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04/07/23, 23:15 Princípios de sobrevivência
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03117/index.html# 1/37
Princípios de sobrevivência
Henrique Luz Coelho
Descrição
As técnicas de sobrevivência combinadas com as necessidades de busca de água e de alimentos e a manipulação do fogo, além dos cuidados com
os animais peçonhentos nas regiões de salvamento.
Propósito
Os princípios de sobrevivência são caraterísticas ou regras gerais, as quais os sobreviventes (vítimas) e os agentes que executarão a sobrevivência
(socorristas e atendentes) deverão seguir. Os socorristas e os atendentes devem compreender, identificar, respeitar, e ter em mente que o
importante é buscar recursos naturais, principalmente água potável e corrente, e alimentos que possam aumentar as possibilidades de
sobrevivência, além de utilizar o fogo como elemento primordial para a sobrevivência. Também é preciso entender que o reconhecimento dos
animais peçonhentos é essencial para a sobrevivência humana em situações de vulnerabilidade.
Objetivos
Módulo 1
Técnicas de sobrevivência
Reconhecer as regras gerais de sobrevivência.
Módulo 2
Elementos essenciais para sobrevivência
Identificar os pontos de água e alimentos, e a importância do fogo para sobrevivência.
04/07/23, 23:15 Princípios de sobrevivência
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03117/index.html# 2/37
Módulo 3
Animais peçonhentos e cuidados
Reconhecer os animais peçonhentos.
Introdução
O estudo dos princípios de sobrevivência envolve os entendimentos básicos correlacionados ao instinto do ser humano de sobreviver. É necessário
entender os aspectos e as regras gerais da sobrevivência, que começam com a psicologia da sobrevivência, passando pelo entendimento de
situações calamitosas e de catástrofes, para, então, compreender as necessidades de um planejamento prévio, que pode garantir muitos dias de
vida até a chegada de ajuda. É na etapa de preparação e planejamento que se entende a relevância e a eficiência das listas de materiais que levam a
condições favoráveis, mesmo estando em situações extremamente adversas. O checklist dos itens é uma importante fase do planejamento e pode
auxiliar o indivíduo ou o grupo de sobreviventes na busca de condições para se manter vivo e fisicamente bem.
Neste conteúdo, veremos a importância do uso da água, de como encontrar alimentos, do bom uso do fogo e da identificação dos animais
peçonhentos, para que o ser humano se mantenha vivo em condições de aguardar o resgate ou o salvamento. Encontrar água em condições de uso
é a primeira etapa de cunho fisiológico para sobreviver. Aqui, você verá onde e como encontrar água para consumo imediato. Além disso, entenderá
que a busca de alimentos de origem vegetal e animal, associada aos conhecimentos de produção e manipulação do fogo, serão essenciais em todo
o processo de sobrevivência.
Por fim, você vai compreender que a identificação e o reconhecimento dos animais peçonhentos em ambientes urbanos e, principalmente, fora das
cidades, é extremamente importante para o salvamento.
1 - Técnicas de sobrevivência

04/07/23, 23:15 Princípios de sobrevivência
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as regras gerais de sobrevivência.
Regras gerais de sobrevivência
Psicologia da sobrevivência
Nós, seres humanos, quando nos deparamos com uma situação de perigo, experimentamos a inevitável sensação de medo, esta que é resultante da
produção da adrenalina nos mamíferos, em momentos inesperados, ou não, de plena adversidade atentatória à vida. Dessa maneira, a adrenalina
(produzida nas glândulas suprarrenais ou adrenais) desencadeia o mecanismo que prepara os animais para enfrentar o perigo, aumentando a
atividade cardíaca, amplificando os sentidos e reduzindo a sensação de dor.
No entanto, o medo, quando não controlado e não dominado, leva ao pânico, que é o gerador da sensação de não sobrevivência e, nesse contexto,
pode colocar a vida em perigo, tal qual a potencial irracionalidade das circunstâncias geradas pelo próprio medo. Ele configura a resposta com
maior potencial destrutivo nas situações de extrema dificuldade relacionadas à busca da sobrevivência.
É impossível não ter medo, mas a coragem, mesmo com a sensação de medo, leva-nos a seguir em frente, ainda que passemos por situações que
despertem conflitos mentais geradores do medo. O controle do medo pode ser conseguido com planejamento, treinamento para situações extremas
e adversas, e familiarização com situações emergenciais, pois ajudam a diminuir os comportamentos que levam ao medo de não sobreviver.
Em situações de catástrofe, a condição mental é o fator mais importante, e a mente deve ser ocupada com a análise e a saída da situação de crise e
perigo, e com as tarefas imediatas que levam à sobrevivência, atos que impedirão que o medo domine.
Atenção!
Quanto mais tempo você se sustentar vivo, maior é a probabilidade de encontrar ajuda pra sair dos momentos difíceis. O maior lema é: NUNCA
DESISTIR!
Preparação e planejamento
De forma antecipada é que se preveem situações e se controlam todas as possibilidades e variáveis. Isso se reflete nas ações de preparação e
planejamento, entendendo que, sempre que possível, deve haver o planejamento, e com essa perspectiva, aumentam as chances de o resultado final
ser muito mais favorável às ações de sobrevivência.
É essencial, na medida do possível, fazer um reconhecimento do ambiente e, para isso, devemos: conhecer os mapas da região; os locais de auxílio
mais próximos (hospitais, polícia, corpo de bombeiro, defesa civil, entre outros); os costumes locais (incluindo o estilo de vida nativo); os desafios
do terreno e o clima local.
O Manual de Introdução à Sobrevivência (2012) traz uma lista essencial de perguntas com a finalidade de iniciar o planejamento:
Por quanto tempo estarei fora do ambiente normal onde vivo?
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Antes de uma viagem, passeio ou expedição, deve-se fazer o checklist dessas perguntas com fidelidade nas perguntas e respostas.
Dica
Se a viagem for em grupo, podem ser separadas as responsabilidades do checklist, fazendo com que as áreas de responsabilidade e de atuação de
planejamento sejam do grupo, levando-se em consideração as competências de cada indivíduo do grupo. O ato de dividir tarefas permite maior
eficiência no planejamento.
A partir das perguntas do planejamento, pode ser gerado o plano de contingência, que também é iniciado por questionamentos breves e incisivos,
como os seguintes:

O que fazer no caso de alguém se perder?

O que fazer se alguém ficar impossibilitado de caminhar ou adoecer?

O que fazer se as condições climáticas forem desfavoráveis e diferentes das previstas?
