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Prévia do material em texto

1 
 
 
http://cornsnake-brazil.blogspot.com/ 
2 
 
SUMÁRIO 
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
Corn Snake primeiras lições ------------------------------------------------------------------------------- 4 
Características ----------------------------------------------------------------------------------------------- 6 
Fisiologia ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 7 
Reprodução -------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 
Sexagem manual -------------------------------------------------------------------------------------------- 9 
Sexagem por meio de um sexador ---------------------------------------------------------------------- 11 
Locomoção ------------------------------------------------------------------------------------------------ 12 
Estrutura e crescimento ---------------------------------------------------------------------------------- 13 
Troca de pele ou ecdise ---------------------------------------------------------------------------------- 14 
Doenças e outros problemas ---------------------------------------------------------------------------- 15 
Infecções em serpentes ---------------------------------------------------------------------------------- 18 
Alimentação ----------------------------------------------------------------------------------------------- 20 
O que é constrição? -------------------------------------------------------------------------------------- 22 
Como pode uma cobra deslocar seu maxilar? -------------------------------------------------------- 23 
Problemas de alimentação ------------------------------------------------------------------------------- 24 
Preparando um neonato para alimentação especial -------------------------------------------------- 25 
Como fazer uma alimentação forçada ----------------------------------------------------------------- 26 
Manipulação ---------------------------------------------------------------------------------------------- 28 
Limpeza --------------------------------------------------------------------------------------------------- 29 
Água ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29 
Esconderijos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 30 
Como encontrar uma Corn Snake que fugiu? -------------------------------------------------------- 30 
Aquecimento --------------------------------------------------------------------------------------------- 31 
Iluminação ------------------------------------------------------------------------------------------------ 32 
Substrato -------------------------------------------------------------------------------------------------- 32 
Montando um viveiro ----------------------------------------------------------------------------------- 33 
Escolhendo sua Corn Snake --------------------------------------------------------------------------- 34 
Comprando sua primeira Corn Snake ---------------------------------------------------------------- 35 
Zigoto ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 35 
Pares de cromossomo ----------------------------------------------------------------------------------- 36 
Cromossomos -------------------------------------------------------------------------------------------- 37 
Mutações -------------------------------------------------------------------------------------------------- 37 
Proteínas -------------------------------------------------------------------------------------------------- 38 
DNA ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 38 
Descrição das variações --------------------------------------------------------------------------------- 39 
 
 
 
3 
 
 
Caso tenha alguma matéria interessante ou complementar por favor envie para 
cornsnake-brazil@hotmail.com. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão entre em contato 
conosco e não deixe de participar de nossa enquete. 
______________________Corn Snake Brazil_______________________ 
 
 
 
 
Obs 1: O gene hypomelanistico reduz a quantidade de melanina ou de pigmento preto. 
Ao contrário do gene de Amelanistico que elimina todo o pigmento preto o gene 
hypomelanistico o conserva porém em menos quantidade. Nota-se também que algumas 
das variações acima são muito raras e incomum de se obter, até mesmo por meio de 
cruzamentos. 
4 
 
Obs 2: Mais adiante será feito um tópico sobre morfologia e cruzamentos detalhados, 
mas para a curiosidade de alguns pesquisadores aqui vai alguns das dezenas de 
cruzamentos conhecidos, estes listados são os mais comuns: 
 
Snow (Amelanistica + Aneristica) Esta variação é composta da cor branca e manchas 
rosas. Estes serpentes predominantemente brancas tendem a ter amareladas algumas 
regiões do pescoço e da garganta quando maduras. Machas claras são sua característica 
podendo puxar levemente para os tons bege, marfim, rosa, ou amarelo. Blizzard 
(Amelanistica + Aneristica B) Segundo informações, se diz que estas Corns vem de um 
tipo "B anerythristic " capturada em 1984. Blizzards são totalmente brancas sem 
marcações ou padrão aparente. Ghost (Hypomelanistica + Aneristica A) Corn Snakes 
são um hypomelanistic anerythristic (tipo A) cobras. Eles apresentam vários tons de 
cinzas, castanhos, sobre um fundo levemente acinzentado. Phantom (Charcoal + 
Hypomelanistica) É necessário primeiramente se obter uma Charcoal e cruzar com uma 
Hypo para de obter a Phantom. Pewter Uma variação da Phantom, porém um pouco 
mais prateada e manchas mais leves. Butter (Amelanistica + Caramel) Um dois tons de 
amarelo com partes brancas entre as marcações. Amber (Hypomelanistic + Caramel) 
Amber são hypomelanisticas do caramel, com marcações sobre um fundo levemente 
marrom. Opal (Amelanistica + Lavander) Tem o tom rosa e púrpura como destaques. 
 
CORN SNAKE, PRIMEIRAS LIÇÕES 
 
As Corn Snakes ou cobras de milho, igualmente conhecidas como serpentes de rato 
vermelho (encontrados em milharais ou em armazenamentos de milho em grande 
quantidade) são um grande constrictor poderoso, do genero Elaphes Guttata. As 
espécies neste genero, junto com o género Bogertophis e Senticolis, são de tamanho 
médio alimentando-se de roedores ou pequenas aves. O dicionário do inglês de Oxford 
menciona este uso desde 1676. As serpentes de milho são encontradas durante todo os 
5 
 
Estados Unidos do sudeste e centrais. Sua natureza dócil, a relutância à mordida. Todas 
as serpentes, incluindo as corn snakes, foram perseguidas pelo homem pelo medo 
justificável mas igualmente ignorante. A serpente de milho é um exemplo principal 
deste último caso, porque são mortos frequentemente porque se assemelham a uma 
copperhead (uma espécie muito venosa). 
Corn Snakes são muito tímidas, e geralmente mais ativas a noite, porém isto pode variar 
de acordo com a temperatura. Em regiões frias as serpentes de milho hibernam durante 
o inverno. Mas em áreas mais quentes elas apenas diminuem seu metabolismo, assim 
sendo, desde que as serpentes são menos ativas igualmente precisam menos alimento. 
Durante o dia escondem-se frequentemente sob a casca de árvore frouxa, abaixo dos 
registros, nas fendas das rochas, e buracos feitos por roedores onde procuraram por sua 
presa ou em lugares que proporcionem alimento em abundância. As serpentes de milho 
são montanhistas, capazes de escalar árvores de pinho verticais aderindo-se à superfície 
áspera da casca. Quando ameaçadas, as serpentes de milho golpearão frequentemente e 
repetidamente ao vibrar sua cauda. Na vegetação seca a vibração da cauda é similar ao 
som de um cascavel. Isto é suficiente para enganar alguns predadores (e seres humanos) 
em pensar que são um cascavel. Noprimeiro caso, o predador é provável que desista de 
ameaça-la. Entretanto, no segundo caso todo o ser humano é bem provavelmente que 
matará a serpente. Quando as serpentes de milho puderem ser agressivas quando sentem 
ameaçadas, podem igualmente ser muito dócis no captiveiro, e mesmo uma serpente de 
milho selvagem pode tornar-se doméstica completamente rapidamente. 
Mas quanto mais nós aprendermos sobre as serpentes, menos medo nós teremos, 
podendo assim apreciar sua beleza e utilidade. As corn snakes, outras serpentes de rato, 
e mesmo os copperheads são benéficas ao homem por serem predadores dos roedores, 
que podem espalhar doenças e e causar danos as colheitas de alimento. O padrão 
atrativo, e cuidado comparativamente simples fazem as Corn Snakes serpentes 
excelentes e populares como animal de estimação. No captiveiro, vivem 
aproximadamente 15 à 20 anos. Como todas as "serpentes de rato", as serpentes de 
milho não são venenosas. De fato as corn snakes receberam este nome do devido aos 
fazendeiros que armazenaram seu milho colhido em galpões de madeira. Os ratos foram 
atraídos aos galpões pelo milho, e por sua vez, as corn snakes foram atraídas pelos 
roedores, sendo elas bastante apreciadas pelos fazendeiros. As serpentes de milho, como 
répteis e anfíbios geralmente, têm um metabolismo surpreendente que possa se operar a 
baixos niveis de oxigênio e de pressão sanguínea. Isto permite que sobrevivam a longos 
períodos em atmosferas esgotadas de oxigênio, sendo este o motivo porque afogar uma 
serpente não é eficaz. E mesmo o desconhecido é que os cientistas observaram sinais da 
consciência da cabeça de uma serpente por aproximadamente uma hora depois que a 
cabeça foi eliminada do descanso do corpo. Clifford Warwick discute-a em seu livro; 
Répteis: Mal Entendidos, maltratados e Mal Popularizados" (1990; Produções de 
Nower, Reino Unido). E eis porque uma serpente venenosa decapitada pode ainda 
morder. É também porque a decapitação é não somente ineficaz, mas completamente 
cruel para a serpente. Se um réptil ou um anfíbio precisar ser sacricifado por motivo de 
auto-desefa, a melhor maneira d sacrificar é uma destruição completa e rápida do 
cérebro; não sendo muito provável sofrer por muito tempo antes da morte. 
Misunderstood, Mistreated and Mass-Marketed" (1990; Nower Productions, UK). 
 
 
6 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Uma Corn Snake adulta em média virá a ter aproximadamente 3 a 5 ft. ou seja, 1,20cm 
à 1.52cm em um período de aproximadamente quatro anos. Entretanto estão crescendo 
sempre. A corn snake mais longa registrada era de 6 ft. ou 1.83cm. Geralmente Corn 
Snakes de cativeiro obtem um tamanho maior do que as selvagens, devido a sua melhor 
alimentação e a melhor exposição climática. As duas cores principais são vermelha e 
pretas. O amarelo aparece nos vários graus e será discutido mais adiante. A genética 
atrás da herança da cor pode ser vista inicialmente pelo vermelho e preto (Normal), 
somente o vermelho (Amelanismo), somente no preto (Anerismo) e finalmente pela 
ausencia das cores (Snow). Há igualmente os fatores que diluído ou o realce de cores, 
assim tendo por resultado umas serpentes mais claras ou mais escuras tais como 
Okeetee ou Ghost, mas estes são mais complexos e não serão discutidos neste tópico. 
O padrão de cada serpente é como um zebra ou uma impressão digital original àquela 
serpente. As cores vívas de vermelho, alaranjado, ou as manchas acastanhadas afiadas 
com preto e um cinzento ao fundo alaranjado tingido com amarelo, caracterizam o 
revestimento lustroso de uma corn snake adulta. Elas possuem geralmente 25 a 38 
destas manchas dorsais com um número correspondente de manchas laterais. As 
manchas dorsais são geralmente mais largas ao longo da serpente. Há 27 a 29 fileiras 
dorsais da escala em torno da circunferência da serpente no meio do corpo. As escalas 
ventral (a barriga das serpentes) consistem geralmente alternar as fileiras de preto e 
branco, assemelhando-se ao grão do milho (assim dito por muitos). 
As Corn Snakes engolem seu alimento inteiro, geralmente começando com a cabeça. 
Alimentam-se de pequenos roedores ou pequenos pássaros e seus ovos, que são o 
mesmo diâmetro, ou perto do mesmo diâmetro que o serpente. Costumam matar sua 
presa primeiramente mordendo para obter um aperto firme então envolve-se 
rapidamente umas ou várias bobinas de seu corpo em torno de sua vítima, e 
espremendo-a firmemente para sufocar a presa. As serpentes de milho selvagens como a 
maioria de outras de serpentes selvagens passam frequentemente dias ou semanas entre 
refeições. 
As Corn Snakes se reproduzem no início do verão (no Brasil 
Agosto/Setembro/Outubro). Elas são ovíparas, que significa que os embriões são 
gerados dentro dos ovos os quais são botados e chocados. As fêmeas colocam de 5 à 20 
ovos em média, em pilhas da vegetação de deterioração, ou em outras posições onde há 
um suficiente calor e uma umidade para incubar os ovos. Os neonatos chocam em 1 a 2 
meses. 
 
