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1. ARA0099 FILOSOFIA_TEAMS OU PRESENCIAL

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ARA0099 FILOSOFIA
PROF. DALTON FRANCO
Olá,
Gente bonita, vamos estudar!
2
SEMANA AULA 1
Semana Aula: 1
A originalidade da democracia ateniense e sua influência no florescimento do pensamento filosófico
TEMA: 1. HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
OBJETIVOS: identificar; debater
Tópicos: originalidade da democracia ateniense e sua influência no florescimento do pensamento filosófico
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
ALUNO: Em nossas aulas estamos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
PROFESSOR: professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
3
Situação problema:
Mito X Filosofia, são as duas faces da moeda do pensamento humano que muitas vezes acabam em contradição. Sabemos que mesmo com o surgimento da filosofia e, posteriormente, o avanço das ciências, os mitos nunca deixaram de existir completamente. Isso ocorre por conta do ser humano ser definido por construções de identidades, identidades construídas por meio das emoções e dos sentimentos, ou seja, por meio do mito ou, identidades construídas por meio de processos de racionalização, ou seja, por meio da Filosofia.
Pergunta-se: A Filosofia é necessária na atualidade por conta da vigência do mito na sociedade contemporânea?
4
RESPOSTA POSSÍVEL
5
R. Sim. Os mitos devem ser combatidos em nome da leitura correta, coerente e verdadeira dos eventos que nos cercam.
Saturno devorador
GOYA, Francisco de. Saturno devorando um filho, 1819-1823, 1,43 m x 81 cm
“Saturno devorando um filho representa o deus Chronos, ou Saturno segundo a mitologia romana, no ato alegórico em que ele comia os filhos que teve com a esposa Reia, por ter medo de ser destronado por um deles. Por isso, o deus Chronos é aquele que governa o Tempo. Matando seus filhos, era possível manter-se na mesma posição de poder.”
Fonte: https://artrianon.com/
6
Atividade verificadora da aprendizagem
O professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella ressalta a importância da filosofia no dia a dia e conta que, a rigor, não é papel desta área do conhecimento ensinar a pensar, pois pensar é uma atribuição que todo ser humano possui. A filosofia serve para nos fazer crescer, inovar, avançar e, com isso, buscar a verdade. É saber colocar ponto de interrogação naquilo que parece óbvio - problematizar.
Com base em tais ideias, acesse e assista o vídeo: Filosofia no dia a dia com Maria Sergio Cortella, disponível no Youtube no endereço eletrônico:
https://www.youtube.com/watch?v=3oxP-wjI4lE
1. Pesquise e traga um exemplo da contribuição da Filosofia que possa reforçar a opinião do Professor Cortella de que a Filosofia é um modo de ser. 2. Segundo o filósofo Cortella, o que podemos entender por movimento filosófico.
7
RESPOSTA POSSÍVEL
8
R. Ela pode nos auxiliar em tarefas simples e do nosso quotidiano.
R. Um conjunto articulado de relações que envolvam visão ampla, radical e um saber rigoroso.
Estudo de Caso:
O NEGACIONISMO 
O negacionismo é uma tendência em larga escala, um movimento político que visa a negação tanto de fatos históricos quanto de evidências científicas. Tem como objetivo produzir nas pessoas uma espécie de ignorância, em uma situação social que inspira cuidado, tratamento e combate. Para sair dessa lógica emotiva, é preciso treinar a mente para se tornar racional, uma tarefa difícil para os seres humanos. Uma prova disso é quando há um choque emocional ao entrar em contato com evidências que contradizem suas crenças. Ao invés de repensar essas noções, o indivíduo segue o chamado viés confirmatório, de sustentar as posições já existentes e ignorar as comprovações apresentadas. 
- Veja mais em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/01/15/o-que-esta-por-tras-donegacionismo.htm?cmpid=copiaecola.
Elabore argumentos filosóficos que se contraponham ao negacionismo da ciência na contemporaneidade.
9
RESPOSTA POSSÍVEL
10
R. A ciência é uma linguagem baseada na observação sistemática de eventos empíricos, o negacionismo é um ato conjunto de discursos sectários e opiniáticos. 
Leitura Específica
Parte 1 - Como é ser um filósofo. Cap. 1 - O que é Filosofia? In: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2016, p. 9- 16.
Introdução à Filosofia; A Passagem do mito a filosofia in: BORTOLOTI, Karen Fernanda; RIZÉRIO, Rodrigo. Filosofia e Ética. Rio de janeiro: SESES, 2015, p. 10-22
11
SEMANA AULA 2
O investimento político das obras platônicas, como no clássico A República
TEMA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
OBJETIVOS: Compreender as ideias filosóficas de Platão (...); Apropriar-se (...)
Tópicos: O INVESTIMENTO POLÍTICO DAS OBRAS PLATÔNICAS, COMO NO CLÁSSICO A REPÚBLICA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
PROFESSOR: O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
12
Situação problema:
Entre os anos de 2013 e 2016, o Brasil conheceu as maiores manifestações populares de sua história. Desde a década de 1980, não se via tantos brasileiros irem às ruas por questões políticas, sociais e econômicas. Ao longo da história a divergência de percepções, projetos e expectativas é comum aos grupos políticos e aos movimentos da sociedade civil. Na atualidade, essas diferenças chegaram a tal nível que a somatória de demandas individuais acabou sufocando os projetos efetivamente coletivos, tornando difícil qualquer generalização. Com todos os problemas, uma sociedade que admite a diferença e a pluralidade é sempre preferível a uma sociedade guiada por um único projeto ou ideia de salvação. 
Perguntar à turma: O fato de a nossa sociedade ser caracterizada pela multiplicidade de propostas pode ser um ganho ou não é possível encontrar várias respostas para os mesmos problemas?
13
RESPOSTA POSSÍVEL
14
R. Sim, pode ser considerado uma virtude, ainda que tenhamos momentos desagradáveis com os discursos odientos.
Atividade verificadora da aprendizagem
A narrativa do Anel de Giges provoca muitas reflexões sobre a moralidade de nossas ações e o Filósofo Platão utiliza o mito antigo para refletir sobre uma ética das virtudes, também conhecida como uma ética dos antigos. 
Disponível no Youtube no endereço eletrônico:
 O mito do ANEL de GIGES | FILOSOFIA | PLATÃO | República – YouTube
1. Com base nesse célebre mito narrado por Platão, que advertência Platão nos informa com essa narrativa do Anel de Giges? 
15
RESPOSTA POSSÍVEL
16
R. Todos estamos sujeitos à corrupção, mesmo o mais singelo dos pastores. 
Estudo de Caso:
A Meritocracia 
Em relação aos sistemas de estratificação anteriores ao capitalismo, quando a possibilidade de mobilidade social era rara, a ideia de justiça meritocrática é certamente um avanço, uma vez que pressupõem uma igualdade formal perante o mercado e as leis. Entretanto, para que a corrida da meritocracia seja minimamente justa, supõem-se que todos os indivíduos partam do mesmo ponto e enfrentem os mesmos obstáculos sociais. Obviamente, sabemos que um jovem criado em uma família de estrutura financeira estável, que teve acesso a uma boa educaçãoformal, provavelmente terá um desempenho escolar melhor que outros sujeitos que não tiveram as mesmas vantagens. Os críticos a uma interpretação pura da meritocracia apontam para o fato de que a corrida não pode ser considerada justa quando não partimos de pontos semelhantes.
17
 Isabella Stewart The Gardner Museum
“Embora tenha ocorrido há mais de duas décadas (1990), o roubo ao museu de Boston continua como o maior crime de propriedade da história dos Estados Unidos. O FBI e a instituição já pediram ajuda pública para tentar recuperar as obras de arte. No total, 13 peças foram levadas, incluindo raras pinturas de artistas como Rembrandt (“Tempestade no Mar da Galileia”) e Johannes Vermeer (“O Concerto”), em um total avaliado em US$ 500 milhões. No 25o aniversário do roubo, o FBI disse que os responsáveis pelo crime estavam mortos. Anthony Amore, chefe de segurança do museu, anunciou uma recompensa de US$ 5 milhões por “informações que levem diretamente à recuperação de todos os itens em boas condições”.”
Fonte: 10 maiores roubos de obras de arte - Forbes Brasil
18
 Isabella Stewart The Gardner Museum
-O furto da liberdade igual.
-A loteria do nascimento. O caso dos nativos em berço de ouro e em berço esplêndido
19
Maxwell Alexandre, du flow dans la favela | Beaux Arts
Série Novo Poder.
A loteria da loteria do nascimento.
20
Maxwell Alexandre
Maxwell Alexandre - 21/12/2018 - Ilustrada - Fotografia - Folha de S.Paulo (uol.com.br)
A loteria da loteria do nascimento.
21
Leitura Específica
Parte 1 - Cap. 3. - 3.4. A caverna de Platão. In: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016, p. 36. Parte 1 - Cap. 3 - 3.5. 
O anel de Giges. In: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016, p. 37. 
