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1 LUIZ NAZARENO DE SOUZA AULA PRÁTICA DE ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Tibau - RN 2023 2 Tibau - RN 2023 AULA PRÁTICA DE ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS Relatório apresentado ao Centro Universitário Anhanguera Pitágoras AMPLI, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Aula Prática de Zoologia de Vertebrados, 4º semestre do Curso Licenciatura em Ciências Biológicas. LUIZ NAZARENO DE SOUZA 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04 1. IDENTIFICAÇÃO DE ANFÍBIOS: SAPO, PERERECA E RÃ..............................05 1.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.....................05 1.2 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO.........................05 1.3 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS......................................................................06 1.3.1 Quais características morfológicas mais marcantes diferenciam os animais presentes nas imagens...............................................................................................06 1.3.2 Você consegue identificar a diferença na textura da pele..................................06 1.3.3 Você consegue identificar a diferença no tamanho dos animais.......................07 1.3.4 Você consegue identificar as diferenças nas pernas e patas............................09 1.3.5 Você consegue identificar diferenças na cabeça e posição dos olhos..............09 1.3.6 Você consegue identificar a glândula paratoide................................................10 2. IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE PEIXES.................................11 2.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.......................11 2.2 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO.......................12 2.2.1 Agnatha e Gnathostomata: peixe-bruxa, lampreia, peixe betta e acará disco azul.............................................................................................................................12 2.2.2 Chondrichthyes e Osteichthyes: tubarão cinzento, arraia, tubarão-martelo, peixe- dourado japonês, peixe-lúcio e marlin azul.................................................................13 2.2.3 Actinopterygii e Sarcopterygii: pollachius pollachius, pomacanthus imperator, copperband butterflyflysh e celacanto.........................................................................14 2.3 RESULTADO DO EXPERIMENTO......................................................................15 2.3.1 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Agnatos e Gnatostomados..........................................................................................................15 2.3.2 Qual a forma corporal básica de um peixe Agnato? E de um peixe Gnatostomado............................................................................................................15 2.3.3 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Condrictes e Osteíctes....................................................................................................................16 2.3.4 Os peixes Condrictes possuem uma forma corporal básica? E de um peixe Osteícte......................................................................................................................16 2.3.5 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Actinopterígeos e Sarcopterígeos...........................................................................................................17 2.3.6 Qual a forma corporal básica de um peixe Actinopterígeo? E de um peixe Sarcopterígeo.............................................................................................................17 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18 REFERÊNCIAS..........................................................................................................19 4 INTRODUÇÃO O estudo de identificação de anfíbios: sapo, perereca e rã e a