7 
 
FISIOLOGIA 
 
 
 
8 
 
REPRODUÇÃO 
 
A lguém pode pensar que não ter membros atrapalha a vida amorosa, mas não é o caso 
das cobras. Quando uma cobra fêmea está pronta para copular, ela começa a liberar um 
perfume especial (feromônio) das glândulas da pele que têm nas costas. Quando sai para 
sua rotina diária, ela deixa um rastro de odor à medida em que se impulsiona sobre os 
pontos de resistência do solo (veja em Locomoção). Se um macho sexualmente maduro 
capta seu perfume, ele segue seu rastro até encontrá-la. A cobra macho começa a 
cortejar a fêmea, batendo com seu queixo na parte de trás da cabeça da fêmea, e 
rastejando sobre ela. Quando ela está desejosa, levanta a cauda. Nesse ponto, ele enrola 
sua cauda em torno da cauda dela para que a base de suas caudas se encontrem na 
cloaca (o ponto de saída para excreções e fluido reprodutivo). O macho insere seus dois 
órgãos sexuais, os hemipênis, que então se estendem e liberam esperma. O sexo das 
cobras geralmente dura uma hora, mas pode durar até um dia inteiro. 
As Corn Snakes fêmeas se reproduzem uma vez por ano, geralmente no mês de Agosto 
ou aproximado; Corn Snakes colocam ovos (cerca de 15 a 20); elas costumam botar 
seus ovos na parte mais quente e úmida do terrário. É necessário acompanhar a gestação 
da fêmea principalmente nos dias finais, para que sejam recolhidos os ovos assim que os 
9 
 
mesmos forem botados. Muitas vezes por falta de lugar adequado, a fêmea pode botar 
seus ovos no bebedouro, o que fará com que se perca os ovos se não repirados 
imediatamente. Uma caverna apropriada ou uma caixa com musgos e bastante umidade 
é ideal para a reprodução e o aproveitamento de todos os ovos. 
SEXAGEM MANUAL 
 
Chama-se sexagem manual porque neste método não usamos nenhum instrumento para 
examinar o órgão reprodutor de uma serpente. Literalmente nós empurramos o 
himepenis para fora de uma serpente macho, uma fêmea mostrará pouco mais de dois 
pontos vermelhos minúsculos em vez dos himepenis. Um criador experiente, consegue 
distinguir facilmente os sexos. Já um criador iniciante poderá se enganar em seu exame. 
Portanto vale a pena refazer a sexagem nas fêmeas, sendo que o himepenis pode não ter 
sido descoberto por um erro na sexagem, pois se não for feito corretamente o 
procedimento o himepenis não será exposto e consideraremos como uma fêmea. Já os 
machos uma vez detectado o hemipenis está terminado o processo. A sexagem manual 
geralmente é utilizada em filhotes, porém estes necessitam de ainda mais cuidado. 
A sexagem manual se não for feita com cuidado pode ferir a serpente ou danificar seu 
órgão reprodutor. Caso não se sinta seguro em realizar tal procedimento, não exite em 
procurar alguém com experiência ou um veterinário especializado. Isto vale também 
para sexagem com o uso de sexadores. Se você sente-se confiante o bastante comece 
fazendo em sua própria serpente filhote. Abaixo vemos algumas fotos que ilustram o 
processo. Siga algumas instruções,cada passo é possui uma figura correspondente: 
 
10 
 
1- Prenda sua serpente firmemente mantendo o ventre voltado para cima e deixando a 
cloaca livre, porém sem fazer pressão sobre o animal para não o machucar, mas o 
suficiente para a manter fixa nesta posição. Você observará na cauda uma pequena 
abertura (mais parecida com um corte). É ali onde vamos examinar e realizar o 
procedimento. 
 
2- Deslize então seus dedos que prendem a extremidade do corpo da serpente, mais 
perto do orifício a ser examinado deixando o polegar a ser utilizado sobre o ventre 
segurando a extremidade da cauda. A outra mão que irá segurar a serpente e mante-la na 
posição ficará com o corpo da serpente. Repare que nas fotos o procedimento está sendo 
realizado por um canhoto, e o polegar esquerdo é que está realizando a sexagem. A 
visão que temos na foto seria de um espectador e não do examinador. Por isso a visão 
como de "ponta cabeça". 
 
3- Com sua outra mão, coloque seu indicador sob a serpente, e coloque seu polegar na 
cauda da serpente como está na figura 3. Aproxime a ponta de seu polegar 
aproximadamente 6mm da abertura. Lembra-se de quando teve que tirar a impressão 
digital para o RG? Lembra-se do movimento circular que fazemos com o polegar sobre 
o papel? Este é o movimento a ser feito na sexagem, porém não em todas as direções 
como a impressão digital, mas no sentido da cauda à abertura. um movimento leve e 
circular. como uma meia lua da da junta até a extremidade da unha. Aplique então 
pouca pressão com a esfera de seu polegar, assim levantando a ponta de seu polegar. 
Faça com que a cauda dobre-se para baixo ligeiramente. 
 
4- Agora “role” seu polegar realizando o movimento "meia lua" (NÃO FAÇA 
CORRER O POLEGAR) para a abertura. Quando a ponta do polegar chegar perto da 
abertura, um ou ambos os hemipenes aparecerão se você tem uma serpente macho. 5- 
Esta imagem mostra os hemipenes inteiramente para fora. Se nada sair, tente novamente 
realizar o processo para termos certeza que se trata de uma fêmea. Adicione um pouco 
mais de força desta vez (sem exageros). Se você está examinando uma serpente fêmea, 
você deve ver dois minúsculos pontos vermelhos que aparecerão no lugar dos 
himepenis dos machos. A foto a seguir mostra um himepenis com um pouco mais de 
detalhe. 
 
Observação 1: Um filhote sempre se moverá bastante durante a sexagem. Como já dito 
antes os órgãos reprodutivos das serpentes podem ser danificados aplicando demasiada 
pressão ao realizar uma sexagem manual. Se você está aprendendo a fazer a sexagem, o 
melhor é começar a treinar em um macho conhecido, para aperfeiçoar o procedimento. 
 
Observação 2: O método de sexagem a partir do comprimento da cauda, tendo como 
base a distância da cloaca a ponta da calda é uma verdadeira "furada". Jamais tomem 
como conclusão o sexo examinado a partir deste método. O tamanho e forma da calda 
podem variar de acordo com a genética. É como o formato da cabeça das corns. 
Algumas tem a cabeça mais larga que outras. Outras tem uma cabeça mais comprida. O 
desenvolvimento a partir da alimentação e a idade alterão estes padrões então utilizados. 
É bem verdade que este método pode ser adotado por um especialista ao olhar e dar um 
parecer sobre o animal na natureza, porém nem mesmo os especialistas experientes 
conseguem efetivamente identificar o sexo da serpente. 
 
11 
 
SEXAGEM POR MEIO DE UM SEXADOR 
 
Os sexadores são instrumentos usados para determinar o sexo das serpentes procurando 
pelos himepenis (o nome para o órgão reprodutivo das serpentes macho). Em uma 
serpente macho, esse órgão possui duas pontas e encontra-se logo atrás da cloaca em 
sentido a cauda. Os machos adultos possuem uma cauda um pouco mais “espessa” 
devido ao desenvolvimento do himepenis. (Figura 1). Mostraremos aqui como realizar 
uma sexagem com e sem um sexador. Segurando a serpente com o ventre para cima a 
ponta do sexador é introduzida sob a cloaca no sentido que aponta para a cauda. Dobrar 
a cauda para trás facilita ligeiramente o processo de encontrar a cloaca. Manuseio o 
sexador “delicadamente” e com cuidado para não perfurar a serpente. Muitos utilizam 
de lubrificantes tal como o “KY”, ou mesmo água, pode ser aplicado à ponta de prova 
do sexador para facilitar introdução. Dobre a ponta de prova um pouco em vários 
sentidos ao sondar até que uma abertura seja encontrada, a seguir tente-a deslizá-la mais 
para a ponta da cauda. Cuidado com a pressão colocada no sexador ao procurar a 
abertura do himepenis. Demasiada pressão pode causar ferimento. 
Por causa da elasticidade dos hemipenes, a ponta de prova terá ligeiramente uma 
sensação mais suave quando introduzido inteiramente no órgão de um macho, a ponta 
de prova deslizará para baixo. O mesmo procedimento em uma fêmea produzirá um 
bloqueio mais firme, pois a ponta de prova encontra somente uma parede muscular na 
base de sua cauda. Existem outros tipos de sexadores, porém não entraremos em 
detalhes aqui. 
A Figura 2 mostra a cauda de uma fêmea e de macho, As fêmeas têm glândulas 
pequenas que emanam um odor (em época de acasalamento) em suas caudas, mas nunca 
tão profundas quanto os hemipenes dos machos. Em um macho adulto penetrará cerca 
de 3cm. Em um folhote apenas alguns milimetros. A última figura mostra diferentes 
12 
 
tamanhos de sexadores e a realização de uma sexagem em uma Corn Snake por meio de 
um sexador comum. 
LOCOMOÇÃO 
 
A explicação sobre a agilidade das cobras são as centenas de vértebras e costelas que 
estão intimamente ligadas a sua locomoção. Chamamos esta união de escamas ventrais. 
Essas escamas retangulares especializadas cobrem a parte de baixo da cobra, 
correspondendo diretamente ao número de costelas. As margens de baixo das escamas 
ventrais funcionam como a superfície de um pneu, aderindo ao solo e fazendo a 
propulsão da cobra para frente. As serpentes têm quatro métodos de movimento os 
quais estão especificados na figura acima. 
Serpentino - esse movimento em forma de S, também conhecido como locomoção 
ondulatória, é usado pela maioria das cobras terrestres e aquáticas. Começando no 
pescoço, a cobra contrai seus músculos, impulsionando seu corpo de um lado para o 
outro, criando uma série de curvas. Na água esse movimento facilmente faz a propulsão 
da cobra para frente porque em cada contração ela empurra para trás parte do corpo 
d'água. Na terra, a cobra geralmente encontra pontos de resistência na superfície, como 
pedras, ramos ou saliências, usando suas escamas para empurrar todos os pontos de uma 
só vez, impulsionando-se para a frente. 
Ondulação lateral - em ambientes com poucos pontos de resistência, as cobras podem 
usar uma variação do movimento de serpentina para se locomover. Contraindo seus 
músculos e arremessando o corpo, elas criam uma forma de S que tem apenas dois 
pontos de contato com o solo; quando se impulsionam, movem-se lateralmente. Uma 
boa parte do corpo fica fora do solo enquanto ela se move. 
13 
 