Política em Platão in: BORTOLOTI, Karen Fernanda; RIZÉRIO, Rodrigo Filosofia e Ética. Rio de janeiro: SESES, 2015, p. 83-85
22
SEMANA AULA 3
A preocupação de Aristóteles de associar a ética com a melhor forma de organização social em prol de se atingir o bem-viver
TEMA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
OBJETIVOS: Apropriar-se (...); Agir de forma crítica e eficaz (...)
Tópicos: A PREOCUPAÇÃO DE ARISTÓTELES DE ASSOCIAR A ÉTICA COM A MELHOR FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL EM PROL DE SE ATINGIR O BEM-VIVER
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
PROFESSOR: O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
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Situação problema:
Na ética aristotélica, é mais importante para o desenvolvimento da vida em comunidade a formação de um cidadão educado na virtude e no aprendizado do que é ser justo do que a lei, que pouco valeria sem cidadãos educados para serem justos. 
Perguntar a turma: Na sua opinião é mais valiosa a ética do cidadão ou as leis do Estado? 
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas (ABP) 
24
RESPOSTA ARISTOTÉLICA
ETICA
ANTES
Se é educado
Se é deseducado
LEIS
DEPOIS
É feliz com as regras
É infeliz com as regras
25
Vik muniz
Série “Lixo Extraordinário”
“Saturno devorando um dos seus filhos, depois de Francisco Goya” 2005.
Sugestão: ética em relação ao ambiente.
26
RESPOSTA POSSÍVEL
27
R. A do cidadão.
Atividade verificadora da aprendizagem
O filósofo Aristóteles foi considerado o patrono das ciências escreveu sobre biologia, matemática, física, lógica, ética, dentre outras áreas. Suas obras são importantes até hoje, pois pensamos à maneira aristotélica. 
Cite dois exemplos que podem comprovar a importância do pensamento aristotélico no mundo contemporâneo. Justifique sua escolha.
28
RESPOSTA POSSÍVEL
29
R. Reforça a importância da educação
R. Reforça a posterioridade das leis.
R. Reduz a lei à uma moldura amigável e não a um instrumento a serviço da pena, do sofrimento e da interdição.
E de acordo com você, quais são os seus exemplos?
Estudo de Caso:
Estudo de Caso: A DEMOCRACIA
O democrata Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente do Estados Unidos e em seu primeiro discurso reforçou a ideia de um país unido em seu governo, como já falava desde a campanha, prometendo ser um “presidente para todos os americanos”. 
“Neste solo sagrado onde, há apenas alguns dias, a violência procurou abalar os próprios alicerces do Capitólio, nos reunimos como uma nação, sob Deus, indivisível, para realizar a transferência pacífica de poder como temos feito por mais de dois séculos”, disse Biden. 
https://www.infomoney.com.br/politica/a-democraciaprevaleceu-diz-joe-biden-em-seu-primeiro-discurso-como-presidente-dos-eua/
Pergunta-se: Quais são os desafios dos regimes democráticos na contemporaneidade, a partir das reflexões aristotélicas?
30
RESPOSTA POSSÍVEL
31
R. educar para a divergência.
R. mostrar evidência de sua validade.
R. tocar a rotina das pessoas.
R. convidar para a participação efetiva.
Leitura Específica
Parte 2 - Cap. 5. A Ética finalista. in: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016, p. 53-61. Política em Aristóteles in: 
BORTOLOTI, Karen Fernanda; RIZÉRIO, Rodrigo Filosofia e Ética. Rio de janeiro: SESES, 2015, p. 86-88
32
SEMANA AULA 4
Os conceitos de Cidade e justiça em Santo Agostinho. As características das virtudes morais cardeais segundo Santo Tomás de Aquino. A novidade na concepção de lei no Nominalismo e na Escola Ibérica em relação ao pensamento agostiniano e tomista.
TEMA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
OBJETIVOS: Apropriar-se (...); Agir de forma crítica e eficaz (...)
Tópicos: 
2.1 OS CONCEITOS DE “CIDADE” E “JUSTIÇA” EM SANTO AGOSTINHO
2.2 AS CARACTERÍSTICAS DAS VIRTUDES MORAIS CARDEAIS SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO
2.3 A NOVIDADE NA CONCEPÇÃO DE LEI NO NOMINALISMO E NA ESCOLA IBÉRICA EM RELAÇÃO AO PENSAMENTO AGOSTINIANO E TOMISTA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
PROFESSOR: O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
33
Situação problema:
Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema conflito entre razão e fé é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. Para estes, o mundo natural ou cosmos era a fonte da lei, da ordem e da harmonia, entendendo com isso que o homem faz parte de uma organização determinada sem a qual ele não se reconhece e é através do logos que se dá tal reconhecimento. Já para os cristãos, a verdade revelada é a fonte da compreensão do que é o homem, qual é sua origem e qual o seu destino, sendo ele semelhante a Deus-pai, devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento (aliança). 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm O plano do saber racional, baseado na clareza e evidência lógica, e o plano da doutrina teológica, orientado pela moral e baseado na luminosa certeza da fé, são planos assimétricos. 
Perguntar à turma: A Teologia não é mais considerada ciência, mas sim um complexo de proposições mantidas em vinculação não pela coerência racional, e sim pela força de coesão da fé?
Metodologia: Sala de aula invertida.
34
característicasfé
Pessoal
Sobrenatural
Subjetiva
Dogmática
razão
Coletiva
Humana (Antropocêntrica)
Objetiva
Cética
35
TEMA 2 | MÓDULO 1 | CONCEITO DE FILOSOFIA MEDIEVAL
CONCEITO DE FILOSOFIA MEDIEVAL
Trata-se de um período de adaptação das filosofias antigas aos interesses da Igreja Cristã e do seu domínio político.
A CIDADE DE DEUS E A JUSTIÇA – Agostinho – patrística - platonismo
A Cidade de Deus: unida pelo amor divino e que dirige sua existência temporal à glória de deus.
A Cidade dos homens: Unida pelo amor às coisas temporais, de costas para Deus.
36
TEMA 2 | MÓDULO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO - escolástica
CONTEXTO HISTÓRICO - ESCOLÁSTICA - ARISTOTELISMO
Arché ou Livro do Gênesis
ÉTICA DA LEI NATURAL E DAS VIRTUDES
O virtuoso fará uso da razão. Será prudente, justo, razoável (fortaleza), altruísta (temperança, tranquilidade).
POLÍTICA
(...) o homem é um “animal sociável e político”; bem comum (...)
37
TEMA 2 | MÓDULO 3 | GUILHERME DE OCKHAM
NOMINALISMO METAFÍSICO-TEOLÓFICO E EPISTEMOLÓGICO
Com sua Filosofia “nominalista”, Guilherme (ou William) de Ockham iniciou o processo fideísta e  racionalista que caracteriza a Modernidade, com suas separações entre fé e razão, graça e natureza, Igreja e Estado, as quais quebram a harmonia buscada por Agostinho e Tomás de Aquino.
...a razão não poderia conhecer com certeza a transcendência e unicidade de Deus, a imortalidade da alma, tampouco existiria uma lei moral natural. Deus, a alma e os deveres morais seriam assuntos exclusivos da Revelação.
NOMINALISMO MORAL
A vida moral é marcada pela “obrigação”, e não pela “graça” ou “benevolência”, que permite cumprir a lei.
NOMINALISMO POLÍTICO
A autoridade papal é puramente espiritual e religiosa, ainda que também tenha algum poder temporal sobre determinados bens físicos ou materiais com vistas ao fim espiritual, e na medida em que é necessário para o cumprimento de sua missão de salvação.
38
TEMA 2 | MÓDULO 3 | ESCOLAS DE SALAMANCA E COIMBRA E O “DIREITO DAS GENTES”
Francisco de Vitória
Todos os povos podem escolher para si mesmos a forma de governo que consideram idônea. (...) Vitória criou o direito das gentes (ius gentium), precursor de nosso Direito internacional (...).
Francisco Suárez
Para Francisco Suárez (1548-1617), a lei natural é uma verdadeira e autêntica lei divina e seu legislador é Deus. Em Deus, supõe um juízo que Deus mesmo emite a respeito da conveniência ou inconveniência de tais atos e a vontade de obrigar os homens a cumprir o que dita a reta razão. Essa vontade supõe um juízo a respeito da malícia, por exemplo, da mentira ou de coisas semelhantes.
39
Atividade verificadora da aprendizagem
No contexto social, a fé é vista com mais clareza na religião e, neste caso, significa acreditar nos princípios difundidos por determinada religião ou apenas a crença em Deus. Por muito tempo acreditou-se que a religião perderia cada vez mais espaço para a razão, mas isso não aconteceu. Na prática, ela permanece e influencia decisões em diversas áreas como política, economia, direito, educação e biociências, entre outras. Mesmo que uma pessoa não tenha nenhuma influência religiosa, ela ainda terá outras advindas da sociedade. 
https://www.uninter.com/noticias/fe-razao-na-construcao-da-sociedade 
Cite dois exemplos que podem comprovar a importância da relação entre Razão e Fé no mundo contemporâneo. Justifique sua escolha.