As perguntas acima são variáveis e não existe uma quantidade ideal. Esse plano de contingência atua de acordo com as necessidades.
O plano de contingência é uma ferramenta essencial para diversas situações de risco, sendo elemento vital para a gestão de crise e de riscos que
envolvam a saúde, os bens patrimoniais privados e públicos e quaisquer outras situações calamitosas.
Lidando com situações de catástrofe
Tenho de levar mantimentos?
Quais são as condições que vou encontrar?
Existe algum equipamento/roupa adicional necessária?
Onde está situada a ajuda mais próxima?
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O termo catástrofe é definido como um desastre, uma calamidade, na qual estão incluídos eventos que causam risco de vida para os indivíduos que
se encontram em tais circunstâncias. Muitas vezes, dificuldades em encontrar ajuda são consequências de uma catástrofe. Uma preparação e um
planejamento adequados geram proteção e consistência nas situações de adversidade. Nas grandes catástrofes não há, quase nunca,tempo para
atuar eficientemente, mas, previamente, houve tempo para planejar e preparar.
As situações de emergência e catástrofe podem ser desencadeadas por forças desconhecidas (oriundas da natureza), por decorrência de falhas
humanas ou de máquinas e equipamentos, sendo importante compreender que mesmo situações de entretenimento ou lazer (idas ao cinema,
passeio no parque, pequenos acampamentos, passeios de barco, realização de trilhas e outras atividades simples e cotidianas) podem gerar
situações que terminam em emergência e em catástrofe.
Agora, você poderá compreender como lidar com catástrofes e emergências, e como fazer a revisão do estado de saúde, segundo os três passos a
seguir:
Antes, durante e depois da viagem, as medidas preventivas incluem: vacinação, medicação preventiva de doenças tropicais, por exemplo,
informação sobre higiene individual e coletiva, cuidados com a água e com os alimentos. Também é necessário o fornecimento de dados e
informações sobre a assistência médica e segurança da região ou do país de destino, e o devido preparo sobre os medicamentos e materiais
de primeiros socorros que o viajante deve levar.
As condições de saúde do viajante antes da viagem, principalmente das gestantes, das crianças, dos idosos, e dos indivíduos com
necessidades mais específicas e especiais devem ser avaliadas com cautela e critério rigoroso.
É necessário diagnosticar problemas de saúde potencialmente contraídos durante a viagem e efetuar o controle periódico de indivíduos que
passam temporadas prolongadas em países ou regiões onde o risco de contrair doenças é estatisticamente elevado.
Os kits de sobrevivência
Após situações de catástrofe, os grupos de segurança e emergência/urgência iniciarão o auxílio às populações (resgate, salvamento e orientações).
No entanto, o apoio pode não ser tão rápido quanto o esperado e, por isso, os indivíduos precisam compreender a gravidade da situação e saber que
os serviços básicos como eletricidade, comunicações, fornecimento de água potável, saneamento, fornecimento de gás, entre outros, podem ficar
suspensos por muitos dias nos cenários de maior devastação.
Durante uma catástrofe, as fontes habituais de alimentos podem não estar disponíveis, por destruição ou dificuldade de acesso, restando apenas o
que for fornecido por grupos de socorro ou que os próprios cidadãos levaram consigo. É aí que entra a extrema importância dos kits individuais de
emergência.
Você agora compreenderá que um kit de emergência deve ter todos os elementos necessários para garantir a sobrevivência do indivíduo por três
dias. A seguir, você pode ver a lista básica de elementos que devem estar contidos nos kits:
Aconselhar as medidas preventivas 
Avaliar as condições de saúde 
Prestar assistência médica no retorno da viagem 
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Podem ser incluídos outros elementos não descritos nessa lista, de acordo com as necessidades individuais e regionais.
O checklist dos kits de sobrevivência
Uma lista de verificação ou um checklist deve ser utilizado com a finalidade de não deixar de levar consigo elementos essenciais nos kits de
sobrevivência individuais. É de extrema importância que seu kit seja identificado e que outros indivíduos saibam onde ele se encontra para manter o
acesso aos itens.
A seguir, você verá um exemplo de checklist amplo que deve ser realizado antes dos eventos aos quais o indivíduo se submeterá (viagens, passeios
e outros eventos):
Modelo de checklist amplo
CATEGORIA ITENS CHECK
Primeiros socorros
Medicamentos de uso pessoal ✓
Gazes, esparadrapos e algodão ✓
Lentes de contato ✓
Líquidos antissépticos ✓
Higiene Toalhas ✓
Sabonete para as mãos ✓
Pasta e escova de dentes ✓
Protetor solar ✓
Barbeador ✓
Desodorantes ✓
Repelentes ✓
Alimentos não perecíveis,
para um período de três dias.
Água armazenada em
embalagens apropriadas para
um período mínimo de três
dias, na quantidade de 4L por
pessoa/dia.
Rádio a pilhas e pilhas
sobressalentes.
Lanterna e pilhas
sobressalentes.
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CATEGORIA ITENS CHECK
Líquidos para lentes de contato ✓
Espelho ✓
Itens de higiene da mulher ✓
Papel higiênico ✓
Álcool em gel ou líquido a 70% ✓
Luvas de procedimento ✓
Ferramentas e acessórios
Lanterna ✓
Pilhas de diversos tamanhos ✓
Isqueiro ou fósforo ✓
Pequeno kit de chaves ✓
Apito ✓
Pá pequena ✓
Plástico para cobertura ✓
Sacola plástica para impermeabilizar ✓
Bússola ✓
Caneta, lápis e papel ✓
Relógio ✓
Mapa regional ✓
Pequeno extintor ✓
Tenda desmontável ✓
Itens de costura ✓
Luvas de trabalho ✓
Cozinha Abre latas ✓
Fogão portátil ✓
Sacos para alimentos ✓
Alimentos para três dias ✓
Água para três dias ✓
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CATEGORIA ITENS CHECK
Canivete multifunções (suíço) ✓
Roupa
Para frio ✓
Para calor ✓
Íntimas ✓
Fraldas ✓
Chapéu ✓
Óculos de sol ✓
Capa de chuva ✓
Saco para dormir ✓
Documentos e demais papéis em embalagens à prova d’água
Dinheiro ✓
Documentos pessoais ✓
Cartões de crédito e débito ✓
Cópias de documentos, como certidões ✓
Cópias de chaves de residência e automóveis ✓
Lista de contatos de emergência ✓
Números de conta corrente ✓
Cópia de carteira de vacinação atualizada ✓
Cópia de documentação de seguradoras ✓
Cópia de documentação bancária relevante ✓
Cópia de títulos de ações e outros títulos ✓
Documentos de seus dependentes ✓
Quadro: Modelo de checklist amplo.