Retilíneo - um método muito mais lento para movimentar-se é o estilo lagarta ou 
locomoção retilínea. Essa técnica também contrai o corpo em curvas mas essas ondas 
são bem menores e se curvam para cima e para baixo, ao invés de para os lados. Quando 
uma cobra usa o movimento de lagarta, os topos de cada curva levantam acima do solo 
enquanto as escamas ventrais da base empurram o chão, criando um efeito encrespado 
similar a uma lagarta se movendo; 
Sanfonado - os métodos anteriores funcionam bem para superfícies horizontais, mas as 
cobras escalam usando a técnica sanfonada. A cobra estende a cabeça e a frente do 
corpo ao longo da superfície vertical e então encontra um lugar para agarrar com suas 
escamas ventrais. Para conseguir se firmar bem, ela amontoa o meio do seu corpo em 
curvas apertadas que agarram a superfície ao mesmo tempo que traciona a parte de trás 
para cima; ela então salta para frente para encontrar um novo local para agarrar com 
suas escamas. 
Obs: As serpentesnão adotam apenas um maneira de locomoção, mas variam entre 
estas maneiras de acordo coma necessidade. 
ESTRUTURA E CRESCIMENTO 
O comprimento das cobras varia de 1,20m a 1,50m, raramente ultrapassando isto. 
Centenas de minúsculas vértebras e costelas cobrem essa distância e se conectam umas 
às outras através de um sistema complexo de músculos, criando uma flexibilidade 
incomparável. Uma pele extremamente elástica se prende aos músculos e é coberta por 
escamas feitas de queratina, a mesma substância das nossas unhas. As escamas são 
produzidas pela epiderme, a camada externa da pele. À medida que a cobra cresce, o 
número e padrão das suas escamas permanece o mesmo, embora a cobra troque suas 
escamas muitas vezes no curso da vida. 
 
14 
 
 
 
Ao contrário das pessoas, que descamam constantemente a pele gasta soltando 
minúsculos pedaços, as cobras trocam todas as suas escamas e a pele externa de uma 
vez só durante um processo chamado de troca de pele. Quando a pele e as escamas 
começam a ficar gastas pelo tempo e atrito, a epiderme começa a criar novas células 
para separar a pele velha da camada interna que está se desenvolvendo. As novas 
células se liqüefazem, fazendo a camada externa amolecer. Quando a camada externa 
está pronta para cair, a cobra raspa as margens da sua boca contra uma superfície dura, 
como uma pedra, até que a camada externa comece a se enrolar ao redor da cabeça. Ela 
continua se raspando e rastejando até ficar completamente livre da pele morta. O 
processo de troca de pele, que leva cerca de 7 dias, podendo variar de acordo com a 
humidade e é repetido de tempos em tempos. 
Como as pessoas, as cobras crescem rapidamente até atingirem a maturidade, o que 
pode levar de 2 a 4 anos, porém a partir de um ano e meio já podem se reproduzir se 
tiverem um bom desenvolvimento; contudo, seu crescimento, embora seja muito mais 
lento depois da maturidade, nunca pára. Esse é um fenômeno conhecido como 
crescimento interminável. Uma Corn Snake pode viver cerca de 12 a 15 anos, alguns 
criadores tem registros que chegam a cerca 20 anos. 
TROCA DE PELE OU ECDISE 
 
15 
 
As serpentes devem periodicamente verter sua camada exterior de pele para sair uma 
pele mais flexível, mais nova, assim permitindo que elas cresçam. As Corn Snakes 
demoram geralmente de 7 à 10 dias do começo de seu ciclo de troca de pele ao final do 
processo, e durante este tempo é menos provável que ela venha a comer. Deve evitar 
alimentá-la assim que se indentificar o ciclo de troca de pele para que ela possa ter um 
ciclo mais fácil e rápido. A serpente pode tornar-se nervosa e menos tolerante ao 
manuseio neste período. O motivo é que durante este ciclo as serpentes preferem ficar 
sozinhas, e sua visão limitada devido o desprendimento da pele (inclusive sobre os 
olhos) dificultam sua visão, fazendo que ela veja somente vultos, o a levará a dar um 
“bote” se sentir-se ameaçada ou insegura. Quando sua serpente está começando seu 
ciclo de troca de pele, suas cores marcantes e seus olhos ficarão acinzentados por uns 
dias. De 2 à 3 dias após estes sintomas, poderá observar os olhos se desobstruído do 
acinzentado, é uma boa idéia neste momento levantar a umidade do viveiro 
pulverizando a serpente (dorso) e o viveiro com água morna, ou adicionando uma bacia 
de musgo úmido dentro do cerco, assim ajudando a serpente a hidratar-se mais 
facilmente e verter sua pele, que será agora apenas em alguns dias. Uma serpente deve 
verter sua pele completamente, mas se a pele velha está em partes, é sinal de uma baixa 
umidade. Se sua Corn Snake verteu apenas parte da pele, banhe-a na água morna 
(jamais quente) por uns minutos, para ajudá-la a afrouxar todas as partes de pele velha. 
Porém não é obrigatório este processo, sendo que a serpente verterá a pele de qualquer 
maneira, em algum tempo a mais. Tente assegurar-se de que toda a pele velha esteja 
removida depois que a serpente verteu, não fazer isto poderia conduzir às bactérias que 
crescem sob as camadas de pele velha. Uma vez que o ciclo de troca de pele estiver 
terminado, é provável estar com fome a serpente, procurando sua refeição seguinte, 
embora algumas serpentes não gostam de comer imediatamente a sua troca de pele. 
DOENÇAS E OUTROS PROBLEMAS 
 
 
A desidratação é um problema que pode ocorrer com sua Corn Snake, geralmente 
ocorre em filhotes. Pode acontecer por falta de água ou pela serpente não beber 
frequentemente. As serpentes não podem digerir o alimento se estiverem desidratadas. 
Para dagnosticar a desidratação observe a pele em torno da garganta, se estiver enrugada 
16 
 
ela está desidratada. Dê imediatamente água limpa a ela. Se além da pele enrugada no 
pescoço ela está com a pele “sobrando” na cauda, então ela está severamente 
desidratada. Você deve então leva-la a um veterinário o quanto antes. O tratamento 
adiantado é a melhor maneira de evitar mais tarde problemas sérios e caros. 
 
Ácaros e outros parasitas 
Os ectoparasítas e os ácaros podem igualmente ser fatais. A infestação pode ser tratada 
por você mesmo, mas se a serpente possui uma infestação severa você deve considerar a 
hipótese de um veterinário. Os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, pretos, ou 
brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. A maneira mais 
segura de remover um ácaro é por meio de um banho morno e longo, em alguns 
centímetros de água e por alguns minutos, ou até você veja os ácaros sair e estarem 
afogados na água. Isto pode levar cerca de 20 min. à 1 hora. Pegue uma vasilha, coloque 
um pouco de água morna (Cuidado com a temperatura, água morna não queima e a em 
sua pele) permitindo que a serpente fique mergulhada por inteiro. Deixa alguns minutos 
dentro da vasilha, se necessário tampe-a deixando uma saída de ar e um espaço vago 
(não coloque água até a borda). Após isto você deve desinfetar a vasilha utilizada por 
completo. 
Algumas infecções e doenças podem manifestar-se pelo muco que sai das narinas, 
causado geralmente por microorganismos existentes no viveiro. Tenha o cuidado de 
mantê-lo limpo e livre de fungos e formigas. Para mais informações e detalhes, leia o 
tópico sobre limpeza do viveiro. 
Se sua Corn sempre regurgita após as refeições colete este material e leve-o a um 
veterinário especializado. Da mesma forma, se ela não tem digerido por completo o 
alimento e em suas fezes tiver partes do rato, colete este material e leve-o para o 
especialista. Isto pode ser causado por algum endoparasita. 
 
Ferimentos na pele 
Pode acontecer por falta de cuidados ferimentos na pele da serpente. Criadores 
inesperientes podem causar ferimentos na pele da cobra ao tentar uma alimentação 
forçada quando a serpente está no período de troca nde pele. Pode ocorrer também por 
contado com superfície pontiagúda. Este ferimento será como um "rasgo" na pela da 
serpente. Deve-se procurar um veterinário em caso de perfuração ou mordida. Caso o 
ferimento não tiver profundidade e somente for um "rasgo" na pele o tratamento é 
bastante simples. Primeiro separe esta serpente de outras, deixando-a isolada em um 
pequeno recipiente, evitando que ela se mova muito. Coloque um pouco de musgo 
(Musgo especial para répteis) e molhe bastante, para manter uma alta umidade. Caso 
não encontre o musgo, use papel toalha e molhe-o constantemente. Não esqueça de 
deixar um bebedouro com água limpa. Deixe uma fonte de calor bem próxima a ela para 
manter então uma temperatura alta. Não alimente sua serpente até que o ferimento tenha 
fechado. O ferimento irá fechar sozinho. Espere até a troca de pele, a nova pele irá 
ajudar na cicatrização e aos poucos a marca do ferimento somirá. 
 
Cloacoliths 
A desidratação das serpentes prisioneiras (especial se de longa data) pode conduzir à 
secagem de excreções urinárias. Quando isto ocorre, as “pedras” do ácido urico tendem 
a dar forma dentro da cloaca (“cloacoloths "). Sua presença nesta posição impede a 
expulsão de secreções (constipação), que cria esta doençaséria. A desidratação é um 
sinal de doença e não de uma doença nse, assim que transforma-se a tarefa do 
veterinário determinar o problema subjacente que causou a desidratação. A 
17 
 
"Cloacoliths" geralmente pode ser retirada manualmente, com paciência e a ajuda de 
enemas de óleo mineral. Somente um veterinário experiente deve tentar este 
procedimento. 
 
Prolapsos 
Um prolapso ocorre quando um órgão se inverte para fora e se projeta com a abertura 
externa usual desse órgão. Os prolapsos da cloaca e dos órgãos reprodutivos não são 
raros entre as serpentes prisioneiras. Frequentemente a causa não pode ser determinada. 
Durante a colocação de ovos pode precipitar os prolapsos ou relativos às pedras do 
ácido urico. As infecções parasíticas ou outras doenças intestinalis podem igualmente 
conduzir às prolepses. O auxílio veterinário é essencial nestes casos tratar o prolapso e 
determinar a causa subjacente, se possível. 
 
Troca de pele anormal 
Ocorre quando a seqüência de eventos normal do processo de troca de pele for 
interrompida de algum modo. Isto conduz geralmente aos poucos a uma vertente e/ou a 
uns tampões retidos do olho. As causas incluem a doença interna séria, a umidade 
relativa inadequada, e ferimento precedente (que inclui a cirurgia) à pele e às escalas, 
parasitismo externo, falta dos objetos adequados de encontro a que para friccionar no 
início da vertente, e dos problemas da glândula de tiróide. Uma vertente anormal indica 
um problema que exija a atenção imediata. Nestes casos, considere todas as causas 
acima mencionadas e o auxílio do veterinário. O tratamento de uma serpente com pele 
retida de uma vertente anormal envolve primeiramente embeber a serpente na água 
morna (jamais água quente) por diversas horas. Uma toalha úmida pode então ser usada 
para descascar delicadamente fora fragmentos retidos da pele. Uma alternativa a este 
método manual envolve rolar a serpente confortavelmente em toalhas húmidas, 
permitindo que rasteje-se para fora, deixando os fragmentos teimosos da pele para trás. 
Este procedimento pode ser repetido caso necessário. 
 
