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Filipe Libano – Universidade Nove de Julho 1 Estudos transversais Se trata de um estudo observacional (não tem interferência do pesquisador) no qual a exposição e o desfecho se referem ao mesmo momento. • Normalmente é aleatório em uma população. População: conjunto de indivíduos com alguma característica em comum. CONCEITOS Estratificar: dividir os grupos, como cor da pele, renda, escolaridade etc. Enviesado: vício ou viés, são dados que tem tendencia ao erro (ao vicio), desviando o resultado verdadeiro. - Para não ocorrer esses erros, a amostra deve ser randomizada, aleatória e com estrado X, Y e Z. DEFINIÇÃO São estudos relacionados com a temporalidade, ou seja, a prevalência da ocorrência de algo em um determinado local e tempo. Característica: é um estudo em que a exposição e o desfecho são medidas no mesmo tempo, sem acompanhamento, não calcular risco. • Ele deduz, mas, não traz uma confirmação. Ex: para saber o cigarro causou HAS, precisa de um acompanhamento desde o inicio. O transversal, ele só analisa o momento, ou seja, não possível saber a causa que antedeu o desfecho. Transversal: é calculado a prevalência e a razão de prevalência para se obter o resultado. Prevalência: é uma medida de ocorrência. RP: é uma medida de associação. PREVALÊNCIA Estudos de prevalência – Quando o individuo apresenta a doença de interesse do estudo, ele é identificado como um caso prevalente (desde que exista durante o estudo). • É um estudo sem acompanhamento, com dados de casos novos e casos antigos. • Quantidade de pessoas com determinada doença em um determinado momento. Para começar o estudo transversal, é necessário: I. Definir qual variável que será avaliada. II. Definir a doença ou desfecho em saúde que será avaliado. III. Selecionar a população que será estudada (gato, estudante, cachorro, homens). IV. Investigação da variável e a doença. V. Elaborar resultados e avaliar as taxas de prevalência. RAZÃO DE PREVALÊNCIA DICA: organizar o enunciado nessa tabela, para evitar confundir “quem é quem” e errar o cálculo. Prevalência da doença nos expostos: A/A+B. Prevalência nos não expostos: C/C+D. Prevalência da exposição em doentes: A/A+C. Prevalência da exposição nos não doentes: B/B+D 𝑅𝑃 = PREVALÊNCIA NOS EXPOSTOS PREVALÊNCIA NOS NÃO EXPOSTOS VANTAGENS DO TRANSVERSAL I. É ótimo para descrever uma determinada população em um determinado momento. II. Indicado para estudar doenças crônicas de longa duração com exposição a características permanentes (sexo, idade, cor etc.). III. A prevalência de um agravo, auxilia no planejamento de ações para prevenção. IV. Custos de estudo são baixos e precisa de um menor tempo para ser executado. DESVANTAGENS DO TRANSVERSAL I. Não são recomendados para doenças rara (devido a baixa prevalência). II. Não calcula incidência (risco), pois, não tem acompanhamento do caso. III. Não é possível estabelecer relações casuais. IV. Não é indicado para doenças de curta durações, como infecções, mas, tudo depende do caso que vai ser estudado. POPULAÇÃO DEFINIDA Exposto: tem a doença Exposto: não tem a doença Não exposto: não tem a doença Não expostos: apresentam a doença
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