Cheryl Gouveia Almada.
Os itens listados podem sofrer alterações de acordo com as necessidades pessoais, coletivas e regionais.
Como nem sempre será possível manter e carregar um kit grande para três dias, existe uma versão portátil ou reduzida, que contém apenas
elementos essenciais.
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Kit com elementos essenciais.
Modelo de checklist de kit de emergência versão reduzida (KEVR)
CATEGORIA ITENS CHECK
Mini kit para fogo
Isqueiro ou fósforo ✓
Pederneira ✓
Algodão ✓
Barra de magnésio ✓
Mini kit para caça
Anzol ✓
Linha para pesca ✓
Corda fina ✓
Protetor solar ✓
Material de corte (faca para caça) ✓
Corda fina ✓
Mini kit para costura
Agulha ✓
Linhas de costura ✓
Outros itens
Canivete multifunções ✓
Apito ✓
Vela ✓
Cantil ✓
Bússola ✓
Mini lanterna ✓
Pilhas ✓
Quadro: Modelo de checklist emergência.
Cheryl Gouveia Almada.
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O material acima deve ser acondicionado em uma caixa pequena metálica não deformável. Esse kit está disponível em lojas especializadas e pode
ser encontrado facilmente à venda nos grandes centros comerciais, em lojas de departamento e em lojas on-line.
A utilização dos itens de sobrevivência constantes nos kits deve ser moderada e realizada somente quando for essencial, com a intenção de
economizar os materiais ali contidos, pois nunca se sabe quando o resgate e o salvamento chegarão e, nesses casos, as chances de sobrevivência
podem ampliar com essa economia. As necessidades básicas e fisiológicas não devem ser privadas e as condições de higiene básica e
saneamento são fundamentais para as chances de sobrevivência em locais e condições instáveis e de grandes dificuldades. Exceto quando é
possível prever o momento do resgate, a economia é necessária e inevitável. Isso faz parte do controle de elementos de escassez ou do
contingenciamento de recursos existentes para a sobrevivência.
Ferramentas de sobrevivência
O especialista Alcebíades demonstrará o uso de ferramentas essenciais presentes em kits de sobrevivência.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Quais são os momentos durante a revisão de saúde para o planejamento de uma viagem em que se aconselham as medidas preventivas?
Parabéns! A alternativa D está correta.
A revisão de saúde contempla, numa viagem, o aconselhamento de medidas preventivas antes, durante e depois da mesma.
Questão 2
A barra de magnésio é um item que pode compor qual categoria do kit de emergência versão reduzida (KEVR)?
A Durante e depois da viagem.
B Somente antes da viagem.
C Antes e depois da viagem.
D Antes, durante e depois da viagem.
E Antes e durante a viagem.
A Kit higiene
B Kit de pesca
C Mini kit para fogo
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O mini kit para fogo é uma categoria do KEVR que contém isqueiro ou fósforo, pederneira, algodão e a barra de magnésio.
2 - Elementos essenciais para sobrevivência
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os pontos de água e alimentos, e a importância do fogo para sobrevivência.
Pontos de água, busca de alimentos e a importância do fogo para
sobrevivência
Pontos de água
A primeira ação do sobrevivente em um ambiente qualquer é procurar por água potável, se possível, em abundância. É sabido que a utilização da
água é a primeira das necessidades para as condições de sobrevivência de um ser humano. Veremos, agora, alguns locais/tipos de armazenamento
de água na natureza.
Águas paradas e semiparadas
Os seguintes locais apresentam armazenamento de água:
Lagos;
Igapós;
D Mini kit para caça
E Kit de primeiros socorros
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Pântanos;
Charcos, devendo ser usada só após a fervura.
Outro recurso, de fácil prática, é colhê-la de um buraco cavado a uma distância de 5 metros da fonte de água, o qual, após algum tempo, pela
porosidade do solo, vai encher de água filtrada.
Água da chuva e orvalho
Poderão ser colhidas diretamente em recipientes ou em buracos preparados com revestimento em material impermeável. Quando houver troncos
pelos quais ela escorra, para colhê-la, bastará interromper o fluxo com um pano, cipó ou algum tipo de folhagem, canalizando-a para qualquer
recipiente. Na falta de outro material, as próprias roupas poderão ser expostas a chuva e, uma vez encharcadas e torcidas, a água delas resultante,
deverá ser purificada através da fervura.
Partes baixas do terreno
Será comum na selva ou em mata fechada verificar a presença de ravinas temporariamente secas, mas que poderão transformar-se, devido às
chuvas, em leitos de igarapés ou igapós. Nestas ravinas, a água poderá ser procurada em fossos cavados próximos aos tufos de vegetação viçosa.
Vegetais
Alguns vegetais poderão fornecer água ou até mesmo indicar a sua presença. Os principais são:
Cipó d’água (cipó de fogo)
Parasita de uns 10
centímetros de diâmetro, cor
marrom-arroxeada e casca
lenhosa, estando pendurado
entre os galhos e o solo, em
grandes árvores. Basta cortar,
primeiro em cima ou onde é
mais alto e se possa alcançar,
e depois embaixo, de modo a
ter, no mínimo, 1 metro de
cipó.
Bambus
Pode ser encontrada água no
interior dos gomos do bambu,
principalmente dos mais
velhos e amarelos, ou
amarelados. Ao sacudir o
bambu, é possível verificar a
presença de água ou não.
Para sua utilização, basta
fazer uma furação junto à
base dos nós. Um gomo
cortado pode servir de
recipiente para água,
funcionando como um copo.
Coco
Um fruto bastante conhecido
por ter uma parte comestível
e uma abundância de água no
seu interior. Os mais
esverdeados serão os com a
maior capacidade de água.
Deve-se considerar que o
excesso de consumo de água
de coco pode ativar sua
função de laxante natural.
Buriti
É uma palmeira que ocorre
somente onde há água. A
presença de um buritizal
significa abundância de água
no local. Caso não haja
igarapé próximo ao buritizal,
basta cavar junto ao mesmo
que, com pouco esforço e
baixa profundidade, você terá
água para consumo imediato.
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Trilhas de animais
Seguir as trilhas de animais bem identificadas, invariavelmente, conduzirá às fontes de água, pois os animais, assim como os seres humanos,
buscam água o tempo todo para a sua sobrevivência. Deve-se seguir a trilha com extremo cuidado, para não cair em armadilhas naturais e não se
perder.