Tampões retidos do olho 
É uma frequente manifestação de uma uma troca de pele anormal. Os tampões do olho 
representam as camadas celulares ultraperiféricas das córneas (as parcelas transparentes 
dos olhos), que são renovadas cada vez que as camadas ultraperiféricas da pele são 
vertidas. Os tampões retidos devem primeiramente ser amaciados pela aplicação de uma 
pomada apropriada para o olho. Em seguida, um veterinário experiente deve tentar 
remover com cuidado os restos córneos. Um criador inexperiente nunca deve tentar este 
procedimento. 
 
Cancro 
Ocorre nas serpentes, mas o número de relatórios é muito limitado. Alguns tumores 
foram diagnosticados em serpentes vivas, mas a maioria foram diagnosticados na altura 
da autópsia. Como com mamíferos, os tumores das serpentes podem ser benignos ou 
malignos e originar de todo o órgão ou tecido do corpo, incluindo o sangue. Os 
constrictores parecem ser afetados mais frequentemente pelo cancro do que outras 
serpentes mantidas geralmente no cativeiro. Esta observação, entretanto, pode ser o 
resultado do número desproporcionalmente grande de serpentes constrictoras de 
criadores por causa de sua grande popularidade. É interessante anotar, entretanto, que a 
maioria dos problemas que nós diagnosticamos nas serpentes envolveram constrictores. 
Os criadores devem procurar ajuda veterinária quando um crescimento ou uma 
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protuberância for detectada em suas serpentes (especialmente se for um constrictor). As 
feridas que não se curam apesar do tratamento devem ser ingualmente suspeito. 
Falha do órgão 
A falha da função do órgão vital pode ser o resultado do avanço da idade ou o cancro, 
mas é geralmente uma conseqüência de doença crônica e não-verificado entre as 
serpentes em cativeiro. Doença que for detectada e não for tratada pode ter uma grande 
evolução, e às vezes, conseqüências fatais. Sob estas circunstâncias, a função do órgão é 
extremamente comprometida e o metabolismo é ameaçado. A desidratação e o acúmulo 
do ácido urico dentro dos rins e possivelmente outros órgãos vitais mais adicionais 
complicam o retrato. 
INFECÇÕES EM SERPENTES 
 
 
Novamente para os criadores iniciantes vale apena salientar que não se assustem com 
estas infecções. Raramente acontecem, podendo ser bastante raro se você ter o devido 
cuidado com sua Corn Snake. Porém vale apena listarmos aqui algumas doenças 
infecciosas para termos conhecimento e sabermos identificar-las. 
 
Podridão da boca (infecciosa ou stomatitis ulceroso): É uma infecção bacteriana 
progressiva que envolve o forro oral. Pode começar com aumento da salivação 
causando frequentes bolhas de saliva na boca. A inspeção próxima do forro oral revela 
áreas pontuais minúsculas do sangramento. O forro oral inflama cada vez mais e o pus 
começa a acumular dentro da boca, especialmente entre as fileiras dos dentes. Enquanto 
a doença progride, o osso subjacente torna-se contaminado e os dentes caem. Esta 
infecção deve ser reconhecida nas fases iniciais para invertê-la com sucesso. O criador 
deve procurar a ajuda veterinária logo que for detectado o problema. O veterinário pode 
querer coletar uma amostra de saliva / espécime do pus para que a cultura bacteriana e o 
teste antibiótico subseqüente da sensibilidade determine os antibióticos apropriados a 
serem usados. Uma amostra de sangue pode igualmente ser coletada para avaliar 
exatamente o status interno e total do paciente. A podridão da boca é frequentemente 
uma manifestação externa de problemas internos mais sérios. O tratamento inicial 
envolve injeções das vitaminas A, do complexo de C e de B, assim como antibiótico. O 
cuidado diário ou duas vezes por dia a limpeza da boca, a aplicação de antibióticos 
tópicos, a administração dos líquidos para combater a desidratação e os efeitos 
prejudiciais possíveis de determinados antibióticos, e as alimentações forçadas 
periódicas. Geralmente, as serpentes com acumulações pesadas de pus e os ossos 
19 
 
contaminados da maxila são pouco prováveis de se recuperar por completo, mesmo com 
esforços veterinários mais agressivos. Você deve estar alerta às fases iniciais da doença 
e caso tenha uma serpente infectada não deixe de periodicamente inspecionar a boca de 
outras serpentes que você tenha. 
Infecções respiratórias: Podem ser causadas por infecções virais e podridão da boca. 
Alguma doença respiratória pode ser a conseqüência do substrato inadequado. Os sinais 
incluem a respiração, descarga, borbulhagem nas narinas ou na boca, tossir e abrir a 
boca para respirar. O demasiado e prolongada exposição às baixas temperaturas também 
podem levá-las a adquirir problemas deste tipo. (No Brasil as regiões Sul e Sudeste 
necessitam de um aquecimento eficaz). O tratamento deve ser por meio de um 
veterinário. Um exame de bactérias da traquéia e o teste antibiótico subsequente devem 
ser empreendidos para se identificar às bactérias e os antibióticos apropriados para 
serem utilizados. O veterinário pode igualmente recomendar coletar uma amostra de 
sangue para determinar a extensão da doença e para ver se houve evolução até os órgãos 
internos. A terapia antibiótica deve ser por injeção e pode ser a longo prazo, 
especialmente em casos severos e de longa data. A terapia da inalação (vaporização ou 
nebulização) é empregada freqüentemente como parte do tratamento, porém 
dificilmente encontrado no Brasil. 
 
Infecções por meio de fungos: Fungos podem causar infecções superficiais e 
profundas nas serpentes. A maior parte destas infecções envolvem a pele e o sistema 
respiratório. As infecções dos olhos são mais provável de ocorrer nas serpentes 
abrigadas em ambientes úmidos e contaminados por fungos. As serpentes devem ser 
abrigadas em viveiros limpos e secos. O revestimento deve ser de fácil limpeza como 
vidros ou plásticos e não deve ser de um material que incentive o crescimento fungos 
comoa madeira por exemplo. Um veterinário deve examinar as serpentes que exibem 
problemas com sua pele ou olhos o mais cedo possível. Uma exame microbiano e uma 
biópsia da pele podem ser necessárias para obter um diagnóstico. O tratamento de 
doenças fungosas envolve o uso oral ou injetável de agentes anti-fungosos tópicos e 
sistemáticos. A prevenção da doença fungosa envolve corrigir problemas subjacentes 
com o viveiro, objetos e substratos. 
 
Doença da bolha: É comum em répteis prisioneiros. É mais frequentemente associada 
com a manutenção destes animais em ambientes úmidos e sujos. O primeiro sinal é uma 
pequena mancha avermelhada ou rosada. Mais tarde, estas escalas tornam-se inchadas e 
contaminadas pelas bactérias e pelos fungos (bolha). Na primeira suspeita desta doença, 
você deve procurar a ajuda de um veterinário. O tratamento envolve o uso de 
antibióticos e injetáveis. Porém o saneamento e os problemas subjacentes da higiene 
devem ser corrigidos. A doença da bolha não ocorrerá se o viveiro em que as serpentes 
estão abrigadas for mantido seco e limpo. 
 
Septicaemia: Uma grande variedade de bactérias pode causar infecções internas 
generalizadas (septicaemia). Estas bactérias podem invadir o corpo e criar feridas e 
abcessos atingindo o sistema respiratório, gastro-intestinal e reprodutivo. Os sinais 
podem ser a letargia, a anorexia, a desidratação, e constante regurgitação do alimento 
digerido de maneira incompleta e o sangramento da pele. A ajuda de um veterinário 
experiente é essencial nestes casos. O veterinário pode realizar uma coleta o exame 
bacteriano e antibiótico, assim como umas ou várias amostras de sangue determinam 
exatamente a extensão da doença, mesmo se os vários órgãos internos estão envolvidos, 
e como meios de monitorar o progresso do paciente. O tratamento envolve o uso de 
20 
 
antibióticos injetáveis e o cuidado apropriado (alimentação forçada e injeção de 
vitaminas). O tratamento geralmente é longo e os cuidados são essenciais a um 
resultado favorável. 
Infecções no olho: As serpentes em cativeiro podem vir a sofrem infecções no olho. As 
infecções podem ser superficiais ou mais extensivas, envolvendo o olho inteiro. As 
infecções superficiais podem resultar de ferimento suave ao olho. Ocorrem sob o 
tampão retido (pele que cobre o olho). As infecções deste tipo devem ser reconhecidas 
prontamente e tratadas para impedir que a infecção tome ao olho inteiro. O tampão 
retido do olho deve primeiramente ser removido totalmente se possível. As infecções 
que envolvem o olho inteiro podem resultar do traumatismo do olho, grande ferimento 
ou da infecção septicaemia. No último caso, as bactérias entram no olho pela circulação 
sanguínea. A ajuda veterinária é essencial nestes casos. O tratamento envolve o uso de 
antibióticos injetáveis. 
 
Infecções virais: Nas serpentes, os vírus são extremamente difíceis de se detectar e 
identificar. São igualmente difíceis e muitas vezes impossíveis de se tratar. As infecções 
virais conduzem aos crescimentos de tumores em muitas espécies de serpentes. Outros 
vírus podem causar doenças do sistema digestivo, respiratório e nervoso entre as 
serpentes. Um exemplo é uma encefalite viral recentemente reconhecida que afeta 
Pythons e constritores como a Corn Snake. As espécies afligidas exibem uma 
deterioração gradual do cérebro e morrem eventualmente. A maior parte dos vírus são 
altamente contagiosos. Os criadores devem estar cientes de isolar serpentes 
recentemente adquiridas 6-8 semanas das criações existentes. O motivo é que 
desconhecemos os métodos e cuidados do antigo criador. Isto envolve a isolação 
completa de serpentes novas e do exame minucioso cuidadoso durante este período para 
todos os sinais da doença. Caso não deseje levar sua nova serpente ao veterinário, 
examine-a de acordo com os sinais descritos nestes tópicos. 
 
