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Cistocele Sistema Urinário UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ 1 Definição 3 Fisiopatologia 4 Diagnóstico 5 Tratamento 2 Sintomas introdução Neste trabalho abordaremos o conceito de umas das doenças do trato urinário, a cistocele ou o prolapso da parede vaginal anterior, mais conhecido como “bexiga caída”, é uma doença em que não só a bexiga, mas todos os órgãos pélvicos podem perder sustentação e "cair", formando um abaulamento na vagina. Ela é o resultado do enfraquecimento da musculatura do períneo da mulher. A principal causa dessa condição é o parto vaginal, quando as paredes da vagina se distendem. Quando a mulher tem vários filhos por parto normal, a condição pode ser agravada. O prolapso da parede vaginal anterior e posterior, envolve o deslocamento de um órgão no canal vaginal. Esse deslocamento da parede vaginal anterior, é comumente chamado de cistocele, quando envolve a bexiga e a uretra. Já o deslocamento da parede vaginal posterior, é chamado de enterocele quando envolve o intestino delgado e o peritônio. Retocele é o nome dado quando envolve o reto. A cistocele geralmente se desenvolvem quando a fáscia pubocervical fica enfraquecida.É uma condição frequente de baixa morbimortalidade, mas que compromete o funcionamento normal desses órgãos e redução da qualidade de vida, por prejudicar as atividades diárias, a função sexual e o exercício. definição Cistocele imagem a seguir Sintomas É muito comum que a cistocele tenha relação com a incontinência urinária, pois a posição em que a bexiga se encontra, no caso da cisto cele, favorece essa ocorrência. A maioria das mulheres sente desejo frequente de urinar e a perda do controle da bexiga ao tossir, espirrar ou rir. 1 Pressão 2 Disúria 3 Incontinência Urinária 4 Retenção Urinária 5 Dificuldades para fazer fezes Conforme a combinação dos fatores que predispõem o POP-Q, o rompimento ou a disfunção dos mecanismos de suporte levam ao prolapso da parede vaginal anterior (cistocele). Os músculos elevadores do ânus quando em repouso, permanecem firmemente contraídos e têm como função prover uma superfície firme para as vísceras pélvicas. Quando ocorre a perda dos tônus habituais desses músculos elevadores há uma abertura do hiato urogenital, enfraquecendo, assim, a orientação horizontal do complexo dos músculos elevadores. Fisiopatologia DIAGNÓSTICOS A história pode sugerir, mas a confirmação é pelo exame físico especializado, principalmente na quantificação do prolapso pelo método POP-Q. Algumas vezes são necessários exames auxiliares como: ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. E nos casos mais leves é feito um exame laboratorial, chamado teste urodinâmico, que são colocados eletrodos na bexiga, e são feitos alguns exercícios, e o aparelho mostra se a bexiga está fora do lugar ou se há outro problema. O tratamento para a cistocele irá levar em conta o grau da doença. TRATAMENTOS DA DOENÇA Casos leves Casos graves Em casos mais leves, podem ser feitos exercícios físicos para fortalecer a região perineal, orientados por um fisioterapeuta. casos moderados Em casos moderados, pode-se utilizar um pessário (aparelho elástico que se apresenta sob formas diversas, de flexibilidade variável, para conter órgãos pélvicos), também conhecido como uma espécie de “tela”. Trata-se de um procedimento simples e que pode resolver o problema, em muitos casos. Já nos casos mais graves, a indicação costuma ser cirúrgica. A operação é simples e consiste na recolocação da bexiga de volta à sua posição normal. Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5 50 40 30 20 10 0 pessário O pessário vaginal é um dispositivo removível que é colocado na vagina para dar suporte as paredes da vagina ou ao útero prolapsado. A avaliação da gravidade dos sintomas, idade e condições da paciente serão determinantes para que o médico decida a abordagem mais indicada. É possível compreender que no caso de cistocele o número de morbimortalidade é baixa, em que na maioria das vezes afeta apenas a qualidade de vida, comprometendo algumas atividades diárias e comuns. A avaliação da gravidade dos sintomas, idade e condições da paciente serão determinantes para que o médico decida a abordagem mais indicada, tendo como opção o centro cirúrgico ou procedimentos menos invasivos, tudo depende também da orientação horizontal do complexo dos músculos elevadores e da distância em que o prolapso distal se encontra em relação ao hímen (dados encontrados segundo a gravidade do POP-Q). É de extrema importância sempre verificar os sintomas e estar com exames em dia para que quanto mais rápido for diagnosticado, menos probalidade da musculatura se soltar mais e o caso se agravar. Conclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro, v.10, p.344., 2002. Diaponivel em: <https://www.augs.org/patient- services/pop-q-tool/> Acesso em 15 de abril de 2023 às 19:02. Disponível em: <https://www.einstein.br/Pages/Doenca.aspx?eid=231> Acesso em 15 de abril de 2023 às 19:05. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/ginecologia-e- obstetr%C3%ADcia/prolapso-do- %C3%B3rg%C3%A3o-p%C3%A9lvico/cistocele- uretrocele-enterocele-e- retocele> Acesso em 16 de abril de 2023 às 10:42. integrantes do grupo Gabriely Aparecida de Lima Julio Cesar Cardoso Alves Maria Eduarda Santos Silva Maria Fernanda Borges dos Santos Narjara da Silva Cardoso dos Santos Natasha Cristina Lima dos Santos Pedro Henrique Antunes de Araújo Rafael dos Santos Gouvea Renata Vieira Silva
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