A sede faz com que o ser humano tome atitudes precipitadas em busca de água. Deve-se ter cuidado para não tomar água empoçada ou parada.
Essa água é potencialmente contaminada, sendo necessário verificar sua coloração, isto é, se está turva ou se há presença de odores ou de muitas
larvas e insetos mortos. A atenção deve ser redobrada na verificação de animais mortos e fezes nas proximidades. A presença de água corrente, por
sua vez, é um excelente indicador de que a água pode ser consumida com os devidos cuidados.
Puri�cação da água
As águas vindas de igarapés e as colhidas diretamente das chuvas e cipós d'água não necessitam ser purificadas para consumo imediato ou depois
de um determinado tempo. Entretanto, as de outras fontes poderão ser purificadas, como vemos a seguir:

Fervendo durante aproximadamente 5 minutos.

Adicionando de 8 a 10 gotas de tintura de iodo em um cantil e aguardando cerca de 30 minutos para consumo.

Filtrando o líquido através de um pano, que funciona como um coador improvisado.
Busca de alimentos
A busca de alimentos para a sobrevivência do indivíduo ou de grupos é essencial, assim como a busca de água, sendo a água muito mais
importante e essencial. Os alimentos de origem vegetal são abundantes nas matas, mas é necessário compreender quais vegetais são comestíveis.
Os alimentos de origem animal, por sua vez, exigem habilidades especiais, como a caça, a pesca ou a montagem de armadilhas.
Alimentos de origem vegetal
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Os vegetais comestíveis mais abundantes e conhecidos são:
Abiu
Abricó
Açaí
Açucena
Amapá
Bacabá
Bacuri
Bambu
Buriti
Cacau
Cajá ou taperebá
Caju
Camocamo
Capim elefante
Inhame
Caruru
Castanheira
Cupuaçu
Cupuaí
Fetos (samambaias)
Fruta de guariba
Goiaba de anta
Graviola
Ingá
Jatobá
Jenipapo
Macaxeira ou mandioca
Mucajá
Pacovã
Palmeira
Pequiá
Pupunha
Tucumã
Uxi
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Outras frutas conhecidas são: maracujá, banana, laranja, tangerina ou mexerica, manga, jabuticaba, amora, morango, goiaba, caqui, entre muitas
dezenas de frutas e frutos encontrados em abundância na natureza.
Alimentos de origem animal
Grande parte dos animais de sangue quente e que possuem pelos são cautelosos e difíceis de se deixarem caçar. São necessárias habilidade e
paciência na caça desses animais. A espera é o melhor método de caça e os locais mais indicados para ela são as trilhas, os bebedouros e os
comedouros. A carne possui um valor energético muito maior que os vegetais, pela quantidade de proteínas contidas. A dificuldade em caçar
animais pode resultar em uma ótima recompensa.
Os mamíferos
Depois de abatido o animal, deve-se iniciar o processo de esfola; vejamos as etapas para a esfola de animais:
Alguns animais podem ser descamisados, como, por exemplo, o macaco. Essa técnica consiste em diversas incisões transversais e longitudinais
para a retirada do couro. Depois de descamisado, o animal deverá ser aberto para a retirada das vísceras, que não devem ser aproveitadas para
consumo.
Atenção!
A pele dos animais pode ser utilizada como abrigo, capote ou agasalho, ou até mesmo para coletar água, mas, para isso, apele deve ser seca ao sol
ou ao fogo.
As aves
Segundo o Manual de Sobrevivência na Selva do IBGE (1993), existe uma imensa variedade de aves: mutuns, jacus, nhambus-galinha, jacamins,
papagaios, ciganas, socós, garças, dentre outras, nos países tropicais. Elas possuem muitos nutrientes e energia para o os sobreviventes que as
consomem, e, por isso, as formas de abatimento e de preparo são essenciais para o conhecimento do indivíduo sobrevivente.
Depois do abatimento da ave, com ela ainda quente, se torna fácil a retirada das penas. Um segundo processo para depenar as aves é o caseiro,
com o emprego da água quente, porém de difícil realização em condições desfavoráveis, como na selva ou em mata, sem recursos e meios
disponíveis, além de ser um processo mais moroso e, nesse caso, o tempo é crucial.
Existe ainda outro método, que é retirar as penas e a pele ao mesmo tempo, pelo método de descamisamento. Mesmo sendo um processo rápido,
há perda da pele, que consiste em alimento que possui grande quantidade gordura e, por consequência, de calorias. O processo do barro é eficiente,
porém muito demorado também; a ave é levada ao fogo envolta no barro, como numa panela improvisada. Pelo calor, haverá a desidratação e o
Sangrar o animal completamente e pendurá-lo pelas patas traseiras, abrindo-as para facilitar o trabalho;
Fazer uma incisão transversal na parte mais alta do animal, abaixo dos joelhos, e outra longitudinal, até as entrepernas;
Iniciar o esfolamento, com a ponta da faca, liberando a pele do músculo através da fina camada de gordura existente (hipoderme).
Para os demais membros, deve-se seguir da mesma forma.
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tijolo assim obtido pelo aquecimento do barro, quando partido, liberará a ave sem as penas. É um procedimento bem complexo para as condições
extremas dos sobreviventes.
Dica
As vísceras das aves podem ser aproveitadas, tais quais: o coração, o fígado e a moela. Os ovos, tanto os das aves, quanto os dos quelônios, podem
ser conservados por até 30 dias quando cozidos e guardados em salmoura, ou, após cozidos, podem ser esfarelados e desidratados no sol.
uelônios
Grupo de animais que inclui as tartarugas, cágados e jabutis.
Os peixes, ofídios, jacarés e quelônios
Devem ser descamados, sempre da parte posterior (cauda) para a anterior (cabeça), no sentido contrário ao das escamas.
Há peixes, entretanto, cujo couro pode ser retirado juntamente com as escamas, numa operação bem mais rápida e higiênica.
fídios
Serpentes.
Há peixes cujo couro pode ser retirado juntamente com as escamas, numa operação bem mais rápida e higiênica. Escamado, o peixe ou dele
retirado o couro, retiram-se as barbatanas (dorsais e ventrais) e as nadadeiras e, pela porção anterior (ventre), faz-se a retirada das vísceras.
Das vísceras dos peixes, serão aproveitáveis apenas as ovas.
Nos ofídios, peçonhentos ou não, faz-se um corte longitudinal pelo ventre e pode ser esfolado ou descamisado pela tração; retira-se, em
média, um palmo a partir da cabeça e um palmo a partir da cauda; feita a retirada das vísceras, toda carne do ofídio pode ser consumida,
sem maiores problemas ou preocupações.