Observação: Dificilmente sua serpente adquirirá alguma doença ou infecção se tomar 
os devidos cuidados e prevenções quanto a higiene e detalhes neste blog mencionado.. 
ALIMENTAÇÃO 
 
No cativeiro as Corn Snakes são alimentadas com camundongos que são comprados 
congelados ou criados e oferecido vivo para as serpentes. Um camundongo congelado 
deve ser aquecido à temperatura do corpo. As Corn Snakes começam a se alimentar 
21 
 
com neonatos de camundongos, e progridem até grandes ratos adultos. Você pode 
alimentar uma Corn Snake duas vezes por semana, dependendo do tamanho alimento 
uma vez por semana geralmente é o bastante. Nota: você pode ouvir alguns criadores 
não recomendar alimentação viva para sua serpente, alegando que as serpentes podem 
igualmente ser feridos durante o processo de alimentação através de uma mordida do 
camundongo. Outros alegam que ao congelar a presa muitas bactérias são exterminadas. 
Um mito comum sobre a alimentação com camundongos vivos, é que os répteis e os 
anfíbios comerão somente a rapina viva. Isto não é totalmente comprovado. A maioria 
dos répteis e de anfíbios encontrados no comércio de animais de estimação podem 
facilmente ser convertidos à alimentação na rapina abatida. Muitos defendem a 
alimentação viva por ser mais "natural" e para que ocorra o bote e a constrição da 
serpende. 
Você deve alimentar sua Corn com ratos que são próximos ao mesmo diâmetro que ela. 
Se a presa é demasiada grande a serpente pode regurgitar. As serpentes igualmente 
regurgitam o alimento se são manipuladas em demasia logo após a alimentação, ou se 
não têm uma área morna para descansar, sendo o calor bastante necessário para sua 
digestão. 
Estão aqui 10 dicas sobre a alimentação. 1. Alimente somente a sua serpente com um 
camundongo que não seja muito mais largo do que ela. Até uma vez e meia mais larga 
do que a parte a mais larga da serpente. 2. Quando alimentar sua Corn Snake com 
alimento congelado aqueça-o à temperatura ambiente, mergulhando-o na água morna, 
ou usando um secador de cabelo, NUNCA em um forno de microondas. Caso opte por 
congelar o camundongo, pode-se separa-los um dos outros (alguns criadores utilizam 
sacos plasticos para a separação) evitando assim que grudem entre dificultando a 
retirada ou fazendo que eles quebrem algumas partes, como patas por exemplo. Um 
camundongo dura cerca de 3 meses no congelador e próximo a um ano em um bom 
freezer. 3. Certifique-se que o alimento que você oferece sua serpente não está 
congelado ainda parcialmente, nem demasiado quente, ambos podem ser prejudiciais. 4. 
É importante ter uma área mais quente em seu viveiro, pois as Corn Snakes precisam de 
calor para digerir corretamente sua refeição. Uma serpente fria pôde regurgitar sua 
refeição. 5. Alguns criadores preferem alimentar suas serpentes fora do viveiro. Isso é 
feito dentro de um tanque ou caixa plástica. Dentre muitos argumentos usados, a higiene 
é o mais marcante. Pois um rato geralmente solta urina no momento da constrição. 
Porém se você costuma alimentar com ratos abatidos não terá este problema. Caso 
decida alimentá-la dentro do próprio terrário, verifique que o tipo de substrato que você 
utiliza não ficará grudado na presa no momento da alimentação, fazendo com que sua 
serpente o engula. 6. Tente não manusear sua Corn Snake após a alimentação, pois pode 
faze-la regurgitar sua refeição. 7. Se sua serpente recusar o alimento, pode ser que 
começou seu ciclo de troca de pele, ou que a temperatura está baixa, ou que o alimento 
não está morno o bastante. Caso for a baixa temperatura do alimento coloque 
novamente o alimento na água morna e os aqueça outra vez. 8. As serpentes de milho 
não gostam de áreas extensas, especiamente quando estão tentando o comer. Pode notar 
que suas serpentes comem mais prontamente quando são deixadas para comer em uma 
área pequena, tal como uma pequena caixa plástica. 9. As Corn Snakes filhotes 
precisam de comer 1 neonato entre 3 à 5 dias pelos primeiros 4 meses. Após isto pode-
se dar 2 neonatos ou 1 camundongo de poucos dias a cada 4 à 7 dias. Uma Corn Snake 
adulta comerá um camundongoadulto por semana, podendo estender este intervalo à 10 
dias e a 14 dias com o passar dos anos. 10. Lave suas mãos completamente após ter 
tratado de roedores, isto não é apenas para a higiene, mas sim pelo motivo que mãos 
mornas com cheiro de roedores é um candidato ideal para que uma serpente de um bote! 
22 
 
É uma boa prática lavar suas mãos antes, e após ter tratado de sua serpente, este será 
benéfico à serpente e a você. 
 
 
O QUE É CONSTRIÇÃO? 
 
Todas as serpentes são carnívoras, mas espécies diferentes possuem dietas bem 
distintas, que podem variar entre muitas espécies de animais. Nossa Corn Snake se 
alimenta basicamente de Ratos. Como criadores, as alimentamos com camundongos. 
Embora não possuam membros, as serpentes são caçadoras incríveis, agindo por meio 
da discrição, olfato ou velocidade. Todas devem engolir sua presa integralmente, sendo 
que esta costuma ser morta por ação do veneno da serpente ou por constrição, que é a 
maneira que a Corn Snake mata sua presa. Embora pequenas presas, como neonatos de 
camundongos, possam ser capturados e engolidos vivos, ratos adultos costumam 
oferecer uma resistência maior e lutar mais antes de se entregarem. Por isso, é 
necessário que a serpente mate estas presas antes de comê-las. A constrição consiste em 
que no momento do ataque, a serpente prende sua mandíbola no animal e enrolam seu 
corpo em volta da presa e apertam seus músculos, aplicando uma grande pressão, até 
que esta pare de respirar. A presa morre por asfixia e não por esmagamento. Corn 
Snakes são ótimas constritoras. 
 
 
23 
 
COMO PODE UMA COBRA DESLOCAR SEU 
MAXILAR? 
 
Embora as várias espécies de cobras tenham métodos diferentes de encontrar e pegar a 
presa, todas comem basicamente do mesmo modo, incluindo nossa Corn Snake. Suas 
mandíbulas incrivelmente expansíveis possibilitam-lhes capturar animais de tamanho 
muito maior e engoli-los inteiros. Enquanto a mandíbula superior do homem é fundida 
ao crânio e portanto imóvel, a mandíbula superior da cobra está ligada à caixa craniana 
através de músculos, ligamentos e tendões, o que permite mobilidade de frente para trás 
e de um lado para o outro. A mandíbula superior se liga à mandíbula inferior pelo osso 
quadrado, que funciona como uma dobradiça dupla de modo que a mandíbula inferior 
pode se deslocar, permitindo que a boca abra em até 150 graus. Além disso, os ossos 
que formam os lados das mandíbulas não estão fundidos na frente, como no queixo 
humano; em vez disso estão ligados pelo tecido muscular, permitindo que os lados se 
separem e movam independentemente uns dos outros. Toda essa flexibilidade é útil 
quando a cobra encontra uma presa maior do que a própria cabeça: a cabeça pode 
esticar para acomodar a presa. 
Quando a cobra está pronta para comer, ela abre a boca e começa a "andar" com sua 
mandíbula inferior em direção à presa, ao mesmo tempo que os dentes curvados para 
trás seguram o animal (um lado da mandíbula puxa para dentro enquanto o outro se 
move para a frente para dar a próxima mordida). A cobra molha completamente a presa 
com saliva e por fim a traciona para dentro do esôfago. A partir daí, usa seus músculos 
para simultaneamente esmagar a comida e empurrá-la mais para dentro do trato 
digestório, onde é digerida e os nutrientes resultantes absorvidos. 
Mesmo com todas essas vantagens, comer um animal vivo pode ser um desafio. Por 
causa disso, algumas cobras têm desenvolvido a habilidade de injetar veneno na presa 
24 
 
para matar ou subjugar o animal antes de comê-lo. Algum veneno inclusive ajuda a 
iniciar o processo de digestão. Cobras com esse eficiente instrumento precisam de um 
modo igualmente eficiente de colocar o veneno dentro do sistema do animal: presas. 
Porém nossa Corn Snake não possui veneno e muito menos presas afiadas, o que a faz obrigatóriamente 
uma ótima constritora. 
PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO 
 
Corn Snakes podem ter alguns problemas quanto a alimentação. Alguns dos motivos 
que levam a isto podem ser: 
 
1- As serpentes não podem digerir o alimento se estão desidratadas. Se a pele em torno 
da garganta é enrugada ou se está “sobrando” pele na cauda, então ela está severamente 
desidratada. Talvez isto leve-a a rejeitar o alimento. 
 
2- O problema o mais comum é a serpente regurgitar. Alguns fatores podem levar a isto. 
A causa a mais comum é que o viveiro não está morno o bastante. A temperatura baixa 
(parcialmente congelado) do neonato ou a alta temperatura do mesmo (muito aquecido). 
Outra causa comum é que o camundongo é demasiado grande. As Corn Snakes têm o 
apetite que são às vezes maiores do que seus estômagos, isto também pode levar ela a 
regurgitar o alimento. As soluções óbvias a estes problemas são manter uma 
tempetatura adequada e alimenta-las com camundongos ou neonatos menores. 
 
3- Outro problema frequentemente encontrado é a recusa da serpente em comer, comum 
nos filhotes. Ambas as causas acima podem ser a causa de sua serpente que não comer, 
e outra vez, as soluções são indicadas acima. Uma outra razão para uma Corn que não 
come é que está em um ciclo de acoplamento ou em um ciclo do hibernação (para 
serpentes adultas). Os machos especial pararão de comer após ter saído de uma 
hibernação. As fêmeas pararão de comer se estão cheias dos ovos. Os machos e as 
fêmeas podem parar de alimentarem-se se houver uma queda brusca na temperatura 
média de seu viveiro, ou se houve um declínio progressivo do comprimento do dia 
(bastante comum ocorrer com Corns selvagens). Eu não me preocuparia se uma Corn 
Snake adulta e saudável não comesse por uns vinte dias, e eu provavelmente começaria 
a me preocupar a partir de um mês. Já os filhotes podem não comer por razões naturais. 
A própria natureza já seleciona e controla o crescimento das populações de animais. 
Sendo que alguns já nasceram "para serem presas de outros" animais. Se você adquiriu 
25 
 
uma filhote de Corn Snake que não só rejeita o alimento como foge dele pode ser o seu 
caso. Se for o caso, não há motivos para desespero. entretanto sua Corn necessita de 
alguns cuidados a mais. Tente fazer um pequeno corte na cabeça do neonato, o cheiro 
do sangue pode atraí-la e fazer com que ela se alimente. Tente dar um neonato vivo ou 
agita-lo em frente a ela para "chamar sua atenção". Se estes meios falharem, será 
necessário forçar a alimentação. Após alguns meses a Corn Snake passa a se alimentar 
sozinha e normalmente, porém até lá deve ser alimentação deve ser forçada 
frequentemente. Trataremos em outro tópico sobre como forçar a alimentação em um 
filhote. Outra sugestão é deixar sua Corn filhote em um lugar pequeno, com temperatura 
adequada juntamente com o alimento por 1 hora e depois verifique se ela se alimentou. 
Cobrir com um pano ou toalha o viveiro também pode ser útil já que algumas Corn 
gostam de "privacidade" durante sua alimentação, podendo também diminuir ou tirar 
por completo a luz deixando-a juntamente com o alimento sozinha. 
 
4- A última razão para que sua Corn não coma, são motivos de saúde que não será 
tratado neste tópico, mas em um tópico específico. As Corn Snakes filhotes podem 
recusar o alimento quando forem removidos de um viveiro e colocada em um novo ou 
em um maior. Espere alguns dias e volte a oferecer o alimento. 
 