40
RESPOSTA POSSÍVEL
41
R. Reforçar a integração institucional da liberdade religiosa.
R. Mostrar a relevância das religiões para a vida pública.
R. Apontar a importância das ciências para a diversidade de dogmas sociais. 
Estudo de Caso:
Estudo de Caso: Conflito entre Razão e Fé
Tradicionalmente, o capítulo da História da humanidade relativo ao tema conflito entre razão e fé é atribuído a um período medieval em que se travava um confronto entre os adeptos da boa nova, isto é, a religião cristã, e seus adversários moralistas gregos e romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vistas. No entanto, pode-se levantar a questão de que esse conflito entre fé e razão representa apenas um momento localizado na história, ou permanece presente até os dias de hoje? Será possível conciliar Fé e Razão? 
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-conflito-entre-fe-razao.htm 
Apresente os desafios da relação entre razão e fé na contemporaneidade.
42
o Auto de Fe de la Inquisición (c. 1812-1819), de Goya (1746-1828)
O bom Voltaire clama contra os crimes da Inquisição no século XVIII, mas neste século a Inquisição já tem pouca atividade e apenas produz condenações. E Goya, abduzido pela propaganda ilustrada, desenha cenas inquisitoriais que nunca presenciou.
Fonte: O Tribunal do Santo Ofício -  Representações inquisitoriais em Pedro Berruguete (c. 1450-1504), Goya (1746-1828) e Cristiano Banti (1824-1904) | Idade Média - Prof. Dr. Ricardo da Costa (ricardocosta.com)
43
RESPOSTA POSSÍVEL
R. tratam-se de dois estilos hegemônicos, equilibrá-los é um grande desafio.
R. 
44
Leitura Específica
Cap. 1. História da filosofia, o que significa? In: OLIVEIRA, Clara M. C. B de. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019, p. 7-31. 
Quadro de doutrinas éticas fundamentais. In: BORTOLOTI, Karen Fernanda; RIZÉRIO, Rodrigo Filosofia e Ética. Rio de janeiro: SESES, 2015, p. 31-54
45
SEMANA AULA 5
TEMA 3: Módulo 1. HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
OBJETIVOS: 
Compreender as ideias filosóficas elaboradas pelos filósofos humanistas. e seus pressupostos teóricos, retomando o seu desenvolvimento histórico e conceitual, fomentando a sua capacidade de solução de problemas profissionais, técnicos, éticos e políticos. 
Avaliar o impacto das ideias filosóficas elaboradas pelos filósofos humanistas. e seus pressupostos teóricos na sua atuação ética e profissional, relacionando-as como consequência das interações entre razão e conhecimento, para a compreensão das diferentes esferas que tornam possível a vida nas sociedades.
Tópicos: 
.1 O CONTEXTO HISTÓRICO DO RENASCIMENTO ÀS REFLEXÕES POLÍTICAS ELABORADAS PELOS FILÓSOFOS HUMANISTAS
46
Literatura específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
Palavras-chave 
renascimento
humanismo
individualismo
antropocentrismo
47
LINHA DO TEMPO | DATAS APROXIMADAS
48
SÉC. V AC | LIBERDADE DE PENSAMENTO | CLÁSSICOS
SÉC. V ao XV DC. PENSAMENTO ÚNICO | FILOSOFIA CRISTÃ CATÓLICA
SÉC. XVI | LIBERDADE DE PENSAMENTO | RENASCENTISTAS
SÉC. XXI | LIBERDADES AMPLAS | VARIEDADE DE FILOSOFIAS
Imagens renascentistas: Mona e Monday lisa
1503-1506. Mona Lisa, de da Vinci.
A teoria mais aceita entre os historiadores e cientistas da arte, na atualidade, é de que a pessoa retratada é Lisa Gherardini (1479-1542). Lisa foi uma italiana nascida em Florença e seu marido, Francesco del Giocondo, foi quem encomendou a obra para o pintor.
Mona Lisa: características e curiosidades da obra - Toda Matéria (todamateria.com.br)
49
TEMA 3 | MÓDULO 1 | filosofia moderna
CONTEXTO HISTÓRICO
Entre o período Medieval e o Moderno.
Ideias-chave: 
Antropocentrismo; 
Fim do Modelo Feudal; 
Ascenção do Comércio;
50
TEMA 3 | MÓDULO 1 | PENSADORES
MICHEL DE MONTAIGNE
Não busco apreender o ser, mas sim sua passagem (Montaigne).
Ideias-chave: eu; ensaio; ceticismo;
ÉTIENNE DE LA BOÉTIE
Por que servir a um ditador? Servidão Voluntária, no poder fundado numa ilusão.
NICOLAU MAQUIAVEL
A única preocupação do governante é, nas palavras de Maquiavel, a manutenção do Estado. 
51
Imagens medievais
1563. A Torre de Babel, de Bruegel.
1495. A Tentação de Santo Antonio, de Bosch.
52
Situação problema:
O homem medieval guiava-se pelo ritmo da natureza. Acordava com o canto do galo, levantava com a luz do sol e parava de trabalhar quando anoitecia. Ele não se preocupava em medir o tempo. 
Acreditava que nada podia fazer para mudar seu destino. Este já tinha sido traçado por Deus. Além disso, trabalhando muito ou pouco, o camponês continuava sendo camponês, eo senhor, senhor. Com o crescimento do comércio das cidades, a situação mudou. 
O sapateiro tinha uma data certa para entregar os sapatos encomendados pelos comerciantes. O comerciante estabelecia o preço conforme o pagamento, à vista ou a prazo. O banqueiro cobrava juros de acordo com a duração do empréstimo. 
Assim, dividir e controlar o tempo passou a ser uma necessidade. Para atender a essa necessidade surgiu, na Europa do século XV, um instrumento novo, o relógio. E, com o relógio, nasceram expressões como "ganhar tempo"; "perder tempo" e "tempo é dinheiro", essa última muito usada ainda hoje. http://jesaonaweb.blogspot.com.br/2011/08/nova-ideia-de-tempo.html
A expressão “tempo é dinheiro” surgiu na época do Renascimento. Por quais motivos essa expressão ainda é válida nos dias de hoje? 
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas (ABP) 
53
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. A divisão do tempo no capitalismo é chave para entender a capacidade operacional da classe burguesa. 
R. 
54
Atividade verificadora da aprendizagem
O que foi o Renascimento? A palavra renascimento traz a ideia de nascer de novo, de retorno. Estudamos que na história ocidental representou uma fase de transição do mundo medieval para a fase moderna que retornou aos ensinamentos antigos. 
Responda: 
a) por que os estudiosos relacionam essa fase com o advento da burguesia e do individualismo? 
b) Qual o impacto desta fase para a Filosofia? Cite exemplos.
55
Liberdade X individualidade
1509-1510. Raffaelo Sanzio de Urbino, A escola de Atenas, Itália.
1952. Edward Hopper. Morning Sun, EUA.
56
RESPOSTA POSSÍVEL
R. a) Porque novamente colocamos o homem no centro do universo.
R. b) O florescimento da liberdade de pensamento advinda desse período.
57
Estudo de caso
FAKE NEWS: MAQUIÁVEL ADOROU!!! 
Disponível em http://guarulhosemdestaque.com.br/2020/02/21/fake-news-maquiavel-adorou/ 
Maquiavel estabeleceu uma ruptura esvaziando a tese da tradição que concebia o governante como predestinado pela divindade e coloca o governante como humano e dono de seu destino. 
Elabore em cinco linhas, no mínimo, argumentos filosóficos que respondam a seguinte indagação: o uso de Fake News é justificável no exercício da política?
58
Fake news
Os antigos chamavam esse recurso de erística, uma espécie de piada, de ironia (in)ofensiva de gosto amargo.
Popularmente, podemos chamar de piada, mas os efeitos práticos são ruins para o debate politico, pois no mínimo estimulam uma associação indígna entre alguém que gostamos ou não a um assunto sensível que afeta grande número de pessoas nem sempre dispostas a entender uma imagem em profundidade. 
Quando penso que e “se é contra quem não gosto, vale”, somos intelectualmente desonestos.
59
RESPOSTA POSSÍVEL
R. a) Não. Devemos honrar a nossa inteligência e debatermos em torno de argumentos e não de imagens anedóticas. O debate é sempre melhor por meio de regras honestas.
R. 
60
Leitura Específica
O velho e o novo. In: BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019, p. 28-33. Política em Maquiavel in: BORTOLOTI, Karen Fernanda; RIZÉRIO, Rodrigo Filosofia e Ética. Rio de janeiro: SESES, 2015, p. 89-91 
61
SEMANA AULA 6
As diferentes concepções do contrato social na Filosofia Política Moderna.
TEMA: 3 Módulo 2. HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
OBJETIVOS: 
- Apropriar-se dos instrumentais filosóficos dos filósofos contratualistas Hobbes, Espinosa, Locke e Rousseau, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, para ampliar sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos.
- Debater de forma autônoma e reflexiva as ideias dos filósofos contratualistas Hobbes, Espinosa, Locke e Rousseau, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, para se tornar um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade.