Nos lacertídeos e jacarés, a carne indicada para o consumo é a da cauda. Ao preparar para o corte, devemos amarrar a boca e tomar cuidado
com a cauda, mesmo depois da morte do animal, pois as contrações musculares e reflexos poderão causar acidentes.
Os quelônios (jabutis, tracajás, tartarugas etc.) podem ser levados inteiros ao fogo. Entretanto, convém bater com o facão nas laterais da
carapaça ventral e, rompendo-a, pode o animal ser eviscerado e, das vísceras, apenas aproveitados os ovos, se houver. O casco pode ser
reutilizado para diversas funções.
Conheça a dica a seguir:
Peixes 
Ofídeos 
Lacertídeos e jacarés 
Quelônios 
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Dica
Das vísceras dos peixes, serão aproveitáveis apenas as ovas.
Dos ofídios, peçonhentos ou não:
Já nos lacertídeos (répteis escamosos) e nos jacarés, a carne indicada para o consumo é a da cauda. Ao preparar para o corte, devemos amarrar a
boca e tomar cuidado com a cauda, mesmo depois da morte do animal, pois as contrações musculares e reflexos poderão causar acidentes.
Os quelônios (jabutis, tracajás, tartarugas etc.):
A fome sobrepuja toda e qualquer repugnância (sentimento de nojo), pois é uma necessidade vital e intuitiva. Assim, ela é secundária aos chamados
fisiológicos do corpo.
Faz-se um corte longitudinal pelo ventre e pode ser esfolado ou descamisado pela tração;
Retira-se, em média, um palmo a partir da cabeça e um palmo a partir da cauda;
Feita a retirada das vísceras, toda carne do ofídio pode ser consumida, sem maiores problemas ou preocupações.
Podem ser levados inteiros ao fogo.
Entretanto, convém bater com o facão nas laterais da carapaça ventral;
Rompendo-a, pode o animal ser eviscerado;
Das vísceras, apenas aproveitados os ovos, se houver;
O casco pode ser reutilizado para diversas funções.
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A obtenção de sal em condições de selva ou mata fechada para o preparo dos alimentos ou para a conservação dos mesmos pode ser conseguida:
Nas cinzas, que possuem certo teor salino.
No caruru, planta que, após totalmente seca ao sol, queimada e lavada, fornecerá um resíduo de sal grosseiro.
Na moela das aves, que contém um depósito com pequenas quantidades de sal.
No sangue, que posto a ferver até secar, também fornecerá sal.
Para a conservação dos alimentos de origem animal, é importante saber que:
As carnes deverão ser fatiadas com cortes finos, com 2 dedos de espessura, no máximo, e submetidas a um processo de desidratação, por
defumação, por salga ou moquém (grelha de madeira).
Por períodos de até 8 horas, as carnes não desidratadas, não defumadas, não salgadas ou não moqueadas poderão ser conservadas no interior
de igarapés, cujas águas são frias, funcionando como o gelo ou uma geladeira, porém com durabilidade bem menor.
O sal funcionará nos processos de desidratação e de conservação das carnes.
As carnes deverão ser guardadas envolvidas em panos, em papel ou em folhas.
Os nativos da selva amazônica conservam os alimentos, geralmente os peixes, por meio do processo chamado mixira, que consiste em derreter o
óleo do animal, que forma uma espécie de banha, e colocar em um recipiente e, com aquele ainda quente, imergir totalmente a carne cozida ou frita.
Em casos de pedaços mais grossos, a carne deverá ser cozida. Depois que o óleo se solidificar, o alimento continuará em condições de ser
consumido em até 12 meses.
A importância do fogo para a sobrevivência
O fogo é necessário para se aquecer, para se manter seco, para fazer sinalizações, para cozinhar e para proteger o abrigo. Sua fumaça pode repelir
os insetos voadores e sua chama purifica a água pela fervura dos alimentos. O fogo é um dos principais elementos da sobrevivência, sendo o
segundo recurso que deve ser buscado em situações limítrofes.
Atenção!
Não é ideal fazer uma fogueira grande demais, pois as fogueiras menores exigem menos combustível e são bem mais fáceis de controlar, e o seu
calor pode ficar mais concentrado. Em tempos mais frios, pequenas fogueiras dispostas em uma área circular são mais eficientes, quando estão em
volta de um indivíduo, porque produzem muito mais efeito do que uma única fogueira grande.
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A preparação do local para fazer o fogo
É necessário preparar, com atenção e muito cuidado, o local para iniciar uma fogueira. A primeira preocupação é evitar que sua fogueira alastre e se
transforme num incêndio de grandes proporções. Logo, deve-se limpar a área,formando um clarão no terreno, retirando folhas, gravetos, capim seco
e raminhos. Se possível, encontre um chão seco, mas se a terra estiver úmida, a fogueira deverá ser acesa sobre uma plataforma de pequenas toras
ou pedras chatas.
Para manter o calor e proteger o fogo contra o vento, é necessário armar a fogueira junto a um muro, rocha grande ou próxima a uma parede de
troncos. Esses obstáculos servirão de refletores do calor, para manter seu abrigo bem adequado para o mínimo conforto. A fogueira para cozinhar
deverá ser protegida por pequenos troncos e/ou pedras, para concentrar o calor e servir de apoio à panela ou qualquer recipiente ou vasilhame que
sirva de panela.
Como acender o fogo e o uso do combustível
A maior parte dos combustíveis não se inflama ao contato direto de um fósforo aceso. Para iniciar uma fogueira, será necessário um material
facilmente inflamável. Alguns materiais são de fácil ignição, tais como: os gravetos finos e bem secos, a casca de árvore bem seca, as folhas de
palmeira, os raminhos secos, os musgos soltos, finos e secos, que se encontram no chão, o capim seco e os fetos de samambaias. Se o fogo tiver
de ser “atiçado” com pequenos pedaços de pau, como numa churrasqueira (acendimento do fogo, usando carvão até virar brasa), rache-os e corte
lasquinhas finas e compridas, que deverão ficar presas por uma ponta ao pedaço principal. Papéis e caixas de papelão são excelentes materiais
para começar o fogo. Toda sobra de material dessa espécie deverá ser cuidadosamente resguardada da umidade.
Para obtenção de madeira para a fogueira, é importante saber que é bem fácil quebrar e rachar madeira morta;
basta bater com ela de encontro a uma rocha qualquer ou em pedaços mais maciços de madeira, quando há
madeira morta encontrada ainda de pé.