PREPARANDO UM NEONATO PARA 
ALIMENTAÇÃO ESPECIAL 
 
A lguns criadores gostam de preparar a alimentação tornando-a mais nutritiva. A 
preparação pode ser de diversas maneiras, sendo as mais usuais feitas com vitaminas 
próprias para serpentes. 
No Brasil, em lojas especializadas encontramos uma razoável quantidade de produtos, 
porém em sua maioria são importados e obviamente mais caros. Uma vitamina barata e 
bastante usada por criadores brasileiros chama-se Reptovit. Existem vitaminas liquidas 
que podem ser adicionadas na água do bebedouro, colocadas diretamente na boca do 
animal ou injetadas no alimento. 
Quando colocadas na água, notamos um maior desperdício, pois a serpente não bebe 
umagrande quantidade de água tornando este método menos eficiente. Não é 
26 
 
aconselhável pingar diretamente na boca do animal quando se trata de uma serpente 
muito jovem (até 5 meses), porém se sua Corn Snake não se alimenta sozinha, então 
você poderá pingar na boca dela uma gota. Este procedimento é feito da mesma maneira 
como é explicada no tópico “Como fazer uma alimentação forçada”. Outro fator é que 
este processo de abrir a boca de sua Corn Snake pode contribuir para estressá-la. Outra 
maneira é injetar a vitamina no alimento. As figuras acima demonstram como fazer isto. 
Primeiramente separe o neonato ou camundongo que será utilizado na alimentação. 
Com uma seringa de 1ml e agulha 25 x 15 (estas são mais recomendadas para os 
neonatos, pois há um menor desperdício do produto e espessura da agulha é menor, 
evitando assim que rasgue a pele do neonato ao maneja-lo). 
Pegue a seringa já com agulha (FIGURA 1), coloque-a abertura do frasco da vitamina e 
sugue uma pequena quantidade (uma ou duas gotas), FIGURA 2. Pegue o neonato e 
aplique a agulha pelo pescoço até o estomago ou a região da barriga onde terá lugar para 
permanecer, pois se aplicada em outro lugar à vitamina pode vazar ou até mesmo 
romper a pele do neonato (FIGURA 3). Pronto o alimento está preparado. Alguns 
criadores costumam realiza o mesmo procedimento com neonatos e camundongos 
jovens e adultos ainda vivos. Este procedimento irá matar um neonato em alguns 
minutos, então ofereça rapidamente para sua serpente. Para fazer em camundongos 
jovens e adultos, aplique sob a pele dorsal do animal e então ofereça a serpente. 
Existem também vitaminas em pó. Utiliza-se umidecendo e depois envolvendo o 
neonato ou camundongo no pó da vitamina e oferecendo a serpente. 
 
Observação: Se você for congelar os roedores, deixe para aplicar as vitaminas somente 
na hora de oferecer o alimento, mantendo assim uma melhor conservação e retendo o 
cheiro do roedor. 
COMO FAZER UMA ALIMENTAÇÃO 
FORÇADA 
 
27 
 
Depois de tentar de todas as maneiras alimentar sua Corn Snake e ainda não tiver 
êxito, talvez agora seja a hora de forçar a alimentação. Se você não tem segurança em 
realizar este procedimento, deixe para quem já está acostumado a fazer uma 
alimentação forçada, ou leve-a em um veterinário especializado. Caso queira mesmo 
fazer o procedimento então vai aqui as dicas de como fazer uma alimentação forçada 
passo a passo. Você irá precisar de alguns instrumentos para isso. São eles: 
 
1 PINÇA 
1 COPO DE ÀGUA 
1 PALITO DE DENTE 
1 NEONATO 
 
Existem pinças próprias para a alimentação, porém para quem não é um veterinário, 
essas pinças podem ser de difícil acesso. Podemos então improvisar uma pinça. Existem 
pinças de sombrancelhas que podem ser usadas. Utilize das pinças maiores, pois são 
mais faceis de manejar. Lixe a ponta da pinça com uma lima para ficar arredondada e 
sem qualquer parte pontiagúda, para que o caso da pinça tem contato com a boca da 
serpente não feri-la. Outra opção é uma pinça de relojueiro, estas são perfeitas. (No 
tópico "Preparando um neonato para alimentação especial" você encontra uma foto dos 
materiais utilizados). Porém possuem uma ponta bastante fina, sendo necessário lixar 
com uma lima cerca de 4cm até ela ficar com uma boa espessura.Pegue o menor 
neonato já abatido que você tiver para não forçar nem vir a ferir a serpente. Aqueça-o a 
temperatura normal (caso estiver congelado). Alguns criadores gostam de injetar com 
uma seringa vitamina em camundongos. Não utilize deste meio na alimentação forçada, 
pois a pressão feita no neonato com a pinça fará com que o furo deixado pela agulha se 
rompa causando a saída de suas víceras. Além de perder o neonato, o cheiro não é nada 
agradável. Caso queira utilizar a vitamina, pingue diretamente na boca da serpente ou 
pingue na água de beber no viveiro da serpente. 
 
1º PASSO - Peque a sua Corn Snake e segure sua cabeça entre o polegar e o indicador 
apoiando sua mandíbola no seu maior dedo (FIGURA 2). Note que se segura na parte 
lateral da cabeça em cima da mandíbola. Não segure o pescoço, pois é necessário estar 
livre para a passagem do neonato. 
 
2º PASSO - Pegue o palito de dente e molhe-o na água fazendo com que a madeira 
amoleça um pouco e deslise melhor com a ajuda da água. Alguns segundos são o 
suficiente para isto. Com a ponta do palito encoste na parte frontal da boca de sua Corn 
Snake (abertura pela onde sai a lingua). Gire o palito e empurre levemente para dentro 
da boca da serpente, até que ela se abra (FIGURA 3). Deixe o palito dentro da boca dela 
de maneira que as pontas fiquem longe da boca. (FIGURA 4). 
 
3º PASSO - Ainda com o palito na boca de sua serpente, pegue um neonato pequeno, já 
abatido e descongelado. Segure-o sobre as patas dianteiras deixando as mesmas voltadas 
para trás. Coloque a cabeça do neonato dentro da boca de sua serpente (FIGURA 5). 
Retire o palito de dente, e segurando no dorso do neonato, empurre-o para dentro da 
boca de sua Corn. É normal que ela mova-se nesta hora, principalmente se for a 
primeira vez que ela sofrer este tipo de procedimento. Outra possível reação é ela tentar 
parar o procedimento com o rado ou fugindo por meio de contrações. Caso você sinnta 
que ela está fugindo da posição correta, recomece o procedimento no primeiro passo. 
28 
 
Após a retirada do palito de dente e da primeira ação, o neonato deverá estar com a 
cabeça dentro da boca da Corn (FIGURA 6). 
 
4º PASSO - Deixe o neonato dentro da boca e com a pinça segure-o logo atrás da 
cabeça precionando-o sobre as patas dianteiras (FIGURA 7). Empurre o neonato até a 
garganta tomando o devido cuidado para que a pinça não encoste na boca ou garganta 
da serpente (FIGURA 8). 
 
5º PASSO - Agora segure com a pinça o neonato pelas laterais na altura da barriga e 
empurre com cuidado. Nesta fase do procedimento não terá mais dificuldades para 
empurrar o neonato. Empurre-o até que fique para fora apenas as patas traseiras e o rabo 
(FIGURA 9). Com a pinça fechada precione sobre o rado do neonato ou segure na base 
do rabo e empurre o neonato até o inicio da garganta (FIGURA 10 e 11). 
6º PASSO - Com o polegar e o indicador feche a boca de sua Corn. Uma vez que a boca 
estiver fechada e o neonato no inicio da garganta ela o engolirá. Caso o neonato não 
esteje no início da garganta ela irá abrir a boca e regurgita-lo. Neste caso pegue 
rapidamente a pinça e repita o passo 5º para evitar refazer todo o processo. Aqui 
finalizamos o procedimento deixando-a em seu viveiro habitual com o devido 
aquecimento, água limpa disponível e um esconderijo. Vigie se ela não regurgitou 
dentro de algumas horas. 
MANIPULAÇÃO 
 
As Corn Snakes são conhecidas como uma das melhores serpentes para ter como um 
animal de estimação. São serpentes naturalmente agradáveis e bonitas, de fácil 
manipulação e bastante calma. Entretanto, você deve respeitar sua serpente quando ela 
estiver “nos maus dias” manipulando com cuidado. Não é aconselhável manipular sua 
serpente após a alimentação por 24 à 48 horas, este é o tempo onde devem ficar quietas 
próximo a um lugar morno que ajude na digestão. 
 
29 
 
LIMPEZA 
 
O desperdício da serpente ou o que ela regurgitar, deve ser removido do viveiro o mais 
cedo possível, junto com uma parcela de substrato circunvizinho, assim como suas 
fezes. Caso utilize grama sintética deve ser limpa com um pano molhado sem produtos 
químicos e a grama deve ser lavada freqüentemente. Quando utilizado papel toalha ou 
jornal, geralmente para filhotes, podem ser trocados facilmente sempre que a serpente 
defecar. O assoalho do viveiro e todos os outros artigos do terrário (bacias, troncos etc.) 
podem então ser limpos também. O viveiro inteiro deve completamente ser limpo pelo 
menos uma vez ao mês. 
 
ÁGUA 
 
 
Para Corn Snake filhotes, recomenda-se dar água de uma fonte limpa e se possível 
filtrada, porque na água da torneira encontramos com frequencia produtos químicos que 
podem se acumularnas serpentes novas e causar problemas gástricos e até mesmo a 
morte. O bebedouro de água deve ser reenchido diariamente, e limpo completamente 
pelo menos uma vez por semana. Este cuidado impedirá uma acumulação dos 
organismos bacterianos que podem ser prejudiciais à serpente e ao depositário. A bacia 
deve ser colocada na extremidade mais fresca do viveiro longe da fonte de calor (para o 
caso de se usar placa ou pedra aquecida). As serpentes de milho podem às vezes ser 
encontradas em seu recipiente de água, a razão principal para esta atitude é a 
refrigeração, especialmente durante os meses do verão. Outras razões para este 
comportamento podem ser que a serpente está carregada de ovos e está para botar sua 
30 
 
vertente pré-natal, ou que a serpente esta tendo alguma dificuldade com a troca de pele. 
Se você observou que a serpente está atrasada em sua troca de pele, você pode ajudar a 
serpente dando-lhe um banho morno, este é realizado melhor tendo de 5cm de água 
morna (não quente) em uma caixa de armazenamento plástica e lentamente abaixando a 
serpente na água e deixando-a na caixa por 10 à 20 minutos. Porém muitos criadores 
não utilizam deste procedimento alegando que o mesmo pode estressar a serpente. Meu 
conselho é aumentar a umidade do viveiro borrifando água nas laterais e no substrato e 
até mesmo na serpente e deixando-a realizara troca de pele sozinha. 
As Corn Snake bebem frequentemente, assim sendo deve sempre ter aguá no 
bebedouro. A serpente pode usá-la para o banho ocasional. Entretanto se a serpente 
defeca no recipiente de água, deve ser limpa e desinfectads imediatamente. 
ESCONDERIJOS 
 
As serpentes gostam de se esconderem, existem cavernas próprias para serpentes para 
venda em boas lojas de animais. Também podemos improvisar o esconderijo com 
pedaços de troncos ou memso alguns artigos para aquários. Para os filhotes caixas de 
pasta de dente são suficiente. O esconderijo pode ser colocado em cima ou próximo a 
fonte de calor. O esconderijo muitas vezes trabalha como um fator ante-estressante para 
as Corn Snakes, ajudando também no processo de aquecimente e digestão da serpente. 
COMO ENCONTRAR UMA CORN SNAKE 
QUE FUGIU? 
 
