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FISIOLOGIA SISTEMA NERVOSO PARTE 1

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11/11/2020 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
- Encéfalo: cérebro, cerebelo, tronco encefálico (mesencéfalo, ponto e bulbo/medula oblonga). É protegido pelo crânio. 
- Medula Espinal: É protegido pela coluna vertebral 
SISTEMA NERNOVO PERIFÉRICO 
- Somático: sensitivos e motor 
- Sistema Nervoso autônomo: simpático e parassimpático 
CÉREBRO
Síndrome cerebral: manifestação principal é a convulsões, alterações comportamentais, mental (desorientação, vocalização, andar compulsivos, andar em círculos – mesmo lado da lessão – head presss, head turnê ipsilateral), cegueira central, déficit postural contralateral 
TRONCO ENCEFÁLICO: 
- Dentro do tronco encefálico tem um sistema ativado reticular ascendente (SARA). 
Manifestações como: Head tilt ipsilateral, nistagmo horizontal, nistagmo vertical, nistagmo rotatório, déficit postural ispsilateral, ataxia vestibular e semicomatoso, sonolento. Animal pode apresentar uma tetraparesia
12 pares de nervos cranianos:
1- Olfativo - cheiro Sai do Diencéfalo 
2- Óptico - visão 
3- Oculomotor - Responsável pelo posicionamento ocularSai do mesencéfalo 
4- Troclear - Responsável pelo posicionamento ocular
5- Trigêmeos – sensibilidade de musculatura facial
6- Abducente - Responsável pelo posicionamento ocular 
7- Facial – sensibilidade facial
8- Vestibulococlear - responsável pela movimentação/postura da cabeça 
9- Glossofaringeo – deglutição BULBO 
10- Vago 
11- Acessório – musculatura da faringe 
12- Hipoglosso 
CEREBELO 
- Coordenação de movimentos motores voluntários, equilibro e postura
Manifestações: ataxia (incoordenação motora), desequilibro (base ampla, rolamentos), dismetria (alteração da amplitude do movimento), podendo chegar com hipermetria ou hipometria, tremores de intenção, consciência normal, postura normal 
Raiz sensorial: dorsal
Raiz motores: ventral 
MEDULA ESPINAL 
- Dividida em:
1) Medula cervical – C1 a C5
2) Cervicotorácico – C6 a T2
3) Toracolombar – T3 a L3
4) Lombossacra – L4 a S2 
- Responsável por movimentos involuntários, comandados pelo arco reflexo sendo encontrado em 2 segmentos sendo o segmento cervicotorácico (C6 – T2) e plexo braquial e o segmento lombossacra (L4-S2) e plexo lombossacral. 
LESÃO EM CERVICAL 
- Síndrome medular cervical (C1-C5): déficit motor, postural tretaparesia (fraqueza dos 4 membros) ou tretaplegia (ausência total de movimentação). 
- Estado mental normal e ausência de alterações de nervos cranianos
- Dor no pescoço 
- Reflexos MT presente 
- Reflexo MP presente 
- Síndrome medular cervicotorácico (C6-T2): déficit motor, déficit postural tretaparesia e tretaplegia. 
- Reflexo MT ausente 
- Reflexo MP presente 
- Síndrome medular toracolombar (T3-L3): déficit postural: paresia ou paraplegia 
- Reflexo MT presente 
- Reflexo MP presente
- Exame de panículo: 2 antes 
- Síndrome medular lombossacra (L4-S2): déficit postural: paresia ou paraplegia e paraparesia 
- Reflexo MT presente 
- Reflexo MP ausente 
ARCO REFLEXO 
- Componentes do arco reflexo:
Receptor sensorial 
 Neurônio sensorial (aferentes) 
 Neurônio de associação (centro intregador) 
Neurônio motor (eferente) 
 Órgão efetor (ex: músculo, glândula, etc) 
MEDULA ESPINAL 
- Involuntário é o arco reflexo que faz comunicação do nervo até a medula. 
- NMS (neurónio motor superior): sai de dentro do córtex e passa pelo tronco, levando até a medula, chegando aos membros. 
- Intumescência cervical e intumescência lombar que é especificamente os arcos reflexos. 
- A intumescência cervical é cervicotóracia
- Intumescência lombar é lombosacral 
- Núcleo rubro: se originasse do tronco encefálico chegando até a medula.