identificação dos principais grupos de peixes é um tema importante para a biologia e a conservação da biodiversidade. Os anfíbios são animais vertebrados que possuem duas fases de vida: uma aquática e outra terrestre. Eles se caracterizam por terem a pele úmida e permeável, que facilita as trocas gasosas com o ambiente. Os peixes são animais vertebrados que vivem exclusivamente na água e possuem brânquias para respirar. Eles se dividem em três grupos principais: os peixes ósseos, os peixes cartilaginosos e os peixes sem mandíbula. Para identificar os anfíbios, é preciso observar algumas características morfológicas, como o tamanho e a forma do corpo, a presença ou ausência de cauda, o tipo e a disposição dos membros, o formato e a cor dos olhos, a textura e a coloração da pele, entre outras. Alguns exemplos de anfíbios são: o sapo-cururu, que tem o corpo robusto e verrugoso, a perereca-verde, que tem o corpo esbelto e liso, com discos adesivos nas pontas dos dedos, e a rã-pimenta, que tem o corpo pequeno e colorido, com manchas pretas e vermelhas. Para identificar os peixes, é preciso observar algumas características morfológicas, como o tipo e o número de nadadeiras, a presença ou ausência de escamas, o tipo e a disposição dos dentes, o formato e a cor do corpo, entre outras. Alguns exemplos de peixes são: o salmão, que é um peixe ósseo com escamas ciclóides e nadadeiras pares e ímpares, o tubarão-branco, que é um peixe cartilaginoso com escamas placóides e nadadeiras pares e ímpares, e a lampreia, que é um peixe sem mandíbula com corpo cilíndrico e sem nadadeiras pares. Assim, compreendemos que o estudo para identificação de anfíbios: sapo, perereca e rã e a identificação dos principais grupos de peixes. Os anfíbios são animais vertebrados que possuem duas fases de vida: uma aquática e outra terrestre. Eles se caracterizam por terem a pele úmida e permeável, respiração cutânea e pulmonar, e reprodução dependente da água. Os principais grupos de anfíbios são os anuros (sapos, pererecas e rãs), os urodelos (salamandras e tritões) e os ápodes (cecílias). Os peixes são animais vertebrados que vivem exclusivamente na água. Eles se caracterizam por terem a pele coberta por escamas, respiração branquial, e reprodução variada. Os principais grupos de peixes são os agnatos (lampreias e feiticeiras), os condrictes (tubarões e raias) e os osteíctes (peixes ósseos). 5 1. IDENTIFICAÇÃO DE ANFÍBIOS: SAPO, PERERECA E RÃ Anfíbios são animais que possuem duas fases de vida: uma aquática e outra terrestre. Dentro desse grupo, existem os anuros, que são anfíbios sem cauda, como os sapos, as pererecas e as rãs. Esses animais podem ser diferenciados por algumas características morfológicas e comportamentais. Os sapos têm a pele mais seca e rugosa, e vivem em ambientes mais secos. Eles têm patas curtas e não saltam muito. Eles também possuem glândulas que produzem veneno para se defender de predadores. As rãs têm a pele mais lisa e úmida, e vivem em ambientes aquáticos ou próximos a eles. Elas têm patas longas e membranas entre os dedos, que facilitam o salto e a natação. Elas não possuem glândulas venenosas, mas algumas têm toxinas na pele. As pererecas têm a pele lisa como as rãs, mas são menores e mais coloridas. Elas vivem em árvores ou arbustos, e têm discos adesivos nas pontas dos dedos, que permitem que elas se fixem nas superfícies. Elas também saltam bem e têm olhos esbugalhados. 1.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO - Imagens de Anuros.1.2 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO Será realizado a identificação de Anfíbios – Sapo, Perereca e Rã: Figuras analisadas no Laboratório Algetec: 1- perereca, 2 – rã e 3 – sapo-cururu. 