Na madeira caída no chão, como, por exemplo, num tronco de árvore, é possível que o cerne (o “miolo”) do próprio tronco e das ramificações
grossas esteja seco mesmo que a parte de fora esteja úmida. Quase em toda parte é possível encontrar madeira verde que queime, especialmente
quando picada em pequenos fragmentos. Nas áreas sem árvores, você poderá achar outros combustíveis naturais, como o capim seco, que poderá
ser reunido em pequenos molhos, a turfa (suficientemente seca para queimar), que você poderá encontrar na camada próxima à superfície de
barrancos marginais de um rio ou riacho, o esterco e a gordura animal.
Dica
Se não for possível achar combustível natural algum e você estiver junto a uma aeronave, não pretendendo abandoná-la, você poderá queimar
gasolina e óleo lubrificante, porém, estes deverão ser utilizados com extremo cuidado, devido ao altíssimo poder de combustão.
Os principais métodos para acender uma fogueira utilizam alguns materiais, uns de mais fácil acesso e outros nem tanto. Vejamos:
Acendimento com fósforos e isqueiros.
Acendimento por meio de equipamento especial.
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Aquecendo o estômago e o coração
O especialista Alcebíades demonstrará como fazer uma fogueira com a utilização de recursos naturais e materiais para atrito, como isqueiro,
pederneira, arco, entre outros.
Acendimento com uso de pederneira de aço.
Acendimento com o uso de lentes de vidro.
Acendimento por atrito (método primitivo).
Acendimento com o uso de taquara de bambu (método primitivo).

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Os igapós e os pântanos se enquadram em qual categoria de locais para se buscar água?
Parabéns! A alternativa E está correta.
Os pântanos e os igapós são locais de água parada ou semiparada em que o sobrevivente deve ter atenção especial na captação para evitar a
água contaminada.
A Vegetais.
B Trilhas de animais.
C Água da chuva e orvalho.
D Partes baixas do terreno.
E Locais de águas paradas e semiparadas.
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Questão 2
Qual desses métodos para acender uma fogueira em condições de sobrevivência é considerado um método primitivo?
Parabéns! A alternativa B está correta.
O acendimento por atrito é um método primitivo, utilizado, inclusive, pelos ancestrais da nossa espécie Homo sapiens, que primeiro dominaram
o fogo.
3 - Animais peçonhentos e cuidados
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os animais peçonhentos.
Animais peçonhentos
A Acendimento com uso de combustível da aeronave.
B Acendimento por atrito.
C Acendimento com isqueiro.
D Acendimento com uso de pilhas.
E Acendimento com o uso de lente de óculos de grau.
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Os acidentes ocasionados por animais peçonhentos, tais como as serpentes, os escorpiões, as aranhas e as abelhas são considerados um grave
problema de saúde nacional, além de corresponder a um fator importante de cuidado com indivíduos sobreviventes em locais desconhecidos.
A identificação dos animais peçonhentos é de extrema relevância para o futuro tratamento da vítima atacada por eles. O sucesso do tratamento
está diretamente correlacionado ao reconhecimento das espécies de animais peçonhentos. As informações sobre as espécies são úteis para saber
os locais mais propícios de hábitat, os perigos e como evitar a aproximação desses animais indesejáveis. A história natural das espécies e as
medidas de primeiros socorros, em caso de acidentes, são também essenciais para a sobrevivência do indivíduo que sofre o ataque.
De acordo com o Guia de Bolso Animais Peçonhentos (FUNED, 2015), os animais peçonhentos são aqueles que
possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes, ferrões ou aguilhões, estruturas por onde o veneno
é injetado.
Como exemplo destes animais, podemos citar as abelhas africanizadas, as aranhas, escorpiões e algumas espécies de serpentes. Os animais
venenosos, por sua vez, produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador. O envenenamento ocorre por contato ou compressão.
Algumas espécies de sapos e de taturanas são animais venenosos.
A seguir, você verá algumas características essenciais para a identificação dos principais animais peçonhentos encontrados na fauna brasileira.
Abelhas
Abelha africanizada
Tamanho: 2cm em média.
Alimentação: mel e pólen.
Hábitat: Todo o país. Os enxames podem ser encontrados nos muros, nos bueiros, em partes ocas de árvores, postes, nos pneus abandonados, nos
telhados, dentre outros locais públicos.
Características do animal: a cabeça e o tórax são pretos e os anéis abdominais são pretos e amarelos.
Aranhas
A seguir, conheça algumas espécies de aranhas:
Aranha armadeira
Tamanho: 15cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: bananeiras, sob cascas de diversas árvores, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e cupinzeiros.
Características do animal: agressivo, não produz teias para capturar alimento e possui uma picada dolorosa.
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Aranha marrom
Tamanho: 3cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: cavernas, sob cascas de árvores e em cupinzeiros. Nas regiões urbanas, abrigam-se em tijolos, telhas, entulhos, em sótãos e
porões.
Características do animal: cor predominantemente marrom. Abdome ovalado. Não são agressivas. Produzem teias com formatos
irregulares. Sua picada é quase sempre indolor.
Viúva marrom
Tamanho: 2cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: adaptada a ambientes urbanos. Produzem teias irregulares em paredes, janelas e móveis.
Características do animal: possui coloração marrom. O abdome é arredondado e possui manchas claras no dorso. A porção anterior
do abdome possui uma manchaalaranjada. Não são agressivas. Picam apenas quando são comprimidas contra o corpo.
Viúva negra
Tamanho: 2cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: são encontradas em arbustos, gramíneas, cupinzeiros, fendas de barracos e mourões de madeira. Nas casas, podem ser
encontradas em beiral de telhados, portas, janelas e sob móveis antigos e em desuso.
C t í ti d i l i l ã t f i lh bd d d d A ã t i d bd
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Escorpiões
Características do animal: possui coloração preta com faixas vermelhas no abdome arredondado. A porção anterior do abdome
possui uma mancha vermelha. Não são agressivas. Picam quando comprimidas contra o corpo. Produzem teias irregulares.
Caranguejeira
Tamanho: existem espécies de vários tamanhos, de pequeno à grande porte.
Alimentação: insetos e pequenos vertebrados.
Hábitat: são encontradas em frestas, cascas de árvores, barrancos e buracos no solo.
Características do animal: a maioria das caranguejeiras possui o corpo coberto por pelos, que podem ser lançados no ambiente
quando o animal se sente ameaçado. Os pelos causam, quase sempre, irritação em possíveis predadores ou nos seres humanos.
Apesar de sua fama, a maioria das espécies possui veneno com baixa toxicidade, podendo causar apenas dor leve ou moderada no
local da picada.