- NMI (nerónio motor inferiores): eles compõem o arco reflexo 
- Plexo braquial: C6- T2
- Plexo lombossacra: L4-S2 
- Através dos plexos se ramifica vários nervos 
ARCO REFLEXO 
- Neurónio motor inferior 
- O arco reflexo gera uma movimentação involuntária 
- Está em duas intumescências sendo cervical e lombar
COMPONETES GERAIS DO ARCO REFLEXO
1) Receptor sensorial – responde a um estimulo para produzir um potencial gerador ou receptor 
2) Neurónio sensorial – seu axónio conduz impulsos do receptor para o centro integrador
3) Centro integrador – Uma ou mais regiões, no SNC, que transmitem impulsos de neurónios sensoriais para os motores
4) Neurónio motor – seu axónio conduz impulsos do centro integrador para o efetor 
5) Órgão Efetor – músculo ou glândula que responde aos impulsos nervosos motores
OBS: se o paciente não libera acetilcolina, ele não vai ter contração – ocorrendo flacidez na musculatura, déficit diminuído 
- Depende do grau de compressão medular, de tal modo consegue-se saber o prognóstico 
- Existem várias fibras nervosas na medula:
1) Fibras de propriocepção: se localiza na porção inicial da medula
2) Fibras motora voluntárias
3) Fibras que avalia dor superficial
4) fibras que avalia dor profunda 
LESÃO PERIFÉRICA 
 Nervo periférico (motor e/ou sensitivo)
- Mono ou tretraparesia/plegia 
- Atrofia muscular neurogênica (rápida)
- Hipoestesia e/ou diminuição dos reflexos flexores (arco reflexo) – nos quatros membros. 
 Junção neuromuscular (motor)
- Fraqueza muscular
- Tetraplegia com diminuição de reflexos flexores 
18/11/2020 - CONTINUAÇÃO SISTEMA NERVOSO
MININGES E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIAMO (LCR)
- SNC envolvido por três camadas protetoras denominadas meninges: 
1) Pia- máter (mais interna)
2) Aracnoide (média)
3) Dura – mater (mais externa)
- Essas três camadas envolve o sistema nervoso central e favorecem uma proteção. 
- LCR (proteção)
- Transparente, incolor, aprisionado entre aracnoide e pia – máter (espaço subaracnoide)
- Maior parte formada no plexo coroide dos ventrículos no cérebro. 
- Os patógenos podem atingir esse líquido e gerar processos inflamatórios em SNC.
- E lesões que geram um processo inflamatório em SNC, normalmente gera manifestação clínica multifocais.
Ex: meningite 
- O LCR é produzido pelo plexo coroide do IV ventrículo
- O LCR se inicia pelo terceiro ventrículo, de tal modo é distribuído por todos sistema nervoso.
- A coleta é feita entre o crânio e a primeira vertebra cervical (Atlas) – Cisterna Magna 
SISTEMA NERVOSO MOTOR E SENSITIVO 
- Neurônio: unidade funcional básica 
- Sistema Nervoso central contém mais de 100 bilhões de neurônios 
- O potencial de ação vai se iniciar justamente de um neurônio para o outro. O impulso vai ser mandado pelo axônio e as sinapses vão ocorrer no botão terminal e vai ocorrer uma resposta para uma segunda ordem de neurônios. 
SNC corpos dos neurônios e os axônios que permanecem dentro do crânio e da coluna vertebral 
SNP formado somente por axônios 
- A função da bainha de mielina é justamente facilitar e melhorar a condução ( o impulso de um neurônio para o outro). 
TIPOS DE NEURÔNIOS 
- Neurônio eferente/ neurônio motor é o mais comum 
- Neurônios aferentes/sensitivos podendo ter ou não bainha de mielina, então certamente o impulso nervoso será mais rápido no que contém a bainha de mielina. 
BAINHA DE MIELINA 
- O axônio geralmente é revestido por uma cobertura gordurosa chamada de bainha de mielina (aumenta a velocidade de transferência de informações ao longo do seu comprimento – melhora condução)
- Células glias desempenham um papel importante na produção de bainha de mielina dos axônios
- As células da Glia tem a importância muito grande no sistema nervoso, não só pela formação da bainha de mielina, mas também pela sustentação, nutrição, proteção e isolante térmico do sistema nervoso.
