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11/11/2020 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL - Encéfalo: cérebro, cerebelo, tronco encefálico (mesencéfalo, ponto e bulbo/medula oblonga). É protegido pelo crânio. - Medula Espinal: É protegido pela coluna vertebral SISTEMA NERNOVO PERIFÉRICO - Somático: sensitivos e motor - Sistema Nervoso autônomo: simpático e parassimpático CÉREBRO Síndrome cerebral: manifestação principal é a convulsões, alterações comportamentais, mental (desorientação, vocalização, andar compulsivos, andar em círculos – mesmo lado da lessão – head presss, head turnê ipsilateral), cegueira central, déficit postural contralateral TRONCO ENCEFÁLICO: - Dentro do tronco encefálico tem um sistema ativado reticular ascendente (SARA). Manifestações como: Head tilt ipsilateral, nistagmo horizontal, nistagmo vertical, nistagmo rotatório, déficit postural ispsilateral, ataxia vestibular e semicomatoso, sonolento. Animal pode apresentar uma tetraparesia 12 pares de nervos cranianos: 1- Olfativo - cheiro Sai do Diencéfalo 2- Óptico - visão 3- Oculomotor - Responsável pelo posicionamento ocularSai do mesencéfalo 4- Troclear - Responsável pelo posicionamento ocular 5- Trigêmeos – sensibilidade de musculatura facial 6- Abducente - Responsável pelo posicionamento ocular 7- Facial – sensibilidade facial 8- Vestibulococlear - responsável pela movimentação/postura da cabeça 9- Glossofaringeo – deglutição BULBO 10- Vago 11- Acessório – musculatura da faringe 12- Hipoglosso CEREBELO - Coordenação de movimentos motores voluntários, equilibro e postura Manifestações: ataxia (incoordenação motora), desequilibro (base ampla, rolamentos), dismetria (alteração da amplitude do movimento), podendo chegar com hipermetria ou hipometria, tremores de intenção, consciência normal, postura normal Raiz sensorial: dorsal Raiz motores: ventral MEDULA ESPINAL - Dividida em: 1) Medula cervical – C1 a C5 2) Cervicotorácico – C6 a T2 3) Toracolombar – T3 a L3 4) Lombossacra – L4 a S2 - Responsável por movimentos involuntários, comandados pelo arco reflexo sendo encontrado em 2 segmentos sendo o segmento cervicotorácico (C6 – T2) e plexo braquial e o segmento lombossacra (L4-S2) e plexo lombossacral. LESÃO EM CERVICAL - Síndrome medular cervical (C1-C5): déficit motor, postural tretaparesia (fraqueza dos 4 membros) ou tretaplegia (ausência total de movimentação). - Estado mental normal e ausência de alterações de nervos cranianos - Dor no pescoço - Reflexos MT presente - Reflexo MP presente - Síndrome medular cervicotorácico (C6-T2): déficit motor, déficit postural tretaparesia e tretaplegia. - Reflexo MT ausente - Reflexo MP presente - Síndrome medular toracolombar (T3-L3): déficit postural: paresia ou paraplegia - Reflexo MT presente - Reflexo MP presente - Exame de panículo: 2 antes - Síndrome medular lombossacra (L4-S2): déficit postural: paresia ou paraplegia e paraparesia - Reflexo MT presente - Reflexo MP ausente ARCO REFLEXO - Componentes do arco reflexo: Receptor sensorial Neurônio sensorial (aferentes) Neurônio de associação (centro intregador) Neurônio motor (eferente) Órgão efetor (ex: músculo, glândula, etc) MEDULA ESPINAL - Involuntário é o arco reflexo que faz comunicação do nervo até a medula. - NMS (neurónio motor superior): sai de dentro do córtex e passa pelo tronco, levando até a medula, chegando aos membros. - Intumescência cervical e intumescência lombar que é especificamente os arcos reflexos. - A intumescência cervical é cervicotóracia - Intumescência lombar é lombosacral - Núcleo rubro: se originasse do tronco encefálico chegando até a medula. - NMI (nerónio motor inferiores): eles compõem o arco reflexo - Plexo braquial: C6- T2 - Plexo lombossacra: L4-S2 - Através dos plexos se ramifica vários nervos ARCO REFLEXO - Neurónio motor inferior - O arco reflexo gera uma movimentação involuntária - Está em duas intumescências sendo cervical e lombar COMPONETES GERAIS DO ARCO REFLEXO 1) Receptor sensorial – responde a um estimulo para produzir um potencial gerador ou receptor 2) Neurónio sensorial – seu axónio conduz impulsos do receptor para o centro integrador 3) Centro integrador – Uma ou mais regiões, no SNC, que transmitem impulsos de neurónios sensoriais para os motores 4) Neurónio motor – seu axónio conduz impulsos do centro integrador para o efetor 5) Órgão Efetor – músculo ou glândula que responde aos impulsos nervosos motores OBS: se o paciente não libera acetilcolina, ele não vai ter contração – ocorrendo flacidez na musculatura, déficit diminuído - Depende do grau de compressão medular, de tal modo consegue-se saber o prognóstico - Existem várias fibras nervosas na medula: 1) Fibras de propriocepção: se localiza na porção inicial da medula 2) Fibras motora voluntárias 3) Fibras que avalia dor superficial 4) fibras que avalia dor profunda LESÃO PERIFÉRICA Nervo periférico (motor e/ou sensitivo) - Mono ou tretraparesia/plegia - Atrofia muscular neurogênica (rápida) - Hipoestesia e/ou diminuição dos reflexos flexores (arco reflexo) – nos quatros membros. Junção neuromuscular (motor) - Fraqueza muscular - Tetraplegia com diminuição de reflexos flexores 18/11/2020 - CONTINUAÇÃO SISTEMA NERVOSO MININGES E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIAMO (LCR) - SNC envolvido por três camadas protetoras denominadas meninges: 1) Pia- máter (mais interna) 2) Aracnoide (média) 3) Dura – mater (mais externa) - Essas três camadas envolve o sistema nervoso central e favorecem uma proteção. - LCR (proteção) - Transparente, incolor, aprisionado entre aracnoide e pia – máter (espaço subaracnoide) - Maior parte formada no plexo coroide dos ventrículos no cérebro. - Os patógenos podem atingir esse líquido e gerar processos inflamatórios em SNC. - E lesões que geram um processo inflamatório em SNC, normalmente gera manifestação clínica multifocais. Ex: meningite - O LCR é produzido pelo plexo coroide do IV ventrículo - O LCR se inicia pelo terceiro ventrículo, de tal modo é distribuído por todos sistema nervoso. - A coleta é feita entre o crânio e a primeira vertebra cervical (Atlas) – Cisterna Magna SISTEMA NERVOSO MOTOR E SENSITIVO - Neurônio: unidade funcional básica - Sistema Nervoso central contém mais de 100 bilhões de neurônios - O potencial de ação vai se iniciar justamente de um neurônio para o outro. O impulso vai ser mandado pelo axônio e as sinapses vão ocorrer no botão terminal e vai ocorrer uma resposta para uma segunda ordem de neurônios. SNC corpos dos neurônios e os axônios que permanecem dentro do crânio e da coluna vertebral SNP formado somente por axônios - A função da bainha de mielina é justamente facilitar e melhorar a condução ( o impulso de um neurônio para o outro). TIPOS DE NEURÔNIOS - Neurônio eferente/ neurônio motor é o mais comum - Neurônios aferentes/sensitivos podendo ter ou não bainha de mielina, então certamente o impulso nervoso será mais rápido no que contém a bainha de mielina. BAINHA DE MIELINA - O axônio geralmente é revestido por uma cobertura gordurosa chamada de bainha de mielina (aumenta a velocidade de transferência de informações ao longo do seu comprimento – melhora condução) - Células glias desempenham um papel importante na produção de bainha de mielina dos axônios - As células da Glia tem a importância muito grande no sistema nervoso, não só pela formação da bainha de mielina, mas também pela sustentação, nutrição, proteção e isolante térmico do sistema nervoso. AS CÉLULAS DA GLIA 1) Oligodendrócitos – formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios no SNC 2) Células de Schawann – formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios no SNP 3) Células ependimárias – revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal 4) Microglia – processo de inflamação e reparação do SNC, secreção de citocinas reguladoras do processo imunológico. · Axônios aferente/ sensórias: conduzem potencias de ação emdireção aos SNC chamados de aferentes · Axônios motor conduzem tais sinais a partir do SNC são denominados eferentes 1) Sistema nervoso reúne informações sensoriais a partir de seu ambiente externo e interno 2) Integra consciente ou inconscientemente essas diferentes informações - Responsabilidades do SNP são reunir informações sensoriais e executar o resultado final motor, enquanto a atividade de integração desempenhada pelo SNC (que pode modificar o ambiente externo e interno ou mantê-lo constante). EFERENTE – MOTOR - Sómatico visceral: 1) Para a musculatura esquelética 2) Para a musculatura cardíaca 3) Para a musculatutra lisa 4) Para as glândulas exócrinas AFERENTE – SENSORIAL - Sómatico viscera: 1) Da pele 2) A partir da retina 3) A partir do labirinto membranoso 4) A partir dos órgãos torácicos e abdominais 5) A partir dos botões gustativos - Propriocepção: a ação de virar a pata é neurônio motor · A lesão cerebral leva a déficit postural: contra - lateral (lado oposto da lesão) · A lesão em tronco encefálico o déficit: ipsi postural (mesmo lado da lesão) OBS: os neurónios aferentes/motores (NERVOS CRANIANOS) sai do tronco encefálico e atinge o músculo esquelético da cabeça e da face. - Pode ocorrer lesão específica no nervo craniano (lesão periférica). OBS: Lesão no tronco encefálico necessariamente esse paciente tem que ter lesão em mais de 2/3 nervos cranianos, podendo ocorrer um déficit postural, perda de consciência. NEUROTRANSMISSORES PAPEL DAS SINAPSES - Sinapse é o ponto de contato entre um neurônio e o neurônio seguinte (comunicação do sistema nervoso) - Para ocorrer a sinapse é necessário um potencial de ação, também denominado de impulso nervoso - Sinais excitatórios (facilatatórios) e inibitórios - A maioria das sinapses são químicas e envolve um neurotransmissor e uma proteína receptora unidirecional (impulso vai do neurônio pré- sináptico ao pós – sináptico) - No neurônio pré – sináptico vesículas com neurotransmissores, então esses neurotransmissores são lançados na fenda que haverá um setor pós – sináptico, se ligando ao um segundo neurônio ou musculatura. SINAPSES DO SISTEMA NERVOO CENRAL - Informação é transmitida, em sua maior parte na forma de potencias de ação (impulsos nervosos) FASE 1 – Potencial de repouso FASE 2 - à limiar de despolarização · Abertura dos canais de Na voltagem dependente FASE 3 - Despolarização · Influxo de Na FASE 4 – Repolarização · Influxo de K FASE 5 – Hiperpolarização CANAL IÔNICO CATIÔNICO 1) Permite a passagem de íons positivos (Na+ e Ca2+) 2) Efeito excitatório CANAL IÔNICO ANIÔNICO 1) Permite a passagem de íons negativos, principalmente o CL- 2) Efeito inibitório POTENCIAL DE MEMBRANA - Dependendo da célula/potencial de ação, pode ter especificamente um influxo de Na+ quando o neurotransmissor gera um efeito excitatório. Mas se o neurotransmissor gera um efeito inibitório normalmente o influxo inicial vai ser de Cl- - Então dependendo do neurotransmissor pode excitar ou inibir. - Se excita os íons são positivos - Se inibi os íons são negativos TIPOS DE SINAPSES – QUIÍMICAS - Químicas: primeiro neurônio secreta por seu terminal a substância química chamada neurotransmissor (vai atuar em proteínas receptoras, presentes na membrana do neurônio subsequente promover excitação, inibição ou ainda modificar o outro modo a sensibilidade dessas células) - Mais conhecidos são: acetilcolina, norepinfrina, epinefrina, histamina, ácido gama – aminobutírico (GABA), glicina, dopamina, serotonina e glutamato - Acetilcolina: excitatório ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SINAPSE - Neurônio composto por três partes principais: 1) Corpo celular 2) Axônio 3) Dendritos - Terminais pré-sinápticos excitatórios (secretam um neurotransmissor que estimula o neurônio pós-sináptico) - Terminais pré – sinápticos inibitórios (secretam neurotransmissor que inibe o neurônio pós – sináptico). NEUTROTRANSMISSORES: - Liberados por terminais de axônios de neurônios nas junções sinápticas atuam localmente para controlar as funções das células nervosas. ACETILCOLINA – PRINCIPAL - Principal neurotransmissor das vias motoras centrais, periféricas e sistema nervoso parassimpático (secretada por neurônios em diversas áreas do sistema nervoso) - Efeito excitatório – abertura canal de sódio, entretanto, sabe-se que tem efeitos inibitórios em algumas terminações nervosas parassimpáticas, tal como a inibição do coração pelo nervo vago. NOREPINEFRINA - Importantes para a manutenção do estado de vigília (alerta) - Secretada por terminais de diversos neurônios, cujos corpos celulares estão localizados no tronco cerebral e no hipotálamo - Se liga a receptores excitatórios (mas, ao contrário, em poucas áreas liga-se a receptores inibitórios) - Secretada também pela maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático DOPAMINA - Secretada por neurônios que se originam na substância negra que enviam suas terminações para os núcleos da base (atividade motora automática – humanos desbalanço da dopamina na doença de Parkison) - Efeito inibitório, em geral GLICINA – ABRE CANAIS DE CL - Secretada nas sinapses da medula espinal - Efeito inibitório GABA – ABRE CANAIS DE CL - Secretado por terminais nervosos situados na medula espinal, no cerebelo, nos gânglios da base e em diversas áreas do córtex (maior concentração na região encefálica). - Efeito inibitório (principal neurotransmissor) GLUTAMATO - Secretado por terminais pré-sinápticos, em muitas vias sensoriais aferentes, assim como em diversas áreas do córtex cerebral - Efeito excitatório (abre canais de Na+) - Fenobarbital potencializa efeitos inibitórios, abre canais de cloro SEROTONINA - Secretada por núcleos que se originam no tronco cerebral e medula espinal (modulação de dor) - Inibidor das vias de dor na medula espinal; e modulação do humor (algo prazeroso) e sono (hipotálamo) - Neurotransmissor alvo dos antidepressivos ÓXIDO NÍTRICO - Secretado por terminais nervosos em áreas encefálicas responsáveis pelo comportamento - Não induz a potenciais de membrana, mas, na verdade, modifica as funções metabólicas que promovem alterações na excitabilidade do neurônio - Potente vasodilatador NEUROTRANSMISSORES - Cada célula tem um tipo de neurotransmissor e sua função é diferenciada de acordo com tipo de célula (distribuídos por exemplo ao longo do sistema nervoso, cada um com uma função) 1) Quadros excitatórios convulsão depolarização das células de maneira desordenada – favorece liberação de neurotransmissores excitatórios (anticonvulsivantes à facilito entrada do Cl- e hiperpolarizo a membrana) 2) Quadros inibitórios anestesia diminuo transmissão entre as células – não há uma condução adequada DIAGNÓSTICO NEUROANATÔMICO - A avaliação dos pacientes com distúrbios neurológicos envolve duas questões: 1- A localização da doença 2- O que está causando - Frequência dos distúrbios neurológicos - Idade (doenças hereditárias e inflamatórias nos animais jovens e algumas doenças degenerativas e neoplásicas em animais mais velhos) - Raça (doença do disco intervertebral – teckel, epilepsia idiopática – Labrador) - Distribuição topográfica - Sexo SINDROME CEREBRAL - Convulsões (alteração homeostase cerebral) - Alterações de comportamento mental - Cegueira no campo visual contra lateral com reflexo de luz pupilar normal - Déficit na reação postural contralateral aos membros HEAD PRESSING HEAD TURNING – rotação lateral da cabeça SÍNDROME TRONCO ENCEFÁLICO - Alteração de nervos cranianos e estado mental - Déficit ipsilateral na função dos nervos craninos III ao XII, são possíveis - Déficit de reação postural ipsilateral - Tretaplegia com rigidez descerebrada associada tipicamente com diminuição da consciência HEAD TILT – Alteração de equilíbrio 25/11/2020 – SISTEMA VESTISBULAR Dá ao organismo o seu senso de equilíbrio e balanço (vestíbulo) - Lesão do sistema vestibular certamente vão prejudicar justamente o equilíbrioe a postura. - Em gatos o nistagmo espontâneo horizontal, muitas vezes ele é fisiológico. Componente central 1) Cerebelo (coordenar postura) 2) Tronco Encefálico Componente Periférico: 1) Orelha interna (canais semicirculares – labirinto posicionamento da cabeça) 2) Nervo vestibulococlear (oitavo par) – o nervo sai da região de tronco encefálico, mas ele vai até a região periférica dentro da orelha. Ele terá uma ação no equilíbrio/audição. SINAIS VESTIBULARES GERAIS (‘’KIT BÁSICO’’) - Pode ocorrer tanto numa lesão periférica ou central 1) Head tilt (ipisilateral) 2) Base ampla - afastamento dos membros 3) Tendência rolamentos 4) Nistagmo (horizontal, vertical e rotatório) – movimentação involuntária dos olhos. - Quando o animal apresenta um nistagmo vertical certamente a lesão tende a ser central. ALTERAÇÕES CENTRAL OBS: Animal com convulsão e inclinação da cabeça a lesão está no cérebro. ALTERAÇÕES PERIFÉRICO – KIT BÁSICO SOMENTE + CODJUVANTES NERVO FACIAL - Responsável pela porção motora da face - Lesão Ausência de reflexo palpebral, assimetria de face, ptose palpebral e labial - Exceção dos músculos mastigatórios (realizado pelo trigêmio) ANATOMIA ORELHA 1) Orelha externa: canal auditivo vertical/horizontal 2) Orelha média: caixa timpânica (martelo, bigorna e estribo) 3) Orelha interna: labirinto (semicirculares) – LESÃO VESTIBULAR ORELHA INTERNA: - Labirinto ósseo abriga os órgãos receptores do sistema vestibular, bem como o órgão receptor para audição (a cóclea) - Labirinto membranoso consiste uma fina membrana do epitélio e localiza-se no interior do labirinto ósseo -Cada estrutura vestibular do labirinto membranoso tem uma região de revestimento epitelial que se tornou especializada em um grupo de células receptoras secundárias chamadas de células ciliadas CÉLULAS CILIADAS - Formam a base de um órgão receptor sensorial dentro de cada estrutura vestibular - Formam sinapses na sua base com neurônios sensoriais que conduzem potenciais de ação ao tronco encefálico (VIII nervo cranino vestibulococlear) COMPLEXO NUCLEAR VESTIBULAR - Grupo bilateral de 4 núcleos distintos que ocupa uma porção substancial da medula, e uma parte da ponte, ao lado da parede lateral do quarto ventrículo - O oitavo parte do nervo craniano vai se originar justamente dessa porção de tronco encefálico, indo até o utrículo, sáculo e ampolas (orelha). KIT BÁSICO + LESÃO DE NERVOS CRANIANOS SINAIS VESTIBULARES E SUA LOCALIZAÇÃO - Inclinação da cabeça central e periférico - Ataxia vestibular central e periférico - Deficiência proprioceptiva Central tronco encefálico - Deficiência de nervos cranianos (V-XII) central tronco encefálico - Nistagmo vertical e rotatório central - Alterações nível de consciência central tronco encefálico - Dismetria central cerebelo - Reflexo palpebral ausente (VII) e Assimetria fácil (VII mortor) periférico (lesão em apenas 1 único nervo) OBS: Se o animal tiver lesão em 2 ou + nervos cranianos a lesão é central. - Tretaparsesia não ambulatória central tronco encefálico - Síndrome de Horner periférico (prevalência do parassimpático) CEREBELO - Cerebelo não é necessário para iniciação do movimento (ajusta e modula a saída do córtex motor, trato corticoespinhal, vias descendentes do tronco encefálico e medula óssea) - Vestibulocerebelo (ocupa o lobo