Tópicos: 
3.2 AS DIFERENTES CONCEPÇÕES DO CONTRATO SOCIAL NA FILOSOFIA POLÍTICA MODERNA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
TEMA 3 | MÓDULO 2
62
Situação problema:
A violência no Brasil é um fenômeno comportamental de agressividade complexo que envolve as bases históricas do País e que atinge todas as camadas da sociedade. O Brasil ocupa a 10.ª posição no ranking dos cem países que mais matam por armas de fogo, conforme dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgados em 2014. A posse de armas de fogo é fator determinante para a ocorrência da maior parte da violência registrada no País. 
https://www.todamateria.com.br/violenciano-brasil/ 
Perguntar à turma: 
Pelos exemplos de violência que vemos atualmente, podemos afirmar que o pensamento hobbesiano continua a ser necessário para compreendermos as políticas públicas de segurança nos dias de hoje?
Metodologia: Metodologia: Sala de aula invertida
63
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATO SOCIAL
CONTEXTO HISTÓRICO
Formação de Estados Nacionais Modernos.
Ideias centrais: 
papel da burguesia; pacto político; proteção da política.
64
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATO SOCIAL
65
Como seria a vida sem o Estado?
O que nos leva a criar o Estado?
Qual tipo de Estado é o melhor?
Inexistência do Estado
(Direito Natural)
Estado de Natureza
Pacto Político de Fundação do Estado (Direito Positivo)
Motivo para fundar o Estado
Carta Político ou Contrato Social
Constituição
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATUALISTAS | THOMAS HOBBES
Teoria do Estado Absoluto
Principal autor: Thomas Hobbes (1588-1679).
Imagens: D. Pedro I (1), Luis XIV (2), O Leviatã (Capa famosa do livro de Hobbes) (3).
Palavras chave: violência, medo, anarquia; ordem, sujeição; subjetividade, cidadão limitado, Estado ilimitado.
Estado de Natureza: caos, violência
Pacto: medo da morte violenta
Contrato: entrega absoluta de direitos ao Estado.
66
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATUALISTAS | JOHN LOCKE
Teoria do Estado de Direito
Principal autor: John Locke (1632-1704).
Imagens: Fotos do Parlamento Inglês (1, 2); Pintura de Banksy – “Parlamento Devolvido” (2009) (3).
Palavras chave: prevenção, organização, propriedade; ordem, sujeição; subjetividade, cidadão limitado, Estado limitado.
Estado de Natureza: organização pelo costume
Pacto: manutenção da ordem e da propriedade
Contrato: entrega pactuada de direitos e obrigações recíprocos entre Estado e indivíduo.
67
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATUALISTAS | Rousseau
Teoria do Estado Democrático de Direito
Principal autor: JJ Rousseau (1712-1778).
Imagens: Índios isolados, Imagem Internet, Congresso Nacional (imagem da Internet)
Palavras chave: vontade geral, re-organização, correção; regras de inclusão; 
Estado de Natureza: ordem, honra e paz
Pacto: legitimado pela maioria 
Contrato: entrega ampla e pactuada de direitos e obrigações recíprocos entre Estado e indivíduo.
68
TEMA 3 | MÓDULO 2 | CONTRATUALISTAS | espinosa
BARUCH DE ESPINOSA
Em sua obra Ética, Espinosa deteve-se, sobretudo, no caráter afetivo e racional dos seres humanos. Para ele, a vida afetiva significa que os desejos dos seres humanos são sua essência (ESPINOSA, 2009).
(...) os indivíduos conseguem entender o que querem, mas não conseguem saber por que querem.
O pensamento racional seria, portanto, não algo que se opõe aos afetos, mas algo que emerge e é elaborado a partir das coisas que afetam positivamente o humano.
O Estado é uma aproximação de desejos semelhantes. (...) quando se dão conta dos benefícios mútuos (...).
69
	CONTRATUALISTAS	Estado de natureza	Pacto: ideia-chave	Surgimento/ tipo de Estado
	Thomas Hobbes (1588-1679)	Guerra, caos	Medo, violência	Ordem/ Estado Absoluto
	John Locke (1632-1704)	Liberdade igual, direitos naturais	Garantia	Limites ao soberano/ Estado de Direito
	Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)	Bondade natural	Corrupção	Vontade geral/ Estado Democrático de Direito
70
FilosofiaS TRANSFORMADAS EM princípio constitucional
Filosofia Política de Hobbes
Brasil: Estado Absoluto de 1824
poder moderador, o poder pessoal; 
sacralização do imperador; 
irresponsabilidade do imperador;escravização; 
pena de morte.
Filosofia de Locke/ Rousseau
Brasil: Estado Democrático de Direito de 1988
Artigo 5º da CRFB
Ex. liberdade individual
Artigo 14º da CRFB
Ex. participação popular na política
71
FilosofiaS TRANSFORMADAS EM tipoS de estado
Thomas Hobbes | ESTADO ABSOLUTO
John Locke/ J.J Rousseau | ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
72
Absolutismo
Império
Constituição de 1824
Regras do Estado
Escravismo
Seletividade de direitos
Estado Democrático de Direito
República
Constituição de 1988
Regras do Estado
Direitos Fundamentais
Igualdade de direitos
TEMA 3 | MÓDULO 3 | CONTRATUALISTAS | kant/ hegel
IMMANUEL KANT
Todo homem é livre, mesmo quando parece ser coagido.
Por ser livre, agir eticamente implica assumir sua liberdade na escolha de suas ações.
Visto que os homens são todos livres, nenhum homem deve ser um meio para um fim.
GEORG WILHELM FRIEDRICH HEGEL
A sociedade civil é o campo que emerge a partir das relações de indivíduos em determinado ambiente. Isso não se resume ao fato de que esses indivíduos convivem, mas envolve a consideração de que a satisfação dos desejos de um indivíduo está conectada à satisfação do desejo de outros indivíduos. Afinal, para que esses desejos sejam satisfeitos, é preciso que uma série de relações de trocas recíprocas (de comércio, trabalho, proteção etc.) ocorra, mesmo que ela não seja visível para os indivíduos em questão. Nesse sentido, a sociedade civil é o conjunto de relações entre indivíduos e famílias que compõem determinada comunidade.
Isso se diferencia do Estado, que seria a concretização formal dos laços e valores sociais por meio de leis, estruturas burocráticas estatais e instâncias de poder regulamentadas – uma concretização que não necessariamente se articula com a sociedade civil.
73
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. O país estruturou a sua colonização e as instituições políticas que dela decorreram baseadas no princípio da educação pela força.
74
Trabalho doméstico
Jean-Baptiste Debret
Aquarela: Um jantar brasileiro
O trabalho doméstico só foi formalizado, ainda que em bases precárias, na última década.
75
Trabalho doméstico
Alberto Pereira
Supernanny Brasil (Brazil), 2016
Coleção do Artista
Foto: acervo pessoal.
O trabalho doméstico só foi formalizado, ainda que em bases precárias, na última década.
76
Atividade verificadora da aprendizagem
Segundo Rousseau, “o homem nasce livre e por toda a parte encontra-se a ferros”, acorrentado por cadeia de elos convencionados por diversos interesses. Assim, inicia “O contrato social”, com uma observação pertinente: a liberdade não é uma convenção ou uma prerrogativa legal, mas uma condição natural intrínseca à condição humana, visto ser a liberdade anterior à determinação legal.
77
RESPOSTA POSSÍVEL
R1. Ela indica, por exemplo, a possibilidade de um acordo público sem que a propriedade seja um princípio.
R2. Liberdade econômica ou patrimonial, limites ao poder do estado, liberdades amplas e direitos fundamentais.
78
Estudo de caso
1) Qual a importância da metáfora do bom selvagem para teoria do contrato social de Rousseau? 
John Locke foi um filósofo político importante que pode ser visto como precursor dos direitos humanos quando apresentou como direitos naturais inalienáveis: a vida, a liberdade e os bens. Com base nos estudos de seu pensamento político, leia a manchete "A obra de John Locke ajuda a entender pressupostos do liberalismo“.
Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2016/10/obra-de-john-locke-ajudaentender-pressupostos-do-liberalismo.html 
2) Responda: Quais são os pressupostos do liberalismo que podemos identificar no pensamento de Locke?
79
RESPOSTA POSSÍVEL
R1. Ela indica, por exemplo, a possibilidade de um acordo público sem que a propriedade seja um princípio.
R2. Liberdade econômica ou patrimonial, limites ao poder do estado, liberdades amplas e direitos fundamentais.
80
Leitura Específica
O contratualismo. BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de janeiro: SESES, p. 78-96
81
SEMANA AULA 7
Os principais conceitos elaborados pelo pensamento Iluminista
TEMA: 3. HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
OBJETIVOS: 
Compreender as ideias filosóficas de Kant, de Hegel e do Utilitarismo e seus pressupostos teóricos, retomando os seus desenvolvimentos históricos e conceituais, para fomentar a sua capacidade de solução de problemas profissionais, técnicos, éticos e políticos. 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos de Kant, de Hegel e do Utilitarismo identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, ampliará sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos.
Tópicos: 
3.3 OS PRINCIPAIS CONCEITOS ELABORADOS PELO PENSAMENTO ILUMINISTA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Em nossas aulas estamos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo. 