AS CÉLULAS DA GLIA 
1) Oligodendrócitos – formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios no SNC
2) Células de Schawann – formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios no SNP
3) Células ependimárias – revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal 
4) Microglia – processo de inflamação e reparação do SNC, secreção de citocinas reguladoras do processo imunológico.
 
· Axônios aferente/ sensórias: conduzem potencias de ação emdireção aos SNC chamados de aferentes 
· Axônios motor conduzem tais sinais a partir do SNC são denominados eferentes 
1) Sistema nervoso reúne informações sensoriais a partir de seu ambiente externo e interno 
2) Integra consciente ou inconscientemente essas diferentes informações 
- Responsabilidades do SNP são reunir informações sensoriais e executar o resultado final motor, enquanto a atividade de integração desempenhada pelo SNC (que pode modificar o ambiente externo e interno ou mantê-lo constante).
EFERENTE – MOTOR
- Sómatico visceral:
1) Para a musculatura esquelética
2) Para a musculatura cardíaca
3) Para a musculatutra lisa 
4) Para as glândulas exócrinas 
AFERENTE – SENSORIAL
- Sómatico viscera:
1) Da pele
2) A partir da retina
3) A partir do labirinto membranoso 
4) A partir dos órgãos torácicos e abdominais 
5) A partir dos botões gustativos 
- Propriocepção: a ação de virar a pata é neurônio motor
· A lesão cerebral leva a déficit postural: contra - lateral (lado oposto da lesão)
· A lesão em tronco encefálico o déficit: ipsi postural (mesmo lado da lesão)
OBS: os neurónios aferentes/motores (NERVOS CRANIANOS) sai do tronco encefálico e atinge o músculo esquelético da cabeça e da face. 
- Pode ocorrer lesão específica no nervo craniano (lesão periférica). 
OBS: Lesão no tronco encefálico necessariamente esse paciente tem que ter lesão em mais de 2/3 nervos cranianos, podendo ocorrer um déficit postural, perda de consciência. 
NEUROTRANSMISSORES
PAPEL DAS SINAPSES 
- Sinapse é o ponto de contato entre um neurônio e o neurônio seguinte (comunicação do sistema nervoso)
- Para ocorrer a sinapse é necessário um potencial de ação, também denominado de impulso nervoso 
- Sinais excitatórios (facilatatórios) e inibitórios 
- A maioria das sinapses são químicas e envolve um neurotransmissor e uma proteína receptora unidirecional (impulso vai do neurônio pré- sináptico ao pós – sináptico)
- No neurônio pré – sináptico vesículas com neurotransmissores, então esses neurotransmissores são lançados na fenda que haverá um setor pós – sináptico, se ligando ao um segundo neurônio ou musculatura. 
SINAPSES DO SISTEMA NERVOO CENRAL 
- Informação é transmitida, em sua maior parte na forma de potencias de ação (impulsos nervosos)
FASE 1 – Potencial de repouso
FASE 2 - à limiar de despolarização 
· Abertura dos canais de Na voltagem dependente 
FASE 3 - Despolarização 
· Influxo de Na
FASE 4 – Repolarização 
· Influxo de K
FASE 5 – Hiperpolarização 
CANAL IÔNICO CATIÔNICO 
1) Permite a passagem de íons positivos (Na+ e Ca2+)
2) Efeito excitatório
CANAL IÔNICO ANIÔNICO 
1) Permite a passagem de íons negativos, principalmente o CL- 
2) Efeito inibitório 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
- Dependendo da célula/potencial de ação, pode ter especificamente um influxo de Na+ quando o neurotransmissor gera um efeito excitatório. Mas se o neurotransmissor gera um efeito inibitório normalmente o influxo inicial vai ser de Cl- 
- Então dependendo do neurotransmissor pode excitar ou inibir. 
- Se excita os íons são positivos
- Se inibi os íons são negativos 
TIPOS DE SINAPSES – QUIÍMICAS 
- Químicas: primeiro neurônio secreta por seu terminal a substância química chamada neurotransmissor (vai atuar em proteínas receptoras, presentes na membrana do neurônio subsequente promover excitação, inibição ou ainda modificar o outro modo a sensibilidade dessas células)
- Mais conhecidos são: acetilcolina, norepinfrina, epinefrina, histamina, ácido gama – aminobutírico (GABA), glicina, dopamina, serotonina e glutamato
- Acetilcolina: excitatório 
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SINAPSE 
- Neurônio composto por três partes principais: 
1) Corpo celular
2) Axônio 
3) Dendritos
- Terminais pré-sinápticos excitatórios (secretam um neurotransmissor que estimula o neurônio pós-sináptico)
- Terminais pré – sinápticos inibitórios (secretam neurotransmissor que inibe o neurônio pós – sináptico). 