6 1.3 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: 1.3.1 Quais características morfológicas mais marcantes diferenciam os animais presentes nas imagens? Os animais presentes nas imagens são todos anfíbios da ordem Anura, que inclui os sapos, as pererecas e as rãs. Esses animais possuem algumas características morfológicas em comum, como a ausência de cauda, a presença de quatro membros e a pele úmida e permeável. No entanto, eles também apresentam diferenças entre si, que podem ser observadas nas imagens. Algumas dessas diferenças são: − Os sapos possuem um corpo mais robusto e arredondado, com pernas curtas e pele rugosa e glandular. Eles geralmente vivem em ambientes terrestres e se locomovem por saltos curtos e rápidos. Eles também possuem glândulas parotoides atrás dos olhos, que secretam substâncias tóxicas para se defenderem de predadores. − As pererecas possuem um corpo mais esguio e alongado, com pernas longas e pele lisa e adesiva. Elas geralmente vivem em ambientes arbóreos e se locomovem por saltos longos e planados. Elas também possuem discos adesivos nas pontas dos dedos, que permitem que elas se fixem em superfícies lisas e verticais. − As rãs possuem um corpo intermediário entre os sapos e as pererecas, com pernas longas e pele lisa e úmida. Elas geralmente vivem em ambientes aquáticos ou úmidos e se locomovem por saltos longos e nadando. Elas também possuem membranas interdigitais nos pés, que facilitam a natação. Essas são algumas das características morfológicas mais marcantes que diferenciam os animais presentes nas imagens dos anuros: sapos, pererecas e rãs. 1.3.2 Você consegue identificar a diferença na textura da pele? Esses animais são anfíbios sem cauda que vivem em ambientes úmidos e passam por um processo de metamorfose ao longo da vida. No entanto, eles apresentam características distintas que permitem diferenciá-los com facilidade. Os 7 sapos têm a pele mais seca e rugosa, coberta por glândulas que produzem veneno. Eles são mais volumosos e têm patas curtas que limitam sua capacidade de saltar. As rãs têm a pele lisa e uma cintura robusta. Elas são ótimas nadadoras e saltadoras, pois possuem membranas entre os dedos. As pererecas também têm a pele lisa, mas se destacam pelos discos adesivos na ponta dos dedos, que lhes permitem escalar superfícies. Elas são mais adaptadas à vida arborícola e têm membros bem desenvolvidos. 1.3.3 Você consegue identificar a diferença no tamanho dos animais Você consegue identificar a diferença no tamanho dos animais anuros: sapos, pererecas e rãs? Esses animais pertencem à ordem Anura, que significa "sem cauda". Eles são caracterizados por terem quatro membros, sendo os posteriores mais longos e adaptados para o salto. Além disso, eles possuem uma pele úmida e permeável, que facilita as trocas gasosas com o ambiente. Os anuros são divididos em três grupos principais: os sapos, as pererecas e as rãs. Cada um desses grupos apresenta algumas diferenças morfológicas e ecológicas que permitem distingui-los. Uma dessas diferenças é o tamanho do corpo, que varia de acordo com o grupo e a espécie. Os sapos são os maiores anuros, podendo chegar a 25 cm de comprimento. Eles possuem uma pele rugosa e com glândulas que secretam substâncias tóxicas ou irritantes para se defenderem dos predadores. Eles vivem em ambientes terrestres e úmidos, e se reproduzem em poças de água temporárias. As pererecas são os menores anuros, medindo entre 2 e 5 cm de comprimento. Elas possuem uma pele lisa e com discos adesivos nas pontas dos dedos, que permitem que elas se fixem em superfícies lisas. Elas vivem em ambientes arbóreos e se reproduzem em bromélias ou em folhas sobre a água. As rãs são os anuros de tamanho intermediário, medindo entre 5 e 15 cm de comprimento. Elas possuem uma pele lisa e com glândulas mucosas que a mantêm úmida. Elas vivem em ambientes aquáticos ou semi-aquáticos e se reproduzem em lagos ou rios. Portanto, a diferença no tamanho dos animais anuros pode ser usada como um critério para identificar os três grupos principais: sapos, pererecas e rãs. No entanto, é importante lembrar que existem muitas espécies de anuros no mundo, e 8 que algumas delas podem apresentar características diferentes das descritas aqui. 1.3.4 Você consegue identificar as diferenças nas pernas e patas? Os animais anuros