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AD2 PARTE B ECONOMIA BRASILEIRA

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A Inflação na Economia Brasileira 
O artigo aborda a inflação como um fenômeno econômico complexo e analisa suas causas, 
consequências e formas de controle no contexto brasileiro. Os autores destacam a importância 
de entender a inflação como um problema que afeta toda a sociedade, além de afetar o poder 
de compra da população, a distribuição de renda e a estabilidade macroeconômica. 
Em relação às causas da inflação, os autores destacam o desequilíbrio entre a oferta e a 
demanda de bens e serviços, o aumento dos custos de produção, a especulação financeira e a 
expansão monetária. Eles apontam com um breve histórico da inflação brasileira, que enfrentou 
diversos períodos elevados ao longo da história, como nas décadas de 1980 e 1990, quando a 
hiperinflação prejudicou a economia e a sociedade como um todo. 
Os autores discutem também as consequências da inflação, como a perda do poder de compra 
da moeda, o aumento dos preços e a instabilidade econômica. Eles destacam que a inflação 
afeta especialmente os setores mais vulneráveis da sociedade, como os trabalhadores com baixa 
renda. 
No que diz respeito ao controle da inflação, os autores apresentam as políticas monetárias e 
fiscais adotadas pelo governo brasileiro ao longo do tempo. Eles destacam a importância do 
Banco Central na definição da política monetária, que visa controlar a oferta de moeda e a taxa 
de juros para evitar pressões inflacionárias. Além disso, eles abordam as políticas fiscais, como 
o controle dos gastos públicos e a reforma tributária, como formas de controle da inflação. 
Em conclusão, os autores destacam um prognóstico para a inflação em 2011 e 2012 
apresentando a inflação como um problema complexo que exige ações coordenadas do 
governo. A importância de políticas econômicas consistentes e de longo prazo para manter a 
estabilidade macroeconômica e garantir o desenvolvimento sustentável do país. 
 
A descoberta da inflação inercial 
O texto "A Descoberta da Inflação Inercial" de Luiz Carlos Bresser-Pereira aborda o conceito 
de inflação inercial e como ela foi descoberta na economia brasileira. 
Bresser-Pereira apresenta a definição de inflação inercial, que é um tipo de inflação que persiste 
mesmo após a eliminação dos fatores que a causaram inicialmente. Isso ocorre porque a 
inflação acaba se tornando um hábito social, onde os preços são reajustados automaticamente 
com base na inflação passada, sem que haja uma análise da inflação presente e futura. 
 O autor destaca que a inflação inercial foi descoberta na economia brasileira na década de 
1980, após anos de inflação galopante. A inflação estava tão enraizada na sociedade que mesmo 
após o controle da inflação através do Plano Real em 1994, ela continuou presente na economia 
brasileira, sendo necessárias diversas medidas para combatê-la. Bresser-Pereira aponta que a 
inflação inercial é causada por diversos fatores, como a indexação dos contratos, a falta de 
credibilidade na política monetária, a presença de grupos de pressão que lutam pela 
manutenção da inflação e a falta de educação financeira da população. 
O autor destaca que a descoberta da inflação inercial foi um importante avanço na economia, 
pois permitiu a criação de políticas específicas para combatê-la. Ele ressalta que medidas como 
a desindexação da economia, a adoção de um regime de metas de inflação e a educação 
financeira da população foram importantes para reduzir a inflação inercial no Brasil. 
Por fim, Bresser-Pereira destaca que a inflação inercial ainda é um problema presente em 
diversos países do mundo, mas que é possível combatê-la através de políticas econômicas e 
educacionais. Ele ressalta a importância de se entender as causas e os efeitos da inflação inercial 
para que se possa desenvolver medidas efetivas para combatê-la e garantir a estabilidade 
econômica e social. 
 
Governo Lula: contradições e impasses da política econômica 
O artigo "Governo Lula: Contradições e impasses da política econômica" escrito por Luiz 
Filgueiras e Eduardo Costa Pinto, discute a política econômica adotada pelo governo Lula 
(2003-2010) e as suas contradições e impasses. 
Os autores começam destacando a importância do governo Lula no contexto histórico do 
Brasil, como um governo popular que buscou dar ênfase às políticas sociais. No entanto, eles 
ressaltam que a política econômica adotada foi controversa e gerou impasses. 
Os autores apontam que, inicialmente, a política econômica do governo Lula foi uma 
continuação das políticas adotadas pelos governos anteriores, com destaque para o tripé 
macroeconômico (metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante). No entanto, o 
governo Lula passou a adotar uma política de redução dos juros e aumento dos gastos públicos, 
principalmente em programas sociais. 
Os autores destacam que essa mudança de política gerou uma contradição, pois ao mesmo 
tempo em que o governo buscava reduzir a taxa de juros para estimular o consumo, ele 
mantinha o câmbio valorizado para controlar a inflação. Isso levou a um aumento das 
importações e um déficit na balança comercial, o que colocou em risco a política fiscal. 
Os autores ainda apontam a contradição entre a política econômica e a política social do 
governo Lula. Enquanto o governo aumentava os gastos sociais, ele mantinha uma política 
econômica que beneficiava os setores financeiros e exportadores. Isso gerou um aumento das 
desigualdades sociais e uma dependência do país em relação às exportações. 
No final do artigo, os autores concluem que a política econômica adotada pelo governo Lula 
gerou impasses e contradições que acabaram limitando o desenvolvimento social e econômico 
do país. Eles ressaltam a importância de uma política econômica mais consistente e integrada 
com a política social para se alcançar um desenvolvimento mais equilibrado. 
 