31 
 
Existem algumas formas de se encontrar uma Corn Snake que fugiu, porém nenhuma 
delas garante que você irá encontrá-la, tendo em vista que corns são rápidas na fuga. 
Primeiramente, quando detectar a fuga de uma corn snake, feche as portas de casa 
evitando que ela saia para o quintal ou entre em algum apartamento vizinho. Procure 
colocar panos molhados nas portas de saída para que ela não passe pela fresta e fuja 
(para o caso de filhotes) Existem algumas “técnicas” para se procurar uma corn snake. 
Certamente ela está escondida em algum lugar coberto. Procure em baixo de móveis 
tapetes e objetos. É necessário procurar em lugares já averiguados anteriormente, pois 
elas costumam se movimentar e não ficar estáticas. Se mesmo assim a fugitiva não 
houver sido encontrada, procure algum rastro de fezes, pode indicar o local ou cômudo 
que ela está. Você pode colocar fitas adesivas pelos cantos da casa, se ela “grudar” na 
armadilha você pode escutar ou buscar a sua serpente então presa. Outra dica é amarrar 
neonatos com uma linha e deixá-los preso a algum móvel. E pelos cantos da casa. Você 
precisa verificar freqüentemente se os mesmo ainda estão lá e se sua serpente comeu 
algum e está presa pela linha. Se estiver, apenas corte a linha. Não irá fazer mal a ela. 
Não puxe a linha ou tente tirar o neonato. Se você tem animais soltos em casa como 
cães ou gatos você precisa mantê-los longe do local onde sua serpente fugiu, talvez 
isolá-los por um tempo irá ajudar. Não perca as esperanças, a experiência de criadores 
mostra que algumas serpentes são encontradas semanas depois ou até mesmo meses. 
Qualquer dúvida pode entrar em contato. Boa sorte! 
 
AQUECIMENTO 
 
As serpentes são répteis “cold-blooded” ou de sangue frio e como todos os répteis e 
como tais não podem controlar sua própria temperatura do corpo, utilizando a 
temperatura do meio ambiente para regular sua temperatura corporal. As serpentes 
costumam manter sua temperatura movendo-se entre áreas mais mornas e mais frescas 
de seu viveiro. Por isso é importante manter o viveiro aquecido entre 26.7 a 29°C. O 
calor é exigido para a digestão apropriada e o funcionamento eficaz do sistema 
imunológico. O viveiro deve ser aquecido em uma de suas extremidades, quando a outra 
extremidade permanecer mais fresca (temperatura ambiente) sendo apropriada para o 
recipiente de água. Cavernas aquecidas também são bem aceitas pelas Corn Snakes. Em 
caso de aquecimento por lâmpada é indiferente o lado do recipiente, sendo que o 
aquecimento é uniforme e não focado em um dos lados. As serpentes de milho podem 
32 
 
às vezes ser encontradas em torno de seu recipiente de água ou até mesmo dentro deles 
para regular sua temperatura corporal. Placas de aquecimento devem ser colocadas sob 
a caixa ou o vidro do viveiro, nunca dentro. Deve se tomar cuidado com pedras 
aquecidas que superaquecem e venham a queimar o animal. As serpentes não tem em 
seu tecido capacidade de reconhecer superfícies quentes de muito quentes, onde trará 
queimaduras. Pode-se utilizar lampadas incandescentes para o aquecimento com os 
devidos cuidados já explicado anteriormente. 
ILUMINAÇÃO 
 
As Corn Snakes não precisam de luz UV ou outro tipo de lâmpada (porém seu uso não 
é prejudicial), entretanto, permitindo a luz natural em seu cerco irá ajudá-la a manter seu 
pulso de disparo biológico. Se você decide usar a iluminação artificial, como 
aquecimento ou simplesmente como luz para o viveiro para estética, então deve-se 
tomar algumas precauções. Use um termostato para regular a temperatura do viveiro. Se 
for utilizar lâmpada para aquecimento, então não devemos colocar outra fonte de calor 
como pedra aquecida ou placa de aquecimento. Caso a lâmpada fique na parte interior 
do viveiro, assegure-se de que tenha uma grade fina para proteger a lâmpada de 
qualquer contato que a serpente possa ter, e certifique que ela não consiga penetrar 
através da grade evitando assim que sua Corn Snake se queime na lâmpada quente. É 
igualmente importante desligar todas as luzes artificiais à noite (ou parte da noite) para 
coincidir preferivelmente com a luz solar natural, acontecendo então o ciclo noite-dia 
para a serpente. Caso seu viveiro não tenha contato com a luz do dia, use lâmpada para 
realizar artificialmente este ciclo noite-dia. 
SUBSTRATO 
 
33 
 
O Substrato é o material inferior do viveiro (fundamento), pode ser bastante simples 
quando tratamos de Corn Snakes. Para Corn Snakes jovens muitos utilizam folhas de 
papel toalha ou o jornal como substrato, mas para o conforto da serpente assim como 
um olhar mais atraente, podemos utilizar alguns outros tipos de substratos. Substratos 
podem ser encontrados em boas lojas de animais de estimação. Como cascalho de 
madeira por exemplo bastante próprias para serpentes. As aparas de madeira de pinho, 
(como usado para criação de coelho) não devem ser usados enquanto podem se tornar 
ácidos quando molhados. Nota: os aparas do cedro causam problemas respiratórios nas 
serpentes e não devem ser usados. O fundamento da espiga de milho (feito para 
pássaros) não deve ser usado, porque causa a secagem excessiva de tecidos cutâneos, e 
se engolido pode causar bloqueios intestinais sérios. Areia pode dificultar na 
manutenção da limpeza do viveiro e da serpente. Muitos gostam de usar grama sintética 
como substrato, o que alem de ser vistoso é de fácil limpeza. Um conselho é cortar 2 
partes do tamanho do seu viveiro. Quando você remove uma parte para limpar (lavar), 
você pode colocar a outra parte, sendo que a primeira parte precisará secar. Quando 
utilizar cascalho ou outro material a granel como substrato não é necessário mais que 5 
cm de altura no viveiro. Principalmente se por utilizar placa aquecida, sendo que uma 
grande quantidadede substrato bloquearia o calor da placa. 
MONTANDO UM VIVEIRO 
 
Corn Snakes não necessitam de viveiros grandes. Viveiros grandes podem estressar 
uma Corn Snake jovem e torná-la menos disposta à alimentação voluntária. Os tanques 
plásticos com as tampas removíveis que medem aproximadamente 35x18x22 
centímetros são ideais para tais serpentes quando filhotes, ou até mesmo pequenos potes 
plásticos, mas devem ser mudados a um tanque ou caixa maior, ou preferivelmente, a 
um viveiro ou terrário, após aproximadamente um ano. Corn Snakes mais velhas 
apreciarão geralmente os viveros que medem de 80 cm à 1 metro de comprimento, 
permitindo que estiquem o corpo. Porém dependendo do tamanho e do número de 
outros artigos dentro do vivero (prato de água, caixas escondidas, troncos e outros 
suportes naturais) você pode precisar de mais espaço. É aconselhável que pelo menos 30 
a 40% do espaço deve ser deixado aberto, para que a serpente possa esticar-se para o 
suficiente para permitir que seus pulmões estendam ao comprimento cheio. Uma outra 
34 
 
coisa a se considerar é a tampa. As serpentes de milho são muito conhecidas por sua 
habilidade de fugir, bastando apenas um pequeno espaço que caiba sua cabeça para que 
ela passe pelo passagem ou empurre simplesmente o obstáculo e abra passagem para a 
fuga. Certifique-se de que sua tampa que caiba firmemente. Em caso de caixas plásticas 
podemos com uma faca quente furar a tampa para que sirva de respiro. Uma das 
experiências mais comuns com os proprietários novos de Corn Snakes é deixarem-na 
escapar! 
 
ESCOLHENDO SUA CORN SNAKE 
 
 
Quando for escolher sua Corn Snake após observar sua saúde, então chegou à hora de 
escolher o padrão e a cor. Corn Snakes possuem alguns padrões diferentes. O padrão 
trás a disposição das cores, ou seja, o desenho que a serpente possui em seu dorso. 
Alguns padrões mais difundidos são: 
Padrão Comum: O padrão comum é o mais encontrado. A serpente possui desenhos 
arredondados por todo o dorso estendendo-se até a cauda e uma cor secundária ao 
fundo. Quando filhote a cor secundária limitase em uma pequena mancha entre os 
desenhos dorsais. Por exemplo, uma Okeetee terá pequenas manchas laranjas. O ventre 
por sua vez é quadriculado. 
Padrão Motley: O padrão motley difere bastante do padrão comum. Este padrão possui 
círculos que se estendem por todo o dorso da serpente. Muitas vezes também 
encontramos todo o ventre branco. 
 
 
35 
 
COMPRANDO SUA PRIMEIRA CORN 
SNAKE 
 
 
Uma serpente de milho saudável deve ter um corpo sem cortes ou abrasões visíveis. 
Seus olhos devem estar desobstruídos e alertas, passar rapidamente a lingueta. Uma 
advertência aqui é que se uma Corn Snake está a ponto de trocar sua pele, seus olhos 
ficarão acinzentados ou em um tom azul leitoso. Ela deve ter um corpo firme e ereto ao 
ser manipulada. Procure sinais de ácaros, os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, 
pretos, ou brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. 
Igualmente procure se tem muco que sai das narinas, sendo estes sinais de doença ou de 
infecção. 
ZIGOTO 
 
Há alguns outros termos que são de uso geral ao discutir a genética: homozigoto e 
heterozigoto. Um ovo fertilizado é chamado de zigoto. O zigoto é parte dos termos 
homozigoto e heterozigoto. Estes termos descrevem o relacionamento de um par de 
genes correspondentes. Hetero significa “diferente” como no heterossexual e o homo 
significa “mesmo” como no homossexual. Tão naturalmente, um animal homozigoto 
tem duas cópias do mesmo gene, visto que um animal heterozigoto tem duas cópias 
diferentes dos genes para o mesmo traço (no mesmo lugar). Sendo heterozigoto usado 
frequentemente nas discussões (sobre serpentes) e é uma palavra longa, é abreviada ao 
“het.” Uma serpente com ambos os pais normais pode produzir a melanina e parecerá 
normal. Desde que ambas as cópias sejam as mesmas, este animal é chamado 
“homozigoto normal.” Mas desde que o gene normal é esperado, é desnecessário 
especificar isto, assim que é “normal” ou “tipo-selvagem.” Uma serpente com pai 
normal e outro modificado para o Amelanismo, pode produzir a melanina e parecer 
normal. Desde que ambas as serpentes sejam diferentes, este animal é chamado 
36 
 
“heterozigoto para o amel.” Técnica, este animal é realmente “heterozigoto para o 
normal e o amel.” Mas outra vez, é injustificado especificar que o outro gene é o tipo 
selvagem desde que o gene normal é esperado estar lá. Poderia igualmente ser chamado 
assim um portador de amelanismo, desde que está carregado mas não mostrando o gene 
de mutante. Uma serpente com ambas os pais modificados não pode produzir a 
melanina e veremos então o amelanismo. Esta serpente podia ser chamada “Homozigoto 
para o amelanismo.” Mas não há nenhum ponto em especifico que é homozigoto se não 
era homozigoto, não faltaria a melanina tão apenas a aparência “amelanistica” e tudo 
que é necessário para descrever seus genes. 
PARES DE CROMOSSOMOS 
 
Quando os animais reproduzem, os cromossomos são dados à prole. Se cada animal 
teve somente uma cópia de cada cromossomo, teria somente um pai, e seria exatamente 
como seu pai. Mas nós sabemos que este não é o caso. Os cromossomos estão em pares 
em todos os animais. Desde que o pai tem um par de cada, e a mãe tem um par de cada, 
pode somente passar um de seus cromossomos, se não a prole teria então 2 pares, e sua 
prole teria 4 pares, etc. O resultado é que cada pai não pode dar TODO seu material 
genético a sua prole, somente metade dele (Figura 8). Quando o esperma fertiliza o ovo, 
cria cromossomos novos. Como você pode ver no representação acima (Figura 9), o 
resultado é um animal que tenha a metade de genes da sua mãe e a metade de genes do 
seu pai. Eis porque você não é exatamente como seus pais, e porque há uma variedade 
nos animais da mesma espécie. 
 