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
82
Tema 3 | módulo 3 | Utilitarismo | aplicação econômica OU PSICOLÓGICA
83
1) ação
TOMAR SORVETE
2) reação
3) valoração
COMER PICANHA ME DÁ ALEGRIA
AUMENTO DE PRAZER
COMER SORVETE É ÚTIL
COMER PICANHA
AUMENTO DA FELICIDADE
Tema 3 | módulo 3 | Utilitarismo | aplicação no direito | justiça particular
84
1) ação
2) reação
3) valoração
JUSTIÇA LOCAL
O FIM FOI ÚTIL
LINCHAMENTO POPULAR
LATROCÍNIO (roubo + morte)
DIMINUIÇÃO DA FELICIDADE
AUMENTO DA FELICIDADE
Tema 3 | módulo 3 | JUSTIÇA universal | direito
85
1) ação
LATROCÍNIO (ROUBO + MORTE)
2) reação
JULGAMENTO ESTATAL
(+) PROVÁVEL FELICIDADE COLETIVA
3) valoração
O FIM DEVE SER JUSTO, NÃO DEVE SER ÚTIL
JUSTIÇA GERAL
INFELICIDIDADE
Tema 3 | módulo 3 | utilitarismo
Jeremy Bentham (1748-1832)
Bentham acreditava que toda matéria é quantificável em termos matemáticos, inclusive as dores e os prazeres, que seriam, segundo seu entendimento, o fundamento a que toda atividade humana pode ser reduzida. As dores e os prazeres são, assim, uma espécie de base material do utilitarismo.
John Stuart Mill (1806-1873)
A felicidade é desejável.
Nada além da felicidade é desejável.
A felicidade de todos é igualmente desejável.
86
Situação problema:
A escolha de Sofia diante da pandemia.
Parece ser cruel que uma escolha entre qual paciente deverá receber o último respirador disponível. Lembremos que desde o início da chamada da judicialização das políticas públicas, especialmente, da saúde, a sociedade nunca visualizou, de forma tão dura, a expressa afirmação de que os recursos são limitados.
Perguntar à turma: 
O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais?
Metodologia: Aprendizagem baseada em problemas (ABP)
87
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Não. Se funciona razoavelmente bem em economia, não funciona como princípio universal de justiça, funciona como justiçamento, como a famosa “justiça com as próprias mãos”.
R..
88
Atividade verificadora da aprendizagem
A Constituição brasileira de 1988, em seu artigo 1º inciso III, traz como um dos fundamentos da nossa República, a dignidade da pessoa humana. De forma inovadora, nossa Carta Maior adota o homem como centro e fim do Direito. 
A partir deste fundamento, derivam osdireitos e garantias fundamentais da pessoa humana, que cabe ao Estado assegurar o mínimo de dignidade aos seus cidadãos. 
E, respeitando o princípio da supremacia da Constituição, todos os atos devem ser feitos atentando-se a tal princípio. Acerca dessas ideias responda a questão abaixo: Kant construiu a base para a construção da contemporânea da filosofia dos direitos humanos. 
A concepção kantiana a respeito da dignidade é essencial para o mundo contemporâneo? 
89
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Sim. 
Ela nos lembra que há um mínimo de moralidade sobre a qual não podemos passar, um mínimo de princípios de proteção da condição humana.
90
Estudo de caso
Talvez nossos alunos já tenha ouvido o conceito de Utilitarismo em um aspecto mais genérico, ou apenas no âmbito da moralidade, e não da Filosofia Política. O utilitarismo é uma das teorias mais polêmicas no mundo contemporâneo, logo não conseguiu ficar imune às críticas mais contundentes ao princípio da utilidade que se baseia no cálculo da felicidade e no princípio do sacrifício. 
Responda ao questionamento abaixo: 
O que mais pode nos falar sobre essa Escola Teórica? 
Em sua vida acadêmica, profissional ou pessoal, já se identificou, alguma vez, com o que eles propõem, ou já encontrou quem tenha agido, ou já soube de alguma ação provocada pelo cálculo utilitarista? 
Responda em no mínimo 5 linhas. 
91
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. E você? Em quais situações?
92
Literatura específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
Palavras-chave 
utilitarismo
kantismo
93
Leitura Específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
-
CORREA, Lara Cruz. UTILITARISMO E MORALIDADE Considerações sobre o indivíduo e o Estado. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v27n79/a11.pdf
94
SEMANA AULA 8
O idealismo alemão a partir de seu diálogo com a tradição iluminista. (Crédito digital)
TEMA: 4. IDEALISMO ALEMÃO (CRÉDITO DIGITAL)
OBJETIVOS: 
Compreender as ideias filosóficas do Idealismo Alemão e seus pressupostos teóricos, retomando o seu desenvolvimento histórico e conceitual, fomentando a sua capacidade de solução de problemas profissionais, técnicos, éticos e políticos.
Avaliar os pressupostos teóricos do Idealismo Alemão, relacionando-a como consequência das interações entre razão e conhecimento, para a compreensão das diferentes esferas que tornam possível a vida nas sociedades.
Tópicos: 
4.1 O IDEALISMO ALEMÃO A PARTIR DE SEU DIÁLOGO COM A TRADIÇÃO ILUMINISTA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
95
ILUMINISMO | CARACATERÍSTICAS (sec. Xviii E xix)
96
RAZÃO
Motor do progresso humano
HISTÓRIA
Descontínua, passado e presente desconexos
UTOPIA
a destruição da desigualdade entre as nações; 
os progressos da igualdade num mesmo povo; 
aperfeiçoamento real do homem
IDEALISMO ALEMÃO | CETICISMO
97
DAVID HUME
Filósofo cético
CETICISMO
Dúvida
CRITICAVA
O otimismo metodológico
Questionamento de fundamentos
Pessimismo diante do otimismo
Pessimista
Crítico do iluminismo
O chamado “conhecimento certo”
IDEALISMO ALEMÃO | Johann Fichte
98
KANT
O sujeito do conhecimento é feito experiências
FICHTE
Estado de ação
Resultado da ação epistemológica original
FICHTE
Importa o momento no qual o sujeito produz o conhecimento
IDEALISMO ALEMÃO | SCHELLING
99
Ideias principais
A natureza é a junção entre sujeito e espírito
É impossível separar sujeito e objeto
O ser humano não é oposto ao mundo exterior
IDEALISMO ALEMÃO | HEGEL
100
A “realidade como espírito”, produzida pela nossa “capacidade agência”.
Dialética: tese (afirmação), antítese (reação), contradição e síntese (adaptação da tese à antítese).
Sujeito de conhecimento e objeto não se separam. O contexto (história) determina o conhecer.
O ato de conhecer é processual, gradativo e acumulativo.
Situação problema:
A dialética Fichteana/Hegeliana é baseada em quatro conceitos: 
Tudo existe em um tempo médio, ou seja, tudo é finito e transitório. 
Tudo é composto de contradições, a palavra contradição é por vezes reinterpretada pelos alguns estudiosos como forças opositoras. 
Mudanças graduais levam a crises, Fichte sugere uma estratégia que consiste em mudar o ponto defendido quando uma força sobrepõe sua força opositora a ideia é que mudanças quantitativas levam a mudanças qualitativas. 
A mudança é espiral (sobreposição) e não circular, não se trata apenas de um caso de negação da negação, mas a sublimação. 
As questões abordadas por Hegel no século XIX reverberam em muitas das principais preocupações políticas da atualidade, como comunidade, nação, liberalismo, Estado e liberdade. 
Perguntar à turma: A dialética hegeliana possibilita melhor compreensão dos fenômenos acima descritos?
101
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Sim. Pois ela fala em tese, antítese e em síntese.
R..
102
Estudo de caso
O princípio da dignidade da pessoa humana. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TsVI0zPv0N4 
Immanuel Kant foi considerado o filósofo da dignidade humana ao elaborar sua ética do dever que prioriza o cumprimento do dever por puro dever. 
Nesse sentido, assista ao documentário: O princípio da dignidade da pessoa humana, e problematize seu conteúdo tomando como ponto de partida as ideias de Kant e sua ideia da pessoa como fim em si mesma. 
Justifique suas ideias em cinco linhas no mínimo
103
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Sim. Kant é um dos principais teóricos da dignidade humana.
R..
104
Leitura Específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
-
Módulo Idealismo Alemão I disponível em http://ftp.novatech.net.br/repositorio/idealismo_alemao/ A ética da convicção. In: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, ética e cidadania. RJ: SESES, 2016, p. 65-79
105
SEMANA AULA 9
As teses do idealismo alemão no niilismo de Schopenhauer e Nietzsche. (Crédito digital)
TEMA: 4. IDEALISMO ALEMÃO (CRÉDITO DIGITAL)
OBJETIVOS: 
Compreender as ideias filosóficas do Idealismo Alemão e seus pressupostos teóricos, retomando o seu desenvolvimento histórico e conceitual, fomentando a sua capacidade de solução de problemas profissionais, técnicos, éticos e políticos. 
Avaliar os pressupostos teóricos do Idealismo Alemão, relacionando-a como consequência das interações entre razão e conhecimento, para a compreensão das diferentes esferas que tornam possível a vida nas sociedades.
Tópicos: 
4.1 O IDEALISMO ALEMÃO A PARTIR DE SEU DIÁLOGO COM A TRADIÇÃO ILUMINISTA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática,concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
106
Situação problema:
Como já sabemos, Kant se apropriou parcialmente do ceticismo de Hume ao afirmar que a experiência é o ponto de partida para a produção de todo conhecimento. 
