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Sistema nervoso autonomo

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Filipe Libano – Universidade Nove de Julho 
 1 
 
 
 
 
O sistema nervoso autônomo é composto pelo 
simpático e parassimpático. 
- O nome dele é devido a capacidade do controle 
“consciente” devido ao fato de se “autogovernar” 
e contribuir com a homeostase do corpo. 
• O sistema nervoso autônomo está relacionado 
com o controle visceral devido as fibras 
eferentes (resposta). 
Sistema nervoso parassimpático: também 
chamado de sistema nervoso visceral pois suas 
fibras aferentes e eferentes têm função na 
manutenção do ambiente corporal interna 
(homeostasia). 
Fibras aferentes: originam-se nos Visceroceptores. 
• Sistema nervoso autônomo percebe os 
estímulos através dessas fibras. 
Fibras eferentes: terminam em músculos lisos, 
músculos cardíacos e glândulas. 
• É involuntário e regulam o funcionamento das 
vísceras e dos vasos. 
 
Sistema somático: neurônio motor é o único. 
Sistema ganglionar: tem relação com as vísceras e 
utiliza 2 neurônios. Um pré-ganglionar e um pós-
ganglionar. 
 
Sai da coluna lateral (origem ao SNA simpático), a 
qual só existe na região toracolombar -> Faz 
sinapse com o neurônio pós-ganglionar -> estímulo 
nos órgãos e glândulas. 
 
 
 
 
Sistema nervoso simpático e parassimpático atuam 
de forma antagônica (sentido oposto). 
 
Os componentes anatômicos do SNA são: 
- Neurônio pré-ganglionar: localizado dentro do 
sistema nervoso central. 
- Neurônio pós-ganglionar: localizado fora do 
sistema nervoso central. 
 
Diferenças anatômicas do SNA: 
 
SNA simpático: da T1 até a L2 (onde tem presença 
de coluna lateral que é onde ele sai). 
Neurônio pré-ganglionar: saindo da coluna lateral 
(neurônio curto) e estimula o neurônio pós. 
Neurônio pós-ganglionar: é o neurônio longo que 
recebe estímulo do neurônio curto. 
• O sistema nervoso simpático liberado 
noradrenalina, por isso o neurônio pós-
ganglionar é longo. 
• Apesar do sistema nervoso simpático ser de 
origem toracolombar, ele também cresce 
inervando algumas estruturas da cabeça, como 
a glândula lacrimal. 
Sistema nervoso autônomo 
Filipe Libano – Universidade Nove de Julho 
 2 
SNA parassimpático: sai do crânio, incluindo o 
nervo oculomotor, fácil, glossofaríngeo e vago e 
ainda pega a porção sacral. Ele é de origem crânio-
sacral. 
Neurônio pré-ganglionar: no parassimpático, ele é 
o neurônio longo. 
Neurônio pós-ganglionar: no parassimpático, esse 
é o neurônio curto e fica localizado na musculatura 
do órgão. 
 
Diferenças farmacológicas: isso ocorre devido a 
liberação de algumas substâncias por neurônios 
específicos. 
 
Neurônio pré-ganglionar: é sempre o neurônio 
pré-ganglionar mielinizado que libera o ACh, isso 
tanto no simpático quanto no parassimpático. Com 
um receptor nicotínico recebendo essa substância 
ocorre a ativaça2o do neurônio pós-ganglionar. 
Neurônio pós-ganglionar: é sempre o neurônio 
pós-ganglionar amielinizado que vai liberar a 
noradrenalina e norepinefrina (simpático) ou ACh 
(parassimpático) junto ao receptor muscarínico. 
• Simpático: a liberação de noradrenalina e 
norepinefrina está relacionada com a luta e 
fuga. 
Glândula sudorípara: é uma exceção, pois o 
neurônio pós-ganglionar vai liberar ACh mesmo 
com a inervação simpática e receptor colinérgico 
(muscarínico). 
 
Tronco simpático: é a principal formação 
anatômica do sistema simpático. Ele se estende de 
cada lado, da base do crânio até o cóccix, onde ele 
termina se unindo com o lado oposto. 
• Tem gânglios paravertebrais e pré-vertebrais. 
 
 
Neurônio pré-ganglionar do SNA simpático: sai da 
coluna lateral do H medular, “pegando carona” 
com o neurônio motor que sai da coluna anterior. 
• O neurônio pré-ganglionar consegue chegar 
até um gânglio (sai do nervo pelo ramo 
comunicante branco e volta para o nervo pelo 
ramo comunicante cinzento) e então ele faz 
sinapse com o neurônio pós-ganglionar para 
que ele inerve o alvo (pele por exemplo). 
Dor referida: é uma mistura de fibras aferentes e 
eferentes. 
 
Núcleo do nervo oculomotor: a parte autonômica 
é através do núcleo de Edinger-Westphal para 
inervar a pupila, determinando a miose (controle 
de intensidade de luz que chega na retina). 
 
• O nervo óptico (aferente) percebe a luz e 
provoca a miose da pupila através do nervo 
oculomotor (eferente). No caso de uma lesão a 
pupila fica constantemente dilatada, 
determinando a midríase. 
• Esse nervo também vai para o músculo 
levantador da pálpebra (parte somática). No 
caso de uma lesão a pálpebra cai, 
determinando a ptose. 
Filipe Libano – Universidade Nove de Julho 
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