NEUTROTRANSMISSORES:
- Liberados por terminais de axônios de neurônios nas junções sinápticas atuam localmente para controlar as funções das células nervosas.
ACETILCOLINA – PRINCIPAL 
- Principal neurotransmissor das vias motoras centrais, periféricas e sistema nervoso parassimpático (secretada por neurônios em diversas áreas do sistema nervoso)
- Efeito excitatório – abertura canal de sódio, entretanto, sabe-se que tem efeitos inibitórios em algumas terminações nervosas parassimpáticas, tal como a inibição do coração pelo nervo vago.
NOREPINEFRINA 
- Importantes para a manutenção do estado de vigília (alerta) 
- Secretada por terminais de diversos neurônios, cujos corpos celulares estão localizados no tronco cerebral e no hipotálamo 
- Se liga a receptores excitatórios (mas, ao contrário, em poucas áreas liga-se a receptores inibitórios) 
- Secretada também pela maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático 
 DOPAMINA
- Secretada por neurônios que se originam na substância negra que enviam suas terminações para os núcleos da base (atividade motora automática – humanos desbalanço da dopamina na doença de Parkison) 
- Efeito inibitório, em geral
GLICINA – ABRE CANAIS DE CL 
- Secretada nas sinapses da medula espinal 
- Efeito inibitório 
GABA – ABRE CANAIS DE CL 
- Secretado por terminais nervosos situados na medula espinal, no cerebelo, nos gânglios da base e em diversas áreas do córtex (maior concentração na região encefálica). 
- Efeito inibitório (principal neurotransmissor)
GLUTAMATO 
- Secretado por terminais pré-sinápticos, em muitas vias sensoriais aferentes, assim como em diversas áreas do córtex cerebral 
- Efeito excitatório (abre canais de Na+) 
- Fenobarbital potencializa efeitos inibitórios, abre canais de cloro
SEROTONINA 
- Secretada por núcleos que se originam no tronco cerebral e medula espinal (modulação de dor) 
- Inibidor das vias de dor na medula espinal; e modulação do humor (algo prazeroso) e sono (hipotálamo) 
- Neurotransmissor alvo dos antidepressivos
ÓXIDO NÍTRICO 
- Secretado por terminais nervosos em áreas encefálicas responsáveis pelo comportamento 
- Não induz a potenciais de membrana, mas, na verdade, modifica as funções metabólicas que promovem alterações na excitabilidade do neurônio 
- Potente vasodilatador
NEUROTRANSMISSORES 
- Cada célula tem um tipo de neurotransmissor e sua função é diferenciada de acordo com tipo de célula (distribuídos por exemplo ao longo do sistema nervoso, cada um com uma função) 
1) Quadros excitatórios convulsão depolarização das células de maneira desordenada – favorece liberação de neurotransmissores excitatórios (anticonvulsivantes à facilito entrada do Cl- e hiperpolarizo a membrana) 
2) Quadros inibitórios anestesia diminuo transmissão entre as células – não há uma condução adequada 
DIAGNÓSTICO NEUROANATÔMICO
- A avaliação dos pacientes com distúrbios neurológicos envolve duas questões:
1- A localização da doença
2- O que está causando 
- Frequência dos distúrbios neurológicos 
- Idade (doenças hereditárias e inflamatórias nos animais jovens e algumas doenças degenerativas e neoplásicas em animais mais velhos)
- Raça (doença do disco intervertebral – teckel, epilepsia idiopática – Labrador)
- Distribuição topográfica
- Sexo 
SINDROME CEREBRAL 
- Convulsões (alteração homeostase cerebral)
- Alterações de comportamento mental 
- Cegueira no campo visual contra lateral com reflexo de luz pupilar normal 
- Déficit na reação postural contralateral aos membros 
HEAD PRESSING 
HEAD TURNING – rotação lateral da cabeça 
SÍNDROME TRONCO ENCEFÁLICO 	
- Alteração de nervos cranianos e estado mental
- Déficit ipsilateral na função dos nervos craninos III ao XII, são possíveis 
- Déficit de reação postural ipsilateral 
- Tretaplegia com rigidez descerebrada associada tipicamente com diminuição da consciência
HEAD TILT – Alteração de equilíbrio 
25/11/2020 – SISTEMA VESTISBULAR
Dá ao organismo o seu senso de equilíbrio e balanço (vestíbulo)
- Lesão do sistema vestibular certamente vão prejudicar justamente o equilíbrioe a postura. 