Não existiria, então, segundo Kant, um estado racional puro, imune a qualquer influência ordinária, no qual o sujeito cognoscente pudesse se inserir para pensar a realidade idealmente. 
O que existe, para Kant, são homens no mundo, representando a si mesmos nos seus esforços de representação da realidade. 
Perguntar à turma: Quais são as implicações da ideia de Kant de que não existe um estado racional puro, mas que os homens estão no mundo representando a si mesmos nos seus esforços de representação da realidade? 
107
IDEALISMO ALEMÃO | KANT
108
Conceitos e pontos de partida para a reflexão
A razão opera sempre sob circunstâncias. Nós sempre estamos num contexto.
Hume/Kant | Indução: devemos pensar a partir de fatos e depois termos o conceito.
Iluministas | Dedução: pensar a partir de conceitos e depois para a prática.
IDEALISMO ALEMÃO | KANT – RAZÃO X EXPERIÊNCIA
109
EXPERIÊNCIA (FATO)
SUJEITO (EU)
OBJETO (MUNDO)
IDEALISMO ALEMÃO | KANT – SUJEITO NO MUNDO
110
EU x EXPERIÊNCIAS
MEU MUNDO REAL
MUNDO
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Sujeito e objeto se confundem.
111
Atividade verificadora da aprendizagem
O sujeito se constrói como sujeito de conhecimento ao longo de sua vida, sensibilizado pelas experiências que marcam sua trajetória. Ao produzir conhecimento, o sujeito representa a realidade observada e o repertório de experiências que o constitui. 
Quais as consequências de sermos sujeitos que somos o resultado do repertório de experiências que nos constituem? 
112
IDEALISMO ALEMÃO | KANT – SUJEITO NO CONHECIMENTO
113
SUJEITO
OBJETO
RESPOSTA POSSÍVEL
R.. Somos continuamente sujeito e objeto.
114
Estudo de caso
Para Kant, todas as experiências de um filósofo são determinantes para o tipo de filosofia que ele produz: sua infância, os professores que teve, suas frustrações afetivas que se mantêm ativas no plano da inconsciência. 
Ao produzir sua filosofia, o filósofo representa a si mesmo, entendido como o conjunto de suas experiências. O conhecimento produzido, portanto, é duplamente representacional. 
Em que consiste esse duplo representacional? 
115
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Seu conhecimento é conhecimento de si e do mundo.
116
Leitura Específica
Módulo I Idealismo Alemão disponível em http://ftp.novatech.net.br/repositorio/idealismo_alemao/ A ética da convicção. In: BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, ética e cidadania. RJ: SESES, 2016, p. 65-79. Hegel. In: BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019, p. 107-115. IMMANUEL KANT: CRITICISMO E DEONTOLOGIA. In: BITTAR, Eduardo C. B.ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. GEORG W. F. HEGEL: RAZÃO, HISTÓRIA E DIREITO. In: BITTAR, Eduardo C. B.ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito.
117
SEMANA AULA 10
As teses do idealismo alemão no niilismo de Schopenhauer e Nietzsche. (Crédito digital)
TEMA: 4. IDEALISMO ALEMÃO (CRÉDITO DIGITAL)
OBJETIVOS: 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos de Nietzsche e de Schopenhauer, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, para ampliar sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos. 
Debater de forma autônoma e reflexiva os pressupostos filosóficos de Nietzsche e de Schopenhauer na sua existência pessoal e comunitária, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, tornando-se um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade.
Tópicos: 
4.2 AS TESES DO IDEALISMO ALEMÃO NO NIILISMO DE SCHOPENHAUER E NIETZSCHE
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
118
Niilismo | conceito
Niilismo é um conceito filosófico que remete à formulação do mundo contemporâneo, que buscou intensamente romper com a naturalização de valores tidos como componentes do ser (valores morais), das verdades do mundo, dos exercícios de verdade.
Niilismo é o exercício do nada, da marcha para o abismo, não à toa vinculado ao pessimismo.
119
Situação problema:
Como vimos, na sua origem, com Kant, Fichte, Schelling e Hegel, o idealismo alemão não era exatamente uma corrente de pensamento, mas um conjunto de respostas às questões postas pela modernidade cartesiana/iluminista, especialmente a dicotomia cartesiana sujeito versus objeto e a crença iluminista na possibilidade de uma racionalidade pura e emancipatória. 
Enquanto ali, por meados do século XVIII, a modernidade hegemônica francesa prometia progresso e o império da razão, alguns alemães desconfiavam e formulavam um idealismo alternativo. Essa crítica chegou ao século XIX, sendo radicalizada por escritores como Schopenhauer e Nietzsche. 
Perguntar à turma: Qual o significado do Niilismo como conceito filosófico presente nas obras de Schopenhauer e Nietzsche? 
120
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Significa um pessimismo ontológico.
121
SCHOPENHAUER | O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO
122
OBJETO
Sempre condicionado pelo sujeito
Qualquer imagem teórica fala primeiro do teórico
REAL
é impenetrável a nosso conhecimento, que atinge apenas as representações
CIÊNCIA
projeções de vontade, dos desejos humanos mais instintivos
ser desejante, movido por vontades pré-racionais
SCHOPENHAUER | O IMPÉRIO DA VONTADE
123
1 - VONTADE de A e B
2 - RAZÃO A
3 - POSSUIR A
RAZÃO B
POSSUIR B
SCHOPENHAUER | ONTOLOGIA
124
DESEJO
dor
a posse mata todo o encanto
INFELICIDADE
Vocação par a infelicidade
Felicidade impossível
REMÉDIO
Viver a arte, na experiência estética
Sem dor, com tédio
desejar o que não tem
Ameniza o sofrimento
Fragmento, sem unidade
SCHOPENHAUER | VIDA INFELIZ
125
VONTADE | DESEJO
INFELICIDADE
ARTE
SCHOPENHAUER | LIVRO DA VIDA
NASCIMENTO. Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; (felicidade) Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, (felicidade) vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, (felicidade) dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor; (felicidade) Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor. Vontade, dor, vontade, dor, vontade, dor. MORTE.
126
NIETZSCHE | A VONTADE DE POTÊNCIA
127
Diagnóstico pessimista
Não possuímos a verdade, mas fantasias, como qualquer divindade
Os céticos não possuem a verdade
Não passam de bons crentes, eles são apenas crentes
NIETZSCHE | A VONTADE DE POTÊNCIA
128
Vontade de poder
deseja saber porque deseja poder
-vontade de dominação;
-história do conhecimento é a história da pulsão do corpo em busca desobrevivência
Todo conhecimento é também ato de violência
Atividade verificadora da aprendizagem
Arthur Schopenhauer, autor do livro O mundo como vontade e representação, publicado pela primeira vez em 1818. As categorias vontade e representação são centrais na sua filosofia e é a partir delas que o autor nega a promessa iluminista de que a razão seria o vetor do progresso e da felicidade humana. 
Qual o significado das categorias vontade e representação na obra de Schopenhauer?
129
RESPOSTA POSSÍVEL
R. A vontade caracteriza certa vocação para infelicidade. Por outro lado, a representação da realidade absoluta seria impossível.
R..
130
Estudo de caso
Nietzsche talvez seja um dos autores mais traduzidos e publicados na atualidade, o que diz muito sobre como nosso tempo acolhe bem um tipo de pensamento filosófico que destoa da lógica racional que fundou a modernidade. Hoje, Nietzsche goza da fama de ser um pensador revolucionário, um crítico contundente da tradição filosófica anterior. 
Qual o significado da relação entre vontade de saber e vontade de poder nas ideias de Nietzsche? 
131
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Ambos expressam um projeto de poder sobre algo ou alguém com base no conhecimento.
132
Leitura Específica
Idealismo Alemão Módulo II Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/repositorio/idealismo_alemao/ 
SCHOPENHAUER E NIETZSCHE, COLISÃO OU ADIÇÃO Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/abstracionismo_e_a_arte_do_onirico/2014/06/schopenhaue r-e-nietzsche-colisao-ou-adicao.html 
JUSTIÇA E ESTADO PARA SCHOPENHAUER Disponível em: http://obviousmag.org/peripecias_da_vida/2016/justica-e-estado-para-schopenhauer.htm
NIETZSCHE: UMA DINAMITE NA FILOSOFIA Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/abismo/2013/11/nietzsche-uma-dinamitena-filosofia.html 
NIETZSCHE: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO Disponível em: http://obviousmag.org/repensar/2015/nietzsche-uma-odisseia-noespaco.html 
133
SEMANA AULA 11
Os desdobramentos do idealismo alemão no século XX. (Crédito digital)
TEMA: 4. IDEALISMO ALEMÃO (CRÉDITO DIGITAL)
OBJETIVOS: 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos decorrentes dos desdobramentos do idealismo Alemão, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, ampliará sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos. Debater de forma autônoma e reflexiva os pressupostos filosóficos dos desdobramentos do idealismo Alemão n a existência pessoal e comunitária, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, tornando-se um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade.