são aqueles que pertencem à ordem Anura, que inclui sapos, pererecas e rãs. Esses animais são caracterizados por terem um corpo curto e sem cauda, e por apresentarem um desenvolvimento indireto, ou seja, passam por uma fase larval aquática (girino) e uma fase adulta terrestre ou semiaquática. Uma das principais diferenças entre os anuros está nas suas pernas e patas, que se adaptaram aos diferentes ambientes e modos de vida. Vejamos algumas dessas diferenças: − Sapos: são anuros que vivem principalmente em ambientes terrestres e secos. Eles têm pernas curtas e patas arredondadas, com poucas membranas interdigitais (pele entre os dedos). Essas características facilitam a locomoção no solo e a escavação de tocas. Os sapos também têm glândulas parotoides atrás dos olhos, que produzem substâncias tóxicas para se defenderem de predadores. − Pererecas: são anuros que vivem principalmente em ambientes arbóreos (nas árvores). Eles têm pernas longas e patas alongadas, com muitas membranas interdigitais e discos adesivos nas pontas dos dedos. Essas características permitem que eles saltem longas distâncias e se fixem nas superfícies lisas das folhas e galhos. As pererecas também têm uma coloração variada, que pode servir para camuflagem ou para sinalização. − Rãs: são anuros que vivem principalmente em ambientes aquáticos ou úmidos. Eles têm pernas muito longas e patas largas, com muitas membranas interdigitais e sem discos adesivos. Essas características facilitam a natação e o salto na água. As rãs também têm uma pele lisa e úmida, que ajuda na respiração cutânea e na regulação térmica. 1.3.5 Você consegue identificar diferenças na cabeça e posição dos olhos? Você consegue identificar diferenças na cabeça e posição dos olhos dos animais anuros: sapos, pererecas e rãs? Esses animais são anfíbios que não possuem cauda na fase adulta e têm membros posteriores longos e fortes, adaptados 9 para saltar e nadar. Os anuros são muito diversos e podem ser encontrados em vários habitats, principalmente nas regiões tropicais e temperadas do planeta. Uma das características que podem ajudar a distinguir os anuros é a forma e a posição dos olhos. Os sapos têm olhos mais salientes e arredondados, que ficam nas laterais da cabeça. As pererecas têm olhos mais alongados e oblíquos, que ficam mais próximos do focinho. As rãs têm olhos mais afastados e voltados para cima, que ficam no topo da cabeça. Além dos olhos, outros aspectos podem diferenciar os anuros, como a presença ou ausência de glândulas de veneno, o tipo de pele, o tamanho do corpo, o habitat e o comportamento. No entanto, essas diferenças não são usadas pelos cientistas na classificação dos anuros, que se baseia em critérios mais precisos, como a anatomia interna e a genética. 1.3.6 Você consegue identificar a glândula paratoide? A glândula paratoide é uma estrutura presente na pele de alguns anfíbios, especialmente os anuros (sapos, pererecas e rãs). Ela é responsável por produzir e armazenar substâncias tóxicas que servem como defesa contra predadores. A glândula paratoide tem forma de um saco alongado e se localiza atrás dos olhos ou na região dorsal do animal. Ela pode ser facilmente identificada pela sua cor mais escura ou por umrelevo na superfície da pele. Algumas espécies de anuros possuem glândulas paratoides muito desenvolvidas e podem liberar grandes quantidades de veneno quando ameaçadas. 10 2. IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE PEIXES Durante o processo evolutivo, o plano corporal dos animais foi um caráter que se diversificou amplamente ao longo de milhares de anos. Esses eventos de diversificação ocorreram dentro de determinados limites e estão relacionados ao ambiente em que cada espécie se desenvolveu. Os peixes representam o primeiro grupo de vertebrados, organismos com estrutura óssea em torno da notocorda a qual chamamos de vértebras; sugere-se que sua origem tenha acontecido há cerca de 500 milhões de anos. Esses animais apresentam planos corporais que caracterizam suas