- Em gatos o nistagmo espontâneo horizontal, muitas vezes ele é fisiológico. 
Componente central 
1) Cerebelo (coordenar postura)
2) Tronco Encefálico
Componente Periférico:
1) Orelha interna (canais semicirculares – labirinto posicionamento da cabeça)
2) Nervo vestibulococlear (oitavo par) – o nervo sai da região de tronco encefálico, mas ele vai até a região periférica dentro da orelha. Ele terá uma ação no equilíbrio/audição. 
SINAIS VESTIBULARES GERAIS (‘’KIT BÁSICO’’) 
- Pode ocorrer tanto numa lesão periférica ou central
1) Head tilt (ipisilateral) 
2) Base ampla - afastamento dos membros
3) Tendência rolamentos 
4) Nistagmo (horizontal, vertical e rotatório) – movimentação involuntária dos olhos. 
- Quando o animal apresenta um nistagmo vertical certamente a lesão tende a ser central. 
ALTERAÇÕES CENTRAL
OBS: Animal com convulsão e inclinação da cabeça a lesão está no cérebro. 
ALTERAÇÕES PERIFÉRICO – KIT BÁSICO SOMENTE + CODJUVANTES
NERVO FACIAL
- Responsável pela porção motora da face 
- Lesão Ausência de reflexo palpebral, assimetria de face, ptose palpebral e labial 
- Exceção dos músculos mastigatórios (realizado pelo trigêmio)
ANATOMIA ORELHA 
1) Orelha externa: canal auditivo vertical/horizontal
2) Orelha média: caixa timpânica (martelo, bigorna e estribo)
3) Orelha interna: labirinto (semicirculares) – LESÃO VESTIBULAR
ORELHA INTERNA:
- Labirinto ósseo abriga os órgãos receptores do sistema vestibular, bem como o órgão receptor para audição (a cóclea) 
- Labirinto membranoso consiste uma fina membrana do epitélio e localiza-se no interior do labirinto ósseo
-Cada estrutura vestibular do labirinto membranoso tem uma região de revestimento epitelial que se tornou especializada em um grupo de células receptoras secundárias chamadas de células ciliadas 
CÉLULAS CILIADAS 
- Formam a base de um órgão receptor sensorial dentro de cada estrutura vestibular 
- Formam sinapses na sua base com neurônios sensoriais que conduzem potenciais de ação ao tronco encefálico (VIII nervo cranino vestibulococlear) 
COMPLEXO NUCLEAR VESTIBULAR 
- Grupo bilateral de 4 núcleos distintos que ocupa uma porção substancial da medula, e uma parte da ponte, ao lado da parede lateral do quarto ventrículo
- O oitavo parte do nervo craniano vai se originar justamente dessa porção de tronco encefálico, indo até o utrículo, sáculo e ampolas (orelha). 
KIT BÁSICO + LESÃO DE NERVOS CRANIANOS 
SINAIS VESTIBULARES E SUA LOCALIZAÇÃO
- Inclinação da cabeça central e periférico 
- Ataxia vestibular central e periférico 
- Deficiência proprioceptiva Central tronco encefálico 
- Deficiência de nervos cranianos (V-XII) central tronco encefálico
- Nistagmo vertical e rotatório central 
- Alterações nível de consciência central tronco encefálico 
- Dismetria central cerebelo 
- Reflexo palpebral ausente (VII) e Assimetria fácil (VII mortor) periférico (lesão em apenas 1 único nervo)
OBS: Se o animal tiver lesão em 2 ou + nervos cranianos a lesão é central.