Tópicos: 
4.3 OS DESDOBRAMENTOS DO IDEALISMO ALEMÃO NO SÉCULO XX
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
134
FORMAS DE CONHECER | DO MITO À CIÊNCIA
135
MITO
FILOSOFIA
ANTIFILOSOFIA
SENSO COMUM
LITERATURA
CIÊNCIA
RELIGIÕES
COMO DIZER A REALIDADE | DO MITO À CIÊNCIA
136
REALIDADE
FILOSOFIA
ANTI-FILOSOFIA
FICÇÃO
SENSO COMUM
MITO
CIÊNCIA
RELIGIÕES
Situação problema:
O idealismo alemão se caracteriza pelo pessimismo com o qual encara as promessas epistemológicas e políticas feitas pela modernidade cartesiana/iluminista: conhecimento puro e regrado metodologicamente, a afirmação da ciência e da razão como vetores do progresso e da felicidade humana. 
Perguntar à turma: A primeira metade do século XX, marcada por guerras mundiais, pelo nazifascismo e pelo amplo uso da tecnologia para práticas de genocídio, levou ao descrédito a promessa iluminista de que a razão e a ciência seriam vetores do progresso somente?
137
ILUMINISMO X SÉCULO XX
138
-RAZÃO E PROGRESSO
-REDUÇÃO DE DESIGUALDADE
-APRIMORAMENTO HUMANO
-LIBERTAÇÃO, FRATERNIDADE
-1ª E 2ª GRANDE GUERRAS
-AUMENTO DAS DESIGUALDADES
-NAZISMO, FASCISMO E GENOCÍDIO
-ENCARCERAMENTO
Kafka | LITERATURA X FILOSOFIA
139
LITERATURA
HOMEM COMUM
FILOSOFIA
LITERATURA X FILOSOFIA?
140
REALIDADE
FILOSOFIA
LITERATURA
SENSO COMUM
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim.
Esses eventos nos lembram da promessa não cumprida da agenda iluminista.
141
Atividade verificadora da aprendizagem
Na obra de Kafka A Metamorfose o caixeiro viajante, Gregor Samsa, provedor de sua família e amado por seus pais e por sua irmã, é o protagonista de A metamorfose. Gregor é o que podemos chamar de homem comum, como outro qualquer, levando uma vida comum, como outra qualquer. 
Tudo estava normal até o dia em que ele se transforma em um inseto nojento. Se antes era o arrimo amado, Gregor se torna objeto de vergonha e da rejeição de sua família. 
Lá pelas tantas no enredo, os familiares de Gregor também se transformam em insetos, e sua casa se modifica radicalmente. 
A metamorfose é uma alegoria da temporalidade moderna? Justifique sua resposta em cinco linhas no mínimo
142
KAFKA | A METAMORFOSE
143
HOMEM COMUM
INSETO
RESPOSTA POSSÍVEL
R.
Resposta possível.
Significa uma demonstração de fragilidade e de tentativa de sobrevivência.
144
Estudo de caso
O enredo de O processo traz a burocracia do Estado moderno para o centro da crítica de Kafka. Por mais que tente, Josef K. não consegue descobrir quem o está acusando e qual o motivo da acusação. 
As instituições do Estado moderno, criadas para serem a manifestação da racionalidade na esfera pública, em contraponto ao Estado do antigo regime, regido pela lógica do privilégio, são caricaturadas por Kafka como manifestação predatória do poder contra os direitos individuais. 
Como você relaciona essa visão da burocracia estatal retratada por Kafka com a prestação de serviços públicos do estado brasileiro?
145
ECOS DO IDEALISMO ALEMÃO | NA LITERATURA DE FRANZ KAFKA
146
A metamorfose
alegoria da temporalidade moderna, caracterizada pela aceleração e pelas constantes transformações.
O processo
processado sem saber o motivo
burocracia do Estado moderno
O castelo
O indivíduo moderno é reduzido a uma letra
Angústia, confusão, erro e desinformação
exato oposto à felicidade
manifestação predatória do poder contra os direitos individuais
burocratas preguiçosos, incompetentes e autoritários
melancolia e descrença
forma de ver a realidade, de interpretar a modernidade
KAFKA | O PROCESSO/ O CASTELO
147
ABSURDO
REALIDADE
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. 
Resposta possível.
Perfeitamente.
O tempo de processos na justiça.
Certidões e serviços cartoriais com datas de validade incoerentes.
A qualidade dos serviços públicos.
As burocracias sem sentido.
148
ECOS DO IDEALISMO ALEMÃO | FREUD
O homem moderno pintado por Freud está longe de ser aquele projetado pela imaginação iluminista. É melancólico, angustiado, carrega sobre os ombros o fardo de uma racionalidade que, ao invés de ser emancipatória, é policialesca. Porém, Freud não abre mão totalmente da possibilidade de emancipação pela razão, não chegando ao limite de um niilismo radical. Freud quis fazer da psicanálise uma ciência natural.
149
Leitura Específica
Idealismo Alemão Módulo III Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/repositorio/idealismo_alemao/ 
SILVA, Márcio Seligmann. Mal-estar na cultura: corpo e animalidade em Kafka, Freud e Coetzee. Alea vol.12 no.2 Rio de Janeiro July/Dec. 2010 Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517- 106X2010000200002SILVA, Junia Paula Saraiva. ENTRE A ANGÚSTIA E O ESTRANHO: UMA INTERLOCUÇÃO ENTRE KAFKA E FREUD NO ÂMBITO DA CULTURA. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, v. 3, n. 5, p. 353-375, 7 mar. 2018. 
Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/15947 
150
SEMANA AULA 12
Os conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida.
TEMA: 5. MODERNIDADE LÍQUIDA
OBJETIVOS: 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos apresentados nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, ampliará sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos.
 
Debater de forma autônoma e reflexiva os pressupostos filosóficos presentes nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida na existência pessoal e comunitária, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, tornando-se um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade. 
Tópicos: 
5.1 CONCEITOS DA MODERNIDADE LÍQUIDA E DA MODERNIDADE SÓLIDA
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
151
Situação problema:
	O que é modernidade líquida? Bauman definiu como modernidade líquida um período que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e ficou mais perceptível a partir da década de 1960. Esse sociólogo chamou de modernidade sólida o período anterior. A modernidade sólida era caracterizada pela rigidez e solidificação das relações humanas, das relações sociais, da ciência e do pensamento. A busca pela verdade era um compromisso sério para os pensadores da modernidade sólida. As relações sociais e familiares eram rígidas e duradouras, e o que se queria era um cuidado com a tradição. Apesar dos aspectos negativos reconhecidos por Bauman da modernidade sólida, o aspecto positivo era a confiança na rigidez das instituições e na solidificação das relações humanas. 
	A modernidade líquida é totalmente oposta à modernidade sólida e ficou evidente na década de 1960, mas a sua semente estava no início do capitalismo industrial, durante a Revolução Industrial. As relações econômicas ficaram sobrepostas às relações sociais e humanas, e isso abriu espaço para que cada vez mais houvesse uma fragilidade de laço entre pessoas e de pessoas com instituições. 
	A lógica do consumo entrou no lugar da lógica da moral, assim, as pessoas passaram a ser fortemente analisadas não pelo que elas são, mas pelo que elas compram. A ideia de compra também adentrou nas relações sociais, e as pessoas passaram a comprar afeto e atenção. 
	Nesse contexto, as instituições ficaram estremecidas. O emprego tornou-se um empreendimento completamente individual no momento em que o indivíduo tornou-se um “empreendedor” de si mesmo. Se alguém não obtém sucesso nessa lógica da modernidade líquida, a responsabilidade é completamente individual. 
	Assim sendo, a modernidade líquida tem instituições líquidas, pois cada pessoa é uma instituição. A exploração capitalista deixou de ser vista como exploração e passou a ser vista como uma relação natural em que o sujeito, empreendedor de si mesmo, vende a sua força de trabalho ao sujeito empreendedor que possui o capital. 
	A modernidade líquida é ágil, pois ela acompanha a moda e o pensamento de época. A ciência, a técnica, a educação, a saúde, as relações humanas e tudo mais que foi criado pelo ser humano para compor a sociedade são submetidos à lógica capitalista de consumo. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.htm
Perguntar à turma: Quais seriam exemplos de situações que transparecem essa passagem da modernidade sólida para a modernidade líquida?
152
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Exemplos.
O “eu-instituição”.
O estranhamento de instituições seculares.
A mudança constante e veloz de regras.
153
Atividade verificadora da aprendizagem
Amor Líquido 
As redes sociais e a internet serviram de instrumento para a intensificação do que Bauman chamou de amor líquido: a relação pseudoamorosa da modernidade líquida. Não se procura, como na modernidade sólida, uma companhia afetiva e amorosa como era na modernidade sólida, mas se procura uma conexão (que pode ser sexual ou não, sendo que a não sexual substitui o que era a amizade) que resulte em prazer para o indivíduo. O imperativo da modernidade líquida é a busca por prazer a qualquer custo, mesmo que utilizando pessoas como objetos. Aliás, na modernidade líquida, o sujeito torna-se objeto. 
O compositor Cazuza, em uma de suas músicas, falava em segredos de liquidificador, relacione o amor líquido com a contemporaneidade, fornecendo exemplos de outras situações nas quais o líquido sobrepujou o sólido na vida pessoal ou institucional?