adaptações ao habitat que ocupam: os ambientes aquáticos. O ambiente aquático limita tanto os processos fisiológicos quanto o formato dos peixes, por exemplo. A água, por ser densa e viscosa, oferece resistência e se tornou um desafio ao longo da história evolutiva dos peixes, os quais, atualmente, são predominantes e de grande importância nesses ecossistemas. Os planos ou design corporais dos peixes, dessa forma, podem ter sido a razão do seu sucesso na natureza, o que pode ser observado uma vez que esse grupo representa, aproximadamente, a metade das espécies de vertebrados de todo o nosso planeta. O formato corporal hidrodinâmico, a presença de escamas e glândulas que produzem muco, além de outras características, contribuem para a locomoção desses animais em água, uma vez que diminuem o atrito. 2.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO − Imagem peixes Agnatha e Gnathostomata; − Imagem peixes Chondrichthyes e Osteichtyes; − Imagem peixes Actinopterygii e Sarcopterygii. 11 2.2 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 2.2.1 Agnatha e Gnathostomata: peixe-bruxa, lampreia, peixe betta e acará disco azul: Figuras analisadas no Laboratório Algetec: Agnatha e Gnathostomata: 4 - peixe-bruxa, 5- lampreia, 6- peixe betta e 7 - acará disco azul. Os peixes são vertebrados aquáticos que se dividem em dois grandes grupos: os ágnatos e os gnatostomados. Os ágnatos são peixes sem mandíbulas, como o peixe-bruxa e a lampreia. Os gnatostomados são peixes com mandíbulas, como o peixe betta e o acará disco azul. Os ágnatos são considerados os peixes mais primitivos, pois surgiram no início do Cambriano, há cerca de 530 milhões de anos. Eles têm o corpo alongado e cilíndrico, sem escamas nem nadadeiras pares. Eles também não têm vértebras verdadeiras, mas apenas um notocórdio que sustenta o corpo. Alguns ágnatos são parasitas de outros peixes, como as lampreias, que usam a boca em forma de ventosa para se fixar e raspar a pele dos hospedeiros. Outros são necrófagos, que se alimentam de restos orgânicos no fundo do mar, como os peixes-bruxa, que podem expelir um muco para se defender de predadores. Os gnatostomados são os peixes mais diversificados e evoluídos, pois possuem mandíbulas derivadas dos arcos branquiais, que permitem uma maior variedade de alimentação e defesa. Eles também têm escamas e nadadeiras pares, que facilitam a locomoção e o equilíbrio na água. Eles têm vértebras ósseas ou cartilaginosas, que protegem a medula espinhal. Alguns gnatostomados são de água doce, como o peixe betta e o acará disco azul, que pertencem à classe dos osteíctes, ou peixes ósseos. Eles têm o esqueleto interno formado por ossos e um órgão chamado bexiga natatória, que regula a flutuação na água. 12 2.2.2 Chondrichthyes e Osteichthyes: tubarão cinzento, arraia, tubarão-martelo, peixe-dourado japonês, peixe-lúcio e marlin azul. Figuras analisadas no Laboratório Algetec: Chondrichthyes e Osteichthyes: 8 - tubarão cinzento, 9- arraia, 10 - tubarão-martelo, 11 - peixe-dourado japonês, 12 - peixe-lúcio e 13 - marlin azul. Os peixes são animais vertebrados que vivem em ambientes aquáticos. Eles podem ser classificados em dois grandes grupos: os Chondrichthyes e os Osteichthyes. Os Chondrichthyes são peixes que possuem um esqueleto formado por cartilagem, como os tubarões e as raias. Os Osteichthyes são peixes que possuem um esqueleto formado por ossos, como o peixe-dourado japonês e o marlin azul. Os Chondrichthyes se diferenciam dos Osteichthyes por várias características, como a presença de escamas placoides, que são semelhantes a pequenos dentes; a ausência de opérculo, que é uma estrutura que protege as brânquias nos Osteichthyes; a posição da boca, que é ventral nos Chondrichthyes e anterior nos Osteichthyes; e a fecundação interna, que permite diferentes tipos de desenvolvimento embrionário nos Chondrichthyes. Alguns exemplos de Chondrichthyes são o tubarão cinzento, a arraia e o tubarão-martelo. O tubarão cinzento é um predador que vive em águas tropicais