Aranha de grama
Tamanho: 4,5cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: são frequentemente encontradas em pastos, gramíneas e próximas às casas.
Características do animal: possuem coloração em tom marrom e uma forma negra no dorso do abdome. São parecidas com as
aranhas armadeiras, podendo ser confundidas com essa espécie.
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A seguir, conheça algumas espécies de escorpiões:
Escorpião amarelo
Tamanho: 7cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: são encontrados em regiões urbanas, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e no esgoto da cidade. Na natureza, ficam embaixo de cascas de
árvores e madeiras envelhecidas e em decomposição.
Características do animal: possuem pernas e cauda amareladas, e corpo marrom escuro.
Escorpião marrom
Tamanho: 7cm em média.
Alimentação: somente insetos.
Hábitat: são encontrados em regiões urbanas, em pilhas de tijolos, telhas, entulhos e no esgoto da cidade. Na natureza, ficam embaixo de cascas de
árvores e madeiras envelhecidas e em decomposição.
Características do animal: possuem pernas amareladas com manchas escuras, corpo em tom marrom escuro e cauda em tom marrom
avermelhado.
Serpentes
A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre as especificidades das quatro dentições das serpentes peçonhentas. A dentição das serpentes
peçonhentas é especializada e pode ser classificada como: áglifas, opistóglifas, proteróglifas e solenóglifas.
Serpentes áglifas
Conhecidas como aglifodontes, possuem dentes iguais e maciços, sem canais ou sulcos para passar a peçonha. Costumam prender as presas, se
enrolando nelas e provocando asfixia e constrição, e sua mordida provoca ferimentos graves.
Ex.: sucuri.
Serpentes opistóglifas
Conhecidas como opistoglifodontes, possuem um ou mais pares de presas na região posterior dos maxilares superiores, com canais para passar
a peçonha. O local de suas presas dificulta a inoculação do veneno, isso acarreta em picadas leves e, na maioria das vezes, não ocasionam
acidentes sérios.
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Ex.: muçurana e cobra-cipó.
Serpentes proteróglifas
Conhecidas como proteroglifodontes, possuem presas na frente do maxilar superior, com canais para passar a peçonha. Possuem a boca
pequena, dificultando a inoculação do veneno, mas sua mordida pode ser letal.
Ex.: coral-verdadeira e naja.
Serpentes solenóglifas
Conhecidas como solenoglifodontes, possuem dentes grandes, que se localizam na região anterior do maxilar superior e se projetam ao abrir a
boca, devido a essa localização, a inoculação de venenos é muito eficiente, sendo sua mordida, em muitas ocasiões, letal.
Ex.: jararaca e surucucu.
Conheça outras espécies de cobras:
Cascavel
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: pequenos e médios roedores.
Hábitat: matas e campos abertos, e cerrados.
Comportamentos de defesa: bote defensivo e aviso por vibração do chocalho.
Características do animal: presença de fosseta loreal, órgão sensorial termorreceptor que fica num buraco entre o olho e a narina. Ela
também possui um chocalho no final da cauda.
Jararaca
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: serpentes adultas, pequenos mamíferos, serpentes jovens e filhotes, anfíbios e lagartos.
Hábitat: matas e campos com cultivos recentes.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal longilíneo, com manchas triangulares escuras e uma faixa preta
próxima do olho.
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Urutu cruzeiro
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: pequenos mamíferos.
Hábitat: matas e campos cultivados.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de porte médio, manchas em formato de ferradura escuras com bordas
claras em tom branco amarelado.
Jararaca do rabo branco ou jararaca pintada
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: pequenos mamíferos.
Hábitat: matas e campos cultivados.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de pequeno porte, manchas marrons por toda extensão do corpo.
Caiçaca
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: pequenos mamíferos.
Hábitat: cerrado e áreas cultivadas.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, pele com textura aveludada, manchas triangulares com
bordas mais claras e região da boca com escamas brancas.
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Jararacuçu
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: pequenos mamíferos e anfíbios.
Hábitat: matas e áreas cultivadas.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, manchas em formato de ferradura escurecidas,
combinadas por áreas amareladas nas fêmeas e acinzentadas nos machos (características de gênero).
Surucucu
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: roedores.
Hábitat: Mata Atlântica e Floresta Amazônica.
Características do animal: presença de fosseta loreal. Animal de grande porte, possui escamas granulares, corpo alaranjado e
manchas negras.
Cobra coral
Dentição: proteróglifa.
Alimentação: anfisbenas e outras serpentes.
Hábitat: campos e cerrado.
Características do animal: anéis pretos, vermelhos e brancos, ou amarelos, em volta de todo o corpo. Anéis pretos organizados em
t í d (t ê éi t d d i b l ) C ilí d i d t b dif t d
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Ocorrência de acidentes com animais peçonhentos
No Brasil, os acidentes ocasionados por animais peçonhentos são registrados em todo território, sendo as suas vítimas mais comuns os
trabalhadores de campo, o que os relaciona ao acidente de trabalho. Os membros inferiores são as regiões mais atacadas no ser humano, tendo os
membros superiores como regiões de incidências secundárias. Em geral, os acidentes são classificados como leves, moderados ou graves, de
acordo com os sintomas apresentados e a exposição e gravidade dos ferimentos. O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar e pode
variar em função da gravidade do acidente. Devem-se usar soros específicos, outros medicamentos e curativos, caso haja necessidade.
Atenção!
A identificação do animal que causou o acidente é extremamente importante para a efetivação do tratamento e seu sucesso.
Agora entenda os sintomas e tratamentos em caso de acidente com animais peçonhentos:Abelha africanizada
Sintomas: dor, inchaço e vermelhidão no local da picada.
Complicações: choque anafilático.
Tratamento: anti-histamínicos, analgésicos, corticoides.
tríades (três anéis pretos separados por dois brancos ou amarelos). Corpo cilíndrico, com cauda curta, cabeça pouco diferente do
resto do corpo. Apesar de sua fama, não é agressiva.
Cobra Cipó ou cobra verde
Dentição: opistóglifa.
Alimentação: anfíbios, pequenos e médios roedores e algumas aves.
Hábitat: em florestas e demais áreas abertas.
Características do animal: corpo longilíneo, coloração verde e faixa negra após o olho.
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Aranha marrom
Sintomas: dor discreta, inchaço, lesão da pele, necrose, febre, vômitos, tontura e dor de cabeça.
Complicações: risco de amputação do membro, anemia e falência renal.
Tratamento: soro antiaracnídico ou soro antiloxoscélico.