154
Bauman | sólidos e líquidos
155
liquidez
solidez
Bauman | sólidos e líquidos
156
Liquidez: fluidez moral; eu-instituição
Solidez: coesão moral; instituições tradicionais
Bauman | sólidos e líquidos
157
AMOR SÓLIDO | NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO. ENLAÇADO
AMOR LÍQUIDO
FICAR, FICANTE
ESTAR
CRUSH, BOY..
CURTIR
TRANSITÓRIO
ENQUANTO
PEGAR
DAR UM LANCE
PEGUETE
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Resposta possível. 
O amor a si e a fluidez das relações afetivas.
Os casamentos desfeitos com rapidez.
Os namoros desfeitos num estalar de dedos.
158
Estudo de caso
	Na contextualização, constatam-se que durante a década de 1990, existiram crises econômicas creditadas à globalização crescente, além de guerras como a de Golfo e nos Balcãs. A internet disseminava um conceito de universo social, criando tribos virtuais que iam desde o consumismo desenfreado até a militância de causas ambientalistas. 
	O próprio título da obra já classificou a modernidade da sociedade que avança em diversos sentidos, porém, é questionável em suas atitudes e o seu contexto enquanto sociedade. A liquidez proposta no Bauman propõe vem do fato que os líquidos não têm uma forma, ou seja, são fluídos que se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e sofrem uma tensão de forças para moldar-se às novas formas.
	Os fluídos movem-se e se adaptam facilmente e, escorrem entre os dedos, transbordam, vazam, e preenchem vazios com leveza e fluidez. Muitas vezes, não são facilmente contidos, como ocorre, por exemplo, em uma hidrelétrica e num túnel de metrô, lugar onde se pode observar as goteiras, rachaduras ou uma pequena gota numa fenda mínima. 
	Os líquidos atingem e penetram os lugares, as pessoas, contornam o todo, vão e vem ao sabor das ondas da conveniência do momento. 
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/55092/modernidade-liquida-e-incertezas-solidas. 
	No horizonte da modernidade líquida existe uma distinção entre o cidadão que é indivíduo que busca seu próprio bem, através do bem-estar da cidade e, o indivíduo que tende a ser morno, cético ou mesmo prudente quanto à causa comum, ao bem comum, ou mesmo, à sociedade justa? Justifique em no mínimo cinco linhas.
159
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. 
Resposta possível.
O amor a si e a fluidez das relações afetivas fornecem um conteúdo de inércia e inaptidão para questões comunitárias.
160
Leitura Específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia,Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
-
Modernidade Líquida Módulo I Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/modernidade_liquida/ LEITE, Gisele. Modernidade líquida e incertezas sólidas. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/55092/modernidade-liquida-e-incertezas-solidas
Zygmunt Bauman - Fronteiras do Pensamento - YouTube
161
SEMANA AULA 13
Os mecanismos do processo de individualização
TEMA: 5. MODERNIDADE LÍQUIDA
OBJETIVOS: 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos apresentados nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, ampliará sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos.
 
Debater de forma autônoma e reflexiva os pressupostos filosóficos presentes nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida na existência pessoal e comunitária, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, tornando-se um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade. 
Tópicos: 
5.2 OS MECANISMOS DO PROCESSO DE INDIVIDUALIZAÇÃO
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade Autônoma Aura, disponível no tópico: Aprenda +
162
BAUMAN | TECNOLOGIAS DE CONTROLE | técnicas
163
FUGA
PASSIVIDADE
VELOCIDADE
BAUMAN | NOVAS TECNOLOGIAS DE DESENGAJAMENTO SOCIAL
164
LIBERALIZAÇÃO
DESCONTROLE DO MERCADO
FLEXIBILIZAÇÃO
BAUMAN | NOVAS TECNOLOGIAS DE DESENGAJAMENTO SOCIAL
Se o tempo das revoluções sistêmicas passou, é porque não há edifícios que alojem as mesas de controle do sistema, que poderiam ser atacados e capturados pelos revolucionários.
(BAUMAN, 2001, p. 12)
165
BAUMAN | LIBERDADE: LIBERTAR-SE X SENTIR-SE LIVRE
166
Desprender-se de algo
Não se nota qualquer resistência aos movimentos
Situação problema:
O Derretimento dos sólidos 
	Uma vez derretido o mundo sólido, veio à tona a impossibilidade de controlá-lo ou de restituí-lo ao seu estado anterior. Os fluidos mostraram sua natureza incontrolável, dando vez a um campo aberto imprevisível e permeado por incertezas. Velocidade, fuga e passividade configuram as técnicas que permitem a manutenção das relações de poder, pois a ausência de solidez não demonstra uma perda dessas relações, apenas significa uma reformulação em como se opera na sociedade. 
	As novas tecnologias de controle são cada vez mais móveis e transitórias. Para que o poder tenha liberdade de fluir, o mundo deve estar livre de cercas e fronteiras. A crescente flexibilização, liberalização e descontrole do mercado financeiro, imobiliário e de trabalho permite o desengajamento do sistema e das revoluções sistêmicas. 
	O projeto revolucionário facilmente perde sua força como massa concisa devido a esse caráter desterritorializado. Bauman (2001, p. 154) cita a afirmação de Guy Debord de que o centro do controle tornou-se oculto e nunca mais será ocupado por um líder conhecido ou uma ideologia clara. Os mecanismos de poder, portanto, encontram-se em redes além do alcance. 
Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/modernidade_liquida/ 
Perguntar à turma: Na medida que a sociedade capitalista cumpre o que promete, mais as pessoas se acomodam e menos se dispõem a agir?
167
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim.
Resposta possível.
O capitalismo desmobiliza a nossa percepção geral de questões sociais mais amplas e isso diminui a nossa disposição para agir por grandes causas.
168
Atividade verificadora da aprendizagem
Bauman levanta a reflexão sobre o que os seres humanos sentem ser, de fato, uma liberdade genuína ou simplesmente uma liberdade cabível, dentro das possibilidades. Surge também o questionamento acerca dos benefícios e prejuízos da liberdade. 
Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/modernidade_liquida/
 
Para Bauman existe uma distinção entre o que seria a liberdade subjetiva e liberdade objetiva? 
169
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Sim. 
Resposta possível.
Ele distingue a liberdade de algo, “libertar-se de”, da genuína autonomia do sujeito, de “ser livre para”.
170
Estudo de caso
	Na primeira metade do século XX, Sigmund Freud lançou sua obra O Mal-Estar na Civilização, que tinha como principal pressuposto discorrer acerca das angústias que permeavam o homem moderno e seu meio social, como as renúncias e sacrifícios pessoais que deveria fazer em nome do ordenamento social e da coletividade. Na civilização, as possibilidades de felicidade são trocadas pela segurança do indivíduo.
	Atualmente, o cenário é o da desregulamentação. No final do século XX, para explicar as mudanças sociais decorridas entre as décadas que permearam o século, Bauman lançou a obra O Mal-Estar na Pós-Modernidade. Segundo o autor, se o mal-estar moderno provinha da rigidez, o mal-estar pós-moderno surge justamente na inconsistência.
http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/modernidade_liquida/ 
Para Bauman, os projetos de vida individuais não encontram terreno estável na contemporaneidade?
171
RESPOSTA POSSÍVEL
R. Não.
Resposta possível.
Não, pois a mudança e novos individualismos são constantemente alterados.
172
Leitura Específica
BRUM, Clara. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
BRUM, Clara. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de janeiro: SESES, 2015.
-
Modernidade Líquida Módulo II Disponível em: http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/modernidade_liquida/ TFOUNI, Fabio Elias Verdiani; SILVA, Nilce da. A modernidade líquida: o sujeito e a interface com o fantasma. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482008000100009 
Assista ao vídeo do Café Filosófico: Bauman: diálogo da segurança e do efêmero | Leandro Karnal
Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=LoxeltkRspY
173
SEMANA AULA 14
As influências de Zygmunt Bauman em autores brasileiros.
TEMA: 5. MODERNIDADE LÍQUIDA
OBJETIVOS: 
Apropriar-se dos instrumentais filosóficos apresentados nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida, identificando e utilizando as diferentes produções e experiências reflexivas, suas implicações e consequências na sua atuação profissional, ampliará sua capacidade julgar problemas cognitivos e práticos.
 
Debater de forma autônoma e reflexiva os pressupostos filosóficos presentes nos conceitos da modernidade líquida e da modernidade sólida na existência pessoal e comunitária, utilizando o desenvolvimento histórico das ideias e conceitos filosóficos, tornando-se um agente protagonista e transformador de si e de sua comunidade. 
Tópicos: 
5.3 INFLUÊNCIAS DE ZYGMUNT BAUMAN EM AUTORES BRASILEIROS
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem:
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
O professor deve iniciar a aula apresentando uma análise das ideias centrais contidas na literatura específica, seguido da apresentação da situação problema e da pergunta geradora da aula. Depois, por meio da metodologia sugerida vamos desenvolver atividades sobre a temática, concluímos com a realização da Atividade verificadora do conhecimento e com o Estudo de Caso. Depois da aula não deixe de realizar a Atividade

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