e subtropicais. Ele pode atingir até 6 metros de comprimento e se alimenta de peixes ósseos, crustáceos e cefalópodes. A arraia é um peixe achatado que vive no fundo do mar. Ela possui um longo rabo com espinhos venenosos e se alimenta de moluscos, crustáceos e peixes menores. O tubarão-martelo é um peixe com uma cabeça em forma de martelo, que possui ampolas de Lorenzini, que são órgãos sensoriais capazes de detectar campos elétricos. Ele vive em águas tropicais e temperadas e se 13 alimenta de peixes ósseos, crustáceos, cefalópodes e outros tubarões. Alguns exemplos de Osteichthyes são o peixe-dourado japonês, o peixe- lúcio e o marlin azul. O peixe-dourado japonês é um peixe ornamental originário da China. Ele possui várias cores e formas e pode viver em aquários ou lagos artificiais. Ele se alimenta de ração, plantas aquáticas e pequenos animais. O peixe-lúcio é um peixe predador que vive em águas doces da Europa e da América do Norte. Ele pode atingir até 1,5 metro de comprimento e se alimenta de outros peixes, anfíbios e pequenos mamíferos. O marlin azul é um peixe migratório que vive em águas oceânicas tropicais e subtropicais. Ele pode atingir até 5 metros de comprimento e pesar mais de 600 quilos. Ele se alimenta de peixes ósseos, cefalópodes e crustáceos. 2.2.3 Actinopterygii e Sarcopterygii: pollachius pollachius, pomacanthus imperator, copperband butterflyflysh e celacanto. Figuras analisadas no Laboratório Algetec: Actinopterygii e Sarcopterygii: 14 - pollachius pollachius, 15 - pomacanthus imperator, 16 -copperband butterflyflysh e 17 -celacanto. Os peixes são animais vertebrados que vivem na água e possuem brânquias para respirar. Eles podem ser classificados em dois grandes grupos: os peixes ósseos (Actinopterygii) e os peixes lobados (Sarcopterygii). Os peixes ósseos têm o esqueleto formado por ossos e as nadadeiras sustentadas por raios ósseos. Eles representam a maior parte da diversidade de peixes, com mais de 30 mil espécies conhecidas. Alguns exemplos de peixes ósseos são o pollachius pollachius, um peixe marinho comestível que vive no Atlântico Norte; o pomacanthus imperator, um peixe colorido que habita os recifes de coral do Indo-Pacífico; e o copperband butterflyfish, um peixe ornamental que se alimenta de invertebrados e algas. Os peixes lobados têm o esqueleto formado por ossos e cartilagens e as nadadeiras sustentadas por um eixo carnoso. Eles são considerados os ancestrais dos vertebrados terrestres, pois possuem características que permitem a respiração aérea e a locomoção fora da água. Eles são muito raros, com apenas oito espécies 14 vivas. Um exemplo de peixe lobado é o celacanto, um peixe pré-histórico que foi redescoberto em 1938 nas profundezas do Oceano Índico. 2.3 RESULTADO DO EXPERIMENTO 2.3.1 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Agnatos e Gnatostomados? Uma das principais características morfológicasque diferenciam os peixes Agnatos e Gnatostomados é a presença ou ausência de mandíbulas. Os Agnatos são peixes sem mandíbulas, que pertencem à classe Agnatha ou Cyclostomata. Eles são considerados peixes primitivos, pois foram os primeiros vertebrados a se diferenciarem. Alguns exemplos de Agnatos são as lampreias e as feiticeiras . Os Gnatostomados são peixes com mandíbulas, que pertencem às classes Chondrichthyes e Osteichthyes. Eles se originaram a partir dos Agnatos, por meio de modificações das primeiras fendas branquiais. As mandíbulas permitem que esses peixes tenham uma maior variedade de alimentação e defesa. Alguns exemplos de Gnatostomados são os tubarões, as raias, os peixes ósseos e os peixes pulmonados. Outra característica morfológica que diferencia os Agnatos e os Gnatostomados é a presença ou ausência de nadadeiras pares. Os Agnatos não possuem nadadeiras pares, como as peitorais e as pélvicas, que auxiliam na locomoção e no equilíbrio dos peixes. Eles têm apenas uma nadadeira ímpar, que se estende ao longo do corpo. Os Gnatostomados possuem nadadeiras pares, que podem ser sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, dependendo do grupo. 