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Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 1
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal
Exame realizado durante a consulta ou em laboratório
Objetivo: diagnóstico etiológico das vaginites mais comuns e das vaginose → possibilita o tratamento mas adequado e o 
início mais breve possível
Observação apenas da MORFOLOGIA de bactérias (bastoes/cocosbacilos), protozoários (tricomonas), fungos 
(pseudohifas) e/ou leveduras (formas vegetativas dos fungos, sobretudo da cândida)
(definifir se é G+ ou G- é outra técnica)
Camadas da vagina e secreção vaginal
“artefatos”: tudo o que não é célula, bactéria, protozoário 
e fungo. ex: filamento de muco, fiapos de algodão, 
gaze…
hemácias: colo friável ou patologias associadas e 
períodos menstruais
Quando observamos o exame a fresco no microscópio 
estamos olhando a camada MUCOSA (camada de 
descamação e que se deposita na vagina)
Dentro da camada mucosa temos as camadas:
Basal
Uma camada de células
Parabasal
Duas a cinco camadas de células
Números variáveis da camada intermediária e 
superficial
Na observação da lâmina podemos identificar em que etapa da 
vida reprodutiva essa mulher está:
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 2
período do ciclo menstrual
período reprodutivo
puérpera
menopausa
Ex.: 
se identificamos grande quantidade de células superficiais e 
intermediarias sabemos que a mulher possui um aporte de 
estrogênio → mulher período reprodutivo ou em uso de ACO 
combinado
se observamos maior quantidade de células parabasais e 
menores de células superficiais, aumento do aporte 
progestágino e diminuição do estrogênio → puérpera ou em 
menopausa
Vantagens do exame a fresco: execução imediata, baixo custo, fácil aplicabilidade e resolubilidade
Materiais necessários:
obs: o microscópio deve ter no 
mínimo uma objetiva de 10x e 
oculares de 10x e 40x
Diferença entre o azul de cresil e 
a solução fisiológica: o azul de 
cresil evidencia o complexo da 
vitalidade dos elementos 
constiruintes da secreção, 
evidenciando mais as partes vitais 
dos elementos, enquanto a solução 
fisiológica não cora as estratutas
Coleta e preparo da lâmina
1. Introdução do espéculo: 
pode causar grande desconforto, principalmente em mulheres de colpite
posicionar o colo do útero
Observa-se já as paredes laterais vaginais , o aspecto e o conteúdo vaginal
2. Coleta do conteúdo vaginal:
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 3
Colha uma boa quantidade de secreção (mas não de mais) com a espátula de 
Ayre de onde houver abundância de conteúdo
Solução corante + lamínula
obs: essa lâmina a fresco é diferente da usada para o citopatológico
3. Observação microscópica
**Relembrar o uso e manejo do microscópio
Ao observar no microscópio indicamos a natureza e conteúdo das PAREDES e 
do COLO
Normal ou patológico?
Sugestivo de:
Colpite fúngica
Thichomonas
Vaginose bacterana
💡 Colpite: inflamação da vagina e do colo do 
útero provocada por bactérias, fungos ou 
protozoários  e que leva ao surgimento de 
corrimento vaginal branco e leitoso
Colpite micótica: hiperemia com conteúdo grumoso, tipo 
leite coalhado aderido as paredes e ao colo
Colpite por Tricomoníase: hiperemiado, secreção mais 
fluida, esverdeada, purulenta e ocasionalmente bolhosa; 
“colo em framboesa”
Vaginose bacteriana: via de regra, não há hiperemia e a 
queixa principal é de mau cheiro; secreção acinzentada, 
mas também pode ser amarelada, esverdeada e bolhosa 
com ou sem odor de peixe
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 4
� Atenção: realizar a coleta o mais rápido 
possível, pois a secreção pode desidratar 
rapidamente e dificultar a observação, 
sobretudo o tricomonas
Células parabasais
células maiores, menos diferenciadas, forma 
arredondada ou oval
leucócitos ao redor das células parabasais → 
esfregaço atróficos
💡 Estrogênio faz com que faz a proliferação 
onde se encontra o glicogênio, na qual ocorre 
a descamação com a produção do ácido láctico 
que mantém o pH vaginal entre 3,8 e 4,5
Células intermediárias
células grandes, 
poligonais, planas
citolasma 
transparente
núcleo redondo ou 
oval
reflete a ação da 
progesterona
Células superficiais
células grandes, poligonais, 
planas com borda citoplasmática 
bem delimitada
núcleo picnótico (extremamente 
condensado)
reflete ação do estrogênio, com 
aumento da descamação 
Células endometriais
mais raro de se encontrar, mas não é artefato
pequeno porte
núlceos sobrepostos e de conteúdo cromatínico 
denso
normal no exame a fresco até o 8-12º dia do 
ciclo
Células parabasais
Células intermediárias
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 5
(encontrado na primeira fase do 
ciclo menstrual e aumenta 
progressivamente até a ovulação, 
quando atinge mais de 50% do 
total das células)
Células naviculares
variantes das células intermediária
célula alongada (forma de barco), com bordas
núcleo excêntrico que acompanha a forma da própria 
célula
alto teor de glicogênio
encontra-se no esfregaço gravídico e em paciente em 
uso de anovulatório (alto teor de estrogênio)
Elementos celulares não epiteliais
Hemácias
Leucócitos
Linfócitos
Plasmócitos
Neutrófilos
Na interpretação da lâmina serão interpretados 
comoleucócitos, mas podemos identificar mais ou menos 
quanidade de seus componentes
Lâminas e exemplos de situações adversas
Células superficiais
Células endometriais
Células naviculares
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 6
Obs: em um primeiro momento podemos confundir o Tricomonas com o espermatozoide, mas na prática e em maior 
aumento observamos que há as diferenciações
� Se observarmos Trichomonas, é improvável que encontre mais algum organismo pois ele sobrevive no pH 
mais alcalino, ao contrário da Candida
Exame a Fresco do Conteúdo Vaginal 7
Candida sp.

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