Aranha Armadeira
Sintomas: dor forte irradiada pelo membro, inchaço, sudorese, vômitos, hipertensão e arritmias.
Complicações: insuficiência cardíaca, convulsões, edema pulmonar e coma.
Tratamento: soro antiaracnídico.
Aranha Viúva Negra
Sintomas: dor intensa irradiada pelo membro. Dor por todo corpo, agitação, contrações musculares e sudorese.
Complicações: pressão alta, taquicardia, retenção urinária e choque.
Tratamento: soro antilatrodectus.
Escorpiões
Sintomas: dor intensa irradiada pelo membro, formigamento, sudorese, vômitos, tremores, pressão alta, excesso de salivação.
Complicações: insuficiência cardíaca e edema pulmonar.
Tratamento: soro antiescorpiônico.
Cobra Jararacas (jararaca, urutu, jararacuçu, caiçaca e jararaca pintada)
Sintomas: sangramento, dor, inchaço e hematoma no local da picada. Podem surgir bolhas, sangramentos na gengiva, nariz e escurecimento da
urina. Pressão baixa.
Complicações: infecção local, necrose, risco de amputação e falência renal.
Tratamento: soro antibotrópico ou antibotrópico-crotálico.
Cobra Cascavel
Sintomas: leve inchaço, dor, e sensação de formigamento no local da picada. Visão turva, pálpebras caídas, dificuldade de deglutição,
escurecimento da urina.
Complicação: falência renal.
Tratamento: soro anticrotálico ou antibotrópico-crotálico.
Cobra Coral
Sintomas: dor e sensação de formigamento no local da picada. Visão turva ou dupla, pálpebras caídas, excesso de salivação e dificuldade
respiratória.
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Complicação: insuficiência respiratória aguda.
Tratamento: soro antielapídico.
Cobra Surucucu
Sintomas: dor, inchaço e hematoma no local da picada, que podem progredir para todo o membro, sangramentos, sudorese, cólicas abdominais,
náuseas, vômitos, diarreia, pressão baixa.
Complicações: necrose e risco de amputação.
Tratamento: soro antilaquético ou antibotrópico-laquético.
Agora você vai identificar as ações que devem ser tomadas em caso de acidente com animais peçonhentos:
É de extrema importância reconhecer e identificar as unidades hospitalares mais próximas do local do acidente, para uma rápida evacuação da
vítima.
Animais peçonhentos e venenosos
Lavar o local da picada com água corrente e sabão neutro sem esfregar com força;
Manter o membro afetado mais elevado que o resto do corpo;
Procurar atendimento médico especializado imediatamente.
Para as ocorrências de acidentes com cobras, aranhas e escorpiões, é essencial a captura do animal, vivo ou morto, para que o
mesmo possa ser identificado, caso não consiga ou saiba identificá-lo. Fazer fotografias também é uma excelente forma de futura
identificação e todos esses processos agilizarão o tratamento;
Para as ocorrências de acidentes com abelhas, é necessário retirar o ferrão com auxílio de lâmina ou material perfurocortante,
devendo ser feita uma raspagem com extremo cuidado. Não é recomendado retirar o ferrão com pinça, para não o comprimir ou
colocá-lo mais para dentro, o que ocasionaria a inoculação do veneno acumulado no ferrão.

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A doutora Cheryl Gouveia explicará a técnica de identificação de animais peçonhentos na natureza.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
Qual das serpentes peçonhentas a seguir não possui a fosseta loreal, órgão termorreceptor, característico de algumas serpentes?
Parabéns! A alternativa E está correta.
A cobra cipó ou cobra verde é uma serpente peçonhenta que não possui a fosseta loreal, que é um órgão termorreceptor utilizado para a caça
de animais e possui precisa sensibilidade térmica.
Questão 2
A serpente Jararacuçu é um animal peçonhento que possui uma cadeia alimentar específica, assim como as outras serpentes peçonhentas.
Assinale, a seguir, as opções de alimentação da Jararacuçu.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A Jararacuçu se alimenta, especificamente, de pequenos mamíferos e anfíbios que vivem em matas e áreas cultivadas.
A Cascavel
B Jararaca pintada
C Surucucu
D Jararaca
E Cobra cipó
A Pequenos mamíferos e anfíbios.
B Outras serpentes.
C Apenas mamíferos.
D Aranhas e anfíbios.
E Pequenos insetos e sangue humano.
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Considerações �nais
Durante os três módulos deste conteúdo, vimos que os princípios de sobrevivência englobam o estudo teórico ideal para servir de gatilho para a
prática e o aprofundamento sobre os temas propostos, quais sejam, as ações básicas de sobrevivência com a compreensão dos aspectos
psicológicos do sobrevivente, as ações de preparação e o planejamento para situações de desastre, calamidade em que os indivíduos precisam de
técnicas básicas para a manutenção da vida. Além disso, vimos neste material a relevância dos kits de sobrevivência e suas categorias e itens.
Você ainda conseguiu identificar as atividades de busca da água, como elemento essencial para a sobrevivência do ser humano, as atividades
ligadas à busca de alimentos de origem vegetal e animal, e a obtenção, a manipulação e a manutenção do fogo para a busca incessante da
sobrevivência enquanto se espera um resgate.
Por fim, você conseguiu identificar com ilustrações e “fichas técnicas”, os animais peçonhentos mais encontrados na fauna brasileira, como evitá-
los e também como agir preventivamente ou nos casos de necessidade de tratamento em ocorrências de acidentes com tais animais perigosos.
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Agora, a doutora Cheryl Gouveia Almada finaliza falando sobre os dados epidemiológicos envolvendo acidentes com animais peçonhentos
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Pesquise o material Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos, da FIOCRUZ, que informa sobre o controle de acidentes por
animais peçonhentos.
Referências
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Busca e Salvamento em Cobertura Vegetal de Risco. Coletânea de
Manuais Técnicos de Bombeiros, n. 33, 2006.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Instruções Provisórias de Sobrevivência na Selva IP 21-80. 2. ed. Brasília, DF, 1999.
04/07/23, 23:15 Princípios de sobrevivência
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03117/index.html# 37/37
FUNED. Guia de Bolso Animais Peçonhentos. Belo Horizonte, MG, 2015
JOHN, B. Manual de Sobrevivência– Editado para uso de civis e militares. The US Armed Forces Survival Manual. EUA. Tradução de Loureiro Cadete,
Edição Eletrônica de Pedro J. B. Nunes, 1980.
PONTES, C. F. Manual de Sobrevivência na Selva. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 1993.
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