Desindustrialização setorial e estagnação de longo prazo da manufatura brasileira 
O artigo examina a situação da indústria manufatureira brasileira e discute as razões para sua 
estagnação de longo prazo. Os autores afirmam que os diagnósticos de desindustrialização 
concentram-se na manufatura agregada, dessa forma, as políticas podem ser ineficazes se a 
desindustrialização tiver um componente específico ao setor. 
Os autores argumentam que, embora a participação da indústria na economia brasileira tenha 
diminuído desde os anos 1980, essa tendência não é uniforme em todos os setores da indústria. 
Alguns setores, como o de alimentos e bebidas, tiveram um aumento significativo em sua 
participação na economia, enquanto outros, como o de produtos têxteis, experimentaram uma 
queda acentuada. 
Os autores utilizam uma análise de insumo-produto para descrever a estrutura produtiva da 
indústria manufatureira brasileira e identificar os setores que mais contribuíram para a 
desindustrialização. Eles mostram que os setores mais afetados são aqueles que possuem maior 
intensidade de uso de trabalho, como a produção de calçados e confecções, e aqueles que são 
mais intensivos em recursos naturais, como a produção de celulose e papel. 
Os autores também discutem as possíveis causas da desindustrialização, argumentando que 
está relacionada à falta de políticas públicas para promover o desenvolvimento da indústria, 
bem como à competição internacional de produtos manufaturados de baixo custo. Além disso, 
eles destacam a falta de investimentos em tecnologia e inovação como um fator importante na 
estagnação da indústria. 
Por fim, o artigo mostra que a desindustrialização ocorre de modo heterogêneo entre os setores 
da indústria de transformação, sendo, portanto, específica ao setor manufatureiro. A 
desindustrialização setorial é uma questão crítica para a economia brasileira, pois a indústria é 
responsável por gerar emprego e renda no país. É necessário adotar políticas públicas para cada 
setor da indústria, a fimde promover o desenvolvimento econômico. 
 
Políticas Públicas e Estado: o Plano Real 
O artigo de Marcus Ianoni, discute as políticas adotadas durante a implementação do Plano 
Real, que teve como objetivo combater a inflação, expondo os conteúdos histórico estrutural, 
sociopolítico, ideológico e político-institucional da crise e alguns de seus desenvolvimentos e 
conjunturas, que o Brasil enfrentava na década de 1990. 
O autor argumenta que o Plano Real representou uma mudança significativa na forma como as 
políticas econômicas foram conduzidas no país. Enquanto as políticas anteriores se 
concentravam em controlar a inflação por meio do controle de preços e da restrição do crédito, 
o Plano Real buscou controlar a inflação por meio da criação de uma nova moeda, o Real, 
ancorada em reservas internacionais e em um conjunto de medidas macroeconômicas. 
Discutindo as várias etapas do Plano Real, desde a concepção até a implementação, destacando 
os desafios enfrentados pelos responsáveis por sua execução. Argumentando que o sucesso do 
plano se deveu não apenas às medidas técnicas adotadas, mas ao contexto político em que foi 
implementado. 
O autor analisa a relação entre as políticas econômicas e a democracia no Brasil, argumentando 
que o Plano Real representou um momento em que as políticas econômicas se tornaram menos 
dependentes de acordos políticos e mais orientadas para objetivos técnicos. Isso, segundo o 
autor, representou uma mudança significativa na forma como as políticas públicas eram 
formuladas e implementadas no país. 
Por fim, Ianoni avalia as consequências do Plano Real para a economia e a sociedade 
brasileiras, argumentando que o plano foi bem-sucedido em controlar a inflação, tendo efeitos 
negativos sobre a distribuição de renda e a desindustrialização do país. Ele também realiza 
críticas ao plano, argumentando que ele não abordou questões estruturais mais profundas da 
economia brasileira, como a dependência das exportações de commodities e a falta de 
investimentos em infraestrutura. 
 
 
Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais 
O estudo analisa a evolução da produtividade no Brasil em comparação com outros países, 
especialmente países da América Latina e da OCDE, no período entre 1990 e 2015. Os autores 
utilizaram a metodologia da análise da decomposição da produtividade total dos fatores (PTF) 
em termos de eficiência técnica, mudança tecnológica e acumulação de fatores para identificar 
as fontes de crescimento da produtividade no Brasil e em outros países selecionados. 
Os resultados mostram que a produtividade total dos fatores no Brasil cresceu em média 0,9% 
ao ano no período de 1990 a 2015, sendo a eficiência técnica a principal fonte de crescimento 
da PTF. No entanto, esse crescimento foi menor em comparação com outros países da América 
Latina e da OCDE. 
Outra conclusão importante do estudo é que a produtividade no setor de serviços, que é o setor 
predominante na economia brasileira, cresceu mais lentamente do que nos setores de 
manufatura e agropecuária. Além disso, a eficiência técnica no setor de serviços não foi 
suficiente para compensar a queda na eficiência técnica do setor industrial. 
Os autores também identificaram que a taxa de investimento no Brasil foi inferior à de outros 
países, contribuindo para o baixo crescimento da produtividade. Além disso, os resultados 
indicam que a abertura comercial não teve um impacto significativo no crescimento da 
produtividade no Brasil. 
Em relação aos países comparados, o estudo mostra que o crescimento da produtividade no 
Brasil foi inferior ao de outros países da América Latina e também ficou abaixo da média da 
OCDE. 
Os autores destacam que, para melhorar a produtividade no Brasil, é preciso aumentar o 
investimento em capital físico e humano, melhorar a eficiência técnica nos setores de serviços 
e manufatura e promover mudanças institucionais para incentivar a inovação e adoção de 
tecnologias modernas.

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