- Tretaparsesia não ambulatória central tronco encefálico
- Síndrome de Horner periférico (prevalência do parassimpático)
CEREBELO
- Cerebelo não é necessário para iniciação do movimento (ajusta e modula a saída do córtex motor, trato corticoespinhal, vias descendentes do tronco encefálico e medula óssea) 
- Vestibulocerebelo (ocupa o lobo flocolonodular) auxilia a coordenar o equilíbrio e o movimento dos olhos (recebe a maioria dos impulsos aferentes do sistema vestibular) 
- Espinocerebelo auxilia a coodenar o tônus musculares e movimento dos membros (recebe impulsos sensoriais dos músculos e de receptores cutâneos através da medula espinal e do núcleo trigeminal) 
- Cerebrocerebelo auxilia no planejamento do movimento coordenado, sequencial e com intervalo de tempo adequado (ocupa os hemisférios cerebelares, recebe também impulsos aferentes do córtex motor)
- Cerebelo desempenha um papel importante na aprendizagem motora 
- Doença cerebelar causa anormalidades na precisão e elegância dos movimentos 
- Marcha de base ampla, ataxia, nistagmo (incapacidade do vestibulocerebelo e do espinocerebelo em coordenar equilíbrio) 
- Dismetria – (“grau inadequado de contração muscular - passos de ganso “) 
- Tremor intecional da cabeça (dano cerebrocerebelo)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
- O sistema nervoso autônomo vai ser responsável justamente pelas respostas vegetativas
- Sistema nervoso vegetativo respostas viscerais 
- Manutenção da constância do ambiente interno 
- Porção do sistema nervoso que normalmente não está sob o controle consciente involuntário, visceral (pressão sanguínea, batimentos cardíacos, motilidade intestinal, respiração, esvaziamento da bexiga, transpiração, diâmetro da pupila ocular) 
- Inerva os músculos lisos, cardíaco; tecido glandular e vísceras (estômago, bexiga)
COMO É A COMUNICAÇÃO DO SISTEMA NERVO AUTÔNOMO
- Especificamente 99% dele será composto por 2 neurônios sendo eles: 
1) Neurônio Pré – ganglionar 
2) Neurônio Pós – ganglionar 
- O neurônio pré - ganglionar sai justamente do sistema nervoso, fazendo comunicação com o gânglio autonômico que realiza ligação com o neurônio pós – ganglionar, atingindo o tecido- alvo.
SISTEMA NERVO AUTONOMO 
- Ele é dividido em:
1) Sistema nervoso simpático – conhecido como sistema de ‘’luta ou fuga’’: sendo responsável em manter o corpo em alerta e consciente. 
- Manifestações: midríase, aumento da frequência cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial 
2) Sistema nervoso parassimpático - tem a função de manter a energia, conhecido como ‘’ relaxador de energia’’, de tal modo muitas vezes ele faz o contrário do sistema nervoso simpático. 
- Regula funções como digestão e eliminação do corpo, bem como as que ocorrem durante os períodos de repouso
Manifestações: miose, bradicardia, aumento da motilidade gastro intestinal
- Micção quando dorme, susto ou assalto – um estímulo muito grande de descarga adrenérgica, em seguida uma descarga colinérgica para equilibrar – prevalece muito o simpático). 
· A homeostase é um equilíbrio dinâmico entre o sistema simpático e parassimpático, sendo sempre constante. 
- Para ocorrer comunicação há necessidade de neurotransmissores de receptor (órgão alvo)
- Principais são acetilcolona e noradrenalina 
1) Acetilcolina tem dois tipos de receptores – colinérgico (nicotínico e muscarínico)
2) Noradrenalina receptores adrenérgicos (alfa 1 e beta 1 e 2)
OBS: Neurônio pré-ganglionar é curto e o neurônio pós ganglionar longo 
- Os neurônios do sistema nervoso simpático é originado pela medula espinal toracolombar.Neurotransmissores - Noradrenalina
SISTEMA NERVOVO SIMPÁTICO
Neurônio pré- ganglionar 
Neurônio pós- ganglionar 
Órgão Alvo 
Longo
Curto
Receptores alfa ou beta adrenérgicos 
Neurotransmissores - Acetilcolina
Receptores Nicotínicos 
Neurotransmissores – Acetilcolina 
SISTEMA NERVOVO PARASSIMPÁTICO 
 - Os neurônios do sistema nervoso parassimpático é originado de tronco encefálico e região lombosacra.
Receptores muscarinicos 
Receptores Nicotínicos 
Neurotransmissores - Acetilcolina
Órgão Alvo 
Curto
Neurônio pós- ganglionar 
Longo
Neurônio pré- ganglionar

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