2.3.2 Qual a forma corporal básica de um peixe Agnato? E de um peixe Gnatostomado? Os peixes Agnatos são os peixes sem mandíbula, que pertencem à classe Agnatha. Eles se diferenciam dos peixes Gnatostomados, que possuem mandíbula e nadadeiras pares. Os peixes Agnatos têm um corpo longo e cilíndrico, semelhante ao de uma enguia, com uma boca circular e sugadora. Eles não têm escamas nem bexiga natatória, e seu esqueleto é cartilaginoso. Os peixes Agnatos se alimentam de detritos 15 ou parasitam outros peixes, sugando seu sangue ou tecidos. Eles possuem sete pares de brânquias em forma de bolsa, que usam para respirar e excretar. Os peixes Gnatostomados são os peixes com mandíbula, que pertencem à superclasse Gnathostomata. Eles se dividem em dois grupos principais: os peixes cartilaginosos (Condrictes) e os peixes ósseos (Osteíctes). Os peixes Gnatostomados têm um corpo variado, com escamas e nadadeiras pares. Eles têm uma mandíbula articulada, que usam para morder e mastigar seus alimentos. Eles possuem uma bexiga natatória, que usam para controlar sua flutuação na água. Eles possuem um par de brânquias em cada lado da cabeça, que usam para respirar. 2.3.3 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Condrictes e Osteíctes? Os peixes Condrictes e Osteíctes são dois grupos de vertebrados aquáticos que apresentam diferenças morfológicas importantes. Os Condrictes, como os tubarões e as raias, possuem o esqueleto formado por cartilagem, enquanto os Osteíctes, como o lambari e a sardinha, possuem o esqueleto formado por ossos. Além disso, os Condrictes têm as brânquias expostas em fendas laterais, sem opérculos, e a boca ventral. Os Osteíctes têm as brânquias protegidas por opérculos e a boca anterior. Outra diferença é que os Condrictes têm escamas placoides, de origem dérmica e epidérmica, e os Osteíctes têm escamas de origem exclusivamente dérmica. No que se refere à reprodução, os Condrictes têm fecundação interna, com a ajuda de uma estrutura chamada clásper, e não apresentam larvas. Os Osteíctes têm fecundação externa e apresentam uma larva que se desenvolve em alevino. Os Osteíctes também possuem uma bexiga natatória, que auxilia na flutuação, enquanto os Condrictes não possuem essa estrutura. 2.3.4 Os peixes Condrictes possuem uma forma corporal básica? E de um peixe Osteícte? Os peixes condrictes são aqueles que possuem esqueleto cartilaginoso, como os tubarões e as arraias. Eles se diferenciam dos peixes ósseos ou osteíctes por não terem opérculo, bexiga natatória e escamas ctenoides ou ciclóides. Os peixes condrictes têm escamas placoides, que são semelhantes a dentes e reduzem o atrito 16 com a água. Eles também têm fendas branquiais laterais, que podem variar de cinco a sete pares. Os peixes osteíctes são aqueles que possuem esqueleto ósseo, como a maioria dos peixes conhecidos. Eles se diferenciam dos peixes cartilaginosos por terem opérculo, bexiga natatória e escamas ctenoides ou ciclóides. Os peixes osteíctes têm escamas finas e flexíveis, que protegem o corpo e facilitam os movimentos. Eles também têm uma única fenda branquial de cada lado, coberta pelo opérculo. Portanto, os peixes condrictes e osteíctes possuem uma forma corporal básica semelhante, mas com diferenças importantes em relação ao esqueleto, às escamas, às brânquias e à bexiga natatória. 2.3.5 Quais características morfológicas diferenciam os peixes Actinopterígeos e Sarcopterígeos? Os peixes Actinopterígeos e Sarcopterígeos são dois grupos de peixes ósseos que se diferenciam por suas características morfológicas. Os peixes Actinopterígeos possuem nadadeiras suportadas por raios ósseos articulados, que podem ser divididos em nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) e ímpares (dorsal, anal e caudal). Essas nadadeiras permitem uma maior mobilidade e controle da natação. Os peixes Sarcopterígeos possuem nadadeiras lobadas, que são sustentadas por um eixo ósseo interno, que se ramifica em raios ósseos na extremidade. Essas nadadeiras são mais robustas e musculosas, e podem ser usadas para se locomover no fundo ou em ambientes aquáticos com pouca água. Além disso, os peixes Sarcopterígeos possuem pulmões funcionais, que lhes permitem respirar ar atmosférico quando necessário. 