão, absorção e transporte de nutrientes 2. respiração 3. temperatura corporal 4. excreção e resíduos 5. hidrólise de proteínas, lipídeos e carboidratos 6. amparo ao sistema nervoso 7. transporte de hormônios 8. lubrificação, visão e audição Causas da restrição 1. bradicardia (baixa dos batimentos) 2. pouca circulação 3. toxemia 4. danos nervosos 5. hipercalemia (aumento da pressão) Rótulo da água: • quanto menor a concentração de sódio melhor • o pH recomendado é entre 7 e 10 (leve alcalino) Armazenamento da água: ela é um alimento • temperatura baixa • com umidade • livre de odor • local ventilado • fora do sol Obs: cloro e flúor competem com o iodo, o qual é carente no corpo. Consumo de água: fatores que interferem - genética - estado fisiológico do animal - proteína da dieta - concentração de sais - concentração de polissacarídeos ou FB - temperatura ambiente - temperatura da água - ionóforos - acidificação - compostos clorados FENÔMENO DE MILLS – REINCKE 1. baixa de mortalidade por doenças específicas 2. redução da mortalidade infantil 3. redução da taxa de óbitos Hidrologia: ciência que estuda a ocorrência, distribuição e movimentação da água no planeta Terra (ciclo hidrológico) Parâmetros para avaliação da qualidade da água 1. Total de sólidos dissolvidos: salinidade – sais solúveis na água, sendo aceito até 1000ppm, já de 1000 a 5000ppm pode causar recusa da água e diarréia. 2. Dureza da água: formada por sais de Ca e Mg sendo representada em quantidades equivalentes de CaCO3 - dura: 120 – 180ppm - macia: menor que 60ppm 3. Nitritos e nitratos: nitrogênio em águas superficiais por adubações de N, de 10 a 100ppm para suínos e aves. 4. Qualidade microbiológica: a contaminação bacteriana é vista altamente como o problema mais sério da contaminação da água, as bactérias mais encontradas são: cryptosporidium, eschericha coli, salmonella e leptospira. Obs: o grau de contaminação bacteriana é estipulado avaliando-se o nível de coliformes (coli), pois representam um grupo de bactérias geralmente patogênicas, como sendo um indicador - sobrevive mais - grande número - dissolvidos Sanitização • físicos • íons metálicos • compostos alcalinos • compostos transoativos • oxidantes Cloração - quando a água é ácida, a adição de cloro formará o ácido hipocloroso, o qual é mais eficiente, já quando a água for Os animais são comem, pois bebem, se hidratam ÁGUA pobreza doença falta de higiene alcalina, a adição de cloro formará o íon hipoclorito, o qual é menos eficiente. E por conta disso é necessário elevar o pH (7) dessa água para que a cloração haja de melhor forma. - os trialometanos é o resultado da interação entre o cloro e a matéria orgânica, substancia essa, cancerígena. Sanitização - cloro inorgânico: possuipoder de choque, ao entrar em contato com a água se dissolve imediatamente, provocando a morte imediata das bactérias (inseguro). - cloro inorgânico: o tempo de dissociação do acido hipocloroso é maior, necessita em torno de 20 minutos de tempo de contato, o qual, quando não respeitado provoca a não efetividade biocida (seguro). Apresentação inorgânica • gás cloro • dióxido de cloro • hipoclorito de sódio • hipoclorito de cálcio Apresentação orgânica • di cloro • tri cloro • ácido dianúrico Tempo de contato: acidificação + cloração ÁCIDO: são substâncias químicas com capacidade de transferir íons numa reação química, podendo assim diminuir o pH de uma solução orgânica, que possui uma ou mais carboxilas (COOH) em sua molécula. Acidificação contínua: a acidificação deve ser sempre usada para manter o tráfego intestinal constante, diminuindo os microrganismos ruins e aumentando os bons. Fases (pH mínimo e máximo) • maternidade: 5 a 6,5 • creche 1: 3,5 a 4 • creche 2: 4 a 5 • terminação: 6 a 7 Equipamentos • pHmetro • medidor de cloro • medidor ORP Origens da água: - meteóricas - superficiais - subterrâneas Água potável: água para o consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam seus níveis essenciais. Filtros de água 1. filtro de barro 2. filtro purificador 3. ozonizador 4. filtro de pressão / torneira 5. filtro central Soluções • sulcos de mulching • terraços em nível • subsolador • raízes pivotantes • microbacias de captação • quebra ventos • rotação de culturas água x flora A acidificação melhora o bioma, visto que, multiplica as bactérias benéficas e diminui as maléficas. Características - quantidade - física - química - biológica
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