flocolonodular) auxilia a coordenar o equilíbrio e o movimento dos olhos (recebe a maioria dos impulsos aferentes do sistema vestibular) - Espinocerebelo auxilia a coodenar o tônus musculares e movimento dos membros (recebe impulsos sensoriais dos músculos e de receptores cutâneos através da medula espinal e do núcleo trigeminal) - Cerebrocerebelo auxilia no planejamento do movimento coordenado, sequencial e com intervalo de tempo adequado (ocupa os hemisférios cerebelares, recebe também impulsos aferentes do córtex motor) - Cerebelo desempenha um papel importante na aprendizagem motora - Doença cerebelar causa anormalidades na precisão e elegância dos movimentos - Marcha de base ampla, ataxia, nistagmo (incapacidade do vestibulocerebelo e do espinocerebelo em coordenar equilíbrio) - Dismetria – (“grau inadequado de contração muscular - passos de ganso “) - Tremor intecional da cabeça (dano cerebrocerebelo) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - O sistema nervoso autônomo vai ser responsável justamente pelas respostas vegetativas - Sistema nervoso vegetativo respostas viscerais - Manutenção da constância do ambiente interno - Porção do sistema nervoso que normalmente não está sob o controle consciente involuntário, visceral (pressão sanguínea, batimentos cardíacos, motilidade intestinal, respiração, esvaziamento da bexiga, transpiração, diâmetro da pupila ocular) - Inerva os músculos lisos, cardíaco; tecido glandular e vísceras (estômago, bexiga) COMO É A COMUNICAÇÃO DO SISTEMA NERVO AUTÔNOMO - Especificamente 99% dele será composto por 2 neurônios sendo eles: 1) Neurônio Pré – ganglionar 2) Neurônio Pós – ganglionar - O neurônio pré - ganglionar sai justamente do sistema nervoso, fazendo comunicação com o gânglio autonômico que realiza ligação com o neurônio pós – ganglionar, atingindo o tecido- alvo. SISTEMA NERVO AUTONOMO - Ele é dividido em: 1) Sistema nervoso simpático – conhecido como sistema de ‘’luta ou fuga’’: sendo responsável em manter o corpo em alerta e consciente. - Manifestações: midríase, aumento da frequência cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial 2) Sistema nervoso parassimpático - tem a função de manter a energia, conhecido como ‘’ relaxador de energia’’, de tal modo muitas vezes ele faz o contrário do sistema nervoso simpático. - Regula funções como digestão e eliminação do corpo, bem como as que ocorrem durante os períodos de repouso Manifestações: miose, bradicardia, aumento da motilidade gastro intestinal - Micção quando dorme, susto ou assalto – um estímulo muito grande de descarga adrenérgica, em seguida uma descarga colinérgica para equilibrar – prevalece muito o simpático). · A homeostase é um equilíbrio dinâmico entre o sistema simpático e parassimpático, sendo sempre constante. - Para ocorrer comunicação há necessidade de neurotransmissores de receptor (órgão alvo) - Principais são acetilcolona e noradrenalina 1) Acetilcolina tem dois tipos de receptores – colinérgico (nicotínico e muscarínico) 2) Noradrenalina receptores adrenérgicos (alfa 1 e beta 1 e 2) OBS: Neurônio pré-ganglionar é curto e o neurônio pós ganglionar longo - Os neurônios do sistema nervoso simpático é originado pela medula espinal toracolombar.Neurotransmissores - Noradrenalina SISTEMA NERVOVO SIMPÁTICO Neurônio pré- ganglionar Neurônio pós- ganglionar Órgão Alvo Longo Curto Receptores alfa ou beta adrenérgicos Neurotransmissores - Acetilcolina Receptores Nicotínicos Neurotransmissores – Acetilcolina SISTEMA NERVOVO PARASSIMPÁTICO - Os neurônios do sistema nervoso parassimpático é originado de tronco encefálico e região lombosacra. Receptores muscarinicos Receptores Nicotínicos Neurotransmissores - Acetilcolina Órgão Alvo Curto Neurônio pós- ganglionar Longo Neurônio pré- ganglionar
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