37 
 
CROMOSSOMOS 
 
O DNA é formado canais que são chamados cromossomos (Figura 7). Cada espécie de 
animal tem um determinado número de cromossomas. Por exemplo, os seres humanos 
têm 23 pares para um total de 46 cromossomos. Os cromossomas podem conter 
milhares de genes, cada qual tem sua própria finalidade. O lugar onde um gene é fixado 
no cromossomo é chamado um locus. Muitos referem-se geralmente um locus como “o 
gene para algo” como “o gene para o amelanismo” ou “o gene para os olhos azuis.” 
Como vimos previamente, um gene pode ser modificado. Consequentemente, os 
animais diferentes podem ter um gene diferente no mesmo locus. É importante saber 
que há muitas “versões diferentes” dos genes que podem estar no mesmo locus de 
animais diferentes. Estas versões diferentes são o que fazem animais da mesma espécie 
diferente entre si. 
MUTAÇÕES 
 
Mas o que acontece se um gene é alterado? Isto é chamado uma mutação. As 
mutações podem acontecer de diversas maneiras diferentes, tais como o codigo 
impróprio do DNA, ou em radiação que danifica o DNA. Neste exemplo (Figura 6), o 
38 
 
gene Tyrosinase sofreu uma mutação, e agora já não faz a Tyrosinase. A mudança no 
código (indicado pela seta) mostra que agora o aminoácido médio na corrente não é 
correto. Desde que o Tyrosinase é necessário criar uma melanina, o ponto que tem este 
gene pode já não criar a melanina. Se este tipo de mutação acontece, estando no 
esperma ou no ovo, a prole resultante será construída sendo que todos têm a mesma 
carga genética “mutante” deste gene. 
PROTEÍNAS 
 
Os codons “foram traduzidos” às letras do alfabeto, e ao anexo dos aminoácidos dando 
forma agora a uma corrente (Figura 4). Esta corrente é agora uma proteína, e pode ser 
usada pelo corpo. Neste caso, nós podemos chamar esta proteína de Tyrosinase, e será 
enviada para fazer alguma melanina em nossa serpente (Figura 5). 
 
 
DNA 
 
 
Você pode ver logo acima uma representação gráfica do DNA (Figura 1). O DNA é 
uma substância que codifica toda a informação necessária para construir e manter um 
funcionamento animal. A primeira parte destetexto será uma demonstração rápida de 
como o DNA é envolvido nas mutações, tais como o Amelanismo nas serpentes. O 
DNA é uma costa longa “de pares baixos” como visto acima. O azul combina sempre 
com o amarelo, e o verde combina sempre com o vermelho. A seqüência destes pares 
baixos é o que codifica a informação (Figura 2). 
39 
 
Cada grupo de 3 pares baixos é chamado um codon. Há 64 combinações diferentes, e 
cada um representa algo. Estes codons são como as letras em nosso alfabeto: quando 
unidos, podem soletrar, como construir uma proteína. Um gene é um grupo de codons. 
O gene acima contém as instruções para fazer uma proteína específica (Figura 2). 
As proteínas são correntes simplesmente longas dos aminoácidos. Há em torno de 20 
aminoácidos diferentes. A ordem que são unidos, e qual forem usadas, determina que 
proteína é criada. As proteínas fazem todos os tipos de coisas importantes no corpo. 
Algumas proteínas catalisam as reações, significando que elas ajudam um determinado 
processo a ocorrer. Estas proteínas são chamadas enzimas, e uma das funções que as 
enzimas têm consiste em digerir o alimento. Uma outra enzima, chamada Tyrosinase, é 
necessária para produzir a melanina, que é o pigmento preto nos répteis e nos 
mamíferos. 
Logo acima, você pode ver como os codons no DNA são usados para criar proteínas 
(Figura 3). O processo é muito mais complexo do que o que é demonstrado aqui, mas o 
fato é que a ordem dos pares baixos determina o que é construído acima. Nesta 
representação, cada codon tem contrapartes sobre si. Em uma extremidade, combina 
acima com o codon. Na outra extremidade, é combinado acima com um determinado 
amino-ácido. 
 
 
DESCRIÇÃO DAS VARIAÇÕES 
 
OKEETEE 
 
Okeetee é a Corn Snake "Classica", rica em cores 
alaranjadas. Predomina o vermelho e o preto, 
considerada por muitos a mais bonita variação. Preço 
médio R$ 200,00 à 250,00). 
 
 
 
AMBER 
 
As Corn Snakes Amberianas são a mistura de 
Hypomelanistica com o gene do Caramel. Para 
muitos a Amber são iguais as Butter. Mas existem 
algumas diferenças, por exemplo, os olhos. Uma 
Amber possui, os olhos escuros, sendo que uma 
butter possui os olhos vermelhos. A Amber pode 
também ter uma cor secundária mais puxada pro 
prata. Outra característica é que a Amber possui pequenas marcações ao redor de seu 
padrão. (Devido a duficuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio). 
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BLIZZARD 
 
Corn Snakes Blizzard são como as Snow, porém não 
possuem a pigmentação amarela, não mostrando assim 
padrão algum em seu dorso na fase adulta. (Devido a 
dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um 
Preço médio). 
 
LAVENDER 
 
Possui o gene Anerystico A, porém suas cores são mais 
opacas. Pode ter sua cor de fundo prata ou mais 
esbranquissada e sua cor primária um prata mais escuro 
ou cinza. (Devido a dificuldade de se encontrar no 
Brasil, não possui um Preço médio). 
 
 
CARAMEL 
 
A Corn Snake Caramel é um outro gene recessivo 
simples, resultando que nas serpentes na maior parte 
são desprovidas da cor vermelha. Têm uma aparência 
total do amarelo ou do ouro e retêm a cor preta. O 
Caramel é a variação necessária para fazer cruzamentos 
e resultar em Butter e Amber. (Devido a duficuldade de 
se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio). 
 
OKEETEE REVERSE 
 
A Okeetee Reverse é a versão Amelanistica da Okeetee. 
Suas características impressionantes são as cores 
intensas, o contraste e as margens brancas largas em 
torno das marcações. As Okeetees Reverse são de 
linhagem pura. (Devido a dificuldade de se encontrar no 
Brasil, não possui um Preço médio). 
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STRIPED 
 
As Corn Snakes Striped têm listras dorsais largas ao 
longo do corpo. Algumas têm marcações fracas da 
rachura em alguns lugares. Uma Strped pode ser 
Amelanistica, Aneristica, Hypomelanistica etc. (Devido 
a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um 
Preço médio). 
 
CANDY CANE 
 
As Corn Snakes Candy Cane, nome este devido a 
semelhaça do Doce (Caramelo de Natal). Possuem 
Marcações vermelhas ou alaranjadas em um fundo 
branco. O fundo branco gira ligeiramente a laranja em 
alguns indivíduos na maturidade. (Preço médio R$ 
350,00 à 400,00). 
 
OKEETEE ABBOTT`S 
 
Corn Snakes Abbott`s é considerada por muitos a mais 
bonita variação natural. Com a criação de animais 
seletiva para as beiras pretas as mais largas e mais rico, 
limpe as cores, o Abbott' s é a variação a mais 
impressionante da linha de Okeetee. (Devido a 
dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um 
Preço médio). 
 
BUTTER 
 
As Corns Snakes Butter não possuem o pigmento da 
cor vermelha. A Butter é recessiva duplamente do 
Caramel e da Hypomelanistica. Alguns não têm 
nenhum branco em torno das marcações em 
consequência do Amelanismo com a influência 
Hypomelanistica do Caramel. (Devido a dificuldade de 
se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio). 
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BLOOD RED 
 
A Blood Red adulta possui um vermelho intenso com a 
parte de baixo geralmente Branca e com tons amarelos. 
As marcações geralmente desaparecem e são em alguns 
casos quase impossíveis de considera-las em indivíduos 
maduros. Elas podem ser Amelanistica ou Aneristica. 
(Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não 
possui um Preço médio). 
MOTLEY 
 
As Corn Snakes Motley têm um traço recessivo que 
causa um lado de baixo na maior parte Branco sem os 
tradicionais "quadriculados escuros". As marcações 
dorsais são conectadas um tanto com as linhas que dão 
forma nas peças fora da parte traseira, formando 
circulos. Uma Motley pode ser Amelanistica, 
Aneristica, Hypomelanistica etc. (Preço médio R$ 
200,00 à 250,00). 
 
HYPOMELANISTIC 
 
As Corn Snakes Hypomelanisticas não têm quase 
nenhum pigmento preto. O único preto na maioria dos 
indivíduos é restringido a suas barrigas e às vezes duro 
considerar, sendo mais puxado ao marrom do que ao 
preto. (Preço médio R$ 250,00 à 300,00). 
 
SNOW 
 
 
(Preço médio R$ 300,00 à 350,00). 
 
 
43 
 
 
MIAMI PHASE 
 
As Miamis possuem marcações Vermelhas ou laranjas 
em um fundo prata ou acinzentado. (Preço médio R$ 
200,00 à 250,00). 
 
 
 
ANERISTICA 
 
As Corn Snakes Aneristicas faltam o pigmento 
vermelho da variedade Normal, saindo de uma serpente 
na maior parte preta, cinzenta, e branca. (Preço médio 
R$ 150,00 à 200,00). 
 
 
 
AMELANISTICA 
 
As Corn Snakes Amelanisticas, também conhecidas 
como "Albina", são serpentes bonitas que faltam os 
pigmentos pretos de uma Corn Snake Normal. (Preço 
médio R$ 200,00 à 250,00). 
 
 
NORMAL OU COMUM 
 
A maioria de nossas Corn Snakes Normais ou Comum 
são heterozigoto para uns ou vários traços recessivos, 
sendo altamente variável na cor e no teste padrão. 
Geralmente tem a coloração Avermelhada ou puxada 
ao Dourado. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00). 
 
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GHOST 
 
A Corn Snake Ghost possuem manchas cinzas em um 
fundo cinza porém mais claro ou um tom mais próximo 
ao prata. Na faze adulta a lateral de seu ventre torna-se 
Amalero. A Ghost é uma combinação de Anerismo e 
Hypomelanismo. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).

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