2.3.6 Qual a forma corporal básica de um peixe Actinopterígeo? E de um peixe Sarcopterígeo? Os peixes Actinopterígeos são aqueles que possuem nadadeiras suportadas por raios ou lepidotríquias, que são estruturas finas e segmentadas. Essas nadadeiras podem ser simples ou ramificadas, e permitem uma grande variedade de movimentos e adaptações aos diferentes ambientes aquáticos. Os peixes 17 Actinopterígeos são os mais numerosos e diversificados entre os peixes ósseos, com mais de 27 mil espécies conhecidas. Os peixes Sarcopterígeos são aqueles que possuem nadadeiras lobadas, ou seja, com uma base carnosa e um esqueleto interno ósseo. Essas nadadeiras são semelhantes às patas dos tetrápodes, e acredita-se que sejam ancestrais desses animais. Os peixes Sarcopterígeos são muito menos diversos que os Actinopterígeos, com cerca de 30 espécies viventes, divididas em dois grupos: os celacantos e os dipnóicos. 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo de identificação de anfíbios e de peixes é uma atividade importante para o ensino de Biologia, pois permite aos alunos conhecerem a diversidade e as características desses grupos de vertebrados. Neste trabalho, apresentamos os resultados de uma pesquisa realizada no laboratório Algetec do Curso de Licenciatura em Biologia, na qual eles foram desafiados a identificar diferentes espécies de sapos, pererecas, rãs, peixes Agnatha e Gnathostomata, peixes Chondrichthyes e Osteichtyes, e peixes Actinopterygii e Sarcopterygii. A partir da análise das imagens, concluímos que foi possível e detectar as dificuldades em reconhecer as diferenças morfológicas e taxonômicas entre os anfíbios e os peixes, bem como entre os subgrupos de peixes. Além disso, observou-se a pouca familiaridade com os nomes científicos e comuns das espécies estudadas. Por isso, sugerimos que o ensino de Biologia deve investir mais em atividades práticas e lúdicas que estimulem o interesse e a curiosidade dos discentes pelos animais vertebrados, especialmente pelos anfíbios e peixes, que são grupos menos valorizados e mais ameaçados de extinção. Portanto, podemos concluir que o estudo de identificação de anfíbios e peixes é fundamental para entender as características, adaptações e relações evolutivas desses vertebrados no ensino de Biologia. 19 REFERÊNCIAS ALGETEC. Laboratório de Zoologia de Vertebrados, Identificaçãode anfíbios: sapo, perereca e rã. ALGETEC. Laboratório de Zoologia de Vertebrados, Identificação dos principais grupos de peixes. CASTRO, Peter; HUBER, Michael E. Biologia marinha. AMGH Editora, 2012. FROST, D. Amphibian Species of the World: an online reference. Nova York: American Museum of Natural History, 2020. V. 6.1. Disponível em: https://amphibiansoftheworld.amnh.org/index.php. Acesso em: 4 out. 2020. HICKMAN, Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; KEEN, Susan L. Princípios integrados de zoologia. Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2016. OLIVEIRA, R. Sapo-cururu, na beira do rio… Ciência Hoje das Crianças, [s. l.], 2020. Disponível em: http://chc.org.br/uma-fabula-de-verdade/. Acesso em: 4 out. 2020. POUGH, F. H., JANIS, C.M., & HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 1.3 avaliação dos resultados: 1. IDENTIFICAÇÃO DE ANFÍBIOS: SAPO, PERERECA E RÃ 1.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 1.2 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO NO LABORATÓRIO 1.3 avaliação dos resultados: 2. identificação dos principais grupos de peixes 2.1 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 2.2 MATÉRIAL NECESSÁRIO PARA UTILIZAR NO LABORATÓRIO 2.3 RESULTADO DO EXPERIMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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